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Aprenda a fazer o seu imposto de renda para médicos sem erros

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Aprenda a fazer o seu imposto de renda para médicos sem
erros!
O Imposto de Renda é uma obrigação anual para todos os cidadãos brasileiros que recebem
rendimentos auferidos no país. Nesse contexto, médicos também são incluídos e precisam estar
atentos à declaração.
A declaração de Imposto de Renda não é uma opção, mas uma obrigação legal para aqueles que
recebem rendimentos sujeitos à tributação no Brasil.
Médicos podem receber rendimentos de diversas fontes, como consultórios, clínicas, hospitais e até
mesmo de trabalhos realizados no exterior. 
Além disso, é possível que os médicos tenham bens e investimentos que também possam ser
tributados. 
Diante desse cenário, é importante compreender o processo de tributação do Imposto de Renda e saber
como fazer a declaração da forma correta, detalhando suas fontes de rendimento junto à Receita
Federal.
Por isso, neste artigo, nós, da equipe iClinic, trouxemos algumas informações importantes sobre o
imposto de renda para médicos. 
Aqui abordaremos aspectos como o período de declaração, fontes de rendimento tributáveis,
deduções permitidas e outros tópicos relevantes para que você não passe aperto e dor de cabeça.
Continue lendo para saber mais!
Como funciona o imposto de renda para médicos?
O imposto de renda costuma ser visto como um problema pelos profissionais de saúde, devido a
complexidade e burocracia envolvidas no processo.
Entretanto, como a declaração do IRPF contém todos os dados sobre suas rendas obtidas no ano
anterior, é possível saber não apenas quais impostos você deve pagar, mas o que pode ser restituído. 
A restituição é a devolução dos impostos retidos ao longo do ano. Ou seja, você pode ganhar
dinheiro ao declarar seu imposto de renda!
Neste simulador da Receita Federal, você pode ver com antecedência qual será o resultado da sua
declaração.
Veja a seguir as principais dúvidas dos profissionais de saúde sobre o IRPF e as respostas para todas
elas. 
http://www.receita.fazenda.gov.br/Aplicacoes/ATRJO/Simulador/simulador.asp?tipoSimulador=M
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Quem precisa declarar o imposto de renda?
Todos os médicos que tiveram uma renda anual (salário, aposentadoria, recibo de pagamento
autônomo, entre outros) acima de R$ 28.559,70 no ano anterior precisam declarar.
Além disso, quem recebeu rendimentos isentos, não tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte,
cuja soma foi superior a R$40.000,00, ganho de capital em venda de imóveis/automóveis ou possui
bens acima de R$300.000,00, também precisa declarar.
É essencial estar atento a esses critérios porque a multa por atraso na entrega da declaração pode
chegar a 150% do valor devido do IRPF, caso seja comprovada fraude ou tentativa de ocultação de
dados. 
Vamos supor que você teve uma renda de R$ 180.000,00 e não declarou no prazo, portanto está
devendo R$ 39.000,00 de imposto. Caso a Receita descubra, ela poderá cobrar mais de R$ 58.500,00
de multa. 
O ideal é declarar no prazo estabelecido pela Receita Federal e adicionar todos os dados necessários,
inclusive os valores que podem ser dedutíveis, assim, serão pagos menos impostos.
Quem recebe bolsa de residência médica também precisa declarar?
Segundo a lei n° 9250/ 1995, a bolsa de residência médica é isenta do pagamento de Imposto de
Renda, entretanto, essa informação deve ser registrada na área de “Rendimentos Isentos”.
Os plantões médicos precisam ser declarados?
Sim, os plantões médicos também são uma forma de rendimento e devem constar na sua
declaração de Imposto de Renda. 
Isso se aplica tanto a plantões realizados em hospitais quanto a plantões em clínicas ou consultórios
particulares. 
De acordo com a legislação fiscal, todos os rendimentos auferidos pelo médico, incluindo os valores
recebidos por plantões, precisam ser informados na declaração de Imposto de Renda.
O que preciso informar no imposto de renda?
Você precisa informar todos os seus rendimentos no IRPF, mas uma particularidade que os médicos
devem estar atentos é em relação aos CPFs dos pacientes.
Todos os CPFs de pacientes atendidos pelo profissional devem ser registrados. Dessa forma, a Receita
Federal consegue cruzar os dados dos valores declarados pelos pacientes e evitar a burlagem da malha
fina.
Outras informações que devem estar incluídas na sua declaração são:
Natureza da ocupação (código 11 para profissionais liberais/autônomos e código 12 para
proprietários de empresa/firma individual);
https://legislacao.presidencia.gov.br/atos/?tipo=LEI&numero=9250&ano=1995&ato=eb7QTW65UeJpWT6bd
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Ocupação principal (código 225 para médicos);
Registro profissional;
Informe de rendimentos do pró-labore (remuneração que um administrador recebe pela função
desempenhada em sua empresa) e retiradas de lucro, caso você tenha um PJ.
Informe de rendimentos de investimentos;
Comprovantes de dívidas contraídas devem ser adicionadas na área de “Dívidas e ônus reais”;
Documentos de bens adquiridos precisam ser registrados na seção de “Bens e direitos”.
Lembre-se que todos os recibos emitidos ao longo do ano precisam ser contabilizados!
Como o pagamento do imposto funciona? E a restituição?
O IRPF pode ser declarado pelo computador, por meio do Programa Gerador de Declaração ou pelo
serviço Meu Imposto de Renda, ambos disponíveis no site da Receita Federal.
Também é possível enviar a declaração pelo aplicativo disponível no Google Play e na App Store.
Você mesmo pode declarar seu imposto de renda ou optar por contratar o serviço de um
contador. 
Muitos profissionais preferem ter um contador de confiança para realizar essa tarefa, tanto pela
praticidade em não perder tempo, quanto pela segurança, já que o contador tem mais experiência com o
programa.
Porém, mesmo que você decida ter a ajuda de um especialista, é preciso entender como o programa
funciona e como conferir se a declaração foi feita corretamente.
Inclusive, ao entender como declarar o IRPF, você consegue ajudar o seu contador ao organizar
seus documentos para a declaração.
Caso você precise pagar impostos, é possível dividir o valor em até 8 vezes de no mínimo R$ 50,00. Se
o imposto for menor que R$ 100,00, ele deve ser pago em uma parcela única.
As parcelas devem ser pagas até o último dia útil de cada mês, e os juros pelo atraso seguem a taxa
Selic.
A restituição funciona da seguinte forma: se você tem um valor a ser restituído, ele volta para você
seguindo o calendário da Receita Federal.
Quem declara o IRPF com antecedência tem mais chances de receber o valor em junho, quando a
restituição começa.
Para ler um conteúdo ainda mais completo sobre imposto de renda para médicos, baixe nosso eBook
gratuito.
Qual a média em percentual que um médico paga de Imposto de Renda?
A média em percentual que um médico paga de Imposto de Renda depende de vários fatores, incluindo
sua renda bruta anual e as deduções permitidas pela legislação fiscal. 
https://www.gov.br/receitafederal/pt-br/centrais-de-conteudo/download/pgd/dirpf
https://cav.receita.fazenda.gov.br/autenticacao/login/index/107
https://play.google.com/store/apps/details?id=br.gov.fazenda.receita.irpf&hl=pt_BR
https://apps.apple.com/br/app/meu-imposto-de-renda/id922529225
https://iclinic.com.br/parceiros/
https://content.iclinic.com.br/guia-imposto-de-renda-para-medicos/
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De acordo com a tabela de tributação do Imposto de Renda, as alíquotas atuais variam de 7,5% a
27,5%, conforme a renda bruta anual do contribuinte.
As alíquotas atuais de Imposto de Renda para pessoas físicas são:
Até R$ 28.559,70 a alíquota é de 7,5%
De R$ 28.559,71 a R$ 40.000,00 a alíquota é de 15%
De R$ 40.000,01 a R$ 75.000,00 a alíquota é de 22,5%
Acima de R$75.000,00 a alíquota é de 27,5%
É importante destacar que as deduções permitidas podem reduzir o valor devido de Imposto de
Renda, como despesas com saúde, educação e previdência privada, entre outras. 
Por isso, é sempre recomendável que os médicos consultem um contador ou profissional habilitado para
obter uma estimativa mais precisa do valor devido de Imposto de Renda.
Em qualmodelo o médico paga menos impostos: CLT,
Autônomo ou PJ?
A escolha do modelo de trabalho para médicos pode influenciar na quantidade de impostos devidos. 
Médicos que trabalham como funcionários CLT, por exemplo, têm descontado automaticamente do
salário os valores de Imposto de Renda, Previdência Social e outros tributos. 
Já os médicos autônomos, trabalhando como profissionais liberais, precisam arcar com todas as
despesas e encargos trabalhistas, incluindo o Imposto de Renda. 
Por outro lado, há ainda a opção de trabalhar como PJ, que é quando uma empresa contrata um médico
como pessoa jurídica – o que deve seguir uma série de regras para não ser considerado um vínculo
empregatício.
Esse modelo oferece algumas vantagens fiscais em relação ao regime tributário, como a possibilidade
de dedução de despesas, o que pode resultar em uma menor carga tributária.
No entanto, é necessário destacar os direitos e obrigações trabalhistas entre contratado e contratante. 
Os profissionais que atuam como PJ, por exemplo, não possuem direitos trabalhistas como os
garantidos aos funcionários CLT, como férias, décimo terceiro salário, licença-maternidade, entre
outros. 
Além disso, a responsabilidade pelos encargos trabalhistas, como INSS e FGTS, recai sobre o próprio
médico. 
Já os médicos que atuam como funcionários CLT possuem direitos trabalhistas garantidos por lei e
a empresa é responsável por arcar com a maior parte dos encargos trabalhistas.
É importante destacar que, independentemente do modelo escolhido, é fundamental ser honesto na
hora de declarar o Imposto de Renda, pois as informações prestadas na declaração são fiscalizadas
pela Receita Federal. 
https://www.pontotel.com.br/como-calcular-decimo-terceiro/
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Em caso de fraude ou omissão de informações, o contribuinte pode sofrer sanções
administrativas e penais, além de ter que pagar as diferenças devidas, juros e multas.
Por isso, os médicos devem consultar um contador ou profissional habilitado para avaliar qual modelo de
trabalho é mais vantajoso do ponto de vista fiscal e trabalhista. 
Isso garantirá a regularidade fiscal e a tranquilidade em relação às obrigações tributárias.
Como funcionam os impostos para clínicas médicas?
As clínicas médicas também precisam arcar com impostos e tributos, incluindo Imposto de Renda, PIS,
COFINS, ISS, entre outros. 
É fundamental que as clínicas mantenham um controle financeiro rigoroso e conheçam as obrigações
tributárias para evitar problemas com a Receita Federal.
O Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) é calculado sobre o lucro obtido pela clínica,
enquanto o PIS e a COFINS são cobrados sobre a receita bruta. 
Já o ISS é cobrado pelos municípios sobre os serviços prestados pela clínica. 
Além disso, é preciso que as clínicas estejam atentas às leis trabalhistas e previdenciárias, incluindo a
contratação de funcionários, encargos trabalhistas e aposentadoria dos funcionários.
As clínicas médicas também precisam seguir normas de regulamentação, como o Conselho Regional de
Medicina (CRM), que regulamenta a atuação dos médicos, e o Conselho Regional de Enfermagem
(COREN), que regulamenta a atuação dos enfermeiros. 
É necessário que as clínicas conheçam as normas e regulamentos e sigam todas as diretrizes para
evitar problemas e multas. 
A falta de organização e controle financeiro adequado pode resultar em erros contábeis, o que
pode levar a problemas com a Receita Federal. 
Logo, as clínicas devem manter registros detalhados de todas as transações financeiras e uma
documentação organizada para evitar complicações.
O ideal é que essas informações estejam armazenadas em um único local, de preferência em maneira
eletrônica. 
Dessa forma, você centraliza os dados de maneira segura e pode enviá-los de qualquer lugar para
seu contador, por exemplo.
Uma boa dica é ter um sistema médico com gestão financeira e outras soluções como prontuário
eletrônico, assim, você tem essas vantagens de gestão médica e apoio no atendimento ao paciente.
Em caso de erros contábeis, a clínica pode ser notificada para corrigir a situação, o que pode resultar
em multas e juros. 
https://blog.iclinic.com.br/software-medico/
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A clínica também pode ser obrigada a realizar uma auditoria contábil, o que pode ser demorado e
dispendioso. 
Portanto, é crucial que as clínicas mantenham uma boa organização financeira e contábil para evitar
complicações e garantir a saúde financeira da empresa.
O que pode ser deduzido do imposto de renda?
Ao declarar algumas despesas no IRPF, é possível conseguir o direito de pagar menos imposto. 
Veja a seguir quais despesas podem ser dedutíveis da sua declaração:
Pensão alimentícia;
Pagamentos de matrículas e mensalidades até R$ 3.562,50;
Previdência social;
Previdência privada, no valor de até 12% da renda tributável para o ano;
Dependentes, com dedução limitada a R$ 2.275,08 para cada um (se seu dependente tiver renda,
ela precisa constar na declaração e o imposto pode sair mais caro);
Doações para causas médicas, sociais e de direitos de crianças e idosos para fundos
municipais, estaduais e federais, que podem ser utilizados para abater até 6% do imposto a pagar.
No caso dos médicos que realizam o Carnê-Leão, o carnê é deduzido na declaração de ajuste anual.
Como declaro os recibos dos pacientes?
Os recibos dos pacientes devem ser registrados na ficha “livro-caixa“. Aliás, ter um livro-caixa é
fundamental para a organização da sua renda e despesas, o que ajuda imensamente na hora de
declarar o IRPF.
Ao emitir os recibos para os pacientes e registrar seus CPFs, você pode ter despesas deduzidas e
recuperar o dinheiro que gastou ao longo do ano!
6 dicas para declarar o imposto de renda para médicos
Você já sabe por quais canais pode declarar seu IRPF, como o pagamento e restituição funcionam, o
que precisa constar na declaração e o prazo usual para a declaração.
Para te ajudar ainda mais nesse processo, separei 6 dicas que vão ser úteis para a equipe do
consultório e para o contador, caso conte com o serviço desse especialista.
Acompanhe!
1. Crie o hábito de organizar seus documentos financeiros
Um erro comum cometido por milhares de brasileiros é deixar de registrar as transações financeiras ao
longo do ano, sejam elas receitas ou despesas.
Uma dica de ouro: crie uma pasta no seu computador ou em um Drive com o título “Imposto de Renda”.
Dentro dela, crie subpastas como “Renda”, “Recibo de pacientes”, “Despesas”, e assim por diante.
https://blog.iclinic.com.br/livro-caixa-para-profissionais-de-saude/
https://www.google.com/intl/pt-BR/drive/
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Crie o hábito de salvar todos os documentos nas pastas certas, e eduque a equipe do consultório ao
fazer o mesmo.
Quando o momento de realizar a declaração do IRPF chegar, ao invés de precisar ter uma dor de
cabeça para encontrar todos os registros, tudo estará separado corretamente.
Você pode usar esse mesmo sistema de organização para documentos físicos com uma pasta! Assim, o
trabalho de declaração fica mais prático de ser feito.
Para centralizar sua gestão financeira em um único lugar e facilitar ainda mais essa organização,
considere ter um sistema financeiro com funcionalidades automatizadas para suas finanças, como já
citado no artigo.
2. Registre os dados do IRPF em um documento
Ao longo do conteúdo você notou a quantidade de dados que precisam estar contidos no IRPF. Para
agilizar, deixe todos esses dados salvos em um Google Docs ou em um Word.
Dessa forma, é só copiar e colar durante a declaração. 😉
3. Salve uma planilha de simulador de impostos
Realizar uma projeção financeira é um passo essencial para clínicas médicas, afinal, com uma boa
previsão você consegue tomar decisões baseadas em dados.
Por isso, recomendo fortemente que uma análise financeira seja feita frequentemente com seus
colaboradores e um contador. 
Com ferramentas como um fluxo de caixa automático e um simulador de impostos, você consegue
entender como será seu futuro financeiro e se preparar antecipadamente.
Baixegratuitamente nossa planilha de simulador de impostos para começar a usar no seu computador.
4. Fique atento a erros do imposto de renda
Seguindo os passos deste artigo, tenho certeza que você não vai cometer erros na hora de declarar seu
IRPF. 
Entretanto, caso perceba que um engano foi cometido, principalmente em anos anteriores, saiba que é
possível realizar uma declaração retificadora.
A declaração retificadora pode ser feita em até 5 anos (quanto mais cedo, melhor) para constatar que
a declaração anterior está incorreta ou incompleta.
Para entender mais sobre essa opção, leia o conteúdo da Receita Federal na íntegra.
5. Se prepare antecipadamente para a declaração
Com uma boa organização, o IRPF não é um grande desafio. Mas como vimos ao longo do conteúdo, é
fundamental se preparar com antecedência!
https://blog.iclinic.com.br/sistema-financeiro-para-medicos/
https://www.google.com/intl/pt-BR/docs/about/
https://blog.iclinic.com.br/fluxo-de-caixa-do-consultorio/
https://content.iclinic.com.br/planilha-simulador-de-impostos-para-clinicas
https://receita.economia.gov.br/interface/cidadao/irpf/2020/declaracao/retificacao
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Por isso, não deixe de seguir os passos que viu neste artigo e compartilhe as dicas com a sua equipe.
Ao se preparar alguns meses antes de março, essa atividade não será uma dor de cabeça.
Para conhecer mais ferramentas que auxiliam sua gestão financeira e impulsionam o crescimento da
sua clínica, leia nosso artigo sobre software médico.
6. Atente-se ao prazo para declarar
O prazo para a entrega da declaração de Imposto de Renda é uma questão de extrema importância. 
A Receita Federal estabelece o prazo para que os contribuintes possam apresentar suas declarações e
é necessário seguir esse calendário rigorosamente para evitar problemas futuros.
A entrega fora do prazo pode resultar em multas e juros, além de dificultar a resolução de
eventuais problemas com a Receita Federal. 
Portanto, é importante que os contribuintes se atentem ao prazo de entrega para evitar esse tipo de
situação. 
Além disso, o contribuinte precisa se certificar de que todos os dados incluídos na declaração são
precisos e atualizados, para evitar sanções.
Para se preparar para a declaração de Imposto de Renda, siga o calendário estabelecido pela
Receita e se organize para que a entrega seja feita dentro do prazo. 
5 dicas para separar as contas PF e PJ do médico
Quando se trata de separar as contas pessoais físicas (PF) e jurídicas (PJ) de médicos, é importante
considerar alguns fatores importantes para garantir a correta apresentação das informações fiscais. 
Aqui estão cinco dicas para ajudar os médicos a separar corretamente suas contas:
1. Tenha contas separadas: mantenha contas bancárias separadas para sua PF e PJ, para que
seja mais fácil acompanhar as entradas e saídas de dinheiro;
2. Documente todas as despesas: anote todas as despesas relacionadas à sua PJ, como
pagamentos de funcionários, aluguel, materiais médicos, entre outros;
3. Separe despesas pessoais: não misture despesas pessoais com despesas da PJ, pois isso pode
complicar a separação de contas no futuro;
4. Utilize um software de gestão financeira: utilize um software financeiro especializado para
ajudá-lo a controlar as entradas e saídas de dinheiro, separando as despesas da PF e PJ;
5. Conte com um contador: ter um contador de confiança é importante para garantir que as contas
da PF e PJ estejam corretamente separadas e para evitar problemas fiscais no futuro.
Lembre-se de que separar corretamente as contas PF e PJ é crucial para garantir a transparência e
integridade das informações financeiras, além de evitar problemas fiscais no futuro.
Dicas essenciais de organização financeira para médicos
https://blog.iclinic.com.br/sistema-para-consultorio/
https://blog.iclinic.com.br/separar-contas-pf-pj-para-medicos/
https://iclinic.com.br/funcionalidades/gestao-financeira/
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Manter as finanças organizadas é fundamental para a saúde financeira de qualquer pessoa, incluindo
médicos. 
Além de garantir uma maior tranquilidade e segurança, a boa gestão financeira também permite que
você alcance seus objetivos e invista em sua carreira de maneira mais consciente.
A seguir, apresentamos algumas dicas para ajudar médicos a se organizarem financeiramente:
Mantenha uma planilha detalhada: ter um registro das suas despesas e receitas é essencial
para conseguir ter uma visão clara de sua situação financeira. Além disso, uma planilha pode
ajudar a identificar pontos de gastos excessivos e possibilitar a realização de ajustes necessários;
Separe as contas pessoais das profissionais: ter as finanças pessoais e profissionais
separadas é uma boa maneira de evitar confusões e garantir a transparência nas operações
financeiras;
Tenha um orçamento: estabelecer um orçamento é uma das melhores maneiras de controlar
suas despesas. Dessa forma, você sabe quanto pode gastar e com o que, evitando surpresas
desagradáveis no final do mês;
Utilize a tecnologia para te ajudar: a tecnologia pode ser uma grande aliada na hora de se
organizar financeiramente. Ferramentas como o iClinic, por exemplo, podem ajudar a controlar
suas despesas e receitas, facilitar o preenchimento da declaração de imposto de renda e muito
mais;
Seja honesto na hora de declarar seus impostos: mantenha a honestidade para evitar
problemas com a Receita Federal. Estar em dia com as obrigações fiscais garante maior
tranquilidade e segurança financeira.
Lembre-se, manter as finanças organizadas é uma obrigação para o sucesso financeiro de um médico,
mas requer tempo e dedicação. 
Utilizar a tecnologia e seguir as dicas apresentadas aqui são excelentes maneiras de começar a se
organizar financeiramente.
Conclusão
A gestão financeira é fundamental para o sucesso de qualquer profissional, especialmente para médicos
que precisam lidar com questões complexas, como o Imposto de Renda e a separação de contas
pessoais e jurídicas. 
Por isso, é necessário conhecer os direitos e deveres para cada regime, além de se atentar ao prazo
para declaração e à organização da documentação. 
Uma boa organização financeira também traz mais tranquilidade e segurança para a vida
profissional e pessoal.
Algumas dicas simples, como manter as contas separadas, planejar os gastos e investir em soluções
tecnológicas que facilitem a gestão, podem ajudar muito nesse processo. 
O iClinic é uma ótima opção para os médicos que desejam se organizar financeiramente e simplificar a
declaração do Imposto de Renda.
https://iclinic.com.br/
https://blog.iclinic.com.br/software-medico/
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Em suma, é possível alcançar uma gestão financeira eficiente e segura com planejamento, organização
e atenção aos detalhes.

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