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Conceitos de Contabilidade

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CONTABILIDADE
 Contabilidade Geral: Conceito, Objetivo e Objeto; 
CONTABILIDADE é a ciência que estuda e pratica as funções de orientação, de controle e de registro relativas à administração econômica. Conceito O conceito oficial de Contabilidade, enunciado no Primeiro Congresso Brasileiro de Contabilistas, em 1924 é: Contabilidade é a ciência que estuda e pratica as funções de orientação, de controle e de registro relativas à administração econômica
Definine-se como OBJETO da Contabilidade o seu campo de aplicação, ou seja, o PATRIMÔNIO das entidades econômicas, administrativas; ou aziendas.  Como Patrimônio, entende-se o conjunto de Bens, Direitos e Obrigações da entidades. O objeto da contabilidade é o patrimônio (bens, direitos e obrigações) das entidades. Ela tem como objetivo controlar o patrimônio e como finalidade fornecer informações aos seus usuários (pessoas físicas ou jurídicas que, direta ou indiretamente, tenham interesse na avaliação e no desenvolvimento da entidade. Ex.: acionistas, sócios, admistradores, credores, órgõas do governo, etc). 
Como consequência da definição de Contabilidade, observamos claramente que seu OBJETIVO é permitir o controle e o estudo do patrimônio das entidades econômicas administrativas.
Cabe ainda definir a FINALIDADE da Contabilidade como sendo fornecer informações econômicas e financeiras acerca da entidade. Na sua prova, o objetivo e a finalidade podem vir juntos como um conceito só. Além disso, tembém pode ser dito que a contabilidade tem por finalidade o registro dos fatos e a produção das informações que possibilitem ao administrador do patrimônio o planejamento e o controle das suas ações.
GASTOS são sacrifícios financeiros com os quais uma organização, uma pessoa ou um governo, têm que arcar a fim de atingir seus objetivos, sendo considerados esses ditos objetivos, a obtenção de um produto ou serviço qualquer, utilizados na obtenção de outros bens ou serviços. Todo sacrifício financeiro que implique desembolso imediato ou futuro de recursos (capital) da empresa é considerado um gasto. O gasto pode ser um investimento, custo ou despesa.
INVESTIMENTOS Os investimentos são gastos ativados em decorrência de seu potencial prolongado de benefícios ou mesmo sua vida útil. Esses gastos correspondem aos ativos de uma entidade. Investimentos correspondem ao conjunto de meios à disposição da administração da entidade para consecução dos objetivos institucionais. Assim, são aqueles elementos patrimoniais que se traduzem em benefícios futuros esperados, direitos adquiridos.
São gastos ativados (classificados no ativo), que gerarão suporte tecnológico, estrutural e operacional, em função da utilidade futura de bens ou serviços obtidos. Ou seja, ativado em função de sua vida útil ou benefícios atribuíveis a futuros períodos. Exemplo: Aquisição de máquinas e equipamentos, móveis, ferramentas, etc.
CUSTO O custo representa o gasto relacionado ao uso de recursos empregados na produção de outros bens ou serviços. Diz respeito ao consumo de bens ou utilização de serviços necessários ao processo produtivo; dito de outra forma, recursos (bens ou serviços) empregados no processo para gerar outro bem ou serviço. “Custo é o somatório dos bens e serviços consumidos ou utilizados na produção de novos bens ou serviços, traduzidos em unidades monetárias”
	Custo é um gasto relativo ao bem ou serviço utilizado na produção de outros bens ou serviços. Exemplo: Matéria prima utilizada na formação do produto
DESPESA A despesa é um gasto relacionado ao consumo de bens ou utilização de serviços com a finalidade de gerar receita. Trata-se de um gasto intencional que contribui direta ou indiretamente para a obtenção de receita.
	Todos os bens ou serviços consumidos na manutenção de atividades operacionais e na obtenção de receitas, não vinculadas á produção de bens e serviços. Exemplos: Comissão de representante sobre as vendas efetuadas, folha de pagamento do pessoal administrativo (contabilidade, finanças, vendas).
PERDAS Existem dois tipos de perdas: as normais e as extraordinárias. As perdas normais são sempre esperadas. Estão vinculadas ao processo. Na verdade, são inerentes a ele. Em razão dessa característica, essa perda é considerada custo (tratamento contábil destinado). As perdas extraordinárias ou anormais, como o próprio nome sugere, são eventuais, involuntárias, desnecessárias e contribuem para a ocorrência de prejuízo. A perda é um gasto que expira sem proporcionar qualquer benefício.
DESEMBOLSO O desembolso é um evento financeiro. Corresponde ao pagamento de um bem ou serviço, independente do momento do consumo. É fundamental destacar que os eventos são contabilizados pelo regime de competência. Como consequência, as despesas são registradas, independente do pagamento.
Balanço; 
Método das Partidas Dobradas; ou método veneziano
é o sistema-padrão usado em empresas e outras organizações para registrar transações financeiras. Sua premissa é de que a condição financeira e os resultados das operações de uma empresa ou organização são melhores representadas por diversas variáveis, chamadas contas, em que cada uma reflete um aspecto em particular do negócio como um valor monetário. Cada transação financeira é registrada na forma de entradas em pelo menos duas contas, nas quais o total de débitos deve ser igual ao total decréditos.
Esse método consiste no entendimento de que para cada devedor existe um respectivo credor. Dessa forma, cada débito corresponde a um crédito de igual valor. 
Assim, se eu debito um valor, então eu credito o mesmo valor. Desse modo, o valor total do débito, será sempre igual ao valor total do crédito. 
No enfoque de causa e efeito do Método das Partidas Dobradas evidenciam-se os efeitos de determinado evento econômico ocorrido na empresa. 
Livros contábeis
Nos livros contábeis são registrados os fatos contábeis. Os mais conhecidos são:
· Diário
· Razão (contabilidade)
· Caixa
· Contas correntes
Livro Diário
O Livro Diário é:
· Obrigatório, pois é regido por lei (No Brasil, pelo Novo Código Civil);
· Principal, pois registra todos os fatos contábeis;
· Cronológico, pois os fatos contábeis são escriturados em ordem cronológica (dia, mês e ano).
O lançamento, no diário, é o registro do fato contábil ocorrido e possui os seguintes elementos essenciais:
· Local e data;
· Conta(s) debitada(s);
· Conta(s) creditada(s);
· Histórico;
· Valor.
Formalidades de Livro Diário
O Diário não é só um livro, mas também um documento. Por esta razão, deve observar as formalidades impostas pela legislação pertinente. Tais formalidades podem se referir ao livro antes de ser escriturado (formalidades extrínsecas), ou se referir ao próprio conteúdo da escrituração (formalidades intrínsecas).
· Formalidades extrínsecas
· livro Diário deve ser encardenado;
· As folhas devem ser numeradas;
· O livro Diário deve ser autenticado na Junta Comercial do Estado (no caso de empresas mercantis) ou no Registro Civil de Pessoas Jurídicas (no caso de empresas civis);
· No livro Diário deve haver termo de abertura e termo de encerramento.
· Formalidades Intrínsecas
· A escrituração no Diário deve seguir uma ordem cronológica (dia, mês e ano);
· Na escrituração do Diário, não deve haver rasuras, borrões, sinais, linhas em branco, entrelinhas, folhas em branco, etc.;
· A escrituração deve ser feita em língua e moeda nacionais.
Livro Razão
O livro Razão é:
· facultativo pela legislação comercial (Código Comercial) e obrigatório pela Legislação Fiscal (Regulamento do Imposto de Renda), somente para as entidades obrigadas a declarar Imposto de Renda com base no Lucro Real;
· Principal, pois, tal como o Diário, registra todos os fatos contábeis;
· Sistemático, pois os fatos são registrados por espécie (por tipo de conta) e não por ordem cronológica. Em outras palavras o Livro Razão é um conjunto de fichas, onde cada uma representa uma conta.
Livros Caixa e Contas Correntes
Ao passo que os Livros Principais (Diário e Razão) registram todos os fatos contábeis, os Livros Auxiliares (Caixae Contas Correntes) registram alguns fatos contábeis. No Livro Caixa, somente são registrados os fatos que envolvam movimentação de dinheiro. No Livro Contas Correntes, normalmente, são registrados os fatos relacionados aos Clientes, Fornecedores e Bancos, sendo estas contas analíticas.
As contas podem ser classificadas em Sintéticas e Analíticas. Contas Sintéticas são aquelas que não são decompostas em outras subcontas. Contas Analíticas são aquelas que podem ser decompostas, como é o caso, por exemplo, das contas de Clientes e Fonecedores.
Variações do Patrimônio Líquido; 
Conceito
São todas as alterações sofridas pelo patrimônio na sua composição qualitativa e/ou quantitativa em virtudes de atos praticados pela administração, ou fatos vinculados às atividades da entidade ou, ainda, resultantes de fatos totalmente imprevistos ou fortuitos.
Chamamos de Patrimônio Líquido o resultado da diferença entre o valor do Ativo e do Passivo e Exercícios Futuros.
 O Patrimônio Líquido está divido em:
 Capital Social;
Reservas de Capital;
Reservas de Reavaliação;
Reservas de Lucros;
Lucros e Prejuízos.
Conceitos Complementares
Ato Administrativo
Ação praticada pela administração que não provoca (podendo vir a provocar) alteração qualitativa e/ou quantitativa no patrimônio da entidade, portanto, não interessa à contabilidade.
Exemplo: avalizar uma compra, ATO ADMINISTRATIVO, não altera o Patrimônio.
Fato Administrativo
Ação praticada pela administração que provoca alteração qualitativa e/ou quantitativa no patrimônio da entidade, portanto interessa à contabilidade.
Exemplo: pagar o aval de uma compra, FATO ADMINISTRATIVO = FATO CONTABIL, ALTERA O PATRIMÔNIO.
Variações Patrimoniais
Conforme vimos, são as alterações sofridas pelo patrimônio, decorrentes ou não da administração, podendo ser:
Fatos Contábeis
São as ocorrências havidas no patrimônio, trazendo-lhe variações qualitativas e/ou quantitativas. Quase sempre (e não obrigatoriamente) provêm de uma ação da gestão.
OBSERVAÇÃO:
· Gestão: é o conjunto de operações que ocorrem durante a vida das empresas, com as quais as mesmas buscam atingir os objetivos visados, sejam estas operações identificadas como fatos contábeis ou meramente atos administrativos
· Todo fato administrativo é um fato contábil
· Nem todo fato contábil é um fato administrativo
Superveniências e insubsistências
São as ocorrências havidas no patrimônio, trazendo-lhes variações quantitativas, e que independem dos atos da gestão, tais variações patrimoniais são resultantes de fatos contingentes, imprevistos ou fortuitos.
Classificação dos Fatos Contábeis
Fato contábil permutativo (ou compensativo)
São os que não provocam alterações no valor do Patrimônio Líquido (PL) ou na Situação Líquida (SL), mas podem modificar a composi9ão dos demais elementos patrimoniais, determinam uma variação específica do patrimônio (VARIAÇAO PATRIMONIAL QUALITATIVA).
Fato contábil modificativo
São os que provocam alterações no valor do Patrimônio Líquido (PL) ou Situação Líquida (SL), determinando uma variação quantitativa do patrimônio (VARIAÇÃO PATRIMONIAL QUANTITATIVA). Pode ser: diminutivo aumentativo.
Fato contábil misto (ou composto)
São os que combinam fatos permutativos com fatos modificativos, determinando variação qualitativa e quantitativa do patrimônio, ou VARIAÇÃO PATRIMONIAL MISTA.
Superveniência e Insubsistência
Conceito
Eventuais alterações positivas ou negativas da Situação Líquida, independentes de intervenção da gestão.
Superveniência
Provocam aumento e pode ser:
a. SUPERVENIÊNCIA ATIVA
Aumento do ativo (variação patrimonial ativa). Ex: Recebimento de valores provenientes de prêmios, loterias, herança ou legado doação.
b. SUPERVENIENCIA PASSIVA
Aumento do passivo (variação patrimônio passiva). Ex: Reconhecimento de dívidas anteriormente não registradas no passivo, provenientes de decisão judicial ou de outros casos fortuitos.
Insubsistência
Provocam diminuição e pode ser:
a. INSUBSISTÊNCIA DO ATIVO – diminui o ativo (variação patrimonial passiva) Ex: Ocorrência de incêndio, furto, perda de rebanho por morte.
b. INSUBSISTËNCIA DO PASSIVO – diminui o passivo (variação patrimonial ativa). Ex: Redução no valor das obrigações por motivo de prescrição ou baixa da dívida correspondente
Efeitos no Patrimônio Líquido
Superveniência ativa – Aumenta o patrimônio líquido (receita).
Superveniência passiva – Diminui o patrimônio líquido (despesa).
Insubsistência do ativo – Diminui o patrimônio líquido (despesa). Também denominada de lnsubsistência Passiva.
Insubsistência do passivo – Aumenta o patrimônio líquido (receita). Também denominada de Insubsistência Ativa.
Operações com Mercadorias;
Balanço Patrimonial e Demonstração de Resultado; 
Princípios Contábeis; 
 PRINCÍPIO DA ENTIDADE
O Princípio da ENTIDADE reconhece o Patrimônio como objeto da Contabilidade e afirma a autonomia patrimonial, a necessidade da diferenciação de um Patrimônio particular no universo dos patrimônios existentes, independentemente de pertencer a uma pessoa, um conjunto de pessoas, uma sociedade ou instituição de qualquer natureza ou finalidade, com ou sem fins lucrativos.
Por consequência, nesta acepção, o Patrimônio não se confunde com aqueles dos seus sócios ou proprietários, no caso de sociedade ou instituição.
O PRINCÍPIO DA CONTINUIDADE
O Princípio da Continuidade pressupõe que a Entidade continuará em operação no futuro e, portanto, a mensuração e a apresentação dos componentes do patrimônio levam em conta esta circunstância.
O PRINCÍPIO DA OPORTUNIDADE
O Princípio da Oportunidade refere-se ao processo de mensuração e apresentação dos componentes patrimoniais para produzir informações íntegras e tempestivas.
O PRINCÍPIO DO REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL
O Princípio do Registro pelo Valor Original determina que os componentes do patrimônio devem ser inicialmente registrados pelos valores originais das transações, expressos em moeda nacional.
Uma vez integrado ao patrimônio, os componentes patrimoniais, ativos e passivos, podem sofrer variações decorrentes dos seguintes fatores:  
a) Custo corrente. Os ativos são reconhecidos pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, os quais teriam de ser pagos se esses ativos ou ativos equivalentes fossem adquiridos na data ou no período das demonstrações contábeis. Os passivos são reconhecidos pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, não descontados, que seriam necessários para liquidar a obrigação na data ou no período das demonstrações contábeis;  
b) Valor realizável. Os ativos são mantidos pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, os quais poderiam ser obtidos pela venda em uma forma ordenada. Os passivos são mantidos pelos valores em caixa e equivalentes de caixa, não descontados, que se espera seriam pagos para liquidar as correspondentes obrigações no curso normal das operações da Entidade;  
c) Valor presente. Os ativos são mantidos pelo valor presente, descontado do fluxo futuro de entrada líquida de caixa que se espera seja gerado pelo item no curso normal das operações da Entidade. Os passivos são mantidos pelo valor presente, descontado do fluxo futuro de saída líquida de caixa que se espera seja necessário para liquidar o passivo no curso normal das operações da Entidade;  
d) Valor justo. É o valor pelo qual um ativo pode ser trocado, ou um passivo liquidado, entre partes conhecedoras, dispostas a isso, em uma transação sem favorecimentos; e  
e) Atualização monetária. Os efeitos da alteração do poder aquisitivo da moeda nacional devem ser reconhecidos nos registros contábeis mediante o ajustamento da expressão formal dos valores dos componentes patrimoniais.
O PRINCÍPIO DA COMPETÊNCIA
O Princípio da Competência determina que os efeitos das transações e outros eventos sejam reconhecidos nos períodos a que se referem, independentemente do recebimento ou pagamento. Parágrafo único. O Princípio da Competência pressupõe a simultaneidade da confrontação de receitas e de despesas correlatas.
O PRINCÍPIO DA PRUDÊNCIA
O Princípio da PRUDÊNCIA determina a adoçãodo menor valor para os componentes do ATIVO e do maior para os do PASSIVO, sempre que se apresentem alternativas igualmente válidas para a quantificação das mutações patrimoniais que alterem o patrimônio líquido.
OBSERVÂNCIA OBRIGATÓRIA
A observância dos Princípios de Contabilidade é obrigatória no exercício da profissão e constitui condição de legitimidade das Normas Brasileiras de Contabilidade (NBC).
Por exemplo, o princípio de competência, que exige o registro das receitas e despesas no período que ocorrerem, não pode ser substituído por adoção do regime de caixa (onde as receitas e despesas são registradas somente por ocasião de seu pagamento).
PRINCÍPIOS APLICADOS A CONTABILIDADE DE CUSTOS
Principio da realização da receita
Este principio é simplesmente o reconhecimento contábil do resultado (lucro ou prejuízo) apenas quando da realização da receita.
Princípio da competência ou da confrontação entre despesas e receitas.
Preocupa-se basicamente ao momento do reconhecimento das despesas.
Principio do custo histórico como base de valor
Registramos os ativos contabilmente por seu valor original de entrada.
Consistência ou uniformidade
Quando temos várias formas de registrar um mesmo evento contábil, deve a empresa adotar sempre um padrão de registro. Não podendo a entidade mudar o critério em cada período.
Conservadorismo ou Prudência
Quanto um contador tiver dúvidas sobre como classificar um determinado gasto, deve optar pela forma de maior preocupação. Por exemplo, sendo duvidoso o recebimento de um direito ativado, este deve ser baixado para o resultado.
Materialidade ou relevância
Essa outra regra contábil é de extrema importância para custos. Ela desobriga de um tratamento mais rigoroso aqueles itens cujo valor monetário é pequeno dentro dos gastos totais.
CONVENÇÕES
Com base na grande margem de liberdade na qual os Princípios de Contabilidade apresentam para o contador, as convenções restringem ou delimitam estes princípios definindo de forma mais clara e precisa seu significado.
Consistência
A convenção da Consistência refere-se a utilização dos mesmos métodos para os mesmos itens, uma vez adotado um tipo de processo, dentre os métodos possíveis de atender um mesmo objetivo em geral. Este método não deve ser mudado com frequência, pois prejudica a comparabilidade dos relatórios contábeis. 
Conservadorismo
A convenção do Conservadorismo persiste na presunção por motivo de precaução, que quando um contador se defrontar com alternativas que são igualmente válidas para caracterizar os valores dos elementos do ativo e ou do passivo, o mesmo deverá atribuir o menor valor ao ativo e quando se tratar de um passivo atribuir o maior valor.
Materialidade
A convenção do Conservadorismo está atrelada a evitar desperdícios de tempo e de dinheiro. Na apuração da contabilidade deve-se registrar e apurar apenas fatos que sejam dignos de atenção e na ocasião oportuna. 
 Objetividade
A convenção da Objetividade remete o contador na escolha de um método mais objetivo entre a escolha de um método objetivo e subjetivo. O Objetivo desta convenção é restringir e ou eliminar excessivos liberalismos nas escolhas de critérios, objetivamente quando se trata de valores.
Análise das Demonstrações Contábeis; 
Contabilidade de Custos: Conceitos Gerais; 
Princípios Contábeis Aplicados à Contabilidade de Custos; 
Classificações e Nomenclaturas de Custos; 
Métodos de Contabilização dos Custos;
 Custeio Baseado em Atividade; 
Custos Indiretos de Produção; 
Materiais Diretos; 
Mão de obra Direta;
 Custos para Decisão; 
Custos para Planejamento e Controle;
 Noções de Auditoria: conceitos básicos;
 Auditoria Interna; 
Normas de Auditoria Geralmente Aceitas;
 e Controle Interno: princípios fundamentais.

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