Efeito do treinamento intervalado de alta intensidade e do jejum intermitente na composição corporal e no desempenho físico em mulheres ativas - PMC

Hematologia

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UEMASUL

RANDERSON GUEDES
26/04/2024
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Hematologia

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Int J Environ Res Saúde Pública. junho de 2021; 18(12): 6431.
Publicado on-line em 14 de junho de 2021. doi: 10.3390/ijerph18126431
IDPM: PMC8296247
PMID: 34198554
Efeito do treinamento intervalado de alta intensidade e do jejum intermitente na
composição corporal e no desempenho fıśico em mulheres ativas
Alejandro Martínez-Rodríguez , Jacobo A. Rubio-Arias , José M. García-De Frutos , 
Manuel Vicente-Martínez , e Thomas P. Gunnarsson 
Daniel Catalan, Editor Acadêmico e Andrea Langbecker, Editor Acadêmico
Abstrato
As estratégias nutricionais podem afetar a composição corporal e o desempenho fıśico. O je-
jum intermitente (JI) é um padrão alimentar que alterna entre perıódos de alimentação e jejum
em perıódos de tempo especı�́icos. Além disso, é uma estratégia comum entre a população
atleta que busca perda de peso. No entanto, esta estratégia pode afetar negativamente o de-
sempenho fıśico, em comparação com outras estratégias de perda de peso. O principal objetivo
desta pesquisa foi utilizar um desenho cruzado para estudar os efeitos do HIIT, com ou sem je-
jum intermitente, no desempenho muscular e anaeróbico em 14 mulheres ativas (27 ± 6 anos).
Para avaliar o desempenho, foram medidas a composição corporal (antropometria), a força de
preensão manual e a altura do salto com contra-movimento (SCM), e foi avaliado um teste de
Wingate de 30 segundos. HIIT + IF reduziu a massa gorda (1 kg, p < 0,05, d = 1,1; 1,5%, p <
0,01, d = 1,0) e aumentou a altura do CMJ (6,2 cm, p < 0,001, d = 1,8). Além disso, a alteração
na altura do CMJ no HIIT + IF foi maior que no HIIT (5,2 cm, p < 0,001, d = 1,9). Concluindo, o
jejum intermitente pode ser uma estratégia nutricional para diminuir a massa gorda e aumen-
tar o desempenho no salto. No entanto, seriam necessários programas de maior duração para
determinar se outros parâmetros de desempenho muscular poderiam ser afetados positiva-
mente pelo FI.
Palavras-chave:	nutrição, dieta, exercıćio, promoção da saúde
1. Introdução
1, 2, * 3 4
5 6
De volta ao to
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https://doi.org/10.3390%2Fijerph18126431
https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/34198554
https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/?term=Mart%C3%ADnez-Rodr%C3%ADguez%20A%5BAuthor%5D
https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/?term=Rubio-Arias%20JA%5BAuthor%5D
https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/?term=Garc%C3%ADa-De%20Frutos%20JM%5BAuthor%5D
https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/?term=Vicente-Mart%C3%ADnez%20M%5BAuthor%5D
https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/?term=Gunnarsson%20TP%5BAuthor%5D
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A perda de peso e a melhoria da composição corporal (diminuição da gordura corporal e/ou
aumento da massa muscular) por meio de atividade fıśica e modi�icações na dieta podem aju-
dar a diminuir o risco de doenças relacionadas ao excesso de peso [ 1 ]. O jejum intermitente
(JI), ou seja, uma estratégia dietética que inclui perıódos de consumo normal de alimentos e
bebidas intercalados com perıódos de supressão da ingestão energética ou jejum [ 2 ], é consi-
derado uma alternativa à restrição calórica diária, um termo amplo que abrange uma série de
protocolos de jejum especı�́icos [ 3 ]. O objetivo é criar uma redução lıq́uida na ingestão de
energia que a torne inferior ao gasto energético, desencadeando respostas celulares adaptati-
vas que melhoram a regulação da glicose, aumentando a resistência ao estresse [ 4 ]. Numa re-
visão sistemática recente, os autores demonstraram que durante o jejum, as células activam
vias que aumentam as defesas intrıńsecas contra o stress oxidativo e metabólico e eliminam ou
reparam moléculas dani�icadas, criando assim um estado de balanço energético negativo e in-
duzindo a perda de peso [ 5 ].
Esses programas normalmente levam à modi�icação ou restrição de energia, mas não são ne-
cessariamente atualizados todos os dias. Nesse sentido, os protocolos de jejum intermitente
podem ser agrupados em três categorias: jejum em dias alternados, jejum de dia inteiro e ali-
mentação com restrição de tempo [ 3 ]. O jejum em dias alternados envolve a alternância entre
dias de alimentação ad libitum e dias de jejum, que geralmente consistem em uma única refei-
ção contendo aproximadamente 25% das necessidades calóricas diárias. O jejum de dia inteiro
é talvez a forma mais simples de jejum intermitente e geralmente consiste em um ou dois dias
de jejum completo por semana, além de alimentação ad libitum nos outros dias [ 6 ]. A alimen-
tação com restrição de tempo envolve seguir a mesma rotina de alimentação todos os dias,
com um determinado número de horas designadas como janela de jejum e as horas restantes
como janela de alimentação [ 7 ]. Assim, é necessário envolver um programa de treinamento
para validar esta estratégia alimentar quanto à sua capacidade de preservar o desempenho e
estudar suas alterações na composição corporal.
O treinamento intervalado de alta intensidade (HIIT) é de�inido como esforços repetidos e in-
tensos realizados em uma intensidade que provoca> 85% da frequência cardıáca máxima, in-
tercalados com perıódos de recuperação de exercıćios de intensidade baixa ou moderada (re-
cuperação ativa) ou descanso completo [ 2 , 8 , 9 ]. A duração pode ser de 10 segundos a 6 mi-
nutos e é realizada com uma proporção de trabalho para descanso de 1: 1–3: 1 [ 9 ]. Nesse
sentido, o HIIT demonstrou ser uma estratégia e�iciente em termos de tempo para promover
uma série de adaptações �isiológicas bené�icas, incluindo aumento do consumo máximo de oxi-
gênio (VO2max) [ 10 , 11 ], aumento da oxidação de gordura [ 12 , 13 ], melhora da capacidade
de exercıćio [ 11 ], aumento da sensibilidade à insulina [ 14 ] e melhorias na composição cor-
poral [ 15 ] em mulheres adultas.
Os efeitos de um perıódo de HIIT com jejum intermitente baseado em alimentação com restri-
ção de tempo nunca foram investigados, e não se sabe se o jejum intermitente afeta o resultado
do HIIT em relação à composição corporal e ao desempenho fıśico. Nos últimos dez anos, o
HIIT tem sido apresentado como um método e forma popular de treinamento mesmo para
pessoas sedentárias ou ativas que buscam seus efeitos saudáveis nos nıv́eis cardiorrespirató-
rios e metabólicos [ 16 , 17 , 18 ]. Embora o número de publicações sobre este assunto tenha
aumentado, a regulamentação do HIIT ainda não foi su�icientemente estudada [ 19 ] devido ao
número de variáveis que podem ser manipuladas: intensidade e duração do esforço e pausa,
relação trabalho-repouso, tipo de pausa (ativa ou passiva), número e duração das séries e du-
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ração e tipo de recuperação entre as séries. Portanto, o objetivo deste estudo foi comparar os
efeitos do HIIT na composição corporal e no desempenho fıśico, com ou sem intervenção de je-
jum intermitente, em mulheres ativas. Nossa hipótese é que o HIIT combinado com o FI possa
contribuir para melhorar a composição corporal, bem como o desempenho fıśico em mulheres
ativas.
2. Materiais e métodos
2.1. Design de estudo
Um desenhocruzado foi utilizado para comparar os efeitos de 2 × 8 semanas de treinamento
intervalado de alta intensidade, sem (HIIT) ou com (HIIT + IF) jejum intermitente, na composi-
ção corporal e no desempenho. As duas fases de intervenção foram separadas por mais de
duas semanas durante as quais os participantes não realizaram atividade programada, para
não alterar a fase experimental.
Um desenho experimental cruzado comparativo e randomizado foi utilizado para identi�icar os
efeitos do treinamento intervalado de alta intensidade, sem (HIIT) ou com (HIIT + IF) jejum in-
termitente, na composição corporal e no desempenho. Todos os participantes realizaram alea-
toriamente dois treinos (HIIT ou HIIT + IF). Numa primeira fase, os participantes foram atribuı-́
dos ao grupo HIIT ( n = 7) ou HIIT + IF ( n = 7). Na segunda fase, os participantes realizaram o
treinamento que não haviam realizado na primeira fase. As duas fases de intervenção foram
separadas por mais de duas semanas durante as quais os participantes não realizaram ativi-
dade programada, para não alterar a fase experimental (�igura 1).
�igura 1
Diagrama de �luxo do desenho do estudo cruzado.
2.2. Participantes
Quatorze mulheres ativas e com peso normal (idade: 27 ± 6 anos, altura: 167 ± 6 cm, peso:
58,9 ± 6,2 kg) participaram do estudo. Os critérios de inclusão foram: (1) ausência de patologia
muscular, ligamentar, óssea, nervosa ou articular incompatıv́el com o programa de treina-
mento; (2) ausência de problemas cardiovasculares ou cardiorrespiratórios presentes; e (3) �i-
sicamente ativo nos últimos 5 anos, de acordo com a de�inição do American College of Sports
Medicine (ACSM) [ 20 ]. Foram considerados membros da população �isicamente ativa aqueles
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https://www.ncbi.nlm.nih.gov/core/lw/2.0/html/tileshop_pmc/tileshop_pmc_inline.html?title=Click%20on%20image%20to%20zoom&p=PMC3&id=8296247_ijerph-18-06431-g001.jpg
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que realizam exercıćios fıśicos ou treinamento geral vigoroso pelo menos 3 vezes por semana
em dias não consecutivos. Os critérios de exclusão foram: (1) seguir tratamento farmacológico
ou suplemento (incluindo ingestão de estimulantes como cafeıńa); e (2) realizar outras ativida-
des esportivas que possam in�luenciar os resultados do estudo durante sua participação no es-
tudo. Todas as participantes foram avaliadas na mesma fase do ciclo menstrual (folicular tardia,
após a menstruação relatada pelas disciplinas) para evitar os efeitos da fase do ciclo menstrual
na composição corporal e no desempenho fıśico [ 21 ].
A aprovação ética foi concedida pelo Comitê de E� tica da Universidade Católica San Antonio de
Múrcia (identi�icador: CE061811 ). Todos os participantes forneceram consentimento infor-
mado por escrito antes da inclusão. Todos os procedimentos do estudo foram conduzidos se-
guindo os princıṕios da Declaração de Helsinque. O estudo foi registrado como ensaio clıńico
em Clinicaltrial.gov (identi�icador: NCT04404413 ).
2.3. Avaliação da composição corporal
A avaliação da composição corporal foi realizada seguindo protocolo padronizado [ 22 ], que
incluıá para os indivıd́uos: avaliação basal após jejum noturno de 12 horas, uso mıńimo de
roupas (roupas ıńtimas) e nenhum exercıćio 24 horas antes da avaliação. As medidas antropo-
métricas foram realizadas como avaliação da composição corporal (massa gorda, massa mus-
cular e massa residual). O per�il restrito foi realizado por um antropometrista de critério ISAK
de nıv́el 3, seguindo as diretrizes da Sociedade Internacional para o Avanço da Cinantropome-
tria (ISAK). As medidas de massa corporal e altura foram realizadas utilizando balança digital
com precisão de 0,1 kg (Tanita BC-545, Tóquio, Japão) e estadiômetro com precisão de 0,1 cm
(SECA 213, Hamburgo, Alemanha). Dobras cutâneas, perıḿetros e larguras foram medidas uti-
lizando equipamento antropométrico pro�issional (Smartmet, Jalisco, México). As massas da
composição corporal foram estimadas por meio de equações validadas. A equação de Carter
foi utilizada para estimar a massa gorda [ 23 ], a equação de Lee para estimar a massa muscu-
lar [ 24 ] e a massa residual foi obtida por diferença.
2.4. Avaliação de desempenho fı́sico
2.4.1. Força de preensão manual
O teste de força de preensão manual foi realizado como um indicador da força global [ 25 ].
Este teste foi realizado utilizando um dinamômetro hidráulico portátil (Jamar, Preston, Jackson,
Cape Girardeau County, MO, EUA) com precisão de 0,1 kg. Durante o teste, os sujeitos mantive-
ram uma posição padronizada (em pé, com o cotovelo em extensão total) por 2 a 3 segundos
de pressão máxima. Todos os sujeitos repetiram o teste duas vezes com cada mão, alternada-
mente. Os pesquisadores registraram a melhor pontuação das duas tentativas [ 26 ].
2.4.2. Salto contra-movimento
No teste de salto com contra-movimento (CMJ), os participantes realizaram um salto vertical
máximo partindo da posição ortostática, não sendo permitida a oscilação dos braços. Além
disso, os sujeitos foram obrigados a �lexionar os joelhos em um ângulo de 90°. Além disso,
para garantir que a execução do CMJ estava correta, os participantes realizaram vários testes
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/nuccore/CE061811
https://clinicaltrials.gov/ct2/show/NCT04404413
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de familiarização antes da sessão de teste, e o protocolo foi padronizado [ 27 ]. Para a medição
do CMJ [ 28 ], foi utilizada uma plataforma de contato (Chronojump Boscosystem, Barcelona, 
Espanha) cuja con�iabilidade e validade foram demonstradas [ 29 ]. O tempo de voo foi utili-
zado para calcular a altura do salto. Os participantes realizaram três tentativas com 30 segun-
dos de perıódo de recuperação entre elas. O melhor salto foi utilizado para análise subse-
quente [ 30 , 31 ].
2.4.3. Teste de ciclismo anaeróbico Wingate 30 s
Os indivıd́uos realizaram um teste de ciclismo anaeróbico Wingate de 30 segundos com um ci-
cloergômetro validado (Monark 894E, Vansbro, Suécia). Foi necessário um intervalo de 1 dia
(24 horas) entre o teste e o treinamento. Os indivıd́uos foram instruıd́os a realizar esses três
testes no mesmo horário do dia. Os indivıd́uos receberam um aquecimento padrão de 5 minu-
tos antes do teste de Wingate [ 32 ], incluindo dois sprints completos de 3 a 5 minutos e um
aquecimento constante a 1 W/kg de MC. Após um aquecimento de 5 minutos, o teste de Win-
gate foi realizado de acordo com o método padrão de Bar – Or [ 33 ]. A potência de pico (PP) e
a potência média (PM) do teste foram calculadas através do software Monark Anaerobic Tes-
ting (versão: 3.3.0.0). Para estatıśticas e resultados, foram estimadas a PM relativa (PMR) e a PP
relativa (PPR) (P/Kg de massa corporal do sujeito).
2.5. Programa de Nutrição: Jejum Intermitente
Todos os indivıd́uos de ambos os grupos seguiram o mesmo programa dietético/nutricional de
jejum intermitente (intervenção) e ingestão calórica adaptada às suas necessidades energéti-
cas. O equilıb́rio geral da dieta foi isocalórico e inicialmente não foi prescrita restrição
energética.
A intervenção de jejum intermitente consistiu em uma alimentação com restrição de tempo re-
alizada em dias alternados. Os participantes foram instruıd́os a não comer <14 horas do dia
anterior e a tomar o café da manhã o mais rápido possıv́el após acordar e a continuar a comer
seguindo os intervalos da dietadurante o restante do dia. O objetivo do jejum intermitente ba-
seado na alimentação com restrição de tempo era promover a perda de gordura e ao mesmo
tempo fornecer suporte nutricional adequado para adaptações musculares e de desempenho.
Durante o perıódo de controle, os indivıd́uos tiveram que seguir sua ingestão alimentar habi-
tual baseada na dieta mediterrânea. No entanto, durante a intervenção de jejum intermitente,
os participantes restringiram o seu horário habitual de dieta durante três dias alternados
numa semana e quatro dias alternados na outra semana. Nos demais dias, a ingestão alimentar
dos participantes foi a mesma do perıódo controle do estudo, sem alterações na ingestão caló-
rica ou na distribuição das refeições. A ingestão alimentar durante os perıódos de intervenção
foi registrada, incluindo o horário de distribuição das refeições. Todos os sujeitos mantiveram
seus hábitos alimentares, de estilo de vida e de treinamento antes do programa de intervenção.
A ingestão energética foi avaliada por meio de registro alimentar de 7 dias, incluindo técnicas
de cozimento e distribuição de refeições. As informações da dieta foram analisadas utilizando o
software Dietsource 3.0 (Novartis, Barcelona, Espanha). Antes do estudo, os sujeitos recebe-
ram informações por escrito sobre a ingestão e o horário dos alimentos. Além disso, os partici-
pantes receberam uma aula de educação nutricional antes de iniciar o programa nutricional
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para poder seguir o programa de jejum intermitente durante o perıódo de intervenção sem
problemas. Durante os perıódos de intervenção, os sujeitos puderam entrar em contato com o
nutricionista a qualquer momento para esclarecer quaisquer dúvidas sobre os programas ali-
mentares. Em ambos os perıódos, a distribuição dos macronutrientes foi a mesma. A ingestão
de proteıńas foi de 1,8–2 g/kg de massa corporal [ 34 , 35 , 36 ], a ingestão de carboidratos foi
de 5–8 g/kg de massa corporal [ 34 , 35 , 36 ] e a ingestão de lipıd́ios foi de 1–1,2 g/kg de
massa corporal [ 37 ].
2.6. Programa de treinamento
A intervenção HIIT durou 2 × 8 semanas [ 38 , 39 , 40 ] e foi intercalada por mais de 2 semanas
sem treinamento. Em todas as sessões, os sujeitos escolheram sua própria intensidade de exer-
cıćio em resposta a um “intervalo máximo e esforço da sessão” [ 41 ]. Os sujeitos realizaram o
treinamento três vezes por semana, com as sessões de treinamento separadas por 48 horas [
42 , 43 , 44 ]. As sessões de treinamento foram supervisionadas por um graduado em ciências
do esporte para garantir que o objetivo de cada sessão de treinamento fosse cumprido de
acordo com o intervalo e o esforço da sessão. As sessões de HIIT duraram 40 minutos e foram
semelhantes durante todo o perıódo de intervenção. A sessão de treinamento consistiu em 3 ×
10 repetições de 30 s de exercıćios aeróbicos completos (ciclismo, remo e corrida) intercala-
dos por 30 s de descanso (recuperação passiva) [ 43 ]. A primeira série foi realizada em ciclo-
ergômetro (Technogym Bike Med Technogym SpA, Cesena, Itália), a segunda em remoergôme-
tro (Modelo D, Concept 2, Morrisville, VT, EUA) e a terceira em esteira motorizada (Excite Run
1000 Med,Technogym SpA, Cesena, Itália).
2.7. Análise estatı́stica
A análise estatıśtica foi realizada com o Statistical Package for the Social Sciences (SPSS, versão
21, SPSS Inc., Chicago, IL, EUA) no ambiente Windows. Foram realizadas estatıśticas descritivas
padrão (média e DP). Os dados descritivos são apresentados como média ± DP. Para análise in-
ferencial, foi realizado o teste de Shapiro-Wilk para estabelecer a normalidade da distribuição
amostral. Além disso, foi realizada análise de covariância bidirecional (ANOVA) com medidas
repetidas para determinar os principais efeitos do tempo (treinamento; pré vs. pós-interven-
ção) e dos dois tipos de intervenção (grupo; HIIT e HIIT + IF) bem como interação de tempo e
treinamento. O tamanho do efeito (TE) foi calculado usando o eta-quadrado parcial (ηp ). Os
valores limite para ES foram ≥0,01 (pequeno), ≥0,06 (moderado), ≥0,14 (grande) e ≥2,0 (muito
grande) [ 45 ]. Além disso, foi realizado um teste post-hoc de Bonferroni para analisar os efei-
tos do tempo em cada tipo de treinamento (HIIT e HIIT + IF). Além disso, foi estimado o d de
Cohen para medidas repetidas, os valores limite para o d ES de Cohen foram ≥0,1 (pequeno),
≥0,3 (moderado), ≥1,2 (grande) e ≥2,0 (muito grande) [ 46 ].
3. Resultados
A avaliação nutricional da ingestão energética relatou uma restrição calórica (redução de 10-
20% na ingestão semanal de energia) durante o perıódo de FI. Essa restrição não foi percebida
pelos atletas, que não relataram sentimentos de ter restrição calórica em sua dieta.
2
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tabela 1fornece estatıśticas resumidas para variáveis antropométricas. Um efeito principal sig-
ni�icativo para o grupo treinamento* foi observado nas dobras cutâneas do trıćeps (F = 7,407;
p = 0,017), do bıćeps (F = 4,937; p = 0,045) e das pernas (F = 15,369; p = 0,002) e efeito do
grupo principal na cintura (F = 11,220; p = 0,005).
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tabela 1
Mudanças nas variáveis antropométricas.
Dobras
cutâneas	(mm)
Fator Pré SD Publicar SD F p η	 	p F
Trı́ceps HIIT 16,5 5 16,9 3.3 1.099 0,314 0,078 0,814
HIIT +
SE
17 4.8 15.4 3.9
Subescapular HIIT 10.3 2.4 10.1 1.7 1.099 0,314 0,078 0,814
HIIT +
SE
11.2 2.3 9,9 1.6
Bı́ceps HIIT 5.1 2.3 5.5 2.4 3.402 0,088 0,207 1.968
HIIT +
SE
6,5 2.4 5,0 2.1
Crista ilı́aca HIIT 13,5 3.9 13.1 3.8 0,256 0,621 0,019 1.849
HIIT +
SE
14.3 3.6 14.1 3.9
Supraespinhal HIIT 10.9 4.7 10.8 3.5 0,825 0,380 0,060 0,066
HIIT +
SE
11.3 4.1 10.3 3.3
Abdominal HIIT 12,9 2,5 12,9 2.7 0,552 0,471 0,041 1.099
HIIT +
SE
13.6 3.4 13.1 3.1
Coxa HIIT 23.4 5.1 24,4 7.1 1.595 0,229 0,109 0,244
HIIT +
SE
25,7 7.1 22.6 4.3
Perna HIIT 16.4 4.7 17.2 4.9 2.336 0,155 0,152 0,412
HIIT +
SE
18.1 6 16.2 6
Circunferências
(cm)
Fator Pré SD Publicar SD F p η	 	p F
Braço (relaxado) HIIT 26,4 2.2 26,4 1,8 2.210 0,161 0,145 0,356
HIIT +
SE
26,7 2.1 26.3 2.1
Pré, pré-intervenção; Pós, pós-intervenção; DP, desvio padrão; HIIT, treinamento intervalado de alta intensi-
dade; SE, jejum intermitente.
2
2
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No entanto, não foram observadas diferenças signi�icativas nas alterações induzidas pela inter-
venção entre HIIT e HIIT + IF nas dobras cutâneas (Figura 2) e circunferências (Figura 3).
Figura 2
Efeitos do treinamento nas dobras cutâneas (mm; diferença média pós-treinamento vs. pré-treinamento: mé-
dia ± desvio padrão). d, tamanho do efeito; diferenças signi�icativas entre pré e pós-treinamento, * = p < 0,05;
** = p < 0,01.
Figura 3
Efeitos do treinamento nas circunferências (cm; diferença média pós-treinamento vs. pré-treinamento: média
± desvio padrão). r, relaxado; t, tenso; d, tamanho do efeito.
Em relação aos resultados da composição corporal, o efeito principal signi�icativo no grupo
treinamento * foi observado na massa gorda (%, F = 14,084, p = 0,002; kg, F = 26,421, p <
0,001) (mesa 2).
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mesa 2
Mudanças na composição corporal.
Principais	efeitos	da	ANOVA
Efeitos	de	treinamento Efeitos	de	grupo
Variável Grupo Pré SD Publicar SD F p η	 	p F p
Massa
gorda
(kg)
HIIT 10.4 2.4 10.6 2.41 3.492 0,084 0,212 0,976 0,341
HIIT +
SE
11.2 2.7 10.2 2.6
Massa
gorda
(%)
HIIT 17.6 2.9 17,9 2.8 3.466 0,085 0,211 0,535 0,477
HIIT +
SE
18,6 3.3 17.1 2.8
Massa
muscular
(kg)
HIIT 21,0 2.2 20.81 2,83 0,684 0,423 0,05 1.797 0,203
HIIT +
SE
21,0 1,9 21.8 2.7
Massa
muscular
(%)
HIIT 35,7 2,5 35,3 3.5 1.083 0,317 0,077 0,994 0,337
HIIT +
SE
35,2 2.9 37,2 4.9
Massa
residual
(kg)
HIIT 18.1 2.9 18.17 2.1 0,392 0,542 0,029 0,241 0,631
HIIT +
SE
18.3 3.4 17.4 3.7
Massa
residual
(%)
HIIT 30,5 3.5 31,0 3.3 0,032 0,86 0,003 0,687 0,424
Pré, pré-intervenção; Pós, pós-intervenção; DP, desvio padrão. Massa gorda: equação de Carter; Massa muscu-
lar: equação de Lee; Massa residual: por diferença. HIIT, treinamento intervalado de alta intensidade; SE, jejum
intermitente.
2
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Além disso, a análise da comparação de pares mostrou diminuição signi�icativa da massa gorda
do grupo HIIT + IF (%, p = 0,006, d = 1,0; kg, p = 0,003, d = 1,1) (Figura 4). No entanto, não fo-
ram observadas diferenças entre os grupos.
Figura 4
Efeitos do treinamento na composição corporal (diferença média pós-treino vs. pré-treino: média ± desvio pa-
drão). d, tamanho do efeito, diferenças signi�icativas entre pré e pós-treinamento, * = p < 0,05.
Por �im, foram observadas interações signi�icativas na força do braço esquerdo (efeitos do trei-
namento) e na altura do salto CMJ (treinamento, grupo e grupo treinamento*) (Tabela 3).
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Tabela 3
Mudanças no desempenho muscular e anaeróbico.
Principais	efeitos	da	ANOVA
Efeitos	de	treinamento Efeitos	de	grupo
Grupo Pré SD Publicar SD F p η	 	p F p η	
HGS
esquerdo
(kg)
HIIT 29,3 3.9 27.4 3.4 6.626 0,023 0,338 0,769 0,369 0,
HIIT +
SE
29,4 3.8 28.1 3,0
HGS
direito
(kg)
HIIT 29,6 4.2 28,4 3.3 0,435 0,521 0,032 1.266 0,281 0,
HIIT +
SE
29.2 4.1 29,7 3,0
CMJ
(cm)
HIIT 17,5 4.3 18,5 3.9 30.21 <0,001 0,699 21h15 <0,001 0,
HIIT +
SE
17,5 4.2 23,7 4.4
RMP
(W)
HIIT 148,4 27,9 149,1 28,5 0,07 0,795 0,005 13.000 0,003 0
HIIT +
SE
134,6 30,9 135,0 20,9
RPP (W) HIIT 295,3 37,8 295,6 40,7 0,761 0,399 0,055 0,036 0,852 0,
HIIT +
SE
297,0 42.1 289,6 46,8
Pré, pré-intervenção; Pós, pós-intervenção; CMJ, salto contra-movimento; DP, desvio padrão; FPM, força de
preensão manual; PMR, poder médio relativo; PPR, potência de pico relativa; HIIT, treinamento intervalado de
alta intensidade; SE, jejum intermitente.
O grupo HIIT + IF apresentou aumento signi�icativo na altura do salto do CMJ (35,43%, p <
0,001, d = 1,8). Além disso, foram observadas diferenças signi�icativas entre os grupos após o
treinamento no CMJ ( p < 0,001; d = 1,9) a favor do grupo HIIT + IF e potência a favor do
grupo HIIT + IF. Por outro lado, foram observadas diferenças entre os grupos antes e depois
do treinamento em RMP (W) (verFigura 5).
2 2
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Figura 5
Efeitos do treinamento no desempenho (diferença média pós-treinamento vs. pré-treinamento: média ± des-
vio padrão). d, tamanho do efeito, *** = p < 0,001 diferenças signi�icativas entre pré e pós-treinamento; ### =
p < 0,001 diferenças signi�icativas entre os grupos após o treinamento.
4. Discussão
O objetivo da presente análise foi comparar os efeitos da composição corporal e do desempe-
nho fıśico do HIIT ou HIIT e IF em mulheres ativas. Inicialmente, os autores levantaram a hipó-
tese de que o HIIT e o IF poderiam melhorar as variáveis da composição corporal, bem como o
desempenho fıśico. A principal conclusão do estudo foi que um programa de treinamento HIIT
+ IF levou a uma diminuição signi�icativa na massa gorda e a um aumento no desempenho de
salto. Porém, quando o programa de treinamento HIIT não foi combinado com IF, não induziu
diminuição da massa gorda ou melhora na altura do salto.
Em conjunto, nossos resultados sugerem uma alteração moderada na massa gorda e suas va-
riáveis relacionadas, como dobras cutâneas trıćeps, bıćeps e pernas, sem diferenças signi�icati-
vas pós-intervenção. As mulheres participantes do estudo mantiveram a mesma ingestão caló-
rica em ambas as intervenções. A única variação foi o momento das ingestões em que o grupo
HIIT + IF realizou jejum intermitente, para o qual os participantes desenvolveram uma diminui-
ção na ingestão de energia por si próprios (10–20% da ingestão total de energia).
Estratégias de jejum, com maior compatibilidade com o ritmo circadiano humano que leva a
efeitos positivos na saúde cardiometabólica [ 47 ], também demonstraram ser úteis, por um
lado, na redução da oxidação da glicose e, por outro lado, no aumento oxidação de ácidos gra-
xos [ 48 ]. Portanto, esse estado de �lexibilidade metabólica poderia ter maior impacto na redu-
ção da massa gorda dos indivıd́uos. Nesse sentido, estudos com intervenções em jejum e sem
restrição calórica observaram diferenças signi�icativas na diminuição da massa gorda (2–3%)
na população estudada [ 49 ]. No nosso caso, os resultados do presente estudo mostram uma
redução no percentual de gordura corporal ao �inal da intervenção HIIT e HIIT + IF de -0,3% e
1,0%, respectivamente.
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Embora não tenham sido observadas alterações signi�icativas nessas variáveis de gordura sub-
cutânea (dobras cutâneas), o grupo HIIT + IF mostrou uma diminuição signi�icativa na circun-
ferência da cintura relacionada à obesidade abdominal [ 50 ]. Os resultados, que obtiveram
melhorado perıḿetro da cintura (redução), vão ao encontro de outros estudos que mostram
que o jejum intermitente alterou de forma e�icaz e favorável as variáveis cardiovasculares [ 51
], neste caso, pela diminuição do tecido adiposo visceral.
Em relação ao tempo e à in�luência do gênero na mudança da composição corporal com o
mesmo treinamento, isso pode ser explicado porque, como mostrado em outros estudos [ 52 ],
a regulação do ritmo circadiano tem um efeito positivo no peso corporal e no metabolismo
energético nas mulheres.
Além disso, como foi apresentado em numerosos estudos epidemiológicos, a circunferência da
cintura está associada a riscos e patologias cardiometabólicas, que afetam extensamente nega-
tivamente a saúde pública [ 53 , 54 ]. A ausência de alterações signi�icativas pode ser devida ao
fato de que as intervenções nas quais foi observada uma redução signi�icativa na massa gorda
foram de maior duração (> 12 semanas) do que aquelas utilizadas no presente estudo (8 se-
manas) [49 , 55 ] . Embora publicações cientı�́icas apresentem evidências de mudanças na com-
posição corporal em relação ao jejum como estratégia nutricional em menos de 8 semanas
para atletas de elite do sexo masculino (4 semanas) [ 56 ], uma duração de 8 semanas não pa-
rece ser um estıḿulo su�iciente para promover metabolismo �lexibilidade na nossa população
de estudo (mulheres ativas). Na verdade, 4 semanas para homens ativos não são su�icientes
para melhorar a composição corporal [ 57 ], mas 6 semanas foram su�icientes para encontrar
mudanças positivas em mulheres com mais de 60 anos [ 58 ].
Assim, veri�ica-se que as alterações na composição corporal estão relacionadas tanto com o
momento de aplicação da estratégia de jejum quanto com a população em que ela é aplicada.
Em relação às adaptações de desempenho, dois aspectos foram destacados. Embora não tenha
havido aumentos signi�icativos na massa muscular no grupo HIIT + IF, os resultados mostra-
ram uma diminuição signi�icativa da dobra cutânea da perna. Da mesma forma, essas mulhe-
res, em comparação com as do grupo HIIT, também relataram melhorias signi�icativas no de-
sempenho de salto.
Essas adaptações podem ter ocorrido devido ao jejum intermitente: o padrão de ingestão ao
longo do dia �icou mais concentrado na fase diurna do estudo. As ingestões foram próximas ao
treinamento; portanto, estas ingestões parecem ter fornecido mais energia e nutrientes antes e
depois do treino. Isto pode ser interpretado como signi�icando que, no HIIT com IF, as inges-
tões nas fases sensıv́eis próximas ao treino são mais importantes [ 59 ] e que podem favorecer,
em maior medida, adaptações ao HIIT e, consequentemente, uma melhoria do CMJ em os parti-
cipantes que seguiram um regime HIIT + IF.
E� importante, no entanto, considerar as limitações atuais do estudo. Embora as respostas pós-
prandiais e as adaptações hormonais sejam baseadas no biorritmo circadiano, diferentes esti-
los de balanço energético podem afetar e ter mais impacto no metabolismo humano. Por esse
motivo, em pesquisas futuras, poderia ser interessante incluir um grupo extra no qual desen-
volver um FI com restrição energética, o que provavelmente teria um efeito maior nas variáveis
 da composição corporal, mas será interessante estudar o que acontece com o desempenho do
atleta em diferentes variáveis. Além disso, um estudo de controle hormonal poderia ser neces-
sário para estudar as adaptações musculares e de desempenho às diferentes intervenções.
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5. Conclusões
Em conclusão, o jejum intermitente pode ser considerado um regime alternativo de alimenta-
ção para mulheres ativas, para diminuir signi�icativamente a massa gorda e aumentar o desem-
penho nos saltos. Além disso, as estratégias nutricionais devem ser supervisionadas por pro�is-
sional nutricionista.
Contribuições do autor
Conceituação, AM-R. e TPG; curadoria de dados, JMG-DF e MV-M.; análise formal, AM-R. e JAR-
A.; investigação, AM-R., JMG-DF e MV-M.; metodologia, AM-R., JAR-A. e TPG; administração de
projetos, AM-R.; recursos, JMG-DF; software, AM-R., JAR-A. e MV-M.; supervisão, AM-R. e TPG;
validação, AM-R., JAR-A. e TPG; visualização, AM-R. e TPG; redação – rascunho original, JAR-A.,
JMG-DF e MV-M.; redação – revisão e edição, AM-R. e TPG Todos os autores leram e concorda-
ram com a versão publicada do manuscrito.
Financiamento
Esta pesquisa não recebeu �inanciamento externo.
Declaração do Conselho de Revisão Institucional
O estudo foi realizado de acordo com as diretrizes da Declaração de Helsinque e aprovado
pelo Comitê de E� tica da Universidade Católica de San Antonio de Múrcia (código de protocolo
CE061811 e data de aprovação 29/06/2018).
Declaração de consentimento informado
O consentimento informado foi obtido de todos os sujeitos envolvidos no estudo.
Declaração de disponibilidade de dados
Os dados apresentados neste estudo estão disponıv́eis mediante solicitação ao autor corres-
pondente. Os dados não estão disponıv́eis publicamente devido a restrições de privacidade.
Conflitos de interesse
Os autores declaram não haver con�lito de interesses.
Notas de rodapé
Nota do Editor: O MDPI permanece neutro em relação a reivindicações jurisdicionais em mapas publicados e afili-
ações institucionais.
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/nuccore/CE061811
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