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Neuropatia periférica confira 7 respostas sobre a condição que causa danos aos nervos

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Neuropatia periférica: confira 7 respostas sobre a condição
que causa danos aos nervos
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Neuropatia periférica é uma condição médica que ocorre quando há danos nos nervos que saem da
medula espinhal e vão até os membros. Com isso, esses nervos não conseguem transmitir as
informações corretamente. São eles que controlam as sensações de dor, frio e calor e também os
movimentos musculares, que ficam prejudicados. 
Nesta matéria, confira 7 respostas sobre causas, sintomas e tratamentos para quadros de Neuropatia. 
1. Quais são os principais sintomas?
Os sintomas mais frequentes de neuropatia periférica são: 
Fraqueza; 
Formigamento nos pés e mãos; 
Perda de sensibilidade nas extremidades, principalmente pés e mãos; 
Perda de massa muscular (atrofia); 
Dor espontânea. 
Esse conjunto de sintomas leva o paciente a queixar-se de diminuição da energia e da mobilidade. Se a
doença evoluir, ele corre mais risco de sofrer quedas, ter dificuldade para ficar em pé ou andar. Por isso,
é muito importante que a neuropatia periférica seja diagnosticada precocemente e o tratamento
adequado seja iniciado. 
2. A neuropatia periférica tem cura? 
A neuropatia periférica não tem cura, mas o tratamento ameniza os sintomas e oferece uma melhor
qualidade de vida ao paciente. 
3. O que provoca o surgimento da neuropatia periférica?
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Na maioria das vezes, a neuropatia surge por causa de outras doenças, como diabetes e hanseníase,
além do câncer e de seu tratamento, como a quimioterapia. 
A glicemia alta reduz a capacidade de eliminar radicais livres e compromete o metabolismo de várias
células, principalmente as dos neurônios, o que faz do diabetes a causa mais comum da neuropatia
periférica. 
O uso de substâncias como álcool, algumas medicações e agentes tóxicos, como chumbo ou mercúrio,
também podem influenciar. 
4. O que é a neuropatia diabética? 
A neuropatia é a complicação crônica mais comum e mais incapacitante do diabetes, sendo
frequentemente subdiagnosticada. 
Segundo dados da Sociedade Brasileira de Diabetes, metade dos pacientes diabéticos que
desenvolvem neuropatia permanece assintomática por muitos anos, enquanto a outra metade enfrenta a
dor neuropática aguda ou crônica, que é chamada de neuropatía periférica diabética dolorosa
(NPDD). 
5. Qual a relação da neuropatia com a hanseníase? 
A neuropatia inflamatória (neurite) faz parte do quadro de hanseníase e pode ser aguda ou crônica. Uma
particularidade dos pacientes da hanseníase é que, neles, a neuropatia pode ocorrer sem a presença de
dor. 
6. Como é feito o diagnóstico da neuropatia periférica?
O diagnóstico da neuropatia periférica é essencialmente clínico, ou seja, é feito por um especialista,
geralmente um neurologista, com base no exame físico e na entrevista com o paciente (anamnese). Em
alguns casos, o médico pode julgar conveniente solicitar a eletroneuromiografia para obter uma
identificação documentada. 
A eletroneuromiografia é um exame que diagnostica lesões nos nervos motores e sensitivos. Em uma
primeira etapa, são dados pequenos choques nos nervos periféricos para analisar o tempo que o corpo
demora para responder àquele estímulo. Na segunda etapa, alguns músculos recebem pequenas
agulhas para observar a atividade muscular em repouso e durante a contração. 
7. Como é feito o tratamento da neuropatia periférica?
Os tratamentos incluem antidepressivos, medicamentos para dor, medicamentos anticonvulsivos e
cremes para aliviar a dor. Também é fundamental tratar o problema subjacente que deu origem à
neuropatia, caso do diabetes ou do consumo de álcool. Ainda que não haja cura definitiva para a
neuropatia periférica, o tratamento vai melhorar as condições de vida do paciente.
https://vidasaudavel.einstein.br/pre-diabetes/
https://vidasaudavel.einstein.br/alcool-no-organismo/
https://diabetes.org.br/
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