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Micose de Unha: 5 Informações

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Micose de unhas: confira 5 informações importantes
4 minutos para ler
Micose de unha é uma infecção fúngica que pode acometer as unhas das mãos e dos pés. Ela também
é chamada de fungo de unha e de onicomicose.
Na maior parte dos casos, a infecção é causada por fungos dermatófitos como Epidermophyton,
Microsporum e Trichophyton, que podem causar micoses tanto em humanos como em animais e se
alimentam de queratina, a proteína presente na superfície da pele, nos cabelos e nas unhas. 
Outro tipo de fungo, o Candida albicans, também infecta as unhas, causando uma micose chamada
paroníquia, popularmente conhecida como unheiro. A infecção por Candida albicans também é
frequente na região vaginal.
Como saber se você está com onicomicose?
Estes são alguns sinais que podem indicar onicomicose: descolamento da borda livre da unha, que
geralmente se inicia nos cantos e cria uma área oca em que pode haver acúmulo de queratina, de
bactérias e de fungos, que adquire coloração amarelada ou mesmo esbranquiçada. 
https://vidasaudavel.einstein.br/como-tratar-micose/
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No início, isso aparece apenas na ponta da unha, mas, com o avanço da micose, essa alteração “toma”
toda a unha; em alguns casos, a unha se torna tão fina que pode ser facilmente retirada; ela também
pode rachar e esfarelar.
Quem pode pegar micose de unha?
Qualquer pessoa pode contrair esse tipo de micose, mas ele é mais prevalente a partir dos 40 anos,
especialmente em idosos, e pessoas com doenças como câncer e diabetes, que provocam
imunossupressão, aumentando a vulnerabilidade às infecções por fungos. 
Outros fatores que podem favorecer o aparecimento do problema: histórico familiar; microtraumas
repetidos nas unhas (geralmente relacionados à prática esportiva); uso prolongado de antibióticos; e
lavagem frequente das mãos, já que os fungos se proliferam na umidade. 
O que fazer para evitar o problema?
Umarecomendação muito importante é não compartilhar tesouras, alicates, espátulas, lixas e outros
itens nos salões de beleza. Caso não seja possível levar seu próprio kit, certifique-se que o
estabelecimento esteriliza os instrumentos em uma autoclave e utiliza materiais descartáveis. 
Outros cuidados: manter as unhas curtas, limpas e secas; usar chinelos em locais úmidos como
banheiros públicos (da academia incluído), saunas e áreas de piscina; manter os pés limpos e secos;
evitar o uso prolongado de sapatos fechados; trocar as meias com frequência e evitar as feitas de
materiais que retêm a umidade — o nylon é um deles. 
Como é o tratamento?
Quando a pessoa acredita estar com micose nas unhas, o primeiro passo é procurar um dermatologista.
Ele pode identificar o tipo de fungo que está causando o problema e verificar se não há outras micoses
concomitantes — como a frieira, por exemplo. 
Estudos comprovam que é mais eficaz associar antifúngicos locais (cremes, soluções ou esmaltes) e
orais. O tratamento pode durar de seis meses a um ano, dependendo da velocidade de crescimento das
unhas. Em alguns casos, é indicado fazer a remoção da unha para melhorar a absorção dos
medicamentos de uso local. 
Respeitar o período de tratamento recomendado pelo médico é muito importante. A melhora dos
sintomas leva algumas pessoas a interromper a medicação porque acreditam que estão curadas — o
que não é verdade, já que os fungos demoram para ser totalmente eliminados. Por essa razão, não é
aconselhável o uso de remédios caseiros. 
Revisão Técnica: Luiz Antônio Vasconcelos, especialista em clínica médica, medicina interna,
cardiologia e ecocardiografia. É cardiologista e clínico das unidades de pronto atendimento e do
corpo clínico do Hospital Israelita Albert Einstein.
https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/m/micoses-endemicas
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https://youtu.be/cJcXHsEiD1k
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