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Neurose, psicose e psicopatia 1. Neurose: Na psicanálise, a neurose é considerada um distúrbio mental que resulta de conflitos não resolvidos entre impulsos instintivos e as demandas da sociedade. Estes conflitos geram ansiedades que são reprimidas para o inconsciente, mas continuam a influenciar o comportamento e as emoções do indivíduo. Exemplos de neuroses incluem transtornos de ansiedade, fobias, obsessões e compulsões. 2. Psicose: A psicose é um estado mental mais grave do que a neurose, caracterizado por uma ruptura com a realidade. Nesse estado, o indivíduo pode experimentar alucinações, delírios, pensamento desorganizado e uma perda geral do contato com a realidade. Na psicanálise, a psicose muitas vezes é vista como uma forma extrema de defesa contra conteúdos inconscientes intoleráveis, levando a uma desestruturação da personalidade. 3. Psicopatia: A psicopatia é uma condição caracterizada por traços de personalidade específicos, como falta de empatia, manipulação, comportamento antiético e impulsividade. Embora a psicopatia não seja um diagnóstico oficial na psicanálise, alguns psicanalistas podem abordar esses traços como manifestações de defesas psicológicas e conflitos inconscientes subjacentes. No entanto, a psicopatia também é frequentemente estudada por outras disciplinas, como a psicologia forense e a psiquiatria, com ênfase na avaliação e tratamento do comportamento criminoso e antissocial.
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