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MARIANA ALVES BANDEIRA - 8150981 LICENCIATURA EM MATEMÁTICA PORTFÓLIO – CICLO 3 E 4 LINGUA BRASILEIRA DE SINAIS FORTALEZA 2023 ESTRUTURA DA LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS X ESTRUTURA DA LÍNGUA PORTUGUESA 1. Quadro com as principais diferenças entre as estruturas: Libras Lingua Portuguesa Língua visual-espacial Língua oral-auditiva A escrita não é alfabética A escrita é alfabética Baseada na experiência de cada indivíduo da comunidade surda, mediante as interações entre eles Baseada através dos sons Não existe gênero O gênero é marcado por se expressar diversas vezes Para as expressões faciais é atribuído um valor gramatical Grande parte das vezes é atribuído um valor gramatical para a prosódia e as expressões faciais não são consideradas relevantes Para o ouvinte, ao aprender Libras, qual aspecto você julga ser mais difícil: os sinais manuais ou os não manuais, como por exemplo, a interrogação e a negação? Para um ouvinte aprender Libras, o mais difícil é as configurações de mão. Como a mão e o corpo são as maneiras de comunicação, o ouvinte pode acabar confundindo uma configuração de mão com a outra ou o espaço onde se utiliza a mão para gerar um significado. A língua de sinais é de suma importância para a pessoa surda conseguir liberdade na sociedade. Mesmo diante da dificuldade de se comunicar em locais onde as pessoas não entendem as línguas de sinais. E o entendimento da língua de sinais, possibilita ao individuo comunicar a comunidade surda, intérpretes e outros. A sociedade em geral, também deveria estudar e procurar compreender a língua de sinais, isso possibilitaria ao surdo outras comunicações para além da comunidade em que está inserido. Como o aprendizado desta língua de sinais pode interferir nas relações de trabalho com o colega surdo? Um ponto que limita a comunicação entre surdos e ouvintes é a pouca popularidade da Língua Brasileira de Sinais (Libras), embora alguns surdos (os oralizados) consigam fazer leitura labial, a maior parte deles comunica-se pela língua dos sinais, porém quando o interlocutor não domina o código, a comunicação não acontece. Se para uma pessoa surda oralizada existe dificuldade em se comunicar, imagine para uma pessoa completamente surda e não oralizada? A maioria só tem a Língua de Sinais como forma de comunicação. Esse fator deixa o funcionário surdo sem autonomia para executar suas atividades e isso pode resultar em atitudes capacitistas por parte dos colegas de trabalho, gerando constrangimento. Um frágil aprendizado da língua de sinais por parte dos ouvintes pode interferir nas relações de trabalho? A falta de tecnologia assistiva também é um grande impasse nesta comunicação, uma vez que não havendo o domínio de libras pelos interlocutores, faz-se necessário o uso de mecanismos que possam propiciar a comunicação. No entanto, a ausência delas vai ampliar ainda mais a exclusão do funcionário surdo na empresa.Todos esses fatores dificultam a construção de uma relação interpessoal da pessoa surda com os colegas de trabalho, sem conseguir estabelecer vínculos ou laços, o que torna o trabalho solitário. Teríamos outra saída para ter uma língua compartilhada entre surdos e ouvintes? É preciso entender, por exemplo, que existem graus diferentes de surdez, de pessoas que ouvem parcialmente a pessoas que são completamente surdas. Há também pessoas que ficaram surdas em algum estágio da vida, por doença ou acidentes – estas, então, podem ter sido oralizadas -, e pessoas que são surdas de nascença, nunca ouviram um som na vida, sendo não oralizadas. Nem todas as pessoas surdas usam a linguagem de sinais. Algumas utilizam a leitura labial, outras preferem a comunicação escrita ou a tecnologia, como mensagens de texto ou videochamadas com legendas. CONCLUSÃO Ao estudar o material proposto, podemos concluir que Libras é uma forma de linguagem visual espacial que tem como base as experiências visuais das pessoas com problemas auditivos, a Libras utiliza movimentos gestos e expressões faciais que, ao serem percebidas pelo receptor possibilitam o entendimento, já a Língua Portuguesa é uma forma de linguagem oral auditiva que utiliza sons articulados que, ao serem percebidos pelos ouvidos do receptor possibilitam a comunicação, além da utilização de canais de comunicação diferentes, a Libras e a Língua Portuguesa diferem-se quanto as estruturas gramaticais.
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