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Técnicas de Chute em Provas

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TÉCNICAS DE CHUTE
1. DOS DIREITOS
Nenhum conteúdo deste material digital pode ser reproduzido ou replicado sem o prévio acordo com os responsáveis por sua produção e elaboração. Este e-Book é destinado para uso pessoal e intransferível dos colaboradores, sejam eles meros leitores interessados no assunto, como também alunos e estudiosos do tema em epígrafe, sendo vedada a comercialização desta obra por terceiros não autorizados.
2. DA LEGISLAÇÃO
Este material virtual foi produzido em concordância com a legislação nacional vigente à época, estando afim com a lei n° 9.610 de 19 de fevereiro de 1998, responsável por alterar, atualizar e consolidar a legislação sobre direitos autorais, bem como dar outras providências.
3. DA INTRODUÇÃO
Em boa parte das ocasiões, preparar-se para uma prova cujo volume de assunto é enorme, em um curto espaço de tempo pode ser uma tarefa árdua. A concorrência cresce exorbitantemente a cada dia e as bancas examinadoras de todo o território nacional objetivam selecionar os candidatos que mais se encontram aptos para ocupar a vaga pretendida. Em virtude disso, a dificuldade e complexidade das provas tendem a ser maiores.
Pensando nisto e reconhecendo que apenas o conhecimento teórico possa não ser suficiente para garantir a aprovação, elaboramos um material complementar que vai explicar um pouco sobre o tema e tentar inserir os alunos nesse tema tão negligenciado atualmente.
Quem almeja obter sucesso em provas, concursos e certames em geral necessita de todo tipo de conhecimento que possa fazer com que ele se sobressaia em relação aos demais concorrentes à vaga, por isso que precisamos conhecer a banca, imaginar como ela pensa e elabora suas questões, para só assim conseguir desvendar seus padrões, assuntos mais cobrados e possíveis falhas. Captar essas informações e trazê-las em benefício próprio é um esforço muito válido.
Pensando no cenário atual de concorrência avassaladora de que goza o ramo de concursos e provas seletivas, elaboramos este material pensando em você que deseja receber ajuda quanto a técnicas de chute em provas em geral e seus correlatos.
Um dos objetivos desta cartilha é mostrar que é uma possibilidade conciliar a imprevisibilidade de uma prova com características inerentes ao nosso cotidiano.
4. CHUTAR É VIÁVEL?
É cômico o modo como alguns fatores das nossas vidas pode surgir. Dizemos isto pelo fato de não conseguirmos prever quase nada sobre nós mesmos. A imprevisibilidade da vida a deixa leve e suave. Claro que essa imprevisibilidade pode, em certos casos, ser dotada de muita amargura e, consequentemente, desencadear diversas emoções no corpo humano. Devemos colocar tal preocupação de lado e internalizar o fato de que na vida acontece de tudo, o tempo todo, e não há nada que possamos fazer para mudar isto. Porém podemos diminuir essa sensação com algumas técnicas específicas.
Imaginemos que você está em uma semana ruim, bateu o seu automóvel, terminou um relacionamento de anos. Obviamente sua cabeça estará “longe” da terra e você não prestará muita atenção na avaliação. Imaginemos também que apesar de tudo, você não se renda ao fracasso e decida resolver as questões de múltipla escolha utilizando seu conhecimento prévio, a lógica em cada questão e o seu capital cultural. Tudo isso em perfeita sincronia. Então, algumas semanas depois sai o resultado da prova e você tirou uma boa nota.
Ou então, imaginemos que você não teve como estudar, estava impaciente com a prova, e numa tentativa de sair mais cedo marcou qualquer alternativa, conseguindo um resultado favorável, tento em vista a situação descrita. Não é totalmente correto chamarmos isso de pura sorte. É mais apropriado falarmos que tem a ver com a imprevisibilidade da vida, afinal, da mesma forma que você pode levar a caneta para a opção correta, o contrário também pode acontecer em iguais chances, caso não seja utilizada técnica nenhuma.
Podemos tomar o chute como aliado. É certo que algum dia em sua vida ele já foi seu companheiro.
Somos ensinados nas escolas que basta um estudo bem detalhado e feito de forma caprichada para que obtenhamos sucesso nos vestibulares e provas. Por outro lado, não é isso que constatamos na vida prática. Obviamente, estudar de maneira dedicada é indispensável, porém, em muitas das vezes não é suficiente.
É necessário irmos além, se pretendemos alcançar cada vez mais classificações melhores em processos de avaliação. É preciso conhecer detalhadamente cada método utilizado como avaliação pelas diversas bancas Brasil a fora. Além de tudo, é inteligente treinarmos a hermenêutica das técnicas de chute.
A denominação “chute” nos leva a imaginar que este instituto consiste em utilizarmos técnicas desconhecidas na resolução de questões. Entretanto, o objetivo é totalmente o contrário. O uso do chute deve ser subsidiário e concomitante à prova inteira.
Este não é um método para desleixados e preguiçosos. O conhecimento é de longe o fator mais importante nos certames. Após horas e horas de estudo é que se deve partir para técnicas de segundo plano, objetivando turbinar a nota.
5. MODELOS DE ENSINO
O Brasil segue a tendência de ensino mundial. Empenhamo-nos em criar um modelo educacional novo, destituindo o ensino enciclopédico e informativo, comumente chamado de “decoreba” e incluindo em seu lugar o ensino crítico, analítico e capacitador.
	Não adianta ficarmos somente no estudo retórico. O ensino brasileiro mudou a forma de avaliação. Com o passar dos anos de aplicação de provas, o MEC habilmente alterou o ensino brasileiro, promovendo provas com alto grau de complexidade e subjetividade, conseguindo dimensionar mais precisamente a capacidade técnica, habilidades e competências dos jovens brasileiros.
6. FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS
A Fundação Getúlio Vargas é uma instituição que possui bastante prestígio nacional quando o assunto é a realização de exames avaliativos. É esperado que durante a execução da prova, você encontre alguns probleminhas, entretanto, o estilo de prova aplicada pela FGV possui algumas brechas que podem facilitar sua vida se você conseguir aplicar as técnicas descritas neste material. 
	É comum em provas desta banca encontrarmos questões que se repetem constantemente e outras que se assemelhem muito. Por exemplo, quando pedirem uma data e nas cinco alternativas e você encontrar épocas que se repitam diversas vezes, é só juntar as datas e procurar se alguma alternativa traz consigo esta resposta que foi formulada por você. 
	Essas questões não exigem, necessariamente, puro conhecimento, podendo ser resolvida com algum raciocínio lógico e plausível.
	Ao estudar a FGV, é necessário atentar-se ao estilo de aplicação das provas dela. O enfoque na cobrança de assuntos varia e segue as atribuições dos cargos pretendidos. O motivo disso ocorrer, por exemplo, é que o cargo de auditor fiscal difere de um cargo da área policial. 
	Fazendo valer o exemplo supracitado, na área de Direito Constitucional, a prova de auditor fiscal virá com mais questões da parte de tributos enquanto a prova de carreira policial virá focada mais na parte de segurança pública. 
7. ESTRATÉGIA DE PROVA
Tomando como base as provas da FGV, é necessário elaborar um plano de ação na hora de resolver as questões de um certame, fazendo com que você otimize a utilização do seu tempo de prova, da melhor maneira possível, afinal, “a prova é uma luta contra o tempo”.
Como não é o objetivo deste material, abordaremos de forma simplória algumas estratégias de resolução de prova.
7.1 RESOVLER QUESTÕES CURTAS QUE O CANDIDATO TENHA CERTEZA DA RESPOSTA
É útil passar uma primeira vez pela prova resolvendo todas as questões curtas que você tiver certeza de que a resposta correta é aquela. A sequência de respostas é de escolha do candidato. Havendo respostas duvidosas, é aconselhável deixá-las marcadas e resolver em outro momento, evitando de ler as demais para aprimorar o uso de tempo.
	7.2 RESOLVER AS QUESTÕES LONGAS QUE O CANDIDATO TENHA CERTEZA DA RESPOSTA
É normal perder um pouco de temponesta estratégia. Ela consiste basicamente em você ter que resolver as questões mais extensas de que tenha certeza, deixando marcadas as duvidosas e pulando-as. Fazendo isso é garantido alguns pontos na prova em pouco tempo.
7.3 TERMINAR DE RESOLVER AS RESTANTES E FAZER OS “CHUTES FINAIS”
Hora de botar os conhecimentos estudados em prática. Resolva as questões que você teve dúvida nas duas primeiras lidas da prova. Faltando 20 minutos para o término da prova, é necessário preencher o gabarito das questões marcadas por último e chutar as que você não souber, utilizando as técnicas descritas adiante.
8. A SORTE
Nenhuma avaliação é perfeita. Muitas das vezes, injustiças ocorrem. Nem sempre quem é aprovado são os melhores. Obviamente os examinadores estão cientes disto e não medem esforços para reduzir o problema.
Um exemplo bastante famoso deste esforço é o modelo de avaliação utilizado pela Cebraspe/UnB. O método de uma questão errada anular uma certa visa, de acordo com a própria banca, descartar a possiblidade de acerto a esmo, por acaso, com a utilização da sorte. Tal procedimento é plausível quando estamos em um processo que almeja selecionar candidatos que tenham discernimento sobre como analisar, interpretar e responder as questões utilizando o capital de conhecimento que carrega consigo na mente.
Louvamos a intenção da Cebraspe, afinal, tomar como certa ou errada uma questão da qual não dispomos de conhecimento algum e jogar uma moeda no cara ou coroa é, matematicamente, a mesma coisa.
Por outro lado, quando falamos em técnicas de chute, identificamos que este é um conhecimento que qualquer pessoa que almeje entrar no mundo das provas deve ter ciência. Sempre haverá momentos que as avaliações tentarão pregar peças nos candidatos.
Por este motivo é sempre bom ter consigo uma “carta na manga” quando cair no esquecimento sobre o assunto. Este tipo de “truque” tem como base a junção de vários elementos contidos numa prova. A própria forma como a questão é produzida e disposta ao avaliado carrega em si pequenas pistas que podem levar à questão correta. Estamos falando aqui de estatística e probabilidade, objetivando o uso destas (estratégias) que o chute se torne um aliado fiel nos momentos de imprevisibilidade em uma prova. Garantimos que conhecer estas técnicas não trarão malefício algum a você. Muito pelo contrário, certamente ajudarão a conseguir êxito em suas aprovações.
9. PREPARAÇÃO DO ALUNO
Qual o conceito de aluno preparado? Muitos dirão que um aluno preparado é aquele que estuda incansavelmente, seja nas férias, nos períodos de folga e de lazer e por aí vai. Costumam dizer que pessoas assim têm mais futuro do que as outras na vida.
	Entretanto, em algumas áreas só é possível entrar ou conseguir uma vaga se tivermos mais do que competência. Esforço, superação e compromisso não são os únicos responsáveis para conseguir sucesso onde quer que seja. Não basta estarmos preparados com relação ao assunto, se não colocarmos na ponta do lápis a imprevisibilidade humana. Afinal, o papel da banca é complicar a sua jornada, a fim de que sejam descartados os candidatos despreparados. É necessário contar com as adversidades da banca. No seu exame possa ser que ela esteja mais rígida do que em outras provas etc.
	Decorar questão e conhecimento qualquer um pode ser capaz de fazer. Precisamos prever a astúcia de quem está formulando suas questões, pois é pra isso que você está aqui, se empenhando nesta jornada, para lograr êxito.
10. A ARTE E A CIÊNCIA DE CHUTAR
Ao elaborar um exame, a banca avaliadora quer selecionar os melhores concorrentes à vaga. Para isso, ela introduz questões que ativem a parte lógica do cérebro dos candidatos, forçando-os a utilizarem a inteligência e o conhecimento prévio adquirido. 
	Parece ser simples, entretanto, marcar uma resposta no papel exige muito conhecimento, preparo e astúcia do avaliado. É necessário que seja feito uma análise a respeito da questão. Uma leitura inteligente é precisa, afinal, majoritariamente, as alternativas tendem a se parecer muito e todas, aparentemente, poderão ser a resposta do enunciado.
	Em situações como essa, caro leitor, é necessário conciliar as técnicas de chute com os conhecimentos internalizados no período de estudo a fim de conseguir sua vaga. Todo esforço é válido. Iremos abordar técnicas da ciência do chute nos próximos capítulos, pois chutar com inteligência é uma questão lógica e de extrema importância para sua prova.
11. TÉCNICAS DE CHUTE
É esperado que ao entrarmos na sala de aula com o intuito de resolver a prova fiquemos nervosos e inseguros. O compilado de informações de uma prova pode acarretar dúvidas das mais diversas acerca do que fora estudado. 
Muitas das vezes as pessoas investem muito tempo estudando para assuntos que supostamente cairão no certame e quando chegam à prova, dão de cara com questões que pouco se parecem com o assunto estudado. Costumeiramente, chamamos isso de “armadilhas” das bancas. Isso é feito com o objetivo de “separar o joio do trigo”. Não é valido somente ter o conhecimento a cerca da área almejada, é necessário ter vivência e noção lógica a respeito das coisas, ampliando a visão associativa do que está a ser relatado no enunciado. Por tanto, é condição de procedibilidade que seu raciocínio esteja afim com o que pode ser passado pela banca.
Mas não seriam politicamente incorretas as técnicas de chute? Não, muito pelo contrário. As técnicas de chute estão alinhadas com o método de estudo analítico, pois utilizando elas o candidato tende a não aceitar passivamente as regras impostas pelos avaliadores. Ele examina as informações, tira as conclusões que julgar necessária a aplica a técnica que mais lhe parecer conveniente.
Neste capítulo daremos uma noção resumida e objetiva sobre algumas técnicas que têm a viabilidade de serem utilizadas nas provas em geral. Iremos colocar aqui métodos que te auxiliem nos “chutes”. Você precisará do seu raciocínio para conseguir a aprovação.
11.1 PROPORÇÃO INVERSA 
Esta técnica consiste em atenção às questões que apresentem muitas informações nas opções. Alternativas que gozarem de uma maior quantidade de texto, com informações e afirmações diversas tendem a enganar o candidato através de pequenas omissões ou afirmações falsas no decorrer dela. Este tipo de “pegadinha” explora o cansaço mental que a prova passa ao candidato no momento de sua execução. Deste modo, se a questão pedir a resposta errada, provavelmente a alternativa que deverá ser marcada será a que tiver mais alegações. Por outro lado, se a questão solicitar a resposta correta, a alternativa que deverá ser marcada será a que fizer menos afirmações e que possuir um texto menor.
(ENEM 2007 – QUESTÃO 31) A partir da leitura dos mapas acima, conclui-se que:
A) o índice de infecção por LTA em Minas Gerais elevou-se muito nesse período. (correta)
B) o estado de Mato Grosso apresentou diminuição do índice de infecção por LTA devido às intensas campanhas de saúde.
C) a expansão geográfica da LTA ocorreu no sentido norte-sul como resultado do processo predatório de colonização.
D) o índice de infecção por LTA no Maranhão diminuiu em virtude das fortes secas que assolaram o estado nesse período.
E) o aumento da infecção por LTA no Rio Grande do Sul resultou da proliferação do roedor que transmite essa enfermidade.
O examinador só conseguiu falsear os itens B, C, D e E por que colocou causas a mais para formular respostas inexistentes. Este foi o motivo de deixa-las maior do que a alternativa correta.
11.2 ELIMINAÇÃO DE ALTERNATIVAS ABSURDAS
Muitas vezes o caminho para se chegar à resposta correta é praticar a eliminação de alternativas escancaradamente erradas, ou seja, aquelas que vão de encontro à lógica do assunto cobrado e também ao bom senso. 
Nesses casos, mesmo que você não domine o assunto, conseguirá descartar ao menos duas alternativas por serem absurdas e ferirem o bom senso. Geralmente, nesses casos, a resposta correta é a que soar mais ética e moral que for relativa ao assunto.
11.3PATINHO FEIO OU OVELHA NEGRA
Esta aqui é simples. Quando a questão solicitar apenas uma alternativa correta e somente uma destoar das demais, provavelmente esta será a correta. Este método é chamado de patinho feio ou ovelha negra. Atente-se a isso.
Ao escolher determinado tema para elaborar uma questão, a banca examinadora escolhe uma resposta e elabora outras quatro alternativas falseadas para distrair o candidato.
(Questão 60 ENEM 2007 – prova amarela) Qual das seguintes fontes de produção de energia é a mais recomendável para a diminuição dos gases causadores do aquecimento global? 
A Óleo diesel
B Gasolina.
C Carvão mineral.
D Gás natural.
E Vento (correta)
Observe, as primeiras quatro alternativa se assemelham, pois são combustíveis fósseis, sendo unicamente o vento uma energia renovável, caracterizando-se como o patinho feio ou a ovelha negra da questão.
11.4 REPETIÇÃO DE PALAVRAS
Esta é uma técnica bastante utilizada pelas bancas examinadoras. Ela consiste em unir em uma alternativa todas as palavras que se repetiram constantemente nas outras. Por exemplo, em uma questão referente a datas. Se as datas que mais se repetiram nas outras alternativas terminarem unidas em uma única alternativa, as chances de ela estar correta é grande. 
11.5 MORAL
Quando a questão formulada pela banca fizer referência a algum valor moral e esta acompanhar um raciocínio lógico de uma lição de vida cotidiana, buscando claramente a alternativa politicamente correta, procure a questão que mais se assemelhe ao que está alinhado com o consenso moral e ético que a sociedade contemporânea tome como certo.
(CAIXA ECONÔMICA FEDERALCESGRANRIO – 2008) 
26) A respeito das normas de conduta ética que pautam as atividades exercidas pelos empregados e dirigentes da CAIXA, pode-se afirmar que:
I - as situações de provocação e constrangimento no ambiente de trabalho devem ser eliminadas;
II - os fornecedores habituais da CAIXA devem ter prioridade de contratação quando da demanda por novos serviços;
III - no exercício profissional, os interesses da CAIXA têm prioridade sobre interesses pessoais de seus empregados e dirigentes;
IV- não se admite qualquer espécie de preconceito, seja este relacionado a origem, raça, cor, idade, religião, credo ou classe social.
Estão corretas as afirmativas:
(A) I e III, apenas.
(B) II e IV, apenas.
(C) I, II e IV, apenas.
(D) I, III e IV, apenas. (correta)
(E) I, II, III e IV.
Somente o item II está politicamente incorreto.
11.6 POLÍTICAMENTE INCORRETO 
O oposto acontece nesta estratégia. Em questões que seguem um raciocínio baseado na lógica moral da sociedade e apresentam alternativas destoantes do enunciado, muitas das vezes que firam preceitos fundamentais da moral e da ética na sociedade atual, a probabilidade de a questão estar incorreta é altíssima. Atenção a estes casos.
11.7 INCLUSIVAS
Alternativas que apresentem em sua estrutura palavras inclusivas, como por exemplo: predominantemente, na maioria dos casos, a princípio, fundamentalmente, em geral etc. tendenciam que ela se sobressaia em relação às outras. Esta técnica se baseia na margem de omissão que a alternativa possa conter, sem, necessariamente, ser tornada errada. Sendo assim, quando estiver em dúvida em alguma questão e a mesma possuir essas características, busque resolvê-las valendo-se dessas técnicas.
(Cespe/DPE/ES/2006) 116 - Os embargos de declaração, em princípio, não admitem resposta da parte contrária, são julgados pelo próprio órgão a quo e não podem ser opostos com base na dúvida.
Para o item continuar correto, é necessário que todas as afirmações existentes estejam totalmente corretas. O responsável por torna-las correta é a expressão inclusiva “em princípio”.
11.8 EXCLUSIVAS
Nesta acontece totalmente o contrário da técnica anterior. Desta forma, se forem encontradas numa alternativa palavras que discriminem uma parcela de possibilidades, possivelmente ela está errada, afinal, nada é absoluto, tudo é relativo, tudo depende. Na maioria dos casos, essas palavras exclusivas são, por exemplo: nunca, sempre, unicamente, exclusivamente, tão somente etc. 
(BB2 2007)
81) O número e o valor nominal das ações de uma companhia não poderão ser alterados. 
Esses tipos de questões engessam as respostas, não admitindo qualquer adversidade.
12. IDENTIFICANDO ITENS CERTOS E ERRADOS
Existem diversas maneiras de identificar quais itens estão certos ou errados. Muitas delas explicadas objetivamente acima. Mas, em geral, quando o item é correto, o enunciado que o antecede é longo, exaustivo, alinhado com os preceitos éticos e morais, reservando margem para interpretação, com palavras inclusivas e abrindo exceções para diferentes tipos de respostas. 
Por outro lado, quando a questão está errada, o enunciando antecessor possui marcas peculiares, características deste tipo de questão. De modo geral, o enunciado é formulado assertivamente, com palavras que buscam restrições para o que está sendo afirmado. Como já foi falado, muitas das vezes esses textos trazem palavras como sempre, nunca, exclusivamente etc. Quase nunca elas são absurdas, geralmente focam em sutilidades. 
Muitas das vezes, as questões podem até estar corretas, porém por motivo divergente. É necessário estar sempre atento, pois eles são recorrentes em provas. A atenção do candidato é fundamental na resolução de provas extensas.
13. CONCLUSÃO
As técnicas citadas acima evidenciam que é necessária uma cadeia de acontecimentos para que a assertividade das técnicas de chute se tornem um método intrínseco ao aluno. 
Pessoas que se tornaram experts tiveram acesso a este tipo de conhecimento e aprendizagem. Estudantes que utilizam estes sistemas de aprendizagem conseguiram alcançar feedbacks satisfatórios em pouco tempo.
Nos tempos modernos, é necessário cada vez mais otimizar o tempo. Estudos direcionados farão você, aluno, a alcançar resultados cada vez mais promissores. Internalize este conhecimento que acabou de ser adquirido. Agradecemos a confiança. Ficamos por aqui.

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