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TÉCNICAS DE MEMORIZAÇÃO

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TÉCNICAS DE MEMORIZAÇÃO
1. DOS DIREITOS
Nenhum conteúdo deste material digital pode ser reproduzido ou replicado sem o prévio acordo com os responsáveis por sua produção e elaboração. Este e-Book é destinado para uso pessoal e intransferível dos colaboradores, sejam eles meros leitores interessados no assunto, como também alunos e estudiosos do tema em epígrafe, sendo vedada a comercialização desta obra por terceiros não autorizados.
2. DA LEGISLAÇÃO
Este material virtual foi produzido em concordância com a legislação nacional vigente à época, estando afim com a lei n° 9.610 de 19 de fevereiro de 1998, responsável por alterar, atualizar e consolidar a legislação sobre direitos autorais, bem como dar outras providências.
3. DA INTRODUÇÃO
Caro leitor e leitora, nós agradecemos por ter confiado seu tempo e dinheiro a este livro.
Ao decorrer deste breve curso, dissertaremos sucintamente acerca do funcionamento da memória humana, e, de modo mais aprofundado, de técnicas contemporâneas e eficientes sobre como otimizar tempo de estudo, convertendo-o em aprendizado sistematizado, ágil e definitivo. É hora de esquecermos aquele método convencional, ultrapassado e antiquado de estudo que, por vezes, deixa o aluno esquecer boa parte do assunto estudado no meio da prova, ocasionando o costumeiro “branco” mental.
	Com técnicas aqui exemplificadas e explicadas e, o mínimo de disciplina sua, logo colherá os resultados pretendidos através do esforço. Estamos falando aqui de pura técnica, estudada por anos e desenvolvida com o passar do tempo, por meio de estudos de geração a geração. Cientistas trabalharam em grandes equipes para que chegássemos aonde estamos hoje e para dispormos das habilidades mentais que aqui descreveremos. Você não precisará estudar demasiadamente, após trabalhar com as técnicas que iremos lhe apresentar.
	Esperamos que aproveite o material. Avante!
4. O PORQUÊ DA NECESSIDADE DE UMA BOA MEMORIZAÇÃO
Certamente você já ouviu algum boato que relacionava o uso do cérebro a alguma porcentagem hipotética, cerca de 10, 15%. Provavelmente já ouviu também que se usássemos um maior percentual, nos tornaríamos pessoas superdotadas, com vistas a pessoas normais. Esses fatos foram inspirações para vários filmes de sucesso. Fato é que, para ter uma memória que satisfaça as suas necessidades e projeções, vale a pena conhecer alguns fatos que dizem respeito a essa excelente ferramenta do corpo humano.
Podemos dividir a memória em três partes: Memória Permanente/de longo tempo; Memória de trabalho/temporária; Memória Rápida ou de curto tempo.
A memória rápida é a mais usada. São as informações que surgem mediante os nossos sentidos e meios de percepção externa, a exemplo dos olhos, olfato, tato, ouvidos, sendo estes encaminhados diretamente para o processamento destes pelo nosso cérebro.
A memória de trabalho funciona como um centro médio de informações. Quando processamos uma memória de curto tempo e detectamos a necessidade de manter tal informação sob nosso domínio por mais tempo, tal dado é transportado para a memória de trabalho. Lá eles são aprisionados por certo tempo até que decidamos se os levaremos para a memória permanente ou os descartaremos.
A memória permanente é caracterizada como sendo aquelas que mais nos marcaram e que nos acompanharão por bastante tempo, seja porque nos impactaram, seja porque utilizamos com frequência e a todo instante estamos necessitando dela. Curiosamente, os cientistas afirmam que o espaço dessa memória é ilimitado, podendo o ser humano armazenar nessa área o tanto de informação que ele conseguir. 
5. MEMÓRIA
Nosso cérebro é capaz de armazenar vinte bilhões de livros, entretanto é preciso que algum acontecimento mexa com as emoções humanas a fim de que esta habilidade possa ser facilmente ativada para que tal informação seja localizada no futuro.
A grande onda de informação a que estamos imersos diariamente, principalmente em rádios, televisões, redes sociais, internet em geral, finda nos colocando em uma posição de decisão. Nossa mente não consegue armazenar, muito menos processar toda essa informação em tempo hábil e decidir com precisão o que necessitaremos lembrar posteriormente e o que pode ser descartado imediatamente. Este fenômeno é chamado, pelos psicólogos, de síndrome da fadiga da informação.
Falamos de uma dificuldade de assimilação e não de mero esquecimento. O cérebro humano simplesmente acaba descartando informações a esmo, não discernindo o que possa vir a ser importante para as tarefas do cotidiano.
A assimilação é a primeira etapa da memorização. Os dados vêm através dos estímulos sentimentais, a exemplo dos sons, imagens, cheiros e acabam por alterar o funcionamento de nosso cérebro. Isto é pura química, modificada por pequenos pulsos elétricos que são disparados no corpo, com o objetivo de que a informação seja capturada pelo cérebro.
Dito isso, você deve estar se perguntando: “Mas se parece ser assim tão simples e rápido, por que os esquecemos?”. Facilmente respondemos. Esquecemos, pois, estes dados são encaminhados para a memória de curta duração. É isso que ocorre. Porém não é necessário espanto, tal fenômeno é corriqueiro. A título de exemplo, podemos utilizar o que acontece, na maioria das vezes que decoramos um número de telefone por alguns instantes. Efetuamos a ligação para quem pretendemos e, se alguns minutos depois for preciso realizar novamente esta ligação, corremos o risco de ter dificuldades em virtude do esquecimento. 
Se pretendermos utilizar este número de telefone semanas depois, é necessário convertermos essa memória de curta para longa duração.
6. CURVA DO ESQUECIMENTO
O conceito deste instituto é amplamente citado entre os psicólogos e utilizado para conceituar a exclusão de memórias feitas pelo nosso cérebro. O cientista e psicólogo alemão Hermann Ebbinghaus começou a desenvolvê-lo no Século XIX e acabou virando referência no tema.
 	Ebbinghaus foi um psicólogo fascinado pelo cérebro humano, principalmente por conta do modo como o órgão aprisionava as informações armazenadas por ele, pouco importando a complexidade, extensão e clareza delas.
	Durante estudos sobre como funcionava a memorização e o aprendizado humano, o cientista se deparou com a tão famosa “curva do esquecimento”.
	Algumas características podem ser encontradas em nosso cérebro e estas se assemelham à forma como um computador armazena informação. Por exemplo, se você quiser uma foto nas redes sociais, com poucos cliques esse desejo se realiza. Ocorre que, quando você está lá vendo as fotos das redes sociais, elas ficam salvas na memória de “curta duração” do computador. 
	Entretanto, se por acidente ou propositalmente você encerrar a tarefa, as fotos estarão perdidas. Isso acontece para que você tenha espaço para ver outras fotos, caso seja de sua vontade. Para ter acesso sempre que quiser ou necessitar sem precisar retornar a internet para conseguir realizar a ação, basta fazer o download do material. De modo a transferir o arquivo da memória de curta duração (memória RAM, no exemplo acima) para a memória permamente (disco rígido).
	Entretanto, ao contrário do computador, a mente humana não descarta tudo de uma única vez. A memória gerada é excluída aos poucos. Durante seus estudos, este tão importante psicólogo notou que havia um padrão no descarte de informações.
	Para ele, metade do que você leu está fadado ao esquecimento no prazo de um dia posterior à leitura. Setenta porcento será esquecido durante a semana subsequente e você terá esquecido tudo com, aproximadamente, um mês.
7. COMPONENTES DA MEMORIZAÇÃO
Existem dezenas de técnicas utilizadas para memorizar informações, em tempos diversos, de maneiras diferentes, com métodos divergentes que podem ser convertidas a favor do ser humano no dia a dia de cada um.
Grande parte das técnicas descritas aqui não são novas. Não estamos aqui para criar a roda. Nosso objetivo é fazer você memorizar de forma segura, informações para provas, concursos e as eventuais necessidades cotidianas. 
Distração,por vezes, acaba sendo confundida com memória ruim. Embora ambos os elementos andem lado a lado, são fenômenos distintos. A falta de atenção é que traz falta de memória.
Facilmente entendemos que os olhos captam imagens, entretanto, se o nosso cérebro não participar, nada será registrado e, consequentemente, nada terá para ser lembrado posteriormente. Exemplo, quando mexemos rapidamente no celular e colocamos ele em algum lugar, o qual não nos atentamos qual seja, o que acaba acontecendo? Esquecemos onde ele foi deixado.
Já a observação é o que direciona a atenção para aquilo que virá a ser importante, e assim, necessário de memorização. Na verdade, não existe memória fraca, na maioria dos casos, o que na verdade acontece é que não observamos, apenas olhamos o que acontece diante de nossos olhos.
Testaremos isto agora. Responda, qual é o tipo numérico do seu relógio? Conseguiu observar? Agora me responda, que horas são? Você conseguiu responder este último questionamento sem necessitar olhar novamente para o seu relógio? Chegamos aonde queríamos.
É unindo atenção e observação que iremos adquirir uma memória que reterá mais informação e de maneira mais rápida.
Objetivamos reter os dados com maior rapidez. Pessoas que possuem esta capacidade, porém de forma mais lenta, acabam memorizando as coisas que são importantes em momento tarde demais e a contrário senso, as que possuem a memória rápida, porém não retentiva, acabam memoriando com rapidez, entretanto, por pouco tempo.
Finalmente iremos aprender a aprender. Segure-se na cadeira e prepare-se para as mudanças. Sim, você terá que fazer diversas mudanças na maneira de trabalhar com os estudos. Inicialmente, essas mudanças podem ser árduas para alguns, mas a maioria esmagadora consegue e os resultados, certamente, são satisfatórios.
Você será direcionado a fazer relações estranhas entre certas coisas para que assim, a sua memorização seja facilitada e possa ser utilizada em seu favor.
8. TÉCNICAS DE MEMORIZAÇÃO
8.1 CONEXÃO MNEMÔNICA
Este método parte do princípio de que tudo que você já veio a memorizar está interligado de alguma forma a outras coisas que você já carrega na memoria. É fazendo estas associações ou ligações que elas passam a ser lembradas mais facilmente e com muito mais exatidão. 
Para lembrar tais conexões, elas precisam, necessariamente, estar contidas em alguns elementos que o cérebro humano já consiga lembrar com uma maior facilidade. Emoção, ação, desproporção, substituição, nós mesmos, são alguns dos exemplos.
Emoções: Acontecimentos que nos marcam, sem dúvidas, são lembrados mais facilmente. Eles fazem nosso cérebro interligar a lembrança e a cena acontecida e este fenômeno facilita tudo. Para incluir a emoção nas informações desejadas basta criar uma cena exagerada, ridícula, vulgar, de preferência que aflore emoções no interior da mente, ou seja, quanto mais exagerada, melhor.
Imagens: São lembradas mais rapidamente e de modo mais fácil do que conceitos.
Ação: Esta é mais fácil de lembrar do que momentos de procrastinação, tempos de marasmo etc., por este motivo, ao criar uma lembrança associada a alguma informação, priorize criar uma imagem de ação, ao invés de imaginar uma rede balançando vagarosamente, por exemplo.
Nós mesmos: Quando nos colocamos na imagem, nosso cérebro fixa melhor. Então, ao imaginar uma cena dotada de ação, é preferível que estejamos nela, como quer que seja.
Desproporção: Este se faz outro elemento de tamanha importância. Sempre que se fizer possível, é cabível utilizar alguns objetos pertencentes à cena de maneira desproporcional ao fim a que ele é predisposto, olhos grandes e pernas pequenas, por exemplo.
Substituição: A substituição também favorece a memorização mnemônica. Ela consiste em trocar objetos por outros. Como por exemplo, surfar em um carro, jogar futebol com um bolo etc.
É provável que, se utilizar os elementos descritos anteriormente em suas imagens mnemônicas, o resultado será surpreendente. Não deixe que o ceticismo atrapalhe o seu processo de memorização achando que este tipo de método é ineficaz e incerto. Afinal, tudo tem sua utilidade e, valendo-se das técnicas aqui expostas, com o passar do tempo, será automático a utilização delas no seu processo de aprendizado. Logo você perceberá que uma habilidade fantástica acabará de surgir em seu cérebro.
8.2 SUBSTITUIÇÃO MNEMÔNICA
Até o presente momento, aprendemos modos de mudar a maneira de pensar e memorizar com mais facilidade uma lista com alguns objetos em sequência, por exemplo. Obviamente, as técnicas aqui descritas podem servir para decorar muito mais do que vinte objetos. É necessário apenas algum tempo de prática, que pode variar de pessoa para pessoa.
Agora, iremos aprender formas de memorizar diversos tipos de informações subjetivas. Esta técnica serve, principalmente, para a memorização de idiomas ou argumentos subjetivos.
A técnica consiste em substituir palavras por ícones fonéticos ou símbolos e depois liga-los a uma palavra desconhecida, abstrata ou estrangeira.
Ícone fonético é um fonema, ou seja, som que se assemelhe ao significado dado ao ser que memorizaremos e ícones de símbolos é uma espécie de símbolo que venha a lembrar o significado. Por exemplo: Um boi para representar o mapa brasileiro, uma bota para representar a Itália e uma chaminé para lembrar o Papai Noel.
Não é necessário se preocupar com palavras que se pareçam muito, ou então que um coração vermelho signifique amor. É só confiar nos ensinamentos, sua mente, com o passar do tempo, ficará encarregada de fazer a conexão corretamente.
Tomando como base esses ensinamentos, podemos nos valer de algumas dicas para encontrar ícones substitutos satisfatórios, são elas: Ramificar a palavra em partes, reproduzir os sons em bom tom, concentrar-se no som de cada ramificação e não se distrair na maneira como a palavra é escrita, imaginar um desenho que se baseie no som, escolher desenhos simplórios e nunca, mas nunca trocar uma palavra abstrata por outra desta mesma classe.
Exemplo:
	LETRA
	FIGURA
	LETRA
	FIGURA
	A
	Amor
	D
	Dado
	B
	Bicicleta
	E
	Elefante
	C
	Caverna
	F 
	Faxina
8.3 VIAGEM MENTAL
A técnica da vez consiste em criar uma imagem condizente com uma viagem por algum lugar. Pode ser a sua casa, a título de exemplo. Nessa viagem você deve colocar uma série de dados a serem acoplados junto ao seu corpo na medida em que a viagem vai se encaminhando, como na técnica de fixação mnemônica, só que não com números, mas sim com locais e coisas da viagem.
Vamos praticar: É necessário iniciar um passeio pela casa, saindo da rua até o fundo da casa, observando tudo com o máximo de atenção possível. Depois, pare, de preferência em algum lugar ermo e calmo, relaxe e comece a elaborar como pegar as informações espalhadas. Depois, refaça o trajeto de volta, mentalmente, e comece a marcar os locais e depois comece a busca-los.
Caso tenha dificuldade em fazer a viagem mentalmente, faça o trajeto de forma presencial, com isso, a sua trajetória mental pelo local será bem mais precisa e as chances de memorizar tudo o que você precisa aumentará consideravelmente.
8.4 MAPA MENTAL
Ao meu ver, essa é a técnica mais importante e a que um maior número de pessoas se identifica, pois ela tem a capacidade de se ligar a todas as anteriores e somar esforços.
Esta técnica tem um peso muito grande na preparação para certames em geral. Ela é um elemento de muita importância no estudo, porque nesses moldes de aprendizado, o volume de conteúdo é maior do que o comum e a complexidade das relações ultrapassa o que se pode fazer com as técnicas mnemônicas em geral. Em diversas situações, chegamos ao momento de fazer a prova com muito conhecimento separado individualmente, porém, com pobreza de conhecimento do todo. Essa modalidade de memorização tem a capacidade de explicitar as conexões entre os assuntos e a estrutura do conhecimento, fazendo-se valer da percepção de superioridade natural existente dentro de nosso cérebro.
Uma das grandes vantagens do Mapa Mental é a possibilidadede resumir e tomar nota sobre os assuntos. Ele tem capacidade de organizar ideias, de estimular a produção de frases resumidas e autoexplicativas, sem contar que é prazeroso montá-lo.
Existem estudos que demonstraram que o método comum de memorizar, o qual supervalorizava a lógica e o lado esquerdo assumia, praticamente, toda a atividade da memorização e do estudo é ineficaz, pois os melhores e mais rápidos resultados foram alcançados quando buscou-se um equilíbrio dos métodos de estudo com a utilização de ambos os polos mentais. 
Você irá demorar mais para ler algum livro e elaborar, concomitantemente, o mapa mental referente àquele livro, porém, ao passo que terminar de lê-lo, conseguirá revisá-lo em aproximadamente, três vezes o tempo de que levou para conclui-lo. Veja a seguir um exemplo de mapa mental:
(exemplo de mapa mental)
Estudos mostram que a chance de acerto pode evoluir cerca de 95% quando o estudo é feito tomando como método a elaboração de mapas mentais aliados à atenção e observação do conteúdo.
8.5 REVISÕES TEMPORIZADAS
Esta é a ultima técnica de memorização que esse material irá lhe proporcionar. Ele utiliza uma filosofia diferente das demais técnicas e é proveniente de estudos feitos por um cientista polonês, especialista na área da memória, Piotr Wozniak.
A pesquisa efetuada por ele possibilitou definir em que momento as revisões necessitariam ser feitas, com o objetivo de minimizar o tempo de aprendizado. Uma onda de conceitos e princípios acerca do aprendizado foi produzida, sendo denominada pelo autor de Supermemo. Ao aplicar essa técnica, o estudante pode sentir um aumento de até 30 vezes na velocidade com que este capta e assimila novos conhecimentos, quando comparado com o tempo gasto com métodos tradicionais.
O intervalo deve ser o maior que for possível de conseguir, a fim de minimizar o tempo que será gasto com cada item, e curto o suficiente para assegurar que o item não caia em esquecimento. O sucesso do aprendizado está na escolha correta do aprendizado.
Tal método pode ser utilizado para qualquer tipo de assunto e interligado a qualquer outro método de memorização anteriormente demonstrado. A única exigência é que o sistema de aprendizado seja organizado como perguntas e respostas.
Tal método não é simples o quanto parece, entretanto fica mais fácil com o auxílio de um computador, por isso que para explicar este método, utilizamos uma tabela simples de tempos de repetição para aplicação imediata.
Os itens devem ser revisados em até uma hora depois do contato, quatro dias após, onze dias depois, um mês e dezesseis dias posteriores ao contato com o assunto, dois meses e quinze dias após, cinco meses depois do primeiro contato, sete meses e meio após etc.
Monte uma planilha baseando-se nessa e siga aproximando ao máximo do que foi descrito anteriormente:
	REPETIÇÃO
	INTERVALO
	REPETIÇÃO
	INTERVALO
	1
	4 dias
	4
	21 dias
	2
	8 dias
	5
	1 mês
	3
	13 dias
	6
	2 meses e meio
(Tabela com intervalos de repetição)
9. COMPORTAMENTOS QUE AJUDAM A MEMÓRIA
Estudos comprovam que ter uma memória satisfatória a disposição vai além de pura genética ou atribuição sobre-humana. Uma memória saudável e eficiente pode ser resultado de uma sequência de atos praticados, que, em períodos de provas importantes e certames que podem mudar o rumo da vida dos concorrentes acabam sendo negligenciados em prol de maior disposição de tempo de estudo.
Neste tópico do nosso estudo falaremos de quatro passos que podem otimizar muito a sua memória, sem a utilização de técnicas variadas.
9.1 QUALIDADE E TEMPO DE SONO
Psicólogos da Universidade da Califórnia comprovaram as suspeitas de todos. Dormir faz bem para a mente e consequentemente, para a utilização da memória. Por essa e muitas outras circunstâncias que não se deve abrir mão de uma boa noite de descanso, pois ela revigora a mente e, por esse motivo, a capacidade de produção criativa é maior, de modo que o uso do cérebro se torna mais constante.
9.2 PRÁTICA DE EXERCÍCIOS FÍSICOS
Se você tem como objetivo a melhora de sua capacidade mental, a prática de exercícios físicos tem que estar, obrigatoriamente, incluída no seu cotidiano. Com a realização constante de atividades físicas, a mente também é beneficiada. Assim apontam diversas pesquisas. Deste modo, destine ao menos meia hora do seu tempo para a realização de qualquer atividade de cunho atlético. É notória também a melhora da autoestima.
9.3 ESCUTAR MÚSICA ENQUANTO DORME
É de conhecimento da maioria dos cientistas que estimular o cérebro com diferentes ondas sonoras durante o sono é benéfico para o cérebro humano. Foi corroborado que a existência de música paralela ao sono estimula nosso cérebro para termos uma boa memória.
9.4 REPETIÇÃO DE LEITURA
Uma única leitura pode não ser o suficiente para fixar todo o conteúdo na mente. Este fato ocorre por quê, na primeira leitura, não conseguimos unir dois elementos já relatados aqui anteriormente: atenção e observação. Ao efetuarmos a leitura por diversas vezes, transferimos a memória que está sendo gerada de local. Ela transita da memória de curta duração para a memória de trabalho, fazendo-se necessário apenas revisões posteriores para consolidar a memória.
10. COMO MEMORIZAR ESTUDOS PARA A REALIZAÇÃO DE PROVAS
Diferentemente de máquinas, para nós humanos não é tão fácil reter informação com eficiência ao passo de um clique. Ainda não adquirimos tecnologia suficiente para baixar algum arquivo diretamente para a mente humana. Por isso que é necessário horas de dedicação para obtermos um estudo eficiente. 
Seguindo a mesma seara das técnicas aqui descritas anteriormente, também existem métodos específicos para a melhoria na memorização direcionadas para concursos e provas em geral. A seguir estão as melhores técnicas de memorização.
10.1 REVISÃO
Este é o método mais utilizado por muitos concurseiros que necessitam compilar grandes quantidades de assunto em um curto espaço de tempo. A principal estratégia da revisão é transportar a informação que está armazenada na memória de curto prazo para a memória de longo prazo. Ela consegue êxito nisso ao impedir que a curva do esquecimento consiga abarcar o que você estudou. Ao revisar, o cérebro é obrigado a armazenar as mesmas informações já adquiridas anteriormente, fazendo com que elas fiquem de prontidão para próximas revisões que venham a surgir.
10.2 FICHAMENTOS
Técnica antiga, bastante utilizada no período em que não havia internet. Isso para que, ao surgir a necessidade de procurar um assunto já lido em algum livro, não fosse necessário retornar e buscar ponto a ponto onde estava o tema desejado.
Fichamentos são resumos de algum livro ou assunto. Antigamente eram feitos em pequenos cartões de papel, semelhante a fichas, por isso o nome. Os resumos eram dotados de informações como datas, palavras-chave, personagens importantes, entre outros.
10.3 INTERCALAR MATÉRIAS
Corriqueiramente, estudantes erram ao tentar focar em apenas uma matéria e estuda-la à exaustão. Além de causar fadiga mental, esse método não garante que você irá absorver toda a disciplina plenamente, como deveria.
Para um aprendizado equilibrado, crie um cronograma de estudo que trate todas as matérias com a devida importância. Não deixe nenhuma matéria de lado, afinal, acurva do esquecimento pode ser um grande obstáculo caso esta etapa seja negligenciada.
10.4 SIMULADOS
Essa metodologia ativa uma área muito grande do cérebro, tendo em vista que você, ao realiza-lo, reunirá em um só momento diversas técnicas de memorização ao mesmo tempo.
Ao resolver questões das disciplinas que cairão em sua prova, você estará revisando e ativando a parte da memória responsável por armazenar estas informações. Assim você acaba mantendo-as em ação e, consequentemente, a mente entenderá que aquela é uma memória necessária e não poupará esforços para retê-la.
11. CONCLUSÃO
As pesquisas citadas acima evidenciam que é necessário uma cadeia de acontecimentos para que a capacidade da memorização e retenção de informações se tornemum método intrínseco ao aluno. 
Pessoas que se tornaram experts tiveram acesso a este tipo de conhecimento e aprendizagem. Estudantes que utilizam estes sistemas de aprendizagem conseguiram alcançar feedbacks satisfatórios em pouco tempo.
Nos tempos modernos, é necessário cada vez mais otimizar o tempo. Estudos direcionados farão você, aluno, a alcançar resultados cada vez mais promissores. Internalize este conhecimento que acabou de ser adquirido.
Agradecemos a confiança. Ficamos por aqui.
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