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Aula_04_Degravação_Realidade_Brasileira_bloco_8_pós_edital

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Primeiro Reinado (1822 – 1831) II
HISTÓRIA DO BRASIL
PRIMEIRO REINADO (1822 – 1831) II
A Confederação do Equador
• Pernambuco: celeiro natural de questionamento às ordens autoritárias.
– 1817 – Pernambuco e outras províncias se levantam contra D. João VI.
• A outorga de uma Constituição por D. Pedro I, o fechamento da Assembleia e o seu 
autoritarismo diante da política brasileira fazem eclodir uma nova revolta.
• Outros fatores que contribuíram para a eclosão da revolta: problemas econômicos, 
problemas climáticos (seca), foco de atenção no Rio de Janeiro, deixando as demais 
províncias isoladas e descuidadas.
• O nome Confederação do Equador se dá pela proximidade das províncias revoltosas 
com a Linha do Equador.
• Herdou problemas econômicos do período da insurreição pernambucana;
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Primeiro Reinado (1822 – 1831) II
HISTÓRIA DO BRASIL
• Governo de D. Pedro I foi alvo de protestos após o fechamento da assembleia e 
outorga da Constituição de 1824;
– Sentinela da Liberdade: Cipriano Barata;
 Barata escreve no jornal Sentinela da Liberdade questionando o autoritarismo de 
D. Pedro I.
	 Tudo	que	era	impresso	passava	por	fiscalização	do	governo.
– Tiphys Pernambuco: Frei Joaquim do Amor Divino Caneca (periódicos de Pernam-
buco – Recife);
 D. Pedro I dizia que o poder moderador era a chave do progresso do Brasil.
 Frei Caneca: “O poder moderador é a chave mestra da opressão da nação brasileira”.
• Províncias revoltosas: Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará. 
• D. Pedro I tinha o poder de nomear os presidentes das províncias.
• Nomeação de um presidente de província que desagradou os pernambucanos e 
rompimento com o Império em 2 de Julho de 1824;
– Cria-se uma República sob o comando de Manuel Paes de Andrade;
– Forte sentimento antilusitano;
• O movimento gera adesão, mas, no momento em que os proprietários de escravos 
perceberam que poderia ocorrer a libertação desses escravos, eles passam a cola-
borar com as tropas imperiais e mercenários ingleses.
Obs.: � na época, não existia um “exército brasileiro” devidamente formado.
• Tropas imperiais, inglesas e auxílio de senhores de engenho e comerciantes (medo 
de ter que libertar seus escravos);
– Frei Caneca foi fuzilado, apesar de ter sido condenado à forca (ninguém queria ser 
o carrasco de um membro do clero).
5m
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Primeiro Reinado (1822 – 1831) II
HISTÓRIA DO BRASIL
Em 12 de setembro, forças terrestres lideradas por Pais Barreto atacaram o Recife e em 
cinco dias derrotaram os rebeldes. Alguns líderes foram assassinados, enquanto outros, 
como Frei Caneca, acabaram presos. Os rebeldes na Paraíba não tiveram melhor sorte. O 
processo judicial para apurar os culpados iniciou-se em outubro de 1824 e se estendeu até 
abril do ano seguinte. Das centenas de pessoas que participaram da revolta nas três pro-
víncias, quinze foram condenadas à morte, entre elas Frei Caneca. As execuções puseram 
fim	ao	movimento,	mas	deixaram	 lastro em Pernambuco, que se frustrara: esperavam 
que a primeira Constituição do Império fosse federalista, dando autonomia administra-
tiva às províncias. Todas as demais províncias foram perdoadas por Pedro I, em 7 de março 
de 1825. A atitude dadivosa, porém, não escondia divisões nem diminuía rancores.
Schwarcz, Lilia Moritz; Starling, Heloisa Murgel. Brasil: uma biografia (p. 398). Companhia das 
Letras. Edição do Kindle.
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Primeiro Reinado (1822 – 1831) II
HISTÓRIA DO BRASIL
A resposta por meio de revolta se deu inicialmente em Pernambuco, cuja Revolução 
de 1817 já demonstrara a forte predominância de ideias liberais no local. Em 2 de julho de 
1824, foi proclamada a independência de Pernambuco, depois acompanhado por Ceará, 
Rio Grande do Norte e Paraíba na constituição de uma república. O nome, Confederação 
do	Equador,	se	deu	graças	à	proximidade	geográfica	com	a	imaginária	Linha	do	Equador,	
já que as províncias nordestinas protagonizaram o movimento. 
Dom Pedro I perde apoio e popularidade
10m
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Primeiro Reinado (1822 – 1831) II
HISTÓRIA DO BRASIL
• A dissolução da constituinte, a imposição da Constituição de 1824 e o fuzilamento do 
Frei Caneca. (Protestos contra a política centralizadora, autoritária e intervencionista);
– As atitudes de Dom Pedro levantaram o questionamento se ele estaria mesmo 
governando pelos interesses do Brasil ou de Portugal.
– O	país	era	oficialmente	católico;	o	assassinato	de	Frei	Caneca	foi	muito	mal	visto.
– 1808 – abertura dos portos.
– 1810 – Tratado de comércio, amizade e aliança com a Inglaterra.
– Ao ir embora, D. João levou o dinheiro do Banco do Brasil.
– Para a independência do Brasil ser reconhecida por Portugal, foi preciso pegar um 
empréstimo com a Inglaterra.
• Grave	crise	econômica	–	financeira;
– Déficit	na	balança	comercial	(+	importação	que	exportação);
– Queda de preços de produtos primários;
– Insuficiência	das	rendas	obtidas	pelo	império	(taxa	de	15%	do	tratado	de	1810).
– Empréstimos feitos aos banqueiros ingleses (em 1829 o Banco do Brasil decretou 
falência);
– Aumento de emissão de moeda o que ocasionou o aumento de preços e dos aluguéis.
• Gabinete	secreto	–	Influência	dos	portugueses	–	conduzido	pelo	conselheiro	Fran-
cisco Gomes da Silva, o Chalaça – Restauração absolutista. 
A questão da Cisplatina (1821)
• Território invadido e anexado pelo “Brasil” em 1816;
– Impedir	a	unificação	com	a	Argentina;
– Livre navegação na região;
– Incentivo de indústrias nas províncias do Sul;
• Em 1825, os cisplatinos, descendentes de índios e espanhóis separaram-se do Brasil 
e uniram-se às províncias unidas do Rio da Prata – futura Argentina;
• Vitória cisplatina (cisplatinos e argentinos) e proclamação da República Oriental do 
Uruguai (1828);
• Derrota do projeto unitarista.
15m
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Primeiro Reinado (1822 – 1831) II
HISTÓRIA DO BRASIL
Sucessão do trono português
• Morte de D. João VI em 1826 e D. Pedro I herdou o trono português; 
• D.	Pedro	I	renunciou	ao	trono	em	nome	de	sua	filha	Maria	da	Glória,	porém	seu	irmão,	
D. Miguel, usurpa o trono e se proclama rei;
• Ao enviar dinheiro para ajudar os constitucionalistas na luta contra o irmão, D. Pedro 
foi acusado de se preocupar mais com Portugal do que com o Brasil.
Oposição na câmara e na imprensa
• Críticas mais graves e contundentes ao governo, na política e na imprensa (políticos 
de RJ, SP e MG);
• Aurora fluminense e A malagueta ( jornais cariocas);
• Onda revolucionária de 1830 na Europa e a queda de Carlo X (França);
• Maior	influência	nas	críticas	ao	governo.
Dom Pedro I versus
• Comerciantes nativos, insatisfeitos com as vantagens e privilégios dispensados 
pelo imperador aos comerciantes portugueses e ingleses;
 A Inglaterra possuía muitos privilégios no território brasileiro. No contexto do reco-
nhecimento da independência do Brasil, por exemplo, houve, em 1810, a prolonga-
ção do tratado de livre comércio por mais 15 anos; 
• Traficantes de escravos, que discordavam da assinatura de um acordo com a Ingla-
terra	que	previa	o	fim	do	tráfico	negreiro	no	Brasil	para	o	ano	de	1831;
20m
25m
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Primeiro Reinado (1822 – 1831) II
HISTÓRIA DO BRASIL
• Grandes proprietários de escravos e terras, insatisfeitos com osaltos impostos 
cobrados pelo poder central e com a centralização política imposta pelo imperador, 
além	de	também	discordarem	do	tratado	que	punha	fim	ao	tráfico	negreiro	no	Brasil;
• Grupos médios urbanos liberais, que defendiam o liberalismo e reivindicavam 
reformas na Constituição de 1824, além de culparem o imperador e seus aliados 
pelo endividamento do Estado e pelos rumos tomados na Guerra da Cisplatina e de 
o criticarem pelo seu envolvimento na questão da sucessão portuguesa.
Outros acontecimentos
• Assassinato de Líbero Badaró em 1830, SP. (Crítico paulista);
• D. Pedro foi criticado por não dar a devida importância à morte do jornalista;
• Tantos outros jornalistas criticavam Dom Pedro, exemplo de Evaristo da Veiga;
• Noites das garrafadas (11 a 16 de Março de 1831);
• Buscando recuperar sua popularidade, D. Pedro I foi à Ouro Preto, em Minas Gerais, 
mas não foi bem recebido pelos habitantes da cidade, que cobriram as fachadas das 
suas casas com faixas pretas. Ao voltar ao Rio, o partido português, simpático ao 
imperador, organizou uma recepção para D. Pedro I, o que causou indignação entre 
os	brasileiros	contrários	ao	governo,	gerando	um	conflito	entre	as	duas	partes;
• Brigas de rua entre comerciantes portugueses e brasileiros insatisfeitos com o governo;
• Isolado politicamente e sob forte pressão popular, D. Pedro I abdicou em 7 de Abril 
de	1831	em	favor	de	seu	filho	Pedro	de	Alcântara,	que	tinha	5	anos.
A revolução do sete de abril
Os acontecimentos precipitam-se na Corte com as célebres Noites das Garrafadas, 
enfocadas por Ruth Kato e Gladys Ribeiro. Entre os dias 11 e 16 de março de 1831, pés de 
cabra e pés de chumbo (como era depreciativamente chamados, respectivamente, brasi-
leiros e portugueses) digladiaram-se pelas principais ruas do centro da cidade. O estopim 
foram os festejos públicos promovidos por comerciantes portugueses da área quadran-
gular, e adjacências, delimitada pelas ruas Direita (atual Primeiro de março), da Quitanda, 
das	Violas	(Teófilo	Otoni)	e	dos	Ourives	(Miguel	Couto	e	Rodrigo	Silva),	em comemoração 
ao regresso do Imperador de sua viagem a Minas Gerais, o que foi interpretado como 
afronta pelos brasileiros. Em meio a provocações de ambas as partes (acusações e xinga-
mentos	mútuos,	com	críticas	e	apoios	ao	 Imperador),	 verificaram-se,	então,	confrontos 
diretos sucessivos entre uns e outros, envolvendo centenas de indivíduos, entre deputa-
dos, publicistas, comerciantes, caixeiros, militares de baixa patente, pardos e negros 
(livres e escravos), além das patrulhas policiais encarregadas da repressão. Armados os 
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Primeiro Reinado (1822 – 1831) II
HISTÓRIA DO BRASIL
beligerantes de garrafas de vidro (também atiradas das janelas), paus, pedras, baionetas, 
espadas e pistolas, houve saques, depredações, tiros e mortes, além de inúmeros feridos. 
História geral do Brasil / Maria Yedda Linhares. – 10. ed. – Rio de Janeiro: Elsevier, 2016
Bandeira do Império Brasileiro
(Verde – Família Bragança de Portugal, Amarelo – Família Habsburgo da Áustria)
Com	a	abdicação	de	D.	Pedro	I	ao	trono	e	sua	ida	a	Portugal,	o	poder	fica	nas	mãos	
dos	Regentes,	uma	vez	que	seu	filho	e	sucessor	tinha,	à	época,	apenas	5	anos.
30m
�Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Concursos, de acordo com a aula 
preparada e ministrada pelo professor Admilson Costa. 
A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do con-
teúdo ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela lei-
tura exclusiva deste material.

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