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TEORICO 2 Constituição e atividade moderna

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· Objetivos de Estudo
Estudante, confira os objetivos propostos para esta Unidade:
Objetivos:
· Abordar as profundas mudanças ocorridas na sociedade a partir do século XVIII, mormente com o advento da Revolução Industrial e as modificações que esse evento gerou nas relações econômicas e laborais;
· Aprofundar os seus conhecimentos sobre os temas estudados e descritos neste conteúdo.
Introdução ao Tema
Nesta unidade, abordaremos as profundas mudanças ocorridas na sociedade a partir do século XVIII, mormente com o advento da Revolução Industrial e as modificações que esse evento gerou nas relações econômicas e laborais.
A Constituição é vital para o entendimento do trabalho e da economia como fenômenos jurídicos, principalmente dos princípios norteadores da economia e do trabalho como atividades humanas. Historicamente, as constituições, segundo alguns estudiosos, poderiam ter surgido na forma de leis que organizavam, na Grécia Antiga, as chamadas Cidades-Estados.
Contudo, provavelmente a partir da Idade Média, pode-se indicar com maior precisão o surgimento de elementos precursores das constituições – por exemplo, a Magna Carta (1215); Petition of Rights (1628); Bill of Rights (1689). A partir do século XVIII, as constituições passaram a ser vistas como os principais instrumentos de organização social e política de um Estado e de uma sociedade.
Essa valorização da Constituição deu ensejo ao constitucionalismo que, fortalecido pelas revoluções norte-americana (1776) e francesa (1789), defendia:
· A organização do Estado por uma Constituição;
· A separação dos poderes estatais;
· A limitação do poder estatal – este último especialmente com a criação de direitos e garantias fundamentais.
O trabalho, contudo, não foi contemplado de modo detalhado nas primeiras constituições – a partir do século XVIII. Contemplou-se, inicialmente, direito à vida, liberdade, igualdade, segurança e propriedade. Eram tempos de Revolução Industrial, em que a economia viveu o seu auge em termos de ausência de limites para a sua manifestação – economia capitalista – e o trabalho assalariado não era, de modo algum, regulamentado. Na verdade, era desenvolvido sem limites jurídicos claros.
Na passagem do século XVIII para o XIX, o trabalho assalariado foi inserido dentro de um contexto ideológico novo, com a produção de excedentes, mecanização, adoção de sistemas produtivos regulares e remuneração laboral sobre a produção – e não das horas de trabalho.
O trabalho, nesse momento, inclusive, sofria diversos problemas: ausência completa de garantias laborais, trabalho penoso e extenuante, baixa remuneração e somente sobre o produzido, ausência de jornada laboral definida, trabalho inseguro – alto número de acidentes no trabalho.
O foco, em verdade, era a produção econômica, tratava-se de ampliar mercados, era, enfim, viver o capitalismo de modo pleno, sem restrições de qualquer ordem. As críticas às condições de trabalho criaram as circunstâncias para que surgisse, no início do século XIX, um movimento posteriormente denominado socialismo utópico, encabeçado por Robert Owen e Saint Simon.
Os socialistas utópicos defendiam a mudança social e, principalmente, as mudanças nas condições de trabalho pelo diálogo e convencimento pacífico dos capitalistas – empregadores. O resultado concreto desse movimento, contudo, foi praticamente nenhum.
Em meados do século XIX, mais precisamente em 1848, na Alemanha, foi lançado O Manifesto Comunista, obra do economista Karl Marx e do escritor Friedrich Engels, em cuja capa constava: “Proletários do mundo, uni-vos!” O impacto do Manifesto na Europa foi enorme. Baseado na premissa de que “a história da humanidade é a história da luta de classes”, a referida obra rompeu com o socialismo utópico e trouxe novas ideias, a saber:
· Não há diálogo possível entre capitalistas e proletários;
· Os proletários devem tomar o poder;
· A propriedade privada deve ser abolida, estatizada;
· O capitalismo deve ceder espaço à ascensão do socialismo.
Karl Marx, sem Engels, editou o primeiro volume de O Capital em 1867 e aprofundou ideias contidas no Manifesto, ao lado de outras, então novas, vejamos:
· Mais-valia: o tempo que o empregado – proletário – trabalha com vistas a gerar lucro ao seu empregador;
· Exército vermelho: os proletários deveriam criar uma força armada para combater os burgueses e capitalistas;
· Acumulação primitiva: Marx descrevia o processo histórico de apropriação de uma parcela da população – capitalistas – em detrimento de outra – proletários;
· Força de trabalho: único “bem” de que dispunha o proletário, sendo que tal elemento era controlado e submetido pelos capitalistas segundo os seus interesses.
·  
📚 | Orientação para Leitura Obrigatória
As indicações de leituras obrigatórias são de suma importância ao longo do seus estudos e auxiliam no reconhecimento de pontos de vista de diversos autores que contribuirão para sua formação profissional e pessoal. 
História da riqueza do homem
HUBERMAN, L. História da riqueza do homem. São Paulo: LTC, 2010.
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Objetivos de Estudo
 
Estudante, confira os objetivos propostos para esta Unidade:
 
Objetivos:
 
 
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Abordar as profundas mudanças ocorridas na sociedade a partir do século XVIII, mormente 
com o advento da Revolução Industrial e as modificações que esse evento 
gerou nas relações 
econômicas e laborais;
 
·
 
Aprofundar os seus conhecimentos sobre os temas estudados e descritos neste conteúdo.
 
 
Introdução ao Tema
 
 
Nesta unidade, abordaremos as profundas mudanças ocorridas na sociedade a partir do século XVIII, 
mormente 
com o advento da Revolução Industrial e as modificações que esse evento gerou nas 
relações econômicas e laborais.
 
 
A Constituição é vital para o entendimento do trabalho e da economia como fenômenos jurídicos, 
principalmente dos princípios norteadores da ec
onomia e do trabalho como atividades humanas. 
Historicamente, as constituições, segundo alguns estudiosos, poderiam ter surgido na forma de leis 
que organizavam, na Grécia Antiga, as chamadas Cidades
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Estados.
 
 
Contudo, provavelmente a partir da Idade Média,
 
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se indicar com maior precisão o surgimento 
de elementos precursores das constituições 
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por exemplo, a Magna Carta (1215);
 
Petition of 
Rights
 
(1628);
 
Bill of Rights
 
(1689). A partir do século XVIII, as constituições passaram a ser vistas 
como os prin
cipais instrumentos de organização social e política de um Estado e de uma sociedade.
 
Essa valorização da Constituição deu ensejo ao constitucionalismo que, fortalecido pelas revoluções 
norte
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americana (1776) e francesa (1789), defendia:
 
 
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A organização do E
stado por uma Constituição;
 
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A separação dos poderes estatais;
 
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A limitação do poder estatal 
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este último especialmente com a criação de direitos e garantias 
fundamentais.
 
 
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trabalho, contudo, não foi contemplado de modo detalhado nas primeiras constituiçõe
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se, inicialmente, direito à vida, liberdade, igualdade, segurança e 
propriedade. Eram tempos de Revolução Industrial, em que a economia viveu o seu auge em termos 
de ausência de limites para a sua manifestação 
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nomia capitalista 
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e o trabalho assalariado não 
era, de modo algum, regulamentado. Na verdade, era desenvolvido sem limites jurídicos claros.
 
 
Na passagem do século XVIII parao XIX, o trabalho assalariado foi inserido dentro de um contexto 
ideológico novo
, com a produção de excedentes, mecanização, adoção de sistemas produtivos 
regulares e remuneração laboral sobre a produção 
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e não das horas de trabalho.
 
 
O trabalho, nesse momento, inclusive, sofria diversos problemas: ausência completa de garantias 
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ais, trabalho penoso e extenuante, baixa remuneração e somente sobre o produzido, ausência de 
jornada laboral definida, trabalho inseguro 
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alto número de acidentes no trabalho.
 
 
O foco, em verdade, era a produção econômica, tratava
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se de ampliar mercados, 
era, enfim, viver o 
capitalismo de modo pleno, sem restrições de qualquer ordem. As críticas às condições de trabalho 
criaram as circunstâncias
 
para que surgisse, no início do século XIX, um movimento posteriormente 
denominado socialismo utópico, encabeçad
o por Robert Owen e Saint Simon.
 
 
Os socialistas utópicos defendiam a mudança social e, principalmente, as mudanças nas condições de 
trabalho pelo diálogo e convencimento pacífico dos capitalistas 
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empregadores. O resultado concreto 
desse movimento, contud
o, foi praticamente nenhum.
 
 
Em meados do século XIX, mais precisamente em 1848, na Alemanha, foi lançado O Manifesto 
Comunista, obra do economista Karl Marx e do escritor Friedrich Engels, em cuja capa constava: 
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 Objetivos de Estudo 
Estudante, confira os objetivos propostos para esta Unidade: 
Objetivos: 
 
 Abordar as profundas mudanças ocorridas na sociedade a partir do século XVIII, mormente 
com o advento da Revolução Industrial e as modificações que esse evento gerou nas relações 
econômicas e laborais; 
 Aprofundar os seus conhecimentos sobre os temas estudados e descritos neste conteúdo. 
 
Introdução ao Tema 
 
Nesta unidade, abordaremos as profundas mudanças ocorridas na sociedade a partir do século XVIII, 
mormente com o advento da Revolução Industrial e as modificações que esse evento gerou nas 
relações econômicas e laborais. 
 
A Constituição é vital para o entendimento do trabalho e da economia como fenômenos jurídicos, 
principalmente dos princípios norteadores da economia e do trabalho como atividades humanas. 
Historicamente, as constituições, segundo alguns estudiosos, poderiam ter surgido na forma de leis 
que organizavam, na Grécia Antiga, as chamadas Cidades-Estados. 
 
Contudo, provavelmente a partir da Idade Média, pode-se indicar com maior precisão o surgimento 
de elementos precursores das constituições – por exemplo, a Magna Carta (1215); Petition of 
Rights (1628); Bill of Rights (1689). A partir do século XVIII, as constituições passaram a ser vistas 
como os principais instrumentos de organização social e política de um Estado e de uma sociedade. 
Essa valorização da Constituição deu ensejo ao constitucionalismo que, fortalecido pelas revoluções 
norte-americana (1776) e francesa (1789), defendia: 
 
 A organização do Estado por uma Constituição; 
 A separação dos poderes estatais; 
 A limitação do poder estatal – este último especialmente com a criação de direitos e garantias 
fundamentais. 
 
O trabalho, contudo, não foi contemplado de modo detalhado nas primeiras constituições – a partir do 
século XVIII. Contemplou-se, inicialmente, direito à vida, liberdade, igualdade, segurança e 
propriedade. Eram tempos de Revolução Industrial, em que a economia viveu o seu auge em termos 
de ausência de limites para a sua manifestação – economia capitalista – e o trabalho assalariado não 
era, de modo algum, regulamentado. Na verdade, era desenvolvido sem limites jurídicos claros. 
 
Na passagem do século XVIII para o XIX, o trabalho assalariado foi inserido dentro de um contexto 
ideológico novo, com a produção de excedentes, mecanização, adoção de sistemas produtivos 
regulares e remuneração laboral sobre a produção – e não das horas de trabalho. 
 
O trabalho, nesse momento, inclusive, sofria diversos problemas: ausência completa de garantias 
laborais, trabalho penoso e extenuante, baixa remuneração e somente sobre o produzido, ausência de 
jornada laboral definida, trabalho inseguro – alto número de acidentes no trabalho. 
 
O foco, em verdade, era a produção econômica, tratava-se de ampliar mercados, era, enfim, viver o 
capitalismo de modo pleno, sem restrições de qualquer ordem. As críticas às condições de trabalho 
criaram as circunstâncias para que surgisse, no início do século XIX, um movimento posteriormente 
denominado socialismo utópico, encabeçado por Robert Owen e Saint Simon. 
 
Os socialistas utópicos defendiam a mudança social e, principalmente, as mudanças nas condições de 
trabalho pelo diálogo e convencimento pacífico dos capitalistas – empregadores. O resultado concreto 
desse movimento, contudo, foi praticamente nenhum. 
 
Em meados do século XIX, mais precisamente em 1848, na Alemanha, foi lançado O Manifesto 
Comunista, obra do economista Karl Marx e do escritor Friedrich Engels, em cuja capa constava:

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