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Conceito de Ética na Sociedade Atual

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Prof. Paulo Burgo
UNIDADE I
Ética e Legislação
Profissional
 Ontem fiz uma promessa a um amigo e sei que esta me causará problemas 
financeiros. Devo cumpri-la?
 O soldado, por cumprir ordens, mata uma pessoa numa guerra. Ele pode ser 
julgado e condenado?
 Um aluno está assinando a lista de presença por outro. Devo denunciá-lo 
ao professor?
 Os casos acima, presentes nas nossas vidas, refletem 
situações práticas em que indivíduos devem reagir com 
base em suas próprias reações, mas também avaliando 
as consequências que estas terão nas vidas dos outros.
1. Conceito de ética 
 Na solução destas situações, os indivíduos se defrontam com a necessidade 
de pautar o seu comportamento em regras se julgam mais apropriadas ou mais 
dignas para serem cumpridas. Essa dignidade se baseia na moral 
de cada indivíduo.
 Nestes casos, dizemos que se age de modo moralmente adequado... 
 ... “ele agiu bem naquelas circunstâncias!”
 Os homens não só agem moralmente, mas também 
refletem sobre a prática deste comportamento e o tomam 
como objeto de sua reflexão. Ao se pensar, passa-se 
da prática da moral para a teoria da moral, e a essa 
teoria moral se dá o nome de Ética.
1. Conceito de ética 
 É, portanto, ética, qualquer situação teórica em que o indivíduo tem de avaliar 
suas ações e relações para com grupos e fatos que impliquem em suas futuras 
atitudes perante seus pares.
1. Conceito de ética 
indivíduos
vizinhos
família
coisas
subordinados
superiores 
no trabalho
animais
outros 
indivíduos
colegas
 É inútil recorrer à ética buscando um manual de boa conduta e de soluções para 
situações concretas. A solução dos problemas de relacionamento é de ordem 
prática, portanto, não teórica.
 Porém, o embasamento teórico que faz a discussão do problema com todas as 
suas possíveis consequências para este ou para seu objeto são sim campo da 
ética.
1. Conceito de ética 
Ética
Moral Prática
Teoria
 É muito comum que o ser humano busque se relacionar com pessoas 
de mesma formação e com afinidades sociais, financeiras e de diversas 
outras características que proporcionem o sentimento de identidade entre 
seus componentes. Os “grupos sociais” são a forma mais básica de 
associação humana. 
 O que difere os grupos sociais dos chamados “agregados sociais” é justamente 
a forma de interação entre as pessoas, ou seja, uma multidão numa passeata 
corresponde a um agregado social e não necessariamente a um grupo social, 
visto que compartilham, de alguma forma, um ideal, uma curiosidade.
1.1 A ética na sociedade atual
Grupo social
Agregado social Fato
Identidade
Transitório
Permanente
 Lei é toda regra jurídica, escrita ou não; aqui ela abrange os costumes e todas as 
normas formalmente produzidas pelo Estado, que servem para ligar os fatos ou 
os acontecimentos à ordem e à paz social.
 Semelhanças: a lei e a ética resultam de um caráter histórico e social que se 
orienta por valores próprios de uma determinada sociedade.
 Diferenças: ética é mais informal, enquanto a lei é formal, escrita e promulgada.
 A ética pode apresentar variações para um mesmo 
grupo, enquanto a lei é única para todos.
 A falta de ética pode gerar uma rejeição do grupo social, 
o descumprimento da lei gera obrigatoriamente 
uma penalidade.
1.1 A ética na sociedade atual
 Da mesma forma que pessoas com uma mesma identidade tendem a se 
organizar em um grupo social, profissionais com a mesma formação tendem 
a se organizar em um grupo profissional. 
 Essas organizações podem refletir aspectos ou enfoques em um mesmo exercício 
profissional para discutir aspectos comuns à sua prática:
1.1 A ética na sociedade atual
Sindicatos
Associações
Diretrizes 
sociais comuns
Profissão
Institutos
Diretrizes de pesquisa 
ou filantropia 
Para o caso dos arquitetos e urbanistas:
1.1 A ética na sociedade atual
FNA/Sindicato 
dos Arquitetos
ABEA
Diretrizes 
sociais comuns
Profissão
IAB
Cultura arquitetônica 
e relações com a sociedade
AsBEA
ABAP
Ensino
Escritórios
Arquitetos paisagistas
Portanto:
 A ética deve ser vista como um estado permanente de reflexão e estudo 
das relações do indivíduo para com seus semelhantes e seu meio.
 A ética não se baseia unicamente em um código moral de relações.
 A ética pode ser tratada tanto para um objeto individual quanto em grupo.
 A ética é a teoria ou ciência do comportamento moral 
dos homens em sociedade (VAZQUEZ, 2012, p.23).
1.1 A ética na sociedade atual
A respeito da ética, é correto afirmar que:
a) a ética se baseia unicamente em um código moral de relações.
b) em um agregado social não existe ética.
c) a ética é um manual de boa conduta e de soluções para situações concretas. 
d) a ética é a atitude moral tomada pelos homes na busca de soluções concretas 
para problemas concretos.
e) a ética deve ser vista como um estado permanente de reflexão e estudo das 
relações do indivíduo para com seus semelhantes e seu meio.
Interatividade
A respeito da ética, é correto afirmar que:
a) a ética se baseia unicamente em um código moral de relações.
b) em um agregado social não existe ética.
c) a ética é um manual de boa conduta e de soluções para situações concretas. 
d) a ética é a atitude moral tomada pelos homes na busca de soluções concretas 
para problemas concretos.
e) a ética deve ser vista como um estado permanente de reflexão e estudo das 
relações do indivíduo para com seus semelhantes e seu meio.
Resposta
 É a lei que regulamenta o exercício da Arquitetura e Urbanismo; cria o Conselho 
de Arquitetura e Urbanismo do Brasil – CAU/BR e os Conselhos de Arquitetura e 
Urbanismo dos Estados e do Distrito Federal – CAUs; e dá outras providências.
 “[...] orientar, disciplinar e fiscalizar o exercício da profissão de arquitetura e 
urbanismo, zelar pela fiel observância dos princípios de ética e disciplina da 
classe em todo o território nacional, bem como pugnar pelo aperfeiçoamento 
do exercício da arquitetura e urbanismo.” (§ 1º do Art. 24º da Lei 12.378/2010)
2. Legislação profissional
 Os Conselhos regulamentam o exercício da profissão (por meio de Lei Federal) 
e têm a função de orientar, disciplinar e fiscalizar a aplicação da lei no exercício
da profissão, enquanto os Sindicatos têm a função de “regulação das relações 
trabalhistas, empregadores e empregados. Qualquer empresa ou empregado 
deve, por força de lei, ser representado pelo sindicato da sua categoria 
econômica ou profissional, respectivamente”. 
 Veja mais: <http://www.sinaenco.com.br/faq_sindical.asp#sthash.bBaZWfq1.dpuf>
2. Legislação profissional
 Atribuições profissionais:
I. supervisão, coordenação, gestão e orientação técnica;
II. coleta de dados, estudo, planejamento, projeto e especificação;
III. estudo de viabilidade técnica e ambiental;
IV. assistência técnica, assessoria e consultoria;
V. direção de obras e de serviço técnico;
VI. vistoria, perícia, avaliação, monitoramento, laudo, 
parecer técnico, auditoria e arbitragem;
VII. desempenho de cargo e função técnica;
2. Legislação profissional
VIII.treinamento, ensino, pesquisa e extensão universitária;
IX. desenvolvimento, análise, experimentação, ensaio, padronização, mensuração 
e controle de qualidade;
X. elaboração de orçamento;
XI. produção e divulgação técnica especializada; 
XII. execução, fiscalização e condução de obra, instalação e serviço técnico.
 (Art. 2º da Lei 12.378/2010).
 Deve ficar claro que as atribuições profissionais são 
equivalentes aos verbos, pois indicam as possibilidades 
de ações que os profissionais podem exercer. 
2. Legislação profissional
São campos de atuação do arquiteto e urbanista previstos pela Lei:
I. da Arquitetura e Urbanismo, concepção e execução de projetos; 
II. da Arquitetura de Interiores, concepção e execução de projetos de ambientes; 
III. da Arquitetura Paisagística, concepção e execução de projetos para espaços 
externos,livres e abertos, privados ou públicos, como parques e praças, 
considerados isoladamente ou em sistemas, dentro de várias escalas, 
inclusive a territorial; 
IV. do patrimônio histórico cultural e artístico, 
arquitetônico, urbanístico, paisagístico, monumentos, 
restauro, práticas de projeto e soluções tecnológicas 
para reutilização, reabilitação, reconstrução, 
preservação, conservação, restauro e valorização 
de edificações, conjuntos e cidades;
2. Legislação profissional
V. do planejamento urbano e regional, planejamento físico-territorial, planos de 
intervenção no espaço urbano, metropolitano e regional fundamentados nos 
sistemas de infraestrutura, saneamento básico e ambiental, sistema viário, 
sinalização, tráfego e trânsito urbano e rural, acessibilidade, gestão territorial 
e ambiental, parcelamento do solo, loteamento, desmembramento, 
remembramento, arruamento, planejamento urbano, plano diretor, traçado 
de cidades, desenho urbano, sistema viário, tráfego e trânsito urbano e rural, 
inventário urbano e regional, assentamentos humanos e requalificação em 
áreas urbanas e rurais;
2. Legislação profissional
VI. topografia, elaboração e interpretação de levantamentos topográficos cadastrais 
para a realização de projetos de arquitetura, de urbanismo e de paisagismo, 
fotointerpretação, leitura, interpretação e análise de dados e informações 
topográficas e sensoriamento remoto; 
VII. tecnologia e resistência dos materiais, dos elementos e produtos de construção, 
patologias e recuperações; 
VIII.dos sistemas construtivos e estruturais, estruturas, desenvolvimento 
de estruturas e aplicação tecnológica de estruturas; 
2. Legislação profissional
IX. de instalações e equipamentos referentes a Arquitetura e Urbanismo; 
X. do conforto ambiental, técnicas referentes ao estabelecimento de condições 
climáticas, acústicas, lumínicas e ergonômicas para a concepção, organização 
e construção dos espaços; 
XI. do meio ambiente, estudo e avaliação dos impactos ambientais, licenciamento 
ambiental, utilização racional dos recursos disponíveis e desenvolvimento 
sustentável. 
2. Legislação profissional
 Deve ficar claro que as atribuições profissionais são equivalentes aos 
substantivos, pois indicam as tarefas que os profissionais podem exercer. 
Portanto,
 para saber exatamente o que um arquiteto e urbanista pode realizar em sua vida 
profissional, devemos somar uma atividade com um campo de atuação. 
Exemplo: 
 Atividade: estudo de viabilidade técnica. 
 Campo de atuação: Arquitetura e Urbanismo, concepção e execução de projetos.
Atribuição: estudo de viabilidade técnica na concepção 
e execução de projetos de Arquitetura e Urbanismo.
2. Legislação profissional
 “Art. 5º Para uso do título de arquiteto e urbanista e para o exercício das 
atividades profissionais privativas correspondentes, é obrigatório o registro 
do profissional no CAU do Estado ou do Distrito Federal.
 Parágrafo único. O registro habilita o profissional a atuar em todo 
o território nacional.
Art. 6º São requisitos para o registro:
I. capacidade civil; e
II. diploma de graduação em arquitetura e urbanismo, obtido em instituição de 
ensino superior oficialmente reconhecida pelo poder público.”
 “Art. 9º É facultada ao profissional e à pessoa jurídica
que não estiver no exercício de suas atividades a 
interrupção de seu registro profissional no CAU por 
tempo indeterminado, desde que atenda as condições 
regulamentadas pelo CAU/BR.”
2. Legislação profissional
Não faz parte do exercício profissional do arquiteto e urbanista: 
a) supervisão de projetos e obras de Arquitetura de Interiores.
b) divulgação técnica especializada em tráfego e trânsito urbano e rural.
c) projeto e especificação do conforto ambiental em edifícios comerciais.
d) condução de obra de instalações e equipamentos referentes a Arquitetura 
e Urbanismo.
e) coleta de dados para projetos de interiores de veículos automotores.
Interatividade
Não faz parte do exercício profissional do arquiteto e urbanista: 
a) supervisão de projetos e obras de Arquitetura de Interiores.
b) divulgação técnica especializada em tráfego e trânsito urbano e rural.
c) projeto e especificação do conforto ambiental em edifícios comerciais.
d) condução de obra de instalações e equipamentos referentes a Arquitetura 
e Urbanismo.
e) coleta de dados para projetos de interiores de veículos automotores.
Resposta
Por definição:
 as resoluções são atos administrativos normativos que partem de autoridades 
superiores, mas não do chefe do executivo, através das quais disciplinam matéria 
de sua competência específica.
 Portanto, no ambiente a que se destinam, têm o valor e o peso iguais 
aos de uma lei.
 Resoluções do CAU/BR servem como diretrizes a serem 
observadas no melhor exercício da Arquitetura e do 
Urbanismo no Brasil.
2. Legislação Profissional – 2: Resoluções – CAU/BR
 Os arquitetos e urbanistas constituem categoria uniprofissional, de formação 
generalista, sujeitos a registro no Conselho de Arquitetura e Urbanismo da 
Unidade da Federação (CAU/UF) do local do seu domicílio, cujas atividades, 
atribuições e campos de atuação previstos na Lei n° 12.378, de 2010, são 
disciplinados pela presente Resolução. Arquitetura e urbanismo.
 A resolução ratifica os aspectos da atribuição profissional presentes no artigo 
segundo da Lei 12.378 e anexa uma tabela que descreve e enumera todo 
o detalhamento das possíveis atribuições.
2.2. Resolução 21 – CAU/BR – Atribuições Profissionais do Arquiteto 
e Urbanista
 O que é a Resolução 51 – CAU/BR? É a resolução do conselho que dispõe 
sobre as áreas de atuação privativas dos arquitetos e urbanistas e as áreas 
de atuação compartilhadas com outras profissões regulamentadas, 
e dá outras providências.
Quais são as principais áreas de atuação privativas dos arquitetos e urbanistas?
a) Arquitetura e urbanismo. 
b) Arquitetura de interiores. 
c) Patrimônio histórico cultural e artístico. 
d) Planejamento urbano e regional.
e) Conforto ambiental.
2.3. Resolução 51 – CAU/BR – Áreas Privativas de Atuação dos 
Arquitetos e Urbanistas 
 Na Resolução 51, o Conselho apresenta as atividades em cada uma destas 
áreas privativas de atuação dos arquitetos, tais como levantamento, projeto, 
detalhamento, relatórios técnicos, entre outras. 
 A presente resolução veio para complementar o artigo das áreas de atuação, 
já descrito na Lei 12.378/10 – Lei do CAU/BR (Artigo 2° da Lei 12.378/10).
2.3. Resolução 51 – CAU/BR – Áreas Privativas de Atuação dos 
Arquitetos e Urbanistas 
 Art. 1° A elaboração de projetos, a execução de obras e a prestação de quaisquer 
serviços profissionais por arquitetos e urbanistas, que envolvam competência 
privativa ou atuação compartilhada com outras profissões regulamentadas, 
ficam sujeitas ao Registro de Responsabilidade Técnica (RRT) nos termos 
desta Resolução.
 Art. 2° O Registro de Responsabilidade Técnica (RRT) 
substitui, em conformidade com a Lei n° 12.378, de 2010, 
em relação aos contratos firmados por arquitetos e 
urbanistas ou por pessoas jurídicas com finalidade social 
nas áreas de Arquitetura e Urbanismo, a Anotação de 
Responsabilidade Técnica (ART) de que trata 
a Lei n° 6.496, de 7 de dezembro de 1977.
2.4. Registro de Responsabilidade Técnica 
(Resolução nº 17, de 02/03/2012)
 “Art. 12. O acervo técnico constitui propriedade do profissional arquiteto e 
urbanista e é composto por todas as atividades por ele desenvolvidas, conforme 
discriminado nos arts. 2º e 3º, resguardando-se a legislação do Direito Autoral.
 Art. 13. Para fins de comprovação de autoria ou de participação e de formação 
de acervo técnico, o arquiteto e urbanista deverá registrar seus projetos e demais 
trabalhos técnicos ou de criação no CAU do ente da Federação onde atue.” 
RRT – Registro de Responsabilidade Técnica
 Dados da RRT: responsável; número CAU; dados docliente; dados da obra; serviço prestado.
2.5 Certidão de Acervo Técnico (Resolução nº 24, de 06/06/2012)
 Modelo de RRT
2.5 Certidão de Acervo Técnico (Resolução nº 24, de 06/06/2012)
Fonte: imagem cedida.
 O que é a Resolução 52 – CAU/BR? É a resolução do conselho que aprova 
o Código de Ética e Disciplina do Conselho de Arquitetura e Urbanismo 
do Brasil (CAU/BR).
As normas do Código de Ética são estruturadas em hierarquia com três classes:
 princípios são as normas de maior abrangência, cujo caráter teórico abstrato 
referencia agrupamentos de normas subordinadas;
 regras são derivadas dos princípios e devem 
ser seguidas; a sua desobediência será 
considerada infração;
 recomendações – a não observância gera apenas 
sanções disciplinares.
2.6 Resolução 52 – CAU/BR – Código de Ética (06/09/13)
O arquiteto deverá observar os princípios, as regras e as recomendações em sua 
atuação profissional. O Conselho separa estas normas em:
 disposições gerais, isto é, normas de caráter geral para a profissão;
 obrigações para com o direito público, isto é, normas que se aplicam 
especificamente com o direto público;
 obrigações para com o contratante, isto é, normas que disciplinam a relação 
com o cliente;
 obrigações com a profissão, isto é, normas com relação à arquitetura e urbanismo;
 obrigações para com os colegas, isto é, normas 
de relacionamento com outros arquitetos;
 obrigações para com o Conselho de Arquitetura 
e Urbanismo, isto é, normas para com o CAU.
2.6 Resolução 52 – CAU/BR – Código de Ética (06/09/13)
Qual a função da RRT?
a) Documento para aprovação de projeto.
b) Número de registro de pessoa física no CAU.
c) Registro de sociedade no CAU.
d) Comprovação de autoria de determinado projeto.
e) Taxa de conselho.
Interatividade
Qual a função da RRT?
a) Documento para aprovação de projeto.
b) Número de registro de pessoa física no CAU.
c) Registro de sociedade no CAU.
d) Comprovação de autoria de determinado projeto.
e) Taxa de conselho.
Resposta
 É a NBR que fixa as condições exigíveis para a elaboração de projetos de 
arquitetura para construção de edificações. Ela é aplicável para todas as classes 
de edificação (exemplos: habitacional, educacional, cultural etc.).
II. Definições:
 a norma define cada um dos objetos do projeto de arquitetura, instalações, 
estrutura, jardins, parques e outros. 
III. Etapas do projeto de arquitetura:
a) levantamento de dados para arquitetura (LV-ARQ);
b) programa de necessidades de arquitetura (PN-ARQ);
c) estudo de viabilidade de arquitetura (EV-ARQ);
d) estudo preliminar de arquitetura (EP-ARQ);
3. NBR 13.532/95
e) anteprojeto de arquitetura (AP-ARQ) ou de pré-executivo (PR-ARQ);
f) projeto legal de arquitetura (PL-ARQ);
g) projeto básico de arquitetura (PB-ARQ) (opcional);
h) projeto para execução de arquitetura (PE-ARQ).
IV. Execução das etapas de projeto:
A elaboração de cada etapa deve ser dada por:
 informações de referência a utilizar;
 informações técnicas a produzir;
 documentos técnicos a apresentar, podendo ser estes 
produtos: desenhos, textos (memoriais, relatórios, 
relações e listagens), planilhas e tabelas, fluxogramas 
e cronogramas, fotografias, maquetes e outros meios.
3. NBR 13.532/95
V. Informações técnicas a produzir por etapa:
 a norma define cada um dos objetos do projeto de arquitetura, instalações, 
estrutura, jardins, parques e outros. Apresenta o que é o escopo, isto é, todos 
os produtos a serem entregues em cada uma das etapas listadas no item III 
(levantamento de dado, programa de necessidades e os demais).
VI. Da contratação:
 esta norma poderá ser aplicada, integral ou parcialmente, 
dependendo do tipo de projeto, complexidade da 
edificação, materiais e técnicas construtivas. Isso 
deverá ser objeto de contrato específico entre as 
partes interessadas.
3. NBR 13.532/95
 O que é uma NR? É uma Norma Regulamentadora que fornece procedimentos 
obrigatórios relacionados à segurança e medicina do trabalho. São revistas 
periodicamente pelo Ministério do Trabalho.
 É a NR que estabelece diretrizes de ordem administrativa, de planejamento e de 
organização, que objetivam a implementação de medidas de controle e sistemas 
preventivos de segurança nos processos, nas condições e no meio ambiente de 
trabalho na indústria da construção.
 Qual a importância da NR 18? A manutenção das 
condições de saúde e de segurança no ambiente 
de execução de obras de edificações.
4. NR 18
 Comunicação prévia: é obrigatória a comunicação à Delegacia Regional 
do Trabalho antes do início das atividades. Informações como número 
de funcionários, endereço da obra, tipo de obra, data de início e término, 
entre outras.
 O que é PCMAT: é o Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho 
na indústria da construção, que deverá ser elaborado para obras com mais 
de 20 funcionários. 
 Canteiro de obras – áreas de vivência (deverão possuir): 
instalações sanitárias, vestiário, alojamento, local de 
refeições, cozinha, quando houver preparo de refeições, 
lavanderia, área de lazer, ambulatório, quando se tratar 
de frentes de trabalho com 50 (cinquenta) 
ou mais trabalhadores.
4.1 Comunicação prévia da obra, PCMAT e canteiros de obras
 Cada módulo deve possuir área de ventilação natural, efetiva, de no mínimo 15% 
(quinze por cento) da área do piso em duas aberturas para ventilação adequada; 
garantir condições de conforto térmico; possuir pé-direito mínimo de 2,40 m; 
garantir os requisitos mínimos de conforto e higiene; possuir proteção contra 
riscos de choque elétrico por contatos indiretos, além do aterramento elétrico.
 A instalação sanitária deve ser constituída de lavatório, vaso sanitário e mictório, 
na proporção de 1 (um) conjunto para cada grupo de 20 (vinte) trabalhadores ou 
fração, bem como de chuveiro, na proporção de 1 (uma) unidade para cada grupo 
de 10 (dez) trabalhadores ou fração (deverá obedecer o disposto no código de 
obras do município em questão) e situadas em locais de 
fácil e seguro acesso, não sendo permitido um 
deslocamento superior a 150 (cento e cinquenta) metros 
do posto de trabalho aos gabinetes sanitários, 
mictórios e lavatórios.
4.1 Projeto de canteiro de obras
 As instalações sanitárias devem ser constituídas de lavatório, vaso sanitário 
e mictório, na proporção de 1 (um) conjunto para cada grupo de 20 (vinte) 
trabalhadores ou fração, bem como de chuveiro, na proporção de 1 (uma) 
unidade para cada grupo de 10 (dez) trabalhadores ou fração (deverá obedecer 
o disposto no código de obras do município em questão) e situadas em locais 
de fácil e seguro acesso, não sendo permitido um deslocamento superior a 150 
(cento e cinquenta) metros do posto de trabalho aos gabinetes sanitários, 
mictórios e lavatórios.
4.1 Projeto de canteiro de obras
 Em caso de obras com alojamento, outras disposições deverão ser 
atendidas para garantir a segurança e qualidade de vivência do espaço 
de habitação provisório.
 É obrigatória a existência de local adequado para refeições no canteiro de obras, 
conforme as premissas dadas na NR 18 ou código de obras do município (sempre 
o mais restritivo).
 É obrigatória a existência de local para aquecimento de refeições, 
independentemente da existência de cozinha no canteiro de obras.
 É obrigatório o fornecimento de água potável, 
filtrada e fresca, seja em forma de bebedouro 
ou equipamento equivalente.
4.1 Projeto de canteiro de obras
 A partir do item 18.5 serão detalhadas as questões executivas para cada um dos 
itens, com a finalidade de garantir a segurança das pessoas envolvidas e a boa 
execução: de estruturas, alvenarias, acabamentos, entre outros itens de execução 
de uma obra.
 Finaliza a NR uma série de disposições finais e transitórias, além de um grande 
glossário de termos comuns nas obras de construção civil.
4.1 Questões executivas
Qual a importância da NR18?
a) Normatização sobre autoria de projetos e como emitir a RRT.
b) Normatização dos projetos de arquitetura.
c) Regulamenta o exercício da profissão de arquitetura e urbanismo.
d) Separação entre conselho e sindicato.
e) A manutenção das condições de saúde e de segurança no ambiente 
de execução de obras de edificações.
Interatividade
Qual a importância da NR 18?
a) Normatização sobre autoria de projetos e como emitir a RRT.
b) Normatização dos projetos de arquitetura.
c) Regulamenta o exercício da profissão de arquitetura e urbanismo.
d) Separação entre conselho e sindicato.
e) A manutenção das condições de saúde e de segurança no ambiente 
de execução de obras de edificações.
Resposta
ATÉ A PRÓXIMA!

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