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Confronto nas Ruas

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movimento. Riley já devia estar no começo da rua. A 
qualquer momento alguém teria de surgir lá em cima. 
— Bastardo filho da mãe! — murmurou ele, quando uma 
cabeça surgiu lá encima, com um fuzil na mão. 
Um homem alto, usando chapéu, apontou no alto do 
prédio, olhando a rua. Depois abaixou- se para, em seguida, 
tomar posição de tiro com seu fuzil. 
Pelos movimentos de mão que fez, Oates percebeu logo 
que se tratava de uma arma especial. Sabia de que tipo era. 
Os soldados sulistas haviam usado muito aquelas armas no 
fim da guerra. Eram armas de longo alcance, com luneta 
rudimentar e projéteis especiais. 
Riley estava em perigo, porque poderia ser atingido de 
longe. Tratou de agir rápido. Mirou cuidadosamente e 
disparou. Viu o chapéu voar para cima, levando junto parte 
da cabeça do atirador. 
Riley esporeou seu cavalo e avançou em disparada, ao 
ouvir o tiro. 
— Você o pegou? — indagou, saltado do cavalo com sua 
espingarda engatilhada e pronta para disparar. 
Oates havia corrido esconder-se atrás de um bebedouro, 
olhando o telhado atentamente. 
— Sim, arranquei a cabeça do bastardo. 
— Algum sinal de mais alguém? 
— Não, havia apenas um. Vou subir lá para verificar. 
Fique aqui e me dê cobertura. 
Oates atravessou a rua e entrou no beco atrás do prédio. 
Havia uma escada ali. Enroscou a correia da Winchester no 
ombro e começou a subir.

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