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Confronto no Velho Oeste

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O xerife olhou-o nos olhos, compreendendo tudo. Oates 
tinha observado todos os acontecimentos e seguido os 
emissários, roubando-lhes o dinheiro. 
— Bastardo! — rugiu ele. — Foi você, não? 
— E quem mais poderia ter sido? — retrucou o delegado. 
— Fogo nele, rapazes! — ordenou o xerife, levando sua 
mão à arma. 
Oates percebeu a indecisão dos ajudantes, chocados com 
aquela dúvida que pairava no ar. 
Concentrou sua atenção no xerife e em Robert. Este, ao 
ver o xerife sacando, imitou-o. 
O delegado federal teria que tentar não podia matar 
aqueles homens porque não sabia qual seria a reação daquela 
multidão diante dele. 
Assim, sacou velozmente sua arma e atirou no ombro 
direito do xerife e no quadril de Robert, antes que os dois 
conseguissem sacar suas armas. 
— Maldição, rapazes! Atirem nele! — ordenou a seus 
ajudantes, mas Oates já os tinha sob sua mira. 
Todos o haviam visto sacar. Sabiam que ele era rápido e 
tiveram uma demonstração ali, diante dos olhos. Ninguém 
iria se arriscar a enfrentá-los, principalmente após o que 
haviam tomado conhecimento. 
— Muito bem, rapazes, vejo que perceberam a voz da 
razão — comentou Oates, indo até os dois feridos e 
desarmando-os. — Vou nomeá-los ajudantes federais agora. 
Temos de levar estes dois... 
— Deixe-os aqui, Oates! Sabemos o que fazer com eles. 
Vão dançar na ponta de uma corda — gritou alguém.

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