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Ciência do Comportamento

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RELATO DO CAPÍTULO II – UMA CIÊNCIA DO COMPORTAMENTO
De acordo com autor os resultados tangíveis e imediatos da ciência tornam-na mais fácil de avaliar que a Filosofia, a arte, a Poesia ou a Teologia. A ciência é única ao mostrar um progresso acumulativo, como também é uma disposição de aceitar os fatos mesmo quando eles são opostos aos desejos. Importante ressaltar que os cientistas não são pessoas mais honestas que qualquer outro, mas a prática da ciência recompensa a honestidade com um prêmio extraordinariamente elevado. E a falta dessa honestidade pode trazer consequência graves.
Com relação aos experimentos muitas vezes não resultados esperados, porém os fatos devem permanecer, assim como as expectativas devem continuar. Para Skinner (2003) a ciência é mais do que um conjunto de atitudes, é a busca pela ordem, da uniformidade, de relações ordenadas entre os eventos da natureza.
O comportamento é uma matéria, algo complexo, não porque seja inacessível. É um processo, mutável, fluido, dissipa. Dessa forma, a mesma exige do cientista muita criatividade, energia.
O modo de compreender o próprio comportamento deve ir além do comportamento que está sendo compreendido. Ademais, o fato que o conhecimento estará sempre restrito pelas limitações do organismo que conhece. É de salientar que a sabedoria intuitiva de antigamente foi plausivelmente substituída pelos processos analíticos da clínica, assim como uma análise científica do comportamento substituirá a interpretação pessoal de exemplos únicos. Além de tudo, um ponto a destacar sobre o emprego do método científico na análise do comportamento humano é que esse comportamento é um elemento peculiar, uma vez que uma antevisão sobre ele poderá influenciá-lo e alterá-lo.
REFERÊNCIAS: 
SKINNER, B. F. Ciência e Comportamento Humano. Tradução de João Carlos Todorov e Rodolpho Azzi. 11º ed. São Paulo: Martins Fontes, 2003. p. 11-18.
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