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Autismo adulto - Andre Rugenski

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Qual sua interpretação do desenho?
A figura mostra um homem, sem olhos, sem mãos, sem pés, desajeitado,
desengonçado, com pouca ou nenhuma feição facial, e, como não citar, está
sozinho. Além disso, se o leitor observar irá notar que contém apenas duas cores,
branco e preto, que representam o sentido literário das coisas no mundo autista,
ou é, ou não é, o sim e o não, ou seja, o mundo sem metáforas.
 
Agradecimentos: A revisora Anna Avellar, que além disso me tolera com toda a
paciência do mundo em suportar um autista clássico, a minha mãe e filha Nicole
Rugenski, também.
 
Um livro escrito por um autista PhD em ciências,
na qual o relato em terceira pessoa pode ser estranho,
pode ser surreal, mas de qualquer forma ele é bem real.
 
Autismo Adulto, quando nos descobrimos.
Ser diferente e não se reconhecer.
A pessoa com autismo, que não fora identificado quando criança, e assim não
sabe das suas limitações comportamentais, de compreensão sem ser o literal, e do
reconhecimento dos sinais em sua plenitude, tem uma vida conturbada e muitas
vezes sem entender os significados, pode cometer erros, destratar as pessoas, sem
siquer perceber.
Uma maneira prática para o diagnóstico é procurar ajuda médica e psicológica, de
especialistas em autismo. No entanto, um teste simples, na qual o autista ainda
não diagnosticado efetivamente pode fazer, é tentar montar um pequeno jogo de
quebra cabeças para idades de 3 a 7 anos. Caso não consiga finalizar o jogo, não
custa nada procurar um especialista. Independente do prazo, num determinado
momento do teste, o autista pode ser que literalmente trave, e não consiga mais
finalizar a montagem. Isso pode ocorrer quando as figuras a serem montadas são
pequenas e com grande quantidade de informação, extremamente coloridas, por
exemplo.
Outro teste muito interessante é tentar reconhecer as sutis diferenças de
fisionomia em uma pessoa. Como observado na Figura Abaixo (Figura I)
Figura I. Teste de fisionomias desenvolvido pelo Massachusetts Institute of
Technology, nos Estados Unidos da América (PHILIPPE G. SCHYNS, AUDE OLIVA,
1998). (http://cvcl.mit.edu/hybrid_gallery/smile_angry.html)
Outros testes podem ser encontrados na internet, como da Figura I, como
exemplo as contidas no site: http://www.dogonews.com/2015/4/7/marilyn-or-
einstein-take-this-fun-eye-test-devised-by-mit-researchers
 
A complexidade do diagnóstico do autismo é relativamente simples, na criança,
usando se a definição de Leo Kanner publicada nos USA em 1943.
Asperger, no entanto, apesar de conhecedor do trabalho de Kanner, descobriu
outras características no autismo, mesmo durante o período da segunda guerra,
quando trabalhou em Viena para a Alemanha Nazista. Kanner foi aplicado a
crianças e adultos menos verbais, com deficiencias cognitivas e menos interativas
socialmente.
No entanto, Asperger via as vezes a genialidade por trás de algumas crianças
autistas. Esse autismo de alta funcionalidade só foi realmente descrita por
Asperger, ao longo dos seus estudos. Há um livro “As crianças de Asperger, as
origens do autismo na Viena Nazista”, é um livro importante a ser lido, porém a
descrição dos fatos as vezes são chocantes, sendo utilizado palavras como o
DESCARTE de crianças.
Porem, a história da descoberta de uma doença nem sempre é por vias floridas, e
deixamos a história se incumbir do seu julgamento. O fato é que o trabalho de
Asperger não pode ser descartado e veremos ao longo do livro a sua importancia,
na classificação metódica e de características científicas rígidas ao seu estudo.
Vemos que até no nosso milênio ainda há pessoas adultas autistas que não sabem
da sua doença, e são pessoas que como não tem a alma social o gemüt . A alma
social é a capacidade das pessoas se relacionarem e contribuírem para aquele
nicho social se desenvolver.
http://cvcl.mit.edu/hybrid_gallery/smile_angry.html
http://www.dogonews.com/2015/4/7/marilyn-or-einstein-take-this-fun-eye-test-devised-by-mit-researchers
Tambem não entraremos no mérito de alguns pais serem contra ao termo
DOENÇA, o fato é que pela a OMS se trata realmente de uma doença, e eu que
sou autista Asperger, considero que alguns problemas meus, como me
desconectar da realidade e ir para um mundo imaginário, seja ele, uma discussão
ocorrida, que eu não consigo esquecer, e tento criar soluções melhores daquelas
que ocorreram de fato.
Este estado imaginário é certo psicótico, e o médico famoso Asperger sempre
estudou essa característica no autista, como podemos a princípio informar, o
caráter, a dupla personalidade, entre outros. E ocorre em todas as etapas da vida,
seja infância, juventude, adulta e senil.
O autismo é considerado uma doença e apresenta classificação Internacional de
Doenças e Problemas Relacionados à Saúde (também conhecida como
Classificação Internacional de Doenças – CID 10) essa classificação é publicada
pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e visa padronizar a codificação de
doenças e outros problemas relacionados à saúde
 
 
 
 
 
 
 
 
O CID 10 – F84 engloba os seguintes transtornos:
 
 
 
F84 - Transtornos globais do desenvolvimento
 
CID 10 -
F84 
Transtornos globais do desenvolvimento
CID 10 -
F84.0 
Autismo infantil
CID 10 -
F84.1 
Autismo atípico
CID 10 -
F84.2 
Síndrome de Rett
CID 10 -
F84.3 
Outro transtorno desintegrativo da infância
CID 10 -
F84.4 
Transtorno com hipercinesia associada a retardo mental e a
movimentos estereotipados
CID 10 -
F84.5 
Síndrome de Asperger
CID 10 -
F84.8 
Outros transtornos globais do desenvolvimento
CID 10 -
F84.9 
Transtornos globais não especificados do desenvolvimento
 
 
 
http://www.medicinanet.com.br/cid10/5525/f840_autismo_infantil.htm
http://www.medicinanet.com.br/cid10/5526/f841_autismo_atipico.htm
http://www.medicinanet.com.br/cid10/5527/f842_sindrome_de_rett.htm
http://www.medicinanet.com.br/cid10/5528/f843_outro_transtorno_desintegrativo_da_infancia.htm
http://www.medicinanet.com.br/cid10/5529/f844_transtorno_com_hipercinesia_associada_a_retardo_mental_e_a_movimentos_estereotipados.htm
http://www.medicinanet.com.br/cid10/5530/f845_sindrome_de_asperger.htm
http://www.medicinanet.com.br/cid10/5531/f848_outros_transtornos_globais_do_desenvolvimento.htm
http://www.medicinanet.com.br/cid10/5532/f849_transtornos_globais_nao_especificados_do_desenvolvimento.htm
CID XI . O Asperger o antes denominado CID X F84.5 está entre o CID XI 6
A02.2 & 6 A02.3
CID XI Referente ao autismo, continuação.
 
O autismo tem diversos níveis, e não podemos simplesmente classificá-lo como
um caso clássico, aquele dito de baixa funcionalidade. Caracterizada por
problemas com a comunicação, interação social e comportamentos repetitivos
severos. O autismo clássico é tipicamente diagnosticado antes dos três anos.
O autismo clássico pode variar de leve ou de alto funcionamento, a grave ou de
baixo funcionamento. Autismo de alto funcionamento envolve sintomas como
competências linguísticas em atraso ou não funcional, comprometendo o
desenvolvimento social, ou a falta da capacidade de “role play” com os
brinquedos, e fazer outras atividades lúdicas que as crianças imaginativas
neurotípicas fazem. No entanto, as pessoas com autismo, de alto funcionamento
tem um QI na faixa normal ou alta, e podem exibir nenhum dos comportamentos
compulsivos ou auto-destrutivos, psicótico, e podem ser vistos como autismo de
baixo funcionamento. (http://ateac.org.br/tipos-de-autismo/)
Autismo de baixo funcionamento é um caso mais grave da doença. Os sintomas
do autismo são profundos e envolvem déficits graves em habilidades de
comunicação, habilidades sociais pobres, e movimentos repetitivos
estereotipados. Geralmente, o autismo de baixo funcionamento está associado
com um QI abaixo da média. Mas não significa que todos terão baixo QI, pelo
contrário, as vezes pessoas muito inteligentes não conseguem ir bem nos testes de
QI, e são sim, muito inteligentes.
Além dessas classificações no que tange o espectro autista temos a síndromede
Rett que tem origem na mutação genética do gene MECP2 (USP,
http://genoma.ib.usp.br/pt-br/servicos/consultas-e-testes-geneticos/doencas-
atendidas/sindrome-de-rett), ligado ao cromosso X, e Asperger. Outras
denominações como transtorno invasivo do desenvolvimento, transtorno
desintegrativo da infância também são classificadas como de espectro autista.
A síndrome de Asperger, um nome atualmente em desuso, é uma síndrome do
espectro autista. Hoje é considerado um autismo de alto funcionamento, podemos
até nos arriscar em dizer de altíssima funcionalidade. Alguns gênios da nossa
civilização se enquadram nessa síndrome, através de correlação direta dos seus
http://ateac.org.br/tipos-de-autismo/
file:///tmp/calibre_4.99.5_tmp_1su7yieo/sh9buil7_pdf_out/XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
comportamentos sociais. Bill Gates, um dos criadores da Microsoft, apresenta
quadro clínico da síndrome de Asperger. Mas pode ser também que não seja, no
entanto sua genialidade é inquestionável, e de que anda olhando para o chão, que
tem hábitos rígidos, como caminhar, e sempre ler livros, e ter pouco contato
visual com as pessoas, serem características Aspies.
O autismo de alto funcionamento e o Asperger são praticamente similares, porem
existe uma única diferença, a criança com o autismo apresenta dificuldade no
inicio do aprendizado, assim é possível que a criança na idade da pré-escola tenha
dificuldades no aprendizado. Dificuldades em decorar e compreender vogais e
consoantes, bem como o de decorar o Abecedário, pode ser umas das
características. No entanto, sempre terá facilidade com números.
Este tipo de autismo de alto funcionamento (Asperger) tem algumas
características distintas, incluindo excepcionais habilidades verbais, problemas
com o jogo simbólico, problemas com habilidades sociais, desafios que envolvam
o desenvolvimento da motricidade fina e grossa, e intenso, ou mesmo obsessivos
interesses especiais. (http://ateac.org.br/tipos-de-autismo/)
O quadro clínico da síndrome de Asperger possui uma classificação complexa. A
mesma faixa de espectro autista pode ter indivíduos muito dispersos de uma
média consensual. Há indivíduos que conseguem decorar números na memória
com mais de 7 dígitos, enquanto que outros conseguem decorar apenas 3. Não
que, quem consiga decorar poucos dígitos seja incapaz de decorar mais números,
mas por que, não teve ânimo de decora-lo, pois não vislumbrou um objetivo claro
na sua vida, naquele momento em que foi instigado a decorar, ou mesmo a fazer o
teste de QI, e essa condição ultrapassa o próprio querer.
Os grandes gênios da humanidade surgem das interpretações simples, para
soluções, aquelas que muitas vezes estão lá, mas ninguém consegue ver um
significado, uma interpretação. Um fenômeno físico, como a simples condução da
corrente elétrica por um fio, levando em consideração a tensão e correntes
aplicadas, é descrita pela lei de Ohm, que é uma formulação simples criada por
George Simon Ohm. Não que Ohm tenha sido autista, mas bem que poderia ter
sido, e morreu sem saber.
http://ateac.org.br/tipos-de-autismo/
Outro caso típico, e esse sim confirmado como um caso de autismo foi o do
cientista Henry Cavendish (1731-1810) que apresentava fobia social, e em sua
privacidade criou um elaborado sistema de rituais, com até mesmo a presença de
caixas de cartas, e portas duplas dentro de sua própria casa. Cavendish foi um
brilhante cientista, o primeiro a descobrir que a água não era um elemento
simples, mas sim composto por átomos de hidrogênio e oxigênio, formando assim
moléculas, e essas moléculas ligadas umas as outras. Ele também descobriu, mas
foi negligenciado pelas descobertas de dois princípios fundamentais da
eletricidade, a Lei de Coulomb’s e a Lei de Ohm. (PHIL BARKER, 2008)
A necessidade de escrever um texto, num sentido mais simplificado da vida, sem
que depois tenha obrigação de corrigí-lo em papel, passando corretor de tinta,
quanto aos erros de datilografia, como ocorria antes do advento do editor Word da
Microsoft. Foi algo mágico, criado por um autista. Os textos até então, feitos ate
meados da década de 70, eram realizados através do uso da máquina de escrever,
e da necessidade de corrigir intensivamente um texto, alguém criou uma maneira
mais rápida e eficaz, escrever através de dígitos, corrigi-los, e só depois imprimi-
los em papel.
O próprio Albert Einstein apesar das formulações complexas, envolvidas na sua
dedução da teoria da relatividade, chegou a uma solução simples, descrita por
uma única fórmula que correlaciona energia e massa. Por correlação simples
Einstein se enquadra num quadro clínico de espectro autista, mesmo não tendo
sido feito exames clínicos e psicológicos dele em vida para se detectar a síndrome
de Asperger. Porém sua vida privada quanto ao seu comportamento era complexo
e notório. Einstein tinha problemas com relacionamentos, tinha dificuldade em
trocar o estilo de roupa, e como não, o grande cientista também falhava em seus
cálculos, erros considerados triviais eram observados, ou seja lapsos de atenção
(algo comum em autistas). Uma frieza com respeito a família era visível, no
entanto, sempre escrevia para eles. Uma relação de meia distancia pessoal e não
somente um estado de frieza no carinho familiar envolvia o cientista. Para um
autista pode ser mais fácil escrever do que falar, e ate mesmo, é mais fácil dizer
certas coisas ao telefone. O autista tem dificuldade em consternar seus
sentimentos explicitamente, apesar de amar alguém, ele não o diz explicitamente
a pessoa. Evidentemente que com o tempo o cérebro autista aprende com as
relações sociais e assim o dizer te amo, apesar de ser dito para a pessoa em
referencia, é dita de forma mecânica, sem sentimento. Mas mesmo assim
consegue passar a informação a terceiros.
As pessoas classificadas como autista de “alta funcionalidade” (“asperger”)
geralmente respondem com soluções simples, é ou não é, não existindo o meio
termo, ou mesmo uma resposta metafórica, ou mesmo complexa, ele tenta
resumir de forma o mais resumidamente possível. Assim, surgem os gênios,
pessoas que criam modelos de realidade simplificados. Os gênios não criam
coisas de tamanho complexo, por que se não, como as pessoas ditas normais
entenderiam? E como elas se enquadrariam como gênios pela própria sociedade,
caso contrário, seriam descritas como loucas, pois ninguém entende o que se
dispôs a explicar.
Os Arpergers ou Aspies, quando do quadro de autismo, e quando não descoberto
na infância, apresentam seu diagnóstico falseado, pois ele como pessoa tenta
entender os fenômenos do sentimento e criar soluções para as suas necessidades.
A pessoa com o passar do tempo se sente normal, apesar de alguns falarem que é
diferente, meio estranho, quieta, entre outros adjetivos e comportamentos
ritualísticos. Muitas vezes o Asperger passa por arrogante, mal educado,
grosseiro, a isso se deve ao seu comportamento extremante na sinceridade.
Você mesmo, o autista, não se reconhece como tal, ignora essas falácias e leva
para o lado pessoal quando da crítica, mesmo sendo uma crítica construtiva. As
descrições realizadas pelas as outras pessoas blindam ainda mais o diagnóstico.
Aliás, existe uma luta interna entre o eu interno, com o eu social da pessoa, com
uma tendência de contornar assuntos que o levem ao seu próprio reconhecimento
da doença.
O autista não imagina que seja ele doente, mas que as pessoas ao seu redor muitas
vezes sejam essas sim problemáticas e causadoras de brigas, discussões, etc. O
autista por sua característica de ser extremamente sincero, muitas vezes magoa as
pessoas, mesmo sem sentir, e mesmo tentando atenuar o seu ato. Um exemplo
seria daquele que numa noite de natal, ao receber um presente, o autista olha e
após ver realmente o que ganhou, e quando percebe que não gostou, ele mesmo
tentando não ser indelicado diz OBRIGADO! Mas não consegue esconder sua
fisionomia ao dizer com palavras, não imaginando que seu corpo através dos
sinais do seu rosto, respondem de forma contraria as suas palavras.As outras
pessoas o entendem, mas ele mesmo não.
A dificuldade em entender situações e a fisionomias das pessoas é algo que pode
gerar ações de risco para o autista, ou mesmo desconfortáveis. E como não, pode
criar a perda de boas amizades, pelo simples fato do uso de uma frase mal
colocada num contexto sem nexo. As dificuldades do autista em compreender os
contextos é algo comum, mesmo ele ao ter aprendido a responder em certas
ações, pois com o passar do tempo nosso cérebro aprende independente do ser
autista, ou do ser normal.
Por todo o exposto é evidente a necessidade do preciso diagnóstico através de
funcionários Nas áreas de psicologia, psiquiatria, e fonoaudiologia. Bem como da
procura por especialistas com experiência no transtorno, pois a procura de
especialistas sem experiência em autismo pode levar ao diagnóstico errado. Como
exemplo, pode mencionar a esquizofrenia, que apresenta em certos níveis
característicos, de certa forma semelhante. Historicamente o próprio autismo foi
classificado através da análise da psicose.
Infância
É estranho como um autista (Asperger) pode se lembrar de fatos ocorridos na
infância e narrá-los, mesmo que os acontecimentos tenham ocorridos em idades
de 3, 4 e 5 anos, da mesma forma que narra histórias contemporâneas.
Imagens de locais, observados quando a pessoa tinha 3 anos de idade, que foram
guardadas na memória do autista, e posteriormente ao revisitá-las, o mesmo local,
anos depois (37 anos depois), o autista consegue descrever imagens antigas e
comparar com a atual, podendo até mesmo citar como era antigamente, e conferir
sua memórias visuais, com pessoas que sempre moraram nesses locais.
Alguns fatos são mais marcantes do que outros, evidentemente, não podemos
classificá-los como completamente normais. Há relatos de crianças que ouvem
vozes, e essas vozes, geralmente de uma única pessoa, às vezes adulta, se
confirmam como amigos virtuais. Em casos extremos a criança autista pode
materializar até mesmo o seu amigo.
Essa característica é muito parecida com a da esquizofrenia, porém são doenças
distintas, e devemos comentar que geralmente a esquizofrenia surge na idade
adolescente. Já o autismo surge muito mais cedo. Podemos mencionar que ambas
doenças são inversamente proporcionais no tempo.
Essas vozes que podem configurar um amigo oculto, imaginário, ajuda a pessoa
autista quando da infância a superar seu isolamento social. Crianças de alta
funcionalidade autista, os futuros “aspies” conseguem se relacionar com seus
pais, porém existe uma limitação a contatos externos ao clã familiar.
A escolha também do pai ou da mãe como mais agradável, um ou outro, também
pode ocorrer. Essa característica a de favorecer um dos pais com mais atenção é
recorrente. Filhos autistas podem ser mais frios com a mãe, por exemplo, e menos
frios com o pai, e isso vai depender de como ele se identifica com um ou outro.
A sua relação com os irmãos, também não é simples e fluente. Ciúmes e a pré
indicação, na mente autista, de uma preferência por um dos irmãos pelos seus
pais, que não ele próprio, pode culminar num maior isolamento. Com o tempo e
ao crescer os irmãos perdem as ligações familiares, e o autista pode simplesmente
não ter nenhum carinho com seus irmãos, podendo em algumas situações ignorá-
los, não tendo a necessidade nem a vontade de conversar.
Eles os autistas com a idade, assim raciocinam: não tenho nada a dizer. Ahh !! ...
bom o fato é que simplesmente não há vontade de se comunicar, então não se
comunicam. Essa característica pode até mesmo ocorrer ao proferir um bom dia
para uma pessoa. O autista pode filosofar da necessidade de dar um bom dia a
uma pessoa. E isso não pode ser compreendido como uma má criação, ou
desleixo, ou ignorância.
Geralmente a criança autista gosta de ficar em seu lugar, na hora de dormir.
Prefere dormir com a porta aberta, devido aos seus medos infantis. O comer, o se
alimentar, pode ocorrer em qualquer lugar, de preferencialmente quando pode,
comer na frente da televisão o faz bem a vontade. Não há uma necessidade de
comer à mesa. Alias, comer à mesa com todos juntos, é algo que pode ser
desagradável à criança autista.
O poder da televisão na escolha da atenção para uma criança autista é muito
poderoso. Se os pais permitirem ela fica o dia inteiro assistindo TV. Outra
ferramenta também não tão menos poderosa, é o controle remoto. A criança
autista ao usar o controle remoto da TV, não distante da realidade, pode começar
a trocar os canais de maneira compulsiva, até encontrar um programa televisivo
interessante.
Quais programas são mais interessantes para uma criança autista? Isso vai
depender em muito da vontade dela, porém o range de escolhas pode ser diverso,
desde programas científicos, documentários sobre história da humanidade,
programas sobre biologia, química, chegando por final aos desenhos animados.
No caso dos programas científicos a criança não tem bagagem para compreender
as informações. No entanto, ela terá uma tendência de ter sua capacidade de
atenção, ser completamente capturada por esses programas. Diríamos que o seu
EU autista investigador, nasce ou toma corpo ao assistir esses programas, ou
quando da realidade, vê com seus próprios olhos um evento instigante. O autismo
de alta funcionalidade podemos dizer que é uma máquina de produzir cientistas,
pesquisadores, filósofos, desde que seja vontade dela. Do contrario se for forçada,
isso pode gerar graves crises emocionais, levando ao estágio de autoagressão ou
agressão a terceiros.
A criança autista tem problemas em se relacionar com outras crianças, portanto
jogos coletivos não são algo que chame a atenção dela. Crianças normais gostam
de estar juntas a outras crianças e gostam de brincar juntas, dando preferência a
brincadeiras com bola, corridas, etc. O asperger não se relaciona com todas as
crianças de um determinado grupo, ela irá escolher apenas algumas, se não uma,
para brincar. Ela é seletiva e irá excluir pessoas mais populares aquelas que se
envolvem com todas as outras. Quando convidado para brincar com outras
crianças, por aquelas eleitas por eles, àquelas selecionadas, o asperger ficará
deslocado e talvez deixe a brincadeira, e vá embora por não gostar, por se sentir
minimizado, ou mesmo desprestigiado.
Não é incomum que a criança asperger tenha dificuldades em decorar musicas,
brincadeiras sociais, etc, e isso se deve única e exclusivamente ao seu interesse
pessoal. Na escola apesar de ser inteligente, e nas aulas, é comum ver uma
criança asperger olhar para o teto, ou para os lados, durante a aula do professor.
Essa característica pode ser um importante índice de observação do professor
para identificar os aspergers. Definitivamente sua atenção ao que esta sendo
explicado, dependendo da matéria lecionada, pode ter um déficit de atenção ou
não.
Uma característica importante dentro do espectro do autismo de alta
funcionalidade é o de ter dificuldade em aceitar que errou. Uma criança asperger
pode ficar irritada, se outras pessoas disserem que errou, e que cometeu um
engano. Geralmente os aspergers são classificados como pessoas difíceis e
turronas, mesmo em idade adulta. E assim possuem dificuldade em aceitar erros.
A dificuldade de interagir com outras pessoas e de manter a amizade social é uma
característica clássica dessa síndrome. A criança autista quando briga com outra
que era sua amiga, mesmo que por anos tenha convivido, simplesmente dentro do
seu EU, apaga completamente a necessidade de amizade que ela tinha com a
pessoa. Não obstante, a criança com a síndrome de asperger exclui de uma hora
para a outra ate mesmo a saudade da pessoa após a briga, e nunca mais tentará
reatar. Simplesmente houve o fim da relação e ponto final.
Nesses casos, de ruptura das amizades após ocorrer uma briga, é finalizada com a
troca da pessoa por uma nova amizade, que evidentemente terá inicio meio e fim.
Assim, pode se observar que o asperger não é de totalmente antissocial, se não,
como ele conseguiria trocar as pessoas de seu conviveu?Como conseguiria fazer
novas amizades?
O problema da troca está no tempo. Quanto tempo irá demorar a nova amizade?
No inicio o autista se esconde, mostra um Eu que não é dele, um Eu que ele ao
observar outras pessoas. Ele percebe o que encanta uma pessoa normal, o seduz,
visando o ato de se relacionar com outra pessoa. Esse é um ponto perigoso para a
síndrome, pois evoca uma patologia séria que é a dupla personalidade. E o perigo
está no seu completo descontrole, em saber o real do imaginário. No entanto, com
o tempo o Eu real do autista prevalece, e resulta assim, na perda da amizade.
Uma mente complexa na qual as outras pessoas de seu convívio se sentem como
objeto é real, mas a criança, ou mesmo o adulto, não consegue perceber esse seu
comportamento, pois é de toda forma natural para ela. O sentimento de validade
das relações pessoais é algo notório para autistas de alto funcionamento.
Os animais de estimação são benéficos à socialização do autista. Ele o autista,
aprende muito com os animais um pouco de carinho, o dar e o receber. As
crianças muitas vezes se identificam tanto que assumem algumas linguagens dos
próprios animais para se comunicar com elas. Como exemplo podemos citar, o
fungar de um cachorro, o ficar de quatro, simulando ser um quadrúpede, e assim,
se mostrar igual ao animal, para ser melhor reconhecido por este. A interação
animal autista é algo que deve ser valorizado, porem, deve ser observado se o
autista não irá maltratar o animal. Normalmente a relação entre eles é
harmoniosa, e ajuda a melhorar o comportamento social do autista com as
pessoas.
A criança asperger sente que o animal de estimação é parte do seu clã familiar, e
geralmente o protege, dá alimento, carinho, como também conversa com ele,
usando a voz ou mesmo feições linguísticas do animal para se comunicar. Não é
incomum que o asperger quando numa viagem, e ao ligar através do telefone para
sua casa, peça para falar também com animal de estimação, se esse é um cachorro
ou gato. É importante entender que o autista, anexa o animal doméstico como
integrante da sua família, um irmão ou irmã. Esse fato, o de inserir um animal
como membro da família, pode ser devido ao pequeno rol de amizades que o
autista tem, e a sua necessidade de interagir diante do mundo. Talvez o asperger
não seja exatamente autossuficiente, como ocorre com o autista de baixa
funcionalidade, sendo o autossuficiente na maneira de ser o seu Eu, não das
necessidades básicas que ele não consegue realizar.
Além da baixa sociabilidade alguns fatores físicos geram desconforto na criança
que tem essa síndrome, e em determinadas condições, poderá resultar numa
manifestação não social da sua incapacidade de lidar com o ato, ou fato. Ao ser
observado por pessoas ditas normais numa situação de desconforto, ou mesmo de
stress, o autista pode ser visto através de um estereotipo. As pessoas julgam os
atos das outras, e elas talvez não sabendo da condição de autismo num asperger,
já que esta mascarada poderá concluir que a pessoa é esquisita, ruim,
descompensada, etc.
O autista geralmente não gosta de usar roupas apertadas, assim, roupas justas ao
corpo, simplesmente não são vestidas. Essa condição já é observada quando na
fase de criança, onde se nota que ele não usa roupas apertadas, dando preferência
a roupas um ou dois números maiores. Outro fator, que pode ser também de não
menos importância, é que as etiquetas das roupas, principalmente as das
camisetas e camisas, incomodam de tal maneira o autista que ele irá até mesmo
arranca-la com as mãos, ou dentes. As crianças autistas alem de escolherem
roupas largas, podem também optarem por roupas que não estão na moda. Roupas
démodé, na qual elas, se sintam confortáveis podem ser requisitadas ano após
ano. Sua atenção também poderá ser capturada nas roupas coloridas, como
laranja, vermelho, azul. Roupas que contenham contraste, como exemplo na cor
azul e laranja, no mesmo item, poderão ser convidativos, ao autista. Roupas com
cor básica também são aceitas. As roupas como o jeans poderá ser abdicado ao
uso diário, ou mesmo excluído do rol de possibilidades, como vestimenta, por ser
composto de material menos maleável e que engessa os movimentos.
Os problemas não ficam apenas na esfera das roupas, mas também com o excesso
de luz em ambientes, a luminosidade o irrita, ou mesmo cria nele, um estado de
desconforto. Ele irá preferir locais com luminosidade baixa, ou mesmo, a
penumbra. Caso ele tenha o controle do ambiente, fatalmente irá pedir para
desligar a luz, ou mesmo, ele fará a ação desligando-a, e irá manter como
exemplo apenas a luminosidade da televisão. Além disso, a criança geralmente
pode ter uma maior irritabilidade a determinados sons. O asperger pode às vezes
ouvir ruídos agudos de até 4dB de amplitude, sendo que uma pessoa normal ouve
em média amplitudes de 6dB. Isso pode ser explicado, mesmos para ruídos
distantes, de baixa frequência, que podem impedir a criança de dormir. Esse dom
também é mantido quando a criança se torna adulto.
A mudança da condição de criança para adolescente pode atenuar certas
desordens. Portanto, a não identificação do autismo quando no estágio de criança
pode dificultar o seu diagnóstico. No entanto, os problemas sociais irão sempre
existir, apesar de algumas correções aqui ou ali, já que o cérebro do autista está
aprendendo a atenuar certas discrepâncias sociais ao longo do tempo. Isso se deve
exclusivamente ao senso de sobrevivência que todos nós temos.
Adolescência
O fim do ciclo infantil e inicio da adolescência para o autista, não é uma mudança
simples. Ele de certa forma continua ainda meio criança, e percebe que as outras
pessoas ao seu redor, principalmente na escola, estão diferentes. Chega um
momento que ele percebe um distanciamento maior das pessoas para com ele, e
isso vai fazer com que o autista tente mudar também.
O estigma do isolamento é algo ruim ate meso para o altista de alta
funcionalidade, como ele esta no meio do caminho comportamental, entre um
autentico autista, e uma pessoa normal, ele terá depressão na solidão e tentará
encontrar companhia, mesmo que momentânea.
A compreensão de que suas amizades são voláteis é adquirida na fase
adolescente. Talvez esse entendimento contribua para um comportamento frio e
distante, das pessoas inquiridas. Isso também ajuda a gerar uma desculpa interna
do Eu autista, para si mesmo, para não visitar novos amigos, ratificando uma
mensagem de que não tem intimidade suficiente para tal comportamento. Nesse
estagio da adolescência começam a ser gerados modelos de vida, que serão
utilizados na idade adulta.
Para compensar o seu deslocamento social ele irá se empenhar em estudar,
visando ter material de conversa com seus colegas de escola. Os outros
adolescentes ao verem que o asperger tem mais conhecimento do que elas
começam a se aproximar. No entanto, enquanto que os demais colegas, os alunos,
se reúnem fora da escola para se socializarem, o asperger dificilmente é
convidado para essas reuniões externas a escola. Evidentemente quando se
aproxima os períodos de exames, as crianças vão se aglutinar ao asperger, tendo
um único interesse, o de compreender a matéria. Assim o autista é usado como
um objeto de consulta, sem ter uma relação de amizade bem definida.
Evidentemente isso muitas vezes faz com que o Asperger aprenda também a usar
as pessoas como objeto, pois ela mesma foi usada.
Os colegas adolescentes do asperger geralmente saem, eles vão ao cinema, teatro,
a playcenters, ou mesmo, se juntam em jogos de futebol, vôlei, etc. O asperger
dificilmente será convidado, porque as pessoas normais apenas a toleram, mas
não se sentem confortáveis em convida-la. Quando um do grupo o convida, talvez
por não se sentir seguro, o autista, pois irá sair da sua rotina, ele simplesmente
abdique do convite, ou se for, se sentirá menosprezado, desconfortável. Não
distante desse fato, pode ocorrer que outra pessoa do grupo comente, dependendo
do convite, de que ele é “nerd” ou esquisito, e talvez estrague o diade
divertimento delas.
Não obstante da realidade geralmente os grupos de pessoas na fase adolescente
utilizam termos estereotipados e pejorativos para descrever o “autista”. Apelidos,
piadas, brincadeiras de cunho maldoso, podem ser comuns, dentro dos grupos que
margeiam a presença do asperger. A sorte que algumas pessoas às vezes interajam
com o autista, por um fundo humanitário, por ver qualidades que os outros não
veem.
O autista assim sofre bulling mesmo na fase adolescente, e esses estigmas o
prejudicam a se relacionar com as pessoas. Pode ocorrer do asperger não sentir
necessidade de namorar, ou mesmo de ter um amor platônico. Caso haja a
intenção de namoro por parte dele, ele dificilmente irá revelar, e muito menos irá
falar diretamente para a pessoa pretendida. Ele não aprendeu a se portar numa
conquista. Pode ser que ele ao ver filmes, novelas ou seriados, veja como se
comportar e assim tente reproduzir o que viu. De outra forma não se pode ignorar
que geralmente os autistas são tímidos, e esse fator, irá prejudicar ainda mais o
seu desenvolvimento.
A sua dificuldade de olhar nos olhos das pessoas, poderá prejudicar a ele
apresentar os seus sentimentos para a namorada (o). Geralmente essa pretensa
namorada (o) pode ser alguém próxima, em que ele se apaixonou. No entanto a
pessoa pretendida pode vê-lo apenas como amigo e não ter observado ele como
uma pessoa interessante para o namoro. Numa visão da seleção natural das
espécies, o autista tende ser excluído da escolha do pretenso parceiro. Essa
característica pode ter um revés na fase adulta, quando ele assumir uma posição
social.
A fase do namoro no período adolescente é realmente muito difícil para a pessoa
com espectro autista. Essa é uma fase que ele terá que ultrapassar por contra
própria, ou, permanecer sem esse tipo de interação, ou seja, tudo depende da
escolha que ele assumir. Algumas pessoas podem optar em não trilhar esse tipo de
relação, ou mesmo, tomar a decisão de se tornar clérigo.
Na adolescência a interação social externa ao núcleo familiar, se torna mais
intensa, mesma para um asperger. A escola fomenta essas relações e é através
desse canal que o autista irá ter que dar mais um passo na sua cadeia evolutiva.
Encontros promovidos pela escola no que se refere a reuniões de grupos de
pesquisa, educação física, teatro, trabalhos dissertativos, onde o aluno tem que ir,
em conjunto a outros, e buscar livros nas bibliotecas, são promoções que não
deixam de ter uma corroboração social e didática. O autista no inicio talvez não
interaja com os demais alunos em ambientes externos a escola, mas a sua
capacidade de investigar, principalmente quanto à ciência e o descobrir o mundo,
irão fazer com que ele mude rapidamente e interaja de uma forma “profissional”
com os demais. A ciência de uma maneira geral, incluindo matemática, química,
física, filosofia, história e geografia, são exemplos de disciplinas que o autista
consegue se sobressair. E será lembrado pelos demais alunos por suas qualidades.
Nessa fase jogos esportivos como voley, basquete e futebol, irão gerar um choque
social na pessoa autista. Ela ou se engajará em melhorar suas atuações ou
simplesmente ira abdicar das suas obrigações, optando por quadros esportivos
individuais, e isso, se manter-se na área de educação física. (STRAPASSON,
2007)
Brigas, antipatias e o próprio isolamento pelo grupo do autista, devido ao seu
jeito desengonçado (inicialmente) nos jogos, poderá ser a princípio algo não tão
benéfico. No entanto, com os acertos esporádicos e sua inteligência para criação
de jogadas, pode mudar a configuração do problema.
De toda forma um início controlado, e, motivador da educação física, pode
resultar em bons conceitos educacionais, que não deixam de ter uma conotação
social, e de superação de suas limitações físicas. Alguns grandes jogadores ou
atletas podem surgir nesse campo, mesmo sendo eles autistas. Porem, não será
num contexto geral o melhor campo de atuação dos indivíduos autistas, ele
mesmo nesses campos, será individualista. Eles realmente se superam em ciências
exatas, e essa característica deve ser incentivada pela sociedade.
Podemos dizer que os autistas de alta funcionalidade devem ser envolvidos em
ciências. As características de tentar compreender os fenômenos, quando educado
para analisar o fenômeno, do ponto de vista não somente qualitativo, mas também
quantitativo, irá catequizar o Asperger a desenvolver seu celebro de modo tal, a
conseguir equacionar problemas complexos.
Assim, a sociedade deve localizar as pessoas com essas características e fomentar
o seu desenvolvimento intelectual. Uma vez que o Asperger não tenha sua cabeça
envolta de informações interessantes, ela pode entrar em depressão, bem como,
pode até mesmo se tornar violenta, e utilizar seu intelecto até mesmo para o
crime.
Alguns estudos internacionais indicam existência de certa relação entre seriais
killers e autistas de alta funcionalidade. Evidentemente, isso não é devido única e
exclusivamente à patologia, síndrome, mas sim, efetivamente ao conjunto de
fatores associados. Entre ele podemos destacar a genética, o condicionamento
social, a vida em família, condições ambientais, traumas infanto-juvenis, entre
outros.
A sociedade não pode excluir o asperger devido aos seus problemas, mas deve
usa-lo da melhor forma para que também o ajude a ter uma vida mais saudável, e
inspiradora.
Na fase adolescente também se concretiza a sua funcionalidade no que se referem
os sentidos sensoriais da pessoa. Geralmente o autista consegue ouvir melhor do
que uma pessoa normal, bem como, tem um olfato muito desenvolvido. Essa
característica pode levar o asperger a se tornar um bom cozinheiro, através
evidentemente da pratica adquirida em cozinhar.
O autista na fase juvenil para adulto, quando está diminuindo seus laços
familiares, pode criar rotinas em sua vida. Quando inserido totalmente na vida
familiar, ou seja, no núcleo familiar, a rotina é aquela imposta pela mãe e pai.
Quando ele começa a sair, e evidentemente talvez, venha morar longe da família,
pode ele criar rotinas na sua nova casa, ou mesmo em ambientes externos. Essas
rotinas podem ser alimentar, rigidez de horário, escolha de determinados tipos de
roupas, modos de vestimenta (uso de papéte com meia, roupas coloridas, porem
básicas, roupas largas com 1 ou 2 números maiores, etc).
Quanto à vestimenta o asperger não irá ligar se a mesma está fora de moda, ou
tem uma combinação estranha, ou é feia. Ele irá usar coisas que são confortáveis,
acima de tudo, ou que lhe faça se sentir bem. Ele não irá se importar com o que as
pessoas acham da roupa dele.
Na adolescência o autista apesar de meio lento, no que tange a compreensão, do
ponto de vista comportamental e interações sociais, em sua interação, toma
determinadas ações que irão influenciar a sua nova fase, que será a adulta.
Escolhas como profissão e sexualidade, são fatores influenciáveis pela sociedade,
e o autista, terá que ter mais tempo para efetivamente decidir, sobre qual caminho
a trilhar.
Fase Adulta
Na fase adulta todos os seus sentimentos e desenvolvimentos afloraram, e com
isso, a pessoa, de maneira geral está completa. Isso acontece com a maioria dos
adultos, ditos normais, porém no caso do autista Asperger, evidentemente isso
não é fato. Muito do seu desenvolvimento cognitivo-social pode ainda estar em
desenvolvimento. Ele ainda poderá ter uma característica meio de criança, meio
de jovem imaturo, para determinas ações. Definitivamente um adulto imaturo nas
suas relações sociais. Sejam elas, profissionais, amorosas ou mesmo nas relações
de amizade.
Pode ocorrer que apenas no inicio da sua fase adulta ele tenha necessidade de se
relacionar amorosamente, talvez, apenas nessa etapa do desenvolvimento ele
consiga dar o primeiro beijo. É importante frisar que o autista que não foi
diagnosticado na infância, pode carregar ainda na fase adulta problemas de
desenvolvimento, e até mesmo de conhecimento comportamental, que poderiam
ser corrigidos atravésda terapia. No que tange as relações amorosas, ele como já
tem dificuldade em olhar nos olhos, tem uma enorme dificuldade de tentar fixar o
olhar nos olhos da pessoa pretendida. Imagine uma relação de namoro na qual a
pessoa inicialmente apresenta fuga de olhares? Como se Dará ? as vezes a fuga
dos olhares no asperger sejam discretos, e não pronunciado.
Na fase adulta sua voz já deverá estar desenvolvida, e será possível em muitos
casos que ele como no caso da sua própria imagem no espelho, não consiga
reconhecer a si mesmo. Uma fala modulada, que é característico de autista de alta
funcionalidade poderá estar presente.
A fala modulada é uma característica sutil, na qual o autista fala de maneira
uniforme, constante e rítmica na mesma escala de entonação. Mesma quando ele
fala de algo, que numa pessoa normal apresente emoções, como raiva, ele irá
transcorrer de maneira equilibrada, ou mesmo controlado. Destoando o real
conteúdo emotivo.
Na vida sexual o autista comumente pode preferir a masturbação como ato
sexual. Ele é individual por si só, não sente necessidade social, ou é controlado
socialmente, não precisando sempre da presença de outra pessoa. O sexo na
presença de outra pessoa pode ser incrivelmente bom, e ele poderá adorar, ou
mesmo treinar atos, posições e formas, que não são completamente normais.
Evidentemente irá buscar o prazer como qualquer pessoa normal. Poderá também
ter necessidade de assistir filmes pornôs. Talvez essa necessidade se torne
compulsiva, e ele com a sua companheira (o), tenderá a testar o que viu no filme,
aplicando com a parceira (o).
A forma de aprendizagem sexual através de filmes pornôs pode gerar tendências
ou mesmo distúrbios no autista, e leva-lo a libertinagem, ao sadomasoquismo,
entre outros. Assim deve se tomar certo cuidado. No entanto, essa forma de
aprendizagem irá libera-lo do extremo pudor. Ele vendo o filme pornô ira se pôr
como protagonista, e não coadjuvante do ato sexual. Um comportamento
dominador, pode ser esperado como resultado. Quando ele encontrar uma
companheira (o) dominante, pode ser que ele não consiga se liberar no ato sexual.
Alguma reclamação da companheira (o) pode ocorrer no ato sexual. Isso se deve
ao asperger escolherem determinadas posições preferenciais. Isso para uma
parceiro normal pode resultar em mesmice.
O autista de qualquer forma pode ser um companheiro amoroso, sensível na sua
maior parte do tempo. Em algumas situações poderá ser individualista, mas
geralmente tentará passar prazer para o próximo.
A escolha sexual não é influenciada pela síndrome. Ele poderá tentar se descobrir
tardiamente, mas isso não traduz numa tendência de ser homossexual ou
heterossexual. Nesses casos, características sociais e ambientais poderão ser
determinísticas, porem, mesmo nesses casos o autista pode ser que fique alheio
devido a sua dificuldade de interação ambiental e social.
Quanto ao trabalho, na sua profissão, ele poderá ser dedicado. Poderá não ser uma
pessoa que faça seu trabalho muito rápido, mas com certeza será preciso. A sua
dedicação e seu detalhis-mo para certas coisas da vida e observações, podem
levar ao altista Asperger, a ser um profissional que resolva problemas, e solucione
ou melhore a eficácia do trabalho.
Na biografia dos autsitas há um caso especifico de uma pessoa chamada Mary
Temple Grandin, uma americana, mais conhecida por Temple Grandin, é uma
mulher com autismo de alta funcionalidade, Síndrome de Asperger, que
revolucionou as práticas para o tratamento racional de animais vivos em fazendas
e abatedouros. Ela para entender o comportamento dos animais, se pôs como um
animal, entrando até mesmo dentro do curral, e andando de quatro, interagindo
com os bois, para compreender o seu stress no confinamento no frigorifico, dias
antes do seu abate. Temple Grandin além desse comportamento distrófico criou
aparelhos que tinham o objetivo de conter o animal para tratamento veterinário,
de tal forma que atenuasse o seu sofrimento e stress. Temple Grandin chegou ao
titulo de PhD (Doctor Philosophy degree) e se configurou como uma
pesquisadora que modificou a forma de tratamento dos animais e revolucionou a
indústria pecuarista.
Evidentemente algum stress ou confusão poderá ocorrer na orbita dos autistas no
seu trabalho. Mas isso irá ocorrer somente se os seus colegas não compreenderem
as deficiências do autista de alta funcionalidade. Questões quanto a requisição
pelo autista de horário especial poderá ser necessário, para o não conflito das
regras da empresa e suas necessidades ritualísticas. Certas dicotomias podem
ocorrer em relação aos outros funcionários. Como exemplo pode–se citar a falta
de necessidade de se alimentar na hora do almoço, ou mesmo, a de chegar ao
trabalho antes da hora do expediente.
A não compreensão dos sinais pelo Eu (autista).
 
O autista possui lapsos em sua interação social, já que não consegue observar
pequenos sinais de descontentamento ou mesmo felicidade. Mas possuem
também lapsos quanto à identificação de detalhes, não só nas pessoas, como nos
objetos. O autista é péssimo para localizar coisas, às vezes o objeto pode estar a
sua frente, aquilo que ele esta procurando, mas definitivamente ele não irá
localizar, ou terá dificuldade. Qual o autista adulto que nunca ouviu a frase, “se
fosse uma cobra teria lhe picado”, quando tentava encontrar o objeto?
Por isso alguns testes psicológicos irão abordar tal assunto. Os testes
neuropsicológicos WAIS III - Escala de inteligência Wechsler para adultos, são
testes simples, no entanto, não devem ser subestimados. O autista que estiver
decidido a realizar os testes poderá ficar até mesmo chateado, e nervoso, pois
apesar da simplicidade, os testes irão forçar a sua resposta, e talvez ele não
consiga realiza-lo em sua plenitude. Assim, é importante que os testes sejam
realizados em conjunto a um psicólogo.
O autista tem dificuldade em imaginar o que esta faltando nos desenhos. Ele irá
tentar identificar coisas pequenas, contagens de portas, janelas, como exemplo.
Tentando localizar o que é simétrico, e pode não atentar ao assimétrico, ou
mesmo a descontinuidades.
Os testes neuropsicológicos são a forma mais reconhecida no mundo, para
analisar a pessoa com quadro clínico de autismo. Nem sempre a pessoa autista
possui anomalias genéticas, deformações cranianas (principalmente no seu
hemisfério esquerdo do cérebro), anomalias na massa cinzenta do cérebro,
patologias psiquiatras significativas. No entanto a analise da cognição do paciente
poderá concluir pela sua classificação no espectro autista, ou o descobrimento de
outra doença.
 
 
Alguns testes WAIS III são observados abaixo:
Figura 2. O que está faltando na imagem?
Resposta 1a.
 
 
Figura 3. O que está faltando na imagem?
Resposta 2a.
Figura 4. O que está faltando na imagem?
Reposta 3a, 4a, 5a, 6a.
 
 
Figura 5. Qual o quadro que melhor se encaixa no ponto de interrogação?
 
Resposta 7a.
Respostas:
1a= falta neve em cima das toras.
2a= falta o ponteiro dos segundos.
3a= falta o contorno do nariz.
4a=o numero nove da carta não corresponde aos números de losangulos na
carta (8 losangulos).
5a= faltam as maçanetas do carro.
6a= falta a água saindo da jarra.
7a=é uma balança, então o peso deve ser igual, resposta número 4.
 
Existem outras doenças que podem ser verificadas com testes também cognitivos,
como o Alzheimer. Por mais incrível que se aparente o paciente com Alzheimer
tem dificuldade também em prestar atenção, e evidentemente de se lembrar.
Assim alem dos vários testes que podem ser aplicados ao paciente, existe um
muito simples e eficaz, que dará bons resultados. O desenho de um relógio
analógico.
O teste do relógio é um recurso rápido para ser aplicado no consultório (em média
3 a 5 minutos) e traduz o padrão de funcionamento frontal e temporoparietal. As
disfunções executivas podem preceder os distúrbios de memória nas demências.
Pacientes com escores normais no MEEM podem ter severas limitações
funcionais demonstradas no teste do relógio.Evidentemente o autista não devera ter problemas com o teste do relógio, e
esperasse que apenas pessoas com problema de Alzeimer tenham dificuldade em
fazer o teste. O teste é muito simples, é apenas um desenho, que pode ser aplicado
em varias datas, ou seja em varias consultas ao medico.
Pede-se ao paciente que desenhe o mostrador de um relógio com os ponteiros
indicando uma determinada hora. A sensibilidade é maior que 86% e a
especificidade superior a 96% quando esse teste é comparado a outros
instrumentos. Trata-se de um instrumento particularmente útil para ser utilizado
no consultório por sua simplicidade, rapidez e perfil amigável.
Figura 6. Resultado do teste para uma pessoa com Alzheimer, aplicado em varias
fases da doença.
Como exemplo foi solicitado ao paciente para desenhar um relógio marcando
2h45. Notasse que o paciente com Alzeimer possui dificuldade em lembrar até
mesmo o desenho do relógio, pondo as devidas proporções numéricas e mesmo
ate de adicionar os ponteiros de hora, minuto e segundos. Esse teste é notável pois
pode se observar a degradação cognitiva do paciente com o tempo.
O breve comentário sobre a doença de Alzeimer foi apenas apresentada para o
autista ter conhecimento que existem outras doenças cognitivas e para ter noção
que há doenças mais severas, e mais degradantes do ponto de vista humano.
Figura 7. Resultado do desenho feito por pacientes com Alzheimer, quando
pedido para desenhar um relógio marcando a hora de 2:45:00.
 
Esse simples teste tem demonstrado ser mais sensível no diagnóstico precoce da
doença de Alzheimer do que muitos outros instrumentos, podendo ser ranqueado
de acordo com protocolos padronizados.(
http://www.alzheimermed.com.br/diagnostico/avaliacao-cognitiva )
Portanto apenas um especialista pode interpretar os testes e assim classificar uma
pessoa como o autista. O próprio autismo foi inicialmente estudado como
esquizofrenia, e a principal diferença esta no tempo em que a patologia aflora.
Geralmente o esquizofrênico começa a desenvolver a doença durante e após a
adolescência, já o autismo surge quando criança. Os dois casos podem ter visões,
como amigos imaginários, crises de raiva, etc, mas são acima de tudo, doenças
diferentes. O que parece muitas vezes não é, e nem sempre se confirma. A linha
do diagnostico nem sempre é fácil e muitas vezes pode ser concluída de uma
forma errada.
Como o diagnostico não é simples, você pode imaginar que a pessoa com
espectro autista, o asperger, ele esta no meio da distancia entre um conteúdo dito
http://www.alzheimermed.com.br/diagnostico/avaliacao-cognitiva
normal e outro de fato com todas as características autistas, e com presença de
retardo mental, você pode imaginar se ele realmente consegue entender na sua
plenitude todos os sinais sociais. Evidentemente não irá ter um bom
entendimento.
Os leves detalhes como observado nos testes mostram que ele poderá não dar
importância para um determinado assunto, ou fato. Ele o autista irá ignorar e
assim poderá colher, inimigos ao longo da sua vida. E essa atitude será imparcial
e sem o devido objetivo de ignorar. Simplesmente não interage, pois não tomou
ciência do assunto.
A memória que também foi abordada nos testes pode ser um resultado ruim para
o quadro autista, não por que ele tenha problema de memória, mas pelo fato de
talvez ele não tenha interagido com o fato, o numero, a imagem, em fim, as coisas
do mundo, e assim, não se recorda quando questionado.
A não compreensão dos sinais pelo Ele (autista) e por
ela (normal).
O autista é uma pessoa singular. Como ele tem dificuldade de entender os sinais
enviados pelas pessoas, ele mesmo pode gerar confusão, interpretar errado o
sinal. Um exemplo seria a de uma garota que lhe dá bom dia, com sorriso no rosto
e olhar nos olhos. Ele pode interpretar como um interesse distinto do simples
comprimento, e entender como uma aproximação por interesse, e se apaixonar
por ela. Alias o autista quase sempre se engana com os sinais, pois não está
inserido na sociedade devido as suas próprias limitações.
Num dialogo em que haja “entre linhas” a serem compreendidas, e sua ação
verbal não é máxima expressão da conversa, o autista de alta função pode
simplesmente ignorar, entender o real sentido enviado pela pessoa, ou até mesmo
entender o oposto do que está sendo informado.
Assim a não compreensão dos sinais pelo ele é algo difícil de compreensão não
apenas para o autista como para as pessoas que interagem com ele.
A sociedade ao ver um autista não tem a noção de quão complexo pode ser a
pessoa, e sua interação. O Asperge parece ser uma pessoa normal, mas não é. As
pessoas, portanto acreditam que ela compreenda as informações tanto verbais,
como através de sinais, seja ela através da face, mãos, ou desenhos.
O problema esta exatamente nessa falsa condição de normalidade. Todavia
quando uma pessoa normal exprime seus sinais e atua verbalmente através de um
determinado assunto, ou ação, ela consegue exprimir para a outra pessoa o que
realmente se passa no seu cérebro. Seja um pedido de perdão (não explicito), seja
um sinal de fúria ou nojo (sinal facial). Para o autista talvez isso não represente
no seu cérebro aquilo que realmente ele queira passar de informação. E
exatamente por isso o Autista mesmo sendo Asperger é, sobretudo um Deficiente.
Alguns autistas, por viverem num mundo paralelo ao real, e isso depende do grau
de autismo que a pessoa possua, quanto maior o grau, maior será a distancia do
seu mundo com o real. Mesmo os Asperges possuem certa defasagem entre esses
mundos, pode ser que não seja continuo e periódico, mas é pertinente essa
distancia e o resultado na sua vida pessoal e social existe.
Os Aspergers são pessoas incríveis, elas podem concorrer a qualquer estilo de
vida, e podem se dar muito bem na vida. Isso ocorre pois elas graças ao seu
mundo paralelo podem se tornar qualquer pessoa, e serem qualquer profissional,
geralmente são muito meticulosos. É como se ele fosse um grande ator e o palco é
o mundo, no entanto a plateia é ele mesmo. Por isso os Asperges são tão críticos e
não conseguem lidar especialmente com criticas.
Profissionalmente há alguns exemplos de grandes atores e atrizes como Keanu
Reeves e Keira Knightley. Sem comentar Robin Williams que era uma pessoa
sensacional e que conseguia fazer todas as caras em sua face. Infelizmente como
é de conhecimento Robin Williams teve uma vida pessoal conturbada, que reflete
a sua condição autista, e finalizou com o seu suicídio.
O suicídio de certa forma é uma condição constante na vida do Asperger, ideias
suicidas provenientes da depressão são algo serio em que se deve estar sempre
atento. Essas ideias são sem sombra de duvidas da interpretação errada pelo
autista das informações sociais e principalmente das pessoas próximas a ele.
Assim, a compreensão dos sinais e o ter a exata noção do seu completo
entendimento é algo que deve ser abordado sempre pelo autista e pelas pessoas de
seu conviveu intimo. E assim, é de extrema importância acompanhamento
psicológico e psiquiátrico por toda sua vida. Pois nunca se sabe a real intensidade
que uma informação pode gerar na compreensão do cérebro autista.
A culpa do autodiagnóstico, ignorando os fatos.
O autista ao crescer ele ira perceber certas atitudes e fatos que envolvem a sua
personalidade e comportamento. Irá observar mais dos seus amigos e parentes, do
que seus próprios. No entanto, com o tempo irá notar que as vezes ele é o
responsável pela a falha no relacionamento, seja ela o da amizade, namoro,
trabalho ou mesmo do seu casamento, se houver. Ele poderá ver filmes de
autismo, mas talvez no seu primeiro contato não se identifique com as
características.
Isso decorre porque ele muitas vezes não irá se culpar por ser grosseiro, brigar, ou
mesmo discutir com alguém. Ele irá colocar a culpa sempre no outro.
Porem, com o tempo amigos verdadeiros, que ele possivelmente ira perder ao
longo da sua vida, devido as suas atitudes de personalidade serem difíceis, irão
deixar frases,relatos, menções que em algum dia ele, em muitos dos seus dias
depressivos irá lembrar, e irá analisar.
O tempo é uma variável que não existe realmente para o autista. Ele poderá ser
afixonado em chegar na hora certa, ou antes, ao encontro ou trabalho, mas quando
ultrapassa esse nível, o após horário de referência, para aquele dia e momento,
durante o dia, o tempo se dilata ou comprime, na percepção autista. Simplesmente
por conveniência. O fato que nem sempre o cotidiano tem haver com o tempo, é
uma simples rotina. O autista tende a manter uma rotina diária.
 
Em algum momento, tudo pode ocorrer, e quando ele fizer a analise, pode
imaginar que é loucura. Eu ser autista ? jamais, assim ele dirá. Mas quando as
características se encaixarem completamente como um quebra cabeças em sua
mente, ele possivelmente ira entrar em choque, pois descobri-rá que todos aqueles
eventos, desgastantes, dentro de suas varias relações sociais foram culpas dele.
Talvez ele irá procurar ajuda profissional depois disso, pode ocorrer que ele já
tenha 30, 40, 50 anos de idade, mas se ele procurar e começar a fazer os testes,
talvez, mesmo assim, ele torça para não ser verdade o diagnóstico.
O diagnostico é simplesmente um CHOQUE !!!
Antes de procurar ajuda medica e psicológica, ele o autista entra em batalha
interna. Mesmo com seu autodiagnóstico fechar completamente em sua analise, e
por ela estar certa, ele tentará sempre imaginar que não pode ser real. Não é
possível que sou autista.
Ele pode se lembrar da sua infância, pois tem uma memória incrível, ele se
lembrará que tem dificuldade de se auto-reconhecer ao espelho, ele lembrará que
tinha amigos virtuais, que conversa com eles, e que nunca viu de fato eles,
quando criança. Se lembrará que gostava de ficar sozinho, de ouvir músicas
clássicas, e que tinha e tem rotinas em sua vida. Irá relembrar que brigava com
todos mesmo aqueles mais amigos. Se lembrara que ninguém convidava para
visitas, e mesmo se convidaram ele não gosta de ir, e simplesmente não ia.
Vai se lembrar de que talvez em algum momento teve uma tendência de dupla
personalidade ou bipolaridade. Ele irá se lembrar de que as vezes conversa só,
com sigo mesmo, ou com outras pessoas, e essas conversas pode ser em locais
distintos ao local em que ele esta, ele se teletransporta até mesmo para o ambiente
em que conversou com a pessoa, e fica remoendo isso, varias vezes na mente. O
autismo é, sobretudo, uma doença que pode desdobrar em outras. O desligamento
do real pode gerar perigos, pois isso pode ocorrer quando você esta dirigindo, na
cama, na escada, ou em qualquer outro lugar.
O mundo paralelo em ele vive, gera projeções reais em sua mente, apesar de ser
imaginário. Mas não se pode esquecer que seu corpo físico está num ambiente
físico real, e poderá estar num ambiente semi-hostil. Acidentes podem ocorrer
nesses casos, pois nunca sabemos quando nos desligaremos e sonharemos alto,
assim como as pessoas dizem.
O descobrir autista perante a sociedade.
Sentir que não é igual às pessoas, sentir e descobrir que realmente é diferente das
outras pessoas, pode ter um significado benéfico, mas é depressivo.
O austista trabalha com muitas informações ao mesmo tempo, e as vezes não
consegue realiza-las em conjunto, por isso, as vezes não consegue fazer nada,
pois o cérebro trava. Em algumas situações ocorre o imaginário, uma ideia
abrilhante, na qual ele fica remoendo dentro de sua cabeça, simulando situações,
e por fim, consegue o inesperado, uma ideia Brilhante.
A pessoa normal nem sempre consegue se desligar do mundo físico e se
concentrar apenas num tema. Essa é a grande diferença entre aspies e pessoas
normais. O autista deixa o cérebro funcionar sem parar, visando uma solução para
seu problema ou dúvida, a pessoa normal larga essa tentativa depois de um certo
tempo em que não ouve solução. A não solução é uma afronta à mente autista.
Tudo tem solução, seja trivial ou não, mas tem.
A mente do Asperger / autista, ela é muito rápida em trocar os temas pensados,
por isso ao conversar com ele, as vezes ele muda constantemente de assunto
numa narrativa. Isso mostra como as vezes é desorganizado a mente autista, e por
isso talvez tenhamos um surto as vezes.
Porém, nessas constantes mudanças de tema pode ter um insite e gerar um
resultado que se ele escrever e desenvolver a ideia poderá ter uma tese.
Assim, o autista deve ser impulsionado para se interessar pelas grandes incógnitas
do nosso mundo, e não ser deixado de lado da sociedade. Ser totalmente
cognitivo não significa que seja melhor do que um autista. Pelo contrario, a
própria historia dos autistas de sucesso nos mostram o quão complexo é seu
mundo, e o quão pode ser inspirador sua convivência.
O descobrir autista perante a sociedade pode ser uma dádiva, pode ser uma
muleta de deficiente, pode ser uma desculpa, não importa o seu sentido, a
sociedade deve usa-la plenamente e ajudar o autista a não desistir da vida.
A sociedade deve criar mecanismos que mantenham sua rotina, e deixe-o a
vontade para desenvolver suas ideias criativas. A universidade é uma instituição
que pode ajudar os autistas, plantando a base para desenvolver seus
conhecimentos.
A sociedade Brasileira portando deve ter uma política de inserção de autistas
principalmente de alta funcionalidade e ajudar aqueles de baixa funcionalidade.
Não somente com leis que não saem do papel, mas com atitudes que preservem
sua dignidade e reconheçam sua diferença.
Diagnóstico.
No período da infância o diagnostico da doença é mais fácil, pois os psicólogos já
estão treinados a observar suas características. Porém, para diagnósticos tardios
além de sorte, você terá que encontrar um psicólogo realmente interessado no seu
caso. Caso a pessoa primeiramente tente um psiquiatra, poderá ter seu diagnostico
confundido se não procurar um psiquiatra especialista em autismo. Na fase
adulta, algumas características autistas são confundidas pela esquizofrenia,
principalmente quando não se tem um registro dos seus comportamentos na
infância.
 
É comum encontrar psiquiatras que ignoram relatórios de psicólogos e se
decretam com os únicos investidos em descobri o autismo, e ignoram trabalhos
ate mesmo de anos de psicologia. Procurem psiquiatras que não tenham esse
comportamento, pois, eles podem errar completamente o diagnóstico. Na
verdade, a legislação brasileira deveria dar o poder para o psicólogo declarar
através de seu carimbo o CID para o autista, e talvez outras doenças. È precário o
aprendizado dos psiquiatras sobre o tema autismo adulto, pois eles acham que não
existe essa situação. Isso ocorre no Brasil, já nos USA é um pouco diferente já
que as classes do psicólogo possuem maior poder. Aqui esta um erro institucional
criado por médicos e suas classes profissionais que levam a erros e a completa
ignorância sobre alguns temas, que são definitivamente apenas identificadas por
psicólogos. Quem sofre com tudo é o paciente.
 
Na fase adulta, algumas características autistas são confundidas pela
esquizofrenia, principalmente quando não se tem um registro dos seus
comportamentos na infância.
Geralmente os especialistas em autismo seguem como referencia certas
características da infância do portador de autismo. Abaixo se observa o diploma
de uma criança Asperger na pré -escola (Figura 8). Boletim escolar da pré-escola
de uma criança Asperger. No boletim se observa a dificuldade de aprendizado nos
primeiros meses de estudo da criança, obtendo conceito na COR AMARELA,
que reflete uma média regular. Observe que a criança não conseguiu ao longo de
todo o ano obter nenhuma nota excelente (cor azul).
 
Será necessário passar por um neuropsicologo, e obrigatoriamente terá que
realizar os testes WAIS III, e outros testes já usado em autismo para o verdadeiro
diagnostico, e posteriormente levar ao psiquiatra para atestar. Caso a pessoa que
possua dúvida se é ou não realmente um Asperger, terá que efetuar essas análises.
Ao ser diagnosticado por psicólogos como autista, e será necessário confirmaro
diagnóstico através de um psiquiatra, pelas leis brasileiras. E evidentemente o
psiquiatra apenas o diagnosticará como autista após analisar as informações
psicológicas, e talvez, ainda, as informações neurológicas, e de DNA, como esta
sendo feito no projeto genoma da USP ( Universidade de São Paulo).
Testes de EEG (Eletroencefalograma) podem indicar a presença da condição
Asperger. Geralmente o hemisfério esquerdo do cérebro é mais ativo do que
hemisfério direito. Em média as informações do EEG são para determinadas
frequências, como Deltha (0,3 a 4,0 Hz), Theta (4,0 a 7.9 Hz), Alpha (8,0 a 12,5
Hz), Betha (12,5 a 33,0 Hz).
Nessas frequências pode ocorrer a anomalia em Alpha, sendo que nesse intervalo
a média é de 40 micro Volts (FRANK H. DUFFY, 1986). No Brasil, um paisonde
leitura de livros é algo não cultural, a média é de 20 micro Volts. Valores acima
podem ainda indicar o estado normal neurológico, no entanto, num Asperger
existe uma alta probabilidade de que o hemisfério esquerdo tenha anomalias
superiores a 60 micro Volts. Abaixo é observado um exemplo de EEG nas Figuras
9 a 11. A figura 12 observa-se o desenho do cérebro e suas divisões.
 
 
 
 
 
Figura8. Boletim escolar da pré-escola de uma criança Asperger. No boletim se
observa a dificuldade de aprendizado nos primeiros meses de estudo, através da
cor amarela que reflete uma média regular. Observe que a criança não conseguiu
ao longo do ano obter nenhuma nota excelente (cor azul)
 
 
 
 
 
Figura 9. Exame EEG nas frequências de Deltha a Betha 3. É visível a anomalia
na frequência alpha com valores em micro Volts superiores a 40 micro Volts, e
indicando o hemisfério esquerdo mais ativo do que o da direita. A média do
Asperger nesse caso na frequência Alpha é de180 micro Volts. É uma indicação
da alta capacidade de raciocínio dos autistas.
Figura 10. Imagem realçada nas frequências Alpha e Betha 3.
 
Figura 11. Média EGG para cérebros normais no Brasil.
Figura 12. Cérebro Humano e suas divisões em lóbulos. Desenho do cérebro
Humano (HTTP://largadoemguarapari.com.br)
Conclusão
 
O descobrimento do autismo fora da idade infantil pode ser complexa. No
entanto, compreender o corpo, o indivíduo, o ser, é algo necessário para a própria
sobrevivência do autista. Talvez o diagnóstico seja perturbador, e poderá gerar
problemas de saúde, que antes a pessoa nem percebia que tinha. O amar alguém
autista pode superar a própria síndrome e seus problemas. Porém, não é algo
trivial. No entanto, o ente querido que pretende ajudar o autista, não deve se
esquecer: Não há Cura, uma vez autista, nascido assim morrerá, a melhora pode
ser apenas paliativa, e por final, algum dia, talvez a doença vença o querer da
sobrevivência.
O autismo de alta funcionalidade não é um dom, e está mais para uma praga, algo
que irá atormenta-lo pelo resto da sua vida. Um exemplo que podemos citar é a
relação de amizade e inimizade de Robert Hooke e IsaacNewton. Newton sempre
acusou que Hooke havia roubado sua ideia, relativa à relação entre as forças entre
corpos conectados a molas, uma experiência simples hoje ensinado no primeiro
ano do colegial.
Além disso, Havia muita antipatia mútua entre Hooke(professor da
Universidadede Oxford) e Isaac Newton (o aluno), Newton tinha comportamento
infantil, como ficar emburrado . Tudo começou em 1672, quando Newton
publicou o artigo "Nova teoria sobre luz e cores" nas Philosophical Transactions
da Royal Society de Londres.( Figura13). Caligrafiade IsaacNewton ( 
http:/ / guiadoestudante.abril.com.br/ blogs/ curiosidadeshistoricas/files/ 2015/
02/ vegetais-newton.png))
Newton expôs suas ideias para serem debatidas, respondeu pacientemente os
duros questiona mentos feitos por Hookee o cientista holandês Chistian Huygens.
Porém a paciência de Newton era limitada, e ao ser duramente criticado ficou
extremamente irritado prometendo nunca mais publicar um artigo científico,
chegou até ameaçar abandonar por completo a investigação científica. Newton
recolhe-se e permanece em silêncio científico até 1675, quando visitava Londres,
soube que finalmente Robert Hooke acabara de aceitar suas teorias sobre as cores.
A aceitação apenas ocorreu, pois Huygens percebeu que Newton, além de estar
correto, era uma pessoa estranha e fora dos padrões normais. E foi até Hooke e
tentou amenizar a briga, visando o amor à ciência, a uma causa maior do que
aquela inimizade.
Em suas cartas formais, é possível perceber a ausência de afeição entre ambos.
Isaac Newton já quando professor da Universidade de Cambridge, possivelmente
queimou o único quadro em que mostrava a face de Robert Hooke. Simplesmente
por não tolerar, nem ao mesmo ver suas feições num quadro. Newton foi um dos
maiores físicos de todos os tempos, e provou a existência da força mecânica e
gravitacional, através de geometria e movimentos ao longo do tempo, para um
determinado espaço e tempo. Newton nunca escreveu F = m a, (massa x
aceleração), ele apenas no seu livro Philosophiae Naturalis Principia
Mathematica, mostrou que o momento linear (p) varia com o tempo com a ação
daquilo que ele chamoude força.
Newton, além de ser um cientista árduo, acreditava em Deus, o Deus mitológico,
e morreu tentando descobrir códigos escondidos na Bíblia, que ele, Newton,
acredita que Deus havia deixado como incógnitas no livro sagrado. Esse é apenas
um exemplo de uma mente brilhante e autista, e pode servir como padrão
comportamental dos Aspies. Esse livro não aspira apresentar conteúdo técnico em
medicina e área psicológica, mas apenas relatar de forma genérica o que é a
síndrome e tentar ajudar as pessoas que convivem com o autismo. O próprio
autista tentará não ler esse livro, pois ele se considera normal. Por último, e
talvez, seja algo a se considerar, você que leu esse livro es e interessou pelo texto,
poderá argumentar com o autista um fato quase que inconteste! A letra na escrita
do autista não é bonita, e nem ele mesmo, entende o que escreveu ao traduzi-la
em fala verbal. Aqui deixamos um exemplo da escrita e caligrafia deum autista:
A assinaturadeIsaacNewton( https:/ /pt.wikipedia.org/ wiki/ Isaac_Newton )
 
Ela, apresenta descontinuidades, não sendo uma caligrafia proporcional e
arredonda, é possível notar uma falta de vontade em assinar, principalmente no T,
e um pouco tremor na letra, isso pode ser indício de outras doenças psicológicas
ou mesmo do autismo, no entanto indica certa irregularidade. Na Figura 13,
observamos melhor e podemos ver sua escrita e analisar. Fica a critério do leitor
analisala.
Figura13. Caligrafiade IsaacNewton (Figura13. Caligrafiade IsaacNewton
(http:/ / guiadoestudante.abril.com.br/ blogs/ curiosidadeshistoricas/
files/ 2015/ 02/ vegetais-newton.png))
Referências
 
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DE CAMPINAS, (http://ateac.org.br/tipos-de-autismo/ )
Desenho do cérebro humano. Copiado do site 
HTTP://largadoemguarapari.com.br .
HASPERGER, 2019. AS CRIANÇAS DE ASPERGER, AS ORIGENS DO AUTISMO NA VIENA
NAZISTA, PAGINAS 322, EDITORA RECORD.
LEI N° 12.768/2012, (http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-
2014/2012/lei/l12764.htm)
FRANK H. DUFFY, 1986. TOPOGRAPHIC MAPPING OF BRAIN ELECTRICAL ACTIVITY.
BUTTERWORTH PUBLISHERS, PAGES 1-428, (PÁGINA 119)
PERÍCIAS E AUDITORIAS MÉDICAS DO DISTRITO FEDERAL, 
(http://www.periciamedicadf.com.br/cid10/cid10.php )
PHIL BARKER, 2008. PSYCHIATRIC AND MENTAL HEALTH NURSING: THE CRAFT OF
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PHILIPPE G. SCHYNS, AUDE OLIVA, 1998. DR. ANGRY AND MR. SMILE: WHEN
CATEGORIZATION FLEXIBLY MODIFIES THE PERCEPTION OF FACES IN RAPID VISUAL
PRESENTATIONS. DEPARTMENT OF PSYCHOLOGY, UNIVERSITY OF GLASGOW, 56
HILLHEAD STREET, GLASGOW G63 9RE, UK RECEIVED 27 JANUARY 1997; ACCEPTED 2
NOVEMBER 1998. (http://cvcl.mit.edu/publications/Schyns-Oliva99.pdf )
http://ateac.org.br/tipos-de-autismo/
http://largadoemguarapari.com.br/
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/l12764.htm
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ALZHEIMERMED, (http://www.alzheimermed.com.br/diagnostico/avaliacao-
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STRAPASSON ,A. M., CARNIEL, F., 2007. A EDUCAÇÃO FÍSICA NA EDUCAÇÃO ESPECIAL.
http://www.efdeportes.com/efd104/educacao-fisica-especial.htm
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