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Informativo 960-STF (28/11/2019) – Márcio André Lopes Cavalcante | 1 
 
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 Informativo 960-STF 
Márcio André Lopes Cavalcante 
 
 
Julgamento que ainda não foi concluído em virtude de pedido de vista. Será comentado assim que chegar ao fim: RE 
1055941/SP. 
 
ÍNDICE 
 
DIREITO PROCESSUAL CIVIL 
COMPETÊNCIA 
▪ O autor pode optar pelo ajuizamento da ação contra a União na capital do Estado-membro, mesmo que exista Vara 
Federal instalada no município do interior em que ele for domiciliado. 
 
DIREITO PROCESSUAL PENAL 
TRIBUNAL DO JÚRI / EXECUÇÃO PROVISÓRIA DA PENA 
▪ Não é possível a execução provisória da pena mesmo em caso de condenações pelo Tribunal do Júri. 
 
 
DIREITO PROCESSUAL CIVIL 
 
COMPETÊNCIA 
O autor pode optar pelo ajuizamento da ação contra a União na capital do Estado-membro, 
mesmo que exista Vara Federal instalada no município do interior em que ele for domiciliado 
 
Importante!!! 
O art. 109, § 2º, da Constituição Federal encerra a possibilidade de a ação contra a União ser 
proposta no domicílio do autor, no lugar em que ocorrido o ato ou fato ou em que situada a 
coisa, na capital do estado-membro, ou ainda no Distrito Federal. 
Desse modo, o autor, se quiser ajuizar demanda contra a União, terá cinco opções, podendo 
propor a ação: 
a) no foro do domicílio do autor; 
b) no lugar em que ocorreu o ato ou fato que deu origem à demanda; 
c) no lugar em que estiver situada a coisa; 
d) na capital do Estado-membro; ou 
e) no Distrito Federal. 
STF. 1ª Turma. RE 463101 AgR-AgR, Rel. Min. Marco Aurélio, julgado em 27/10/2015. 
STF. 2ª Turma. ARE 1151612 AgR/SP, Rel. Min. Cármen Lúcia, julgado em 19/11/2019 (Info 960). 
 
Competência da Justiça Federal 
A competência da Justiça Federal vem prevista nos arts. 108 e 109 do Texto Constitucional. 
No art. 109, estão elencadas as competências dos juízes federais, ou seja, a competência da Justiça Federal 
de 1ª instância. 
O art. 108, por sua vez, define as competências da Justiça Federal de 2ª instância, isto é, dos Tribunais 
Regionais Federais. 
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Competência material da Justiça Federal 
As matérias que são julgadas pela Justiça Federal estão previstas nos incisos do art. 109 da CF/88. 
 
Competência territorial da Justiça Federal 
A Justiça Estadual é dividida em comarcas. 
A Justiça Federal, por sua vez, é organizada em seções judiciárias. 
Assim, em se tratando de Justiça Federal não é correto falarmos em comarca, mas sim seção judiciária. 
Cada Estado-membro é sede de uma seção judiciária. Exs: seção judiciária da Bahia (vinculada ao TRF da 
1ª Região); seção judiciária do Rio de Janeiro (TRF2); seção judiciária de São Paulo (TRF3); seção judiciária 
do Paraná (TRF4); seção judiciária de Pernambuco (TRF5). 
No início, somente havia Justiça Federal nas capitais e outras grandes cidades. No entanto, isso foi 
mudando com o movimento chamado de “interiorização da Justiça Federal”. 
No interior do Estado, a Justiça Federal é organizada em Subseções Judiciárias. Ex: na seção judiciária da 
Bahia, cuja sede é Salvador, existem 24 varas federais. No entanto, além disso, existem varas federais no 
interior do Estado. Lá, elas são chamadas de subseções judiciárias. É o caso da subseção judiciária de Feira 
de Santana (BA), onde existem três varas federais. 
 
Recapitulando: 
• A Justiça Federal divide-se em seções judiciárias. 
• Existe uma seção judiciária em cada Estado (sendo a sede na capital). 
• As seções judiciárias subdividem-se em subseções judiciárias (com sede no interior do Estado). 
 
Quais são as regras de competência territorial aplicáveis à Justiça Federal? Em outras palavras, em qual 
seção (ou subseção) judiciária deverão ser propostas as ações? 
Se a União for a autora: 
As causas em que a União for autora serão proposta na seção (ou subseção) judiciária onde tiver domicílio 
a outra parte, ou seja, no foro do domicílio do réu: 
Art. 109 (...) 
§ 1º As causas em que a União for autora serão aforadas na seção judiciária onde tiver domicílio a 
outra parte. 
 
Se a União for a ré: 
O tema é tratado no § 2º do art. 109: 
Art. 109 (...) 
§ 2º As causas intentadas contra a União poderão ser aforadas na seção judiciária em que for 
domiciliado o autor, naquela onde houver ocorrido o ato ou fato que deu origem à demanda ou 
onde esteja situada a coisa, ou, ainda, no Distrito Federal. 
 
Pela redação literal do § 2º, o autor teria quatro opções. Assim, o autor poderia ajuizar a demanda contra 
a União na seção (ou subseção) judiciária: 
a) em que ele (autor) for domiciliado; 
b) onde houver ocorrido o ato ou fato que deu origem à demanda; 
c) onde estiver situada a coisa; ou 
d) no Distrito Federal. 
 
A jurisprudência, no entanto, acrescenta uma quinta opção: se o autor for domiciliado no interior, ele 
poderá também propor a ação na capital do Estado. Ex: o autor é domiciliado em Feira de Santana, interior 
da Bahia. O § 2º do art. 109 é claro ao dizer que ele poderá ajuizar a ação onde ele é domiciliado (subseção 
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de Feira de Santana). No entanto, a jurisprudência diz que ele pode escolher ingressar com a ação na 
capital do Estado (em nosso exemplo, Salvador). 
Logo, a parte autora pode optar pelo ajuizamento da ação contra a União na capital do Estado-membro, 
mesmo que exista Vara Federal instalada no município em que ela for domiciliada. 
Cada Estado-membro constitui uma seção judiciária, sediada em sua Capital (art. 110 da CF/88). O 
processo de descentralização da Justiça Federal, com a instalação de diversas Varas em cidades do interior 
dos Estados não configura regra de competência absoluta, podendo, mesmo assim, o autor da demanda, 
optar por propô-la na Capital do respectivo Estado. Nesse sentido: 
(...) A jurisprudência desta Corte firmou entendimento no sentido de que a parte autora pode optar pelo 
ajuizamento da ação contra a União na capital do Estado-membro, mesmo quando instalada Vara da 
Justiça Federal no município do mesmo Estado em que domiciliada. (...) 
STF. 1ª Turma. RE 641449 AgR, Rel. Min. Dias Toffoli, julgado em 08/05/2012. 
 
Cinco opções 
Desse modo, o autor, se quiser ajuizar demanda contra a União, terá cinco opções, podendo propor a ação: 
a) no foro do domicílio do autor; 
b) no lugar em que ocorreu o ato ou fato que deu origem à demanda; 
c) no lugar em que estiver situada a coisa; 
d) na capital do Estado-membro; ou 
e) no Distrito Federal. 
 
O art. 109, § 2º, da Constituição Federal encerra a possibilidade de a ação contra a União ser proposta 
no domicílio do autor, no lugar em que ocorrido o ato ou fato ou em que situada a coisa, na capital do 
estado-membro, ou ainda no Distrito Federal. 
STF. 2ª Turma. ARE 1151612 AgR/SP, Rel. Min. Cármen Lúcia, julgado em 19/11/2019 (Info 960). 
 
O § 2º somente fala em “União”. Se o autor quiser propor uma ação contra autarquia federal ele terá 
as mesmas opções previstas no § 2º? Em outras palavras, o § 2º é aplicado também no caso de ações 
ajuizadas contra autarquias federais? 
SIM. 
A regra de competência prevista no § 2º do art. 109 da CF/88 também se aplica às ações propostas contra 
autarquias federais. 
Vale ressaltar que o § 2º do art. 109 foi idealizado pelo legislador constituinte para facilitar a propositura 
das ações pelo jurisdicionado contra o ente público. Logo, excluir as ações intentadas contra as autarquias 
federais do âmbito de incidência do § 2º significaria minar a intenção do constituinte de simplificar o 
acesso à Justiça. 
Assim, apesar de o dispositivo somente falarem “União”, o STF entende que a regra de competência 
prevista no § 2º do art. 109 da CF/88 também se aplica às ações propostas contra autarquias federais. 
STF. Plenário. RE 627709/DF, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, julgado em 20/8/2014 (Info 755). 
 
O § 2º do art. 109 da CF/88 se aplica também para mandados de segurança? 
SIM. 
(...) II - A competência para conhecer do mandado de segurança é absoluta e, de forma geral, define-se de 
acordo com a categoria da autoridade coatora e pela sua sede funcional. 
III - Todavia, considerando a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal no sentido de que, nas causas 
aforadas contra a União, pode-se eleger a seção judiciária do domicílio do autor (RE 627.709/DF), esta 
Corte de Justiça, em uma evolução de seu entendimento jurisprudencial, vem se manifestando sobre a 
matéria no mesmo sentido. (...) 
STJ. 1ª Seção. AgInt no CC 150.269/AL, Rel. Min. Francisco Falcão, julgado em 14/06/2017. 
 
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DIREITO PROCESSUAL PENAL 
 
TRIBUNAL DO JÚRI / EXECUÇÃO PROVISÓRIA DA PENA 
Não é possível a execução provisória da pena mesmo 
em caso de condenações pelo Tribunal do Júri 
 
Importante!!! 
Não é possível a execução provisória da pena mesmo em caso de condenações pelo Tribunal 
do Júri. 
STF. 2ª Turma. HC 163814 ED/MG, Rel. Min. Gilmar Mendes, julgado em 19/11/2019 (Info 960). 
Obs: existe decisão da 1ª Turma em sentido contrário, ou seja, afirmando que “a prisão de réu 
condenado por decisão do Tribunal do Júri, ainda que sujeita a recurso, não viola o princípio 
constitucional da presunção de inocência ou não-culpabilidade.” (STF. 1ª Turma. HC 118770, Relator 
p/ Acórdão Min. Roberto Barroso, julgado em 07/03/2017). Vale ressaltar, contudo, que essa decisão 
da 1ª Turma foi tomada antes do resultado das ADC 43/DF, ADC 44/DF e ADC 54/DF, julgadas em 
7/11/2019. 
 
Condenação definitiva e execução da pena 
Se um indivíduo é condenado por um crime e contra esta decisão não cabe mais nenhum recurso, dizemos 
que a decisão transitou em julgado. Logo, a condenação é definitiva. 
Se o indivíduo é condenado definitivamente a uma pena e passa a cumprir essa pena, dizemos que está 
havendo a execução da pena. 
 
Condenação provisória 
Se um indivíduo é condenado por um crime e contra esta decisão ainda cabem recursos, dizemos que a 
decisão não transitou em julgado. Logo, a condenação é provisória. 
Imagine que um indivíduo está condenado, mas ainda falta julgar algum recurso que ele interpôs. 
Se esse indivíduo inicia o cumprimento da pena imposta, dizemos que está havendo aí uma execução 
provisória da pena. Isso porque a condenação ainda é provisória. 
 
Execução provisória da pena 
Desse modo, execução provisória da pena significa o réu cumprir a pena imposta na decisão condenatória 
mesmo sendo ainda uma decisão provisória (ainda sujeita a recursos). 
Execução provisória da pena é, portanto, o início do cumprimento da pena imposta, mesmo que a decisão 
condenatória ainda não tenha transitado em julgado. 
 
Argumento contrário à execução provisória da pena 
O principal argumento daqueles que são contrários à execução provisória da pena é a alegação de que ela 
violaria o princípio da presunção de inocência, previsto no art. 5º, LVII, da CF/88 e que diz: 
Art. 5º (...) 
LVII - ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal 
condenatória; 
 
Para o STF, é possível o início do cumprimento da pena caso somente reste o julgamento de recurso sem 
efeito suspensivo? É possível a execução provisória da pena? 
NÃO. O entendimento atual do STF é no sentido de que: 
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Informativo 960-STF (28/11/2019) – Márcio André Lopes Cavalcante | 5 
É proibida a chamada “execução provisória da pena”. 
Se não houve ainda trânsito em julgado, não se pode determinar que o réu inicie o cumprimento provisório 
da pena. Não importa que os recursos pendentes possuam efeito meramente devolutivo (sem efeito 
suspensivo). Não existe cumprimento provisório da pena no Brasil porque ninguém pode ser considerado 
culpado antes do trânsito em julgado (art. 5º, LVII, da CF/88). 
O art. 283 do CPP, que exige o trânsito em julgado da condenação para que se inicie o cumprimento da 
pena, é constitucional, sendo compatível com o princípio da presunção de inocência, previsto no art. 5º, 
LVII, da CF/88. 
STF. Plenário. ADC 43/DF, ADC 44/DF e ADC 54/DF, Rel. Min. Marco Aurélio, julgados em 7/11/2019 (Info 958). 
 
Execução provisória da pena e Tribunal do Júri 
Existe uma corrente que defende que seria possível a execução provisória da pena em caso de 
condenações proferidas pelo Tribunal do Júri. 
Essa posição está baseada na ideia de que, se o indivíduo foi condenado pelo Tribunal do Júri, mesmo que 
ele interponha apelação, o Tribunal não poderá reapreciar os fatos e provas, considerando que a 
responsabilidade penal do réu já foi assentada soberanamente pelo Tribunal Popular. 
A Constituição Federal prevê a competência do Tribunal do Júri para o julgamento de crimes dolosos 
contra a vida (art. 5º, XXXVIII, “d”), ressaltando, ademais, a soberania dos veredictos (art. 5º, XXXVIII, “c”). 
Isso significa que os Tribunais não podem substituir a decisão proferida pelo júri popular, podendo, no 
máximo, determinar a realização de novo júri. 
Em outras palavras, entende-se que a condenação no júri abalaria fortemente a presunção de inocência, 
ficando autorizado o imediato início da execução penal, logo após a leitura da sentença. 
 
Essa tese é acolhida pelo STF? Em caso de condenação pelo Tribunal do Júri, é possível a execução 
provisória da pena? 
Prevalece que NÃO. 
Não é possível a execução provisória da pena mesmo em caso de condenações pelo Tribunal do Júri. 
STF. 2ª Turma. HC 163814 ED/MG, Rel. Min. Gilmar Mendes, julgado em 19/11/2019 (Info 960). 
 
Obs: existe decisão da 1ª Turma em sentido contrário, ou seja, afirmando que “a prisão de réu condenado 
por decisão do Tribunal do Júri, ainda que sujeita a recurso, não viola o princípio constitucional da 
presunção de inocência ou não-culpabilidade.” (STF. 1ª Turma. HC 118770, Relator p/ Acórdão Min. 
Roberto Barroso, julgado em 07/03/2017). 
Vale ressaltar, contudo, que essa decisão da 1ª Turma foi tomada antes do resultado das ADC 43/DF, ADC 
44/DF e ADC 54/DF, julgadas em 7/11/2019. 
 
 
 
OUTRAS INFORMAÇÕES 
 
INOVAÇÕES LEGISLATIVAS 
18 A 22 DE NOVEMBRO DE 2019 
Lei nº 13.903, de 19.11.2019 - Autoriza a criação da empresa pública NAV Brasil Serviços de Navegação Aérea S.A. 
(NAV Brasil) e altera as Leis n os 7.783, de 28 de junho de 1989, e 6.009, de 26 de dezembro de 1973. Publicado no 
DOU em 20.11.2019, Seção 1, Edição 224, p. 1. 
 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2019/Lei/L13903.htm
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OUTRAS INFORMAÇÕES 
18 A 22 DE NOVEMBRO DE 2019 
Decreto nº 10.118, de 21.11.2019 - Dispõe sobre a execução do Centésimo Quinquagésimo Nono Protocolo Adicional 
ao Acordo de Complementação Econômica nº 18 (159PA-ACE18), firmado pela República Federativa do Brasil, pela 
República Argentina, pela República do Paraguai e pela República Oriental do Uruguai. Publicado no DOU em 
22.11.2019, Seção 1, Edição 226, P. 11. 
Decreto nº 10.120, de 21.11.2019 - Altera o Decreto nº 3.917, de 13 de setembro de 2001, que estabelece os limites 
sobre o que dispõe o art. 20, inciso I, alínea “c”, da Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000, parao Ministério 
Público e o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios, os ex-Territórios do Amapá e de Roraima e, ainda, 
o Distrito Federal. Publicado no DOU em 22.11.2019, Seção 1, Edição 226, p. 16. 
Decreto nº 10.121, de 21.11.2019 - Torna pública a decisão, pela República Federativa do Brasil, de não renovar a 
vigência do Convênio entre a República Federativa do Brasil e a República do Chile sobre Transportes Marítimos, 
firmado em 25 de abril de 1974. Publicado no DOU em 22.11.2019, Seção 1, Edição 226, p. 16. 
Decreto nº 10.122, de 21.11.2019 - Institui o Comitê Nacional de Iniciativas de Apoio a Start-ups. Publicado no DOU 
em 22.11.2019, Seção 1, Edição 226, p. 16. 
Decreto nº 10.125, de 21.11.2019 - Dispõe sobre o trâmite, no âmbito do Poder Executivo federal, dos processos de 
nomeação para os órgãos do Poder Judiciário e do Ministério Público da União e para o Conselho Nacional do 
Ministério Público submetidos à apreciação do Presidente da República. Publicado no DOU em 22.11.2019, Seção 1, 
Edição 226, p. 17. 
Decreto nº 10.126, de 21.11.2019 - Altera o Decreto nº 4.892, de 25 de novembro de 2003, que regulamenta a Lei 
Complementar nº 93, de 4 de fevereiro de 1998, que criou o Fundo de Terras e da Reforma Agrária. Publicado no DOU 
em 22.11.2019, Seção 1, Edição 226, p. 18. 
Supremo Tribunal Federal – STF 
Secretaria de Documentação 
Coordenadoria de Divulgação de Jurisprudência 
cdju@stf.jus.br 
 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2019/Decreto/D10118.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2019/Decreto/D10120.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2019/Decreto/D10121.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2019/Decreto/D10122.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2019/Decreto/D10125.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2019/Decreto/D10126.htm
mailto:cdju@stf.jus.br

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