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ERRO EM IMUNIZAÇÃOERRO EM IMUNIZAÇÃO ERRO EM IMUNIZAÇÃO - - - Práticas em desacordo com os princípios científicos, técnicos e éticos que fundamentam as ações de imunização. Práticas em desacordo com os princípios científicos, técnicos e éticos que fundamentam as ações de imunização. Práticas em desacordo com os princípios científicos, técnicos e éticos que fundamentam as ações de imunização. Práticas em desacordo com os princípios científicos, técnicos e éticos que fundamentam as ações de imunização. Práticas em desacordo com os princípios científicos, técnicos e éticos que fundamentam as ações de imunização. Práticas em desacordo com os princípios científicos, técnicos e éticos que fundamentam as ações de imunização. Podem causar: Redução ou ausência do efeito esperado; e Eventos Adversos Graves, até fatais; Além de recusa vacinal. (B ra si l, 20 14 ; B is et to L H L e C io sa k SI , 2 01 7) ERRO EM IMUNIZAÇÃOERRO EM IMUNIZAÇÃO (Brasil, 2014; Bisetto LHL e Ciosak SI, 2017) O cenário atual é preocupante Envolve Eventos Adversos Pós-Vacinação (EAPV) evitáveis e causam danos, estão ligados a prática da enfermagem, decorrentes de desvios da qualidade do processo de vacinação. Impacto do erro em imunização Impacto do erro em imunização Impacto do erro em imunização Impacto do erro em vacinação Impacto do erro em vacinação Impacto do erro em vacinação Perda da confiança da população (reduzindo coberturas vacinais), aumento das doenças imunopreveníveis e mortes. Perda da confiança da população (reduzindo coberturas vacinais), aumento das doenças imunopreveníveis e mortes. Perda da confiança da população (reduzindo coberturas vacinais), aumento das doenças imunopreveníveis e mortes. Perda da confiança da população (reduzindo coberturas vacinais), aumento das doenças imunopreveníveis e mortes. Perda da confiança da população (reduzindo coberturas vacinais), aumento das doenças imunopreveníveis e mortes. Perda da confiança da população (reduzindo coberturas vacinais), aumento das doenças imunopreveníveis e mortes. Perda da confiança da população (reduzindo coberturas vacinais), aumento das doenças imunopreveníveis e mortes. Caracterizando o Erro...Caracterizando o Erro... (Brasil, 2014) Podem estar relacionados às Vacinas • • • • Produção: o não cumprimento das boas práticas de fabricação desvio de qualidade alterações de potência → menor resposta imunológica aumento de reatogenicidade (violação de esterilidade). Caracterizando o Erro...Caracterizando o Erro... (Brasil, 2014) Podem estar relacionados à Cadeia de Frio • • • • • Condições de conservação: temperatura, prazo de validade, umidade, luz e outras. Alterações da temperatura - excesso de frio ou calor →comprometimento da potência imunogênica, →reações locais ou sistêmicas decorrentes de alterações das condições físicas como aglutinação de excipientes à base de alumínio. Caracterizando o Erro...Caracterizando o Erro... (Brasil, 2014) Podem estar relacionados ao manuseio e preparo • • Reconstituição: Risco de contaminação - aumento de reatogenicidade (violação de esterilidade) → risco de sepse e redução de potência. Diluentes: Existem poucos dados sobre o efeito de uso de diluente errado. No entanto, ocasionalmente, os diluentes contêm agentes estabilizantes → alteração na potência e ineficácia. Não deixar uma agulha conectada em um frasco multidose para aspiração da dose seguinte. Não aspirar previamente muitas doses de vacinas que serão aplicadas. Não Transferir uma vacina de uma seringa para a outra. Não aspirar parte de doses de dois frascos diferentes para completar uma única dose. Não utilizar algodão com álcool para limpeza dos frascos já abertos, principalmente das vacinas atenuadas Evitar perfurar o frasco na região central da borracha dos frascos multidoses FATORES RELACIONADOS AO PREPAROFATORES RELACIONADOS AO PREPARO CUIDADOS no Preparo da vacinaCUIDADOS no Preparo da vacinaCUIDADOS no Preparo da vacina HOMOGENEIZAÇÃOHOMOGENEIZAÇÃO Contribuição: Gerson Zanetta de Lima Vacina precipitada Vacina homogeneizada e pronta para ser aspirada para aplicação Caracterizando o Erro...Caracterizando o Erro... (Brasil, 2014) Podem estar relacionados ao manuseio e preparo • • • • • Dosagens incorretas: Doses superiores → não afetam a resposta de produção de anticorpos → risco aumentado de reações locais. Doses inferiores → a vacinação deverá ser repetida. Idealmente, deve ser repetida no mesmo dia. Preenchimento de seringas: aumento ou diminuição de dosagens. Tamanho de agulhas: formação de abscessos frios (estéreis) subcutâneos → utilização de agulhas muito curtas. Caracterizando o Erro...Caracterizando o Erro... (B ra si l, 20 14 ) Podem estar relacionados ao manuseio e preparo • Troca de vacinas: erros podem acontecer por falhas no acondicionamento e troca de produtos – frascos muito parecidos. Caracterizando o Erro...Caracterizando o Erro... (Brasil, 2014) Podem estar relacionados ao manuseio e preparo • Via e local de administração: vacinas de uso oral administradas por via parenteral ou SC – IM ou vice-versa. → menor resposta imunológica lesões musculares, vasculares, neurológicas por erros ou má técnica de administração. Caracterizando o Erro...Caracterizando o Erro... (Brasil, 2014) Podem estar relacionados ao manuseio e preparo • Idades fora das recomendações: → anteriores à idade recomendada geralmente não são prejudiciais, podem não estimular uma boa resposta imune. → repetir a dose quando a pessoa atingir a idade recomendada → intervalo de um mês a partir da segunda dose administrada. Caracterizando o Erro...Caracterizando o Erro... (Brasil, 2014) Podem estar relacionados ao manuseio e preparo • • • • Intervalos entre vacinações: Intervalos maiores que o recomendado - vacina administrada com intervalo maior que o recomendado. Não causa qualquer prejuízo, e Não há necessidade para reinício do esquema de vacinação, podendo, entretanto, haver interferência na proteção desejada. Caracterizando o Erro...Caracterizando o Erro... (Brasil, 2014) Podem estar relacionados ao manuseio e preparo • • • Intervalos entre vacinações: Intervalos menores que o recomendado: resposta imunológica reduzida → revacinação deve ser programada: Vacinas inativadas do mesmo tipo: intervalo de quatro semanas. Sempre que estas vacinas forem administradas em intervalo menor que 21 dias, uma dose deve ser repetida quatro semanas após a última dose → aumento do risco de reação local. Caracterizando o Erro...Caracterizando o Erro... (Brasil, 2014) Podem estar relacionados ao manuseio e preparo • • • • Intervalos entre vacinações: Intervalos menores que o recomendado: resposta imunológica reduzida → revacinação deve ser programada: Vacinas vivas – atenuadas: no mesmo dia ou com intervalo mínimo de quatro semanas. → Quando administradas com intervalo menor que 28 dias, a segunda dose administrada deve ser considerada inválida → revacinar, pelo menos, quatro semanas após a dose inválida. Caracterizando o Erro...Caracterizando o Erro... (Brasil, 2014) Podem estar relacionados ao manuseio e preparo • • • Vacinas fora do prazo de validade: existe a possibilidade de degradação da vacina ao longo do tempo → diminuição de sua potência. → revacinar: seguir as recomendações contidas na bula ou de acordo com o ANEXO C: Recomendações para revacinação para pessoas vacinadas com doses inadequadas, página 198, do Manual de Vigilância Epidemiológica de Eventos Adversos Pós-Vacinação do MS de 2014. Desatenção Incapacidade Falha na Estrutura ! !!!! E AGORAE AGORA ERREI!!!!! E AGORA? O Que fazer? • Notificar O Que fazer?O Que fazer? o o Investir em ações de supervisão acompanhando a atuação das equipes, identificando dificuldades e buscando coletivamente soluções Investir em ações de educação permanente que partam da reflexão dos “problemas” ou “situaçõesde risco” para desenvolver conhecimentos, habilidades e atitudes capazes de reorganizar serviço e desenvolver práticas seguras. Erros... Erros... http://www.brasil.gov.br/saude/2017/05/anvisa-suspende-importacao-de-dois-lotes-de-vacina-para-hepatite-b Erros...Erros... POR O GLOBO 02/06/2017 12:27 / atualizado 02/06/2017 21:42 JUBA, Sudão do Sul — Um total de 15 crianças morreram no Sudão do Sul devido a aplicações mal feitas durante uma campanha de vacinação contra o sarampo. A Organização das Nações Unidas (ONU) disse que as crianças morreram de "sepse e intoxicação graves" causadas pela vacina contaminada e o Ministério da Saúde do Sudão do Sul atribuiu as mortes a erro humano. Uma seringa foi usada para todas as crianças durante a campanha de quatro dias e a vacina foi armazenada em locais não refrigerados durante todo o tempo. As quinze crianças morreram na cidade rural de Kapoeta, no começo de maio. Outras trinta e duas tiveram febre, vômito e diarraia, mas conseguiram se recuperar, de acordo com um relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS) e do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef). https://oglobo.globo.com/sociedade/saude/criancas-morrem-devido-vacinas-mal-aplicadas-no-sudao-do- sul-21428382 Erros...Erros... Pesquisa no Irã investigou um surto de abscesso frio em 153 crianças recém-nascidas e apontou como causa o erro de imunização, devido ao vacinador ter utilizado uma única seringa e agulha para administrar a vacina BCG e, em seguida, a vacina hepatite B (HB) numa mesma criança (Arish et al, 2003). Um estudo no Paraná, analisou 10 anos de notificações verificou-se que o abscesso subcutâneo frio, linfadenopatia regional supurada, e úlcera maior que 1 cm manteve as taxas mais altas. São eventos que podem estar ligados à técnica incorreta de administração da vacina (Bisetto LHL e Ciosak SI, 2017). ERROS... Pesquisa no Irã investigou um surto de abscesso frio em 153 crianças recém- nascidas e apontou como causa o erro de imunização, devido ao vacinador ter utilizado uma única seringa e agulha para administrar a vacina BCG e, em seguida, a vacina hepatite B (HB) numa mesma criança (Arish et al, 2003). Erros...Erros... Investigação de surto de EAPV grave no Vietnã em maio de 2006. Um óbito e nove crianças com abscesso no local da injeção, após a administração das vacinas sarampo, caxumba, rubéola (SCR). Foi isolado Staphylococcus aureus, no pus dos abscessos das crianças e no nariz e garganta da vacinadora que aplicou a vacina em oito crianças. Durante a investigação, identificaram práticas inadequadas de controle de infecção na sala de vacinação, dentre elas a utilização de um único par de luva para preparar os imunobiológicos e vacinar de três a seis pessoas, sem higienizar as mãos entre os atendimentos. Concluíram que a infecção foi transmitida pela vacinadora, possivelmente pela contaminação ao manusear a vacina ou a agulha durante o preparo da dose, ou ainda, da superfície da pele do local da injeção, com ênfase na contribuição da higiene inadequada das mãos para a ocorrência desses EAPVs. (Thuong et al.2007) ERROS... Um estudo no Paraná, analisou 10 anos de notificações verificou-se que o abscesso subcutâneo frio, linfadenopatia regional supurada, e úlcera maior que 1 cm manteve as taxas mais altas. São eventos que podem estar ligados à técnica incorreta de administração da vacina (Bisetto LHL e Ciosak SI, 2017). o o o Pesquisas realizadas no Brasil evidencia a negligência de muitos profissionais na higienização das suas mãos, pois 68,3% deles em uma UBS não realizaram o procedimento de acordo com as normas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)(Perera et al. 2013), Também observado em vacinadores de outros estudos, que não higienizaram as mãos corretamente, antes e após os procedimentos realizados(Locks et al., 2015). Esses achados reforçam a causalidade da contaminação durante a vacinação, provavelmente relacionada a alta incidência de abscesso subcutâneo quente, apontando o risco de exposição a um EAPV decorrente de erro de imunização. Erros...Erros... Notificações mais comuns de erros quanto a via de administração Notificações mais comuns de erros quanto a via de administração Notificações mais comuns de erros quanto a via de administração • APLICACA IM OU SC = SEM EFEITO, PERDA DE DOSES • APLICADA NO SC = ABSCESSOS FRIOS • APLICADA IM = PERDA DE EFICÁCIA • APLICADA N0 SC =NECROSE USO IM USO SC USO ORAL USO ID Em resumo...Em resumo... As práticas inadequadas de imunização podem resultar em danos para o profissional que manipula e administra, bem como para as pessoas que a recebe. Os erros de imunização são preveníveis por meio de treinamento de pessoal, de suprimento adequado de equipamentos e de insumos para a vacinação e de supervisão dos serviços. OBRIGADA!!!OBRIGADA!!!
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