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Resumo CPA-20: Módulos e Funções

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<< APOSTILA
CPA-20
EDIÇÃO: Julho.2023
2
2
você acaba de investir em você!
3
3
SUMÁRIO
MÓDULO 1 - Sistema Financeiro Nacional e Participantes do Mercado (5%
a 10%) ......................................................................................................................... 6
MÓDULO 2 – Compliance Legal, Ética e Análise do Perfil do Investidor
(15% a 25%) .............................................................................................................. 17
MÓDULO 3 – Princípios Básicos de Economia e Finanças (5% a 10%) . 51
MÓDULO 4 – Instrumentos de Renda Variável, Renda Fixa e Derivativos
(17% a 25%) .............................................................................................................. 69
MÓDULO 5 – Fundos de Investimento (18% a 25%) .................................. 107
MÓDULO 6 – Previdência Complementar Aberta: PGBL e VGBL (5% a 10%)
...................................................................................................................................... 126
MÓDULO 7 – Mensuração e Gestão de Performance e Riscos (10% a 20%)
...................................................................................................................................... 133
Este material foi desenvolvido para auxílio nos estudos para prova de certifica-
ção CEA - ANBIMA. Não pode ser comercializado, pois os direitos autorais são da 
Eu me Banco Educação Ltda.
SOBRE O CEO
FABIO A. LOUZADA
• Prepara diariamente milhares de profissio-
nais especialistas em investimentos com
calls e conteúdos em redes sociais, além de
auxiliar pessoas que buscam seu lugar ao
sol no mercado financeiro em cursos e men-
torias.
• Economista e graduado em Gestão Financei-
ra pela FGV com pós-graduação em Finan-
ças, Investimentos e Banking pela PUC/RS.
• Experiência de 11 anos no mercado finan-
ceiro com passagem pela Bradesco Corre-
tora, Bradesco Prime, Santander Select, Ci-
tibank e Itaú Personnalité como Especialista
de Investimentos.
• Candidato CFA® Level II.
• Industry Mentor do CFA® Society Brazil
• Sócio-fundador do Eu Me Banco!
• Aprovado nas certificações CPA-10, CPA-20,
CEA, CFP®, CGA, CNPI, PQO, ANCORD e CFA
Level I.
Conecte-se
youtube.com/fabiolouzada
@fabioalouzada_
6
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MÓDULO 1 - Sistema Financeiro Nacional e Participantes do 
Mercado (5% a 10%)
Composição do SFN: órgãos de regulação, autorregulação, fis-
calização e demais participantes do mercado
 O Principais funções do SFN:
▶ 1. Intermediação financeira
▶ 2. Gerenciador de recursos:
⚪ A existência de um sistema de pagamentos para transferência de recursos e arrecadação de
tributos;
⚪ A disponibilização de meios de pagamento, tais como cartões de crédito e cheques;
⚪ A disponibilização de seguros para as mais diferentes finalidades (automóvel, viagem, vida,
saúde, entre outros).
⚪ O serviço de custódia (guarda) de valores, bens e títulos;
No Sistema Financeiro Nacional encontramos 3 tipos de agentes:
Agente Normativo Determinam regras gerais.
Agente Supervisor Supervisionam as determinações dos agentes 
normativos.
Agente Operacional Instituições que atuam na porta, realizando a 
intermediação.
CMN – Conselho Monetário Nacional
Órgão Normativo com autoridade máxima no SFN
Composição:
 Ministro da Fazenda (Presidente do Conselho)
 Presidente do Banco Central
 Ministro de Estado do Planejamento e Orçamento
7
7
 O BANCO CENTRAL - BACEN 
Órgão Supervisor/ Regulador
▶ O que muda com a autonomia do BACEN?
O Banco Central do Brasil é autarquia de natureza especial caracterizada pela ausência de vinculação 
a Ministério ou de subordinação hierárquica, pela autonomia técnica, operacional, administrativa e 
financeira e pela estabilidade durante seus mandatos.
Tem por objetivo fundamental assegurar a estabilidade de preços.
Faz cumprir todas as determinações do Conselho Monetário Nacional no que diz respeito a política 
monetária e cambial.
Composição do Banco Central do Brasil:
Composto por 1 Presidente e 8 diretores nomeados pelo Presidente da Repú-
blica e aprovados pelo Senado Federal.
▶ Mandato:
⚪ Presidente: Fixo por 4 anos, com início do terceiro ano de mandato do Presidente da Repú-
blica. Permite uma recondução.
Outras funções do CMN
 Fixar as diretrizes e normas da política cambial
 Disciplinar o crédito em todas as suas modalidades
 Regular a constituição, funcionamento e fiscalização dos que exercem 
atividades subordinadas a esta lei, bem como aplicação de penalidades previstas
Principais funções
Coordenar as políticas monetária, creditícia, orçamentária, fiscal e da dívida pública, 
interna e externa.
Orientar a aplicação dos recursos das instituições financeiras (públicas e privadas).
Zelar pela liquidez e solvência das instituições financeiras.
Propiciar o aperfeiçoamento das instituições e dos instrumentos financeiros.
Principal função:
Busca promover o crescimento econômico e social do país. Tem a responsabilidade de 
determinar a política da moeda, crédito e de câmbio.
8
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⚪ Diretores fixo por 4 anos *
Início: no terceiro ano do mandato do Presidente da República.
Término: no segundo ano do mandato subsequente.
Isso ocorre para trazer autonomia para o Banco Central. Lembre-se, trata de 
autonomia e não independência.
Com o mandato fixo, os membros do Banco Central podem exercer de forma 
autônoma sua função de assegurar a estabilidade de preços.
▶ São competências do Bacen:
⚪ Assegurar a estabilidade de preços;
⚪ Conduzir as políticas monetárias e cambial dentro do SFN. Conduz dentro das diretrizes do
CMN;
⚪ Regular e administrar o Sistema Financeiro Nacional;
⚪ Determinar via COPOM a taxa SELIC;
⚪ Emitir papel-moeda;
⚪ Administrar o Sistema de Pagamentos Brasileiro - SPB e o meio circulante;
⚪ Controlar o fluxo de capitais estrangeiros e receber os recolhimentos compulsórios dos
bancos;
⚪ Autorizar e fiscalizar o funcionamento das instituições financeiras, punindo-as se for o caso;
⚪ Exercer o controle do crédito.
A diretoria colegiada do Bacen é composta por 9 membros: presidente + 8 di-
retores (todos nomeados pelo Presidente da República, sujeito à aprovação no 
Senado).
 O COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS – CVM
A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) foi criada em 07/12/1976 pela lei 6.385/76. Com o objetivo 
de fiscalizar, normatizar, disciplinar e desenvolver o mercado de valores mobiliários no Brasil. 
▶ Composição:
⚪ Presidente
⚪ 4 diretores
Todos nomeados pelo Presidente da República e sujeitos a aprovação pelo senado federal.
9
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▶ Objetivos da CVM:
⚪ Órgão normativo voltado para o desenvolvimento do mercado de títulos e valores mobiliá-
rios;
⚪ Estimular investimentos no mercado acionário e assegurar o funcionamento das Bolsas de
Valores, mercado de balcão e futuros;
⚪ Fiscalizar a emissão, o registro, a distribuição e a negociação dos títulos emitidos pelas so-
ciedades anônimas de capital aberto;
⚪ Evitar ou coibir modalidades de fraude ou de manipulação que criem condições artificiais
de demanda, oferta ou preço dos valores mobiliários negociados no mercado;
⚪ Assegurar o cumprimento de práticas comerciais equitativas no mercado de valores mobi-
liários.
 O CNSP- Conselho Nacional de Seguros Privados
▶ Órgãos Normativo
O CNSP desempenha, entre outras, as atribuições de fixar as diretrizes e nor-
mas da política de seguros privados, regular a constituição , organização, fun-
cionamento e fiscalização das Sociedades Seguradoras, de Capitalização , Enti-
dades Abertas de Previdência Privada, Resseguradoras e Corretores de Seguros.
 O SUPERINTENDÊNCIA DE SEGUROS PRIVADOS - SUSEP 
▶ Órgãos Supervisor
A Superintendência de Seguros Privados - Susep é uma autarquia federal vincu-
lada ao Ministério da Economia, órgão responsável pelo controle e fiscalização 
dos mercados de seguros, previdência privada aberta, capitalizações e res-
seguros.
▶ Compete à Susep:
⚪ Fiscalizar a constituição, organização, funcionamento e operação das Sociedades Segura-
doras, deCapitalização, Entidades de Previdência Privada Aberta e Resseguradores, na qua-
lidade de executora da política traçada pelo Conselho Nacional de Seguros Privados - CNSP;
⚪ Atuar no sentido de proteger a captação de poupança popular que se efetua através das
operações de seguro, previdência privada aberta, de capitalização e resseguro;
⚪ Zelar pela defesa dos interesses dos consumidores dos mercados supervisionados.
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 O CNPC- Conselho Nacional de Previdência Complementar
▶ Órgãos Normativo
O CNPC tem a função de regular o regime de previdência complementar ope-
rado pelas entidades fechadas de previdência complementar (Fundos de Pen-
são).
 O PREVIC - SUPERINTENDÊNCIA NACIONAL DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR 
▶ Órgão Supervisor
Vinculado ao Ministério da Previdência Social.
▶ Responsável por:
⚪ Previdência Complementar Fechada;
⚪ Fundo de Pensões.
⚪ Zelar pela defesa dos interesses dos consumidores dos mercados supervisionados.
ANBIMA
A Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais representa as instituições 
do mercado de capitais brasileiro. A entidade possui 1.100 instituições participantes - bancos comer-
ciais, bancos múltiplos e bancos de investimento, empresas de gestão de ativos, corretoras, distribui-
doras de valores mobiliários e gestores de patrimônio. A ANBIMA é também a associação responsável 
pela sua prova.
É a ANBIMA que dispõe da autorregulação de ofertas públicas de títulos e valores mobiliários e que 
cria procedimentos que permitem a autorregulação do mercado de capitais.
A atividade da associação se divide em 4 frentes:
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Os códigos da ANBIMA não substituem a regulação da CVM, apenas a comple-
menta.
 O Códigos ANBIMA de regulação e melhores práticas para o programa de Certificação 
Continuada
▶ Deve assegurar que os seus profissionais não tenham:
⚪ Sido inabilitados para o exercício de cargo em instituições financeiras e demais entidades
autorizadas a funcionar pelo BACEN, CVM , SuperintendÊncia Nacional de Previdência Com-
plementar (Previc) ou Susep.
⚪ Sua autorização para o exercício da atividade suspensa, cassada ou cancelada.
⚪ Sofrido punição definitiva, nos últimos cinco anos, em decorrência da sua atuação como
administrador ou membro do conselho fiscal de entidade sujeita a controle e fiscalização
dos órgãos reguladores mencionados.
⚪ Exerçam suas atividades com boa fé, transparência, diligência e lealdade.
Cabe salientar que as instituições participantes que descumprirem as regras do 
Código de Certificação, ou cujos profissionais o façam, estão sujeitas às penali-
dades previstas, que incluem:
• advertência pública;
• multa de até 100 vezes o valor da maior mensalidade recebida pela ANBIMA;
• desligamento da ANBIMA.
 O BANCOS COMERCIAIS
▶ São instituições Privadas ou Públicas que:
⚪ Devem ser constituídos como S.A;
⚪ Depósito à vista e a prazo (curto e médio prazo);
⚪ Cheque Especial;
⚪ Prestação de serviços como pagamentos, tarifas, produtos etc.
 O BANCOS DE INVESTIMENTOS
▶ São instituições Privadas que:
⚪ Não possuem conta corrente, capta apenas depósitos à prazo;
⚪ Administram Fundos de Investimentos;
⚪ Podem comprar ativos no mercado de capitais;
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⚪ Concede empréstimos para capital de giro e fixo das empresas;
⚪ Foco em empréstimo de longo prazo.
 O BANCOS MÚLTIPLOS
Para serem considerados Bancos Múltiplos, devem obrigatoriamente possuir 
pelo menos duas das carteiras, sendo uma delas comercial ou de investimen-
tos.
▶ Pode ser umas instituição Pública ou Privada.
⚪ Tipos de carteiras existentes: Comercial, Investimentos, Crédito Imobiliário, Desenvolvi-
mento e Leasing;
⚪ Um banco múltiplo deve ser constituído com um CNPJ para cada carteira, podendo publicar 
um único balanço.
 O DISTRIBUIDORA – DTVM E CORRETORAS DE TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS – CTVM
⚪ Constituídas sob a forma de S.A., dependem da autorização da CVM para funcionar.
⚪ Não existe diferença entre as DTVM´s e as CTVM´s.
▶ Principais Funções:
⚪ Podem representar o direito dos debenturistas, atuando como agentes fiduciários;
⚪ Operam em bolsa de valores, por conta própria ou de terceiros;
⚪ Organizam e Administram clubes de investimentos e fundos;
⚪ Podem intermediar operações de câmbio;
⚪ Podem comprar ou vender títulos e valores mobiliários, por conta própria;
⚪ Podem custodiar títulos e valores mobiliários
▶ Custos:
⚪ Corretagem;
⚪ Custódia;
⚪ Rebate;
⚪ Spread.
▶ São fiscalizados pelo Banco Central do Brasil
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 O B3 – BOLSA DE VALORES
A B3 é uma das principais empresas de infraestrutura de mercado financeiro no 
mundo, com atuação em ambiente de bolsa e de balcão.
▶ Pontos Relevantes:
⚪ Sociedade de capital aberto (B3SA3);
⚪ Ambiente para negociação de valores mobiliários;
⚪ A B3 visa a melhor formação de preços de um ativo, em tempo real, traduzindo em maior
transparência;
⚪ Maior câmara de ativos do país;
⚪ Opera como contraparte central para a maior parte das operações realizadas em seus mer-
cados;
⚪ Regulada pela CVM;
⚪ Regula bolsa e balcão.
 O CLEARING HOUSES
▶ Câmara de Compensação
Responsáveis pelas liquidações das operações no mercado financeiro como um 
todo. É a Clearing House que garante a entrega dos produtos financeiros, por 
registrar as operações em seu sistema.
SELIC Sistema Especial de Liquidação e Custódia
B3 Títulos Privados
 O SPB – SISTEMA DE PAGAMENTOS BRASILEIRO
O Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB) é o conjunto de procedimentos, re-
gras, instrumentos e operações integrados que, por meio eletrônico, dão supor-
te à movimentação financeira entre os diversos agentes econômicos do merca-
do brasileiro.
Sua função básica é permitir a transferência de recursos financeiros, o processamento e liquidação de 
pagamentos para pessoas físicas, jurídicas e entre governamentais, reduzindo o risco sistêmico.
▶ Exemplo de operações:
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 ⚪ Compensação de Cheques;
 ⚪ TED, DOC e PIX;
 ⚪ Ativos Financeiros.
Compensação de cheques TED, DOC e PIX Ativos Financeiros
É a transferência de fundos interbancários próprios ou de terceiros que é feita 
em tempo real com a consequente redução do risco sistêmico. 
 ▶ Fiscalizado pelo BACEN.
 O PPE – PESSOA POLITICAMENTE EXPOSTA
O que são PPE´S ou PEP´s?
 ▶ I. Os detentores de mandatos eletivos dos Poderes Executivo e Legislativo da União;
 ▶ II. Os ocupantes de cargo no Poder Executivo da União:
a) De ministro de Estado ou equiparado;
b) De natureza especial ou equivalente;
c) De presidente, vice-presidente e diretor, ou equivalentes, de autarquias, fun-
dações públicas , empresas públicas ou sociedade de economia mista; e
d) Do Grupo Direção e Assessoramento Superiores – DAS, nível 6 e equivalentes.
 ▶ I. Os membros do Conselho Nacional de Justiça, do Supremo Tribunal Federal, dos Tribu-
nais Superiores, dos Tribunais Regionais Federais, dos Tribunais Regionais do Trabalho, 
dos Tribunais Regionais Eleitorais, do Conselho Superior da Justiça do Trabalho e do Con-
selho da Justiça Federal;
 ▶ II. Os membros do Conselho Nacional do Ministério Público, O Procurador – Geral da Repú-
blica, o Vice - Procurador- Geral da República, o Procurador – Geral do Trabalho, o Procura-
dor – Geral da Justiça Militar, os Subprocuradores – Gerais da República, os Procuradores 
– Gerais da Justiça dos Estados e do Distrito Federal;
 ▶ III. Os membros do Tribunal de Contas da União e o Procurador – Geral do Ministério Públi-
co junto ao Tribunal de Contas da União;
 ▶ IV. Os presidentes e os tesoureiros nacionais, ou equivalentes, de partidos políticos;
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▶ V. Os governadores de Estado e do Distrito Federal, os presidentes de Tribunal de Justiça,
de Assembleia Legislativa ou da Câmara Distrital, e os presidentes de Tribunal ou Conselho
de Contas de Estado, de Municípios e do Distrito Federal; e
▶ VI. Os Prefeitos, os Vereadores, os Secretários Municipais, os presidentes, ou os equivalen-
tes de entidades da administração pública indireta municipal e os Presidentes de Contas ou
equivalentesdos Municípios.
 O INVESTIDORES PROFISSIONAIS
▶ Únicos que podem constituir fundos exclusivos!
O Investidor Profissional tem o benefício de aplicar recursos em aplicações ex-
tremamente restritas
▶ São considerados Investidores Profissionais
⚪ PF ou PJ com investimentos financeiros em valor superior a R$ 10 milhões ou mais para
aplicações e atestem por escrito sua condição de investidor profissional mediante a termo
próprio;
⚪ Instituições financeiras autorizadas pelo BACEN;
⚪ Companhias Seguradoras e Sociedades de Capitalização;
⚪ Fundos de investimento;
⚪ Entidade aberta e fechada de previdência complementar;
⚪ Clubes de Investimentos.
⚪ Administradores de carteira e consultores de valores mobiliários autorizados pela CVM em
relação a recursos próprios.
 O INVESTIDORES QUALIFICADOS
Segundo a CVM, investidores qualificados entendem mais do mercado financei-
ro e têm acesso a fundos restritos.
▶ Quem são:
⚪ Investidores profissionais;
⚪ PF ou PJ com investimentos financeiros em valor superior a R$ 1 milhão ou mais para aplica-
ções e atestem por escrito sua condição de investidor qualificado mediante termo próprio.
⚪ Clubes de Investimentos.
Exemplo: Fundo de Investimento em Direitos Creditórios - FIDC, destinado ape-
nas para investidores qualificados. 
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 O INVESTIDORES NÃO RESIDENTES
Qualquer Pessoa Física ou Pessoa Jurídica, inclusive fundos de investimentos 
ou outras entidades de investimentos coletivos , com residência, sede ou do-
micílio no exterior.
 ▶ I. Deve constituir 1 ou mais representantes no Brasil;
 ▶ II. Constituir um ou mais Custodiantes autorizados pela CVM;
 ▶ III. Obter registro da CVM.
IMPORTANTE
 ▶ Função do CMN - Definir as diretrizes e normas referentes ao câmbio.
 ▶ Previc é responsável por fiscalizar o mercado de previdência complementar fechada.
 ▶ Todo investidor profissional é também um investidor qualificado.
 ▶ Nem todo Investidor PF ou PJ com mais de R$ 1.000.000,00 é investidor qualificado. Para se 
tornar um, é necessário assinar o termo de investidor qualificado.
 ▶ É função da CVM: limitar os valores máximos de comissão que podem ser cobrados pelas 
instituições que participam do mercado de distribuição de valores mobiliários.
 ▶ Sistema de Pagamentos Brasileiro - SPB é o conjunto de entidades, sistemas e mecanismos 
relacionados com o processamento e a liquidação de operações de transferência de fun-
dos, de operações com moeda estrangeira ou com ativos financeiros e valores mobiliários.
 ▶ A CVM é responsável por regulamentar as matérias previstas na Lei das Sociedades Anôni-
mas.
 ▶ Bancos de investimentos: assessoram empresas em operações de fusões e aquisições, 
emissões de valores mobiliários e ofertas públicas, além de fornecer crédito para médio e 
longo prazo.
 ▶ Compete privativamente ao Bacen fiscalizar as instituições financeiras e conduzir a política 
monetária.
 ▶ Função do Bacen: realizar, através de operações de redesconto bancário, empréstimos de 
assistência à liquidez para as instituições financeiras.
 ▶ SPB: é a transferência de fundos próprios e de terceiros realizados entre bancos em tempo 
real, com o objetivo de reduzir o risco sistêmico.
 ▶ A CVM protege os titulares de valores mobiliários e os investidores do mercado contra emis-
sões irregulares de valores mobiliários.
 ▶ A negociação de valores mobiliários em bolsa tem como objetivo principal alcançar melho-
res formações de preços.
 ▶ É permitido às corretoras de títulos e valores mobiliários intermediar as operações de câm-
bio.
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MÓDULO 2 – Compliance Legal, Ética e Análise do Perfil do 
Investidor (15% a 25%)
 ▶ RISCOS
 ⚪ Risco de Imagem: Impacto negativo na opinião pública. Afeta diretamente a reputação da 
empresa. Exemplo: Lava Jato
 ⚪ Risco Legal/Jurídico: Não executar um contrato por falta de documentação, falta de assi-
natura ou qualquer outro problema (Risco Jurídico).
 O CONTROLES INTERNOS
 ▶ Resolução CMN 2.554/98
Art. 1° As Instituições financeiras autorizadas pelo BACEN devem implantar controles internos voltados 
para as atividades desenvolvidas:
 ▶ I. Independente do porte da instituição;
 ▶ II. Fica como responsabilidade da diretoria:
- A implantação e implementação de uma estrutura de controles internos efe-
tivos;
- O estabelecimento dos objetivos e procedimentos pertinentes aos mesmos;
- A verificação sistemática da adoção e do cumprimento dos procedimentos de-
finidos.
Art. 2° Os controles internos, cujas disposições devem ser acessíveis a todos os funcionários da 
instituição.
 ▶ 1. A definição de responsabilidades dentro da instituição;
 ▶ 2. A segregação das atividades atribuídas aos integrantes da instituição de forma que seja 
evitado o conflito de interesses;
 ▶ 3. Meios de identificar e avaliar fatores internos e externos que possam afetar adversa-
mente a realização dos objetivos da instituição;
 ▶ 4. A existência de canais de comunicação;
 ▶ 5. A contínua avaliação dos diversos riscos associados às atividades da instituição;
 ▶ 6. O acompanhamento sistemático das atividades desenvolvidas;
 ▶ 7. A existência de testes periódicos de segurança para os sistemas de informações, em es-
pecial para mantidos em meios eletrônicos.
 ▶ A atividade de auditoria interna faz parte dos controles internos.
18
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 O PREVENÇÃO E COMBATE À LAVAGEM DE DINHEIRO
A Convenção de Viena de 1988, foi o primeiro tratado Global com o objetivo de 
frear o tráfico de entorpecentes e a consequente lavagem de dinheiro oriunda 
dessa atividade ilícita.
Em 1998, foi criada a 1° lei no Brasil voltada para a prevenção à lavagem de 
dinheiro.
Definição conforme Art 1° - Ocultar ou dissimular a natureza, origem, localização, disposição, movi-
mentação ou propriedade de bens, direitos ou valores provenientes, direta ou indiretamente, de in-
fração penal. Com outras palavras, podemos dizer que Lavagem de dinheiro é o processo pelo qual 
o criminoso transforma, recursos obtidos através de atividades ilegais, em ativos com uma origem 
aparentemente legal.
 ▶ QUEM DEVE SEGUIR A LEI DE PREVENÇÃO E COMBATE A LAVAGEM DE DINHEIRO?
 ⚪ Instituições Financeiras;
 ⚪ Bolsa de Valores;
 ⚪ Corretora de Imóveis;
 ⚪ Joalherias e metais preciosos;
 ⚪ Agentes de grandes artistas e atletas;
 ⚪ Juntas comerciais;
 ⚪ Empresas de transportes de valores.
 ▶ INDÍCIOS DE LAVAGEM DE DINHEIRO:
 ⚪ Aumento no volume de depósitos, sem causa aparente;
 ⚪ Troca de grande quantidade de notas de pequeno valor por notas de maior valor;
 ⚪ Grandes quantias de troca por moedas estrangeiras;
 ⚪ Cheques administrativos e ordens de pagamentos;
 ⚪ Movimentação de recursos em fronteiras;
 ⚪ Movimentação incompatível com patrimônio;
 ⚪ Numerosas contas bancárias;
 ⚪ Abertura de conta em agência localizada em aeroportos, rodoviária e porto;
 ⚪ Utilização de cartão de crédito não compatível com capacidade financeira.
19
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 ▶ FASES DA LAVAGEM DE DINHEIRO:
Colocação: é a colocação do dinheiro no sistema econômico. A colocação se efetua por meio de 
depósitos, compra de instrumentos negociáveis e compra de bens.
Integração: os ativos são incorporados formalmente ao sistema econômico. É nessa fase que ele 
volta com "cara de limpo".
Ocultação: consiste em dificultar o rastreamento contábil dos recursos ilícitos. Os criminosos bus-
cam movimentá-lo de forma eletrônica, transferindo os ativos para contas anônimas – preferen-
cialmente, em países amparados por lei de sigilo bancário – ou realizando depósitos em contas 
"fantasmas".
 
 O COAF – CONSELHO DE CONTROLE DAS ATIVIDADES FINANCEIRAS
Conhecida também como Unidade de Inteligência Financeira do Brasil, o 
COAF é o órgão máximo no combate à lavagem de dinheiro e está vinculado ao 
BACEN.
 ▶ Principais Funções:
 ⚪ Receber, examinar e fiscalizar as ocorrências suspeitas;
 ⚪ Coordena e propõe mecanismos de cooperação e troca de informações;
 ⚪ Disciplina e aplica penas administrativas;
 ⚪ Regular os setores econômicos para os quais não haja órgão regulador;
 ⚪ Não prende,mas comunica os órgãos cabíveis.
 ▶ Composição:
 ⚪ 1 Presidente;
 ⚪ 11 Conselheiros;
 ▶ Indicado pelo Presidente da República por indicação do Ministério da Economia.
 ▶ Penalidades cabíveis para praticantes:
 ⚪ Reclusão de três a dez anos e multa.
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20
A Pena poderá ser reduzida de um a dois terços e começará a ser cumprida 
em regime aberto, se o autor, coautor ou partícipe colaborar espontaneamente 
com as autoridades, prestando esclarecimentos que conduzam à apuração das 
infrações penais e de sua autoria ou à localização dos bens, direitos ou valores 
objeto do crime.
 ▶ A pena será aumentada de um a dois terços, se os crimes definidos na lei forem cometidos 
de forma reiterada ou por intermédio de organização criminosa.
 ▶ A multa pecuniária, aplicada pelo COAF, será variável e não superior:
 ⚪ Ao dobro do valor da operação;
 ⚪ Ao dobro do lucro real obtido ou que seria obtido pela realização da operação;
 ⚪ Ao valor de R$ 20.000.000,00 (vinte milhões de reais).
 ▶ COMUNICAR AO COAF VIA SISCOAF:
 ⚪ Operações suspeitas em espécie acima de R$ 2.000,00;
 ⚪ Operações suspeitas em espécie em um mesmo mês acima de R$ 2.000,00;
 ⚪ Depósito em espécie ou saque, em valor igual ou acima de R$50.000,00, independente-
mente de ser suspeito ou não.
 ⚪ Toda operação acima de R$ 2.000,00 deve ficar registrada no banco. Sendo considerada 
suspeita ou não (CTE).
 ⚪ O registro das operações deve ser guardado em um prazo mínimo de 10 anos.
 ▶ Em caso de depósito acima de R$ 50.000,00:
 ⚪ I. O nome e o respectivo número de inscrição no CPF ou no CNPJ, conforme o caso, do pro-
prietário dos recursos;
 ⚪ II. O nome e o respectivo número de inscrição no CPF do portador dos recursos; 
 ⚪ III. A origem dos recursos depositados ou aportados.
 ▶ Em caso de saque acima de R$ 50.000,00:
 ⚪ I. O nome e o respectivo número de inscrição no CPF ou no CNPJ, conforme o caso, do pro-
prietário dos recursos;
 ⚪ II. O nome e o respectivo número de inscrição no CPF do portador dos recursos;
 ⚪ III. A finalidade do saque.
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 ▶ REGISTRO DE TRANSAÇÃO EM ESPÉCIE
Toda transação financeira liquidada em espécie acima de R$2.000,00 deve ser 
registrada em controle interno com CPF do portador. RELATÓRIO DE EFETIVI-
DADE
A Circular BC 3978/20 prevê que as Instituições elaborem um relatório específico que avalie a efetivida-
de do cumprimento da Política, regras e procedimentos. 
A norma prevê, também, a obrigação de elaborar um documento referente a avaliação interna de risco, 
devendo este documento ser aprovado pelo diretor de prevenção à lavagem de dinheiro e financia-
mento do terrorismo e encaminhado ao comitê de auditoria, quando houver, e ao conselho de admi-
nistração ou diretoria, conforme aplicável.
Recomenda-se às Instituições incluir na Política indicadores de efetividade que permitam estabelecer 
estatísticas e que possibilitem comprovar que foram efetivos e que conseguiram mitigar os riscos de 
LD-FT. 
Esses indicadores de efetividade são considerados pelos reguladores como de extrema importância no 
que se refere às normas de PLD-FT e sua implementação e manutenção. 
 ▶ INDÍCIOS
 ⚪ I – Aumento volume de depósitos, sem causa aparente
 ⚪ II – Troca de grande quantidade de notas de pequeno valor por notas de maior valor
 ⚪ III – Grande quantias de troca por moedas estrangeiras
 ⚪ IV – Cheques administrativos, ordens de pagamento
 ⚪ V – Movimentação de recursos em fronteiras
 ⚪ VI – Movimentação incompatível com patrimônio
 ⚪ VII – Numerosas contas
 ⚪ VIII – Abertura de conta em agência localizada em aeroporto, rodoviária ou porto
 ⚪ IX – Utilização de cartão de crédito não compatível com capacidade financeira
 O CVM 617 E CIRCULAR 3.978/20 DO BANCO CENTRAL
 ▶ 1. AVALIAÇÃO INTERNA DE RISCO
Art. 10. As instituições referidas devem realizar avaliação interna com o objetivo de identificar e men-
surar o risco de utilização de seus produtos e serviços na prática da lavagem de dinheiro e no financia-
mento do terrorismo.
 ▶ Para identificação do risco, a avaliação interna deve considerar, no mínimo, os perfis 
de risco:
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22
 ⚪ I. dos clientes;
 ⚪ II. da instituição, incluindo o modelo de negócio e a área geográfica de atuação;
 ⚪ III. das operações, transações, produtos e serviços, abrangendo todos os canais de distri-
buição e a utilização de novas tecnologias; e
 ⚪ IV. das atividades exercidas pelos funcionários, parceiros e prestadores de serviços terceiri-
zados.
O risco identificado deve ser avaliado quanto à sua probabilidade de ocorrência e à magnitude dos 
impactos financeiro, jurídico, reputacional e socioambiental para a instituição.
A avaliação interna de risco pode ser realizada de forma centralizada em instituição do conglomerado 
prudencial e do sistema cooperativo de crédito.
 ▶ A avaliação interna de risco deve ser:
 ⚪ I. documentada e aprovada pelo diretor de PLD;
 ⚪ II. encaminhada para ciência:
a) ao comitê de risco, quando houver;
b) ao comitê de auditoria, quando houver; e
c) ao conselho de administração ou, se inexistente, à diretoria da instituição; e
 ⚪ III. revisada a cada dois anos, bem como quando ocorrerem alterações significativas nos 
perfis de risco.
 O 2. CONHEÇA SEU PARCEIRO E SEU FUNCIONÁRIO
A Instituição deve ficar atenta ao comportamento dos Colaboradores, parceiros, terceiros e prestadores 
de serviços relevantes, de modo a detectar e subsequentemente relatar quaisquer atividades atípicas, 
tais como ações e condutas não compatíveis com o padrão de vida do Colaborador.
Recomenda-se que as questões relevantes decorrentes do monitoramento feito nos Colaboradores, 
parceiros, terceiros e prestadores de serviços relevantes, conforme aplicável, sejam investigadas e, se 
apropriado, comunicadas à área responsável para que se decida se é necessário comunicar o regulador 
competente. 
 O 3. CONHEÇA SEU CLIENTE – KNOW YOUR CUSTOMER
 ▶ Cadastro do cliente:
 ⚪ Feito na abertura de conta;
 ⚪ Atualização constante.
 ▶ Documentos necessários:
 ⚪ RG ou CNH, CPF/ CNPJ;
 ⚪ Comprovante de Endereço;
 ⚪ Nível de escolaridade;
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 ⚪ Profissão;
 ⚪ Patrimônio.
Serve para cumprir as regulamentações do BC e também traz segurança a instituição.
ÉTICA NA VENDA
 ▶ Venda casada = Proibida
Não confundir com:
• Venda cruzada = Melhores condições;
• Ordem casada = Duas operações na Bolsa de Valores.
 ▶ Restrições ao investidor:
 ⚪ Idade;
 ⚪ Horizonte de investimento;
 ⚪ Conhecimento sobre o produto;
 ⚪ Tolerância ao risco.
 O NORMAS E PADRÕES ÉTICOS
 ▶ Informações Privilegiadas: Toda e qualquer informação relevante, fora do domínio públi-
co.
 ▶ Insider Trader: 
Qualquer pessoa que possua ou receba informações privilegiadas e utilize dessas informações antes 
delas se tornarem públicas, para auferir ganhos.
 ▶ Front Runner: 
Conceito de “operar na frente.” Utiliza ordens de cliente para o seu próprio benefício, realizando antes, 
para si, e posteriormente para o cliente.
 ▶ PENALIDADES:
 ⚪ Insider Trader: 
Reclusão de 1 a 5 anos.
Multa de até 3 vezes o valor da vantagem ilícita obtida.
 ⚪ Front Runner:
Reclusão de 1 a 8 anos.
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 ⚪ Multa de até 3 vezes o valor da vantagem ilícita obtida.
 ▶ Confidencialidade: 
O Profissional deve manter restrita informações dos clientes, a menos que a Lei exija divulgação.
 ▶ Conflitos de Interesse: 
Tem algum conflito e precisa falar para o cliente (Exemplo: Esposa é Presidente da Petrobrás, e cliente 
quer comprar ações da Petrobrás)
Crimes contra o mercado de capitais
CRIMES CONTRA O MERCADO DE CAPITAIS
Realizar operações simuladas ou executar outras manobras fraudulentas destinadas a elevar, manter 
ou baixar a cotação, o preço ou o volume negociado de um valor mobiliário, com o fim de obter vanta-
gem indevida ou lucro, para si ou para outros, ou causar dano a terceiros: 
 🦅 Pena
Reclusão de 1 a 8 anos + Multa de até 3x o montante da vantagem ilícita obtida em decor-
rência do crime
 🦅 Os ilícitos de mercado.
 ✓ Condições artificiais de demanda, ofertaou preços de valores mobiliários:
Aquelas criadas em decorrência de negociações pelas quais seus participantes ou inter-
mediários, por ação ou omissão dolosa provocarem, direta ou indiretamente, alterações 
no fluxo de ordens de compra ou venda de valores mobiliários;
 ✓ Manipulação de preços:
A utilização de qualquer processo ou artifício destinado, direta ou indiretamente, a elevar, 
manter ou baixar a cotação de um valor mobiliário, induzindo terceiros à sua compra e 
venda;
 ✓ Operação fraudulenta:
Aquela em que se utilize ardil ou artifício destinado a induzir ou manter terceiros em erro, 
com a finalidade de se obter vantagem ilícita de natureza patrimonial para as partes na 
operação, para o intermediário ou para terceiros
 ✓ Prática não equitativa:
Aquela de que resulte, direta ou indiretamente, efetiva ou potencialmente, um tratamento 
para qualquer das partes, em negociações com valores mobiliários, que a coloque em uma 
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25
indevida posição de desequilíbrio ou desigualdade em face dos demais participantes da 
operação.
 🦅 Spoofing
Spoofing é a pratica que envolve manipular o preço do mercado através de ordens de com-
pra e venda. Ou seja, cria-se uma liquidez artificial entre oferta e demanda para lucrar 
com o preço do ativo gerado através dessa falsa liquidez. Normalmente feita uma ordem 
grande em vez de várias.
 
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 🦅 Layering
Parecida com a anterior, possui o mesmo objetivo de manipulação, porém é feita em várias 
camadas, ou seja, ao invés de uma ordem, são feita várias, sem intenção de concretizá-las 
para atrair novos compradores /vendedores
Parecida com a anterior, possui o mesmo objetivo de manipulação, porém é feita em várias 
camadas, ou seja, ao invés de uma ordem, são feita várias, sem intenção de concretizá-las 
para atrair novos compradores /vendedores
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 🦅 Manipulação de Benchmark
Após os graves questionamentos envolvendo a LIBOR, o Reino Unido adotou, de forma 
inédita, padrões para a regulação de benchmarks financeiros, abrindo precedente para o 
tratamento da questão em outras jurisdições.
Além da definição de princípios genéricos referentes à produção de benchmarks – que 
englobam os mais diversos índices, taxas etc. –, o documento traz princípios voltados para 
os agentes envolvidos com essa atividade, contemplando cinco tipos:
1 - Além da definição de princípios genéricos referentes à produção de benchmarks – que 
englobam os mais diversos índices, taxas etc. –, o documento traz princípios voltados para 
os agentes envolvidos com essa atividade, contemplando cinco tipos:
2 - Fornecedores de informação/formadores de preços (submitters), referindo-se ao esta-
belecimento de uma política mitigadora de eventuais conflitos de interesse e a uma estru-
tura de governança;
3 - Agentes de cálculo, voltando-se à transparência e manutenção de registros;
4 - Divulgadores do benchmark (publishers), com foco igualmente dedicado à transparên-
cia;
5 - Usuários, cujas provisões estão relacionadas à promoção de uma avaliação contínua 
acerca da adequação do benchmark a seus fins e das responsabilidades dos demais agen-
tes.
USO DE INFORMAÇÃO PRIVILEGIADA
 🦅 Insider Trading
Utilizar informação relevante de que tenha conhecimento, ainda não divulgada ao mer-
cado, que seja capaz de propiciar, para si ou para outros, vantagem indevida, mediante 
negociação, em nome próprio ou de terceiros, de valores mobiliários.
Primário: Quando o crime financeiro é cometido por um indivíduo que possui acesso natu-
ral direto à informação privilegiada.
Secundário: Acontece quando o crime é cometido por alguém que recebe a informação 
confidencial de um agente primário.
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Reclusão, de 1 (um) a 5 (cinco) anos, e multa de até 3 (três) vezes o montante da vantagem 
ilícita obtida em decorrência do crime.
 🦅 Front Running
Front running tem seu significado voltado ao mercado de capitais definido como o ato de 
correr na frente, se antecipar a um fato, com o intuito de auferir lucro.
Consiste em prática ilegal e realizada, geralmente, por um corretor ou intermediário finan-
ceiro. Essa operação financeira é realizada por um operador que, ao tomar conhecimento 
de uma grande operação que será realizada por um cliente e que seja capaz de alterar o 
valor do ativo, se antecipa e registra uma ordem em seu nome antes de registrar a ordem 
para o cliente.
 ✓ Reclusão, de 1 (um) a 8 (oito) anos, e multa de até 3 (três) vezes o montante da vantagem ilícita 
obtida em decorrência do crime.
 🦅 Exercício Irregular de Cargo, Profissão, Atividade ou Função
Exercer, ainda que a título gratuito, no mercado de valores mobiliários, a atividade de ad-
ministrador de carteira, de assessor de investimento, de auditor independente, de analista 
de valores mobiliários, de agente fiduciário ou qualquer outro cargo, profissão, atividade 
ou função, sem estar, para esse fim, autorizado ou registrado na autoridade administrativa 
competente, quando exigido por lei ou regulamento
 🦅 Pena
 ✓ Detenção de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa.
 🦅 Omissão Imprópria
O que acontece quando pessoas em posições de responsabilidade deixam de agir para 
evitar a ocorrência de crimes)
 ✓ Exemplo
Se um agente possuir uma obrigação ou um dever de evitar a ocultação ou dissimulação 
de valores oriundos de infrações penais e, ao perceber a ocorrência do crime, não impede 
ou interrompe o resultado, lesionando o bem jurídico tutelado –estará aberta a possibili-
dade de imputação do crime de lavagem de dinheiro por omissão imprópria.
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NOVAS RESOLUÇÕES ESG
 🦅 O que são?
Um conjunto de propostas normativas para o aprimoramento das regras de gerenciamen-
to do risco social, do risco ambiental e do risco climático aplicável às instituições financei-
ras e demais autorizadas a funcionar pelo Banco Central.
 ✓ 1 - Risco Social foi relacionado a práticas de violação de direitos fundamentais ou de interesses 
coletivos.
 ✓ 2 - Risco Ambiental foi associado a atos de degradação do meio ambiente.
 ✓ 3 - Risco Climático foi relacionado ao processo de transição para uma economia de baixo car-
bono, e de risco climático físico, relativo à ocorrência cada vez mais frequente de condições am-
bientais extremas
Resolução CMN 4.943/2021
A Resolução CMN 4.943 dispõe sobre a estrutura de gerenciamento de riscos, a estrutura 
de gerenciamento de capital e a política de divulgação de informações e se destina às 
financeiras autorizadas a funcionar pelo BCB que se enquadrem nos Segmentos 1,2,3 ou 
4 (veremos em breve.)
Os riscos ambiental e social passarão a ser tratados de maneira isolada e foi incluída a ob-
servância dos riscos climáticos
1 Risco Social: é a possibilidade de ocorrência de perdas para a instituição ocasionadas 
por eventos associados à violação de direitos e garantias fundamentais ou a atos lesivos a 
interesse comum.
Exemplos
 🦅 Resolução CMN 4.943/2021
I - Ato de assédio, de discriminação ou de preconceito com base em atributos pessoais, tais 
como etnia, raça, cor, condição socioeconômica, situação familiar, nacionalidade, idade, 
sexo....
II - Prática relacionada ao trabalho em condições análogas à escravidão;
III - Tratamento irregular, ilegal ou criminoso de dados pessoais, sem prejuízo do disposto 
no art. 32;
IV - Ato ou atividade que, apesar de regular, legal e não criminoso, impacte negativamente 
a reputação da instituição, por ser considerado lesivo a interesse comum.
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2. Risco Ambiental: Define-se o risco ambiental como a possibilidade de ocorrência de 
perdas para a instituição ocasionadas por eventos associados à degradação do meio am-
biente, incluindo o uso excessivo de recursos naturais
Exemplos;
I - Poluição irregular, ilegal ou criminosa do ar, das águas ou do solo;
II - Ato ou atividade que, apesar de regular, legal e não criminoso, impacte negativamente 
a reputação da instituição, em decorrência de degradação do meio ambiente.;
III - Descumprimento de condicionantes do licenciamento ambiental;
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31✓ 3. Risco Climático: Para essa resolução define-se o risco climático, em suas vertentes de risco de 
transição e de risco físico, como:
 ✓ 1. Risco climático de transição: é a possibilidade de ocorrência de perdas para a instituição 
ocasionadas por eventos associados ao processo de transição para uma economia de baixo car-
bono, em que a emissão de gases do efeito estufa é reduzida ou compensada e os mecanismos 
naturais de captura desses gases são preservados; e
 ✓ 2. Risco climático físico: é a possibilidade de ocorrência de perdas para a instituição ocasiona-
das por eventos associados a intempéries frequentes e severas ou a alterações ambientais de 
longo prazo, que possam ser relacionadas a mudanças em padrões climáticos.
Exemplos
 ✓ No âmbito do risco climático de transição:
I - Inovação tecnológica associada à transição para uma economia de baixo carbono que 
impacte negativamente a instituição;
II - Percepção desfavorável dos clientes, do mercado financeiro ou da sociedade em geral 
que impacte negativamente a reputação da instituição relativamente ao seu grau de con-
tribuição na transição para uma economia de baixo carbono;
III - Alteração em legislação, em regulamentação ou em atuação de instâncias governa-
mentais, associada à transição para uma economia de baixo carbono, que impacte nega-
tivamente a instituição.
Exemplos
 ✓ No âmbito do risco climático físico:
I - Condição climática extrema, incluindo seca, inundação, enchente, tempestade, ciclone, 
geada e incêndio florestal
II - Alteração ambiental permanente, incluindo aumento do nível do mar, escassez de re-
cursos naturais, desertificação e mudança em padrão pluvial ou de temperatura
A Resolução CMN 4.943 exige a identificação, a avaliação, a mensuração e o monitoramento dos ris-
cos, assim como o estabelecimento de mecanismos de identificação e monitoramento dos riscos e o 
estabelecimento de uma estrutura de gerenciamento e requerimentos mínimos prudenciais a serem 
observados para cada tipo de risco.
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32
 A instituição deve ficar atenta para:
Mecanismos para a identificação e o monitoramento do risco social, do risco ambiental e do risco cli-
mático incorridos pela instituição em decorrência dos seus produtos, serviços, atividades ou proces-
sos e das atividades desempenhadas por entidades controladas pela instituição, fornecedores e pres-
tadores de serviços
Registro de dados relevantes para o gerenciamento, incluindo, quando disponíveis, dados referentes 
às perdas incorridas pela instituição, identificação tempestiva de mudanças políticas, legais, regula-
mentares, tecnológicas ou de mercado que possam impactar de maneira relevante.
 🦅 Resolução CMN 4.944/2021
I - critérios para identificação dos riscos como fontes significativas de risco;
II - mecanismos para identificação e monitoramento dos riscos incorridos pela instituição 
em decorrência dos produtos/serviços/atividades/processos próprios ou de contrapartes/
controladas/fornecedores/prestadores de serviços terceirizados;
III - identificação, avaliação, classificação e mensuração dos riscos; e
IV - procedimentos para a adequação do gerenciamento às mudanças políticas, legais, re-
gulamentares, tecnológicas ou de mercado que possam impactar a instituição de maneira 
relevante
 🦅 Resolução CMN 4.945/2021
A resolução CMN 4.945, dispõe sobre Política de Responsabilidade Social Ambiental e Cli-
mática (PRSAC) e sobre as ações com vistas à sua efetividade. As instituições financeiras 
e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil enquadra no 
segmentos S1, S2, S3, S4 e S5), devem estabelecer a PRSAC e implementar ações com vista 
à sua efetividade, nos termos desta Resolução.
Sobre a PRSAC >>
A PRSAC consiste no conjunto de princípios e diretrizes de natureza social, de natureza 
ambiental e de natureza climática a ser observado pela instituição na condução dos seus 
negócios, das suas atividades e dos seus processos, bem como na sua relação com as par-
tes interessadas, assim sendo definidos:
1. Natureza Social: o respeito, a proteção e a promoção dos direitos e garantias funda-
mentais e dos interesses comuns;
2 .Natureza Ambiental: a preservação e a reparação do meio ambiente, incluindo sua 
recuperação, quando possível;
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3. Natureza Climática: a contribuição da instituição na transição para uma economia de 
baixo carbono e na redução dos impactos ocasionados por intempéries frequentes e se-
veras ou por alterações ambientais de longo prazo associadas a mudanças em padrões 
climáticos;
4. Interesse Comum: interesse associado a grupo de pessoas ligadas jurídica ou factual-
mente pela mesma causa ou circunstância, quando não relacionada à natureza ambiental 
ou à natureza climática; e
5. Partes interessadas: Clientes e usuários dos produtos/serviços da IF, fornecedores e 
prestadores de serviços terceirizados, investidores em títulos e valores mobiliários emiti-
dos pela instituição, entre outros...
 🦅 A PRSAC e as ações devem ser:
I - Proporcionais ao modelo de negócio, à natureza das operações e à complexidade dos 
produtos, dos serviços, das atividades e dos processos da instituição; e 
II - Adequadas à dimensão e à relevância da exposição ao risco social, ao risco ambiental e 
ao risco climático, de que tratam a Resolução nº 4.557, de 23 de fevereiro de 2017, para ins-
tituição enquadrada no S1, no S2, no S3 ou no S4, e a Resolução nº 4.606, de 19 de outubro 
de 2017, para instituição enquadrada no S5
A instituição deve indicar diretor responsável pelo cumprimento do disposto nesta Resolu-
ção perante o BACEN, e suas atribuições serão:
I - participação no processo de tomada de decisões relacionadas ao estabelecimento e à 
revisão da PRSAC, auxiliando o conselho de administração; 
II - implementação de ações com vistas à efetividade da PRSAC; 
III - monitoramento e avaliação das ações implementadas; 
IV - aperfeiçoamento das ações implementadas, quando identificadas eventuais deficiên-
cias; e 
V - divulgação adequada e fidedigna das informações
A constituição de comitê de responsabilidade social, ambiental e climática, vinculado ao conselho 
de administração, é:
I - obrigatória, para instituição enquadrada no S1 ou no S2; e 
II - facultativa, para instituição enquadrada no S3, no S4 ou no S5.
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 Atribuições do comitê
I - propor recomendações ao conselho de administração sobre o estabelecimento e a revi-
são da PRSAC; 
II - avaliar o grau de aderência das ações implementadas à PRSAC e, quando necessário, 
propor recomendações de aperfeiçoamento; e 
III - manter registros das recomendações de que tratam os incisos I e II
 Revisão da PRSAC
Deve ser feita no mínimo a cada 3 anos ou quando acontecer da ocorrência dos eventos 
abaixo:
I - oferta de novos produtos ou serviços relevantes; 
II - modificações relevantes nos produtos, nos serviços, nas atividades ou nos processos 
da instituição; 
III - mudanças significativas no modelo de negócios da instituição; 
IV - reorganizações societárias significativas;
 Divulgação das informações:
 
Devem ser divulgadas ao público externo, em local único e de fácil identificação no sítio da instituição 
na internet, as seguintes informações: 
I - obrigatoriamente, a PRSAC; 
II - obrigatoriamente, as ações implementadas com vistas à efetividade da PRSAC, bem 
como os critérios para a sua avaliação;
III - inconsistências ou erros nas informações anteriormente divulgadas.
 🦅 Considerações finais:
Deve ser mantida à disposição do Banco Central do Brasil, por cinco anos, a documenta-
ção relativa ao estabelecimento da PRSAC e à implementação de ações com vistas à sua 
efetividade.
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Caso seja identificada inadequação ou insuficiência nos controles e nos procedimentos 
relativos ao estabelecimento da PRSAC e à implementação de ações com vistas à sua efe-
tividade, o Banco Central do Brasil poderá determinar aperfeiçoamentos. 
 🦅 Resolução Bacen n°139
Dispõe sobre a divulgação do Relatório de Riscos e OportunidadesSociais, Ambientais e 
Climáticas (Relatório GRSAC).
As instituições enquadradas no Segmento 1 (S1), (S2), (S3), (S4), devem divulgar o Relató-
rio GRSAC.
 🦅 Qual objetivo?
Visa a “promoção da transparência e da disciplina de mercado, de forma a permitir a iden-
tificação do nível de comprometimento das instituições com a economia sustentável e in-
clusiva, aprimorar a percepção de riscos e tornar mais fundamentadas as decisões dos 
agentes”[3].
 🦅 O que deve ter no relatório?
O Relatório GRSAC deve abranger a governança do gerenciamento dos riscos, os impactos 
reais e potenciais dos riscos nas estratégias adotadas pela instituição nos negócios e no 
gerenciamento de risco e de capital e os processos de gerenciamento dos riscos ambien-
tais, sociais e de governança corporativa.
As informações de que trata o art. 3º devem ser divulgadas na forma das seguintes tabelas:
Tabela GVR: Governança do gerenciamento do risco social, do risco ambiental e do risco 
climático
Tabela EST: Estratégias utilizadas no tratamento do risco social, do risco ambiental e do 
risco climático
Tabela GER: Processos de gerenciamento do risco social, do risco ambiental e do risco 
climático
Tabela MEM: Indicadores utilizados no gerenciamento do risco social, do risco ambiental 
e do risco climático
Tabela OPO: Oportunidades de negócios associadas aos temas social, ambiental e climá-
tico
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36
 🦅 Sobre as divulgações:
O Relatório GRSAC deve ser divulgado com periodicidade anual, relativamente à data-base 
de 31 de dezembro, observado o prazo máximo de noventa dias após a referida data-base.
• Segmentos 1 e 2 devem publicar todas as tabelas, Segmentos 3 e 4 devem divulgar somente Tabela
GRV .
 🦅 Considerações Finais:
O Relatório GRSAC deve estar disponível no sítio da instituição na internet, pelo período 
de cinco anos contados a partir da data de sua divulgação, em um único local, de acesso 
público e de fácil localização.
As informações requeridas no Relatório GRSAC devem estar disponíveis também em forma 
de dados abertos, segundo especificações estabelecidas pelo Banco Central do Brasil.
O Relatório GRSAC deverá ser imediatamente atualizado e novamente divulgado na hipó-
tese de serem identificadas inconsistências nas respectivas informações
 🦅 Resolução Bacen n°153
✓ Estabelece as tabelas padronizadas para fins da divulgação do Relatório de Riscos e Oportuni-
dades Sociais, Ambientais e Climáticas (Relatório GRSAC).
 🦅 05 tabelas
01 - Tabela GVR: Governança do gerenciamento do risco social, do risco 
ambiental e do risco climático
02 - Tabela EST: Estratégias utilizadas no tratamento do risco social, do risco 
ambiental e do risco climático
03 - Tabela GER: Processos de gerenciamento do risco social, do risco ambiental e do risco 
climático
04 - Tabela MEM: Indicadores utilizados no gerenciamento do risco social, do risco am-
biental e do risco climático
05 - Tabela OPO: Oportunidades de negócios associadas aos 
temas social, ambiental e climático
Quem deve observar a tabela?
 🦅 Resolução nº 4.553 do BCB:
Estabelece a segmentação do conjunto das instituições financeiras e demais 
37
37
instituições autorizadas funcionar pelo Banco Central do Brasil.
I - Segmento 1 (S1); 
II - Segmento 2 (S2); 
III - Segmento 3 (S3); 
IV - Segmento 4 (S4);
V - Segmento 5 (S5).
 🦅 Segmentação de instituições financeiras
✓ I – Segmento 1 (S1): composto pelos bancos múltiplos, bancos comerciais,
bancos de investimento, bancos de câmbio e caixas econômicas que:
I - tenham porte igual ou superior a 10% (dez por cento) do Produto Interno Bruto (PIB); ou
II - Exerçam atividade internacional relevante, independentemente do porte da instituição.
✓ II – Segmento 2 (S2): pelos bancos múltiplos, bancos comerciais, bancos de investimento, ban-
cos de câmbio e caixas econômicas, de porte inferior a 10% (dez por cento) e igual ou superior a
1% (um por cento) do PIB; e, também, pelas demais instituições de porte igual ou superior a 1%
(um por cento) do PIB.
✓ III – Segmento 3 (S3): composto pelas instituições de porte inferior a 1% (um por cento) e igual
ou superior a 0,1% (um décimo por cento) do PIB.
✓ IV – Segmento 4 (S4): composto pelas instituições de porte inferior a 0,1% (um décimo por cen-
to) do PIB.
✓ V – Segmento 5 (S5): pelas instituições de porte inferior a 0,1% (um décimo por cento) do PIB
que utilizem metodologia facultativa simplificada para apuração dos requerimentos mínimos de
Patrimônio de Referência (PR), de Nível I e de Capital Principal, exceto bancos múltiplos, bancos
comerciais, bancos de investimento, bancos de câmbio e caixas econômicas
 🦅 Tabela 01 – GVR
Governança do gerenciamento do risco social, do risco ambiental e do risco climático.
Obrigatório – S1, S2, S3 e S4.
Objetivo – Descrição da governança do gerenciamento do risco social, do risco ambiental 
e do risco climático. 
Frequência – Anual
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 🦅 Tabela 02 – EST
Estratégias utilizadas no tratamento do risco social, do risco ambiental e do risco climático 
Obrigatório – S1 e S2
Facultativo – S3 e S4
Objetivo – Identificação e descrição dos impactos reais e potenciais, quando considera-
dos relevantes, do risco social, do risco ambiental e do risco climático sobre os negócios, 
as estratégias e o gerenciamento de risco e de capital da instituição.
Frequência – Anual
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 🦅 Tabela 03 – GER
Processos de gerenciamento do risco social, do risco ambiental e do risco climático 
Objetivo – Descrição da estrutura de gerenciamento do risco social, do risco ambiental e 
do risco climático. 
Frequência – Anual
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 O CÓDIGO ANBIMA DE REGULAÇÃO E MELHORES PRÁTICAS PARA DISTRIBUIÇÃO DE PRO-
DUTOS DE INVESTIMENTOS
 ▶ O presente Código tem como objetivo estabelecer princípios e regras para Distribuição de 
Produtos de Investimento visando, principalmente:
 ⚪ I. A manutenção dos mais elevados padrões éticos e a consagração da institucionalização 
de práticas equitativas no mercado financeiro e de capitais;
 ⚪ II. A concorrência leal;
 ⚪ III. A padronização de seus procedimentos;
 ⚪ IV. O estímulo ao adequado funcionamento da Distribuição de Produtos de Investimentos;
 ⚪ V. A transparência no relacionamento com os investidores, de acordo com o canal utilizado 
e as características dos investimentos; e 
 ⚪ VI. A qualificação das instituições e de seus profissionais envolvidos na Distribuição de Pro-
dutos de Investimentos.
 ▶ A quem se destina o código: Instituições financeiras que distribuem produtos de investi-
mentos.
O código alerta que fica vedado ao distribuidor recomendar produtos ou serviços quando:
 ⚪ O perfil do cliente não seja adequado ao produto ou serviço;
 ⚪ Não sejam obtidas informações que permitam a identificação do perfil do cliente; ou
 ⚪ As informações relativas ao perfil do cliente não estejam atualizadas, uma vez que a atuali-
zação deve ocorrer em prazo inferior a 24 meses.
*Caso o cliente insista na operação, o distribuidor deve obter declaração ex-
pressa do cliente de que deseja manter a decisão de investimento nessa cate-
goria de ativo, mesmo estando ciente da ausência, desatualização ou inade-
quação de perfil.
 ▶ Selo Anbima
Tem por finalidade exclusiva demonstrar o compromisso das Instituições Participantes em atender às 
disposições deste Código.
A Anbima não se responsabiliza pelas informações constantes nos documentos divulgados, mesmo 
com o uso do Selo Anbima.
 ▶ Remuneração do Distribuidor 
As Instituições Participantes devem disponibilizar informações referentes à remuneração recebida, di-
reta ou indiretamente, pela Distribuição de Produtos de Investimentos.
41
41
É importante ressaltar que as mesmas Instituições devem incluir, em seção exclusiva em seu site na 
internet, Informações sobre o recebimento de remuneração pela Distribuição de Produtos de Inves-
timentos distribuídos.
rrer em prazos inferiores a 24 meses.
 ▶ API - ANÁLISE DO PERFIL DO INVESTIDOR
O API é uma metodologia desenvolvida para obter o perfil de investidordo cliente pessoa física e veri-
ficar a adequação dos investimentos pretendidos a esse perfil, através de um questionário. 
Três Fatores:
Somado aos três fatores citados anteriormente, o especialista de investimento complementa as infor-
mações necessárias para realizar as indicações de produtos:
 ⚪ Receitas;
 ⚪ Patrimônio;
 ⚪ Necessidades Futuras.
O API não será obrigatório para:
 ⚪ Investidores Qualificados;
 ⚪ Pessoa Jurídica de Direito Público;
 ⚪ Cliente que tiver carteira administrada discricionariamente por um administrador de cartei-
ra de valores mobiliários, autorizado pela CVM.
Já o profissional não poderá recomendar produtos de investimentos, quando:
 ⚪ O perfil do cliente estiver desatualizado;
 ⚪ O cliente não possuir perfil de investidor;
 ⚪ Se o perfil do cliente estiver desenquadrado.
 ▶ O API terá validade de 24 meses.
Para definição do objetivo de investimento do cliente, as Instituições devem considerar no mínimo, as 
seguintes informações:
 ⚪ Período em que será mantido o investimento;
 ⚪ As preferências declaradas quanto à assunção de riscos; e
 ⚪ As finalidades do investimento.
PERÍODO RISCOS FINALIDADE
42
42
Para definição da situação financeira do investidor, as Instituições devem considerar no mínimo, as 
seguintes informações:
 ⚪ O valor das receitas declaradas;
 ⚪ O valor e os ativos que compõem seu patrimônio; e
 ⚪ A necessidade futura de recursos declarada.
Para definição do conhecimento do investidor, as Instituições devem considerar no mínimo, as se-
guintes informações:
 ⚪ Os tipos de produtos, serviços e operações com os quais o investidor tem familiaridade;
 ⚪ A natureza, volume e frequência das operações já realizadas pelo investidor, bem como o 
período em que tais operações foram realizadas; e
 ⚪ A formação acadêmica e a experiência profissional do investidor, salvo quando tratar-se de 
pessoa jurídica.
 ▶ FINANÇAS PESSOAIS
Existem quatro etapas/estágios de vida dos investidores.
 ⚪ 1º) FUNDAÇÃO:
Estabelecimento de bases para geração de riqueza.
Foco: educação, empreendedorismo, desenvolvimento e habilidades.
 ⚪ 2º) ACUMULAÇÃO:
Utilização das habilidades para a geração de renda cada vez maior. 
Foco: aumento de patrimônio.
 ⚪ 3º) MANUTENÇÃO:
Usufruto do patrimônio e estabilidade do padrão de vida. 
Foco: preservação da riqueza acumulada.
 ⚪ 4º) DISTRIBUIÇÃO:
Transferência de riqueza para outros indivíduos ou entidades.
 O OBJETIVOS DO INVESTIDOR
 ▶ Os investidores devem ser tratados de forma individual, não existe uma resposta fechada 
quando se trata de investimentos.
Observe os exemplos abaixo:
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1. Um casal de jovens, com idade de 28 e 26 anos, desejam investir na carreira visto o momento 
de vida, onde estão ainda na fase de acumulação. Possuem R$60.000,00 juntos e pretender 
seguir acumulando.
2. Um executivo de empresa multinacional, divorciado e com três filhos, deseja seguir sua 
acumulação, visto que possui 45 anos e precisa de aposentar aos 60 anos.
3. Um casal de aposentados possui rendimentos provenientes da aposentadoria do INSS, além 
de um pequeno complemento que recebe de uma previdência privada.
É perceptível que no caso número 1, o casal é jovem, está em fase de acumula-
ção de recursos e invariavelmente como seu horizonte de tempo é maior, pode-
rão tomar mais risco visando o longo prazo.
No caso número 2, o executivo ainda está em fase de acumulação, mas seu ho-
rizonte de tempo é menor, consequentemente, há de se esperar uma cautela 
maior se comparado ao caso 1. 
É importante ressaltar que o executivo possui herdeiros e um tempo menor de 
acumulação para a sua aposentadoria.
No caso número 3, o grande objetivo é a manutenção do patrimônio, justamente 
em um cenário onde os custos com saúde acabam aumentando drasticamente. 
A nova fase, não permite correr grandes riscos, pois caso o seu patrimônio seja afetado, o padrão de 
vida do casal poderá sofrer grandes impactos.
 O RISCO X RETORNO: CAPACIDADE DE ASSUMIR RISCOS
A tolerância ao risco se divide em: a capacidade para assumir riscos e a disposição para assumir ris-
cos.33
Capacidade: condiz com o indivíduo levar em consideração os recursos que possui atualmente, seus 
objetivos a serem alcançados e o horizonte de tempo que possui para investir.
Disposição: está relacionado a elementos mais subjetivos e pessoais. Eu quero assumir risco nessa 
fase da minha vida?
 O BALANÇO PATRIMONIAL PESSOAL
 ▶ 1° Passo:
 ⚪ Ativos (patrimônios, propriedades)
Ativo de uso (casa)
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Ativo de não – uso (casa de aluguel)
 ▶ 2º Passo:
 ⚪ Passivo (dívida)
Definição: O balanço patrimonial é uma fotografia atual dos ativos (valores a 
receber, saldo em conta corrente, veículos, imóveis, joias, aplicações financei-
ras) e dos passivos (dívidas) de um indivíduo ou de uma família. Ao final, subtrai 
o valor de passivo do valor de ativo e, caso negativo, o indivíduo tem um déficit 
(ou seja, está endividado), entretanto se essa diferença for positiva ele está com 
um superavit (os bens superam a dívida).
 O FLUXO DE CAIXA
 ▶ 3° Passo:
 ⚪ Para construir o fluxo de caixa do cliente, é fundamental registrar todas as suas fontes de 
receita e despesas.
 ⚪ Despesas Fixas:
Obrigação (água, luz, aluguel).
Facultativo (academia, clube).
 ⚪ Despesas Variáveis:
Obrigatório (gasolina/metrô).
Facultativo (cerveja, lanches, cinema).
 ⚪ Receitas:
Obrigatório (salário, recebimento de aluguéis).
Esporádicos (dividendos).
Definição: O fluxo de caixa é a base mensal de entrada e saída de recurso fi-
nanceiro de um indivíduo ou de uma família com o intuito de entender qual 
sua capacidade de gerar poupança. Caso as despesas (aluguel, mensalidade da 
escola, mercado, cartão de crédito) sejam menores que as receitas (dividendos, 
salário etc.) então, seu cliente está preparado para iniciar seus investimentos.
− 
− 
− 
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45
 O ORÇAMENTO DOMÉSTICO
 ▶ 4° Passo:
 ⚪ De acordo com o PL e com o fluxo de caixa, elabora-se um orçamento doméstico.
 ⚪ R – D = Capacidade de Poupança
Definição: O orçamento doméstico é similar ao fluxo de caixa, tem como fun-
ção analisar os próximos passos. 
As informações encontradas até aqui servirão como base para lidar com suas finanças de agora em 
diante. 
 O FINANÇAS COMPORTAMENTAIS
 ▶ Razão x Emoção
Esse campo de estudo explica como o nosso comportamento emocional nos influência em relação a 
atitudes racionais que deveríamos tomar.
 ⚪ Pré-julgamento;
 ⚪ Atalhos mentais.
 
Daniel Kahneman (Rápido e Devagar duas formas de pensar)
 ▶ Sistema 1 x Sistema 2: Razão x Emoção
Finanças Comportamentais tentam identificar e compreender as ilusões cognitivas.
 ▶ HEURÍSTICAS
Disponibilidade: Eventos recentes ou de fácil acesso na memória (informações disponíveis).
O investidor assume que a informação que ele possui (a mais recente), é a única informação 
necessária para se tomar uma decisão.
Exemplo clássico: Avião caiu, muitos cancelam a passagem (não considera estatística)
Investimentos: Olham o lucro e compram as ações.
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Representatividade: Utiliza de estereótipos já formados para tomar decisão.
Pré-conceitos já concebidos pelo indivíduo atrapalham no processo de tomada de decisão de 
seus aportes.
Exemplos:
• Celular APPLE;
• Desvalorização das ações no início da pandemia.
Ignora o tamanho da amostra.
Investimentos: olha apenas para a rentabilidade passada, sem considerar outros fatores como 
cenário.
Ancoragem: O indivíduo se ancora a um preço ou situação.Uma informação nos leva a considerá-la 
fortemente na tomada de decisão ou na formulação de estimativas, independente da sua relevância 
para o que é decidido ou estimado.
Exemplo clássico: Pipoca (P/M/G) ou “De R$ 3.000 por R$ 1.800”
Comum a ancoragem se basear em valores.
Exemplo: Comprou Petrobras a R$25,00, só venderá acima de R$25,00.
Aversão a perda (não a risco), o medo de perder. Não é heurística e sim um viés comportamental.
Maior importância as perdas. A dor de perder R$1.000,00 é muito maior do que a felicidade de 
ganharR$1.000,00.
Mantém em sua carteira ações perdedoras e se desfaz facilmente de posições ganhadoras.
Ação sobe de R$25,00 para R$28,00. Vende e ganha o lucro.
Ação cai de R$25,00 para R$23,00, não vende, pois tem medo de perder, quer esperar a ação voltar 
para R$25,00.
Efeitos de estruturação: A maneira como um problema é estruturado ou a forma como a informação 
é apresentada, exerce um impacto importante no processo decisório (framing), ou seja, podemos 
influenciar o processo de tomada de decisão pela forma que anunciamos/ escrevemos algo.
Você tem 90% de chance de ganhar se apostar.
Você tem 10% de chance de perder se apostar.
Mesma pergunta.
 ▶ ASG – AMBIENTAL, SOCIAL E GOVERNANÇA
Desde janeiro de 2022, as instituições financeiras devem identificar os fundos com objetivo de 
investimentos 100% sustentável com o sufixo IS – Investimento Sustentável.
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47
Os fundos que não tiverem objetivo 100% sustentável, mas que ainda assim, atuem com questões 
ASG – Ambiente, Social e Governança, não poderão usar o sufixo IS, mas terão uma diferenciação 
dos demais, utilizando a frase “esse fundo integra questões ASG em sua gestão” em seus materiais.
 ▶ Mas o que é ASG/ESG?
A sigla ESG é a abreviação de “Environment, Social & Governance” (Ambiental, Social e Governança, 
ou ASG no português). Esse conceito refere-se às boas práticas empresariais que se preocupam com 
critérios ambientais, sociais e parâmetros de excelente governança corporativa.
As análises de ASG são baseadas em três importantes pilares.
 ▶ Pilar 1 – Ambiental:
Uso de fontes renováveis de energia pelas empresas, gestão de resíduos, problemas com poluição 
atmosférica ou hídricas, desmatamento decorrentes de sua operação, ou seja, a preocupação da em-
presa com as questões de mudanças climáticas. Inclui-se: 
 ⚪ Perda da biodiversidade;
 ⚪ Emissão de gases de efeito estufa;
 ⚪ Mudanças climáticas;
 ⚪ Energias renováveis;
 ⚪ Eficiência energética;
 ⚪ Escassez ou poluição da água, ar e outros recursos;
 ⚪ Mudanças no uso do solo- Ciclos de nitrogênio e fósforo.
 ▶ Pilar 2 – Social:
Elementos ligados às pessoas, como: cultura corporativa, programa de educação, formação dos 
funcionários, o nível de rotatividade dos funcionários, ou seja, ações que podem impactar a vida dos 
funcionários, clientes e fornecedores, internamente ou na sociedade. Inclui-se:
 ⚪ Direitos humanos e trabalhistas;
 ⚪ Trabalho infantil, escravo ou degradante;
 ⚪ Saúde e segurança no trabalho;
 ⚪ Diversidade;
 ⚪ Relacionamento com comunidades locais;
 ⚪ Atividade em gestão de conflito;
 ⚪ Saúde e acesso a medicina;
 ⚪ Proteção aos direitos do consumidor.
 ▶ Pilar 3 – Governança Comportamental:
Como a gestão executiva e o conselho de administração atendem aos interesses dos stakeholders da 
empresa - qualquer pessoa ou grupo que tenha interesse em um projeto, negócio ou empresa como 
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clientes, fornecedores, colaboradores etc. Inclui-se:
 ⚪ Estrutura, tamanho, diversidade, competências e independência do Conselho Administra-
tivo;
 ⚪ Remuneração de executivos;
 ⚪ Ética nos negócios;
 ⚪ Suborno e corrupção;
 ⚪ Relacionamento entre Conselho, executivos, acionistas e stakeholders.
A ANBIMA dispõe em seu material “REGRAS E PROCEDIMENTOS PARA IDEN-
TIFICAÇÃO DE FUNDOS DE INVESTIMENTO SUSTENTÁVEL (IS)”. Precisamos 
nos atentar a:
 ▶ Capítulo I – Objetivo e Abrangência:
O normativo estabelece regras e normas para os Fundos 555 de Renda Fixa e Ações que adotem as 
nomenclaturas IS – Investimento Sustentável ou ASG – Ambiental, Social e Governança.
• É vedado há quem não opte por identificar seus Fundos como de Investimentos Sustentáveis 
incluir na razão social do Fundo o sufixo IS ou qualquer outro termo que possa levar o 
investidor ao erro.
 ⚪ Seção II – Governança:
Art. 6º. O Gestor de Recursos deverá dispor de uma estrutura funcional, organizacional e de tomada 
de decisões adequada para que sejam cumpridas suas responsabilidades relacionadas à Gestão 
dos Fundos de Investimento Sustentável, conforme previsto neste normativo.
 ▶ Capítulo II– Requisitos aplicáveis ao gestor de fundos de investimentos sustentáveis.
 ⚪ Seção I – Compromisso:
Art. 5º. O Gestor de Recursos deve atestar seu compromisso por meio de documento escrito, 
elaborado e implementado que descreva as diretrizes, regras, procedimentos, critérios e controles 
que serão adotados pela instituição referentes à integração de Questões ASG e/ou de investimentos 
Sustentáveis.
O documento deve ser:
 ⚪ I. Aprovado pela alta administração da instituição, ou órgão equivalente;
 ⚪ II. Disponibilizado para consulta interna e pública, observado no artigo 7° deste normati-
vo;
 ⚪ III. Atualizado em períodos não superiores a 24 (vinte e quatro) meses ou quando houver 
alteração na Regulação.
 ▶ Capítulo III– Requisitos para o Fundo de Investimento Sustentável:
O Fundo identificado como de Investimento Sustentável deve:
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 ⚪ Incluir em sua denominação o sufixo “IS”;
 ⚪ Explicitar em seu regulamento um resumo do objetivo de Investimento Sustentável do Fun-
do;
 ⚪ Demonstrar quais ações, métricas e/ou indicadores materiais são utilizados para o monito-
ramento quanto à aferição do(s) objetivo(s) de investimento do Fundo IS;
 ⚪ Assegurar, caso seja utilizado índice como referência, que este índice esteja igualmente ali-
nhado com o(s) objetivo(s) de Investimento Sustentável do Fundo IS.
 ▶ Capítulo IV – Fundos que integram questões ASG:
Como já vimos, esses fundos não possuem objetivo 100% sustentáveis, mas aderem questões ASG 
em sua gestão e por isso, devem:
 ⚪ Informar em sua documentação as linhas gerais da metodologia adotada para essa finali-
dade;
 ⚪ No que se refere à transparência, o Gestor deve divulgar publicamente em seu site e manter 
atualizada, e em linha com as melhores práticas internacionais de relato e expectativas do 
mercado, a forma como integra sistematicamente as Questões ASG na Gestão de Ativos.
IMPORTANTE
 ▶ O risco de imagem está associado a má reputação da empresa.
 ▶ Em um processo de lavagem de dinheiro. Os participantes que cooperarem com a investi-
gação podem ter suas penas reduzidas em até 2/3 da pena total.
 ▶ Como parte do conheça o seu cliente, o gerente terá que obter informações sobre o valor e 
os ativos que compõe o patrimônio e a necessidade futura de recursos declarada.
 ▶ Exemplo de Front Running: 
 ▶ Um operador da bolsa de valores é funcionário de uma corretora de valores e recebe uma 
ordem de compra de um determinado cliente. Porém, antes de repassar essa ordem de 
compra, o funcionário prioriza as ordens da sua Corretora na frente do cliente.
 ▶ Único fundo para aplicar com o API vencido: Fundo de Renda Fixa Simples
 ▶ O cadastro dos dados dos clientes das instituições financeiras deve estar completo e atua-
lizado para auxiliar na verificação da capacidade financeira desses clientes com o objetivo 
de prevenir o crime de lavagem de dinheiro.
 ▶ É de responsabilidade da DIRETORIA DA INSTITUIÇÃO FINANCEIRA a implantação e imple-
mentação de uma estrutura efetiva de controles internos, mediante a definição de ativida-
des de controle para todos os níveis de negócios da instituição financeira.
 ▶ Exemplo de Insider Trading: 
 ▶ Um determinado profissional tem acesso a uma informação que não está disponível para 
o mercado e poderá afetar consideravelmente o lucro de uma empresa positivamente. Ele 
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decide então contar para um amigo essa informação e esse amigo compra as ações dessa 
empresa.
 ▶ Um investidor que apresenta o viés de “Aversão à Perda”, tende a manter posições perde-
doras e se desfazer rapidamente de posições vencedoras.
 ▶ Para atender as normas de conduta conhecidas como Chinese Wall, uma instituição finan-
ceira deve segregar as atividades de administração de recursos próprios e de terceiros.
 ▶ Exemplo na fase de colocação: Compra de propriedade rural. Direto com o dinheiro do cri-
me
 ▶ Ancoragem: Investidor que busca sempre uma determinada cotação/preço paradefinir a 
sua decisão de compra de um certo ativo.
 Comentários pertinentes:
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MÓDULO 3 – Princípios Básicos de Economia e Finanças (5% 
a 10%)
 O PIB – PRODUTO INTERNO BRUTO
Produto Interno Bruto (PIB) é a soma de todos os bens e serviços finais, em termos monetários e a va-
lor de mercado, produzidos em uma determinada região durante certo período de tempo.
Calculado pelo método do valor agregado.
Só considera bens e serviços finais!
PIB = C + I + G + (X – M)
Pode cair na sua prova também:
 ⚪ PIB = C + I + G + EL
 ⚪ PIB = C + I + G + NX
 ⚪ C = Consumo
 ⚪ I = Investimentos
 ⚪ G = Gastos
 ⚪ X = Exportações
 ⚪ M = Importações
 ⚪ EL = Exportações Líquidas
 ⚪ NX = Net Exports
 O PIB Nominal: 
Crescimento absoluto em relação ao período anterior.
 O PIB Real: 
Desconta-se a inflação a fim de verificar se houve crescimento real.
 O PIB Per Capta:
Valor do PIB divido pela quantidade de pessoas da região. 
 O IPCA – ÍNDICE DE PREÇOS AO CONSUMIDOR AMPLO
Índice oficial de inflação do Brasil | Calculado pelo IBGE
Para lembrar:
CIGARRO do X-MAN
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52
 ▶ Meta de inflação 2022:
 ⚪ 2,0% – 3,5% – 5,0%
 ▶ Quem determina a meta para inflação e quem a conduz?
O CMN determina a meta da inflação e o Banco Central através do COPOM irá 
estabelecer a taxa de juros com o objetivo de atingir a meta estabelecida.
É importante ressaltar que ao aumentar a taxa de juros, o objetivo do Banco Central é conter a infla-
ção e consequentemente diminuir o consumo.
Ao diminuir a taxa de juros, o Banco central tem como objetivo estimular a economia, barateando o 
crédito para a PF e PJ, com isso gerando empregos e aumentando o consumo.
População objetivo para o IPCA > famílias com rendimentos mensais de 1 a 40 salários mínimos, qual-
quer que seja a fonte de rendimentos, e residentes nas áreas urbanas das regiões metropolitanas de 
Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba, Porto Alegre, 
Brasília e município de Goiânia.
Fonte: Banco Central do Brasil
 O IGP-M – ÍNDICE GERAL DE PREÇOS – MERCADO
 ▶ O IGP-M olha a inflação sob a ótica do mercado.
 ⚪ Calculado pela FGV;
 ⚪ Divulgado mensalmente.
 ▶ Duas mensurações:
 ⚪ IGP-M = (21 até dia 20);
 ⚪ IGP-DI = (01 até 30).
 ▶ Composição:
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53
IPA (Índice Geral de Preços ao Produtor Amplo) 60%
IPC (Índice de Preços ao Consumidor 30%
INCC (Índice Nacional de Custo da Construção) 10%
 O SELIC META X SELIC OVER
SELIC META → Determinada pela COPOM
SELIC OVER →
Taxa média das operações de financiamento de um dia, fei-
ta pelos bancos, lastreadas em TPF, realizadas pela SELIC, 
ponderada pelo volume das operações.
 
 O CDI – CERTIFICADO DE DEPÓSITO INTERBANCÁRIO
Banco emprestando dinheiro para outro banco. Muito parecido com o sistema da Selic Over, o que 
muda é o lastro da operação.
 ▶ Dois fatores devem ser atendidos:
 ⚪ 1. Operações iguais ou superiores a 100.
 ⚪ 2. Somatório dos volumes das operações igual ou superior a 30 (trinta) bilhões.
TPF
Pago no dia seguinte
$$$$
Banco A Banco B
CDI
Gera a taxa DI
$$$$
Banco A Banco B
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54
Caso não seja atendido um dos dois critérios, será divulgado como taxa DI a 
SELIC Over diária.
 O TR – TAXA REFERENCIAL
Calculada pelo BACEN com base na média das taxas de juros negociadas no mercado secundário com 
Letras do Tesouro Nacional (LTN), conforme metodologia própria. A essa média, denominada Taxa Bá-
sica Financeira (TBF), é aplicado um fator redutor, para então se chegar ao resultado da TR.
LTN → TBF → R → TR
TBF = Média das LTNs 
TR = TBF – Redutor
Utilizada para: FGTS, Poupança e financiamentos imobiliários.
 ⚪ O BC calcula e divulga a TR.
 ⚪ TR – TAXA REFERENCIAL
 O POLÍTICA MONETÁRIA
Diretrizes definidas pelo CMN e conduz realizada pelo BACEN
 ▶ Conjunto de medidas /instrumentos que tem como finalidade a estabilidade da moeda.
 ▶ Duas direções:
 ⚪ I. Política Monetária Expansionista
Aumento da base monetária para estimular o consumo/demanda.
 ⚪ II. Política Monetária Contracionista
Diminuição da base monetária para frear consumo/demanda
 O INSTRUMENTOS DE POLÍTICA MONETÁRIA
 ▶ OPEN MARKET
Definição: Open Market (Operações de mercado aberto) - Compra e venda de 
T.P.F pelo BACEN (comprando os títulos que estão nas mãos dos DEALERS (BAN-
COS) ou vendendo para os DEALERS). 
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55
É o instrumento de política monetária mais ágil.
 ▶ O BACEN não emite Título Público Federal, mas possui em sua carteira para efeito de con-
trole de liquidez da economia.
 ⚪ I. Política Monetária Expansionista
BACEN compra Título Público Federal do Mercado
 ⚪ II. Política Monetária Contracionista
BACEN vende Título Público Federal no Mercado
Exemplo:
Cenário de IPCA elevado
BC vende TPF para os Dealers
Menos $$ em caixa
Taxa de Juros sobe
Reduz Consumo e Inflação
Exemplo:
Cenário de IPCA baixo
BC compra TPF para os Dealers
Mais $$ em caixa
Taxa de Juros cai
Sobe Consumo e Inflação
 ▶ DEPÓSITO COMPULSÓRIO
Definição: Depósito Compulsório - A taxa do Depósito Compulsório é definida 
pelo CMN e quem recolhe de fato o compulsório é o BACEN. Compulsório é todo 
dinheiro que entra no banco aquele dia, uma % dele os bancos precisam guar-
dar e enviar para o BACEN.
56
56
 ⚪ O Banco Central define a alíquota;
 ⚪ A alíquota que os Bancos devem repassar em espécie para o Banco do Brasil diariamente, 
que faz a custódia do valor;
 ⚪ Entra no compulsório: depósitos à vista, depósitos à prazo e caderneta de poupança.
 ⚪ I. Política Monetária Expansionista
BACEN diminui alíquota do Recolhimento
 ⚪ II. Política Monetária Contracionista
BACEN aumenta alíquota do Recolhimento
Exemplo:
Cenário de IPCA elevado
BC aumenta alíquota
menos $ para emprestar
Taxa de Juros sobe
Reduz Consumo e Inflação
Exemplo:
Cenário de IPCA baixo
BC diminui alíquota
mais $ para emprestar
Taxa de Juros cai
Sobe Consumo e Inflação
 O REDESCONTO
Definição: Redesconto - Empréstimo de última instância feito pelo BACEN aos 
bancos, vamos imaginar que o banco XPTO não tem o dinheiro dos Compulsó-
rios hoje, ele pode emprestar do próprio BACEN esse dinheiro. Claro que vai ser 
uma taxa bem mais salgada, do que fosse emprestado entre bancos (interfinan-
ceiro).
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57
⚪ I. Política Monetária Expansionista
BACEN diminui a taxa de juros do Redesconto
⚪ II. Política Monetária Contracionista
BACEN aumenta a taxa de juros do Redesconto
Exemplo:
Cenário de IPCA elevado
BC aumenta tx de empréstimo
Diminui oferta de crédito
Taxa de Juros sobe
Reduz Consumo e Inflação
Exemplo:
Cenário de IPCA baixo
BC diminui tx de empréstimo
Aumenta oferta de crédito
Taxa de Juros cai
Sobe Consumo e Inflação
 O PIB X JUROS X INFLAÇÃO
Os juros altos, freiam a economia, com isso a população para de gastar e a in-
flação cai, desse modo o país não produz e o PIB cai. Logo depois o BC dimi-
nui juros para melhorar a atividade econômica do país, com isso muitos pegar 
empréstimos e capital de giro aproveitando a taxa menor, aumenta a procura 
por bens e o preço sobe, o PIB também sobe. Como a inflação sobe muito o BC 
aumenta os juros para conter a inflação.
 O COPOM – COMITÊ DE POLÍTICA MONETÁRIA
▶ Órgão do BACEN que define a cada 45 dias a taxa SELIC
⚪ Criado em junho de 1996;
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 ⚪ Junho de 1999 o Brasil passou a adotar as “Metas de Inflação” (definida pelo CMN);
 ⚪ Índice utilizado na meta: IPCA;
 ⚪ A reunião do COPOM acontece sempre nas terças e quartas-feiras, sendo 8 (oito) reuniões 
por ano, podendo ter reuniões extraordinárias;
 ⚪ Participam da reunião o Presidente do BC e seus 8 (oito) diretores;
 ⚪ Na quarta que antecede a reunião, inicia-se um silêncio absoluto dos participantes e na 
terça subsequente é divulgada a Ata da reunião;
Fonte: Banco Central do Brasil
Fonte: Banco Central do Brasil
INFLAÇÃO CONTAS PÚBLICAS
ATIVIDADE ECONÔMICACENÁRIO EXTERNO
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 O POLÍTICA FISCAL
 ▶ Necessidade de Financiamento do setor público
Conjunto de medidas para o Governo Federal arrecadar receitas e realizar

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