Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

Prévia do material em texto

AUH 236 - História da urbanização e do urbanismo I
[Questões urbanas, as origens da urbanização: povos originários no Brasil]
povos originários – cidade – civilização
Indicação de leitura: KOPENAWA, Davi e ALBERT, Bruce. “Palavras dadas” e “Desenhos de escrita”. In: A 
queda do céu. Palavras de um xamã Yanomami. São Paulo: Cia das Letras, 2017, pp.63-79 e 610-12. 
(sugestão complementar: Prefácio de Eduardo Viveiros; Prólogo e capítulo 10).
[objetivo] 
 Desnaturalizar o olhar para a cidade, entendendo-a como uma construção social
[percurso]
1. O que é cidade?
2. A cidade é a única e a mais evoluída forma possível de agrupamento humano? 
3. O que podemos aprender/refletir com os povos originários (com as cosmologias 
indígenas) e com aqueles que não vivem em cidades?
1. o que é cidade?
são paulo
berlin
machu pichu
chonqing
istambul
albuquerque
moji das cruzes
toledo
ouro preto
atenas
maputo
caracas
macaúbas
liverpool
limeira
palmira
brasília
cidade
estado
turística
informal
provinciana
administrativa
moderna
global
mundial
verticalizada
satélite
mineradora
terceiromundista
dormitório
antiga
industrial
oriental
fortaleza
de fronteira
medieval
colonial
portuária
genérica
mega-
velha nova
planejada
cidade civitas 
derivada do latim civis
a civitas é feita de civis [cidadãos] que se reúnem num mesmo 
lugar, para além de qualquer unidade étnica ou religiosa, 
organizados sob as mesmas leis
civis [cidadão] gera o termo civitas [cidade]
> o cidadão engendra a cidade
CACCIARI, M., “Polis e civitas: a raiz étnica e o conceito dinâmico de cidade”. In: A cidade. Barcelona: GG, 2010, pp. 9-23
civilização civilis 
derivado do latim civis
significa o que é relativo a um cidadão, à vida pública, 
adequado a quem vive na cidade
civilidade
cidadania
"Ponto de aglomeração de uma civilização 
humana onde encontram-se os requisitos 
essenciais para a convivência entre as 
pessoas e seu bem-estar".
"Onde grupos diferentes se 
juntam e formam uma 
comunidade, criando suas casas, 
famílias e círculos"
"Resultado do processo 
de formação de relações 
comunitárias em 
determinado lugar"
"Um lugar do espaço onde há uma 
concentração mais intensa de pessoas 
quando comparada a seu entorno e no 
qual ocorre trocas e interações de 
diversas naturezas, como social, cultural, 
financeira, educacional"
"Local de encontro de um determinado limite, em que há um conjunto 
de moradias e espaços comuns, onde há a interação dos indivíduos que 
se inserem nela e que possuem um mesmo sistema de governo"
"É um espaço onde as pessoas 
interagem socialmente entre si e 
com o ambiente, modificando-o 
de acordo com suas 
necessidades e possibilidades"
Gordon Childe (1892-1957)
O que aconteceu na História (1942)
Ana Castro
Ana Castro
Ana Castro
Ana Castro
Ana Castro
Ana Castro
David Wengrow (1972- )
David Graeber (1961-2020)
O despertar de tudo: uma nova 
história da humanidade (2021)
2. A cidade é a única e a mais evoluída 
forma de agrupamento humano? 
https://www.youtube.com/watch?v=kWMHiwdbM_Q
http://www.youtube.com/watch?v=kWMHiwdbM_Q
(...) A burguesia subjugou o país às leis das cidades. Criou cidades 
enormes; aumentou em grande escala a população urbana, se comparada 
à rural e, assim, resgatou uma considerável parte da população da idiotia 
da vida rural. Do mesmo modo como tornou o país dependente das 
cidades, tornou países bárbaros e semibárbaros dependentes dos países 
civilizados, nações de camponeses dependentes de nações burguesas, o 
Oriente dependente do Ocidente”.
Karl Marx e Friedrich Engels, O Manifesto Comunista, 1848. 
Pierre Clastres (1934-1977)
A sociedade contra o Estado (1974 - a 
partir de artigos publicados desde 1962)
"O etnocentrismo media todo o olhar sobre as diferenças, 
para identificá-las e em seguida aboli-las."
Pierre Clastres, Sociedade contra o Estado, [1974] 2003, p. 32
"Descobrimos no próprio espírito de nossa civilização, e co-extensiva a sua 
história, a vizinhança da violência e da Razão, com a segunda não chegando 
a estabelecer seu reino a não ser através da primeira. A Razão ocidental 
remete à violência como à sua condição e ao seu meio, pois tudo aquilo que 
não é ela própria encontra-se em “estado de pecado”; e cai então no campo 
insuportável do desatino. E é segundo essa dupla face do Ocidente, sua face 
completa, que deve se articular a questão de sua relação com as culturas 
primitivas."
Pierre Clastres, Sociedade contra o Estado, [1974] 2003, p. 24
3. O que podemos aprender com os 
povos originários, com aqueles que 
não vivem em cidades?
cidadania
florestania
Fotografias de Claudia Andujar 
Região do Catrimani, em Roraima (entre 1971 e 1977)
ANDUJAR, C. A luta yanomami. Catálogo da Exposição (Org. Thyago Nogueira). São Paulo: IMS, 2018
Fotografias de Claudia Andujar da série Marcados, 1981/1983
ANDUJAR, C. A luta yanomami. Catálogo da Exposição (Org. Thyago Nogueira). São Paulo: IMS, 2018
A queda do céu: palavras de um 
xamã yanomami (2010)
Davi Kopenawa Yanomami (1956- )
Bruce Albert (1952- )
Bibliografia da aula:
ANDUJAR, C. A luta yanomami. Catálogo da Exposição (Org. Thyago Nogueira). São 
Paulo: IMS, 2018
CACCIARI, M., “Polis e civitas: a raiz étnica e o conceito dinâmico de cidade”. In: A 
cidade. Barcelona: GG, 2010, pp. 9-23
CHILDE, G., O que aconteceu na História. Rio de Janeiro: Editora Zahar, 1966 
CLASTRES, P., A sociedade contra o Estado. São Paulo: CosacNaify, 2010
GRAEBER, D. e WENGROW, D., O despertar de tudo: uma nova história da 
humanidade. São Paulo: Cia das Letras, 2021
KOPENAWA, D. e ALBERT, B., A queda do céu: Palavras de um xamã yanomami. São 
Paulo: Cia das Letras, 2010
SZTUTMAN, R. Introdução: Pensar com Pierre Clastres ou da atualidade do 
contra-Estado. Revista de Antropologia, 54 (2), 2012 (Disponível em: 
https://doi.org/10.11606/2179-0892.ra.2011.39639)
https://doi.org/10.11606/2179-0892.ra.2011.39639
Robert PARK, A cidade (1915)
A cidade é “um estado de espírito, um corpo de 
costumes e tradições e dos sentimentos e atitudes 
organizados, inerentes a esses costumes e 
transmitidos por essa tradição”. 
Louis WIRTH, Urbanismo como forma de vida (1938)
“(...) uma cidade pode ser definida como um núcleo 
relativamente grande, denso e permanente, de 
indivíduos socialmente heterogêneos”. 
Lewis MUMFORD, A cultura das cidades (1938)
“A cidade é a forma e o símbolo de um conjunto 
integrado de relações sociais: é a sede do templo, 
do mercado, da corte de justiça, da academia de 
ensino”. 
“A cidade (...) é o ponto de máxima concentração 
do vigor e da cultura de uma comunidade”. 
• fixação de pessoas em um sítio 
(sedentarização)
• especialização de funções 
(heterogeneidade/ estratificação)
• dependência do campo (funções 
urbanas/ comércio)
cidade
Em 2050, 70% da população 
humana – em torno de 10 bilhões 
de pessoas – viverá em centros 
urbanos, muitos deles abrigando 
dezenas de milhões de habitantes. 
No Brasil, 85% da população já 
vive em área urbana.
Pesquisa Nacional por 
Amostra de Domicílios 
(PNAD) 2015
A cidade é artefato, coisa complexa, fabricada, historicamente 
produzida. [...]. Espaços, estruturas, objetos, equipamentos, arranjos gerais, 
etc., todavia, foram produzidos por forças que não é possível excluir do 
entendimento: forças econômicas, territoriais, especulativas, políticas, 
sociais, culturais, em tensão constante num jogo de variáveis que é preciso 
acompanhar. Em última instância, o artefato é sempre produto e vetor deste 
campo de forças nas suas configurações dominantes e nas 
práticas que ele pressupõe. Mas, além de artefato, coisa material produzida 
pelas práticas sociais e por toda a atuação de um complexo campo de forças, 
a cidade é também representação. 
[...] O conceito de representações sociais dá conta da complexidade da 
imagem (imaginário, imaginação), sendo igualmente capaz de incorporaroutros ingredientes, como conhecimento imediato, esquemas de 
inteligibilidade, classificações, memória, ideologia, valores, expectativas, etc.
MENESES, Ulpiano Bezerra de. Morfologia das cidades brasileiras: introdução ao estudo histórico da iconografia 
urbana. Revista USP, São Paulo, n. 30, p. 144-155, 1996, p. 149.

Mais conteúdos dessa disciplina