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SISTEMA DE ENSINO
CONTABILIDADE 
DE CUSTOS
Formas de Controle dos Custos, Custos 
Estimados, Departamentalização
Livro Eletrônico
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Rodrigo Machado
Formas de Controle dos Custos, Custos Estimados, Departamentalização
CONTABILIDADE DE CUSTOS
Apresentação .................................................................................................................3
Formas de Controle dos Custos, Custos Estimados, Departamentalização .....................4
Custos Controláveis e Não Controláveis .........................................................................5
Custos Estimados ...........................................................................................................6
Custo-Padrão .................................................................................................................8
Custo-Padrão Ideal .........................................................................................................8
Custo-Padrão Corrente ................................................................................................. 10
Análise das Variações de Custos .................................................................................. 12
Análise das Variações da Mão de Obra Direta ............................................................... 12
Análise da Variação de Materiais Diretos ...................................................................... 14
Análise da Variação dos Materiais Indiretos ................................................................. 15
Equivalentes de Produção ............................................................................................ 15
Resumo ........................................................................................................................ 21
Questões de Concurso ..................................................................................................24
Gabarito ...................................................................................................................... 40
Questões Comentadas .................................................................................................. 41
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Formas de Controle dos Custos, Custos Estimados, Departamentalização
CONTABILIDADE DE CUSTOS
ApresentAção
Querido(a) imparável, seja bem-vindo(a) a mais uma aula do curso de Contabilidade de 
Custos direcionado.
A partir desta aula passaremos a trabalhar com um novo enfoque para a contabilidade 
de custos, que é voltado para o controle. Falaremos dos custos que são controláveis e não 
controláveis, dos estimados e do custo-padrão. Embora seja uma aula mais reduzida que as 
demais, é de igual importância, pois nos preparar para os próximos detalhamentos, que são 
mais técnicos.
Abs.
Prof. Rodrigo Machado
@contabilidade_total
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Formas de Controle dos Custos, Custos Estimados, Departamentalização
CONTABILIDADE DE CUSTOS
FORMAS DE CONTROLE DOS CUSTOS, CUSTOS 
ESTIMADOS, DEPARTAMENTALIZAÇÃO
Controlar é algo que intimamente ligado à natureza humana, queremos controlar o tempo, 
os recursos, os relacionamentos e os custos. Está em nosso cerne querer o controle de tudo, 
mas nem tudo pode ser controlado.
Professor, o que é controle?
Ah, o controle. Ele é o trem mais lindo que temos nessa vida. Umas das mais céleres con-
ceituações de controle foi apresentada por Fayol. De acordo com o autor o controle consiste 
em certificar de que tudo está ocorrendo de acordo com aquilo que foi previsto, em outras 
palavras, está em conformidade com o que foi planejado. O planejamento envolve transmitir 
instruções e princípios estabelecidos, para que o controle possa ser realizado conforme os 
interesses de quem o define. De acordo com o autor, o controle tem como propósito apontar 
falhas e erros, para que possam ser retificados e evitar sua reincidência.
O American Institute of Certified Public Accountants (AICPA) definiu o controle interno da 
seguinte forma:
O controle interno compreende o plano da organização e todos os métodos e medidas adotados 
numa empresa para proteger seu ativo, verificar a exatidão e a fidedignidade se seus dados con-
tábeis, incrementar a eficiência operacional e promover a obediência às diretrizes administrativas 
estabelecidas.
Os controles são importantes para a contabilidade de custos, pois será um fator deter-
minante para otimizar o resultado apurado pela entidade que reporta a informação. Martins 
afirma que a entidade tem controle completo dos seus custos e despesas quando ela tem co-
nhecimento dos que estão sendo incorridos, verifica se estão dentro dos parâmetros definidos, 
analisa as divergências e, por fim, adota medidas para correção dos desvios.
Quando se fala em controle de custos é importante definir a fase na qual os objetivos 
serão atingidos. Já vimos que em relação aos custos para avaliação de estoques o controle 
está centrado em apropriar os custos indiretos. Isso porque inicialmente os custos indiretos 
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Formas de Controle dos Custos, Custos Estimados, Departamentalização
CONTABILIDADE DE CUSTOS
são apropriados aos departamentos e depois aos produtos, por sua vez, os custos diretos são 
atribuídos aos produtos, sem rateio. Assim, o controle dos custos é feito por departamento e 
posteriormente por produtos e esta atividade possibilita avaliar se os objetivos definidos es-
tão sendo alcançados. Como objetivo pode ser citada a redução dos custos de produção sem 
perda de qualidade.
Neste contexto é importante definir quem será o responsável pelos custos. Na prática, o con-
trole departamental favorece a identificação de responsáveis de maneira mais objetiva. A outra ma-
neira de atribuir responsabilidade é por produtos, mas há dificuldades acerca desse procedimento. 
A dificuldade nasce devido ao fato de os produtos passarem, muitas vezes, por vários processos 
produtivos, sem que seja possível identificar um único responsável. Nesse sentido, o professor 
Elise Martins recomenda, por praticidade e eficiência, atribuir controle departamental.
Professor, por que insistir tanto em controle?
É porque vamos abordar agora os custos controláveis e não controláveis. Vamos lá!
Custos Controláveis e não Controláveis
Os custos controláveis são aqueles que estão sob a guarida dos gestores, por exemplo, 
os custos com horas extras são custos controláveis. Neste caso, os gestores podem aumentar 
ou reduzir tais custos de acordo com a necessidade. Por sua vez, os custos não controláveis 
são aqueles que fogem à margem de decisão do gestor.
Professor, qual o exemplo para custo não controlável?
A depreciação pode ser tratada como um custo não controlável. O gestor da área de produção 
é o responsável por este custo – através da depreciação –, contudo, quem toma as decisões de 
investimentos é a alta administração. Sendoassim, os custos com depreciação é um exemplo!
O professor Eliseu Martins leciona que:
Os custos controláveis são aqueles que estão diretamente sob a responsabilidade e controle de 
uma determinada pessoa cujo desempenho se quer analisar e controlar, e os não controláveis estão 
fora dessa responsabilidade e controle. Não significa que custos não controláveis estejam fora da 
responsabilidade da empresa, mas sim, fora da pessoa que chefia o setor em análise.
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Formas de Controle dos Custos, Custos Estimados, Departamentalização
CONTABILIDADE DE CUSTOS
Nesse aspecto temos a contabilidade por responsabilidade e o início do conceito de con-
trolabilidade. Baseado nesse princípio, somente devem ser contabilizados sob a responsabili-
dade de um gestor, os fatos contábeis que estiverem sujeitos ao seu controle. Nesse sentido, 
Padoveze especifica que:
Só pode existir avaliação de desempenho sobre elementos e fatores de domínio do gestor. Desta 
maneira, critérios de rateio de despesas e receitas, distribuição ou alocação de ativos e passivos 
não devem compor o conjunto dos elementos contábeis para os gestores específicos.
Por esta razão, a contabilidade de custos servirá como ferramenta de controle, contudo, 
somente deverá entrar sob a guarida dos gestores divisionais os custos que foram diretamente 
relacionados à sua gestão.
Custos estimAdos
Não há como falar em estimativa de custos sem antes abordar o conceito de orçamento. 
O plano orçamentário é conceituado por Padoveze (p. 63) como:
Processo responsável pelo planejamento e controle financeiro e de resultados das organizações 
para o próximo exercício. Tem como principal fundamento a coordenação dos esforços da empresa 
para atingir os objetivos de operação e rentabilidade nesse período.
Dessa forma, os responsáveis pela governança da entidade estipulam metas operacionais 
e de rentabilidade, inserem estas informações em um documento – atividade de planejamento 
– e monitoram seu desenvolvimento. Este monitoramento é realizado, na prática, em termos 
quantitativos e financeiros. No que se refere aos termos quantitativos, está vinculado, por 
exemplo, ao  volume de produção ou de prestação de serviços. Nos aspectos financeiros 
está ligado ao atingimento de metas financeiras, como o aumento no volume de vendas e/ou 
redução nos custos de produção.
O orçamento é definido por Stedry, Kennedy & Dugdale como a expressão quantitativa de 
um plano de ação que vai colaborar para que se tenha a coordenação e a implementação de 
um plano.
Desta forma, orçar significa, de um lado, processar todos os dados constantes do sistema 
de informação contábil – aspectos históricos –, de outro lado, adicionar informações represen-
tativas dos interesses e propósitos de negócios da entidade e sua respectiva visão de futuro. 
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Formas de Controle dos Custos, Custos Estimados, Departamentalização
CONTABILIDADE DE CUSTOS
Ao trabalhar desta forma o orçamento da entidade reunirá diversos objetivos de negócios na 
busca da expressão do plano e do controle de resultados. Contudo, o prof. Padoveze faz um 
alerta em relação à atividade de preparar o um plano, pois:
Convém ressaltar que o plano orçamentário não é apenas prever o que vai acontecer e um posterior 
controle. Ponto fundamental é o processo de estabelecer e coordenar objetivos para todas as áreas 
da empresa, de forma tal que todos trabalhem sinergicamente em prol dos planos de lucros.
No que concerne aos propósitos gerais de um orçamento, podem ser destacadas seis 
(características), dentre elas:
Professor, qual a ligação entre orçamento e custos estimados?
Toda, porque estimar custos segue o mesmo princípio de orçamento. Os custos estimados 
consistem em uma melhoria técnica em relação aos custos históricos ou passados. Isso por-
que introduz a perspectiva quanto a prováveis limites e alterações, existindo duas premissas 
principais: (i) evitar que ultrapassem o limite estipulado para o período; e (ii) reduzir custos.
No contexto de estimativa de custos seu ciclo completo passaria por:
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CONTABILIDADE DE CUSTOS
Na etapa de estimativa de custos serão incluídos os custos diretos e indiretos para que 
sejam apurados posteriormente, para que sejam reconhecidos os custos efetivamente incor-
ridos. A última etapa consiste em identificar falhas e erros para corrigir os desvios nos custos 
incorridos.
O professor Eliseu Martins detalha um aspecto de suma importância quando é feita a es-
timativa de custos. Esse aspecto diz respeito ao nível de detalhamento da informação e o cri-
tério adotado, pois são fatores considerados como chaves para orçamentos bem-sucedidos.
DICA!
Custo estimado e custo padrão corrente não têm a mesma 
fundamentação técnica e, portanto, são sinônimos.
Custo-pAdrão
É uma técnica que permite aos gestores controlar e avaliar a eficiência do processo 
produtivo. Esta técnica poderá ser aplicada pela entidade independentemente do método de 
custeio adotado pela entidade. Pode ser custeio direto ou por absorção, o custo-padrão será 
aplicável do mesmo jeito. O professor Padoveze detalha que adotar esta ferramenta é indis-
pensável para as entidades, pois possibilita o adequado controle dos custos, das operações e 
das atividades.
Nesse sentido, o custo-padrão está intimamente ligado ao conceito de controle na entida-
de e vai permitir o alcance dos seguintes objetivos:
• determinar o limite de custos que deve ter cada produto, serviço ou atividade;
• avaliar as oscilações entre o custo real e o padronizado;
• avaliação de desempenho; e
• definir as responsabilidades por custos e buscar o comprometimento desses responsáveis.
Custo-pAdrão ideAl
O conceito de custo-padrão muitas vezes é definido como custo ideal, isso porque consi-
dera como resultado de eficiência na relação de custo-benefício na fabricação de determinado 
produto. Segundo o professor Eliseu Martins o custo-padrão:
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CONTABILIDADE DE CUSTOS
Seria aquele valor conseguido com o uso dos melhores materiais possíveis, com a mais eficiente 
mão de obra viável, a 100% da capacidade da empresa, sem nenhuma parada por qualquer motivo, 
a não ser as já programadas em função de uma perfeita manutenção preventiva.
Quando leio o conceito de custo-padrão ideal penso que a música “apenas mais uma de 
amor” do Lulu Santos deveriase chamar “custo-padrão ideal”. Conhece a letra? Veja:
Eu gosto tanto de você
Que até prefiro esconder
Deixo assim, ficar
Subentendido
Como uma ideia que existe na cabeça
E não tem a menor obrigação de acontecer
Eu acho tão bonito isso
De ser abstrato, baby
A beleza é mesmo tão fugaz
É uma ideia que existe na cabeça
E não tem a menor pretensão de acontecer
Falando sério, é praticamente uma utopia esperar atingir esse nível de eficiência, concor-
da? Por essa razão, o custo-padrão ideal está em franco desuso. Esse custo é obtido por uma 
estimativa que considera os índices máximos de eficiência medidos, desconsiderando as os-
cilações e baseados em testes científicos.
Professor, quais oscilações seriam essas?
Um exemplo clássico são as oscilações de eficiência do ser humano. Tem dias que me 
sento à frente do notebook e produzo muito (coincidentemente, hoje estou naquele dia de não 
produzir nada). Há dias que o concurseiro estuda bem pra caramba, em outro ele não tem o 
mesmo rendimento. Isso é absolutamente normal quando se fala de seres humanos.
O custo-padrão ideal leva em consideração o nível máximo de eficiência aplicado na mão 
de obra. Detalhando, considere que no estudo do tempo e movimento a entidade apura o nível 
de produtividade de um funcionário responsável por apertar porcas de parafusos. Foram estu-
dados durante 10 minutos e entre os minutos 3 e 5 esse funcionário apertou 15 parafusos por 
minuto. Esse foi seu melhor rendimento, então o custo-padrão ideal vai levar em consideração 
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esse rendimento ao longo de toda a jornada de trabalho desse funcionário. É difícil, para não 
dizer impossível que ele mantenha esse rendimento por 8h de jornada.
Um exemplo na realidade, eu sou ultramaratonista em mountain bike (yes, nem só de estu-
dos e trabalhos se vive um homem). Há treinos que duram algo em torno de 10h e nesse tempo 
todo pedalando eu tenho índices máximos de rendimento (VO2, batimentos, potência gerada, 
etc) que não chegam a 2h quando somados). Imagine a frustração do meu “eu-atleta” se usas-
se metodologia similar ao custo-padrão ideal?
Custo-pAdrão Corrente
Contudo, existe um outro conceito mais válido e prático. O custo-padrão corrente diz res-
peito ao valor que a entidade fixa como meta para um determinado período em relação a um 
produto ou serviço, mas considerando as ineficiências sabidamente existentes. Essas inefici-
ências levam em conta os termos de qualidade dos materiais aplicados, da mão de obra, dos 
equipamentos, do fornecimento de energia elétrica. Por fim, é um valor que entidade entende 
como difícil de ser alcançado, não sendo, contudo, impossível.
Os dois conceitos de custo-padrão apresentam as seguintes diferenças:
No que se refere aos aspectos contábeis sobre o custo-padrão, não há necessidade de 
ser contabilizado. Isso porque, o custo-padrão está associado à mesma ideia do orçamento e 
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sabemos que esta é uma das diferenças entre a contabilidade societária, da qual a contabilidade 
de custos é especialização e a aplicada ao setor público.
Enquanto a contabilidade aplicada ao setor público tem o dever de registrar contabilmente 
o orçamento, por determinação legal, a contabilidade societária não tem esta obrigatoriedade. 
Não há impedimento de ser feito o registro contábil de orçamentos em entidades que adotam 
os padrões legais e contábeis da contabilidade societária, contudo, há custos e esse procedi-
mento não é comum.
Professor, o custo-padrão pode ser registrado na escrituração dos custos de produção?
Há controvérsias, viu! Aqui é polêmico, mas em 2017 o CESPE afirmou que é possível, des-
de que satisfeitas algumas condições. Seriam as condições, o atendimento aos princípios de 
contabilidade e atendimento da legislação fiscal e tributária. Se não forem satisfeitas essas 
condições os valores relacionados ao custo-padrão não podem ser utilizados para o registro 
contábil (Cespe, 2011).
Portanto, muita atenção ao detalhe:
Professor, custos estimados e custo-padrão não seriam sinônimos?
Na verdade, não. São conceitos que possuem vieses diferentes, porque os estimados iden-
tificam os custos que ocorrerão no futuro e o custo-padrão vai além disso, por incorporar em 
si metas de realização. Os custos estimados definem valores que vão ocorrer no futuro e o 
custo-padrão vai além, porque além de prever tais custos, tem como proposta que não sejam 
realizados em sua totalidade (tem como meta a redução dos custos).
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Análise dAs vAriAções de Custos
Um dos ponto-chave de despender esforços na entidade com a elaboração de um custo-
-padrão se resume em poder controlar e analisar as variações verificadas entre o custo meta 
e o custo real. Assim, os  responsáveis pela governança na entidade possuem informações 
daquilo que deveria ter sido atingido e aquilo que realmente foi alcançado.
As variações de custos podem ser analisadas sob diversos fatores e essa definição é feita 
pelos responsáveis pela governança da entidade de acordo com a conveniência. Contudo, em 
grande parte as variações são centradas em três fatores:
• mão de obra direta;
• materiais diretos; e
• materiais indiretos.
O professor Padoveze apresenta o que chama de equação fundamental da contabilidade 
de custos. De certa forma, de simples entendimento e aplicação, pois ela é definida da seguin-
te maneira:
Custo do Insumo = Preço do Insumo x Quantidade do Insumo Utilizada
C = P x Q
Análise dAs vAriAções dA mão de obrA diretA
No que se refere à variação da mão de obra é preciso ficar atento aos temos que são usa-
dos na literatura da área. O professor Eliseu Martins trabalha com as variações de taxa, de 
eficiência ou de uso e a variação mista. Para o cálculo a variação da eficiência é necessário 
multiplicar a diferença de horas pela taxa-padrão. Para calcular a variação da taxa é multipli-
cada a diferença de taxa pela hora-padrão. Por sua vez, a variação mista é encontrada com o 
cálculo da diferença de horas pela diferença de taxa.
Misericórdia, professor, pode exemplificar isso?
Claro, vamos ao exemplo. Perceba que o cálculo é feito seguindo a premissa da diferença 
entre o real e o padrão, calculado pelo valor padrão:
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CONTABILIDADE DE CUSTOS
Para o departamento A, teremos:
Variação da Eficiência:
V – E.: 2h x $1,20 = $2,40
A conclusão que podemos chegar é que a variação foi negativa para a entidade, porque 
foram 2h a mais do que o planejado.
Variação da Taxa:
V – T.: $0,08 x 35h = $2,80
A variação da taxa também foi negativa, pois o real é superior ao custo-padrão.
Variação Mista:
V – M.: 2h x $0,08 = $0,16
Por consequência direta da variação de eficiência e de taxa, a variação mista também será 
negativa.
A soma das variações no departamento A será de $5,36
Para o departamento B, teremos:
Variação da Eficiência:
V – E.: 3h x $1,80 = $5,40
Variação da Taxa:
V – T.: $0,15 x 42h = $6,30
Variação Mista:
V – M.: 3h x $0,15 = $0,45
A soma das variações no departamento B será de $12,15
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CONTABILIDADE DE CUSTOS
Análise dA vAriAção de mAteriAis diretos
Antes de entrar na análise em si, vamos revisar o conceito. Os materiais diretos são assim 
chamados porque eles integram os produtos fabricados. Isso significa dizer que suas quanti-
dades, seus valores e suas características podem ser identificadas nos produtos fabricados e 
por esta razão, a atribuição dos custos dos materiais diretos pode ser feita sem grandes difi-
culdades. Sendo assim, os custos dos materiais diretos não dependem de quaisquer critérios 
de apropriação ou rateio.
São exemplos de materiais diretos a matéria-prima, os componentes adquiridos prontos, 
os materiais secundários e a embalagem, quando aplicada dentro da área de produção. Vale 
frisar que integram o valor dos materiais diretos os tributos não recuperáveis, os gastos com 
fretes, seguros, armazenagem e quaisquer outros que sejam necessários para colocar os ma-
teriais diretos nas condições e locais desejados pela administração.
De certa forma, a análise na variação de materiais é mais simples e direta que a análise da 
mão de obra, veja:
De acordo com os totais apurados podemos perceber que há uma variação desfavorável 
nos custos, no valor total de 34,09 reais. Fica a pergunta, quem é o responsável por “puxar” 
esses custos desfavoráveis?
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CONTABILIDADE DE CUSTOS
Para responder a esta pergunta devemos fazer uma análise da variação total:
Nos custos reais podemos perceber que a matéria-prima A é a grande vilã, por assim dizer, 
pois tem uma variação negativa de 31,20 reais e isso representa 91,5% do total. Isso leva os res-
ponsáveis pela governança da entidade à tomada de decisões importantes para corrigir o desvio.
Essa análise pode ser desmembrada por quantidade e valor e a cada desmembramento da 
informação, mais rica ela fica e facilita a tomada de decisão pelos responsáveis pela gover-
nança da entidade.
Análise dA vAriAção dos mAteriAis indiretos
Antes de entrarmos especificamente na análise, revisaremos o conceito de material in-
direto. São considerados materiais indiretos aqueles que, embora aplicados no processo de 
fabricação de produtos, não integram os materiais. Por essa característica, não podem ser fa-
cilmente identificados e atribuídos seus custos aos produtos, sendo necessária a apropriação.
Os exemplos mais clássicos de materiais indiretos são, nos dizeres do Prof. Ribeiro: “com-
bustíveis e lubrificantes utilizados nas máquinas e equipamentos industriais, as lixas, estopas, 
na indústria de madeiras”. Há um detalhe importante sobre os materiais indiretos, pois muitas 
vezes e por questões práticas, embora eles façam parte do produto fabricado – como os pre-
gos, por exemplo –, são tratados como materiais indiretos e seus custos são apropriados por 
meio de rateios.
O cálculo da variação dos materiais indiretos será similar ao realizado com os materiais 
diretos. Nesse sentido, é confrontado o custo padrão com o real para análise e conclusão se a 
variação foi positiva ou negativa.
equivAlentes de produção
Equivalência de produção consiste no procedimento de utilizar a taxa de produtos acabados 
para transformar produtos em elaboração em produtos acabados.
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Misericórdia, professor! O que é isso?
O equivalente de produção é um procedimento que tem como finalidade informar a 
quantidade de produtos que poderiam ser fabricados integralmente com os mesmos recursos 
que foram aplicados na quantidade de produtos que se encontram em fase de elaboração. 
Ao aplicar o equivalente de produção nós estamos, sob o enfoque de custos, transformando 
em produtos acabados aqueles que estão em fase de elaboração.
Professor, qual a finalidade de fazer isso?
Quando os produtos são fabricados em série – produção contínua ou por processo – não 
há vantagem de ser apurado o custo unitário das unidades produzidas e nesse caso os custos 
diretos e indiretos são atribuídos aos lotes, linha de produção ou família. Ao realizar este pro-
cedimento, os custos unitários são obtidos por meio da média simples, através da divisão dos 
custos totais pela quantidade produzida.
O cálculo dos custos por unidades produzidas seria realmente simples se não existem 
estoques iniciais ou finais de produtos em processo de elaboração ao final dos períodos de 
apuração. Bastaria dividir os custos totais (diretos e indiretos) pelas unidades produzidas, para 
chegar aos respectivos custos unitários.
Mas não é assim que acontece na prática, muito menos nas provas de concursos públicos. 
Os enunciados contam com parte dos produtos em processo de produção ao final do período, 
assim como há no início do período produtos em elaboração com seus custos associados 
transferidos de períodos anteriores.
Professor, pode exemplificar, por favor?
Como se diz em Minas: “Quicênum pede não, cê manda”.
Determinada entidades fabricantes de postes de luz iniciou no período a produção de 500 
unidades e, ao final do período, foram concluídas 400, deixando 100 em processo de fabri-
cação. Durante o mês foram apropriados custos diretos no montante de $100.000 e custos 
indiretos à ordem de $35.000.
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Ao final do período de apuração o custo total de fabricação ao lote em questão deverá 
ser rateado entre as 500 unidades. Noentanto, as 100 unidades que se encontram em fase 
de elaboração não poderão receber a mesma carga de custos unitários que as 400 unidades 
que foram concluídas. Para que os custos sejam proporcionalmente atribuídos de forma cor-
reta tanto para as unidades que foram 100% fabricadas, como para aquelas cujo processo 
de fabricação não foi completo, será preciso estimar certa quantidade de produtos acabados 
equivalentes às quantidades de produtos que se encontram na fase de elaboração. Assim, será 
preciso calcular quantas unidades de produtos acabados equivalem às 100 que se encontram 
em fase de elaboração.
O equivalente de produção indicará quantas unidades seriam iniciadas e acabadas com os 
mesmos recursos que foram aplicados nas unidades cujos processos de fabricação ainda não 
foram concluídos. Para o cálculo do equivalente de produção é necessário alguns cuidados e 
informações adicionais a serem apresentadas no enunciado da questão:
• verificar o percentual de conclusão do processo de fabricação das unidades que estão 
em elaboração;
• verificar se os custos diretos já foram atribuídos integralmente a elas ou se parte delas 
ainda receberá cargas de custos diretos no próximo período.
No caso prático vamos considerar que as 100 unidades que estão em fase de elaboração 
apresentam percentual de 50% do processo de fabricação. Portanto:
Assim, teremos:
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Continuando:
Logo:
Vamos a mais um exemplo:
Determinada entidades fabricantes de postes de luz apresentou as seguintes informações 
durante o período de apuração:
• Estoque inicial de produtos em elaboração: 100 unid.;
• Produção iniciada no mês: 1.000 unid.;
• Produção acabada no mês: 700 unid.;
• Estoque final de produtos em elaboração: 400 unid.
• Custos incorridos na fabricação:
• Estoque inicial: custos alocados no período anterior: $ 20.000;
• Custos diretos e indiretos incorridos durante o período de apuração: $ 430.000.
As unidades iniciais do estoque de produtos em elaboração estavam 40% concluídos e 
foram integralmente concluídas durante o período vigente. As 400 unidades que se encon-
travam em elaboração no final do período estavam com 50% do processo de elaboração 
devidamente concluído.
Nesse caso temos um custo de $ 450.000 para ratear entre as 1.100 unidades, consideran-
do que 100 unidades estavam em elaboração no início do mês e foram concluídas no decorrer 
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do período; 1.000 foram iniciadas no mês e 400 dessas iniciadas permaneceram em elabora-
ção no final do mês.
Para atribuir os custos corretamente às 700 unidades concluídas no mês e para as 400 que 
compõem o estoque final, faremos:
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Muito bem, fechamos aqui a parte teórica.
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RESUMO
Custos controláveis e custos não controláveis: os custos controláveis são aqueles que 
estão sob a guarida dos gestores, por exemplo, os  custos com horas extras são custos 
controláveis. Neste caso, os gestores podem aumentar ou reduzir tais custos de acordo com 
a necessidade. Por sua vez, os custos não controláveis são aqueles que fogem à margem de 
decisão do gestor.
Custos estimados: os custos estimados consistem em uma melhoria técnica em relação 
aos custos históricos ou passados. Isso porque introduz a perspectiva quanto a prováveis 
limites e alterações, existindo duas premissas principais: (i) evitar que ultrapassem o limite 
estipulado para o período; e (ii) reduzir custos.
No contexto de estimativa de custos seu ciclo completo passaria por:
Na etapa de estimativa de custos serão incluídos os custos diretos e indiretos para 
que sejam apurados posteriormente, para que sejam reconhecidos os custos efetivamente 
incorridos. A última etapa consiste em identificar falhas e erros para corrigir os desvios nos 
custos incorridos.
Custo-padrão: é uma técnica que se destina a substituir o custo real, ou seja, o custo já 
incorrido. O custo-padrão pode ser aplicado pela entidade independentemente do método de 
custeio adotado pela entidade. Pode ser custeio direto ou por absorção, o custo-padrão será 
aplicável do mesmo jeito.
Custo-padrão ideal: o conceito de custo-padrão muitas vezes é definido como custo ideal, 
isso porque considera como resultado de eficiência na relação de custo-benefício na fabrica-
ção de determinado produto. Segundo o professor Eliseu Martins o custo-padrão:
Seria aquele valor conseguido com o uso dos melhores materiais possíveis, com a mais eficiente 
mão de obra viável, a 100% da capacidade da empresa, sem nenhuma parada por qualquer motivo, 
a não ser as já programadas em função de uma perfeita manutenção preventiva.
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Custo-padrão corrente: contudo, existe um outro conceito mais válido e prático. O custo-
-padrão corrente diz respeito ao valor que a entidade fixa como meta para um determinado 
período em relação a um produto ou serviço, mas considerando as ineficiências sabidamente 
existentes. Essas ineficiências levam em conta os termos de qualidade dos materiais aplica-
dos, da mão de obra, dos equipamentos, do fornecimento de energia elétrica. Por fim, é um 
valor que entidade entende como difícil de ser alcançado, não sendo, contudo, impossível.
Os dois conceitos de custo-padrão apresentam as seguintes diferenças:
Análise das variações de custos: um dos ponto-chave de despender esforços na entidade 
com a elaboração de um custo-padrão se resume em poder controlar e analisar as variações 
verificadas entre o custo meta e o custo real. Assim, os responsáveis pela governança na en-
tidade possuem informações daquilo que deveria ter sido atingido e aquilo que realmente foi 
alcançado.
As variações de custos podem seranalisadas sob diversos fatores e essa definição é feita 
pelos responsáveis pela governança da entidade de acordo com a conveniência. Contudo, em 
grande parte as variações são centradas em três fatores:
• mão de obra direta;
• materiais diretos; e
• materiais indiretos.
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O professor Padoveze apresenta o que chama de equação fundamental da contabilida-
de de custos. De certa forma, de simples entendimento e aplicação, pois ela é definida da 
seguinte maneira:
Custo do Insumo = Preço do Insumo x Quantidade do Insumo Utilizada
C = P x Q
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QUESTÕES DE CONCURSO
questão 1 (FADESP/BANCO DO ESTADO DO PARÁ-PA/CONTADOR/2018) Uma indústria 
de confecções de uniformes profissionais localizada no bairro do Reduto, em Belém (Pará), 
motivada por proposta para confeccionar 100 uniformes para cliente, resolveu elaborar, para 
efeito de gestão de produção, o custo padrão no sentido de confrontar o padrão com o real 
e analisar as variações. Nesse sentido, o custo padrão e o custo real dos principais itens do 
uniforme são os seguintes:
Não é correto afirmar que
a) o custo padrão é $ 80,00.
b) o custo real é de $ 92,00.
c) a variação da matéria prima é de $ 20,00 desfavorável.
d) o total das variações é de $12,00 desfavorável.
e) a variação dos gastos gerais é de $ 2,00 favorável.
questão 2 (FBC/CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE/CONTADOR/2014) Uma 
indústria estabeleceu os seguintes padrões de consumo de matéria-prima para cada unidade 
de produto fabricado:
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No mês de janeiro de 2014, foram produzidas 2.000 unidades de cada produto, e ocorreu o 
seguinte consumo de matéria-prima:
Com base nos dados fornecidos e em relação ao custo com matéria-prima:
a) o custo padrão superou o custo real em R$2.800,00, em decorrência de uma variação de preço 
desfavorável na matéria-prima A, e uma variação de quantidade desfavorável na matéria-prima B.
b) o custo padrão superou o custo real em R$ 2.800,00, em decorrência de uma variação de quan-
tidade desfavorável na matéria-prima A, e uma variação de preço desfavorável na matéria-prima B.
c) o custo real superou o custo padrão em R$2.800,00, em decorrência de uma variação de preço 
desfavorável na matéria-prima A, e uma variação de quantidade desfavorável na matéria-prima B.
d) o custo real superou o custo padrão em R$2.800,00, em decorrência de uma variação de quan-
tidade desfavorável na matéria-prima A, e uma variação de preço desfavorável na matéria-prima B.
questão 3 (CESGRANRIO/PETROBRAS/CONTADOR JÚNIOR/2010) A Cia Chicago Celu-
lose S.A. utiliza o sistema de controle denominado Custo-padrão. No mês de maio de 2009 
apresentou, em reais, os seguintes
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Considerando apenas as informações dadas, a variação de preço da matéria-prima montou, 
em reais, a
a) 0,15 desfavorável.
b) 0,12 desfavorável.
c) 0,10 desfavorável.
d) 0,08 favorável.
e) 0,10 favorável.
questão 4 (FBC/CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE/CONTADOR/2013) Uma 
indústria fabrica um produto em série. Os seguintes Custos Padrão foram estabelecidos no 
mês de fevereiro de 2013:
Os seguintes resultados efetivos foram constatados no mês de fevereiro:
Com base nos dados acima, julgue as afirmações como Verdadeira (V) ou Falsa (F) e, em se-
guida, assinale a opção CORRETA.
I – A  indústria apresentou uma variação positiva de R$0,95, por unidade, produzida em 
relação ao custo padrão.
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II – A indústria apresentou uma variação positiva nos materiais diretos, decorrentes da re-
dução do custo unitário dos materiais, em relação ao custo padrão.
III – A indústria apresentou uma variação negativa na mão de obra direta, em decorrência 
do aumento da quantidade de tempo consumido na fabricação do produto, apesar da 
variação no custo da mão de obra.
A sequência CORRETA é:
a) F, F, V.
b) F, V, V.
c) V, F, F.
d) V, V, F.
questão 5 (FCC/COMPANHIA DO METROPOLITANO DE SÃO PAULO-SP/ANALISTA DE-
SENVOLVIMENTO GESTÃO JÚNIOR/ÁREA CIÊNCIAS CONTÁBEIS/2012) É correto afirmar:
a) O custeio por absorção é a forma de apropriação dos custos aos produtos que considera 
apenas os custos variáveis, de modo que a depreciação ou aluguel do prédio da fábrica deve 
ser registrado diretamente como despesa.
b) Uma matéria-prima que tenha apresentado uma variação favorável de 15% em relação ao 
preço padrão, e de 15% desfavorável em relação à quantidade padrão, apresentou uma varia-
ção nula, comparando-se o custo efetivo com o custo padrão.
c) As matérias-primas devem ser registradas na contabilidade pelo seu custo de aquisição, 
incluindo neste o valor dos impostos, sejam eles recuperáveis ou não.
d) O conceito de equivalente de produção é utilizado para apuração dos custos unitários da 
produção por ordem.
e) A classificação de um item de custos, em fixo ou variável, leva em conta a relação entre o 
valor total do item em um período e o volume de produto fabricado no mesmo período.
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questão 6 (CESPE/ANAC/ESPECIALISTA EM REGULAÇÃO DE AVIAÇÃO CIVIL/2012) 
Com base nessas informações e considerando que essa indústria não possuía estoques no 
início do ano e adota o custeio por absorção, julgue os itens a seguir.
O equivalentede produção desse ano foi superior a 470 unidades.
questão 7 (CESPE/ECT/ANALISTA DE CORREIOS/CONTADOR/2011) Quando a empresa 
emprega o custo-padrão estimado como medida de controle, os valores projetados servem 
de base para os registros contábeis e para o levantamento das demonstrações contábeis 
publicadas pela entidade.
questão 8 (CESGRANRIO/PETROBRAS/TÉCNICO EM CONTABILIDADE JÚNIOR/2011) 
O método de custeio por absorção consiste em apropriar aos produtos todos os custos incor-
ridos no processo de fabricação, sejam eles diretos, indiretos, fixos ou variáveis. Tal método
a) permite que os custos dos produtos sejam mensuráveis objetivamente, pois não sofrem 
processos arbitrários ou subjetivos de distribuição dos custos comuns.
b) é totalmente integrado com custo–padrão e orçamento flexível, possibilitando o correto 
controle de custo e facilidade no cálculo do ponto de equilíbrio econômico da empresa.
c) atende às exigências societárias e fiscais e está de acordo com os princípios contábeis ge-
ralmente aceitos e com as normas da legislação tributária.
d) é usado somente para fins gerenciais.
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e) não é aceito normalmente pelas empresas de auditorias em função de sua natureza ampla 
no que se refere à classificação dos custos.
questão 9 (EXÉRCITO BRASILEIRO/MINISTÉRIO DA DEFESA/EXÉRCITO BRASILEIRO/
OFICIAL/ÁREA CIÊNCIAS CONTÁBEIS/2011) A indústria de artefatos LUCA utiliza no cus-
teio de seus produtos o método do custo padrão. Para a produção do art. XIZ, o tempo padrão 
é de 45 min por unidade produzida e a taxa salarial horária-padrão é de R$ 10,00. Tendo em 
vista que na produção de 5000 unidades foram aplicadas 4000 horas num montante de R$ 
44.000,00. A variância eficiência foi de:
a) R$ 2.000,00 favorável.
b) R$ 2.500,00 favorável.
c) R$ 2.500,00 desfavorável.
d) R$ 2.800,00 desfavorável.
e) R$ 6.500,00 desfavorável.
questão 10 (FBC/CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE/CONTADOR/2012) Uma em-
presa industrial estabeleceu os seguintes padrões de custos diretos por unidade:
Em determinado período, foram produzidos 10.000 produtos, com os seguintes custos reais:
Em relação aos custos apurados no período e variações do custo real em comparação ao cus-
to padrão, assinale a opção INCORRETA.
a) A variação no custo da matéria-prima foi de R$0,73 favorável.
b) A variação no custo de mão de obra é devido unicamente à variação no preço.
c) O custo padrão é de R$4,50, composto por R$2,00 relativo a custo de matéria-prima e R$2,50 
de custo com mão de obra.
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d) O custo real superou o custo padrão em R$1,23, e a diferença é devida às variações no custo 
da matéria-prima e no custo da mão de obra.
questão 11 (CESPE/SEFAZ-DF/AUDITOR-FISCAL DA RECEITA DO DISTRITO FEDE-
RAL/2020) Situação hipotética: Uma empresa que utiliza o sistema de custo padrão para fins ge-
renciais considera que uma unidade de dado produto deve consumir 0,45 horas de mão de obra 
direta, cuja taxa horária é de R$ 13,00. Em dado período foram produzidas 200 unidades desse 
produto, o que gerou uma variação favorável de taxa de mão de obra direta (MOD) de R$ 90,00 e 
uma variação total de R$ 40,00 desfavorável. Assertiva: Com base nessas informações, é correto 
concluir que a taxa efetivamente incorrida pela mão de obra utilizada foi inferior a R$ 12,50.
questão 12 (CESPE/SEFAZ-RS/AUDITOR-FISCAL DA RECEITA ESTADUAL/2019) Julgue 
os próximos itens, relativos a custo estimado e a custo padrão.
I – Custo estimado e custo padrão corrente têm a mesma fundamentação técnica e, 
portanto, são sinônimos.
II – O custo padrão ideal considera os melhores fatores de produção que devem estar à 
disposição da empresa, sem incorporar ineficiências.
III – Um dos aspectos que diferenciam o custo padrão ideal do custo padrão corrente é o 
fato de o primeiro ser uma meta de longo prazo, enquanto o segundo se refere a metas 
de curto e médio prazos.
IV – O custo padrão corrente é mais adequado para elaboração de orçamentos de produção 
que o custo padrão ideal.
Estão certos apenas os itens
a) I e II.
b) I e III.
c) III e IV.
d) I, II e IV.
e) II, III e IV.
questão 13 (CESPE/SLU-DF/ANALISTA DE GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS/CIÊNCIAS 
CONTÁBEIS/2019) Situação hipotética: O cartão de custo padrão de uma empresa que fabrica 
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um único produto indica, para o custo de mão de obra direta, a taxa padrão de R$ 2,50 e um 
custo padrão unitário de R$ 22,50. Em certo período, quando foram produzidas 500 unidades 
desse produto, foram verificadas uma variação desfavorável de taxa de mão de obra direta de 
R$ 870 e uma variação total favorável desse custo de R$ 930. Assertiva: Nessa situação, a taxa 
efetivamente paga por hora de mão de obra direta foi superior a R$ 2,65.
questão 14 (CESGRANRIO/LIQUIGÁS DISTRIBUIDORA/PROFISSIONAL JÚNIOR/CIÊN-
CIAS CONTÁBEIS/2018) Uma indústria, que utiliza o custo planejado para os seus produtos, 
fez, em janeiro/2017, as seguintes anotações referentes à produção de um desses produtos:
Considerando-se as informações apresentadas por essa indústria e os procedimentos técnico-
-conceituais da análise das variações do custo-padrão, a variação da quantidade da matéria-
-prima, em jan/2017, em reais, é
a) 15.000,00 Desfavoráveis
b) 30.000,00 Desfavoráveis
c) 110.000,00 Desfavoráveis
d) 15.000,00 Favoráveis
e) 30.000,00 Favoráveis
questão 15 (CESGRANRIO/LIQUIGÁS DISTRIBUIDORA/PROFISSIONAL JÚNIOR/CIÊN-
CIAS CONTÁBEIS/2018) O Custo Padrão é um critério de custo planejado para os produtos 
que observa eventuais modificações nas condições ambientais, empresariais e de mercado. 
Nesse contexto, um dos objetivos ou finalidades do Custo Padrão é
a) alocar os custos fixos aos produtos, mediante direcionadores de custos.
b) atribuir o custo aos produtos, mediante aplicação de rateios sucessivos.
c) avaliar alternativas de alocação de custos para maximizar ganhos nas restrições.
d) contribuir para a formação do custo final do estoque e respectiva avaliação.
e) permitir aos gestores controlar e avaliar a eficiência do processo produtivo.
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Formas de Controle dos Custos, Custos Estimados, Departamentalização
CONTABILIDADE DE CUSTOS
questão 16 (CESPE/EBSERH/ANALISTAADMINISTRATIVO/CONTABILIDADE/2018) 
Situação hipotética: Uma indústria que trabalha com o sistema de custo padrão para fins 
gerenciais utiliza um número padrão de horas de mão de obra direta (mod) de 0,45 hmod por 
unidade produzida, sendo a sua taxa padrão de mod igual a R$ 13 por hora. Na última semana, 
foram fabricadas 200 unidades de seu produto único, tendo sido verificadas variação de taxa 
de mod de R$ 90 favorável e variação total de mod de R$ 40 desfavorável. Assertiva: Nessa 
situação, o número efetivo de horas de mod empregadas na produção foi superior ao esperado 
em mais de 10%.
questão 17 (CESPE/EMPRESA MARANHENSE DE ADMINISTRAÇÃO PORTUÁRIA-MA/
ANALISTA PORTUÁRIO II/ÁREA FINANCEIRA/2018) A adequada mensuração dos custos 
dos estoques registrados em uma empresa é determinante para a apuração do custo das 
mercadorias vendidas e dos produtos vendidos. Os métodos de custeio e critérios de mensu-
ração dos estoques incluem custeio real por absorção, custeio direto, custo-padrão, custeio 
baseado em atividades e RKW.
questão 18 (CESPE/SEFAZ-RS/TÉCNICO TRIBUTÁRIO DA RECEITA ESTADUAL/2018) O 
método de custeio que permite alocar aos produtos custos e outros gastos da empresa, como 
despesas administrativas, operacionais e financeiras e juros sobre o capital próprio, denomina-se
a) custeio real por absorção.
b) custeio direto.
c) custo-padrão.
d) custeio baseado em atividades (ABC).
e) RKW.
questão 19 (CONSULPLAN/CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE/CONTA-
DOR/2018) Uma indústria produz apenas um produto e utiliza apenas uma matéria-prima em 
sua fabricação. A equipe de Contabilidade Gerencial efetua mensalmente uma confrontação 
entre o custo real e o custo padrão. A análise da variação (desvio) ocorrida entre o custo padrão 
e o custo real da matéria-prima é parte relevante do controle de custos. A análise da variação 
é feita seguindo os parâmetros ilustrados na figura a seguir.
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CONTABILIDADE DE CUSTOS
O custo-padrão da matéria-prima para uma unidade do produto é dado por: CP (Matéria-prima) 
=1.100 kg x R$ 150,00/kg = R$ 165.000,00. Para o mês de maio de 2018, a indústria apurou 
que o custo da matéria-prima para uma unidade do produto foi igual a R$ 198.000,00. Sabe-se 
que em maio de 2018 o preço da matéria sofreu um aumento de 10% em relação ao padrão e 
que a quantidade real por unidade de produto foi igual a 1.200 kg. Considerando-se apenas as 
informações apresentadas, a variação (desvio) desfavorável no custo matéria-prima no mês 
de maio de 2018 devido ao aumento no preço foi de:
a) R$ 1.500,00.
b) R$ 15.000,00.
c) R$ 16.500,00.
d) R$ 33.000,00.
questão 20 (CESPE/SEDF/ANALISTA DE GESTÃO EDUCACIONAL – CONTABILIDA-
DE/2017) O custo-padrão é uma metodologia gerencial de avaliação entre custos reais e 
custos esperados, podendo também ser utilizado, desde que satisfeitas algumas condições, 
na escrituração contábil de custos de produção.
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CONTABILIDADE DE CUSTOS
questão 21 (COMPERVE/MPE-RN/ANALISTA DO MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL/
CONTABILIDADE/2017) Por se tratar de uma empresa que trabalha em produção contínua, 
é utilizado um artifício matemático para apuração de custos de produtos acabados, pois nem 
toda produção iniciada é concluída no mesmo mês. A esse artifício, dá-se o nome de
a) margem de contribuição.
b) custo-padrão.
c) equivalente de produção.
d) custo de produção.
questão 22 (CESPE/SECRETARIA DE DEFESA SOCIALPE/PERITO CRIMINAL/CIÊNCIAS 
CONTÁBEIS/2016) Com relação ao custo padrão, assinale a opção correta.
a) A análise do custo padrão da mão de obra direta é feita considerando-se variações de taxa 
e de eficiência.
b) Não é permitida a utilização do custo padrão pela contabilidade, estando a sua aplicação 
restrita a finalidades gerenciais.
c) Uma das vantagens do custo padrão é não demandar revisões e reajustes periódicos.
d) O custo padrão deve ser sempre comparado com o custo estimado, de modo a permitir a 
identificação das causas de eventuais variações e a adoção de correções futuras.
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e) Não é recomendável a utilização do custo padrão, com finalidades gerenciais, em produtos 
cujo custo seja calculado com base no custeio variável.
questão 23 (FCC/COMPANHIA DO METROPOLITANO DE SÃO PAULO-SP/ANALISTA DE-
SENVOLVIMENTO GESTÃO JÚNIOR/CIÊNCIAS CONTÁBEIS/2014) A Cia. Corta & Dobra utiliza 
o custo-padrão para acompanhar o desempenho operacional do setor produtivo. O custeio por 
absorção é utilizado tanto para apuração do custo real quanto para a determinação do custo-
-padrão. Em determinado mês a empresa obteve as seguintes informações:
Sabendo que a Cia. Corta & Dobra considera a variação mista como parte da variação do preço, 
é correto afirmar que a variação
a) de quantidade de matéria-prima é de R$ 20.000,00 desfavorável.
b) de preço da matéria-prima é de R$ 27.000,00 desfavorável.
c) dos custos indiretos fixos devido ao preço é de R$ 15.000,00 desfavorável.
d) do custo total é de R$ 46.800,00 desfavorável.
e) dos custos indiretos fixos devido à variação de volume é de R$ 5.000,00 favorável.
questão 24 (IESES/IF-SC/CONTADOR/2014) O método de custeio que o custo de cada 
produto é predeterminado, antes da produção, baseado nas especificações do produto, 
elementos de custo e nas condições previstas da produção é o:
a) Custo por ordem
b) Custo-padrão
c) Custo por processo
d) Custo variável
questão 25 (VUNESP/PREFEITURA DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO-SP/AUDITOR-FISCAL 
TRIBUTÁRIO MUNICIPAL/2014) É correto afirmar que
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a) no processo de produção conjunta, o valor das vendas dos subprodutos é mais importante 
que a dos coprodutos.
b) o equivalente de produção é uma forma de atribuição de custos unitários de produção a 
bens fabricados na sistemática da produção por processo.
c) a departamentalização dos custos é um método que deve ser evitado, pois não permite o 
controle e o rateio de forma mais adequada dos custos indiretos de fabricação.
d) o pressuposto do sistema de custeio ABC é o atribuir mais custos indiretos de fabricação 
aos produtos que são mais representativos no faturamento total da empresa.
e) a margem de contribuiçãounitária, no sistema de custeio variável, consiste na diferença 
entre o preço do produto e os custos fixos unitários de produção.
questão 26 (CESPE/MINISTÉRIO DA JUSTIÇA/CONTADOR/2013) Tendo o trecho acima 
como referência inicial, julgue os itens a seguir.
O sistema de custo padrão, exemplo de sistema voltado à decisão, pode se beneficiar das 
informações disponibilizadas pela contabilidade de custos.
questão 27 (CESPE/TJ-RR/CONTADOR/2012) Considere que, ao  contabilizar o custo 
padrão de mão de obra direta, o contador tenha registrado, em seu sistema gerencial, antes de 
o processo produtivo iniciar, débito de despesas de salário no valor de R$ 500.000,00 e credi-
tado salários a pagar no valor de R$ 500.000,00. Ao verificar o custo real aplicado ao final do 
processo produtivo, o contador constatou que houve variação favorável de custo na ordem de 
20%. Nessa situação, para adequar o sistema gerencial ao contábil, o registro será a débito de 
salários a pagar e a crédito de despesas de salários no valor de R$ 100.000,00.
questão 28 (CESGRANRIO/LIQUIGÁS DISTRIBUIDORA/PROFISSIONAL JÚNIOR/CIÊN-
CIAS CONTÁBEIS/2012) As empresas industriais têm no controle dos estoques um de seus 
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muitos desafios. O  custo de produção é impactado diretamente com as decisões sobre o 
critério de avaliação dos estoques, notadamente o de matéria-prima. A valorização do estoque 
pelo custo pré-calculado indica que a indústria fez a avaliação do estoque pelo critério do
a) PEPS (FIFO)
b) preço específico
c) UEPS (LIFO)
d) custo de reposição
e) custo padrão
questão 29 (CESPE/ANAC/ESPECIALISTA EM REGULAÇÃO DE AVIAÇÃO CIVIL/2012) 
Com relação aos custos apurados e às variações entre o custo real e o custo-padrão, julgue os 
itens seguintes.
A variação mista da matéria-prima consumida foi desfavorável de R$ 0,05 por unidade.
questão 30 (CESPE/ANAC/ESPECIALISTA EM REGULAÇÃO DE AVIAÇÃO CIVIL/2012) A 
variação total em razão do preço foi favorável de R$ 7.500,00.
questão 31 (CESPE/ANAC/ESPECIALISTA EM REGULAÇÃO DE AVIAÇÃO CIVIL/2012) A 
variação de quantidade da matéria-prima consumida foi de R$ 0,30 por unidade.
questão 32 (CESPE/ANAC/ESPECIALISTA EM REGULAÇÃO DE AVIAÇÃO CIVIL/2012) Se 
o preço e a quantidade real de determinado produto são, respectivamente, R$60,00 e R$ 25,00 
e o preço e quantidade padrão do mesmo produto são, também respectivamente, R$ 50,00 e 
R$ 20,00, então a variação custo padrão mista desse produto corresponde a R$ 500,00.
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questão 33 (CESPE/ANAC/ESPECIALISTA EM REGULAÇÃO DE AVIAÇÃO CIVIL/2012) 
O custo padrão estimado é um custo determinado de forma científica pela engenharia de 
produção da empresa, dentro das condições ideais de qualidade dos materiais, da eficiência 
da mão de obra, com o mínimo de desperdício de todos os insumos envolvidos.
questão 34 (CESPE/TRT-10ª REGIÃO/ANALISTA JUDICIÁRIO/CONTABILIDADE/2012) 
Com base nessas informações, julgue os itens a seguir.
A variação mista da matéria-prima em relação ao custo-padrão é favorável em quantia superior 
a R$ 0,06 por unidade do produto AAA.
questão 35 (CESGRANRIO/PETROBRAS/CONTADOR JÚNIOR/2011) A Indústria de 
Perfumes Bom Odor Ltda. utiliza o custo padrão para controle de seus custos. Em maio de 
2010, foram extraídos os seguintes dados de sua contabilidade de custos: Produção prevista: 
500.000 unidades Custos fixos previstos: R$ 1.000.000,00 Unidades produzidas: 490.500 
unidades Custos fixos incorridos: R$ 975.000,00 Considerando-se exclusivamente as informa-
ções acima, a variação de custo entre o custo padrão e o realizado foi, em reais, de
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CONTABILIDADE DE CUSTOS
a) 19.000,00 D
b) 19.000,00 F
c) 11.000,00 D
d) 6.000,00 D
e) 6.000,00 F
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CONTABILIDADE DE CUSTOS
GABARITO
1. e
2. c
3. c
4. b
5. e
6. E
7. E
8. c
9. c
10. a
11. C
12. c
13. C
14. b
15. e
16. C
17. C
18. e
19. c
20. C
21. c
22. a
23. a
24. b
25. b
26. c
27. c
28. e
29. E
30. E
31. C
32. E
33. E
34. E
35. e
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CONTABILIDADE DE CUSTOS
QUESTÕES COMENTADAS
questão 1 (FADESP/BANCO DO ESTADO DO PARÁ-PA/CONTADOR/2018) Uma indústria 
de confecções de uniformes profissionais localizada no bairro do Reduto, em Belém (Pará), 
motivada por proposta para confeccionar 100 uniformes para cliente, resolveu elaborar, para 
efeito de gestão de produção, o custo padrão no sentido de confrontar o padrão com o real 
e analisar as variações. Nesse sentido, o custo padrão e o custo real dos principais itens do 
uniforme são os seguintes:
Não é correto afirmar que
a) o custo padrão é $ 80,00.
b) o custo real é de $ 92,00.
c) a variação da matéria prima é de $ 20,00 desfavorável.
d) o total das variações é de $12,00 desfavorável.
e) a variação dos gastos gerais é de $ 2,00 favorável.
Letra e.
Nessa questão nós temos um erro da banca examinadora. Analisei e o gabarito dela é realmen-
te a letra “e”. Ao resolver a questão encontramos o gabarito como letra “d”.
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A variação total é de $12 desfavorável, pois o custo-padrão é de $80 e o custo real, $92. Por sua 
vez, a variação dos gastos gerais (GG) é desfavorável à ordem de $2. Veja:
questão 2 (FBC/CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE/CONTADOR/2014) Uma 
indústria estabeleceuos seguintes padrões de consumo de matéria-prima para cada unidade 
de produto fabricado:
No mês de janeiro de 2014, foram produzidas 2.000 unidades de cada produto, e ocorreu o 
seguinte consumo de matéria-prima:
Com base nos dados fornecidos e em relação ao custo com matéria-prima:
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a) o custo padrão superou o custo real em R$2.800,00, em decorrência de uma variação de preço 
desfavorável na matéria-prima A, e uma variação de quantidade desfavorável na matéria-prima B.
b) o custo padrão superou o custo real em R$ 2.800,00, em decorrência de uma variação de quan-
tidade desfavorável na matéria-prima A, e uma variação de preço desfavorável na matéria-prima B.
c) o custo real superou o custo padrão em R$2.800,00, em decorrência de uma variação de preço 
desfavorável na matéria-prima A, e uma variação de quantidade desfavorável na matéria-prima B.
d) o custo real superou o custo padrão em R$2.800,00, em decorrência de uma variação de quan-
tidade desfavorável na matéria-prima A, e uma variação de preço desfavorável na matéria-prima B.
Letra c.
Para resolver esta questão devemos trabalhar com os valores do custo-padrão unitário e para 
isso é necessário dividir o custo-real total pela quantidade produzida.
Foram utilizados 4.000kg da matéria-prima A e produzidas 2.000 unidades, portanto, o custo 
unitário real é de $2 (não há variação). Foram utilizad0s 6.500 m3 da matéria-prima B a um 
custo total de $6.500, portanto o preço unitário de $3,25.
Agora podemos preencher os dados unitários:
Após a primeira análise – do custo global de produção –, já podemos eliminar duas opções de 
resposta, porque as letras “a” e “b” afirmam que o custo-padrão é superior ao custo real. É o 
contrário, o custo real superou o custo-padrão em 2.800.
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Há variação desfavorável no preço da matéria-prima A (padrão de $1,5 e real de $1,7) e variação 
desfavorável na quantidade de matéria-prima B (padrão de 3 e real de 3,25).
questão 3 (CESGRANRIO/PETROBRAS/CONTADOR JÚNIOR/2010) A Cia Chicago 
Celulose S.A. utiliza o sistema de controle denominado Custo-padrão. No mês de maio de 2009 
apresentou, em reais, os seguintes
Considerando apenas as informações dadas, a variação de preço da matéria-prima montou, 
em reais, a
a) 0,15 desfavorável.
b) 0,12 desfavorável.
c) 0,10 desfavorável.
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d) 0,08 favorável.
e) 0,10 favorável.
Letra c.
Perceba que a movimentação foi desfavorável, porque o custo-padrão é de $8 e o real é de 
$8,50. Isso já permite que possamos eliminar as opções “d” e “e”.
Agora vamos calcular o impacto (o padrão real é a referência, porque foi maior). Para saber 
quanto gastamos a mais em cada unidade produzida devemos calcular a diferença e multipli-
car pela quantidade padrão, logo:
(Valor real – valor padrão) x Qtde. padrão.: (
.: (8,50 – 8,00) x 0,2.: 0,1
questão 4 (FBC/CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE/CONTADOR/2013) Uma 
indústria fabrica um produto em série. Os seguintes Custos Padrão foram estabelecidos no 
mês de fevereiro de 2013:
Os seguintes resultados efetivos foram constatados no mês de fevereiro:
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Com base nos dados acima, julgue as afirmações como Verdadeira (V) ou Falsa (F) e, em se-
guida, assinale a opção CORRETA.
I – A  indústria apresentou uma variação positiva de R$0,95, por unidade, produzida em 
relação ao custo padrão.
II – A indústria apresentou uma variação positiva nos materiais diretos, decorrentes da re-
dução do custo unitário dos materiais, em relação ao custo padrão.
III – A indústria apresentou uma variação negativa na mão de obra direta, em decorrência 
do aumento da quantidade de tempo consumido na fabricação do produto, apesar da 
variação no custo da mão de obra.
A sequência CORRETA é:
a) F, F, V.
b) F, V, V.
c) V, F, F.
d) V, V, F.
Letra b.
A alternativa I é falsa, porque o custo real é maior que o custo-padrão, logo, foi desfavorável 
e o valor é de 0,95 reais por unidade produzida. Sabendo que a alternativa I é falsa, podemos 
eliminar as opções “c” e “d”.
Por sua vez, a alternativa II é correta. Perceba que há uma variação positiva (ou favorável) no 
preço dos materiais diretos (MD). Quando o custo real é inferior ao custo-padrão, estaremos 
diante desta situação e vantagem na gestão de custos:
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CONTABILIDADE DE CUSTOS
A terceira alternativa está correta, há uma variação negativa ou desfavorável na mão de obra 
direta. No cálculo do valor da MOD foi necessário colocar as medidas na mesma unidade 
(minutos):
questão 5 (FCC/COMPANHIA DO METROPOLITANO DE SÃO PAULO-SP/ANALISTA DE-
SENVOLVIMENTO GESTÃO JÚNIOR/CIÊNCIAS CONTÁBEIS/2012) É correto afirmar:
a) O custeio por absorção é a forma de apropriação dos custos aos produtos que considera 
apenas os custos variáveis, de modo que a depreciação ou aluguel do prédio da fábrica deve 
ser registrado diretamente como despesa.
b) Uma matéria-prima que tenha apresentado uma variação favorável de 15% em relação ao 
preço padrão, e de 15% desfavorável em relação à quantidade padrão, apresentou uma varia-
ção nula, comparando-se o custo efetivo com o custo padrão.
c) As matérias-primas devem ser registradas na contabilidade pelo seu custo de aquisição, 
incluindo neste o valor dos impostos, sejam eles recuperáveis ou não.
d) O conceito de equivalente de produção é utilizado para apuração dos custos unitários da 
produção por ordem.
e) A classificação de um item de custos, em fixo ou variável, leva em conta a relação entre o 
valor total do item em um período e o volume de produto fabricado no mesmo período.
Letra e.
A letra “a” está incorreta, porque o sistema de custeio por absorção considera todos os custos

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