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Convenção contra a Tortura e Outros Tratamentos ou Penas Cruéis, Desumanos e Degradantes 1 Convenção contra a Tortura e Outros Tratamentos ou Penas Cruéis, Desumanos e Degradantes Passei Direto Concursos Públicos Felipe Lima) A Convenção contra a Tortura e Outros Tratamentos ou Penas Cruéis, Desumanos e Degradantes é um tratado internacional adotado pela Assembleia Geral das Nações Unidas em 10 de dezembro de 1984. É um dos principais instrumentos internacionais no combate à tortura e outros tratamentos ou penas cruéis, desumanos ou degradantes. Aqui estão os principais aspectos e características desta convenção: � Objetivo e Escopo: O objetivo principal da Convenção é prevenir e erradicar a prática da tortura e de outros tratamentos ou penas cruéis, desumanos ou degradantes em todo o mundo. Ela define a tortura como "qualquer ato pelo qual dores ou sofrimentos agudos, físicos ou mentais, são infligidos intencionalmente a uma pessoa para obter dela ou de uma terceira pessoa informações ou confissões, para puni-la por um ato que ela ou uma terceira pessoa tenha cometido ou é suspeita de ter cometido, para intimidar ou coagir uma terceira pessoa, ou por qualquer motivo baseado em discriminação de qualquer tipo, quando tal dor ou sofrimento é infligido por um funcionário público ou outra pessoa no exercício de funções públicas, por instigação dele ou com seu consentimento ou aquiescência." � Principais Disposições: A Convenção estabelece uma série de obrigações para os Estados partes no combate à tortura e outros tratamentos ou penas cruéis, desumanos ou degradantes. Isso inclui a adoção de medidas legislativas, administrativas e judiciais para prevenir, proibir e punir a prática da tortura e outros tratamentos ou penas cruéis, desumanos ou Convenção contra a Tortura e Outros Tratamentos ou Penas Cruéis, Desumanos e Degradantes 2 degradantes em todas as circunstâncias. Os Estados partes também são obrigados a garantir que todas as denúncias de tortura sejam investigadas de forma imparcial e eficaz e que os responsáveis sejam levados à justiça. � Comitê contra a Tortura: A Convenção estabelece um Comitê contra a Tortura composto por especialistas independentes que monitoram a implementação do tratado pelos Estados partes. Os Estados são obrigados a submeter relatórios periódicos ao Comitê sobre as medidas tomadas para combater a tortura e outros tratamentos ou penas cruéis, desumanos ou degradantes em seus territórios. Além disso, o Comitê pode receber comunicações individuais alegando violações da Convenção e emitir pareceres sobre esses casos. � Ratificação e Adesão: A Convenção entrou em vigor em 26 de junho de 1987, após a ratificação de um número suficiente de Estados partes. Atualmente, mais de 170 países são partes da Convenção, demonstrando um amplo reconhecimento internacional da importância de combater a tortura e outros tratamentos ou penas cruéis, desumanos ou degradantes como princípios fundamentais do direito internacional dos direitos humanos. A Convenção contra a Tortura e Outros Tratamentos ou Penas Cruéis, Desumanos e Degradantes desempenha um papel crucial na promoção da dignidade humana e na proteção dos direitos das pessoas contra a prática da tortura e outros tratamentos ou penas cruéis, desumanos ou degradantes. Ela reafirma o compromisso da comunidade internacional com os valores da justiça, igualdade e direitos humanos para todas as pessoas, independentemente de sua condição.
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