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TÍTULO NOÇÕES DE INTELIGÊNCIA DE SEGURANÇA PRIVADA A contrainteligência é uma área importante para as empresas, especialmente em um ambiente de negócios competitivo e globalizado. Ela se concentra em

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MAPA - SPRIV - TECNOLOGIAS E SERVIÇOS DE 
INTELIGÊNCIA NA SEGURANÇA PRIVADA - 
52_2024 
Assessoria nos seus TRABALHOS entre em contato com a DL ASSESSORIA 
E-mail: assessoriaacademicadl@gmail.com 
 (15) 99143-3322 
 
QUESTÃO 1 
 
 
 
Olá, acadêmico(a) de Tecnologia e Serviços de Inteligência na Segurança Privada. A 
atividade proposta corresponde ao M.A.P.A., Material de Avaliação Prática da 
Aprendizagem. 
O objetivo desta atividade é que você se sinta imersivo na atividade de Inteligência de 
Segurança Privada e no uso da tecnologia como suporte desta prática. 
 
TÍTULO: NOÇÕES DE INTELIGÊNCIA DE SEGURANÇA PRIVADA 
 
A contrainteligência é uma área importante para as empresas, especialmente em um ambiente 
de negócios competitivo e globalizado. Ela se concentra em identificar, prevenir e neutralizar 
ameaças de espionagem corporativa, vazamento de informações confidenciais e outros tipos 
de atividades adversas que possam prejudicar a organização, protegendo o conhecimento 
dela. 
Considera-se que em um mundo cada vez mais tecnológico e com a internet fazendo parte do 
dia a dia das pessoas, a preocupação com a Contrainteligência na proteção do conhecimento 
se torna ainda mais importante. Assim, você como Gestor de Segurança Privada, sabe qual a 
importância da Contrainteligência nos setores de Informática, T.I. e Internet na organização 
que representa? Em seu dia a dia, como as medidas de Contrainteligência podem aprimorar a 
proteção do conhecimento digital nas organizações? 
Considerando a atividade de Inteligência de Segurança Privada, percebe-se que no dia a dia 
das organizações de Segurança Privada como um todo uma necessidade constante de 
aprimorar a defesa dos ambientes físicos e digitais, aprendendo a utilizar novas ferramentas e 
 
 
tecnologias que auxiliam no dia a dia, além de acompanhar as novas práticas que podem 
colocar em risco a segurança das organizações. Como por exemplo o a utilização de 
equipamentos modernos como porteiros eletrônicos e câmeras nos ambientes físicos, como 
também práticas de segurança que garantam a proteção da informação no uso de 
computadores e TI em uma organização. 
É viável atualmente imaginar uma empresa de segurança privada que se limita somente a 
fazer a segurança em uma portaria, por exemplo, e que se recusa a adotar novas estratégias 
envolvendo câmeras, portões eletrônicos, dispositivos de monitoramento etc.? Ou uma 
empresa de Inteligência de Segurança Privada que se recusa a prestar atendimento em áreas 
envolvendo T.I. e informática? Essa empresa até poderia ser viável décadas atrás, mas hoje 
ela não iria suprir as demandas contemporâneas. 
Você consegue perceber a importância que o profissional de segurança privada tem em estar 
sempre atualizado diante dos avanços tecnológicos? Por isso, o profissional deve estar 
sempre atualizado diante das inovações trazidas ao setor, a fim de que saiba operar e 
gerenciar diante dos novos avanços, mas, ao mesmo tempo, não deve se tornar um refém do 
aparato tecnológico ou acreditar que o mesmo por si só irá substituir suas responsabilidades. 
Se por um lado surgem avanços, também surgem novas responsabilidades, como garantir a 
segurança em áreas envolvendo a informática, internet, T.I., entre outros. 
O profissional de segurança privada moderno é aquele que está aberto às inovações, sem se 
eximir de suas responsabilidades gerenciais e operacionais, buscando aprender, sobretudo, 
como atuar nas vias físicas e digitais. 
Nessa perspectiva, com base nas suas experiências pessoais, você já se deparou, em seu dia a 
dia, com situações em que a falta de cuidados com a Contrainteligência trouxe consequências 
impactantes para sua vida profissional? Presenciou situações em que o desleixo com a 
proteção de informação se tornou um dos pontos negativos em sua rotina? Já precisou realizar 
ações para suprir tais necessidades? Conheceu casos em que a falta de cuidado adequado dos 
locais a serem protegidos prejudicaram a execução das atividades operacionais ou trouxe 
algum prejuízo para a organização? 
Vejamos a notícia abaixo: 
 
Arrastões fazem condomínios usarem inteligência artificial e consultor de segurança 
contra roubos 
 
Para se proteger de arrastões, condomínios de alto padrão em São Paulo têm usado 
a inteligência artificial (IA) para analisar as câmeras de monitoramento e identificar 
potenciais riscos à segurança, como aglomerações de pessoas e movimentações em locais 
proibidos. 
As imagens de vídeo são “vistas” pela IA que faz comparações com o que ela “aprendeu” 
como normal por meio das configurações. Com isso, ela identifica situações suspeitas ou 
fora do padrão. Esse tipo de vigilância é possível graças à capacidade de aprendizagem 
contínua dos programas. 
Hoje, eles auxiliam principalmente nos controles de acesso e segurança. Uma câmera da 
rampa de acesso de veículos pode disparar o alarme se identificar um pedestre no local, que 
pode ser uma tentativa de invasão. Da mesma forma, o sistema pode ser “ensinado” a alertar 
as equipes de segurança em caso de aglomerações, o que pode ser um arrastão. Sempre é 
necessária a análise do agente de segurança. 
(..) 
As vantagens são a agilidade na identificação do risco, a redução da possibilidade de falha 
 
 
humana e o rápido acionamento das equipes de segurança, enumera Rafael Daoud, diretor do 
Sindicato das Empresas de Segurança Eletrônica de São Paulo (Siese) e CEO do Grupo 
Alarmwolx. 
A AI complementa o trabalho dos agentes de segurança e porteiros, captando detalhes que 
fogem ao olho humano, como uma pessoa armada num grupo. A inovação muda até a 
maneira de analisar os acontecimentos, como explica Átila Cordova, CEO do Grupo Magav, 
consultoria de segurança patrimonial e organizacional. 
“O trabalho se torna mais preventivo que olhar as câmeras no passado, depois que aconteceu, 
como é o caso na maioria das vezes”, diz. 
A expansão da IA nos conjuntos residenciais já é uma realidade por causa dos investimentos 
dos condomínios em segurança, prioridade em todas as regiões, como avalia José Roberto 
Graiche Júnior, presidente da Associação das Administradoras de Bens Imóveis e 
Condomínios (AABIC). “A soma de ações e de inteligências, humana e artificial, permite 
aprimorar a proteção das pessoas”. 
A preocupação de zeladores, síndicos e líderes comunitários é evitar o que aconteceu no 
condomínio do Jardim Paulistano, zona sul, no último final de semana com a invasão de 
pelo menos 17 homens. Os moradores de duas casas chegaram a ser amarrados e presos na 
sala do zelador. Os ladrões teriam levado R$ 3 milhões em joias. 
De acordo com a polícia, eles estavam bem armados, inclusive com fuzis. Vizinhos relatam 
que os ladrões entraram em um imóvel vizinho, que será demolido, e que possui uma parte 
mais baixa do muro e não tem cerca elétrica. 
Nem sempre os roubos são feitos por quadrilhas armadas e que planejaram a ação com 
antecedência. Em um conjunto residencial na Avenida República do Líbano, investigadores 
do 15º DP prenderam em flagrante um ladrão que chegou de bicicleta, pulou o muro e tentou 
abrir os carros do condomínio de Pinheiros no dia 21 de julho. O boletim de ocorrência 
classificou o roubo como “amador”. 
Apenas nos bairros de Pinheiros, Itaim Bibi e Butantã, bairros nobres da cidade, foram 13 
ocorrências de roubos residenciais desde 1º de junho. A Secretaria de Segurança Pública não 
divulgou os dados do ano todo. 
Embora o número seja semelhante ao do ano passado, no mesmo período, a violência dos 
bandidos assusta, como no episódio do início de agosto no Alto de Pinheiros, na zona oeste. 
Um casal, de 79 e 80 anos, e a neta deles, que não teve a idade informada, foram amarrados 
por ladrões que invadiram a casa onde moram. Foram levados cerca de R$ 20 mil, joias, 
relógios, celulares, um notebook, além de duas pistolas registradas no nome do idoso. 
De acordo com boletim de ocorrência,o homem, a esposa e a neta dormiam quando foram 
surpreendidos por três assaltantes armados. No 15.º DP, onde esse caso e o do Jardim 
Paulistano foram registrados, o total de roubos saltou de 998 no primeiro semestre do ano 
passado para 1.301 neste ano. 
Os condomínios são alvos relativamente fáceis para os bandidos. Essa é a visão de Diógenes 
Lucca, tenente-coronel da reserva da PM de São Paulo e um dos fundadores do Grupo de 
Ações Táticas Especiais (GATE). “Isso contraria o senso comum que imagina os 
condomínios como lugares seguros. Falta sensibilidade das pessoas para a questão da 
segurança nos condomínios. Para ser mais seguro que uma casa, é preciso profissionais bem 
treinados, condôminos conscientes e que respeitem as regras”. 
 
Críticas ao possível viés discriminatório do reconhecimento facial 
 
As câmeras de reconhecimento facial também são motivo de polêmicas. O uso em escolas, 
 
 
postos de saúde e parques para identificar foragidos da Justiça, iniciativa da Prefeitura de São 
Paulo, foi criticada por entidades defensoras de direitos humanos que apontam a 
possibilidade de viés discriminatório e de falsos positivos, principalmente contra pessoas 
negras. Além disso, especialistas em proteção de dados colocam em dúvida as garantias de 
proteção das informações dos cidadãos. 
A utilização em ambientes privados, inclusive com a coleta dos dados dos visitantes é 
permitida, desde que esteja em conformidade com a Lei Geral de Proteção de Dados, como 
explica o professor e advogado Luiz Augusto D’Urso. Por outro lado, o professor de Direito 
Digital no MBA da Fundação Getulio Vargas (FGV) alerta que o viés preconceituoso 
também pode acontecer na esfera privada. 
Essa é a mesma visão de Rafael Daoud. “Da mesma maneira que a tecnologia vem para 
ajudar, ela também pode segregar. É preciso uma regulamentação urgente para definir os 
limites do uso da tecnologia”. 
 
Portarias virtuais estão entre outras inovações 
 
O uso da inteligência artificial está na esteira de inovações para proteger os condomínios. Nas 
portarias remotas ou virtuais, um profissional especializado faz o controle de entrada e saída 
a partir de uma central e de forma automatizada. Não há a figura do porteiro no condomínio. 
O contato e checagem de informações se dá por áudio e vídeo. 
O objetivo é evitar que prestadores de serviço ou moradores sejam abordados fisicamente e 
obrigados a liberar a entrada de pessoas não autorizadas. “A principal vantagem desse 
sistema é acionar as forças de segurança pública sem interferências e com maior rapidez”, 
explica o coronel Clodomir Ramos Marcondes, diretor executivo do Sindicato das Empresas 
de Segurança Privada, Segurança Eletrônica e Cursos de Formação do Estado de São Paulo 
(SESVESP). 
As novas tecnologias convivem com práticas já consolidadas, como a troca de informações 
entre os porteiros com radiocomunicadores e grupos de Whatsapp gerenciados pelos 
moradores. Na região do Itaim Bibi, pelo menos 40 empreendimentos trocam informações 
dessa forma. A cooperação foi necessária por causa das tentativas diárias de invasão na 
região, como conta um zelador que atua desde 2013 e que prefere não se identificar. 
O Sindiconet, portal voltado para síndicos, administradores e moradores de condomínio, 
como o próprio nome indica, também usa o compartilhamento de mensagens virtuais para 
conscientizar e prevenir problemas relacionados à segurança. Em uma das mensagens, o 
portal lista os disfarces mais comuns usados em assaltos a condomínios. 
“Pelo uso de imagens e textos curtos, cartazes e banners de whatsapp são um jeito muito 
prático e eficiente para os síndicos instruírem e alertarem porteiros e moradores para essa 
questão”, diz Julio Paim, fundador do SíndicoNet. 
Em nota, a Secretaria de Segurança Pública informou que forças policiais monitoram 
continuamente os índices criminais para planejar ações estratégicas a fim de coibir os crimes, 
em especial os contra o patrimônio. “A Polícia Militar intensificou o policiamento na região e 
realizou diversas operações, como a Operação Impacto, para combater os roubos e furtos.” 
Em relação ao caso citado, a pasta informou que o crime é investigado pelo 15.º Distrito 
Policial (Itaim Bibi). “A equipe da unidade realiza diligências, analisa imagens e efetua 
pesquisas nos sistemas policiais de inteligência a fim de identificar e prender os envolvidos, 
bem como recuperar os objetos subtraídos. Mais detalhes serão preservados para garantir 
autonomia ao trabalho policial.” 
De janeiro a julho deste ano, na zona oeste de São Paulo, 3.148 infratores foram 
 
 
presos/apreendidos, sendo 22,3% a mais do que no mesmo período do ano passado, de acordo 
com a secretaria. Além disso, 388 armas de fogo foram retiradas das mãos dos criminosos. 
 
FONTE: JUNIOR, Gonçalo. Arrastões fazem condomínios usarem inteligência artificial e 
consultor de segurança contra roubos G1 SP, 2023. Disponível em: 
https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2021/04/18/de-onde-vem-armas-municoes-e-
explosivos-usados-por-quadrilhas-do-novo-cangaco-em-ataques-recentes-a-bancos-no-
brasil.ghtml - Acesso em 10 mar. 2024. 
 
Com base no texto acima e no conteúdo estudado na disciplina, verificamos que é 
extremamente necessário conhecer os aspectos básicos sobre a Atividade de Inteligência de 
Segurança Privada. Assim, de acordo com a temática, responda as seguintes indagações: 
 
 a) Como visto no texto do enunciado, o uso da tecnologia aumenta a produção de 
conhecimento e se relaciona diretamente com a Cultura de Inteligência de uma organização. 
Qual é o setor responsável pelo gerenciamento de conhecimento das organizações e como ele 
promove a Cultura de Inteligência entre os diferentes agentes que integram ela? 
 
b) Considerando o cenário de crescente criminalidade, como visto na notícia do enunciado, as 
organizações têm buscado implantar soluções tecnológicas preventivas que fortaleçam suas 
instalações. Qual é a área dos Serviços de Inteligência responsável por ações como a vista 
neste exemplo e que funções elas exercem nas organizações? 
 
c) As empresas de tecnologia de Segurança Privada lançam produtos cada vez mais 
sofisticados, como visto na notícia do enunciado, principalmente a fim de antever possíveis 
crimes. Estes produtos são desenvolvidos por empresas que possuem uma consistente 
Inteligência Organizacional. O que é a Inteligência Organizacional e qual a função dela nas 
organizações? 
 
d) As informações obtidas neste por câmeras e novos aparatos tecnológicos não servem 
somente para prevenir crimes, mas podem auxiliar na produção de novas informações a fim 
de gerar conhecimento. Há, inclusive, um relatório específico para esta finalidade. Como se 
chama este documento e quais informações são essenciais para sua composição? 
 
e) Uma das grandes vantagens da tecnologia implantada na Segurança Privada é o auxílio na 
obtenção informação. Aparelhos como câmeras e controles de acesso não apenas inibem 
atividades criminosas, mas produzem informações relevantes. Com base nisso, descreva 
quais são as etapas do trabalho da Gestão da Informação para tornar as informações obtidas 
em conhecimento útil para a organização?

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