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Texto 114 - Fisioterapia na Esclerose Múltipla: Gerenciamento de Sintomas e Melhoria da Qualidade de Vida A esclerose múltipla (EM) é uma doença autoimune que afeta o sistema nervoso central, causando inflamação e danos à mielina, a camada protetora que envolve os nervos. Os sintomas da EM variam amplamente e podem incluir fadiga, fraqueza muscular, dificuldade de equilíbrio e coordenação, espasticidade e problemas de marcha. A fisioterapia desempenha um papel crucial no gerenciamento desses sintomas e na melhoria da qualidade de vida dos pacientes com EM. O tratamento fisioterapêutico para pacientes com EM geralmente é focado na manutenção da função motora, na prevenção de complicações musculoesqueléticas e na melhoria da independência funcional. Isso pode incluir uma variedade de técnicas e abordagens terapêuticas, como exercícios de fortalecimento e alongamento, treinamento de equilíbrio e coordenação, terapia aquática, uso de órteses e dispositivos de assistência, e técnicas de gerenciamento da fadiga. Um componente importante da fisioterapia na EM é o ensino de estratégias de conservação de energia e gerenciamento da fadiga, para ajudar os pacientes a maximizar sua capacidade funcional e qualidade de vida. Os fisioterapeutas também podem fornecer orientações sobre adaptações ambientais e equipamentos auxiliares para facilitar as atividades diárias e a participação em atividades sociais e recreativas. Além disso, a fisioterapia pode desempenhar um papel importante na promoção da saúde mental e bem-estar emocional dos pacientes com EM, fornecendo apoio emocional, incentivando a participação em atividades físicas adaptadas e promovendo a socialização e a integração com a comunidade. Em resumo, a fisioterapia desempenha um papel crucial no manejo da esclerose múltipla, ajudando os pacientes a maximizar sua função física, prevenir complicações musculoesqueléticas e melhorar sua qualidade de vida geral.
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