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A REVOLUÇÃO CIENTÍFICA Durante a chamada “Idade das Trevas” da Europa, o ensinamento dos antigos gregos foi em grande parte esquecido ou condenado como sendo pagão. Grande parte de sua ciência sobreviveu apenas graças aos estudiosos árabes, que também deram contribuições significativas para assuntos como matemática e química (as palavras álgebra e álcool derivam do árabe). Do outro lado do mundo, a China era um foco de inovação tecnológica, cuja gama de invenções incluía a bússola magnética, a pólvora, o papel e a impressão. Essas “quatro grandes invenções” por fim chegaram ao Ocidente. Mesmo quando os ensinamentos dos antigos gregos foram redescobertos na Europa, não inspiraram imediatamente um novo pensamento. Estudiosos consideravam os antigos gregos a autoridade final, sobretudo quando os teólogos inscreveram sua versão do pensamento grego na doutrina católica romana. Questionar essa autoridade era heresia. Um princípio central dos ensinamentos da Igreja era que a Terra, na qual Deus criou o homem, ficava no centro do universo, o que ecoava a cosmologia do geógrafo grego Ptolomeu (século 1o), embora, antes dele, o cientista Aristarco de Samos (século 3o a.C.) tivesse proposto que a Terra orbitasse ao redor do Sol. Essa teoria heliocêntrica foi reavivada no século 16 pelo astrônomo polonês Nicolau Copérnico. Ainda que tanto a matemática quanto as observações confirmassem o fato, ele não ousou publicar suas descobertas até 1543, ano de sua morte. Quando o físico e astrônomo italiano Galileu Galilei apresentou provas que corroboravam as descobertas de Copérnico, a Igreja Católica Romana o levou a julgamento e, em 1633, sob a ameaça de ser
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