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URBANIZAÇÃO CONCEITUANDO: Processo de urbanização Matéria-prima Produtos industrializados Comércio Serviços Século XIX Início século XX Cidades industriais Campo Modo de vida urbano Estruturação Zona urbana Zona rural Influencia Após Revolução Industrial Processo de urbanização © W ik ip e d ia C om m o n s/ U .S . N at io n al A rc h iv es Vista parcial de Manhattan, Nova Iorque – EUA, 1931 FATORES DA URBANIZAÇÃO A industrialização foi o fator principal de mudança no crescimento urbano e também no comportamento humano. Inicialmente na Inglaterra se espalhou para outros países europeus e EUA. FATORES DA URBANIZAÇÃO O surgimento de industrias não só ofereceu postos de trabalho como incentivou a necessidade de dinheiro para o consumo. Daí o êxodo rural em busca destes novos postos de trabalho com remuneração. FATORES DA URBANIZAÇÃO A necessidade de mão-de-obra também foi preponderante para o crescimento urbano, pois as indústrias passaram ser um pólo atrativo de pessoas enquanto o campo passou a ser um pólo repulsivo A qualidade de vida também passou a ser melhor que aquelas encontradas na área rural. “TIME” DA URBANIZAÇÃO MUNDIAL Rede urbana Fluxo de informações Mercadorias Pessoas Capitais Tecnologia Sistema de cidades Inter- relacionando-se Meios de comunicação Transportes QUANTO A FUNÇÃO São aquelas que surgem lentamente e naturalmente , resultado do aumento progressivo de população e atividades econômicas na área. A maioria das cidades do mundo surgiram desta forma. Exemplo Curitiba que era rota de tropeiros QUANTO A ORIGEM - CIDADES ESPONTÂNEAS São aquelas que surgem lentamente e naturalmente , resultado do aumento progressivo de população e atividades econômicas na área. A maioria das cidades do mundo surgiram desta forma. Exemplo Curitiba que era rota de tropeiros CIDADE ESPONTÂNEA CIDADES PLANEJADAS São aquelas que antes do seu surgimento é feito um planejamento e, à medida que o ser humano vai chegando, a cidade vai surgindo. As construções a serem erguidas obedecem as normas impostas. Exemplo: Boa parte das cidades paulistas e paranaenses que surgiram com a Marcha do Café, são cidades planejadas. Maringá - PR CIDADES PLANEJADAS – (DUBAI-EAU) São aquelas que antes do seu surgimento é feito um planejamento e, à medida que o ser humano vai chegando, a cidade vai surgindo. As construções a serem erguidas obedecem as normas impostas. Exemplo: Boa parte das cidades paulistas e paranaenses que surgiram com a Marcha do Café, são cidades planejadas. Maringá - PR CIDADES PLANEJADAS – (DUBAI-EAU) São aquelas que antes do seu surgimento é feito um planejamento e, à medida que o ser humano vai chegando, a cidade vai surgindo. As construções a serem erguidas obedecem as normas impostas. Exemplo: Boa parte das cidades paulistas e paranaenses que surgiram com a Marcha do Café, são cidades planejadas. Maringá - PR BELO HORIZONTE CIDADES ARTIFICIAIS São aquelas que são precedidas de planejamento e construção. Somente depois de prontas elas são ocupadas. Brasília Washington OBSERVAÇÃO: QUANTO A ORIGEM O ser humano chega antes que a cidade para criá-la. O ser humano chega junto com o surgimento da cidade, construindo. O ser humano chega após a construção da cidade. Cidade Espontânea ou Natural: Cidade Planejada: Cidade Artificial: URBANIZAÇÃO NO BRASIL No Brasil as cidades surgiram ao litoral em decorrência dos ciclos econômicos do pau-brasil, cana-de-açúcar, ouro e café. Com o desenvolvimento industrial, que só chegou no Brasil no século XX, o crescimento populacional nos centros urbanos originou um aumento desordenado das grandes áreas urbanas, chamado de “ inchaço urbano”. O fluxo migratório campo-cidade, ou êxodo rural, foi o marco deste inchaço populacional. Avenida Brasil – São Paulo Pça Tiradentes - Curitiba URBANIZAÇÃO BRASILEIRA O processo histórico: - A partir do início do processo industrial, em 1930, começou a se criar no país condições específicas para o aumento do êxodo rural. Além da industrialização, também esteve associado a esse deslocamento campo-cidade, dois outros fatores, como a concentração fundiária e a mecanização do campo. - Até 1950 o Brasil era um país de população, predominantemente, rural. As principais atividades econômicas estavam associadas à exportação de produtos agrícolas, dentre eles o café. - Foi a partir de 1950 que o processo de urbanização se intensificou, pois com a industrialização promovida por Getúlio Vargas e Juscelino Kubitschek houve a formação de um mercado interno integrado que atraiu milhares de pessoas para o Sudeste do país, região que possuía a maior infraestrutura e, consequentemente, a que concentrava o maior número de indústrias. - A partir de 1970, mais da metade dos brasileiros já se encontrava em áreas urbanas, cuja oferta de emprego e de serviços, como saúde, educação e transporte, eram maiores. Em 60 anos, a população rural aumentou cerca de 12%, enquanto que a população urbana passou de 13 milhões de habitantes para 138 milhões, um aumento de mais de 1.000%. Presentes no campo Diminuição da oferta de empregos Concentração de terras Falta de apoio governamental Repulsivos Fatores da urbanização, também no Brasil Presentes nas cidades Atração de população Melhores condições de vida Expectativa de emprego Educação Saúde Atrativos Expulsão de população Mecanização da agricultura “TAXA DE URBANIZAÇÃO DE 1940 a 2010 URBANIZAÇÃO NO PENÚLTIMO CENSO DIFERENÇAS REGIONAIS NO PROCESSO URBANO - A urbanização na região Sul foi lenta até a década de 1970, em razão de suas características econômicas de predomínio da propriedade familiar e da policultura, pois um número reduzido de trabalhadores rurais acabava migrando para as áreas urbanas. - A região Nordeste é a que apresenta hoje a menor taxa de urbanização no Brasil. Essa fraca urbanização está apoiada no fato de que dessa região partiram várias correntes migratórias para o restante do país e, além disso, o pequeno desenvolvimento econômico das cidades nordestinas não era capaz de atrair a sua própria população rural. - Até a década de 60 a Região Norte era a segunda mais urbanizada do país, porém a concentração da economia do país no Sudeste e o fluxo de migrantes dessa para outras regiões, fez com que o crescimento relativo da população urbana regional diminuísse. URBANIZAÇÃO BRASILEIRA POR REGIÃO-IBGE FENÔMENOS URBANOS (...) (...) MACROCEFALIA URNABA A macrocefalia urbana resulta dos problemas socioeconômicos e da falta de planejamento nos grandes centros urbanos. Rede e hierarquia urbana HIERARQUIA URBANA O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) realizou um estudo denominado de REGIC – Rede de Influência de Cidades, que mostra como está estruturada a hierarquia e a rede urbana brasileira. Dessa maneira, o IBGE classificou as cidades em 5 níveis, sendo que alguns têm subdivisões. Vamos a eles: Hierarquia urbana Escalão menor Nível mais alto de influência e poder Interior das redes Cidades Função dos serviços que oferecem Exercem influências econômicas, políticas,culturais Hierarquia urbana Vila Metrópole mundial HIERARQUIA URBANA HIERARQUIA URBANA DE ACORDO COM IGBE Grande metrópole nacional — apenas São Paulo (Sudeste) recebe a maior classificação dentre todas as cidades brasileiras. Por isso, é reconhecida como a "Locomotiva do Brasil" ou a "Cidade que nunca dorme", dado suas diversas atividades econômicas como serviços, comércio, comunicação, tecnologia, centros de pesquisa e desenvolvimento, educação e muitas outras ... Metrópole nacional — nesta classificação, há duas cidades: Brasília (Centro-Oeste) e Rio de Janeiro (Sudeste), ambas também com forte presença nacional. Rio, o segundo polo econômico do Brasil, é também segunda maior área urbanizadanacional e seu arranjo populacional é de cerca de treze milhões de pessoas. Metrópole — em seguida, há a classificação Metrópole (a nível regional), que conta com doze cidades distribuídas em todas as regiões do Brasil. Em 2008, havia nove centros urbanos com tal categorização: Belo Horizonte (Sudeste), Curitiba, Porto Alegre (Sul), Belém, Manaus (Norte), Salvador, Recife, Fortaleza (Nordeste) e Goiânia (Centro-Oeste). Na edição de 2018, Florianópolis (Sul), Vitória e Campinas (Sudeste) subiram do nível de Capital Regional para o de Metrópole. Campinas é a única cidade não capital estadual a ser classificada como Metrópole, um feito inédito até então HIERARQUIA URBANA HIERARQUIA URBANA TAMBÉM UTILIZAMOS: HIERAQUIA URBANA Hierarquia urbana Exemplos: São Paulo, Tóquio e Nova Iorque Metrópole mundial Área de influência Ultrapassa limites territoriais Nova Iorque – EUASh u tt e rs to ck /M ar io S av ó ia Às vezes, identificada como a capital do país Exemplos: Nova Iorque, Rio de Janeiro Hierarquia urbana Metrópole nacional Influência no território nacional Rio de Janeiro – RJ © W ik im e d ia C om m o n s/ R od ri go S o ld o n Atraem populações Manaus Hierarquia urbana Manaus – AM Metrópole regional Serviços especializados Influencia diversas cidades Determinadas regiões do país © W ik ip e d ia C om m o n s/ C la u d io M a ts u o ka Belém Sobre cidades menores Hierarquia urbana © W ik ip e d ia C om m o n s/ C ay am b e Belém – PA Capital regional Centro regional Raio de influência Não ultrapassa os limites estaduais Exerce influência Não se encaixam na rede e hierarquia urbana Megacidades ONU Critério exclusivamente populacional Mais de dez milhões de habitantes Buenos Aires – Argentina © W ik im e d ia C om m o n s/ Lu is A rg er ic h São Paulo Rio de Janeiro Buenos Aires Cidade do México Los Angeles Nova Iorque Moscou Paris América Europa Principais megacidades Moscou – Rússia Sh u tt e rs to ck /T at ia n a P o po va Principais megacidades Calcutá Bombaim Nova Déli Osaka Tóquio Pequim Xangai Daca Manila Lagos Cairo Ásia África Xangai – China G lo w Im a ge s/ A la m y/ To n gR o Im ag es Cidades tecnopolos Relações econômicas Próximos aos grandes centros Harvard MIT Tecnologia Principal subsídio Boston Massachusetts Pesquisas e institutos de tecnologia de ponta Universidade de Harvard em Massachusetts – EUAG lo w Im a ge s/ In gr am Centros de excelência universitáriaSanta Clara Palo Alto São Francisco Cidades tecnopolos Vale do Silício, Califórnia – USA La ti n St oc k/ Co rb is Im ag es /G er al d Fr e nc h Vale do Silício Califórnia Mais antigo dos Estados Unidos Indústria microeletrônica Universidade de Stanford Universidade da Califórnia < Vista aérea do Vale do Silício em São José, Califórnia – EUA G lo w Im a ge s/ A la m y/ A e ri al A rc h iv es InglaterraCambridge Tsukuba e Kansai Japão Taedok Coreia do Sul Munique e Dortmund Alemanha G lo w Im a ge s/ A la m y/ © im ag e br o ke r Cidades tecnopolos Vista parcial do Parque Tecnológico Dortmund, Dortmund – Alemanha Tecnopólos no Brasil Compaq Campinas UNICAMP IBM Dell Motorolla K in o .c o m .b r/ M ar co s P er o n Laboratório Nacional Luz Sincroton, acelerador de partículas para experimentos científicos em Campinas – SP INPE São José dos Campos CTA ITA Embraer Agência Espacial Brasileira IAEAvibrás Tecnopólos no Brasil ITA – Instituto Tecnológico de Aeronáutica – SP OLHANDO O BRASIL...HIERARQUIA URBANA 1) Metrópoles – São cidades que têm forte poder de influência sobre uma escala maior de cidades, além de suas fronteiras estaduais. São reconhecidas 12 metrópoles, sendo as mesmas dividas em três subníveis: a) Grande Metrópole Nacional: A cidade de São Paulo é única nesse nível. b) Metrópole Nacional: Rio de Janeiro e Brasília são as cidades que fazem parte desse nível. c) Metrópole: São 9 cidades nesse nível, sendo elas Manaus, Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Curitiba, Goiânia e Porto Alegre. HIERARQUIA URBANA 2) Capital Regional – Neste nível, são 70 cidades em que a escala de influência restringe-se somente ao âmbito regional e estadual. Esse nível também possui três subdivisões: a) Capital Regional A: nível constituído por 11 cidades brasileiras, com uma população média de 955 mil habitantes. b) Capital Regional B: constituído por 20 cidades, com uma média de população de 435 mil habitantes. (Ex: Feira de Santana) c) Capital Regional C: constituído por 39 cidades, com uma média populacional de 250 mil habitantes. (Ex: Petrolina-PE) Cascavel - PR Londrina - PR Maringá - PR HIERARQUIA URBANA 3) Centro sub-regional: São 164 cidades que compõem esse nível, sendo que a escala de influência delas gira em torno da escala regional, geralmente nos municípios circunvizinhos. Esse nível possui duas subdivisões: a) Centro sub-regional A: são 85 cidades, com uma média populacional de 95 mil habitantes. b) Centro sub-regional B: constituído por 79 cidades, com uma população média de 71 mil habitantes. Foz do Iguaçu - PR Toledo- PR Paranaguá- PR HIERARQUIA URBANA 4) Centro de zona – é um nível hierárquico composto por 556 cidades de pequeno porte, com um poder de influência bem restrito a municípios próximos, subdividindo-se em: a) Centro de Zona A: formado por 192 cidades, com média populacional de 45 mil habitantes. b) Centro de Zona B: composto por 364 cidades, com a população estando numa média de 23 mil habitantes. Medianeira - PR HIERARQUIA URBANA 5) Centro local – é formado pelas demais 4473 cidades brasileiras, com um poder de influência que não extrapola seus limites municipais, com a população sempre abaixo de 10 mil habitantes. O ATUAL FENÔMENO DA GENTRIFICAÇÃO A palavra gentrificação (do inglês gentrification) pode ser entendida como sendo o processo de mudança imobiliária, nos perfis residenciais e padrões culturais, seja de um bairro, região ou cidade. Esse processo envolve necessariamente a troca de um grupo por outro com maior poder aquisitivo em um determinado espaço e que passa a ser visto como mais qualificado que o outro. Hoje, este processo pode ser observado em diferentes capitais brasileiras: na revitalização do Centro de São Paulo (SP); nas obras da zona portuária e no aumento do preço da moradia em bairros como Botafogo e Flamengo, no Rio de Janeiro (RJ); em Salvador (BA) e no Recife (PE), no histórico cais Estelita, recente alvo de manifestações para impedir a construção de mais de dez prédios no local. Entre os principais resultados da mudança que gentrificação provoca em um espaço, podemos destacar: 1) a reorganização da geografia urbana com a substituição de um grupo por outro; 2) reorganização espacial de indivíduos com determinados estilos de vida e características culturais; 3) transformação do ambiente construído com a criação de novos serviços e melhorias; e 4) alteração de leis de zoneamento que permita um aumento no valor dos imóveis, aumento da densidade populacional e uma mudança no perfil socioeconômico. Slide 1: URBANIZAÇÃO Slide 2: CONCEITUANDO: Slide 3 Slide 4 Slide 5 Slide 6 Slide 7 Slide 8 Slide 9 Slide 10 Slide 11 Slide 12 Slide 13 Slide 14: CIDADE ESPONTÂNEA Slide 15 Slide 16 Slide 17 Slide 18: BELO HORIZONTE Slide 19 Slide 20 Slide 21 Slide 22: O processo histórico: - A partir do início do processo industrial, em 1930, começou a se criar no país condições específicas para o aumento do êxodo rural. Além da industrialização, também esteve associado a esse deslocamento campo-cidade, d Slide 23 Slide 24 Slide 25 Slide 26: - A urbanização na região Sul foi lenta até a década de 1970, em razão de suas características econômicasde predomínio da propriedade familiar e da policultura, pois um número reduzido de trabalhadores rurais acabava migrando para as áreas urba Slide 27 Slide 28 Slide 29 Slide 30 Slide 31: A macrocefalia urbana resulta dos problemas socioeconômicos e da falta de planejamento nos grandes centros urbanos. Slide 32 Slide 33 Slide 34 Slide 35 Slide 36: Grande metrópole nacional — apenas São Paulo (Sudeste) recebe a maior classificação dentre todas as cidades brasileiras. Por isso, é reconhecida como a "Locomotiva do Brasil" ou a "Cidade que nunca dorme", dado suas diversas atividades econômi Slide 37 Slide 38 Slide 39: TAMBÉM UTILIZAMOS: HIERAQUIA URBANA Slide 40 Slide 41 Slide 42 Slide 43 Slide 44 Slide 45 Slide 46 Slide 47 Slide 48 Slide 49 Slide 50 Slide 51 Slide 52 Slide 53 Slide 54 Slide 55 Slide 56 Slide 57 Slide 58: O ATUAL FENÔMENO DA GENTRIFICAÇÃO A palavra gentrificação (do inglês gentrification) pode ser entendida como sendo o processo de mudança imobiliária, nos perfis residenciais e padrões culturais, seja de um bairro, região ou Slide 59: Hoje, este processo pode ser observado em diferentes capitais brasileiras: na revitalização do Centro de São Paulo (SP); nas obras da zona portuária e no aumento do preço da moradia em bairros como Botafogo e Flamengo, no Rio de Janeiro (RJ); em Slide 60 Slide 61 Slide 62 Slide 63
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