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Protesto: O PROTESTO É ATO JURÍDICO CAMBIÁRIO PRATICADO PELO CREDOR PERANTE O CARTÓRIO, PARA FINS DE INCORPORAR AO TÍTULO DE CRÉDITO A PROVA DE FATOS RELEVANTES (FALTA DE ACEITE E NÃO PAGAMENTO) PARA AS RELAÇÕES CAMBIAIS. A recusa de aceite ou de pagamento deve ser comprovada por um ato formal (LUG, art. 44). O protesto é ato delegado aos Cartórios com dupla função: a) COMPROBATÓRIA DE SITUAÇÃO ESPECÍFICA A DOCUMENTOS E TÍTULOS; e b) CONSERVATIVA DE DIREITOS, de modo que permite o exercício do direito de crédito em face de terceiros coobrigados (endossantes e avalistas). Exceto se houver na cártula a cláusula sem despesa ou sem protesto; caso em que os coobrigados poderão ser cobrados independente de prévio protesto pelo credor. O protesto e o respectivo serviço estão regulados pela Lei nº 9.492/97. Ele é caracterizado como “ato formal e solene pelo qual se prova a inadimplência e o descumprimento de obrigação originada em títulos e outros documentos de dívida” (art. 1º da lei de protesto). Protesto do cheque (particularidade): No cheque, para o credor ter o direito de ação contra os codevedores e coobrigados é desnecessário a realização do protesto no cartório. A declaração do sacado recusando-se ao pagando do título por falta de provisão de fundos (declaração de devolução) produz os mesmos efeitos do protesto cambial – cartorário (Lei do cheque, art. 47, §1º). Ação cambial e causal: AÇÃO CAMBIAL: É a ação de cobrança de uma obrigação cartular em virtude de seu inadimplemento. Conferida ao credor e aos que se sub-rogam. PARTICULARIDADES: O cheque e a nota promissória possuem duas ações cambiais: a de EXECUÇÃO e a de LOCUPLETAMENTO INDEVIDO. A duplicata, por sua vez, possui apenas a ação de execução. AÇÃO CAUSAL: São chamadas de causais porque nelas se discute a causa que deu origem ao crédito, à obrigação; revolve-se o negócio subjacente. Segue o rito comum ou o monitório, previstos no CPC. Prazo prescricional; 05 anos independentemente da matéria. Títulos de Crédito no Código Civil: algumas normas. Disposições gerais: arts. 887 a 903 Art. 897, parágrafo único. É vedado o aval parcial. Art. 899. O avalista equipara-se àquele cujo nome indicar; na falta de indicação, ao emitente ou devedor final. § 1° Pagando o título, tem o avalista ação de regresso contra o seu avalizado e demais coobrigados anteriores. § 2º Subsiste a responsabilidade do avalista, ainda que nula a obrigação daquele a quem se equipara, a menos que a nulidade decorra de vício de forma. Art. 900. O aval posterior ao vencimento produz os mesmos efeitos do anteriormente dado. Art. 903. Salvo disposição diversa em lei especial, regem-se os títulos de crédito pelo disposto neste Código. Do Título ao Portador: arts. 904-909. Art. 904. A transferência de título ao portador se faz por simples tradição. Do Título à ordem: arts. 910-920. Art. 910. O endosso deve ser lançado pelo endossante no verso ou anverso do próprio título. Art. 917, § 1º O endossatário de endosso-mandato só pode endossar novamente o título na qualidade de procurador, com os mesmos poderes que recebeu. § 3º Pode o devedor opor ao endossatário de endosso-mandato somente as exceções que tiver contra o endossante. Art. 918, § 1º O endossatário de endosso-penhor só pode endossar novamente o título na qualidade de procurador. § 2º Não pode o devedor opor ao endossatário de endosso-penhor as exceções que tinha contra o endossante, salvo se aquele tiver agido de má-fé. Do Título nominativo: arts. 921 a 92
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