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Absolutismo Monárquico

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Absolutismo
● O absolutismo monárquico: 
● Quem possibilitava a manutenção do Estado absolutista era a Burguesia e às camadas pobres, no entanto não tinham nenhum poder político, o que foi um dos motivos de tensão no interior do estado absolutista
● Os teóricos do Absolutismo: 
●Para manter e justificar o poder dos reis, os teóricos do Absolutismo recorriam a teorias filosóficas que refletiam o desejo das camadas sociais interessadas em manter a autoridade centralizada
● Nicolau Maquiavel:
· Virtú: capacidade do governante escolher a melhor estratégia para a ação de seu governo 
· Fortuna: às contingências as quais os homens estão submetidos
 
· Um bom governante seria aquele que, com sabedoria, soubesse 
combinar Virtude e Fortuna e, para alcançar a autonomia política os reis não poderiam estar submetidos a nenhuma instituição- nem mesmo a Igreja católica 
· "...o príncipe não deve de desviar do bem, se possível, mas deve estar pronto para fazer o mal, se necessário" Maquiavel em O príncipe
● Thomas Hobbes (Leviatã):
· "O homem é o lobo do homem" ➡️ estado de natureza 
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Justificou a necessidade de a sociedade civil organizar -se politicamente para sair do estado de natureza, que, para ele, era sinônimo de caos
· O Estado de Natureza, segundo Hobbes, era uma situação em que os homens viviam em sociedade apenas por uma questão de sobrevivência para atender as necessidades vitais, e não por se sentirem seres sociais. Hobbes dizia que, sem um goverbo forte e capacitado, os homens não respeitaram os limites a uma boa convivência social
· A Sociedade abdicaria de seus direitos em nome do rei, capaz de manter a ordem social
· Para Hobbes o Estado seria um mal necessário, e o considerava um monstruoso aparato administrativo, que, por meio de um Contrato Social firmado com a população, poderia resolver os conflitos de bem comum em nome da boa convivência.
● Monarquia por direito divino: contrários à teoria do Contrato social, viam nos reis a expressão mais perfeita da autoridade delegada por Deus
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● Jacques Bossuet : "Todo o poder vem de Deus. Os governantes, pois, agem como ministros de Deus e seus representantes na Terra. Consequentemente, o trono real não é o trono de um homem, mas o trono do próprio Deus…"
✅ O imaginário político medieval foi importante para que a sociedade moderna compreendesse o verdadeiro significado do rei no processo de consolidação dos Estados Nacionais. Para os medievos, o poder político era rodeado de simbologias inquestionáveis, baseadas no misticismo. 
✅ Na França, a sagração do poder real continuou com esse caráter simbólico, com a realização de cerimônias, que ocorriam na Igreja. Isso demonstra a intermediação entre os poderes seculares e espiritual durante o antigo regime 
✅ A imagem do Rei, durante a transição do Feudalismo para a sociedade burguesa, estava associada à justiça, à virtude e à própria natureza da nação
● Absolutismo Francês:
· Rei Luís XIV ( 1661-175), concentrou enorme poder: julgava e punia, emitia ordens e fiscalizava sua execução ➡️ "L'étact c'est moi" = o Estado sou Eu 
· Usou da forca da propaganda e do exercito real para impor sua autoridade; e manipulação tensões entre burguesia e nobreza
· Em seu reinado, Luís XIV assinou o Édito de Fontainebleau (que revogou o Edito de Nantes, que dava liberdade religiosa aos protestantes) que proibiu a liberdade de culto aos protestantes, impulsionando muitos deles a sair da França com seus capitais. 
Leonardo Quirino
leonardoquirinomartins@gmail.com
 
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