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Estratégia pretendida = Planejada pode ou não ser executada. estratégia deliberada = pretendida e realizada. estratégia não realizada = pretendida e não realizada. estratégia emergente = não pretendida e não realizada. Estratégia defensiva: preocupa-se com a defesa e estabilidade, ou seja, como isolar uma parcela do mercado para criar um domínio estável, um conjunto limitado de produtos é dirigido para um segmento estreito do mercado total. Para afastar os concorrentes, a organização pratica preços competitivos ou se concentra na qualidade. A eficiência tecnológica é importante, assim como o rigoroso controle da organização. Estratégia exploradora (ofensiva): é uma estratégia agressiva que busca ativamente novas e inovadoras oportunidades de produtos e mercados, mesmo que isso possa afetar a lucratividade. À vista disso, é importante manter a flexibilidade, tanto em tecnologia como em arranjos organizacionais. Estratégia analítica: é uma estratégia dual e hibrida, que fica entre a defensiva e a exploradora. A empresa busca minimizar o risco e, ao mesmo tempo, maximizar a oportunidade de lucro, de maneira equilibrada. Estratégia reativa: ao contrário das outras três alternativas, a organização reage intempestivamente (extemporaneamente) ao ambiente. É um comportamento inconsistente e instável, residual, que surge quando uma das outras três estratégias é seguida de maneira inadequada. Constitui um sinal de fracasso Tanto os objetivos quanto as metas devem possuir as seguintes características: eSpecíficos, Mensuráveis, Atingíveis, Relevantes e Temporais. (mnemônico: SMART). SWOT Forças + Oportunidades = alavancagem >> Desenvolvimento Fraquezas + Oportunidades = limitação >> Crescimento Forças + Ameaças = vulnerabilidade >> Manutenção Fraquezas + Ameaças = problemas >> Sobrevivência 2 - Análise de Portfólio Em linhas gerais, você tentará identificar quais são aqueles produtos que trazem lucros e quais estão dando “prejuízo”. 2.1 - Matriz BCG Estrela: São os produtos (ou unidades de negócio) que possuem alta participação em um mercado que, por sua vez, está em elevado crescimento. Equilíbrio no fluxo de caixa, pois exigem grandes investimentos Interrogação: O mercado está em alto crescimento; contudo, a participação do produto neste mercado é baixa. Vaca Leiteira: Também conhecida como “mina”, trata-se do melhor momento para lucrar! Abacaxi (Cachorros): São aqueles produtos que têm pequena participação em um mercado que está em baixo crescimento. 2.2 - Matriz GE/McKinsey A Matriz GE-Mckinsey é uma ferramenta de análise de portfólio que utiliza as variáveis atratividade do mercado (ou atratividade da indústria) e força competitiva (ou posição competitiva / força do negócio), com o intuito de verificar quais UENs devem receber investimentos e quais devem parar de receber investimentos. Matriz Ansoff O grande diferencial da Matriz Ansoff em relação às matrizes anteriores (BCG e GE) é que a Matriz Ansoff leva em consideração os “novos” produtos e mercados Penetração de mercado: A organização busca aumentar a sua participação em um mercado existente, através de produtos que também já existem. Desenvolvimento de Mercado: Desenvolvimento de Produto: Diversificação Tudo é novo, mercado e produto ! 3.1 - Cinco Forças de Porter Ameaça de Novos Entrantes, Poder de Barganha dos Fornecedores Ameaça de Produtos Substitutos Poder de Barganha dos Clientes e Rivalidade entre Concorrentes Ameaça de Novos Entrantes barreiras que dificultam a entrada de uma empresa no setor são as seguintes: Economias de escala, Diferenciação do produto: Necessidade de capital: Custos de troca Acesso aos canais de distribuição Demais desvantagens de custos Ação governamental: Poder de Barganha dos Fornecedores Os fornecedores tornam-se “poderosos” quando: - poucos fornecedores dominam o setor; - não há produtos substitutivos - o setor para o qual o fornecedor vende não representa o seu principal cliente o produto vendido pelo fornecedor é um insumo muito importante para o setor comprador; - os produtos fornecidos são bastante diferenciados e/ou estão atrelados a “custos de troca” para o setor comprador; - os fornecedores conseguem “integrar para frente”, ou seja, eles conseguem assumir os negócios dos seus clientes Poder de Barganha dos Clientes O cliente (comprador) torna-se “poderoso” quando: - é o principal comprador (principal cliente) - os produtos ou insumos representam a maior parte dos seus custos - os produtos não são “diferenciados” - os produtos estão atrelados a pequenos (ou não possuem) custos de troca. - os lucros do cliente são baixos - o cliente tem a possibilidade de fazer a “integração para trás - começar a produzir os insumos - o produto adquirido não interfere na qualidade – pode comprar de qualquer um - o cliente comprador conhece muito bem os preços praticados Rivalidade entre Concorrentes (concorrência no setor) Número de concorrentes Equilíbrio entre os concorrentes Crescimento lento do setor Elevados custos fixos: Ausência de diferenciação ou de custos de troca: problemas de economias de escala: Diversidade entre concorrentes: Decisões estratégias Existência de elevadas barreiras de saída do setor: 3.2 – Estratégias Competitivas Genéricas a essência da formulação de uma estratégia competitiva é relacionar uma companhia ao seu meio ambiente”. Liderança de custo (liderança em custo total): Essa estratégia busca tornar a organização mais competitiva através da fabricação de produtos mais baratos do que os produtos dos concorrentes. A organização busca liderar os custos do mercado e, desta forma, combater as cinco forças competitivas Diferenciação: Trata-se de uma estratégia que tem por objetivo o desenvolvimento de produtos diferenciados, ou seja, a empresa busca criar produtos que sejam reconhecidos pelos clientes como “únicos” e “inigualáveis” Enfoque (Focalização): Consiste em uma estratégia de atuação em determinados nichos de mercado. O foco poderá ser em um mercado muito especializado (mercado específico) ou em determinados perfis de consumidores (consumidores específicos) Como resultado, a empresa poderá se destacar pela qualidade e diferenciação do produto (enfoque na diferenciação) ou então poderá se destacar pelos seus preços diferenciados (enfoque na liderança de custo) 3.3 - Cadeia de Valor A cadeia de valor relaciona as diversas atividades estratégicas relevantes da organização e as segmenta em atividades principais (ou primárias) e atividades de apoio (ou secundárias) As atividades primárias são as seguintes: Logística interna são as atividades relacionadas com o recebimento e armazenagem dos insumos, controle de estoque, e distribuição interna dos insumos Operações são as atividades necessárias para transformar os insumos no produto final. Logística externa (ou Logística de saída): relaciona-se as atividades de coleta, armazenamento e distribuição dos produtos finais para os compradores Marketing e Vendas: tratam-se das atividades relacionadas a proporcionar meios para que os clientes possam adquirir os produtos, ou seja, atividades que criam os “canais de venda”, Serviços: são atividades realizadas para aumentar ou manter o valor de algum produto “serviços de pós-venda”. -Atividades de apoio (ou secundárias): Aquisição (compras): são as atividades relacionadas à compra de insumos que serão utilizados em toda a cadeia de valor Desenvolvimento de tecnologia: envolvem tanto as atividades de tecnologia propriamente ditas, bem como a “expertise” e o “know-how” envolvidos com a criação e fabricação do produto Gerência de Recursos Humanos: tratam-se de atividades associadas ao recrutamento, seleção, contratação, treinamento, desenvolvimento, aperfeiçoamento e remuneração do pessoal envolvido na organização.Infraestrutura da empresa: são as atividades de administração geral da empresa, tais como: planejamento, contabilidade, assessoria jurídica, gerência de qualidade, etc. 4 - Elaboração do Plano de Ação Ferramenta 5W2H A ferramenta 5W2H tem por objetivo facilitar o planejamento das atividades. Trata-se, basicamente, de um “check-list” que auxilia o gestor a traçar os planos de ação para que os objetivos sejam alcançados 5W2H deriva das inicias das seguintes palavras em inglês: What, Why, Who, Where, When, How, How much). 5 - Controle, Acompanhamento e Análise de Desempenho - Balanced Scorecard - BSC Trata-se de um sistema balanceado de monitoramento de resultados que tem por objetivo a implementação e o acompanhamento da estratégia organizacional, por meio do estabelecimento de indicadores, objetivos e metas. O objetivo do BSC é justamente retirar o caráter subjetivo (qualitativo) da estratégia, e transformá-la em algo mais objetivo (quantitativo) - mensurável. Perspectiva Financeira, Perspectiva do Cliente, Perspectiva dos Processos Internos, Perspectiva do Aprendizado e Crescimento. Para Kaplan e Norton há 03 pessoas que desempenham papéis críticos para a formulação e incorporação do BSC. São elas: O arquiteto: É o alto executivo (normalmente da área de apoio) que é responsável pela construção e incorporação do BSC ao sistema gerencial da empresa. O agente de mudanças: É um representante do executivo principal. Ele auxilia na incorporação do BSC aos processos gerenciais, ou seja, ajuda a moldar a rotina de uso do BSC (novo sistema gerencial). O comunicador: É o responsável por comunicar as novas estratégias aos funcionários, bem como conquistar o apoio e incentivar a adesão de todos os funcionários ao novo sistema gerencial. - Mapa estratégico: Descreve a estratégia da organização através de objetivos interrelacionados e distribuídos nas quatro perspectivas (Financeira, Cliente, Processos Internos e Aprendizado e Crescimento) O BSC traduz a missão, a visão e a estratégia organizacional, através de um mapa estratégico, composto por objetivos estratégicos que estão distribuídos nas diferentes perspectivas (Financeira, Cliente, Processos Internos e Aprendizado e Crescimento), as quais estão inter-relacionadas por uma relação de causa e efeito; associando-se, ainda, os objetivos estratégicos a indicadores, metas e planos de ação. O mapa estratégico permite a visualização das relações de causa e efeito entre as perspectivas estratégicas (Financeira, Cliente, Processos Internos e Aprendizado e Crescimento) e os objetivos estratégicos da organização e) estabelecimento de metas de superação, identificação e racionalização das iniciativas estratégicas, identificação de iniciativas críticas que envolvam mais de uma unidade de negócios e vinculação da estratégia à alocação de recursos e aos orçamentos anuais. Concorrência de marca: organizações que lidam com produtos similares Produtos substitutos: são todos os que competem entre si, com produtos “diferentes” mas que podem ser “substitutos” para satisfazer uma necessidade ou um desejo específico Produtos gerais: em geral, todas as empresas concorrem entre si ao disputarem o limitado poder de compra dos consumidores Estruturas Competitivas Monopólio puro (Monopólio): ocorre quando uma única organização oferece um produto que não tem um “substituto” no mercado Oligopólio puro (Oligopólio): ocorre quando poucas organizações controlam o abastecimento de grande parte de determinado produto. Competição perfeita (Concorrência Pura): ocorre quando existe um grande número de organizações e nenhuma delas pode influenciar significativamente no preço dos produtos Competição monopolista (Concorrência Monopolista): Da mesma forma que na classificação anterior, na competição monopolista existem muitos vendedores, e os produtos também apresentam similaridade. Trata-se de um mercado em que as organizações podem buscar “diferenciar” seus produtos, com o intuito de agregar valor a eles e diferenciá-los dos demais produtos do mercado. busca desenvolver uma estratégia de marketing para diferenciar seu produto em relação aos produtos dos concorrentes. Ou seja, a empresa busca criar uma condição “monopolista” – Estratégias para Líderes de Mercado 1° - Expansão da Demanda do Mercado Local (Expansão do Mercado Total): Primeiro, é necessário que a organização busque expandir a “demanda” do mercado (com o objetivo de “lucrar mais”). Isso pode ser feito através da busca de novos usuários/clientes para o consumo do produto ou então através do aumento da quantidade (ou frequência) de consumo de seu produto entre os usuários já existentes. 2° - Defesa da Participação de Mercado: Em seguida, é necessário que a organização defenda a sua participação no mercado. Ou seja, ao “tentar expandir as dimensões de seu mercado total, a empresa líder deve defender ativamente seus negócios já existentes”. Isso pode ser feito através da inovação contínua e da redução de custos. 3° - Expansão da Participação de Mercado: Por fim, a organização deve buscar aumentar sua participação de mercado, ainda que o tamanho do mercado permaneça constante. Marketing Proativo onde se busca “prever” as necessidades futuras dos clientes Marketing Defensivo que tem por objetivo diminuir a probabilidade de ataques da concorrência, e desviá-los para áreas menos ameaçadas, reduzindo a intensidade desses atasques No Marketing Defensivo, existem 06 tipos estratégias de defesa” Defesa de posição: defender uma posição significa ocupar o espaço mais desejável na mente dos consumidores Defesa de flanco: nessa estratégia, a organização ergue a “guarda” com o objetivo de proteger seus pontos mais vulneráveis Defesa antecipada: aqui, a organização utiliza uma estratégia mais agressiva, atacando antes do concorrente e causando um desequilíbrio geral no mercado. Trata- se do famoso “a melhor defesa é o ataque”. Defesa contraofensiva: trata-se de confrontar o atacante e contra-atacá-lo em suas vulnerabilidades, ou então contra-atacá-lo “por todos os lados”, obrigando-o a recuar para se defender. Defesa móvel: trata-se da empresa ampliar seu domínio para novos territórios por meio da ampliação e da diversificação do mercado Defesa por retração: quando a empresa reconhece que não pode mais defender todo o seu território e realiza uma retração planejada (retirada estratégica Estratégias de Desafiante de Mercado Definição dos objetivos estratégicos e dos oponentes: Primeiro, a organização desafiante de mercado deve definir seu objetivo estratégico (normalmente, o objetivo será “aumentar sua participação no mercado”). Em seguida, deve decidir se atacará o concorrente líder de mercado, ou os concorrentes com porte semelhante ao seu, ou, ainda, as pequenas empresas locais e regionais Seleção de uma estratégia de ataque: Ataque frontal: no ataque frontal, a organização ataca seu concorrente frente a frente. O atacante se iguala a seu oponente no que se refere a produto, propaganda, preço e distribuição. Ataque pelos flancos: essa estratégia de marketing consiste em procurar competir em áreas geográficas, países ou mercados locais onde a concorrência apresenta muitos pontos fracos Ataque em círculos (Manobra de cerco): tem o objetivo de atacar muitas frentes ao mesmo tempo, fazendo com que o concorrente seja obrigado a espalhar os seus recursos e, consequentemente, enfraquecê-lo Ataque por bypass (Bypass / Circuito secundário): essa estratégia não é um ataque propriamente dito. No Ataque por Bypass, a organização busca atender novos mercados ou lançar novos produtos, diversificando seu portfólio para evitar conflitos Ataque por guerrilha (Guerrilha): são pequenos ataques realizados de maneira constante. Uma campanha de guerrilha pode sair cara, mas ainda assim custa menos do que o ataque frontal, ataque de flancos, ou ataque em círculos. Normalmente,para vencer o oponente, essa estratégia deve ser apoiada por um outro tipo de ataque mais poderoso. – Identidade Corporativa identidade corporativa reflete e projeta a real personalidade da organização. É a manifestação tangível, o autorretrato da organização ou a soma total de seus atributos, sua comunicação, suas expressões.” Símbolos: Consistem nas imagens (fotografias, ilustrações, material gráfico, marcas, logotipos) Comunicação: Trata-se de um elemento mais flexível e sobre o qual a organização pode exercer, em parte, determinado nível de controle Comportamento: O comportamento dos membros da empresa é o meio mais efetivo por meio do qual a identidade corporativa é criada, tendo em vista que é através do comportamento deles que os públicos podem julgar as ações da empresa. É o comportamento traduz “quem somos enquanto organização” – Identidade Corporativa x Identidade Organizacional Identidade corporativa: Tem origem nos estudos de marketing, e está relacionada ao modo como a administração apresenta suas ideias-chave ao público externo, por meio de comportamentos, produtos e comunicação Identidade organizacional: Tem origem nos estudos organizacionais, e está mais voltada para o relacionamento que se desenvolve entre os empregados e a organização A Imagem Corporativa (ou Imagem Institucional) diz respeito a “como” a organização e seus produtos ou serviços são percebidos pelo público (ou pelos diferentes públicos de uma organização). IMAGEM Corporativa -é o que passa na mente dos públicos. - como” a organização e seus produtos ou serviços são percebidos pelo público - É intangível e abstrata. IDENTIDADE Corporativa -é o que a organização é, faz e diz. - Reflete e projeta a real personalidade da organização. - é a manifestação tangível. Cuidar da imagem da organização é uma atividade relacionada ao trabalho de relações públicas através : pesquisas de opinião, atendimento do SAC (serviço de atendimento ao consumidor) e pesquisas efetuadas com varejistas. comunicação com seu público, em que a organização busca informar o seu público sobre si mesma e sobre seus produtos. O Branding é um conceito relacionado à “gestão das marcas”, e consiste em um conjunto de ações e estratégicas alinhadas aos propósitos, aos valores, a identidade e ao posicionamento da marca. Brand equity , por sua vez, é o “valor da marca”.“É a importância a mais que um consumidor paga para obter a sua marca preferida e não um produto parecido sem o nome de sua marca o Brand loyalty é um conceito relacionado à “fidelização” (lealdade) do cliente. Serviços de consumo :são os serviços prestados diretamente ao consumidor final. Os serviços de consumo se dividem em: - de conveniência: ocorre quando o consumidor não quer perder tempo em procurar a empresa prestadora de serviços por não haver diferenças perceptíveis entre elas. - de escolha: caracteriza-se quando alguns serviços têm custos diferenciados de acordo com a qualidade e tipo de serviços prestados, prestígio da empresa etc. Nesse caso, o consumidor tende a visitar diversas empresas em busca de melhores negócios. - de especialidade: são os serviços altamente técnicos e especializados. O consumidor, nesse caso, fará todo o esforço possível para obter serviços de especialistas. Serviços industriais: são serviços prestados a organizações industriais, comerciais ou institucionais. Os serviços industriais se subdividem em: - de equipamentos: são serviços relacionados com a instalação, montagem de equipamentos ou manutenção. - de facilidade:são serviços que facilitam as operações da empresa. Por exemplo:serviços financeiros, de seguros etc. - de consultoria/orientação: são serviços que auxiliam nas tomadas de decisão. Por exemplo: serviços de consultoria, pesquisa, educação, etc. 1.2 - Características dos Serviços - Intangibilidade, Inseparabilidade, Variabilidade e Perecibilidade intangibilidade (imaterialidade), inseparabilidade, variabilidade (heterogeneidade) e perecibilidade. -Investir em bons processos de contratação e treinamento: Padronizar o processo de execução do serviço em toda a organização: -Acompanhar a satisfação do cliente: s 4 Ps dos serviços: perfil, processos, procedimentos e pessoas:” Perfil: o perfil se refere ao local (estabelecimento) em que ocorrerá a prestação de serviços. O perfil inclui toda a comunicação visual do estabelecimento, como também a limpeza, disposição de móveis, layout, etc. Processos: a empresa também deve pensar em como “administrará” o processo de prestação de serviços Procedimento: Os procedimentos se referem ao atendimento propriamente dito (ou ao “momento da verdade”) Pessoas: contratar as pessoas certas e treinar os funcionários de forma correta é essencial para o sucesso e a qualidade na prestação de serviços e, consequentemente, para a formação da boa imagem da organização. É exatamente por isso que a maior parte dos investimentos na área de serviços ocorre na mão de obra. PROPAGANDA E PROMOÇÃO A “Propaganda é uma forma paga, não pessoal, em que há um patrocinador identificado. Pode ser usada para informar ou persuadir determinada audiência. Geralmente, são utilizadas mídias de massa, como jornais, televisão, revistas e outdoors.”1 características/qualidades da propaganda : Penetração: a propaganda permite que a mensagem seja repetida muitas vezes e que o consumidor receba e compare a mensagem de vários concorrentes. A propaganda em larga escala transmite algo positivo sobre o tamanho, o poder e o sucesso do fornecedor. Aumento da expressividade: a propaganda oferece oportunidades para colocar em cena a empresa e seus produtos por meio do uso artístico da impressão, do som e da cor Controle: o anunciante pode escolher em quais aspectos (características, benefícios, etc.) da marca ou do produto ele quer focar na propaganda. Propaganda de produtos/serviços: é aquela que se refere à divulgação dos produtos ou marcas de uma empresa, cujo objetivo principal é vender ou conseguir imagem favorável do produto junto à sociedade. Propagandas institucionais: visam promover uma empresa, uma ideia, um pensamento. Pode-se dizer que estão mais relacionadas às atividades de relações públicas da empresa. Após isso, o profissional de marketing deve tomar cinco principais decisões, conhecidas como “os 5 Ms” Missão: quais são os objetivos da propaganda? Moeda: quanto gastar e como distribuir os gastos entre os vários tipos de mídia? Mensagem: que mensagem deve ser transmitida? Mídia: que meios devem ser utilizados? Mensuração: como serão avaliados os resultados? Missão : Informar: A propaganda informativa busca criar conscientização e conhecimento de marca no caso de novos produtos ou novos recursos de produtos já existentes. Persuadir: A propaganda persuasiva visa a criar simpatia, preferência, persuasão e a compra de um bem ou serviço. Lembrar: A propaganda de lembrança tem por objetivo estimular a repetição da compra de bens e serviços. Reforçar: A propaganda de reforço busca convencer atuais compradores de que fizeram a escolha certa. Moeda : Existem 04 métodos para definir o orçamento para comunicação2 Método dos recursos disponíveis: a organização utiliza os recursos financeiros disponíveis. Pelo fato de os recursos serem “incertos”, há uma dificuldade de planejamento a longo prazo Método da porcentagem sobre as vendas: o orçamento para propaganda é definido com base em porcentagens sobre as vendas. Portanto, as vendas são um fator determinante para a promoção. Método da paridade com a concorrência: a organização estabelece que os gastos da concorrência representam um “consenso coletivo” Método de objetivos e tarefas: objetivos específicos são a base para a definição do orçamento. A organização define seu orçamento de acordo com os objetivos que a organizaçãopretende alcançar e de acordo com as tarefas que são realizadas para atingir esses objetivos. Busca-se, com isso, estimar o custo da promoção. 2 – Promoção de Vendas As promoções de vendas são “incentivos” de curta duração utilizados para influenciar o consumidor a comprar o produto. As promoções têm por objetivo aumentar as vendas em curto prazo Em princípio, qualquer esforço adicional, fora da propaganda e da venda pessoal, é considerado promoção de vendas e caracteriza-se por um incentivo de prazo limitado e complementar a outra forma de comunicação.” 4 – Modelo de Qualidade do Atendimento em Serviços – Service Quality Gap Analysis (SERVQUAL) Tangibilidade (Aspectos Tangíveis): trata-se da aparência física das instalações, dos equipamentos, dos materiais, dos serviços e do quadro de funcionários. Confiabilidade: consiste na capacidade de prestar o serviço “prometido” de forma precisa, confiável, eficiente e consistente. Ou seja, trata-se de prestar um serviço isento de “não conformidades”, desde a primeira vez Responsividade (Receptividade / Presteza): trata-se da capacidade de ajudar os clientes com prontidão (isto é, estar sempre “disponível” para prestar o serviço). Ou seja, se refere à boa vontade (disponibilidade) do funcionário em querer prestar o serviço (querer ajudar) e à rapidez na prestação do serviço Competência: trata-se de possuir os conhecimentos, as habilidades e as atitudes necessárias à prestação do serviço. Acessibilidade (Acesso): está relacionado à facilidade de acesso e de contato entre o prestador de serviço e o cliente. Cordialidade (Cortesia): envolve cortesia, respeito, educação, polidez, consideração e amistosidade dos funcionários para com os clientes Comunicação: consiste em manter os clientes informados através de uma linguagem adequada. Credibilidade: envolve honestidade, idoneidade, verdade e confiança sobre o serviço. Segurança: trata-se da ausência de dúvidas, perigos ou riscos em relação ao serviço. Envolve a segurança física, a segurança financeira e a confidencialidade (discrição na prestação dos serviços e sigilo com as informações do cliente). Compreensão (Conhecimento sobre o Cliente): trata-se do esforço para compreender/entender as necessidades 4.2 – 05 Critérios do SERVQUAL (Modelo “Reestruturado” Tangibilidade Confiabilidade Responsividade Empatia Garantia (Segurança): . 05 Gaps da Qualidade do Serviço - Lacuna no conhecimento: trata-se da diferença entre o que a organização acredita que o cliente espera e as reais necessidades do cliente. - Lacuna na padronização: trata-se da diferença apurada entre as percepções da empresa sobre as expectativas do cliente e os padrões de qualidade estabelecidos para a execução dos serviços Lacuna na entrega ou execução: trata-se da diferença entre o que foi descrito nas especificações do serviço e a efetiva prestação do cliente Lacuna na comunicação: trata-se da diferença entre a qualidade informada na publicidade e a que é realmente entregue ao cliente. Lacuna nas percepções (Gap do consumidor): trata-se da diferença entre a expectativa do cliente em relação ao serviço e o que foi realmente oferecido ETIQUETA EMPRESARIAL As regras de Etiqueta Empresarial são definidas a partir do bom senso e surgem/emergem a partir do próprio comportamento e relacionamento social entre os indivíduos (ou seja, as regras não estão descritas em um “manual”). Essas regras têm por objetivo a convivência harmoniosa entre as pessoas. Compreender e respeitar as regras de etiqueta empresarial demonstra disciplina e respeito para com as demais pessoas. É importante que você saiba que a Etiqueta Empresarial é “variável” e mutável. Ou seja, as regras e aspectos da Etiqueta Empresarial dependem do tempo, do local e do contexto. SEGMENTAÇÃO DE MERCADO Segundo Ferreira1 , “segmentar um mercado significa escolher um grupo de consumidores, com necessidades homogêneas, para o qual a empresa poderá fazer uma oferta mercadológica Ao identificar o mercado, a empresa entende melhor os consumidores, permitindo o desenvolvimento de produtos personalizados. Permite que a empresa realize campanhas de marketing de acordo com as necessidades do mercado - Permite avaliar o mercado potencial para os produtos da empresa. Segmentação Geográfica: Trata-se de uma divisão do mercado em diferentes unidades geográficas. Por exemplo: países, estados, regiões, cidades, bairros, etc Segmentação Demográfica ou (Socioeconômico): Trata-se da divisão do mercado em diferentes grupos, com base em variáveis demográficas. Por exemplo: idade, sexo, família, raça, estado civil, ciclo de vida (Jovem, Adulto, Idoso), geração, escolaridade, renda, classe social, etc. Segmentação Psicográfica (por Personalidade): Segmenta o mercado pelos perfis do estilo de vida dos diferentes consumidores. Por exemplo: personalidades, valores, crenças, bases culturais, atitudes, etc. Segmentação Comportamental (por Padrões de Consumo): Segmenta o mercado através dos conhecimentos, atitudes, utilização ou resposta dos clientes para determinado produto/marca. Por exemplo: hábitos de compra, intenção de compra, lealdade à marca, influência na compra, grau de utilização do produto, frequência de compra, local de compra, etc. Refere também que na segmentação online é o cliente que determina a que segmento pertence. Isso significa que um indivíduo pode pertencer a segmentos “distintos”, em momentos diferentes, de acordo com o seu comportamento. MARKETING DE RELACIONAMENTO E RETENÇÃO DE CLIENTES O marketing de relacionamento também pode ser chamado de marketing relacional e é resultado de uma evolução do marketing transacional, que tinha como foco principal o produto e atrair clientes para gerar lucro com o papel do vendedor ativo e comprador passivo CRM (Customer Relationship Management) – Gestão de Relacionamento com o Cliente. O CRM é uma “estratégia de negócios voltada ao entendimento e antecipação das necessidades dos clientes atuais e potenciais de uma empresa. O CRM envolve capturar os dados do cliente por todos meios de acesso, consolidá-los em um banco de dados centralizado, analisá-los, distribuir os seus resultados para os gestores estratégicos gerarem ações mercadológicas junto aos clientes.” - Identificar os clientes e classificá-los de acordo com o seu grau de importância – Características da Negociação (Chiavenato) - Pelo menos duas partes envolvidas - As partes envolvidas apresentam conflito de interesses a respeito de um ou mais tópicos. - Geralmente, a atividade de negociação envolve a apresentação de demandas ou propostas por uma parte e a avaliação dessas demandas ou propostas pela outra parte. Depois, é seguida por concessões e contrapropostas feitas pelas partes. Portanto, trata-se de uma atividade sequencial Assimetria de Informações: uma das partes sempre possui informações que a outra parte não possui. Fatores Intervenientes: todas as negociações são influenciadas por “fatores intervenientes”. Os fatores intervenientes são: as percepções, as emoções e a comunicação. Comportamento Emotivo: Qual é a alternativa à negociação (BATNA/MAAN ou MASA) Em outras palavras, a MAAN/MASA ajuda a estabelecer o “mínimo” (ou seja, a “situaçãolimite”) que determinado indivíduo “aceita” para realizar um acordo. Portanto, só “vale a pena” ao indivíduo negociar se for possível atingir esse “mínimo” desejado. b) Qual o limite mínimo para um acordo negociado (Preço de Reserva): Representa o valor mínimo em que o negociador fica indiferente entre um acordo negociado e o impasse. c) Até que ponto (ponto-alvo) cada parte está disposta a ser flexível (Preço Alvo e Preço Limite): d) Quais as concessões que as partes estão dispostas a fazer (Intervalo de ZOPA/ZAP): A sigla ZOPA significa “Zone of Possibles Agreements”. Em português, esse termo é conhecidocomo “Zona de Acordo Possível” (ZAP). Consiste no conjunto de alternativas possíveis, para ambas as partes, definidas por limites superiores e inferiores (definidos pela BATNA), dentro das quais pode-se chegar a um consenso que satisfaça ambas as partes. Esses limites são definidos pelo Preço de Reserva de cada uma das partes. Processo de Negociação Preparação e planejamento: trata-se da etapa que acontece antes da negociação Definição de regras básicas: trata-se da etapa que define as “regras do jogo” Esclarecimento e Justificação (Esclarecimento e Justificativa): após a troca das propostas iniciais, cada parte deve explicar, ampliar, esclarecer, reforçar e justificar suas exigências originais Barganha e solução de problemas: trata-se da etapa onde a negociação “propriamente dita” acontece Fechamento e implantação (Conclusão e Implementação): é a última etapa do processo de negociação. Nessa etapa ocorre a formalização do acordo que foi negociado. - Eliminar ao máximo as idiossincrasias e preconceitos em relação ao outro e à mensagem que ele quer passar Negociação Distributiva (Negociação Distribuidora / Barganha Distributiva): a negociação distributiva é caracterizada pela “soma-zero”. Ou seja, para uma parte “ganhar” a outra parte tem que “perder” Negociação Integrativa (Negociação Integradora / Barganha Integrativa): a negociação integrativa é caracterizada por soluções do tipo “ganha-ganha”. Busca-se integrar as partes. O objetivo é encontrar soluções em que todas as partes saiam ganhando Alternativas de Posicionamento Estratégico Uso do poder: Alto interesse na tarefa e Baixo interesse no relacionamento. Fuga: Baixo interesse na tarefa e Baixo interesse no relacionamento. Amaciamento: Baixo interesse na tarefa e Alto interesse no relacionamento. Barganha: Médio interesse na tarefa e Médio interesse no relacionamento Integração: Alto interesse na tarefa e Alto interesse no relacionamento Modelo Harvard – Negociação Baseada em Princípios De acordo com o Modelo Harvard de negociação, a negociação deve ser baseada em princípios. De acordo com esse modelo, o negociador deve focar no “núcleo essencial da situação” e em critérios objetivos, buscando procurar soluções que satisfaçam e atendam às necessidades de todas as partes envolvidas. Pessoas: O negociador deve sempre buscar focar em critérios objetivos, e nos interesses mútuos, evitando manter um posicionamento “rígido” na negociação. Além disso, o negociador não deve levar as coisas para o “lado pessoal”. Interesses: O negociador deve ser específico quanto aos seus interesses. Ou seja, o negociador deve ser claro e específico quanto aos “resultados” que pretende obter com a negociação. Além disso, o negociador deve reconhecer os interesses da outra parte. Deve-se focar em interesses, e não em “opiniões”. Opções: Antes de iniciar o processo de negociação, o negociador deve conhecer as diversas alternativas (opções) da negociação (levando-se em consideração os interesses das partes). Ou seja, o negociador deve estar aberto às opções (e não apenas a uma “única alternativa”, que poderá prejudicar a negociação). Deve-se buscar criar opções de “ganho mútuo”, ou seja, deve-se buscar alternativas com soluções “ganha-ganha” Critérios: A definição de critérios é fundamental para o método Harvard. Afinal, o método é baseado em princípios. Portanto, os critérios devem ser objetivos, claros, justos, equilibrados, compreensíveis, aplicáveis e facilmente aceitos por todas as partes, para que haja imparcialidade e eficiência durante a negociação. Assim, busca- se preservar o relacionamento e a possibilidade de negócios futuros. Negociações com uma Terceira Parte Mediador: trata-se de uma “terceira parte neutra, que facilita uma solução negociada utilizando a razão e a persuasão, sugerindo alternativas, e assim por diante. Árbitro: consiste em uma “terceira parte com autoridade para ditar os termos de um acordo. A arbitragem pode ser voluntária (requerida pelas partes) ou compulsória (imposta por lei ou contrato). Conciliador: trata-se de uma “terceira parte confiável que estabelece uma comunicação informal entre os oponentes.” O autor explica que os conciliadores “também se dedicam a levantar os fatos, interpretar as mensagens e persuadir os oponentes a chegar a um acordo. Consultor: consiste em uma “terceira parte habilitada e imparcial que busca facilitar a resolução de um problema por meio da comunicação e da análise, apoiado por seu conhecimento sobre administração de conflitos.
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