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GOVERNO DO ESTADO DO AMAZONAS POLÍCIA MILITAR DO AMAZONAS 2ºCOLÉGIO MILITAR DA POLÍCIA MILITAR PROJETOS INTEGRADORES
Aspectos das políticas públicas culturais do Estado da Bahia
Laura Nayá Maia dos Santos
lauranaya932@gmail.com
Sarah Tavares Abreu
abreusarah9.2@gmail.com
Governo do Estado do Amazonas Polícia Militar do Amazonas 
2º Colégio Militar Da Polícia Militar Projetos Integradores
Introdução: O presente resumo expandido traz uma análise sobre como o tema da diversidade cultural no Estado da Bahia e, consequentemente, nas políticas públicas de cultura empreendidas no Estado (COSTA, K.; RATTES, P., 2019). A histórica relação entre Estado e cultura resultou em políticas culturais que tinham como público alvo um pequeno grupo de interlocutores. Sendo assim, tornou-se necessário elaborar políticas que ampliassem o público do Ministério e construíssem uma relação mais democrática com toda a sociedade. O Estado deixa de ser um mero financiador, em uma relação de livre comércio, para estimular polos de criação e produção culturais (MARQUES, 2009). Realizaremos a conceituação de cultura, diversidade cultural e políticas públicas, em seguida será abordado aspectos histórico-temporal das políticas públicas adotadas pelos governos. 
Materiais e Métodos: Para o desenvolvimento deste trabalho, foi necessária a análises dos referidos artigos científicos citados que objetivam apresentar quais foram as regulamentações das políticas públicas culturais que foram adotadas anteriormente e atualmente no Estado da Bahia. Considerando a descrição das politicas públicas adotadas como o norte orientador para o presente resumo expandido.
Resultados: Termos como “cultura” e “diversidade cultural” tomaram outra dimensão a partir de 2003, quando o estado brasileiro, tendo à frente o Presidente Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2006 / 2007-2010), passa a compreender a cultura como algo que vai “muito além do âmbito restrito e restritivo das concepções acadêmicas, ou dos ritos e da liturgia de uma suposta “classe artística e intelectual”, como afirmou Gilberto Gil, em seu discurso de posse, em 2003. A cultura passou a ser entendida como um conjunto de signos diversos, que apresentam modos diferenciados de se manifestar, além do reconhecimento das suas capacidades de sustentabilidade e de geração de riquezas. Compondo a agenda das políticas públicas integrando um projeto de governo pautado na diminuição da pobreza, com especial observância a participação social e ao reconhecimento da diversidade social e cultural (COSTA, K.; RATTES, P., 2019).
As políticas públicas devem buscar interlocuções entre as instituições civis e grupos organizados buscando o desenvolvimento simbólico de um povo. A forma de conceber e gerir a cultura passa então a ser o maior desafio dos gestores culturais, pois pensar em política cultural como afirma Sodré (YODA, 2007). O estudo sobre políticas culturais no Brasil é um objeto de interesse recente com um número maior de trabalhos sobre as décadas de 1930 e 1940. Foi a partir da década de 30 que o Estado passou por reformas administrativas com o objetivo de implementar políticas específicas para o setor cultural com uma abrangência nacional (MARQUES, 2009). 
Destacam-se neste período as ações de Gustavo Capanema e Mário de Andrade, respectivamente responsáveis pelo Ministério da Educação e Saúde e pelo Departamento de Cultura da Prefeitura de São Paulo. Estes foram os primeiros intelectuais a pensar políticas públicas de cultura no país. Esse período foi marcado por uma série de medidas que buscavam institucionalizar o setor. Como exemplo da atuação de Gustavo Capanema a frente do Ministério da Educação e Saúde temos a criação de inúmeros institutos como a Superintendência de Educação Musical e Artística, o Instituto Nacional de Cinema Educativo, o Serviço de Radiodifusão Educativa, o Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico (SPHAN), o Instituto Nacional do Livro e o Conselho Nacional de Cultura. Todos esses órgãos foram criados pelo Governo Federal em um período de dois anos, entre 1936 e 1938. (MARQUES, 2009). 
As bases para práticas participativas nas políticas públicas estão alicerçadas e garantidas pela Constituição Federal de 1988. Nela estão previstos plebiscitos, referendos e projetos de lei de iniciativa popular, participação na gestão das políticas de seguridade social, de assistência social ou dos programas de assistência à saúde da criança e do adolescente. A gestão democrática é um preceito da democracia participativa que considera a participação direta da sociedade na formulação de políticas públicas e nos atos da administração pública como ato significativo e fundamental, podemos entender uma relação que se estabelece entre Governo e Sociedade, entre a Administração Pública a população, construída com base na Democracia Participativa e na cidadania, assegurando o Controle Social, valorizando o papel da sociedade civil como cogestora da coisa pública, colocando em prática o princípio basilar da Democracia e Constitucional de soberania popular. Um modelo de gestão que promove uma maior horizontalização das relações de poder (MEDEIROS, 2014).
Refletir sobre a Diversidade Cultural é também entender que o espaço de disputa política é o espaço da participação social, onde os distintos atores atuam e enfrentam suas diferenças e seus conflitos, que é inerente ao diverso, ao plural e ganha robustez na medida em que se torna público ou um objeto de disputa quando da construção de instrumentos que vem em função do seu reconhecimento e da sua promoção (COSTA, 2017). Embora reconhecida nacional e internacionalmente por conta de seus bens culturais e simbólicos, a Bahia, no campo das políticas públicas, veio a ter uma secretaria específica para gerir a cultura no Estado apenas em 1987, no governo Waldir Pires.Entre o final da década de 1980 até 2014, a secretaria passou por vários estágios e situações: 1. Extinta em 1991 pelo governador eleito, Antônio Carlos Magalhães (1991-1994), a pasta cultura foi associada à Secretaria de Educação; 2. Em 1995, com a eleição de Paulo Souto (1995-1998 e 1999-2002), aliado carlista, é criada a Secretaria de Cultura e Turismo (SCT), que assim permanece até 2006; 3. Em 2007, com o início de uma gestão de oposição ao grupo do governo anterior que permanecera no poder initerruptamente desde 1991, é recriada a Secretaria de Cultura (SecultBA), como pasta autônoma, pelo governador Jaques Wagner (2007-2010 e 2011-2014) e mantida pelo seu sucessor, Rui Costa(2015-2018) (COSTA, K.; RATTES, P., 2019).
Nos dois períodos de gestão de Wagner, apesar das diferenças entre uma e outra, a SecultBA se destacou principalmente em duas frentes. Primeiro, na construção e implementação de mecanismos de escuta junto à população, na tentativa de identificar demandas da sociedade em relação ao campo cultural, bem como no estímulo a uma maior e cada vez mais qualificada participação social nas decisões políticas. Como exemplos de iniciativas importantes nesse sentido, podem ser citados os colegiados setoriais de artes, as conferências de cultura, a criação do Fórum de Dirigentes Municipais, as caravanas da SecultBA e FUNCEB, entre outras. Em segundo lugar, com ações que visavam a descentralização de recursos e a territorialização da cultura, ou seja, desenvolver políticas culturais para todo o estado e não apenas com foco em Salvador e Recôncavo, como era priorizado anteriormente. (RATTES, 2017).
Com o término dos oito anos da gestão Wagner, Rui Costa (PT) assume o governo e mantém a mesma estrutura da SecultBA e com o discurso de continuidade das diretrizes estabelecidas em 2007. No entanto, houve certa estagnação e fragilidade nas atividades desenvolvidas pela Secretaria;maior ingerência partidária na indicação de cargos comissionados; sensação de paralisia e, até mesmo, de desmonte dos canais de diálogo e participação social, tão estimulados nas gestões anteriores. (COSTA, K.; RATTES, P., 2019). A nova política cultural da Secult/Ba visa romper com a baianidade concebida e moldada pelo grupo político que passou 16 anos no poder. Assim como o governo federal, a Secult implanta um novo modelo de gestão voltado a construir políticas de Estado que não se esvazie com a eleição de um novo governo. O principal desafio dessa nova gestão é mudar forma de conceber e gerir a política cultural do Estado. Assim como o Ministério da Cultura, a Secult passa a compreender a cultura como toda a produção simbólica de um povo e como fator de desenvolvimento (MARQUES, 2009).
Considerações Finais: A partir da análise temática pode-se verificar as inúmeras áreas de atuação que os projetos desenvolvem que por sua vez, representam a diversidade cultural do Estado. As discussões e pesquisas sobre diversidade cultural ganham cada vez mais espaço nas pesquisas sobre políticas públicas no Brasil e no mundo. A análise sobre as políticas públicas de cultura no Brasil permitiu verificar o retrocesso do governo brasileiro em relação a cultura o é marcado por uma política que valoriza a descentralização e democratização do acesso fazendo com que os recursos federais cheguem a novos públicos, além disso, passa a entender a cultura em sua dimensão antropológica, como resultado das nossas práticas, ampliando o conceito que antes era associado basicamente as belas artes e a memória. Paralelamente, a Secretaria de Cultura da Bahia adota uma política muito próxima aos conceitos definidos pelo Ministério como prioridade e também traz contribuições importantes para a área cultural (MARQUES, 2009).
Nos dias de hoje, não é possível, assim, considerar a política baiana como o resultado do confronto e da diversidade de interesses entre atores individuais e coletivos em torno de temas da agenda pública e de projetos de sociedade; ela pode ser vista, a contrário, como uma corrida pelo poder que conserva o passado, mantém desigualdades estruturais e se fundamenta no exercício do mandato político enquanto sinecura em benefício próprio. A partir da descrição de quatro discursos de gestão pública participativa na Bahia contemporânea, este artigo busca analisar os dilemas e os desafios da participação cidadã na tentativa de construir novos modos de formular, implementar e monitorar políticas públicas locais baianas (MILANI, 2014).
Palavras-Chaves: Bahia; Cultura; Diversidade; Políticas Públicas.
Referências: COSTA, K.; RATTES, P. Diversidade cultural no plano estadual de cultura da Bahia / Cultural diversity in Bahia’s state culture plan. Brazilian Journal of Development, [S. l.], v. 5, n. 10, p. 20621–20638, 2019. DOI: 10.34117/bjdv5n10-246. Disponível em: https://ojs.brazilianjournals. com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/3952. Acesso em: 27 de abril de 2024.
COSTA, Kátia Maria de Souza. A Diversidade Cultural no Projeto de Apoio e Assistência Técnica à Elaboração de Planos Municipais de Cultura. Dissertação de Mestrado. Salvador: IHAC/UFBA, 2017. Disponível em: https://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/25526. Acesso em: 26 de abril de 2024
MARQUES, Carolina de Carvalho. Pontos de Cultura da Bahia: Uma análise temática sob a luz da diversidade cultural. 2009. Disponível em: https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/31032/1/MONO GRAFIA%20 REVISADA.pdf. Acesso em: 26 de abril de 2024.
MEDEIROS,Alexsandro.DemocraciaParticipativa.2014.Disponívelem<https://www.sabedoriapolitica.com.br/ciber-democracia/democracia-participativa/>.Acesso em: 26 de abril de 2024 
MILANI, Carlos R. S. Políticas públicas locais e participação na Bahia: o dilema gestão versus política. 2014. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S1517-45222006000200008. Acesso em: 27 de abril de 2024.
RATTES, Plínio. Políticas e gestão de equipamentos culturais da cidade de Salvador-Ba: A perspectiva dos gestores. 184f. Dissertação (Mestrado) Salvador: Programa de Pós-Graduação em Cultura e Sociedade. Universidade Federal da Bahia, 2017.
QUESTIONÁRIO DE AVALIAÇÃO DO RESUMO EXPANDIDO
(exclusivo do professor)
1. Título – condiz com o objetivo do trabalho?
( ) não, precisa ser alterado – 0,0
( ) parcialmente, precisa de ajustes – 0,9
( ) sim, com ou sem ajustes não significativos – 1,25
2. Introdução – apresenta contexto histórico/teórico, citações bibliográficas e objetivos claros quanto à problemática do trabalho?
( ) não, texto confuso, com pouca ou nenhuma citação – 0,3
 ( ) parcialmente, precisa de ajustes – 0,9
( ) sim, com ou sem ajustes não significativos – 1,25
3. Materiais e métodos – está de forma compreensiva, fazendo alusão aos objetivos do trabalho?
( ) não, estão confusos e desconectos com os objetivos – 0,3
( ) parcialmente, precisa de ajustes, mas possuem conexão com os objetivos – 0,9 
( ) sim, sem alterações – 1,25
4. Resultados – apresentam discussões a respeito dos objetivos do trabalho, com citações bibliográficas e texto ordenado, respeitando à norma culta da Língua Portuguesa?
( ) não, o texto está confuso, com pouca ou nenhuma citação, não atende os objetivos do trabalho – 0,3 ( ) parcialmente, precisa de ajustes – 0,9
( ) sim, sem alterações – 1,25
5. Considerações Finais – expressam opinião crítica a respeito das discussões abordadas na introdução/ resultados?
( ) não, o texto está confuso, desconecto com a introdução/ resultados, sem opinião crítica – 0,3
( ) parcialmente, precisa de ajustes na opinião crítica, apesar da conexão com introdução/ resultados – 0,9 ( ) sim, sem alterações – 1,25
6. Palavras-chave – foram escolhidas palavras que expressam a identidade do trabalho?
( ) não, palavras desconectas – 0,0
( ) parcialmente, apenas algumas palavras são desconectas – 0,9 ( ) sim, sem alterações – 1,25
7. Referências – foram utilizadas referências acadêmicas, sendo estas citadas no corpo do trabalho?
( ) não, existem referências não citadas e/ou não acadêmicas – 0,0
( ) parcialmente, são acadêmicas mas algumas não foram citadas – 0,9 ( ) sim, sem alterações – 1,25
8. Formatação – as normas (fonte, tamanho, espaçamento, citações e referências) foram observadas criteriosamente?
( ) não, o resumo contém muitos erros de formatação – 0,5 ( ) parcialmente, necessita de ajustes – 0,9
( ) sim, sem alterações – 1,25
NOTA FINAL: 	
OBS: caso a nota seja inferior à 7,0, a dupla deverá refazer o trabalho, observando as correções, possuindo um prazo de 3 (três dias) úteis para nova entrega.
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