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Livro Eletrônico Aula 04 Passo Estratégico de Direito Administrativo e Regime Jurídico Único p/ INSS -Técnico Seguro Social Professor: Tulio Lages 85835656513 - Rafael Passo Estratgico Ð Cespe/INSS Direito Administrativo p/ Tcnico Analista Tlio Lages Analista Túlio Lages www.estratégiaconcursos.com.br Página 1 5 Poderes administrativos: poder hierrquico; poder disciplinar; poder regulamentar; poder de polcia; uso e abuso do poder. Introduo ................................................................................1 Anlise Estatstica .....................................................................1 Anlise das Questes ................................................................2 Orientaes de Estudo (Checklist) e Pontos a Destacar.............9 Questionrio de Reviso...........................................................11 Anexo I Ð Lista de Questes ....................................................25 Referncias Bibliogrficas .......................................................29 Introduo Ol! Este relatrio aborda o(s) assunto(s) " 5 Poderes administrativos: poder hierrquico; poder disciplinar; poder regulamentar; poder de polcia; uso e abuso do poder.Ó Com base na anlise estatstica (tpico a seguir), conclumos que o assunto possui importncia mdia. Boa leitura! Anlise Estatstica Assunto % aproximado de cobrana em provas de nvel mdio realizadas pelo Cespe desde 2008 Poderes e Deveres da Adm Pblica 5,7% Tabela 1 Com base na tabela acima, possvel verificar que, no contexto das provas do Cespe para cargos de nvel mdio, que o assunto ÒPoderes e Deveres da Administrao PblicaÓ possui importncia mdia, j que foi cobrado em 5,7% das assertivas. 85835656513 - Rafael Passo Estratgico Ð Cespe/INSS Direito Administrativo p/ Tcnico Analista Tlio Lages Analista Túlio Lages www.estratégiaconcursos.com.br Página 2 ... importante destacar que os percentuais de cobrana, para cada tema, podem variar bastante. Sendo assim, adotaremos a seguinte classificao quanto importncia dos assuntos: % de cobrana Importncia do assunto At 2,9% Baixa De 3% a 6,9% Mdia De 7% a 9,9% Alta 10% ou mais Muito Alta Anlise das Questes 1.(Cespe/2015/MPU/TCNICO DO MPU) O servidor responsvel pela segurana da portaria de um rgo pblico desentendeu-se com a autoridade superior desse rgo. Para se vingar do servidor, a autoridade determinou que, a partir daquele dia, ele anotasse os dados completos de todas as pessoas que entrassem e sassem do imvel. Com referncia a essa situao hipottica, julgue o item que se segue. O ato da autoridade superior foi praticado no exerccio de seu poder disciplinar. GABARITO: ERRADO O poder disciplinar a prerrogativa que a administrao pblica possui para apurar faltas disciplinares de seus agentes e aplicar as devidas punies. No caso, o agente no praticou nenhuma infrao disciplinar, sendo a 85835656513 - Rafael Passo Estratgico Ð Cespe/INSS Direito Administrativo p/ Tcnico Analista Tlio Lages Analista Túlio Lages www.estratégiaconcursos.com.br Página 3 conduta da autoridade superior viciada por abuso de poder, na modalidade desvio de finalidade. 2.(Cespe/2017/SEDF/TCNICO DE GESTÌO EDUCACIONAL) No que se refere aos poderes administrativos, aos atos administrativos e ao controle da administrao, julgue o item seguinte. O fato de a administrao pblica internamente aplicar uma sano a um servidor pblico que tenha praticado uma infrao funcional caracteriza o exerccio do poder de polcia administrativo. GABARITO: ERRADO A prerrogativa da administrao pblica apurar infraes e aplicar sanes a seus agentes e demais pessoas que estejam sujeitas a disciplina da administrao pblica (concessionria de servio pblico, por exemplo), pelo cometimento de tais infraes, decorre do poder disciplinar e no do poder de polcia administrativo. O poder de polcia administrativo se caracteriza pela supremacia do Estado que pode limitar ou disciplinar o direito individual do cidado, com vistas a consagrar o interesse coletivo. O art. 78 do Cdigo Tributrio Nacional traz o conceito que bem explica o que poder de policia: CTN. Art. 78. Considera-se poder de polcia a atividade da Administrao Pblica que, limitando ou disciplinando direito, interesse ou liberdade, regula a prtica de ato ou absteno de fato, em razo de interesse pblico concernente segurana, higiene, ordem, aos costumes, disciplina da produo e do mercado, ao exerccio de atividades econmicas dependentes de concesso ou autorizao do Poder Pblico, tranqilidade pblica ou ao respeito propriedade e aos direitos individuais ou coletivos. 3.(Cespe/2016/TCE-PA/AUXILIAR TCNNICO DE CONTROLE EXTERNO) Julgue o item subsequente, acerca dos atos e dos poderes administrativos. Os atos decorrentes do poder regulamentar tm natureza originria e visam ao preenchimento de lacunas legais e complementao da lei. GABARITO: ERRADO Para entender melhor o comando da assertiva vamos dar uma olhada no art. 84, IV, da CF/88: Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da Repblica: (...) V - sancionar, promulgar e fazer publicar as leis, bem como 85835656513 - Rafael Passo Estratgico Ð Cespe/INSS Direito Administrativo p/ Tcnico Analista Tlio Lages Analista Túlio Lages www.estratégiaconcursos.com.br Página 4 expedir decretos e regulamentos para sua fiel execuo; O poder regulamentar confere ao chefe do poder executivo a prerrogativa de expedir decretos regulamentares, porm, tais decretos so feitos para regulamentar a execuo de uma lei, e no preencher lacunas da mesma. Com efeito, o decreto regulamentar no pode inovar no mundo jurdico, por isso tais atos normativos possuem natureza secundria. 4.(Cespe/2016/ANVISA/AGENTE ADMINISTRATIVO) O teto de um imvel pertencente Unio desabou em decorrncia de fortes chuvas, as quais levaram o poder pblico a decretar estado de calamidade na regio. Maria, servidora pblica responsvel por conduzir o processo licitatrio para a contratao dos servios de reparo pertinentes, diante da situao de calamidade pblica, decidiu contratar mediante dispensa de licitao. Findo o processo de licitao, foi escolhida a Empresa Y, que apresentou preos superiores ao preo de mercado, mas, reservadamente, prometeu, caso fosse contratada pela Unio, realizar, com generoso desconto, uma grande reforma no banheiro da residncia de Maria. Ao final, em razo da urgncia, foi firmado contrato verbal entre a Unio e a Empresa Y e executados tanto os reparos contratados quanto a reforma prometida. Com referncia a essa situao hipottica, julgue o item que se segue. Maria agiu com excesso de poder ao escolher a Empresa Y. GABARITO: ERRADO O abuso de poder gnero do qual decorrem duas espcies: excesso de poder e desvio de finalidade ou desvio de poder. No excesso de poder o agente extrapola sua competncia praticando um ato fora de suas atribuies, j no desvio de finalidade o agente tem competncia para praticar o ato, porm, o pratica buscando um interesse fora do interesse pblico. No caso, Maria praticou ato para o qual era competente, porm, como visava a interesse particular (reforma do seu banheiro), incorreu em desvio de finalidade (e no em abuso de poder). 5.(Cespe/2017/SEDF/TCNICO DE GESTÌO EDUCACIONAL) No que se refereaos poderes administrativos, aos atos administrativos e ao controle da administrao, julgue o item seguinte. Situao hipottica: A autoridade administrativa Y, no exerccio de competncia que lhe foi delegada pela autoridade X e que lhe conferia poder decisrio para a prtica de determinado ato de autoridade, praticou determinado ato administrativo que o administrado Z 85835656513 - Rafael Passo Estratgico Ð Cespe/INSS Direito Administrativo p/ Tcnico Analista Tlio Lages Analista Túlio Lages www.estratégiaconcursos.com.br Página 5 entendeu ser-lhe prejudicial. Assertiva: Nessa situao, caso queira obstar os efeitos do referido ato mediante mandado de segurana, o administrado Z dever dirigir sua pea contra a autoridade delegada, e no contra a autoridade delegante. GABARITO: CERTO Para entendermos melhor esta assertiva, vamos dar uma olhada no art. 14, ¤ 3o, da lei 9784/999: Art. 14. (...) ¤ 3o As decises adotadas por delegao devem mencionar explicitamente esta qualidade e considerar-se-o editadas pelo delegado. Assim, no caso, o ato ser considerado editado pela autoridade delegada, portanto, os questionamentos sobre o referido ato devem ser dirigidos mesma. 6.(Cespe/2015/FUB/ASSISTENTE) Com relao aos ministrios e aos poderes e deveres do administrador pblico, julgue o item subsequente. Para o administrador pblico, a ao um dever, no sendo possvel a renncia de seus poderes administrativos. GABARITO: CERTO A assertiva est correta, pois, diferente da esfera privada em que o poder uma faculdade daquele que o detm, o administrador pblico est obrigado a agir no exerccio de seus poderes para conseguir atingir o interesse pblico, portanto, os poderes que o administrador pblico detm apresentam-se como um binmio: poder-dever. 7.(Cespe/2014/SUFRAMA/AGENTE ADMINISTRATIVO) A legislao concede administrao poderes extraordinrios, necessrios para que o Estado alcance os seus fins. Em relao aos poderes da administrao pblica, julgue o item seguinte. O poder hierrquico confere aos agentes superiores o poder para avocar e delegar competncias. GABARITO: CERTO A delegao e a avocao de competncias realmente decorrem do poder hierrquico. Pelo poder hierrquico, a Administrao Pblica escalona e distribui as 85835656513 - Rafael Passo Estratgico Ð Cespe/INSS Direito Administrativo p/ Tcnico Analista Tlio Lages Analista Túlio Lages www.estratégiaconcursos.com.br Página 6 funes de seus rgos e seus agentes, definindo, em lei, os limites da competncia de seus agentes. A lei 9.784/999 em seu art. 11, ao tratar da competncia, prev a possibilidade de delegao e avocao: Art. 11. A competncia irrenuncivel e se exerce pelos rgos administrativos a que foi atribuda como prpria, salvo os casos de delegao e avocao legalmente admitidos. Portanto o poder de avocar e delegar competncias decorre do poder hierrquico. 8.(Cespe/2014/SUFRAMA/AGENTE ADMINISTRATIVO) A legislao concede administrao poderes extraordinrios, necessrios para que o Estado alcance os seus fins. Em relao aos poderes da administrao pblica, julgue o item seguinte. Poder regulamentar o poder que a administrao possui de editar leis, medidas provisrias, decretos e demais atos normativos para disciplinar a atividade dos particulares. GABARITO: ERRADO A edio de leis e medidas provisrias no se engloba na atividade administrativa, pois so atos legislativos e no administrativos., portanto, a edio de tais atos no est inserida no poder regulamentar. Ademais, o poder regulamentar confere prerrogativa Administrao Pblica em expedir decretos e regulamentos para a fiel execuo de leis, sendo atos secundrios. As leis, por sua vez, so atos primrios e disciplinam a atividade dos particulares. 9.(Cespe/2014/CADE/AGENTE ADMINISTRATIVO) No que se refere aos agentes pblicos, aos poderes administrativos e ao controle da administrao pblica, julgue o item subsecutivo. Existem casos em que mesmo existindo lei especfica sobre determinada matria, cumpre administrao criar mecanismos para aplic-la. Nessas hipteses, surge o poder regulamentar, que confere administrao a prerrogativa de editar atos gerais para alterar e complementar as leis. GABARITO: ERRADO O poder regulamentar confere Administrao Pblica a prerrogativa de expedir atos normativos para a fiel execuo das leis. 85835656513 - Rafael Passo Estratgico Ð Cespe/INSS Direito Administrativo p/ Tcnico Analista Tlio Lages Analista Túlio Lages www.estratégiaconcursos.com.br Página 7 Porm, tais atos regulamentares tm carter secundrio e no podem alterar as leis, que so atos primrios. Por isso, diz-se que os decretos regulamentares no podem inovar no mundo jurdico. 10.(Cespe/2014/SUFRAMA/AGENTE ADMINISTRATIVO) A legislao concede administrao poderes extraordinrios, necessrios para que o Estado alcance os seus fins. Em relao aos poderes da administrao pblica, julgue o item seguinte. Em decorrncia do poder de polcia, a administrao pode condicionar ou restringir os direitos de terceiros, em prol do interesse da coletividade. GABARITO: CERTO A assertiva est correta pois, trata realmente de uma consequncia do poder de polcia. Para entendermos melhor o conceito desse poder, vejamos o teor do art. 78 do CTN: CTN. Art. 78. Considera-se poder de polcia a atividade da Administrao Pblica que, limitando ou disciplinando direito, interesse ou liberdade, regula a prtica de ato ou absteno de fato, em razo de interesse pblico concernente segurana, higiene, ordem, aos costumes, disciplina da produo e do mercado, ao exerccio de atividades econmicas dependentes de concesso ou autorizao do Poder Pblico, tranqilidade pblica ou ao respeito propriedade e aos direitos individuais ou coletivos. 11.(Cespe/2016/TCE-PA/AUXILIAR TCNICO DE CONTROLE EXTERNO) Julgue o item subsequente, acerca dos atos e dos poderes administrativos. A discricionariedade administrativa fundamenta-se, entre outros elementos, na incapacidade da lei de prever todas as situaes possveis e regular minuciosamente a maneira de agir do agente pblico diante de cada uma delas. Assim, confere-se ao agente a prerrogativa de eleger, entre as condutas viveis, a que se apresentar mais conveniente e oportuna luz do interesse pblico. GABARITO: CERTO A Administrao dever agir com base no poder discricionrio ou no poder vinculado, a depender do que a lei dispuser. No poder discricionrio, a Administrao ter possibilidade de escolha de quando agir e na maneira de agir, mas sempre nos limites que a 85835656513 - Rafael Passo Estratgico Ð Cespe/INSS Direito Administrativo p/ Tcnico Analista Tlio Lages Analista Túlio Lages www.estratégiaconcursos.com.br Página 8 lei dispuser, e em situaes em que est no consegue prever todas as possibilidades de atuao no caso concreto. Por outro lado, no poder vinculado, a Administrao diante de determinada situao em que a lei prev, estar obrigada a agir, sem possibilidade de escolha do administrador pblico. Assim, o conceito de discricionariedade trazido na questo est correto. 12.(Cespe/2012/PRF/AGENTE ADMINISTRATIVO) No que se refere aos poderes da administrao, julgue o item seguinte. Suponha que um particular vinculado administrao pblica por meio de um contrato descumpra as obrigaes contratuais que assumiu. Nessecaso, a administrao pode, no exerccio do poder disciplinar, punir o particular. GABARITO: CERTO O poder disciplinar confere a prerrogativa da Administrao Pblica de apurar faltas cometidas por aqueles que com ela possuem vnculo especfico e a eles aplicar eventuais penalidades. Esse vnculo pode ser estatutrio (servidores pblicos), por exemplo, ou, ainda, contratual, como no caso da questo. 13.(Cespe/2014/PF/AGENTE ADMINISTRATIVO) Julgue o item que se segue, relativo aos atos administrativos e poderes da administrao. O poder para a instaurao de processo administrativo disciplinar e aplicao da respectiva penalidade decorre do poder de polcia da administrao. GABARITO: ERRADO O poder que confere a prerrogativa da Administrao Pblica de apurar faltas cometidas por aqueles que com ela possuem vnculo especfico e a eles aplicar eventuais penalidades o poder disciplinar e no o poder de polcia administrativa. 14.(Cespe/2015/FUB/ASSISTENTE) Com relao aos ministrios e aos poderes e deveres do administrador pblico, julgue o item subsequente. O dever de prestar contas confere ao administrador pblico a obrigatoriedade de agir com moralidade e honestidade no desempenho de suas funes. J o dever de probidade aquele em que o administrador pblico no deve agir fora da legislao pertinente. 85835656513 - Rafael Passo Estratgico Ð Cespe/INSS Direito Administrativo p/ Tcnico Analista Tlio Lages Analista Túlio Lages www.estratégiaconcursos.com.br Página 9 GABARITO: ERRADO Com efeito, o dever de probidade que confere a obrigatoriedade de o administrador pblico agir com moralidade e honestidade. Alm disso, o princpio que impede o administrador de agir fora da lei o da legalidade, no o da probidade. 15.(Cespe/2013/FUB/ASSISTENTE) Em relao aos poderes e deveres do administrador pblico, julgue o item abaixo. Para o administrador pblico, h inteira subordinao do poder em relao ao dever, ou seja, o exerccio do poder deve sujeitar-se, sempre, a uma finalidade especfica. GABARITO: CERTO Os poderes que o administrador pblico dispe fazem parte de um binmio de prerrogativas e sujeies, ou seja, um poder dever. O administrador detm o poder, mas tem o dever de exercer este poder de acordo com o interesse pblico, que indisponvel. Orientaes de Estudo (Checklist) e Pontos a Destacar 1.! O conceito de poderes administrativos, se atentando para a diferena entre eles e os poderes estruturais; 2.! O conceito de poder vinculado; 3.! O conceito de poder discricionrio, se atentando para o fato de que o exerccio de tal poder deve observar os limites legais e os princpios administrativos. Os limites do controle judicial sobre os atos discricionrios; 4.! O conceito de poder hierrquico, se atentando para o fato de que est presente no mbito de todos os poderes polticos, bem como para as prerrogativas decorrentes desse poder; 5.! O conceito de poder disciplinar e sua diferena do poder punitivo do Estado; 6.! O conceito de poder regulamentar. Diferena entre decretos de execuo, decretos autnomos e regulamentos autorizados, levando em conta o previsto nos incisos IV e VI, bem como no pargrafo nico do art. 84 da CF. Controle do Legislativo sobre o poder regulamentar do 85835656513 - Rafael Passo Estratgico Ð Cespe/INSS Direito Administrativo p/ Tcnico Analista Tlio Lages Analista Túlio Lages www.estratégiaconcursos.com.br Página 10 Executivo (inciso V do art. 49 da CF); 7.! O conceito de poder de polcia, se atendando para os seguintes fatos: 7.1)! competncia para o exerccio do poder de policia, se atentando para a repartio constitucional de competncias baseada no princpio da predominncia do interesse, bem como no disposto no art. 241 da CF; 7.2)! diferena entre poder de polcia e poder disciplinar; 7.3)! modalidades de poder de polcia; 7.4)! instrumentos que formalizam o poder de polcia; 7.5)! ciclo de polcia (lembrar que nem todas as fases sempre esto presentes) 7.6)! diferena entre poder de polcia originrio e delegado (levando em conta o entendimento doutrinrio, do STF Ð ADI 1.717-DF Ð e do STJ Ð REsp 817.534/MG Ð sobre a possibilidade de delegao do poder de polcia), 7.7)! atributos do poder de polcia; 7.8)! possibilidade de instituio de taxas em razo do exerccio do poder de polcia (CF, art. 145, inciso II); 7.9)! diferena entre poder de polcia e prestao de servios pblicos; 7.10)! as tcnicas de atuao do poder de polcia; 7.11)! o prazo de prescrio da ao punitiva da Administrao Pblica Federal no exerccio do poder de polcia (caput do art. 1¼ da Lei 9.873/1999). 8.! Abuso de poder: conceito e espcies; 9.! Conceito de poder-dever de agir, levando em conta que a omisso do agente pode eventualmente ensejar sua responsabilizao e tambm do Estado; 10.! Conceito de dever de eficincia, levando em conta que a eficincia tambm um princpio de envergadura constitucional (art. 37, caput da CF); 11.! Conceito de dever de probidade, levando em conta o disposto tambm o disposto no art. 37, ¤ 4¼ da CF; Conceito de dever de prestar contas, levando em conta que tal dever decorre do princpio da indisponibilidade do interesse pblico, se 85835656513 - Rafael ==1a7af== Passo Estratgico Ð Cespe/INSS Direito Administrativo p/ Tcnico Analista Tlio Lages Analista Túlio Lages www.estratégiaconcursos.com.br Página 11 atentando, ainda, para o disposto no art. 70, pargrafo nico da CF. Questionrio de Reviso ***Questionrio - somente perguntas*** 1) O que so poderes administrativos? Tais poderes podem ser considerados estruturais? 2) Em que consiste o poder vinculado? 3) Em que consiste o poder discricionrio? 4) Em que consiste o poder hierrquico? 5) Em que consiste o poder disciplinar? 6) O poder disciplinar se confunde com o poder punitivo do Estado? 7) Em que consiste o poder regulamentar? 8) possvel o exerccio de controle por parte do Poder Legislativo sobre o poder regulamentar do Poder Executivo? 9) Em que consiste o poder de polcia? 10) Como se d a distribuio de competncia para o exerccio do poder de polcia por parte dos entes federados? 11) A qual ente compete o poder de polcia na fiscalizao da segurana viria? 12) Qual a diferena entre o poder de polcia e o poder disciplinar, no que diz respeito ao destinatrio da sano? 13) Quais as modalidades do poder de polcia? 14) Como se formaliza o exerccio do poder de polcia? 15) Qual a diferena entre licena e autorizao? 16) O que um alvar? 17) Explique o ciclo de polcia. 18) Quais fases esto sempre presentes no ciclo de polcia? 19) Qual a diferena entre poder de polcia originrio e delegado? 20) Quais os atributos do poder de polcia? 21) Qual tributo poder ser institudo em razo do exerccio do 85835656513 - Rafael Passo Estratgico Ð Cespe/INSS Direito Administrativo p/ Tcnico Analista Tlio Lages Analista Túlio Lages www.estratégiaconcursos.com.br Página 12 poder de polcia, de acordo com a Constituio? 22) Qual a diferena entre poder de polcia e a prestao de servios pblicos? 23) Qual a diferena entre a polcia administrativa e a judiciria? 24) Como podem ser divididas as tcnicas de atuao do poder de polcia para ordenar as atividades privadas? Explique cada uma delas. 25) Qual o prazo de prescrio da ao punitiva da AdministraoPblica Federal no exerccio do poder de polcia? 26) Em que consiste o abuso de poder? Quais suas espcies? 27) Em que consiste o poder-dever de agir? 28) Em que consiste o dever de eficincia? 29) Em que consiste o dever de probidade? 30) Em que consiste o dever de prestar contas? ***Questionrio: perguntas com respostas*** Princpios da Administrao Pblica 1)! O que so poderes administrativos? Tais poderes podem ser considerados estruturais? So o conjunto de prerrogativas de direito pblico que a ordem jurdica confere aos agentes administrativos para o fim de permitir que o Estado alcance seus fins1. No so considerados poderes estruturais, mas sim, instrumentais, porque so meios (ÒinstrumentosÓ) disposio da Administrao Pblica para que atinja seus objetivos, cumpra suas finalidades. So considerados poderes estruturais, na verdade, os poderes polticos Ð Executivo, Legislativo e Judicirio Ð, que foram a estrutura do Estado. 2)! Em que consiste o poder vinculado? o poder que habilita e, ao mesmo tempo, obriga o agente pblico a executar os atos vinculados, na estrita conformidade como os parmetros legais. Alm disso, o poder vinculado fundamenta a prtica de atos discricionrios no que diz respeito aos seus aspectos vinculados: 1 Carvalho Filho, 2016, p. 53. 85835656513 - Rafael Passo Estratgico Ð Cespe/INSS Direito Administrativo p/ Tcnico Analista Tlio Lages Analista Túlio Lages www.estratégiaconcursos.com.br Página 13 competncia, forma e finalidade. 3)! Em que consiste o poder discricionrio? o poder que confere Administrao a prerrogativa de praticar e revogar atos discricionrios, segundo a valorao dos critrios de convenincia e oportunidade. Cumpre destacar que o poder discricionrio no dispensa que a Administrao observe os limites impostos pela lei e respeite os princpios administrativos, notadamente os da razoabilidade e da proporcionalidade, sob pena de a conduta ser considerada ilegal, sendo, por conseguinte, passvel de anulao pela prpria Administrao ou pelo Poder Judicirio. Vale lembrar, ainda, que no controle judicial dos atos discricionrios, a atuao do Poder Judicirio deve se restringir aos aspectos vinculados do ato e se furtar de avaliar os critrios de convenincia e oportunidade, respeitando a discricionariedade administrativa nos limites em que ela assegurada Administrao Pblica pela lei. 4)! Em que consiste o poder hierrquico? o poder que dispe o Executivo (e a Administrao dos demais poderes Ð ou seja, est presente no mbito da funo administrativa, mas no nas funes prprias do Poder Legislativo e do Poder Judicirio) para distribuir e escalonar as funes de seus rgos, ordenar e rever a atuao de seus agentes, estabelecendo a relao de hierarquia. Diz respeito a atividades estritamente internas da Administrao Pblica (no invade a esfera de particulares sem qualquer vnculo com a Administrao). Tem por objetivo ordenar, coordenar, controlar e corrigir as atividades administrativas, conferindo ao superior hierrquico, em relao a seus subordinados, a prerrogativa de dar ordens, fiscalizar, controlar, aplicar sanes, bem como delegar e avocar competncias, independentemente de que haja sua previso expressa em lei, uma vez que possui carter irrestrito, permanente e automtico, por ser inerente organizao administrativa hierrquica, presente no somente no Poder Executivo, mas em todos os poderes (s no h hierarquia no Judicirio e no Legislativo no que tange s suas funes prprias Ð no primeiro prevalece o princpio da livre convico do juiz e, no segundo, vigora o principio da partilha das competncias constitucionais). Com relao especificamente prerrogativa de o superior hierrquico dar ordens aos seus subordinados, cabe a estes, por outro lado, o dever de obedincia, exceto quando a ordem for manifestamente ilegal. Isso porque a CF estipula que Òningum 85835656513 - Rafael Passo Estratgico Ð Cespe/INSS Direito Administrativo p/ Tcnico Analista Tlio Lages Analista Túlio Lages www.estratégiaconcursos.com.br Página 14 ser obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa seno em virtude de leiÓ (art. 5¼, inciso II) Ð ou seja, o subordinado no obrigado a fazer algo que desobedea a lei. Alm disso, no que tange aos servidores pblicos federais, h previso expressa nesse sentido no inciso IV do art. 116 da Lei 8.112/90: Art. 116. So deveres do servidor: (...) IV - cumprir as ordens superiores, exceto quando manifestamente ilegais; Com relao especificamente ao poder de fiscalizar, destacamos que se trata, na verdade, de um verdadeiro poder-dever, j que o superior deve acompanhar de modo permanente a atuao de seus subordinados. Por sua vez, a prerrogativa de controlar (poder de controle) permite ao superior hierrquico, de ofcio ou por provocao, adotar medidas concretas sobre a atividade de seus subordinados, compreendendo a possibilidade de manter, convalidar, anular e at mesmo revogar atos por eles praticados, a depender do caso concreto. Perceba, portanto, que o controle hierrquico pode incidir sobre todos os aspectos dos atos praticados pelos subordinados, adentrando inclusive no mrito, no somente em questes de legalidade. A prerrogativa de aplicar sanes decorrente do poder hierrquico diz respeito somente s sanes disciplinares, aplicadas sobre servidores pblicos que eventualmente venham a cometer infraes funcionais, no se confundindo, portanto, com as sanes aplicadas a particulares por parte da Administrao, que decorrem do poder disciplinar ou do poder de polcia (a depender da situao), j que no h hierarquia entre a Administrao e os administrados. Por sua vez, o poder de delegar competncias a prerrogativa do agente pblico transferir, de forma discricionria, revogvel a qualquer tempo e nos limites estipulados pela lei, o exerccio de parcela de suas atribuies a um outro agente ou rgo (mesmo que no subordinado), por motivos de natureza tcnica, econmica, jurdica ou territorial, permanecendo a titularidade da competncia com a autoridade delegante. preciso destacar que h competncias indelegveis, como os atos polticos e as funes tpicas de cada Poder (salvo nos casos expressamente previstos na CF, como, por exemplo, o caso das leis delegadas, bem como na legislao). Por fim, o poder de avocar prerrogativa do superior hierrquico 85835656513 - Rafael Passo Estratgico Ð Cespe/INSS Direito Administrativo p/ Tcnico Analista Tlio Lages Analista Túlio Lages www.estratégiaconcursos.com.br Página 15 tomar para si, de forma discricionria e excepcional, o exerccio temporrio de determinada competncia de um subordinado. 5)! Em que consiste o poder disciplinar? a prerrogativa de a Administrao (de qualquer dos poderes) aplicar sanes aos seus servidores, em decorrncia de infraes funcionais por eles cometidas, bem como aos particulares a ela ligados mediante vinculo jurdico especfico (via contrato, convnio etc.) que eventualmente venham a cometer infraes administrativas. Guarda correlao, mas no se confunde, com o poder hierrquico. Assim como este ltimo poder, o poder disciplinar diz respeito a atividades estritamente internas da Administrao Pblica (no invade a esfera de particulares sem qualquer vnculo com a Administrao). 6)! O poder disciplinar se confunde com o poder punitivo do Estado? No. O poder punitivo do Estado exercido pelo Poder Judiciriosobre qualquer pessoa, em razo de afronta legislao penal (crimes, contravenes e infraes penais) e cvel. Por sua vez, no poder disciplinar, a sano, de natureza administrativa-funcional, pode ser aplicada somente queles que possuem vnculo jurdico especfico com a Administrao, como os servidores e empregados pblicos (que possuem vnculo funcional), as empresas contratadas para prestar algum servio (vnculo contratual) etc. 7)! Em que consiste o poder regulamentar? a prerrogativa do chefe do Poder Executivo de editar privativamente certos atos administrativos normativos, sendo materializada mediante decretos e regulamentos de execuo e decretos autnomos. 8)! Qual a diferena entre decretos de execuo, decretos autnomos e regulamentos autorizados? Os decretos de execuo ou regulamentares so atos normativos secundrios (porque derivam da lei), editados com fulcro no inciso IV do art. 84 da CF, para possibilitar a execuo fiel de leis que envolvam a Administrao Pblica Ð ou seja, i) no podem inovar no ordenamento jurdico e ii) no podem regulamentar leis que no envolvam a Adm. Pblica Ð, sendo uma competncia privativa do chefe do Poder Executivo e no passvel de delegao, conforme pargrafo nico do mesmo art. 84 da CF. Vejamos o teor desses dispositivos: 85835656513 - Rafael Passo Estratgico Ð Cespe/INSS Direito Administrativo p/ Tcnico Analista Tlio Lages Analista Túlio Lages www.estratégiaconcursos.com.br Página 16 Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da Repblica: (...) IV - sancionar, promulgar e fazer publicar as leis, bem como expedir decretos e regulamentos para sua fiel execuo; (...) Pargrafo nico. O Presidente da Repblica poder delegar as atribuies mencionadas nos incisos VI, XII e XXV, primeira parte, aos Ministros de Estado, ao Procurador-Geral da Repblica ou ao Advogado-Geral da Unio, que observaro os limites traados nas respectivas delegaes [perceba que o inciso IV no se encontra no rol de atribuies delegveis] Por sua vez, os decretos autnomos so atos normativos primrios (porque derivam diretamente da Constituio) que se prestam a normatizar as matrias expressamente elencadas nas alneas ÒaÓ e ÒbÓ do inciso VI do art. 84 da CF, sendo uma competncia privativa do chefe do Poder Executivo, passvel de delegao s autoridades previstas no pargrafo nico do mesmo art. 84 da CF (j transcrito na resposta da questo anterior). Vejamos as matrias que podem ser tratadas por decretos autnomos: Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da Repblica: (...) VI Ð dispor, mediante decreto, sobre: a) organizao e funcionamento da administrao federal, quando no implicar aumento de despesa nem criao ou extino de rgos pblicos; b) extino de funes ou cargos pblicos, quando vagos; Por ltimo, os regulamentos autorizados so atos normativos que complementam a lei, especialmente em matrias de natureza tcnica, no se limitando apenas a regulament-la, a lhe dar fiel execuo. Dependem de prvia autorizao legal para que sejam editados. Como exemplo desse ato normativo, mencionamos os regulamentos de natureza estritamente tcnica expedidos pelas agncias reguladoras. Ao contrrio dos decretos de execuo e regulamentares, bem como dos decretos autnomos, que derivam do poder regulamentar da Administrao, os regulamentos autorizados so uma manifestao do poder normativo. Cumpre destacar, por fim, que essa possibilidade de se transferir do Poder Legislativo, mediante autorizao legislativa, a funo normativa de determinadas matrias especficas para a 85835656513 - Rafael Passo Estratgico Ð Cespe/INSS Direito Administrativo p/ Tcnico Analista Tlio Lages Analista Túlio Lages www.estratégiaconcursos.com.br Página 17 Administrao, consiste no instituto da deslegalizao 2 . Nessa situao, o prprio legislador retira certas matrias do domnio da lei.3 9)! possvel o exerccio de controle por parte do Poder Legislativo sobre o poder regulamentar do Poder Executivo? Sim, o Congresso Nacional poder sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar, conforme inciso V do art. 49 da CF: Art. 49. da competncia exclusiva do Congresso Nacional: (...) V - sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de delegao legislativa; 10)!Em que consiste o poder de polcia? Consiste na prerrogativa de a Administrao condicionar ou restringir a liberdade e a propriedade (ou seja, o uso de bens, o exerccio de direitos e a prtica de atividades privadas, ou, simplesmente, a autonomia privada), com o objetivo de ajust-los ao interesse geral da coletividade (interesse pblico), pautada nos princpios da legalidade e da proporcionalidade. 11)!Como se d a distribuio de competncia para o exerccio do poder de polcia por parte dos entes federados? Se no houver regra especfica, a competncia para exercer o poder de polcia do ente ao qual a CF conferiu o poder de regulamentar a matria. Nesse sentido, considerando a repartio constitucional de matrias pelo princpio da predominncia do interesse, temos: a)! os assuntos de interesse nacional, que envolvem eventos que transcendem os limites de um nico estado-membro, ficam sujeitos regulamentao e polcia administrativa exercida pela Unio; b)! as matrias de interesse regional, que envolvem eventos que ultrapassam os limites de um municpio, sujeitam-se s normas e polcia administrativa exercida pelo estado; c)! e os assuntos de interesse local, que envolvem eventos cuja repercusso se limite ao mbito do municpio, subordinam-se 2 Gostaramos de destacar, tambm, para fins de fixao da ideia de deslegalizao, o conceito da lavra de Maral Justen Filho (2014): Òtransferncia, por meio de lei, de competncia normativa primria para a Administrao PblicaÓ. 3 LIMA, 2013, p. 182. 85835656513 - Rafael Passo Estratgico Ð Cespe/INSS Direito Administrativo p/ Tcnico Analista Tlio Lages Analista Túlio Lages www.estratégiaconcursos.com.br Página 18 regulamentao e poder de polcia exercido pelo municpio. Por outro lado, vale lembrar que nas hipteses de competncia concorrente, o exerccio do poder de polcia ser realizado de forma conjunta por entes federados diversos. Nesse cenrio, possvel que os entes se valham da execuo cooperada do poder de polcia, em regime de gesto associada, conforme art. 241 da CF: Art. 241. A Unio, os Estados, o Distrito Federal e os Municpios disciplinaro por meio de lei os consrcios pblicos e os convnios de cooperao entre os entes federados, autorizando a gesto associada de servios pblicos, bem como a transferncia total ou parcial de encargos, servios, pessoal e bens essenciais continuidade dos servios transferidos. 12)!A qual ente compete o poder de polcia na fiscalizao da segurana viria? Especificamente no que toca segurana viria, compete aos estados-membros, Distrito Federal e municpios, por meio de seus rgos ou entidades executivos e seus agentes de trnsito, conforme inciso II do ¤ 10 do art. 144 da CF: ¤ 10. A segurana viria, exercida para a preservao da ordem pblica e da incolumidade das pessoas e do seu patrimnio nas vias pblicas: (..) II - compete, no mbito dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios, aos respectivos rgos ou entidades executivos e seus agentes de trnsito, estruturados em Carreira, na formada lei. 13)!Qual a diferena entre o poder de polcia e o poder disciplinar, no que diz respeito ao destinatrio da sano? No poder disciplinar, a sano pode ser aplicada somente queles que possuem vnculo jurdico especfico com a Administrao, como os servidores e empregados pblicos (que possuem vnculo funcional), as empresas contratadas para prestar algum servio (vnculo contratual) etc. Por sua vez, no poder de polcia, a sano pode ser aplicada a quaisquer pessoas que exeram atividade que possa vir a acarretar risco ou transtorno sociedade (por isso diz-se que tais pessoas possuem vnculo geral com a Administrao). 14)!Quais as modalidades do poder de polcia? Poder de polcia preventivo ou repressivo. 85835656513 - Rafael Passo Estratgico Ð Cespe/INSS Direito Administrativo p/ Tcnico Analista Tlio Lages Analista Túlio Lages www.estratégiaconcursos.com.br Página 19 O poder de polcia preventivo ocorre quando o particular necessita de anuncia prvia (formalizada por uma licena ou uma autorizao, por exemplo) da Administrao para exercer determinada atividade. J no poder de polcia repressivo, ocorre a aplicao de sanes administrativas a particulares em razo de infraes a normas de ordem pblica (ex: multas administrativas, interdio de estabelecimentos comerciais, apreenso de mercadorias piratas etc.). 15)!Como se formaliza o exerccio do poder de polcia? Basicamente, por meio de atos normativos (genricos, abstratos e impessoais), como decretos, regulamentos, portarias etc., em que so impostas restries aos particulares, bem como de atos concretos (direcionados a certos indivduos), tanto de natureza sancionatria (ex: multa), quanto de consentimento (ex: licenas e autorizaes). 16)!Qual a diferena entre licena e autorizao? A licena um ato vinculado e, como regra, definitivo. J a autorizao um ato discricionrio e precrio. 17)!O que um alvar? um instrumento que geralmente formaliza as licenas e as autorizaes (lembrar que esses ltimos so verdadeiros atos administrativos em si). Assim temos o Òalvar de licenaÓ e o Òalvar de autorizaoÓ. possvel que as licenas e as autorizaes sejam formalizadas, tambm, por carteiras, declaraes, certificados etc. 18)!Explique o ciclo de polcia. O ciclo de polcia compreende a sequncia de atividades que integram o exerccio do poder de polcia. As atividades so i) legislao, ii) consentimento, iii) fiscalizao e iv) sano. A legislao (ou ordem de polcia) a fase inicial que institui os limites ao exerccio de atividades privadas e ao uso de bens, dependendo de previso em lei em razo do princpio da legalidade. O consentimento de polcia diz respeito anuncia prvia da Administrao (formalizada geralmente por meio de licenas e autorizaes) para a realizao de determinadas atividades ou fruio de determinados direitos. Tal anuncia tambm deve estar prevista em lei para ser exigida. A fiscalizao de polcia a verificao, por parte da 85835656513 - Rafael 1 Passo Estratgico Ð Cespe/INSS Direito Administrativo p/ Tcnico Analista Tlio Lages Analista Túlio Lages www.estratégiaconcursos.com.br Página 20 Administrao, quanto o cumprimento, pelo particular, das regras e condies da ordem de polcia (legislao) e, se for o caso, da licena/autorizao (consentimento). Por fim, a sano de polcia decorre da constatao de infrao s regras e condies da ordem de polcia ou da licena/autorizao, resultando na aplicao de alguma medida repressiva ao particular (como uma multa ou outra sano prevista na lei de regncia). 19)!Quais fases esto sempre presentes no ciclo de polcia? Fases de legislao e de fiscalizao, j que a fase de consentimento ocorre somente se a lei estipular a necessidade de licena/autorizao para a realizao de determinadas atividades ou uso de bens, e a fase de sano ocorre somente se alguma irregularidade encontrada no caso concreto, o que nem sempre pode ocorrer. Assim, perfeitamente possvel que um ciclo de polcia se complete apenas com as fases de legislao e fiscalizao. 20)!Qual a diferena entre poder de polcia originrio e delegado? O poder de polcia originrio o exerccio pela Administrao Direta, enquanto o poder de polcia delegado exercido pelas entidades de direito pblico pertencentes Administrao Indireta (autarquias e fundaes pblicas de direito pblico). A doutrina majoritria entende que no possvel a delegao do poder de polcia a entidades da Administrao Indireta de direito privado. Por outro lado, o STJ entende que as fases de consentimento e de fiscalizao (somente essas fases) podem ser delegadas a entidades de direito privado integrantes da Administrao Pblica4. Com relao possibilidade de delegao do poder de polcia a pessoas privadas no integrantes da Administrao Pblica (formal), tanto a doutrina majoritria quanto o STF5 entendem que no possvel, mesmo que a delegao seja realizada por meio de lei. Entretanto, isso no impede o Poder Pblico de contratar com particulares o desempenho de atividades de apoio, acessrias ao exerccio do poder de polcia, como a operacionalizao de mquinas e equipamentos em atividades de fiscalizao (o que no caracteriza delegao do poder de polcia). 4 EDcl no REsp 817.534/MG, 2» T. 5 ADI 1.717-DF. 85835656513 - Rafael a Passo Estratgico Ð Cespe/INSS Direito Administrativo p/ Tcnico Analista Tlio Lages Analista Túlio Lages www.estratégiaconcursos.com.br Página 21 21)!Quais os atributos do poder de polcia? Discricionariedade, autoexecutoriedade e coercibilidade. Discricionariedade: a Administrao possui certa liberdade de atuao, podendo determinar quais atividades ir fiscalizar e quais sanes sero aplicadas, bem como sua gradao, observando sempre os limites legalmente impostos. importante frisar, por outro lado, que a existncia do atributo da discricionariedade no impede que a lei vincule a prtica de determinados atos de polcia administrativa. Autoexecutoriedade: possibilita que certos atos administrativos (no todos) praticados no exerccio do poder de polcia sejam executados de forma imediata e direta pela Administrao, sem necessidade de prvia autorizao judicial. Coercibilidade: possibilidade de imposio coativa, inclusive mediante o emprego da fora, das medidas adotadas no exerccio do poder de polcia. Convm destacar, por fim, que nem todos os atos de polcia administrativa so dotados dos atributos da autoexecutoriedade e da coercibilidade, como a concesso de licenas e a cobrana de multa no paga espontaneamente pelo particular. 22)!Qual tributo poder ser institudo em razo do exerccio do poder de polcia, de acordo com a Constituio? Taxa, consoante inciso II do art. 145: Art. 145. A Unio, os Estados, o Distrito Federal e os Municpios podero instituir os seguintes tributos: (...) II - taxas, em razo do exerccio do poder de polcia ou pela utilizao, efetiva ou potencial, de servios pblicos especficos e divisveis, prestados ao contribuinte ou postos a sua disposio; 23)!Qual a diferena entre poder de polcia e a prestao de servios pblicos? A polcia administrativa uma considerada atividade negativa (porque restringe direitos) e integra o rol das atividades jurdicas do Estado (porque se funda no poder de imprio), j a prestao de servios pblicos uma considerada atividade positiva (oferece comodidadese utilidades aos seus usurios) e integra as atividades sociais do Estado (incrementam o bem-estar social, no decorrendo do poder de imprio). Alm disso, ao contrrio dos servios pblicos, o poder de polcia indelegvel a particulares. 85835656513 - Rafael 7 Passo Estratgico Ð Cespe/INSS Direito Administrativo p/ Tcnico Analista Tlio Lages Analista Túlio Lages www.estratégiaconcursos.com.br Página 22 24)!Qual a diferena entre a polcia administrativa e a judiciria? A polcia administrativa diz respeito a infraes de natureza administrativa, exercida por rgos administrativos integrantes dos mais diversos setores de toda a Administrao Pblica, geralmente sobre atividades, bens e direitos, tendo carter notadamente preventivo Ð atua antes da ocorrncia do ilcito, buscando sua preveno (embora medidas repressivas possam ser adotadas). Por sua vez, a polcia judiciria diz respeito apurao de ilcitos de natureza penal, exercida por corporaes especializadas (Polcia Civil, Polcia Federal e Polcia Militar Ð esta ltima tambm desempenha atividade de polcia administrativa) diretamente sobre pessoas, tendo carter notadamente repressivo Ð geralmente intervm quando o ilcito j foi praticado, se prestando a realizar sua apurao. Convm mencionar que a atuao das duas polcias no excludente6. 25)!Como podem ser divididas as tcnicas de atuao do poder de polcia para ordenar as atividades privadas? Explique cada uma delas. Tcnicas de informao, de condicionamento e sancionatria. As tcnicas de informao so aquelas que exigem dos cidados a prestao de informao sobre a prpria existncia das pessoas fsicas e jurdicas e sobre atividades por ela desenvolvidas, incluindo a comunicao de ocorrncia de determinados fatos (ex: dever imposto aos mdicos de comunicar a ocorrncia de certas doenas contagiosas). J as tcnicas de condicionamento so aquelas que impem aos particulares o cumprimento de exigncias (ou requisitos) para desempenhem determinadas atividades (ex: autorizaes). Por fim, as tcnicas sancionatrias esto consubstanciadas na imposio de sanes aos particulares que violem regras necessrias ao desempenho de certas atividades privadas (ex: multas de trnsito). 26)!Qual o prazo de prescrio da ao punitiva da Administrao Pblica Federal no exerccio do poder de polcia? 5 anos, contados da data contados da data da prtica do ato ou, no caso de infrao permanente ou continuada, do dia em que 6 Furtado, 2016, p. 582. 85835656513 - Rafael a Passo Estratgico Ð Cespe/INSS Direito Administrativo p/ Tcnico Analista Tlio Lages Analista Túlio Lages www.estratégiaconcursos.com.br Página 23 tiver cessado, consoante caput do art. 1¼ da Lei 9.873/1999: Art. 1¼ Prescreve em cinco anos a ao punitiva da Administrao Pblica Federal, direta e indireta, no exerccio do poder de polcia, objetivando apurar infrao legislao em vigor, contados da data da prtica do ato ou, no caso de infrao permanente ou continuada, do dia em que tiver cessado. 27)!Em que consiste o abuso de poder? Quais suas espcies? o exerccio, comissivo ou omissivo, dos poderes e prerrogativas conferidas Administrao fora dos limites impostos pelo ordenamento jurdico. As espcies de abuso de poder so o excesso de poder e o desvio de poder. O excesso de poder ocorre quando o agente atua fora dos limites das suas competncias (vcio do elemento competncia) ou tambm quando o agente, embora possua a competncia para agir, atua a de forma desproporcional (atuao desproporcional). O desvio de poder (ou desvio de finalidade) ocorre quando o agente pratica ato contrrio a finalidade explcita ou implcita na lei que respalda sua atuao (vcio do elemento finalidade). 28)!Em que consiste o poder-dever de agir? Consiste no dever do agente pblico de exercer efetivamente os poderes administrativos a ele conferidos, vedando-lhe a inrcia em situaes que exigem sua atuao, o que poder caracterizar abuso de poder e ensejar sua responsabilizao nas esferas cvel, penal e administrativa, bem como responsabilidade civil da Administrao Pblica pelos danos eventualmente causados pela omisso ilegal. 29)!Em que consiste o dever de eficincia? Consiste no dever do agente pblico de atuar com celeridade, perfeio tcnica, rendimento funcional, se valendo da boa administrao. Devido a sua importncia, o dever de eficincia foi elevado a princpio constitucional (art. 37, caput da CF). 30)!Em que consiste o dever de probidade? Consiste no dever do agente pblico de atuar com legitimidade, honestidade, tica, boa-f, no sendo suficiente observar a lei formal, mas tambm se pautar pela moralidade e sempre com vistas ao atendimento da finalidade pblica. Inclusive, a Lei 8.429/1992 tipifica e sanciona os atos de improbidade administrativa, regulamentando o art. 37, ¤ 4¼ da CF, 85835656513 - Rafael f Passo Estratgico Ð Cespe/INSS Direito Administrativo p/ Tcnico Analista Tlio Lages Analista Túlio Lages www.estratégiaconcursos.com.br Página 24 que assim dispe: ¤ 4¼ - Os atos de improbidade administrativa importaro a suspenso dos direitos polticos, a perda da funo pblica, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao errio, na forma e gradao previstas em lei, sem prejuzo da ao penal cabvel. 31)!Em que consiste o dever de prestar contas? Decorrente do princpio da indisponibilidade do interesse pblico, o dever de prestar contas consiste na necessidade de transparncia dos atos estatais e da aplicao dos recursos pblicos Ð inclusive quando feita por particulares, conforme dispe o art. 70, pargrafo nico da CF: Pargrafo nico. Prestar contas qualquer pessoa fsica ou jurdica, pblica ou privada, que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e valores pblicos ou pelos quais a Unio responda, ou que, em nome desta, assuma obrigaes de natureza pecuniria. ... Grande abrao e bons estudos! ÒA satisfao reside no esforo, no no resultado obtido. O esforo total a plena vitria.Ó (Mahatma Gandhi) Tlio Lages Face: www.facebook.com/proftuliolages Insta: www.instagram.com/proftuliolages YouTube: youtube.com/proftuliolages 85835656513 - Rafael Passo Estratgico Ð Cespe/INSS Direito Administrativo p/ Tcnico Analista Tlio Lages Analista Túlio Lages www.estratégiaconcursos.com.br Página 25 ANEXO I Ð LISTA DE QUESTÍES 1.(Cespe/2015/MPU/TCNICO DO MPU) O servidor responsvel pela segurana da portaria de um rgo pblico desentendeu-se com a autoridade superior desse rgo. Para se vingar do servidor, a autoridade determinou que, a partir daquele dia, ele anotasse os dados completos de todas as pessoas que entrassem e sassem do imvel. Com referncia a essa situao hipottica, julgue o item que se segue. O ato da autoridade superior foi praticado no exerccio de seu poder disciplinar. 2.(Cespe/2017/SEDF/TCNICO DE GESTÌO EDUCACIONAL) No que se refere aos poderes administrativos, aos atos administrativos e ao controle da administrao, julgue o item seguinte. O fato de a administrao pblica internamente aplicar uma sano a um servidor pblico que tenha praticado uma infrao funcional caracteriza o exerccio do poder de polcia administrativo. 3.(Cespe/2016/TCE-PA/AUXILIAR TCNNICO DE CONTROLE EXTERNO) Julgue o item subsequente, acerca dos atos e dospoderes administrativos. Os atos decorrentes do poder regulamentar tm natureza originria e visam ao preenchimento de lacunas legais e complementao da lei. 4.(Cespe/2016/ANVISA/AGENTE ADMINISTRATIVO) O teto de um imvel pertencente Unio desabou em decorrncia de fortes chuvas, as quais levaram o poder pblico a decretar estado de calamidade na regio. Maria, servidora pblica responsvel por conduzir o processo licitatrio para a contratao dos servios de reparo pertinentes, diante da situao de calamidade pblica, decidiu contratar mediante dispensa de licitao. Findo o processo de licitao, foi escolhida a Empresa Y, que apresentou preos superiores ao preo de mercado, mas, reservadamente, prometeu, caso fosse contratada pela Unio, realizar, com generoso desconto, uma grande reforma no banheiro da residncia de Maria. Ao final, em razo da urgncia, foi firmado contrato verbal entre a Unio e a Empresa Y e executados tanto os reparos contratados quanto a reforma prometida. Com referncia a essa situao hipottica, julgue o item que se segue. Maria agiu com excesso de poder ao escolher a Empresa Y. 5.(Cespe/2017/SEDF/TCNICO DE GESTÌO EDUCACIONAL) No que se refere aos poderes administrativos, aos atos administrativos e ao controle da administrao, julgue o item seguinte. Situao hipottica: A autoridade administrativa Y, no exerccio de competncia que lhe foi delegada pela autoridade X e que lhe conferia 85835656513 - Rafael Passo Estratgico Ð Cespe/INSS Direito Administrativo p/ Tcnico Analista Tlio Lages Analista Túlio Lages www.estratégiaconcursos.com.br Página 26 poder decisrio para a prtica de determinado ato de autoridade, praticou determinado ato administrativo que o administrado Z entendeu ser-lhe prejudicial. Assertiva: Nessa situao, caso queira obstar os efeitos do referido ato mediante mandado de segurana, o administrado Z dever dirigir sua pea contra a autoridade delegada, e no contra a autoridade delegante. 6.(Cespe/2015/FUB/ASSISTENTE) Com relao aos ministrios e aos poderes e deveres do administrador pblico, julgue o item subsequente. Para o administrador pblico, a ao um dever, no sendo possvel a renncia de seus poderes administrativos. 7.(Cespe/2014/SUFRAMA/AGENTE ADMINISTRATIVO) A legislao concede administrao poderes extraordinrios, necessrios para que o Estado alcance os seus fins. Em relao aos poderes da administrao pblica, julgue o item seguinte. O poder hierrquico confere aos agentes superiores o poder para avocar e delegar competncias. 8.(Cespe/2014/SUFRAMA/AGENTE ADMINISTRATIVO) A legislao concede administrao poderes extraordinrios, necessrios para que o Estado alcance os seus fins. Em relao aos poderes da administrao pblica, julgue o item seguinte. Poder regulamentar o poder que a administrao possui de editar leis, medidas provisrias, decretos e demais atos normativos para disciplinar a atividade dos particulares. 9.(Cespe/2014/CADE/AGENTE ADMINISTRATIVO) No que se refere aos agentes pblicos, aos poderes administrativos e ao controle da administrao pblica, julgue o item subsecutivo. Existem casos em que mesmo existindo lei especfica sobre determinada matria, cumpre administrao criar mecanismos para aplic-la. Nessas hipteses, surge o poder regulamentar, que confere administrao a prerrogativa de editar atos gerais para alterar e complementar as leis. 10.(Cespe/2014/SUFRAMA/AGENTE ADMINISTRATIVO) A legislao concede administrao poderes extraordinrios, necessrios para que o Estado alcance os seus fins. Em relao aos poderes da administrao pblica, julgue o item seguinte. Em decorrncia do poder de polcia, a administrao pode condicionar ou restringir os direitos de terceiros, em prol do interesse da coletividade. 11.(Cespe/2016/TCE-PA/AUXILIAR TCNICO DE CONTROLE 85835656513 - Rafael Passo Estratgico Ð Cespe/INSS Direito Administrativo p/ Tcnico Analista Tlio Lages Analista Túlio Lages www.estratégiaconcursos.com.br Página 27 EXTERNO) Julgue o item subsequente, acerca dos atos e dos poderes administrativos. A discricionariedade administrativa fundamenta-se, entre outros elementos, na incapacidade da lei de prever todas as situaes possveis e regular minuciosamente a maneira de agir do agente pblico diante de cada uma delas. Assim, confere-se ao agente a prerrogativa de eleger, entre as condutas viveis, a que se apresentar mais conveniente e oportuna luz do interesse pblico. 12.(Cespe/2012/PRF/AGENTE ADMINISTRATIVO) No que se refere aos poderes da administrao, julgue o item seguinte. Suponha que um particular vinculado administrao pblica por meio de um contrato descumpra as obrigaes contratuais que assumiu. Nesse caso, a administrao pode, no exerccio do poder disciplinar, punir o particular. 13.(Cespe/2014/PF/AGENTE ADMINISTRATIVO) Julgue o item que se segue, relativo aos atos administrativos e poderes da administrao. O poder para a instaurao de processo administrativo disciplinar e aplicao da respectiva penalidade decorre do poder de polcia da administrao. 14.(Cespe/2015/FUB/ASSISTENTE) Com relao aos ministrios e aos poderes e deveres do administrador pblico, julgue o item subsequente. O dever de prestar contas confere ao administrador pblico a obrigatoriedade de agir com moralidade e honestidade no desempenho de suas funes. J o dever de probidade aquele em que o administrador pblico no deve agir fora da legislao pertinente. 15.(Cespe/2013/FUB/ASSISTENTE) Em relao aos poderes e deveres do administrador pblico, julgue o item abaixo. Para o administrador pblico, h inteira subordinao do poder em relao ao dever, ou seja, o exerccio do poder deve sujeitar-se, sempre, a uma finalidade especfica. 85835656513 - Rafael Passo Estratgico Ð Cespe/INSS Direito Administrativo p/ Tcnico Analista Tlio Lages Analista Túlio Lages www.estratégiaconcursos.com.br Página 28 GABARITO QUESTÍES OBJETIVAS 1.E. 2. E 3. E 4. E 5. C 6.C 7.C 8.E 9.E 10.C 11.C 12.C 13.E 14.E 15.C 85835656513 - Rafael Passo Estratgico Ð Cespe/INSS Direito Administrativo p/ Tcnico Analista Tlio Lages Analista Túlio Lages www.estratégiaconcursos.com.br Página 29 Referncias Bibliogrficas ALEXANDRINO, Marcelo. DIAS, Frederico. PAULO, Vicente. Aulas de direito constitucional para concursos. 2. ed. Rio de Janeiro: Forense; So Paulo: MTODO, 2013. ALVES, Erick. Direito Administrativo p/ AFRFB Ð 2017. Estratgia Concursos. BRASIL. Supremo Tribunal Federal (STF). A Constituio e o Supremo. 5. ed. Braslia: STF, Secretaria de Documentao, 2016. CARVALHO FILHO, Jos dos Santos. Manual de Direito Administrativo. 30. ed. So Paulo: Atlas, 2016. DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 29. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2016. FURTADO, Lucas Rocha. Curso de direito administrativo. 5. ed. Belo Horizonte: Frum, 2016. JUSTEN FILHO, Maral. Curso de direito administrativo. 10. ed. So Paulo: Revista dos Tribunais, 2014. LIMA, Gustavo Augusto F. de. Agncias reguladoras e o poder normativo. 1. ed. So Paulo: Barana, 2013. LENZA, Pedro. Direito Constitucional Esquematizado. 20. ed. So Paulo: Saraiva, 2016. MEIRELLES, Hely Lopes. Direito administrativo brasileiro. 40. ed. So Paulo: Malheiros, 2014. 85835656513 - Rafael
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