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O profissional de segurança privada moderno é aquele que está aberto às inovações, sem se eximir de suas responsabilidades gerenciais e operacionais, buscando aprender, sobretudo, como atuar nas vias

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MAPA - SPRIV - TECNOLOGIAS E SERVIÇOS DE INTELIGÊNCIA NA SEGURANÇA
PRIVADA - 52_2024
Olá, acadêmico(a) de Tecnologia e Serviços de Inteligência na Segurança Privada. A
atividade proposta corresponde ao M.A.P.A., Material de Avaliação Prática da
Aprendizagem.
O objetivo desta atividade é que você se sinta imersivo na atividade de Inteligência de
Segurança Privada e no uso da tecnologia como suporte desta prática.
TÍTULO: NOÇÕES DE INTELIGÊNCIA DE SEGURANÇA PRIVADA
A contrainteligência é uma área importante para as empresas, especialmente em um
ambiente de negócios competitivo e globalizado. Ela se concentra em identificar, prevenir e
neutralizar ameaças de espionagem corporativa, vazamento de informações confidenciais e
outros tipos de atividades adversas que possam prejudicar a organização, protegendo o
conhecimento dela.
Considera-se que em um mundo cada vez mais tecnológico e com a internet fazendo parte
do dia a dia das pessoas, a preocupação com a Contrainteligência na proteção do
conhecimento se torna ainda mais importante. Assim, você como Gestor de Segurança
Privada, sabe qual a importância da Contrainteligência nos setores de Informática, T.I. e
Internet na organização que representa? Em seu dia a dia, como as medidas de
Contrainteligência podem aprimorar a proteção do conhecimento digital nas organizações?
Considerando a atividade de Inteligência de Segurança Privada, percebe-se que no dia a
dia das organizações de Segurança Privada como um todo uma necessidade constante de
aprimorar a defesa dos ambientes físicos e digitais, aprendendo a utilizar novas ferramentas
e tecnologias que auxiliam no dia a dia, além de acompanhar as novas práticas que podem
colocar em risco a segurança das organizações. Como por exemplo o a utilização de
equipamentos modernos como porteiros eletrônicos e câmeras nos ambientes físicos, como
também práticas de segurança que garantam a proteção da informação no uso de
computadores e TI em uma organização.
É viável atualmente imaginar uma empresa de segurança privada que se limita somente a
fazer a segurança em uma portaria, por exemplo, e que se recusa a adotar novas
estratégias envolvendo câmeras, portões eletrônicos, dispositivos de monitoramento etc.?
Ou uma empresa de Inteligência de Segurança Privada que se recusa a prestar
atendimento em áreas envolvendo T.I. e informática? Essa empresa até poderia ser viável
décadas atrás, mas hoje ela não iria suprir as demandas contemporâneas.
Você consegue perceber a importância que o profissional de segurança privada tem em
estar sempre atualizado diante dos avanços tecnológicos? Por isso, o profissional deve
estar sempre atualizado diante das inovações trazidas ao setor, a fim de que saiba operar e
gerenciar diante dos novos avanços, mas, ao mesmo tempo, não deve se tornar um refém
do aparato tecnológico ou acreditar que o mesmo por si só irá substituir suas
responsabilidades. Se por um lado surgem avanços, também surgem novas
responsabilidades, como garantir a segurança em áreas envolvendo a informática, internet,
T.I., entre outros.
O profissional de segurança privada moderno é aquele que está aberto às inovações, sem
se eximir de suas responsabilidades gerenciais e operacionais, buscando aprender,
sobretudo, como atuar nas vias físicas e digitais.
Nessa perspectiva, com base nas suas experiências pessoais, você já se deparou, em seu
dia a dia, com situações em que a falta de cuidados com a Contrainteligência trouxe
consequências impactantes para sua vida profissional? Presenciou situações em que o
desleixo com a proteção de informação se tornou um dos pontos negativos em sua rotina?
Já precisou realizar ações para suprir tais necessidades? Conheceu casos em que a falta
de cuidado adequado dos locais a serem protegidos prejudicaram a execução das
atividades operacionais ou trouxe algum prejuízo para a organização?
Vejamos a notícia abaixo:
Arrastões fazem condomínios usarem inteligência artificial e consultor de segurança
contra roubos
Para se proteger de arrastões, condomínios de alto padrão em São Paulo têm usado a
inteligência artificial (IA) para analisar as câmeras de monitoramento e identificar
potenciais riscos à segurança, como aglomerações de pessoas e movimentações em locais
proibidos.
As imagens de vídeo são “vistas” pela IA que faz comparações com o que ela “aprendeu”
como normal por meio das configurações. Com isso, ela identifica situações suspeitas ou
fora do padrão. Esse tipo de vigilância é possível graças à capacidade de aprendizagem
contínua dos programas.
Hoje, eles auxiliam principalmente nos controles de acesso e segurança. Uma câmera da
rampa de acesso de veículos pode disparar o alarme se identificar um pedestre no local,
que pode ser uma tentativa de invasão. Da mesma forma, o sistema pode ser “ensinado” a
alertar as equipes de segurança em caso de aglomerações, o que pode ser um arrastão.
Sempre é necessária a análise do agente de segurança.
(..)
As vantagens são a agilidade na identificação do risco, a redução da possibilidade de falha
humana e o rápido acionamento das equipes de segurança, enumera Rafael Daoud, diretor
do Sindicato das Empresas de Segurança Eletrônica de São Paulo (Siese) e CEO do Grupo
Alarmwolx.
A AI complementa o trabalho dos agentes de segurança e porteiros, captando detalhes que
fogem ao olho humano, como uma pessoa armada num grupo. A inovação muda até a
maneira de analisar os acontecimentos, como explica Átila Cordova, CEO do Grupo Magav,
consultoria de segurança patrimonial e organizacional.
“O trabalho se torna mais preventivo que olhar as câmeras no passado, depois que
aconteceu, como é o caso na maioria das vezes”, diz.
A expansão da IA nos conjuntos residenciais já é uma realidade por causa dos
investimentos dos condomínios em segurança, prioridade em todas as regiões, como avalia
José Roberto Graiche Júnior, presidente da Associação das Administradoras de Bens
Imóveis e Condomínios (AABIC). “A soma de ações e de inteligências, humana e artificial,
permite aprimorar a proteção das pessoas”.
A preocupação de zeladores, síndicos e líderes comunitários é evitar o que aconteceu no
condomínio do Jardim Paulistano, zona sul, no último final de semana com a invasão
de pelo menos 17 homens. Os moradores de duas casas chegaram a ser amarrados e
presos na sala do zelador. Os ladrões teriam levado R$ 3 milhões em joias.
De acordo com a polícia, eles estavam bem armados, inclusive com fuzis. Vizinhos relatam
que os ladrões entraram em um imóvel vizinho, que será demolido, e que possui uma parte
mais baixa do muro e não tem cerca elétrica.
Nem sempre os roubos são feitos por quadrilhas armadas e que planejaram a ação com
antecedência. Em um conjunto residencial na Avenida República do Líbano, investigadores
do 15º DP prenderam em flagrante um ladrão que chegou de bicicleta, pulou o muro e
tentou abrir os carros do condomínio de Pinheiros no dia 21 de julho. O boletim de
ocorrência classificou o roubo como “amador”.
Apenas nos bairros de Pinheiros, Itaim Bibi e Butantã, bairros nobres da cidade, foram 13
ocorrências de roubos residenciais desde 1º de junho. A Secretaria de Segurança Pública
não divulgou os dados do ano todo.
Embora o número seja semelhante ao do ano passado, no mesmo período, a violência dos
bandidos assusta, como no episódio do início de agosto no Alto de Pinheiros, na zona
oeste. Um casal, de 79 e 80 anos, e a neta deles, que não teve a idade informada, foram
amarrados por ladrões que invadiram a casa onde moram. Foram levados cerca de R$ 20
mil, joias, relógios, celulares, um notebook, além de duas pistolas registradas no nome do
idoso.
De acordo com boletim de ocorrência, o homem, a esposa e a neta dormiam quando foram
surpreendidos por três assaltantes armados. No 15.º DP, onde esse caso e o do Jardim
Paulistanoforam registrados, o total de roubos saltou de 998 no primeiro semestre do ano
passado para 1.301 neste ano.
Os condomínios são alvos relativamente fáceis para os bandidos. Essa é a visão de
Diógenes Lucca, tenente-coronel da reserva da PM de São Paulo e um dos fundadores do
Grupo de Ações Táticas Especiais (GATE). “Isso contraria o senso comum que imagina os
condomínios como lugares seguros. Falta sensibilidade das pessoas para a questão da
segurança nos condomínios. Para ser mais seguro que uma casa, é preciso profissionais
bem treinados, condôminos conscientes e que respeitem as regras”.
Críticas ao possível viés discriminatório do reconhecimento facial
As câmeras de reconhecimento facial também são motivo de polêmicas. O uso em escolas,
postos de saúde e parques para identificar foragidos da Justiça, iniciativa da Prefeitura de
São Paulo, foi criticada por entidades defensoras de direitos humanos que apontam a
possibilidade de viés discriminatório e de falsos positivos, principalmente contra pessoas
negras. Além disso, especialistas em proteção de dados colocam em dúvida as garantias de
proteção das informações dos cidadãos.
A utilização em ambientes privados, inclusive com a coleta dos dados dos visitantes é
permitida, desde que esteja em conformidade com a Lei Geral de Proteção de Dados, como
explica o professor e advogado Luiz Augusto D’Urso. Por outro lado, o professor de Direito
Digital no MBA da Fundação Getulio Vargas (FGV) alerta que o viés preconceituoso
também pode acontecer na esfera privada.
Essa é a mesma visão de Rafael Daoud. “Da mesma maneira que a tecnologia vem para
ajudar, ela também pode segregar. É preciso uma regulamentação urgente para definir os
limites do uso da tecnologia”.
Portarias virtuais estão entre outras inovações
O uso da inteligência artificial está na esteira de inovações para proteger os condomínios.
Nas portarias remotas ou virtuais, um profissional especializado faz o controle de entrada e
saída a partir de uma central e de forma automatizada. Não há a figura do porteiro no
condomínio. O contato e checagem de informações se dá por áudio e vídeo.
O objetivo é evitar que prestadores de serviço ou moradores sejam abordados fisicamente e
obrigados a liberar a entrada de pessoas não autorizadas. “A principal vantagem desse
sistema é acionar as forças de segurança pública sem interferências e com maior rapidez”,
explica o coronel Clodomir Ramos Marcondes, diretor executivo do Sindicato das Empresas
de Segurança Privada, Segurança Eletrônica e Cursos de Formação do Estado de São
Paulo (SESVESP).
As novas tecnologias convivem com práticas já consolidadas, como a troca de informações
entre os porteiros com radiocomunicadores e grupos de Whatsapp gerenciados pelos
moradores. Na região do Itaim Bibi, pelo menos 40 empreendimentos trocam informações
dessa forma. A cooperação foi necessária por causa das tentativas diárias de invasão na
região, como conta um zelador que atua desde 2013 e que prefere não se identificar.
O Sindiconet, portal voltado para síndicos, administradores e moradores de condomínio,
como o próprio nome indica, também usa o compartilhamento de mensagens virtuais para
conscientizar e prevenir problemas relacionados à segurança. Em uma das mensagens, o
portal lista os disfarces mais comuns usados em assaltos a condomínios.
“Pelo uso de imagens e textos curtos, cartazes e banners de whatsapp são um jeito muito
prático e eficiente para os síndicos instruírem e alertarem porteiros e moradores para essa
questão”, diz Julio Paim, fundador do SíndicoNet.
Em nota, a Secretaria de Segurança Pública informou que forças policiais monitoram
continuamente os índices criminais para planejar ações estratégicas a fim de coibir os
crimes, em especial os contra o patrimônio. “A Polícia Militar intensificou o policiamento na
região e realizou diversas operações, como a Operação Impacto, para combater os roubos
e furtos.”
Em relação ao caso citado, a pasta informou que o crime é investigado pelo 15.º Distrito
Policial (Itaim Bibi). “A equipe da unidade realiza diligências, analisa imagens e efetua
pesquisas nos sistemas policiais de inteligência a fim de identificar e prender os envolvidos,
bem como recuperar os objetos subtraídos. Mais detalhes serão preservados para garantir
autonomia ao trabalho policial.”
De janeiro a julho deste ano, na zona oeste de São Paulo, 3.148 infratores foram
presos/apreendidos, sendo 22,3% a mais do que no mesmo período do ano passado, de
acordo com a secretaria. Além disso, 388 armas de fogo foram retiradas das mãos dos
criminosos.
FONTE: JUNIOR, Gonçalo. Arrastões fazem condomínios usarem inteligência artificial e
consultor de segurança contra roubos G1 SP, 2023. Disponível em:
https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2021/04/18/de-onde-vem-armas-municoes-e-explo
sivos-usados-por-quadrilhas-do-novo-cangaco-em-ataques-recentes-a-bancos-no-brasil.ght
ml - Acesso em 10 mar. 2024.
Com base no texto acima e no conteúdo estudado na disciplina, verificamos que é
extremamente necessário conhecer os aspectos básicos sobre a Atividade de Inteligência
de Segurança Privada. Assim, de acordo com a temática, responda as seguintes
indagações:
a) Como visto no texto do enunciado, o uso da tecnologia aumenta a produção de
conhecimento e se relaciona diretamente com a Cultura de Inteligência de uma
organização. Qual é o setor responsável pelo gerenciamento de conhecimento das
organizações e como ele promove a Cultura de Inteligência entre os diferentes agentes que
integram ela?
b) Considerando o cenário de crescente criminalidade, como visto na notícia do enunciado,
as organizações têm buscado implantar soluções tecnológicas preventivas que fortaleçam
suas instalações. Qual é a área dos Serviços de Inteligência responsável por ações como a
vista neste exemplo e que funções elas exercem nas organizações?
c) As empresas de tecnologia de Segurança Privada lançam produtos cada vez mais
sofisticados, como visto na notícia do enunciado, principalmente a fim de antever possíveis
crimes. Estes produtos são desenvolvidos por empresas que possuem uma consistente
Inteligência Organizacional. O que é a Inteligência Organizacional e qual a função dela nas
organizações?
d) As informações obtidas neste por câmeras e novos aparatos tecnológicos não servem
somente para prevenir crimes, mas podem auxiliar na produção de novas informações a fim
de gerar conhecimento. Há, inclusive, um relatório específico para esta finalidade. Como se
chama este documento e quais informações são essenciais para sua composição?
e) Uma das grandes vantagens da tecnologia implantada na Segurança Privada é o auxílio
na obtenção informação. Aparelhos como câmeras e controles de acesso não apenas
inibem atividades criminosas, mas produzem informações relevantes. Com base nisso,
descreva quais são as etapas do trabalho da Gestão da Informação para tornar as
informações obtidas em conhecimento útil para a organização?
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