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4 Partículas subvirais: viroides e príons
Viroides são minúsculos segmentos de RNA de cadeia simples e extremidades unidas, que se 
alojam no núcleo das células infectadas. Os viroides distinguem-se dos vírus por não formarem 
envoltórios proteicos e não codificarem proteínas; o RNA do viroide, entretanto, é capaz de se 
reproduzir no núcleo da célula hospedeira.
Encontrados até agora apenas em plantas, os viroides causam doenças responsáveis por 
grandes prejuízos à agricultura. São exemplos os viroides que causam doenças em plantas cítri-
cas, batatas e plantas ornamentais.
Como não produzem proteínas, acredita-se que os viroides atuem interferindo diretamente no 
funcionamento dos genes das células hospedeiras. Eles são transmitidos por meio das sementes, 
passando de uma planta para suas descendentes e, provavelmente, por ferimentos produzidos 
por objetos infectados durante as podas.
Virusoides são moléculas infecciosas de RNA com as mesmas características dos viroides, 
mas diferem destes por necessitarem do auxílio de um vírus para se propagar. O RNA de um vi-
rusoide multiplica-se apenas se a célula está infectada simultaneamente por determinado tipo 
de vírus.
Príons são moléculas de proteínas infectantes resistentes à inativação por procedimentos 
que normalmente degradam proteínas e ácidos nucleicos. Os príons alteram a forma de outras 
proteínas, que passam a se comportar como príons. 
O nome prion foi proposto pelo pesquisador estadunidense Stanley Prusiner (1942-) a partir 
da expressão inglesa proteinaceous infectious particles (que significa “partículas proteicas in-
fecciosas”). A sigla deveria ser proin, mas Prusiner argumentou que prion soava melhor, o que foi 
aceito pela comunidade científica. Em português, o termo adequou-se às regras de acentuação 
e formalizou-se como príon. 
Prusiner observou que os agentes infecciosos responsáveis pela encefalopatia espongiforme 
bovina (popularmente conhecida como “doença da vaca louca”) e por outras doenças seme-
lhantes eram completamente diferentes de tudo o que se conhecia até então. “Em vez de vírus 
ou bactérias”, disse ele, “uma proteína enrolada de modo anormal está provocando a mesma 
alteração em moléculas correspondentes saudáveis. Dessa forma, a proteína anormal, ou príon, 
pode produzir réplicas de si mesma e espalhar a doença”. Por suas descobertas sobre os príons, 
Prusiner recebeu o Prêmio Nobel de Medicina ou Fisiologia em 1997.
Segundo a hipótese de Prusiner, quando uma pessoa, ou um outro animal, ingere carne 
contaminada, os príons não são digeridos no tubo digestório e podem penetrar intactos na 
circulação sanguínea. Pelo sangue, os príons chegam aos nervos e aos corpos celulares dos 
neurônios, onde começam a induzir a transformação de proteínas normais em novos príons; 
estes se acumulam e acabam por causar a morte celular. A destruição lenta dos neurônios 
afeta o funcionamento do sistema nervoso, levando ao aparecimento dos sintomas típicos da 
doença: perda gradativa da memória recente e de orientação espacial, incontinência urinária, 
demência e morte.
Doenças causadas por príons são chamadas frequentemente de encefalites espongiformes, 
uma vez que o encéfalo dos animais afetados adquire um aspecto esponjoso. Além da encefalopa-
tia espongiforme bovina, outros exemplos de doenças causadas por príons são a doença crônica 
debilitante de cervídeos, restrita a algumas áreas dos Estados Unidos, e doenças humanas como 
a doença de Creutzfeld-Jacob, a doença de Gerstmann-Straussler-Scheinker, a insônia familiar 
fatal, o kuru e a síndrome de Alpers.
Conteúdo digital Moderna PLUS http://www.modernaplus.com.br
Texto: Teriam os vírus precedido as outras formas de vida?
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QUESTÕES PARA PENSAR E DISCUTIR
Questões objetivas
Considere as alternativas a seguir para responder 
às questões de 1 a 6.
a) Bacteriófago.
b) Capsídio.
c) Envelope viral.
d) Infecção viral.
e) Nucleocapsídio.
f ) Parasita intracelular.
 1. Qual dos termos é utilizado para indicar que um 
vírus só se multiplica no interior de uma célula 
viva?
 2. Como se denomina a porção de membrana plas-
mática que envolve certos tipos de vírus?
 3. Qual é a denominação do conjunto formado pelo 
ácido nucleico viral e pelas proteínas que o en-
volvem?
 4. Que termo é utilizado para designar o processo 
de penetração e multiplicação do vírus na célula 
hospedeira?
 5. Como se denomina um vírus cujo hospedeiro é 
uma bactéria?
 6. Qual é a denominação do conjunto de proteínas 
que envolve o ácido nucleico viral?
 7. Os vírus se distinguem dos demais seres vivos 
porque
a) são parasitas intracelulares.
b) têm células procarióticas.
c) não têm estrutura celular.
d) não têm proteínas em sua constituição.
 8. O material genético dos vírus é
a) sempre DNA. c) sempre DNA e RNA.
b) sempre RNA. d) DNA ou RNA.
 9. A vacinação contra um vírus consiste em
a) impedir que vírus infectantes penetrem no 
corpo.
b) injetar na pessoa agentes infecciosos atenuados, 
que ativam as defesas corporais.
c) injetar na pessoa drogas quimioterápicas que 
destroem os vírus.
d) injetar na pessoa antibióticos específicos contra 
doenças virais.
Considere as alternativas a seguir para responder 
às questões 10 e 11.
a) DNA.
b) Proteína.
c) RNA.
d) Transcriptase reversa.
 10. Qual das substâncias caracteriza os retrovírus?
 11. Qual é o material genético do vírus de gripe?
Questões discursivas
 12. Cientistas israelenses anunciaram uma técnica ino-
vadora de terapia gênica que consiste em introduzir 
nas células o gene PDX-1, que ativa a produção de 
insulina em células de fígado. Leia, em um trecho do 
jornal Folha de S.Paulo, de 3 de abril de 2000, como eles 
fizeram isso: “Para transportar o gene PDX-1 para as 
células hepáticas, a pesquisadora Sarah Ferber usou 
um vírus chamado adenovírus, previamente atenua-
do. Ao infectar a célula hepática, o vírus introduz o 
gene (humano) no material genético celular”.
Com base nessas informações, responda: que ana-
logia pode ser feita entre o processo de introduzir 
o gene no material genético da célula hepática 
usado pela pesquisadora e uma etapa do ciclo de 
infecção pelo HIV? Qual é o papel do adenovírus 
no processo?
 13. Vírus, viroides, virusoides e príons são ou não se-
res vivos? Essa questão tem estimulado grandes 
debates e desafiado as tentativas de definir o que 
é vida. Considere as seguintes definições de vida 
defendidas por diferentes correntes da Biologia. 
Define-se como viva:
1) qualquer entidade formada por substâncias 
orgânicas e capaz de se multiplicar.
2) qualquer entidade formada por substâncias or-
gânicas, capaz de se multiplicar e de transmitir 
à sua descendência instruções codificadas em 
ácidos nucleicos.
3) qualquer entidade formada por substâncias or-
gânicas, capaz de se multiplicar e de transmitir 
a seus descendentes instruções codificadas em 
ácidos nucleicos, a partir dos quais são produ-
zidas proteínas.
4) qualquer entidade formada por substâncias 
orgânicas, capaz de se multiplicar, de transmitir 
a seus descendentes instruções codificadas em 
ácidos nucleicos e dotada de metabolismo.
De acordo com cada uma dessas definições, como 
seriam classificados vírus, viroides, virusoides e 
príons? Justifique sua resposta.
VESTIBULARES PELO BRASIL
Brasil
Região Nordeste
Região Sudeste
Região Norte
Região Centro-Oeste
Região Sul
Brasil – Regiões
Questões objetivas
 1 (Unama-PA) 
“A gripe aviária é provocada pela cepa A do vírus 
gripal (H5, H7, H9) e foi identificadahá mais de 100 
anos na Itália [...]. A doença é transmitida para o 
homem através do contato direto com aves vivas 
infectadas [...].”
(Trecho adaptado de O Liberal, 26 out. 2005.)
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Sobre o agente causador da doença citada é correto 
afirmar:
 I. É um ser acelular.
 II. Apresenta constituição celular típica.
 III. Só se reproduz no interior de uma célula hos-
pedeira.
Está correto o que se afirma em:
a) I e II somente.
b) I e III somente.
c) II e III somente.
d) I, II e III.
 2 (Uece) Como resultado das mudanças climáticas, 
bem como da fragilidade do sistema imunológico 
decorrente da má alimentação e do uso indiscrimi-
nado de medicamentos, observa-se o aumento do 
número de casos de diversas doenças, dentre elas 
as viroses. Infecções dessa natureza são causadas 
por centenas de tipos virais oportunistas. Sobre 
esses parasitas, marque a opção falsa.
a) O DNA e o RNA sempre ocorrem, simultanea-
mente, em um mesmo vírus, protegidos dentro 
do capsídio.
b) Os vírus são considerados parasitas intracelula-
res, pois precisam de células vivas para realizar 
suas atividades metabólicas.
c) Os vírus são parasitas altamente específicos 
compostos, basicamente, por proteínas e ácidos 
nucleicos.
d) Ao injetar o material genético no interior das 
bactérias os fagos bloqueiam a atividade da 
maioria dos genes destas células.
 3 (Urca-CE) O conhecimento sobre os retrovírus é 
importante para a erradicação de diversas doen-
ças como aids e leucemia (HTLV-II). Como se dá a 
replicação desses vírus nas células? 
a) DNA # RNA # DNA # proteína 
b) DNA # RNA # proteína 
c) RNA # RNA # proteína 
d) RNA # DNA # proteína 
e) RNA # DNA # RNA # proteína 
 4 (Unifor-CE) Qual a alternativa que indica correta-
mente características dos vírus e suas relações com 
as células dos seres vivos?
Proteína da 
cápsula
Material 
genético
Relação com
outros seres 
vivos
a)
A mesma em 
todos os vírus
Apenas RNA Parasitismo
b)
A mesma em 
todos os vírus
Apenas DNA Comensalismo
c)
A mesma em 
todos os vírus
RNA ou DNA Parasitismo
d)
Difere de vírus 
para vírus
RNA ou DNA Parasitismo
e)
Difere de vírus 
para vírus
RNA e DNA Comensalismo
 5 (UEPB) Entre a metade dos anos de 1980 e 1990, 
um agente altamente infeccioso foi responsável 
por uma epidemia nos rebanhos bovinos da In-
glaterra, conhecida como “doença da vaca louca” 
(encefalopatia espongiforme bovina). A doença é 
caracterizada pela morte das células nervosas com 
a consequente perda do controle motor, demência e 
morte do indivíduo. O agente etiológico que causou 
a epidemia foi um
a) viroide. c) príon. e) vírus.
b) vírion. d) profago.
 6 (UFPB) O texto a seguir refere-se a etapas do ciclo 
reprodutivo dos vírus A e B.
O vírus A adere à célula hospedeira e injeta nessa 
célula o seu DNA.
Os genes virais são transcritos em moléculas de 
RNA posteriormente traduzidas em proteínas vi-
rais. Essas proteínas induzirão a multiplicação do 
DNA viral. Em seguida, já com a célula hospedeira 
totalmente controlada pelo vírus, são produzidas 
proteínas para a construção de cabeças e caudas 
virais, que se agregarão ao DNA formando vírus 
completos. Cerca de 30 minutos após a adesão do 
vírus à célula, ocorre a lise celular, com a liberação 
de centenas de vírus maduros, aptos a reiniciar 
novo ciclo.
O vírus B adere à célula hospedeira e penetra in-
teiramente em seu citoplasma. O capsídio do vírus 
é então digerido, enzimaticamente, liberando sua 
molécula de RNA. O RNA passa a se autorreproduzir 
e, quando traduzido em proteínas, origina os com-
ponentes proteicos do capsídio. Da união de ácidos 
nucleicos e capsídios originam-se novos vírus ma-
duros que se libertam da célula infectada.
De acordo com o texto, é correto afirmar que
a) A é um retrovírus e B é um bacteriófago.
b) A pode causar gripe e B é um bacteriófago.
c) A e B podem causar gripe.
d) A é um bacteriófago e B pode causar gripe.
e) A e B são bacteriófagos.
 7 (UFPB) A febre aftosa, a dengue e a aids são doenças 
que atualmente afetam o homem e causam sérios 
problemas econômicos. Com relação aos organis-
mos causadores dessas doenças, pode-se afirmar 
que:
 I. são bactérias patogênicas contaminadas com 
bacteriófagos que possuem como tipo de repro-
dução o ciclo lítico.
 II. o material genético destes organismos pode 
ser DNA ou RNA. No caso da aids é um RNA, 
possuindo uma enzima denominada de trans-
criptase reversa, que transcreve uma molécula 
de DNA a partir do seu RNA.
 III. são parasitas intracelulares obrigatórios, ou 
seja, precisam de células hospedeiras para 
utilizar sua maquinaria bioquímica, a fim de 
fazer funcionar seu programa genético.
Está(ão) correta(s) apenas
a) I e II. c) II e III. e) II.
b) I e III. d) III.

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