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RECOMENDAÇÕES SOBRE
PARAMENTAÇÃO DESPARAMENTAÇÃO E
DOS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPIS)
Revisores e Autores
Docentes do curso de enfermagem
Alynne Santana Leônida
Edilene Macêdo Cordeiro
Itamires Laiz Coimbra
Jandra Cibele Rodrigues de Abrantes Pereira Leite
Letícia Auxiliadora
Rosa maria de Almeida
Samia Carolina Silva e Reis
Acadêmicos do curso de Enfermagem
Alanis Uchoa de Castro
Alexandra do Socorro Santos dos Anjos
Danieli Xavier da Costa
Diego Nascimento Placido de Araujo
Eduarda Gabriele Neves Cavalcante
Ellen Caroline Rodrigues Cortez
Élen Horrainny Sousa dos Santos
Organização
Alynne Santana Leônida
Fabielle da Rocha Félix
Gabriele de Souza Schonardie
Hádassa Joshua da Silva Sicsú
Ingryd Lima Kischener
Kalipsya Sales Nunes
Kamila Deane Castro Medeiros
Lauriane Stefani Ferreira de Araujo Silva
Mayna Vitoria Nobre Martins
Paulo Barbosa da Silva
Paulo Vitor Ludwiski Duarte Rodrigues
Raisa Vitória Finotti Morais
Raquel Almeida Gomes
Rebeka Genecy Souza Campos
Roberta Marinho dos Santos
Sabrina Cristovão Cruz
Sabrina Pereira de Souza
Samira Oliveira Maia
Thayná Nascimento Monteiro
Thereza Assad Alexis Azzi
Wellimgton Cesar Monteiro da Silva
Wendell Lucas Gorczak Aparecido
Weslaine Gomes Fagundes
Apresentação
Os EPI's – equipamentos de proteção individu-
al são dispositivos utilizados em serviços de 
saúde para proteger o profissional de situações 
e substâncias contaminantes que podem gerar 
algum risco à saúde. Final do ano de 2019, 
surgiu um novo vírus que veio a se disseminar 
no mundo inteiro ocasionando uma pandemia 
e levando as pessoas a adoeceram com 
sintomas aparentemente gripais, mas poden-
do apresentar algum agravamento. Devido a 
situação em que o mundo se encontra, pessoas 
externas ao serviço de saúde tiveram que fazer 
uso desses equipamentos de proteção 
individual (EPI) para se protegerem desse novo 
vírus que assola nossa convivência social.
Assim, esta cartilha tem como objetivo 
informar as recomendações sobre a utilização 
dos EPI's, de forma mais esclarecida e sucinta, 
e explica sobre a paramentação (ato de colocar 
os EPI's) e a desparamentação (ato de retirar os 
EPI's) desses equipamentos de proteção 
individual. Essas recomendações se fazem 
importantes nesse momento, visto a pandemia 
de coronavírus em que estamos enfrentando e 
baseia-se nas informações publicadas pela 
Agencia Nacional de Vigilância Sanitária – 
ANVISA (2020).
Alynne Santana Leônida
SUMÁRIO
ORIENTAÇÕES PARA A PARAMENTAÇÃO DOS EPIS
Avental ou capote.............................................................................................08
Máscara cirúrgica e máscara de proteção respiratória....................10
Óculos de proteção ou protetor facial .....................................................15
Gorro ou touca....................................................................................................18
Luvas......................................................................................................................19
ORIENTAÇÕES PARA A DESPARAMENTAÇÃO DOS EPIS
Luvas.....................................................................................................................25
Avental ou capote.............................................................................................27
Gorro ou touca...................................................................................................28
Óculos de proteção ou protetor facial ....................................................29
Máscara cirúrgica e máscara de proteção respiratória...................30
Importante:
A paramentação e a desparamentação dos EPIs 
devem seguir uma ordem de colocação e retirada 
para evitar contaminação.
Sendo a ordem de colocação:
Avental ou capote – Máscara – óculos de proteção ou 
protetor facial - Gorro ou touca (somente se houver 
aerossóis) – luvas.
A ordem de retirada:
Luvas – avental ou capote – Gorro (quando houver) – 
óculos de proteção ou protetor facial – máscara.
ORIENTAÇÕES PARA A
(Equipamento de proteção individual)
PARAMENTAÇÃO DOS EPIS
Avental ou capote 
Segundo a ANVISA (2020), capote ou avental (gramatura mínima de 
30g/m2) deve ser utilizado para evitar a contaminação da pele e da 
roupa do profissional. Deve ser de mangas longas, punho de malha ou 
elástico e abertura posterior. Para sua confecção deve-se utilizar 
material atóxico, hidro/hemorrepelente, hipoalérgico, com baixo 
desprendimentos de partículas e resistente, proporcionando barreira 
antimicrobiana efetiva (Teste de Eficiência de Filtração Bacteriológicas – 
BFE). Deve permitir a execução de atividades com conforto e estar 
disponível em vários tamanhos.
A utilização do avental por parte do profissional, protegerá a pele do seu 
corpo da exposição ao sangue e outras substâncias orgânicas 
provenientes do paciente. O uso da paramentação não é somente para a 
proteção do paciente na prevenção a contaminação, mas também dos 
profissionais, pois a principal forma de transmissão é através do 
contato com os fluidos do paciente, principalmente os fluidos de 
doenças aerotransmissíveis.
09
Vestir o avental ou capote 
pelas mangas, tocando 
somente na parte que 
haverá contato com a sua 
pele (parte interna) para 
não contaminar a parte 
externa.
O tronco, braços e 
punhos devem estar 
totalmente cobertos.
1
1
10
Como vestir
Máscara
Verifique se a máscara não está danificada.
Utilize o clip nasal como referência para 
identificar a parte superior.
Coloque a máscara em seu rosto e prenda as 
alças atrás da cabeça, mantendo-as paralelas 
(nunca cruzadas).
Aperte o clip nasal ou a borda rígida da 
máscara para que ela se adapte ao formato do 
seu nariz.
Puxe a parte inferior da máscara para que ela 
cubra sua boca e seu queixo.
Máscara cirúrgica 
O número de partículas infecciosas necessárias para causar uma 
infecção é frequentemente incerto ou desconhecido para patógenos 
respiratórios. Desta forma, as máscaras devem ser utilizadas para evitar 
a contaminação do nariz e boca do profissional por gotículas 
respiratórias.
A utilização de máscaras para pessoas saudáveis é recomendada caso 
esteja cuidando de alguém com suspeita de infecção por Covd-19, assim 
como quando apresentar tosse e espirros. Seu uso é eficaz quando 
combinada com a lavagem frequente das mãos com solução alcoólica ou 
com água e sabão.
Material
Com clips nasal e elástico. Confeccionado em TNT - Tecido 100% 
polipropileno Atóxica. Dispõe lateralmente dois elásticos do tipo roliço 
recobertos com algodão, que se destinam ao apoio e a ajustes à face e que 
se prendem atrás da orelha de usuários.
Como colocar: 
1
2
3
4
5
11
Importante
Indicada para uso em procedimentos que geram aerossóis;
A forma de uso, manipulação e armazenamento deve seguir as 
recomendações do fabricante e nunca deve ser compartilhada 
entre profissionais.
Máscara de proteção respiratória 
Algumas partículas eliminadas durante a respiração, a fala ou a tosse, se 
ressecam e ficam suspensas no ar, permanecendo durante horas. Quando 
o profissional atuar em procedimentos com risco de geração de aerossóis 
deve utilizar a máscara de proteção respiratória com eficácia mínima na 
filtração de 95% de partículas (tipo N95, N99, N100, PFF2 ou PFF3). A 
forma de uso, manipulação e armazenamento deve seguir as 
recomendações do fabricante. As máscaras não devem ser 
compartilhadas, assim como não se deve tentar realizar a limpeza, pois 
são descartáveis
Segurar o respirador com o Clip nasal próximo 
à ponta dos dedos deixando as alças pendentes
Troca deve ser realizada a cada 2 horas;
Evite tocar ou ajustar enquanto estiver usando;
Caso precise trocar, guarde a máscara em uma sacola;
Uso é individual.
Durante a retirada da máscara evite tocar a parte frontal, 
pois ela estará contaminada.
Como colocar: 
1
12
Ajustar o Clip nasal no nariz 
Posicionar uma das alças na nuca e a outra na cabeça.
Verificar a vedação: respire através damáscara e veja se há algum 
vazamento
3
5
4
Encaixar o respirador sob o queixo 2
TESTE DE VEDAÇÃO PARA MASCARA DE PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA
Expire profundamente. Uma pressão positiva dentro da máscara 
significa que não tem vazamento.
Se houver vazamento, ajuste a posição e/ou as alças de tensão. 
Teste novamente a vedação.
Repita os passos até que a máscara esteja vedando corretamente!
Verificação positiva da vedação
13
Verificação negativa da vedação
Inspire profundamente. Se não houver vazamento, a pressão 
negativa fará o respirador agarrar-se no seu rosto. 
O vazamento resultará em perda de pressão negativa na 
máscara devido à entrada de ar através de lacunas na vedação.
Máscara de tecido
ATENÇÃO
A ANVISA NÃO RECOMENDA O USO DE MÁSCARAS DE TECIDO NOS 
SERVIÇOS DE SAÚDE
Inúmeras controvérsias surgiram sobre a eficácia das máscaras de 
tecido. Contudo, foram estabelecidas diversas medidas excepcionais e 
temporárias, visando facilitar o acesso pela população a produtos 
auxiliares na prevenção do contágio, sob a emergência de saúde pública 
internacional relacionada ao vírus SARS-CoV-2, causador da Covid 19. As 
máscaras de pano feitas com itens domésticos ou feitas em casa com 
materiais comuns e de baixo custo podem ser usados como uma medida 
voluntária adicional de saúde pública.
Para confecção, algumas recomendações devem ser seguidas: 
Tipos de tecido
A. 100% Algodão- características finais quanto a gramatura: I- 90 a 
110 (p/ ex, usadas comumente para fazer lençóis de meia malha 
100% algodão); 
B. II- 120 a 130 (p/ ex, usadas comumente para fazer forro para 
lingerie); 
C. III- 160 a 210 (p/ ex, usada para fabricação de camisetas).
Para a produção de máscaras faciais não profissionais pode ser utilizado 
Tecido Não Tecido (TNT) sintético com gramatura acima de 40. É 
recomendável que o produto manufaturado tenha 3 camadas: uma 
camada de tecido não impermeável na parte frontal, tecido respirável no 
meio e um tecido de algodão na parte em contato com a superfície do 
rosto.
14
1. Coloque a máscara com cuidado para cobrir a boca e nariz e 
amarre com segurança para minimizar os espaços entre o rosto e 
a máscara. 
2. Enquanto estiver utilizando a máscara, evite tocá-la na rua, não 
fique ajustando a máscara na rua. 
Como fazer
Como colocar
1. Faça a máscara usando duplo tecido.
2. Separe o tecido que tenha disponível;
3. Faça um molde em papel de forma no qual o tamanho da máscara 
permita cobrir a boca e nariz, 21 cm altura e 34 cm largura;
4. Insira TNT com gramatura acima de 40 entre as camadas;
5. Costure na extremidade da máscara um elástico, ou amarras.
A. Profissionais de saúde durante a sua atuação; 
B. Pacientes contaminados ou suspeitos (com sintomas); 
C. Pessoas que cuidam de paciente contaminado; 
D. Crianças menores de 2 anos, em pessoas com problemas 
respiratórios ou inconscientes, incapacitadas ou incapazes de 
remover a máscara sem assistência; 
 Contraindicação
1. Segure as alças inferiores e depois as alças superiores ou 
elásticas e remova-a.
2. Remova a máscara pegando pelo laço ou nó da parte traseira, 
evitando tocar na parte da frente.
3. Faça a imersão da máscara em recipiente com água potável e água 
sanitária (2,0 a 2,5%) por 30 minutos. (Por exemplo: 10 ml de água 
sanitária para 500 ml de água potável). Após o tempo de imersão, 
realizar o enxágue em água corrente e sabão.
4. Após lavar a máscara, a pessoa deve higienizar as mãos com água 
e sabão.
5. Trocar a máscara sempre que apresentar sujidades ou umidade e 
descartá-la ao apresentar sinais de deterioração, desgaste ou 
funcionalidade comprometida.
Como retirar.
15
A máscara deve ser feita nas medidas corretas, cobrindo 
totalmente a boca e nariz e que esteja bem ajustada ao rosto, 
sem deixar espaços nas laterais. 
Pessoas com quadro de síndrome gripal que estiver em 
isolamento domici l iar, deve cont inuar usando 
preferencialmente máscara cirúrgica.
Recomenda o uso em locais públicos (por exemplo, 
supermercados, farmácia e no transporte público).
IMPORTANTE
Os óculos ou protetor facial (face shield) fazem parte da precaução 
padrão para os profissionais da saúde. A utilização desses EPI 
(equipamento de proteção individual) serve como barreira de 
proteção e deve ser utilizado por profissionais da saúde no momento 
da assistência ao paciente, para evitar contato com mucosas dos 
olhos e para a proteção do nariz e boca de forma a evitar contato com 
gotículas, aerossóis, além de respingo de fluídos corpóreos como: 
exposição a secreções e excreções corporais, por isso, é necessário 
que o protetor facial deva cobrir a frente e os lados do rosto.
Os óculos de proteção ou protetores faciais (face shield) devem ser 
exclusivos de cada profissional responsável pela assistência e 
devendo, imediatamente após o uso sofrer limpeza e posterior 
desinfecção com álcool líquido a 70% (quando o material for 
compatível), hipoclorito de sódio ou outro desinfetante recomendado 
pelo fabricante ou pela CCIH (Comissão de Controle de Infecção 
Hospitalar) do serviço, caso o protetor facial tenha sujidade visível, 
deve ser lavado com água e sabão/detergente e só depois dessa 
limpeza, passar pelo processo de desinfecção.
Óculos de Proteção ou
Protetor Facial
16
1. Os protetores faciais (face shield), não podem manter saliências, 
extremidades afiadas, ou algum tipo de defeitos que podem 
causar desconforto ou acidente ao usuário durante o uso.
2. Deve ser facilitada a adequação ao usuário, a fim de que o 
protetor facial (face shield) permaneça estável durante o tempo 
esperado de utilização.
3. As faixas utilizadas como principal meio de fixação devem ser 
ajustáveis ou auto ajustáveis e ter no mínimo, 10 mm de largura 
sobre qualquer parte que possa estar em contato com o usuário.
4. O visor frontal deve ser fabricado em material transparente e 
possuir dimensões mínimas de espessura 0,5mm, largura 240 
mm e altura 240 mm.
Observação: O uso de óculos de grau, óculos de sol, lentes de contato 
pessoais não substituem os óculos de proteção e não são 
considerados proteção ocular adequada, logo, não devem ser 
utilizados como meio de precaução. O profissional que utiliza óculos 
de grau deve utilizar os óculos de proteção por cima ou usar o protetor 
facial.
Que tipos de procedimentos são indicados o uso do Protetor Facial?
Os óculos ou protetor facial (face shield) devem ser utilizados pelos 
profissionais de saúde e por profissionais de apoio, caso participem da 
assistência direta ao caso suspeito ou confirmado de COVID 19 como: 
Precauções de uso do protetor facial e óculos de proteção
PROFISSIONAIS DE SAÚDE (que prestem assistência a menos de 1 
metro dos pacientes suspeitos ou confirmados de infeção 
respiratória (COVID 19)
PROFISSIONAIS DE APOIO (que prestem assistência a menos de 1 
metro dos pacientes suspeitos ou confirmados de infecção (COVID 
19)
PROFISSIONAIS DE APOIO: HIGIENE E LIMPEZA AMBIENTAL 
(quando realizar a limpeza do quarto/área de isolamento).
17
O profissional de saúde deve utilizar um protetor facial (face 
shield), pois este equipamento protegerá a máscara de contato 
com as gotículas expelidas pelo paciente;
Evitar tocar mucosas de olhos, nariz e boca durante a assistência;
Não se deve circular pelos corredores do serviço de saúde 
utilizando os EPIs, fora da área de assistência;
Os EPI devem ser imediatamente removidos após a saída do 
quarto, enfermaria ou área de isolamento;
O protetor facial (face shield) ou óculos de proteção devem passar 
pelo processo de limpeza e posterior desinfecção;
Devem ser limpos e desinfetados imediatamente após a 
assistência.
Recomendações:
Como colocar:
Os óculos de proteção ou protetor facial 
(face shield) deve ser colocado antes de 
entrar no quarto do paciente.
Apoie a viseira do protetor facial (face 
shield), na testa e passe o elástico pela 
parte superior da cabeça.
Ajuste o elástico na cabeça para que 
fique firme e confortável.
No caso dos óculos,coloque da forma 
usual.
Assim que a assistência for realizada, o 
EPI deverá ser retirado assim que sair 
do quarto.
1
3
4
5
2
18
Como colocar:
Colocar o gorro ou a touca na cabeça começando pela testa, em 
direção à base da nuca.
Adaptar na cabeça de modo confortável, cobrindo todo o cabelo e 
as orelhas.
Sempre que o gorro ou a touca aparentarem sinais de umidade, 
devem ser substituídos por outro.
1
3
2
Touca ou gorro
19
As toucas possuem o papel de proteger o 
cabelo e o couro cabeludo do profissional, 
impedindo que aerossóis cheguem até eles. 
O gorro está indicado para a proteção dos 
cabelos e cabeça dos profissionais. Deve ser de 
material descartável e removido após o uso, o 
seu descarte deve ser como resíduo infectante.
As Luvas compõem o arsenal dos Equipamentos de Proteção 
Individual (EPI) cuja finalidade primordial é a proteção dos 
profissionais da saúde à exposição ao sangue ou a outros fluidos 
corporais como, secreções e excretas. Assim, fica reduzido o contato 
direto das mãos do profissional com tecidos do paciente, lesões, 
membranas e mucosas; por exemplo, na realização de 
procedimentos invasivos.
Entretanto, o uso inadequado de luvas aumenta a ocorrência de 
infecção cruzada por meio das mãos, bem como, predispõe o 
profissional ao risco biológico.
Luvas devem ser utilizadas como item de uso único e trocadas entre 
o cuidado de diferentes pacientes e nas diferentes 
atividades/cuidados no mesmo paciente. Ainda, necessitam ser 
colocadas imediatamente antes dos procedimentos a serem 
executadas e descartadas tão logo essas atividades tenham 
terminado.
Em que momentos devo utilizar as luvas
(De preocedimento e estereis)
Fonte: OPAS BRASIL, 2010.
Luvas
20
Observação: O uso não indicado de luvas de procedimento, 
varia de acordo com cada caso, existem momentos em que 
serão necessários à utilização, como por exemplo, trocar as 
roupas de cama do paciente com a presença de secreções. 
Tipo de luva 
Luva Cirúrgica (luva estéril)
Luva para Procedimentos Não Cirúrgicos (luva não estéril). 
Tipo do material
Borracha natural ou Látex de borracha natural (NRL) – ideais para o uso 
clínico que o trabalho lida com sangue e fluidos corporais e têm alta 
elasticidade. Temos o material de Borracha não-natural (NBR) menos 
flexíveis que as luvas de látex, mas também utilizadas em atendimentos 
clínicos. Já as de Vinil (PVC) não são indicadas para ser utilizada para 
uso clínico.
· Utilizar somente luvas com registro na ANVISA para a finalidade 
a que se destinam;
· Utilizar luvas quando em risco de contato com sangue, líquidos 
corporais, secreções, excreções, mucosas e pele não intacta;
· Selecionar o tipo e tamanho apropriados de luva para a 
atividade a ser realizada;
· Higienizar as mãos antes de calçar as luvas;
· As luvas devem ser utilizadas nas Precauções por Contato 
(todos os contatos com o paciente e seu ambiente);
· Usar luvas para tocar superfícies próximas a pacientes em 
precauções de contato;
Medidas para que os profissionais da área da saúde 
adotem e tenham uma prática segura e eficiente em 
relação as luvas:
21
· Não manusear itens de uso pessoal quando estiver com mãos 
enluvadas;
· Descartar luvas em lixo infectante;
· Nunca lavá-las ou descontaminá-las;
· Realizar higiene das mãos imediatamente após a remoção das 
luvas;
· Manter as luvas na embalagem ou caixa original, até o seu uso;
· As luvas devem ser removidas com técnica adequada para evitar a 
contaminação das mãos durante o procedimento de retirada;
· Os profissionais de saúde devem ser capacitados quanto a técnica 
de colocar e retirar as luvas;
· Evite o uso de loções ou cremes para as mãos à base de petróleo, 
pois pode afetar adversamente a integridade das luvas de látex. 
· As luvas devem ser substituídas quando se tornam sujas, rasgadas, 
entre pacientes diferentes, e quando mudar de um sítio anatômico 
contaminado para outro limpo em um mesmo paciente;
· Remover as luvas imediatamente após cada atendimento ou 
procedimentos;
· Não manusear as superfícies ambientais com as mãos enluvadas;
22
· Higienizar as mãos;
· Utilização da preparação alcoólica;
· Retire a luva da sua caixa original;
· Toque apenas uma área restrita da superfície da luva 
correspondente ao pulso (na extremidade superior do punho); calce 
a primeira luva;
· Retire a segunda luva com a mão sem luva e toque apenas uma área 
restrita da superfície correspondente ao pulso;
· Para evitar o contato com a pele do antebraço com a mão calçada, 
dobre a parte externa da luva a ser calçada nos dedos dobrados da 
mão calçada, permitindo assim o calçamento da segunda luva;
· Uma vez calçadas, as mãos não devem tocar nada que não seja 
recomendado.
Como calçar as luvas de procedimento
Fonte: WHO. Guideline on hand hygiene in health care. 2009.
23
· Faça a higiene das mãos com produto alcoólico ou água e sabonete.
· Avalie a integridade do pacote da luva.
· Sobre uma superfície limpa e seca, segure o pacote primário (não 
estéril) pelas bordas superiores e abra-o completamente até a 
exposição completa do pacote secundário (estéril). Tenha cuidado 
para não tocar no pacote secundário.
· Coloque o pacote sobre a superfície, abra-o pela parte externa, de 
modo a desdobrar o papel e mantê-lo aberto. Tome cuidado para 
não tocar nas luvas.
· Use o polegar e o dedo indicador da mão dominante, segure 
cuidadosamente a borda do punho dobrado da luva da mão não 
dominante.
· Deslizar a outra mão na luva em um único movimento, mantendo a 
manga dobrada ao nível do punho.
· Com a mão enluvada, pegue a outra luva e deslize os dedos no punho 
superior da outra luva.
· Em um movimento único, deslize a luva na mão não enluvada. 
Lembre-se de não encostar a mão já enluvada na mão não enluvada.
· Caso necessário, após calçar luvas em ambas as mãos, ajuste os 
dedos e espaços interdigitais para que as luvas fiquem ajustadas 
confortavelmente.
· Desdobrar o punho da primeira mão enluvada deslizando 
suavemente os dedos da outra mão no interior da dobra.
Como calçar as luvas ésteres 
Fonte: WHO. Guideline on hand hygiene in health care. 2009.
24
ORIENTAÇÕES PARA A
(Equipamento de proteção individual)
DESPARAMENTAÇÃO DOS EPIS
Luvas
A recomendação para a retirada dos EPI's segue uma 
ordem a fim de diminuir a contaminação.
Retirada das luvas de procedimento
· Toque a parte interna da luva na altura do pulso para removê-la, 
sem tocar na pele do antebraço, e retire-a da mão, fazendo que a 
luva vire do avesso;
· Segure a luva retirada com a mão enluvada e deslize os dedos da 
mão sem luva na parte interna entre a luva e o pulso. Remova a 
segunda luva, rolando-a para baixo sobre a mão e dobrando-a na 
primeira luva;
· Descarte as luvas retiradas (deverão ser trocadas a cada 
procedimento, manipulação de diferentes sítios anatômicos ou 
após contato com material biológico);
· Higienize as mãos com sabonete líquido ou com preparação 
alcoólica. 
Fonte: WHO. Guideline on hand hygiene in health care. 2009.
27
Retirada das luvas ésteres 
· Segure a luva na região dos punhos e retire a primeira luva 
puxando-a em direção à ponta dos dedos, não remover 
completamente;
· Com a mão parcialmente enluvada, segure a região do punho da 
mão oposta e puxe-a em direção à ponta dos dedos;
· Remova a luva, lembrando-se de que a pele das mãos fique em 
contato com a região interna da luva;
· Descarte as luvas em lixo infectante;
· Realize a higiene das mãos após a remoção das luvas com 
sabonete líquido ou higienização alcoólica. 
Fonte: WHO. Guideline on hand hygiene in health care. 2009.
28
Abrir as tiras e soltar as amarras
Dobrar ou enrolar em forma de trouxa e descartar em 
recipiente adequado. 
Após a retirada, realizar a higienização das mãos com água 
e sabão ou solução alcoólica a 70%.
1
2
3
Como retirar:
Avental ou capote
29
Lembre-se sempre de tocar 
apenas na parte interna.
O capote ou avental sujo deve ser removidoe descartado como 
resíduo infectante após a realização do procedimento e antes de sair 
do quarto do paciente ou da área de isolamento. Após a remoção, 
deve-se proceder a higiene das mãos para evitar a transmissão do 
vírus para o profissional, pacientes e ambiente.
Para retirar a touca/gorro, puxe pela parte superior central, 
sem tocar nos cabelos
Descarte a touca/gorro em recipiente apropriado.
Realizar a higiene das mãos com água e sabonete líquido ou 
preparação alcoólica a 70%.
Como retirar: 
1
2
3
IMPORTANTE: A utilização de equipamentos de proteção individual é 
fundamental para garantir a biossegurança, uma vez que são eles que 
irão prevenir a contaminação e disseminação do vírus causador da 
doença.
Gorro ou touca
30
Retire o protetor facial (face shield), pela 
lateral ou pelas hastes, considerando 
que a parte frontal está mais 
contaminada do que as partes laterais.
Coloque os óculos ou protetor facial em 
um local adequado para processamento 
posterior.
A limpeza e a desinfecção devem ser 
realizadas de acordo com as instruções 
de reprocessamento do fabricante.
Os equipamentos devem ser de uso 
exclusivo para cada profissional 
responsável pela assistência, sendo 
necessária a higiene correta após o uso, 
caso não possa ser descartado.
Como retirar: 
1
2
3
4
Óculos de Proteção
ou Protetor Facial
31
Segure as alças inferiores e 
depois as alças ou elástico 
superiores e remova-a.
Descarte em uma lixeira.
Lave as mãos com água e sabão 
ou higienize com solução 
alcoólica a 70%.
1
2
3
Máscaras
Como retirar máscara cirúrgica: 
Troca realizada a cada 2 horas;
Evite tocar ou ajustar enquanto estiver usando;
Caso precise trocar, guarde a máscara em uma sacola;
Uso é individual.
Durante a retirada da máscara evite tocar a parte frontal, pois ela 
estará contaminada.
IMPORTANTE
32
Segurar o elástico inferior com as 
duas mãos, passando-o por cima 
da cabeça para removê-lo.
Remover a máscara segurando-a 
pelos elásticos, tomando bastante 
cuidado para não tocar na 
superfície interna.
Acondicione a máscara em um 
saco ou envelope de papel com os 
elásticos para fora, para facilitar a 
retirada posteriormente, no caso 
de reutilização.
Lave as mãos com água e sabão 
ou hig ienize com solução 
alcoólica a 70%.
1
2
3
4
Como retirar máscara de proteção respiratória:
A máscara cirúrgica não deve ser sobreposta à máscara N95 ou 
equivalente, pois além de não garantir proteção de filtração ou 
de contaminação, também pode levar ao desperdício de mais 
um EPI, o que pode ser muito prejudicial em um cenário de 
escassez;
Não reutilizar.
IMPORTANTE
COFEN, 2020
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ANVISA. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Cartilha de 
Proteção Respiratória contra Agentes Biológicos para 
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