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DT 9 - Adequação de Máquinas e Equipamentos à NR12

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DT - 09 
Adequação de Máquinas e 
Equipamentos à NR12 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CTC_DT- 09_08-2019 
 
1
Fundação da
Eletromotores Jaraguá
em 16 de setembro de 1961
Cada vez mais se consolidando como fornecedor 
de sistemas elétricos industriais completos
* Valor em 21/02/2017 
1930 2016
1929 2015
1932 1999
2
ESTRUTURA SOCIETÁRIA
Voigt
33,3%
Silva
33,3%
Werning-
haus
33,3%
Membros 
do Grupo de 
Controle
14%
WPA 
Participações
e Serviços S/A
50%
Ações em 
Tesouraria e 
Administradores
1%
Ações em 
Circulação
35%
WEG S/A
UNIDADES DE NEGÓCIO
Motores Automação Energia Transmissão 
& Distribuição
Tintas
3
Motores | Automação | Energia | Transmissão & Distribuição | Tintas
Motores
Motores Industriais de Baixa 
Tensão e Redutores
Motores Comerciais 
e Residenciais
Motores para as mais diversas aplicações 
industriais e para áreas classificadasMotores para movimentação de ar, 
condicionadores de ar, lavadoras 
de roupas e portão eletrônico
Motores Industriais de 
Alta Tensão
Motores | Automação | Energia | Transmissão & Distribuição | Tintas
Automação
(produtos)
 Partida e proteção de motores elétricos
 Proteção de circuitos elétricos
Controls
 Correção do fator de potência
Segurança de 
máquinas
 Segurança operacional 
de máquinas e equipamentos (NR12)
 Sensores para automação industrial
Building & Infrastructure
 Equipamentos elétricos para construção 
civil e automação predial
Critical Power
 Fontes de energia ininterruptas
 Variação de velocidade
Drives
 Partida suave de motores
4
Painéis elétricos e automação de 
processos. Sistemas fornecidos pela WEG 
que atendem diversos ramos de atividades 
industriais: mineração, energia, usinas de 
açúcar e álcool, plantas químicas, siderurgia, 
naval, máquinas, papel e celulose. 
Automação
(sistemas)
Energia
 De 10 a 25.000 kVA
Alternadores para 
Grupos Geradores
Geradores para 
termelétricas
 CGHs até 5.000 kVA
 PCHs até 30.000 kVA
 UHEs até 200.000 kVA
Geradores, turbinas 
hidráulicas e 
hidromecânicos  Geradores para cogeração com biomassa, 
gás e outros
 4 polos até 62.500 kVA
 2 polos até 200.000 kVA
Inversores para geração solar 
e Aerogeradores
5
Motores | Automação | Energia | Transmissão & Distribuição | Tintas
Transmissão
& Distribuição
Subestações 
Convencionais
Subestações Móveis
Transformadores a Óleo
Serviços de Reforma 
e Repotenciação
SecionadoresTransformadores
a Seco
Segurança, economia de espaço e redução 
dos custos de manutenção
Soluções práticas para restabelecimento de 
energia
Motores | Automação | Energia | Transmissão & Distribuição | Tintas
Industriais
Anticorrosivas
Tintas
Tintas em Pó Vernizes EletroisolantesTintas Líquidas
 Linha branca  Painéis elétricos
 Perfis metálicos
 Máquinas e 
equipamentos
 Móveis metálicos
 Esmaltação de fios
 Impregnação de estatores e bobinados
 Implementos agrícolas e rodoviários
 Estruturas metálicas
 Plataformas de petróleo
Automotivas
 Repintura automotiva e rodas
6
FÁBRICAS E FILIAIS
PRESENÇA GLOBAL
(*) Jaraguá do Sul (SC); Guaramirim (SC); Blumenau (SC); Itajaí (SC); 
Joaçaba (SC); São José (SC); Gravataí (RS); São Bernardo do Campo (SP); 
Mauá (SP); Monte Alto (SP); Linhares (ES); Manaus (AM).
Brasil(*) Argentina
Colômbia
Portugal
China
Índia África do Sul
EUA
Áustria
Alemanha
México
Filial comercialFábrica
Espanha
Argentina
Chile
Colômbia
Venezuela
Peru
Equador
México
Estados Unidos
Portugal
Itália
Espanha
França
Áustria
Reino Unido
Alemanha
Bélgica
Holanda
Suécia
Emirados Árabes
Rússia
Índia
Malásia
Singapura
China
Japão
Austrália
Gana
África do Sul
PARQUES FABRIS
AMÉRICA DO SUL
Jaraguá do Sul/SC 
(Parque II)
 Área construída: 
331.821 m2
 Colaboradores: 
11.871
Jaraguá do Sul/SC (Parque I)
 Área construída: 33.604 m2
 Colaboradores: 1.068
Blumenau/SC
 Área construída: 
51.121m2
 Colaboradores: 
1.117
7
PARQUES FABRIS
AMÉRICA DO SUL
Guaramirim/SC
 Área construída: 60.400 m2
 Colaboradores: 1.006
Joaçaba/SC
 Área construída: 10.951 m2
 Colaboradores: 222
São Bernardo do Campo/SP
 Área construída: 24.700 m2
 Colaboradores: 252
Gravataí/RS
 Área construída: 19.985 m2
 Colaboradores: 323
Manaus/AM
 Área construída: 7.650 m2
 Colaboradores: 289
Linhares/ES
 Área construída: 63.106 m2
 Colaboradores: 2.435
PARQUES FABRIS
AMÉRICA DO SUL
Monte Alto/SP
 Área construída: 26.891 m2
 Colaboradores: 371
Mauá/SP
 Área construída: 11.665 m2
 Colaboradores: 165
Itajaí/SC
 Área construída: 42.832 m2
 Colaboradores: 727
8
PARQUES FABRIS
AMÉRICA DO SUL
Argentina - San Francisco
 Área construída: 12.089 m2
 Colaboradores: 97
Argentina - Córdoba
 Área construída: 9.086 m2
 Colaboradores: 255
Argentina - Buenos Aires
 Área construída: 3.500 m2
 Colaboradores: 56
Colômbia - Sabaneta
 Área construída: 5.000 m2
 Colaboradores: 115
Colômbia - Bogotá
 Área construída: 1.400 m2
 Colaboradores: 93
PARQUES FABRIS
AMÉRICA DO NORTE
México - Huehuetoca
 Área construída: 50.044 m2
 Colaboradores: 1.432
México - Huehuetoca
 Área construída: 11.492 m2
 Colaboradores: 181
México - Tizayuca
 Área construída: 15.298 m2
 Colaboradores: 527
9
PARQUES FABRIS
AMÉRICA DO NORTE
EUA – Washington/MO
 Área construída: 16.343 m2
 Colaboradores: 279
EUA – Minneapolis/MN
 Área construída: 35.000 m2
 Colaboradores: 154
EUA – Bluffton/IN
 Área construída: 37.000 m2
 Colaboradores: 415
EUA – Washington/MO
 Área construída: 6.628 m2
 Colaboradores: 120
EUA – Sylvania/OH
 Área construída: 1.850 m2
 Colaboradores: 27
EUA – McHeny/IL
 Área construída: 5.100 m2
 Colaboradores: 38
PARQUES FABRIS
EUROPA
Portugal - Maia
 Área construída: 12.256 m2
 Colaboradores: 279
Alemanha - Hömberg
 Área construída: 8.979 m2
 Colaboradores: 198
Áustria - Viena
 Área construída: 6.917 m2
 Colaboradores: 151
Valencia - Espanha
 Área construída: 7.116 m2
 Colaboradores: 132
Alemanha - Balingen
 Área construída: 5.554 m2
 Colaboradores: 74
Portugal – Santo Tirso
 Área construída: 18.238 m2
 Colaboradores: 219
10
PARQUES FABRIS
ÁFRICA
África do Sul - Johannesburg
 Área construída: 6.445 m2
 Colaboradores: 261
África do Sul - Johannesburg
 Área construída: 7.821 m2
 Colaboradores: 90
África do Sul - Johannesburg
 Área construída: 8.979 m2
 Colaboradores: 138
África do Sul - Heidelberg (Gauteng)
 Área construída: 10.000 m2
 Colaboradores: 123
África do Sul - Cape Town
 Área construída: 4.137 m2
 Colaboradores: 32
PARQUES FABRIS
ÁSIA
China - Nantong
 Área construída: 20.300 m2
 Colaboradores: 739
China - Changzou
 Área construída: 89.381 m2
 Colaboradores: 1.351
Índia - Hosur
 Área construída: 31.000 m2
 Colaboradores: 476
China - Rugao
 Área construída: 35.000 m2
 Colaboradores: 596
11
57%
Mercado
Externo
43%
Mercado 
Interno
(R$ Milhões)
RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA
CRESCIMENTO CONTÍNUO E CONSISTENTE
35
3
37
2
46
6
52
7 62
8 80
0
1.
06
6
1.
28
2
1.
69
4
2.
20
4
2.
51
5 3.
09
9 3.
74
9 4.
50
2
4.
21
1
4.
39
2 5.
18
9 6.
17
4 6.
82
8 7.
84
0
9.
76
0
9.
36
7
1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
Internacionalização
Receita Operacional Líquida (ROL) - 2016
(US$) Million
1970 1980 1990 2000 2010 2016
Inicio das 
Exportações
Abertura de 
Novos Mercados 
(Distribuidores)
Estabelecimento de 
Filiais Comerciais
Estabelecimento de 
Unidades 
Industriais -
Aquisições
Aquisições, JV e 
Greenfield
PROCESSO DE INTERNACIONALIZAÇÃO
12
Total de colaboradores no Exterior: 8.933
Total:
29.194 Colaboradores
WEG NO MUNDO NÚMERO DE COLABORADORES
América 
do Norte
3.041
América 
do Sul
727
Brasil
20.261
África
644
Europa e 
Oriente Médio
1.251
Australásia
3.270
Dados de 31/12/2016
(1969)
Comissões KaizenWEGPWQP
(1991) (2016)
OS PILARES DAGESTÃO
13
 Criado em 1968, para 
jovens entre 16 e 18 
anos
 Áreas de mecânica, 
eletrônica, 
eletrotécnica e 
química
 160 vagas para os 
7 cursos oferecidos
 Mais de 3.600 jovens
já passaram pelo 
Centroweg
 49% permanecem na 
empresa até hoje
 133 alunos formados 
em 2016.
CENTRO DE TREINAMENTO WEG
CENTROWEG
PRODUÇÃO Do primeiro motor a mais de 
230 milhões já produzidos
Maior planta 
de produção de 
motores elétricos 
do mundo
Aproximadamente 
250 mil toneladas de 
aço consumidas por 
ano
Mais de 89.500 MVA 
em geradores 
produzidos (mais de 5 
vezes a potência 
instalada da hidrelétrica 
de Itaipu)
Mais de 800.000.000 
produtos de automação 
industrial já fabricados
Mais de 2.300 toneladas 
de tintas em pó/mêsMais de 1.700.000 litros
de tintas líquidas/mês
Maior fabricante de 
transformadores da 
América Latina, com 
9 plantas produtivas
14
Mineração
Água & 
Saneamento
Agroindústria
De um simples motor para aplicação em área rural para soluções que atendem 
a vários segmentos da indústria
SEGMENTOS ATENDIDOS
Petróleo 
& Gás
Papel & Celulose
Alimentos
& Bebidas
Açúcar & Etanol
Siderurgia
Naval
Energia
Infraestrutura
NEGÓCIO WEG A Solução Global com máquinas elétricas e 
automação para a indústria e sistemas de 
energia
DistribuiçãoTransmissãoGeração de Energia
Building
& Infrastructure
Tração e Propulsão Elétrica Conversão de Energia, Controle de 
Movimento, Automação Industrial e Segurança 
de Máquinas
• Manobra e Proteção 
de circuitos elétricos
• Critical Power
Tintas
Cidades
Indústrias
Energia
15
PCH Eólica Solar
Subestação Conversão de energia e 
movimentação de materiais
Sistemas Industriais
Controles de processos e 
revestimentos anticorrosivos
Propulsão Elétrica Ônibus Híbrido Série
Biomassa
Segurança de Máquinas
Building & Infrastructure
APLICAÇÕES
Parceria com as melhores 
escolas de engenharia:
Wisconsin
Zurich e Berna
Hannover, Aachen e Wuppertal
Nottingham, Glasgow e Manchester
UFSC, UFMG, USP, UNESP, 
UFRGS, UFCG e UFPR
Comitê de Tecnologia para discussão de inovações tecnológicas na área 
eletroeletrônica
Laboratórios de pesquisa/ 
ensaios:
21 no Brasil | 12 no exterior
CAPACIDADE DE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
Pesquisa & Desenvolvimento Receita Líquida
1,5%
2,5%
1,6% 1,8%
2,4% 2,3% 2,0% 2,0%
2,4%
2,6% 2,3%
2,7%
2,9%
2,6%
INVESTIMENTOS CONSISTENTES EM P&D (R$ Milhões) 
16
2.734 Engenheiros
 1.520 no Brasil
 1.214 no Exterior
Dados de 31/10/2016
ENGENHEIROS
NA WEG
 727 em cargos de gestão
 1.115 em áreas técnicas / fabris
 747 na área de vendas 
 145 em outras funções
CADEIA PRODUTIVA ADENSADA
Processamento de 
200 mil ton. chapa
de aço / ano
Fabricação e montagem 
de 2,1 milhões placas 
eletrônicas / ano
Fabricação de 
7,7 mil ton. peças 
alumínio / ano
Fabricação de 650 ton
peças plásticas 
injetadas / ano
Usinagem de 90 mil 
ton. de peças ferro 
fundido/ ano
Processamento de 
22 mil ton. de barras 
de aço / ano
Utilização de 
25,2 milhões 
de mancais e 
rolamentos / ano
Processamento de 
17,4 mil ton. de 
vergalhão de cobre/
ano
2.734 Engenheiros
166 Mestres & 
Doutores 
Aplicação de 630 
milhões de 
componentes 
eletrônicos / ano
Produção de 44 
milhões de contatos 
de prata / ano
Processamento de 
400 toneladas de 
filme de propileno
/ ano
17
“Se faltam máquinas 
você pode comprá-las. 
Se não há dinheiro, você 
toma emprestado. Mas 
homens, você não 
pode comprar, nem 
pedir emprestado. E 
homens motivados por 
uma ideia são a base do 
êxito.”
Eggon João da Silva
18
Adequação de Máquinas a NR12
DT- 09
35DT-09 Adequação de Máquinas e Equipamentos a NR12
19
Objetivo do curso
36DT-09 Adequação de Máquinas e Equipamentos a NR12
Promover esclarecimento quanto a aplicação da
NR12 em máquinas e equipamentos, visualizar
formas de aplicar os produtos de segurança, e
debater as principais dúvidas e cobranças feitas no
mercado.
37DT-09 Adequação de Máquinas e Equipamentos a NR12
Cortinas de luz de segurança
Calço de segurança para prensas
Pedal
de segurança
de 3 estágios
Comando 
bimanual
Contatores para aplicações de segurança Botão de emergência
com contato monitorado 
Relés de segurança
Chave de emergência de
segurança acionada 
por cab
Chaves de intertravamento
de seguranç
Sensores magnéticos
com função de segurança
Botoeiras eletrônicas de esforço zero
20
Tópicos abordados
38DT-09 Adequação de Máquinas e Equipamentos a NR12
Legislação
Apreciação de risco NBR ISO 12100
Análise qualitativa NBR14153
Análise quantitativa ISO 14121-1:2007 HRN
PL Performance Level ISO 13849
NR12
Exemplos de aplicação
Anexo A – Avaliação de conformidade
Anexo C – Procedimentos para adequar o parque fabril
Motores | Automação | Energia | Transmissão & Distribuição | Tintas
LEGISLAÇÃO
DT-09 Adequação de Máquinas e Equipamentos a NR12 39
21
Hierarquia da legislação
40DT-09 Adequação de Máquinas e Equipamentos a NR12
Artigo 5º Constituição da Republica Federativa do Brasil
“Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, 
garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a 
inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à 
propriedade, nos termos seguintes:
I - homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos 
desta Constituição;
II - ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão 
em virtude de lei;" 
Legislação
22
Legislação
42DT-09 Adequação de Máquinas e Equipamentos a NR12
Artigo 3º da Lei de Introdução às normas do Direito Brasileiro
“ Ninguém se escusa de cumprir a lei, alegando que não a 
conhece." 
Artigo 157 da CLT:
"Cabe às empresas....
l.Cumprir e fazer cumprir as normas de segurança e 
medicina do trabalho;
II. Instruir os empregados, através de ordens de serviço, 
quanto às precauções a tomar no sentido de evitar acidentes do 
trabalho ou doenças ocupacionais;
III. Adotar as medidas que lhe sejam determinadas pelo 
órgão regional competente;
IV. Facilitar o exercício da fiscalização pela autoridade 
competente." 
Legislação
43DT-09 Adequação de Máquinas e Equipamentos a NR12
Artigo 158 da CLTl:
Cabe aos empregados:
I - observar as normas de segurança e medicina do 
trabalho, inclusive as instruções de que trata o item II do artigo 
anterior; 
Il - colaborar com a empresa na aplicação dos dispositivos 
deste Capítulo. 
Parágrafo único - Constitui ato faltoso do empregado a 
recusa injustificada: 
a) à observância das instruções expedidas pelo empregador 
na forma do item II do artigo anterior;
b) ao uso dos equipamentos de proteção individual 
fornecidos pela empresa.
23
Legislação
44DT-09 Adequação de Máquinas e Equipamentos a NR12
Artigo 161 da CLT:
O Delegado Regional do Trabalho, à vista do laudo técnico do 
serviço competente que demonstre grave e iminente risco para 
o trabalhador, poderá interditar estabelecimento, setor de 
serviço, máquina ou equipamento, ou embargar obra, indicando 
na decisão, tomada com a brevidade que a ocorrência exigir, as 
providências que deverão ser adotadas para prevenção de 
infortúnios de trabalho. 
Artigo 184 da CLT:
As máquinas e os equipamentos deverão ser dotados de 
dispositivos de partida e parada e outros que se fizerem 
necessários para a prevenção de acidentes do trabalho, 
especialmente quanto ao risco de acionamento acidental.
45DT-09 Adequação de Máquinas e Equipamentos a NR12
Legislação
24
46DT-09 Adequação de Máquinas e Equipamentos a NR12
Legislação
Responsabilidade civil
47DT-09 Adequação de Máquinas e Equipamentos a NR12
Artigo 159 do Código Civil:
"Aquele que por ação ou omissão voluntária, negligência, 
imprudência ou imperícia, causar dano a outra pessoa, obriga-
se a indenizar o prejuízo." 
Legislação
25
Responsabilidade penal
48DT-09 Adequação de Máquinas e Equipamentos a NR12
Artigo 132 do Código Penal:
"Expor a vida ou a saúde de outrem à perigodireto e iminente. 
Pena Prisão de 3 meses a 1 ano."
Artigo 121 do Código Penal:
Matar alguém:
Pena - reclusão, de seis a vinte anos.
"Quando o acidente decorre de culpa grave, caracterizado em 
processo criminal, o causador do evento fica sujeito:
1º - Se resulta morte do trabalhador
§ 3º - Detenção de 1 a 3 anos.
§ 4º - Aumento da pena de um terço se o crime foi resultante de 
inobservância de regra técnica de profissão." 
Legislação
49DT-09 Adequação de Máquinas e Equipamentos a NR12
Legislação
Responsabilidade penal
Artigo 129 do Código Penal:
“Ofender a integridade corporal ou a saúde de outrem:
Pena - detenção, de três meses a um ano.
Lesão corporal de natureza grave
§ 1º Se resulta:
II - perigo de vida;
III - debilidade permanente de membro, sentido ou função;
Pena - reclusão, de um a cinco anos.
§ 2° Se resulta:
I - Incapacidade permanente para o trabalho;
III - perda ou inutilização do membro, sentido ou função;
IV - deformidade permanente;
Pena - reclusão, de dois a oito anos.
26
Estatísticas de acidente de trabalho
50DT-09 Adequação de Máquinas e Equipamentos a NR12
O custo dos acidentes e doenças do trabalho para o Brasil 
chega a R$ 71 bilhões por ano, o equivalente a quase 9% da 
folha salarial do País, da ordem de R$ 800 bilhões. O cálculo é 
do sociólogo José Pastore, professor de relações do trabalho da 
Universidade de São Paulo (USP). “Trata-se de uma cifra 
colossal que se refere a muito sofrimento e perda de vidas 
humanas.”
Fonte: Prof. José Pastore :Palestra proferida no Tribunal 
Superior do Trabalho, 20/10/2011
http://www.josepastore.com.br/artigos/rt/rt_320.htm
Estatísticas de acidente de trabalho
51DT-09 Adequação de Máquinas e Equipamentos a NR12
Série histórica MPAS, 30% do total de acidentes registrados
CID-10 mais incidentes:
CID-10 S61 – Ferimento de punho e mão;
CID-10 S62 – Fratura ao nível do punho e da mão;
CID-10 S60 – Traumatismo superficial do punho e mão.
OBS. “CID” Classificação Internacional de Doenças.
27
Máquinas adequadas à NR12
52DT-09 Adequação de Máquinas e Equipamentos a NR12
Antes Depois
Acidente de trabalho
Máquinas adequadas à NR12
Antes Depois
Acidente de trabalho
28
Motores | Automação | Energia | Transmissão & Distribuição | Tintas
AR – APRECIAÇÃO DE RISCO
DT-09 Adequação de Máquinas e Equipamentos a NR12 54
55DT-09 Adequação de Máquinas e Equipamentos a NR12
A apreciação de riscos é um estudo técnico que visa 
identificar e analisar os possíveis riscos presentes no 
ambiente de trabalho, considerando o meio ambiente 
( ex: limites da máquina) e presença de terceiros.
AR – APRECIAÇÃO DE RISCO
29
Dentro do sistema de normas, existe uma separação;
Normas são do tipo “A”, normas genéricas, onde podem ser aplicadas 
em qualquer situação.
Normas do tipo “B”, são normas direcionadas a produtos que podem 
ser aplicados em diversas necessidades.
Normas do tipo “C”, são normas especificas para produtos específicos, 
sendo bem dedicada, dizendo exatamente como deve ser feita 
determinado produto.
56DT-09 Adequação de Máquinas e Equipamentos a NR12
AR – APRECIAÇÃO DE RISCO
57
AR – APRECIAÇÃO DE RISCO
30
58DT-09 Adequação de Máquinas e Equipamentos a NR12
NBR ISO 12100 Segurança de máquinas – Princípios 
gerais de projetos – Apreciação e redução de riscos. 
(Metodologia) 
Apreciação de risco: processo complexo que 
compreende a analise de risco e a avaliação de risco
AR – APRECIAÇÃO DE RISCO
Definições (NBR ISO 12100)
59DT-09 Adequação de Máquinas e Equipamentos a NR12
Perigo - fonte potencial de dano
NOTA 1 O termo "perigo" pode ser qualificado por meio de termos que 
especificam melhor a sua origem, como, por exemplo, perigo mecânico ou 
elétrico, ou termos que apontam a natureza do perigo potencial, como perigo de 
choque elétrico, perigo de esmagamento, perigo de corte por cisalhamento, 
perigo de intoxicação etc.
NOTA 2 Nesta definição, estão sendo considerados perigos de ordem:
Constante, durante o uso regular da maquina (por exemplo, movimentos 
perigosos de partes moveis, arcos elétricos em operações de solda, postura 
inadequada, emissão de ruídos, altas temperaturas), ou 
Esporádica, podendo surgir de forma inesperada (por exemplo, explosões, 
perigos de esmagamento em consequência de um comando inesperado ou não 
intencional, ejeções devido a quebras e quedas em função de 
acelerações/desacelerações).
Risco - combinação da probabilidade de ocorrência de um dano e da 
severidade deste
AR – APRECIAÇÃO DE RISCO
31
60DT-09 Adequação de Máquinas e Equipamentos a NR12
61DT-09 Adequação de Máquinas e Equipamentos a NR12
Figura 2 – Processo de 
redução de riscos do ponto 
de vista do projetista
32
Limites
62DT-09 Adequação de Máquinas e Equipamentos a NR12
Limites Identificação dos limites
Limites de uso Modo de operação, 
experiência dos usuários
Limites de tempo Vida útil da máquina,
intervalos de serviço 
recomendados
Limites de espaço Curso dos movimentos
Outros limites Materiais a serem 
processados, organização e 
limpeza, meio ambiente
AR – APRECIAÇÃO DE RISCO
NR12 – Riscos adicionais
63DT-09 Adequação de Máquinas e Equipamentos a NR12
12.109. Devem ser adotadas medidas de proteção 
contra queimaduras causadas pelo contato da pele com 
superfícies aquecidas de máquinas e equipamentos, tais 
como a redução da temperatura superficial, isolação 
com materiais apropriados e barreiras, sempre que a 
temperatura da superfície for maior do que o limiar de 
queimaduras do material do qual é constituída, para um 
determinado período de contato. 
AR – APRECIAÇÃO DE RISCO
33
Perigos
64DT-09 Adequação de Máquinas e Equipamentos a NR12
Perigos mecânicos, elétricos, térmicos, ruídos, vibração, radiação, 
substâncias perigosas, ergonômicos, associados ao meio que a máquina 
é utilizada.
AR – APRECIAÇÃO DE RISCO
Ciclo de Vida de Segurança
65DT-09 Adequação de Máquinas e Equipamentos a NR12
Ciclo de vida
de Segurança
5. Manutenção 
e Melhorias
4. Instalação
e Validação 2. Elaboração de 
requerimentos funcionais
1. Avaliação de riscos
ou perigos
3. Projeto e verificação
34
Estimativa de risco
66DT-09 Adequação de Máquinas e Equipamentos a NR12
Análise de risco oferece informações necessárias 
para a avaliação dos riscos, a qual permite que se 
façam os julgamentos quanto à necessidade ou não 
de redução destes.
Estes julgamentos devem ser suportados por uma 
estimativa de risco qualitativa ou, quando apropriado, 
quantitativa, associada aos perigos presentes na 
máquina.
AR – APRECIAÇÃO DE RISCO
Análise qualitativa
67DT-09 Adequação de Máquinas e Equipamentos a NR12
NBR14153 – Partes de Sistemas de Comando relacionados 
a Segurança - Princípios gerais para projeto.
PONTO DE PARTIDA PARA AVALIAÇÃO DO RISCO DE SEGURANÇA
S – SEVERIDADE DO FERIMENTO
S1 leve (normalmente reversível)
S2 grave (normalmente irreversível)
F – FREQÜÊNCIA E TEMPO DE EXPOSIÇÃO
F1 raro a relativamente frequente e/ou 
baixo tempo de exposição
F2 frequente até continuo e/ou tempo de 
exposição longo
P – POSSIBILIDADE DE EVITAR O PERIGO
P1 possível sob condições específicas
P2 quase nunca possível
Seleção de categoria
 Categoria desejável.
 Possível com medidas adicionais.
 Sobre dimensionado.
AR – APRECIAÇÃO DE RISCO
35
Análise qualitativa
68DT-09 Adequação de Máquinas e Equipamentos a NR12
Categoria Resumos de requisitos Comportamento do sistema Princípios para atingir a 
segurança
B
Partes de sistemas de comando, relacionadas à segurança e/ou seus 
equipamentos de proteção, bem como seus componentes, devem ser 
projetados, construídos, selecionados, montados e combinados de 
acordo com as normas relevantes, de tal forma que resistam às 
influências esperadas.
-A ocorrência de um defeito pode levar à
perda da função de segurança.
Principalmente 
caracterizado pela seleção 
de componentes.
1 Os requisitos de B se aplicam. Princípios comprovados e componentes 
de segurança bem testados devem ser utilizados.
-A ocorrência de um defeito pode levar à
perda da funçãode segurança, porém a 
probabilidade de ocorrência é menor que 
para a categoria B.
2
Os requisitos de B e a utilização de princípios de segurança 
comprovados se aplicam. A função de segurança deve ser verificada em 
intervalos adequados pelo sistema de comando da máquina.
-A ocorrência de um defeito pode levar a 
perda da função de segurança entre as 
verificações. A perda da função de 
segurança é detectada pela verificação.
Principalmente 
caracterizado pela 
estrutura.
3
Os requisitos de B e a utilização de princípios de segurança 
comprovados se aplicam. As partes relacionadas à segurança devem ser 
projetadas de tal forma que: - um defeito isolado em qualquer dessas 
partes não leve a perda da função de segurança, e 
- sempre que razoavelmente praticável, o defeito isolado seja detectado.
- Quando um defeito isolado ocorre, a 
função de segurança é sempre cumprida. 
- Alguns defeitos, porém não todos, serão 
detectados. O acúmulo de defeitos não 
detectados pode levar a perda da função 
de segurança.
Principalmente 
caracterizado pela 
estrutura.
4
Os requisitos de B e a utilização de princípios de segurança 
comprovados se aplicam. As partes relacionadas à segurança devem ser 
projetadas de tal forma que: -um defeito 
isolado em qualquer dessas partes não leve à perda da função de 
segurança, e -o defeito isolado seja detectado durante ou antes da 
próxima demanda da função de segurança. Se isso não for possível, o 
acúmulo de defeitos não pode levar à perda das funções de segurança.
-Quando os defeitos ocorrem, a função de 
segurança é sempre cumprida.
- Os defeitos serão detectados a tempo de 
impedir a perda das funções de 
segurança.
Principalmente 
caracterizado pela 
estrutura.
AR – APRECIAÇÃO DE RISCO
Categoria B de segurança
CH01
A ocorrência de um defeito pode levar à perda da função de segurança.
Análise qualitativa
AR – APRECIAÇÃO DE RISCO
36
Categoria 1 de segurança
CH01
Análise qualitativa
A ocorrência de um defeito pode levar à perda da função de segurança, 
porém a probabilidade de ocorrência é menor que para a categoria B.
AR – APRECIAÇÃO DE RISCO
Categoria 2 de segurança
A ocorrência de um defeito pode levar à perda da função de segurança, porém a probabilidade 
de ocorrência é menor que para a categoria B.
CH1
Análise qualitativa
AR – APRECIAÇÃO DE RISCO
37
CH01
Análise qualitativa
A ocorrência de um defeito pode levar à perda da função de segurança, porém a probabilidade 
de ocorrência é menor que para a categoria B.
Categoria 2 de segurança
AR – APRECIAÇÃO DE RISCO
Categoria 3 de segurança
CH01
Exclusão de falha
Análise qualitativa
Quando um defeito isolado ocorre, a função de segurança é sempre cumprida. Alguns 
defeitos, mas não todos, serão detectados. O acúmulo de defeitos não detectados 
pode levar a perda da função de segurança.
AR – APRECIAÇÃO DE RISCO
38
Categoria 3 de segurança
CH01
Exclusão de falha
Análise qualitativa
Quando um defeito isolado ocorre, a função de segurança é sempre cumprida. Alguns 
defeitos, porém não todos, serão detectados. O acúmulo de defeitos não detectados 
pode levar a perda da função de segurança.
AR – APRECIAÇÃO DE RISCO
Categoria 3 de segurança
CH01
Monitoramento
Análise qualitativa
Quando um defeito isolado ocorre, a função de segurança é sempre cumprida. Alguns 
defeitos, mas não todos, serão detectados. O acúmulo de defeitos não detectados 
pode levar a perda da função de segurança.
AR – APRECIAÇÃO DE RISCO
39
76DT-09 Adequação de Máquinas e Equipamentos a NR12
AR – APRECIAÇÃO DE RISCO
Categoria 3 de segurança
77DT-09 Adequação de Máquinas e Equipamentos a NR12
AR – APRECIAÇÃO DE RISCO
Categoria 3 de segurança
40
78DT-09 Adequação de Máquinas e Equipamentos a NR12
AR – APRECIAÇÃO DE RISCO
Categoria 3 de segurança
79DT-09 Adequação de Máquinas e Equipamentos a NR12
AR – APRECIAÇÃO DE RISCO
Categoria 3 de segurança
41
80DT-09 Adequação de Máquinas e Equipamentos a NR12
AR – APRECIAÇÃO DE RISCO
Categoria 3 de segurança
81DT-09 Adequação de Máquinas e Equipamentos a NR12
AR – APRECIAÇÃO DE RISCO
Categoria 3 de segurança
42
82DT-09 Adequação de Máquinas e Equipamentos a NR12
AR – APRECIAÇÃO DE RISCO
Categoria 3 de segurança
Categoria 4 de segurança
CH01
Exclusão de falha
Exclusão de falha
Quando os defeitos ocorrem, a função de segurança é sempre cumprida. Os 
defeitos serão detectados a tempo de impedir a perda das funções de segurança. 
Análise qualitativa
AR – APRECIAÇÃO DE RISCO
43
84DT-09 Adequação de Máquinas e Equipamentos a NR12
AR – APRECIAÇÃO DE RISCO
Categoria 4 de segurança
Categoria 4 de segurança
CH01
Exclusão de falha
Exclusão de falha
Quando os defeitos ocorrem, a função de segurança é sempre cumprida. Os 
defeitos serão detectados a tempo de impedir a perda das funções de segurança. 
Análise qualitativa
AR – APRECIAÇÃO DE RISCO
44
86DT-09 Adequação de Máquinas e Equipamentos a NR12
AR – APRECIAÇÃO DE RISCO
Categoria 4 de segurança
CH01
Exclusão de falha
Exclusão de falha
Quando os defeitos ocorrem, a função de segurança é sempre cumprida. Os 
defeitos serão detectados a tempo de impedir a perda das funções de segurança. 
Análise qualitativa
Categoria 4 de segurança
AR – APRECIAÇÃO DE RISCO
45
Análise quantitativa
88DT-09 Adequação de Máquinas e Equipamentos a NR12
AR – APRECIAÇÃO DE RISCO
Análise quantitativa ISO14121
89DT-09 Adequação de Máquinas e Equipamentos a NR12
0.033 Quase Impossível
1 Altamente Improvável
1.5 Improvável
2 Possível
5 Alguma Chance
8 Provável
10 Muito Provável
15 Certo
Probabilidade de Ocorrer (PO)
0.5 Anualmente
1.0 Mensalmente
1.5 Semanalmente
2.5 Diariamente
4 Em termos de hora
5 Constantemente
Frequência de Exposição (FE)
AR – APRECIAÇÃO DE RISCO
46
90DT-09 Adequação de Máquinas e Equipamentos a NR12
0.1 Arranhão / Contusão Leve
0.5 Dilaceração / Doenças 
Moderadas
2 Fratura / Enfermidade leve
4 Fratura / Enfermidade Grave
6 Perda de 1 membro / olho
10 Perda de 2 membros / olhos
15 Fatalidade
1 1-2 pessoas
2 3-7 pessoas
4 8-15 pessoas
8 16-50 pessoas
12 Mais que 50 pessoas
Grau de Severidade (GS)
Número de Pessoas Expostas (NP)
AR – APRECIAÇÃO DE RISCO
Análise quantitativa ISO14121
Análise quantitativa
91DT-09 Adequação de Máquinas e Equipamentos a NR12
NÍVEL DE RISCO = PO X FE X GS X NP 
AR – APRECIAÇÃO DE RISCO
47
Redução de risco
92DT-09 Adequação de Máquinas e Equipamentos a NR12
No primeiro passo da identificação do perigo, assumir 
que não existem proteções tais como:
• Máscara de solda
• Luvas para solda
• Calço para evitar o 
movimento do caminhão 
• Aterramento da máquina 
de solda
• Ponto de aterramento 
• Redundância e 
diversidade
• Extintor de incêndio
Redução de risco
93DT-09 Adequação de Máquinas e Equipamentos a NR12
O objetivo da redução de risco pode ser alcançado pela 
eliminação dos perigos, seja individualmente ou 
simultaneamente, reduzindo cada um dos mais elementos que 
determinam o risco a eles associado:
• gravidade dos danos causados pelo perigo em questão; 
• probabilidade de ocorrência desse dano.
Todas as medidas de proteção destinadas a alcançar este 
objetivo devem ser aplicadas na seguinte sequencia, definida 
como o método de três etapas.
AR – APRECIAÇÃO DE RISCO
48
Redução de risco
94DT-09 Adequação de Máquinas e Equipamentos a NR12
Passo 1 : Medidas de segurança inerentes ao projeto
Medidas de segurança inerentes ao projeto eliminam ou reduzem 
os riscos associados por meio de uma escolha apropriada das 
características de projeto da maquina em si, e/ou da interação 
entre as pessoas expostas e a máquina.
NOTA 1 Esta fase é a única em que os perigos podem ser 
eliminados, evitando assim a necessidade da adoção de medidas 
de proteção adicionais, como proteções de segurança ou medidas 
de proteção
complementares.
AR – APRECIAÇÃODE RISCO
Redução de risco
95DT-09 Adequação de Máquinas e Equipamentos a NR12
Passo 2: Proteções de segurança ou medidas de proteção 
implementares
Considerando-se a utilização prevista e o mau uso razoavelmente 
previsível, proteções e medidas de proteção complementares 
adequadamente selecionadas devem ser usadas para reduzir o risco, 
quando não for possível eliminar o perigo, ou reduzir o seu risco 
associado de forma suficiente por meio de medidas de segurança 
inerentes ao projeto.
AR – APRECIAÇÃO DE RISCO
49
Redução de risco
96DT-09 Adequação de Máquinas e Equipamentos a NR12
Passo 3: informações para uso
Onde os riscos permanecerem, embora tenham sido consideradas 
medidas de segurança inerentes ao projeto, ou adotadas medidas de 
segurança complementares, os riscos residuais devem ser 
identificados nas informações de uso. As informações de uso devem 
incluir, mas não estar limitadas a, seguintes:
• procedimentos operacionais para a utilização da maquina 
compatíveis com a capacitação dos usuários da maquina ou outras 
pessoas que possam ser expostas aos perigos relacionados a ela;
• recomendações de praticas de trabalho seguras para o uso das 
maquinas e os requisitos de treinamento necessários, descritos 
adequadamente;
AR – APRECIAÇÃO DE RISCO
Redução de risco
97DT-09 Adequação de Máquinas e Equipamentos a NR12
Passo 3: informações para uso (continuação) 
• informações suficientes, incluindo avisos de riscos residuais, 
para as diferentes fases da vida útil da maquina
• descrição de qualquer equipamento de proteção individual 
recomendado, incluindo detalhes sobre a sua necessidade, 
bem como o treinamento necessário para o seu uso
AR – APRECIAÇÃO DE RISCO
50
ISO 13849-1
98
12.1.11 As máquinas nacionais ou importadas fabricadas de acordo 
com a NBR 13849, Partes 1 e 2, são consideradas em conformidade 
com os requisitos de segurança previstos nesta NR, com relação às 
partes de sistemas de comando relacionadas à segurança.
AR – APRECIAÇÃO DE RISCO
ISO 13849-1
99
EN ISO 13849 fornece ao usuario um método interativo para
determinar se o risco de uma máquina pode ser limitado a um risco
residual aceitável através de funções de segurança adequadas. O
método adotado fornece para cada risco um ciclo de hipóteses e
análise de validação, no final do qual deve ser demonstrado que cada
função de segurança pretendido é adequada ao risco relacionada a ser
considerada.
O primeiro passo consiste na avaliação do nível de desempenho
exigido por cada função de segurança. A EN 954-1 e também ISO
13849 realiza atravez de grafico a análise de risco função da máquina,
em vez de uma categoria de segurança, obtemos um nível de
desempenho exigido ou PLr para a função de segurança.
AR – APRECIAÇÃO DE RISCO
51
ISO 13849-1
100
O fabricante de máquinas, a partir do ponto 1 no gráfico e respondendo a
perguntas S, F e P, irá identificar o PLr para a função de segurança
pretendida. Então devemos projetar um sistema para proteger o operador
de máquinas com um nível de desempenho PL igual ou maior que o
requerido.
AR – APRECIAÇÃO DE RISCO
ISO 13849
Parâmetros de risco:
S severidade da lesão
S1 leve (normalmente lesão reversível)
S2 grave (normalmente lesão irreversível ou morte
F frequência e/ou exposição ao perigo
F1 raramente a menos frequente e/ou
tempo de exposição curto
F2 frequente a contínua e/ou tempo de
exposição longo
P possibilidade de se evitar o perigo ou 
limitação do dano
P1 possível sob condições específicas
P2 quase impossível
AR – APRECIAÇÃO DE RISCO
52
ISO 13849-1
102
A ISO 13849-1 permite cinco estruturas de circuitos
básicos diferentes denominados “Arquiteturas”.
Essas arquiteturas, combinadas ao comportamento
do modo de falhas e alguns valores mínimos de
MTTFd, DC e CCF, indicam o controle do sistema de
nivel de segurança
AR – APRECIAÇÃO DE RISCO
ISO 13849-1
103
Existem cinco niveis de segurança, do PLa ao Ple, e cada um deles
identifica um intervalo numérico de probabilidade média de falha perigosa
por hora
Por exemplo PLd define que a probabilidade média de falha perigosa por
hora está entre 1x10-6 e 1x10-7, que é cerca de 1 falha perigosa a cada
100-1000 anos
AR – APRECIAÇÃO DE RISCO
53
Motores | Automação | Energia | Transmissão & Distribuição | Tintas
Termos usados em segurança 
funcional
Safety State
Estado Seguro
 Em todas as aplicações de segurança, 
como por exemplo em monitoramento 
de botões de emergência para parada 
de máquinas, é necessário identificar 
qual é a condição em que, idealmente, 
se tem certeza que nenhum acidente 
vai acontecer.
 Geralmente essa condição é com a 
máquina desligada.
Rele de 
segurança
V
54
Falhas perigosas
 Do universo de falhas de um produto, as falhas perigosas são aquelas 
que, se ocorrerem, podem levar a uma situação de risco, causando 
danos a uma ou mais pessoas. 
 Ex: Contatos de rele travados na posição aberto ou fechado.
 Já as falhas seguras são aquelas que, se ocorrerem, não 
comprometem a segurança do sistema monitorado.
 Ex: led de sinalização queimado.
Total de Falhas
Falhas seguras
Falhas perigosas
Falhas perigosas
 Dessa forma, nos projetos de produtos relacionados a segurança 
funcional são executadas severas análises de falha a fim de detectar o 
máximo possível delas e então tomar providências para eliminar ou 
detectar.
 Ex: usar dois reles nas saídas com contatos anti-valentes (um aberto e outro 
fechado).
Total de Falhas
Falhas seguras
Falhas perigosas
detectáveis
Falhas perigosas não
detectáveis
55
Falhas perigosas
 Mesmo com todas as análises possíveis, sempre existirá o risco de 
alguma falha acontecer e o produto não entrar em estado seguro. 
O nível de aprofundamento na análise e no controle dessas falhas 
será crucial para determinar os valores de PFH, MTTFd, etc.
Total de Falhas
Falhas seguras
Falhas perigosas
detectáveis
Falhas perigosas não
detectáveis
DC
Total de Falhas
Falhas seguras
Falhas
perigosas
detectáveis
Falhas
perigosas não
detectáveis
DC: Diagnostic Coverage – Diagnóstico de Cobertura 
• Do total de falhas perigosas que um produto pode apresentar, o parâmetro “DC” diz 
respeito a proporção dessas falhas que são detectáveis.
• Se a falha é detectável, a função de segurança do produto não é comprometida.
• Em outras palavras, o DC informa qual porcentagem de falhas perigosas que é 
“coberta” pelo produto.
• Em produtos Ple, esse valor deve ser > 90%.
𝐷𝐶 = ∑ 𝐹𝑎𝑙ℎ𝑎𝑠 𝑃𝑒𝑟𝑖𝑔𝑜𝑠𝑎𝑠 𝐷𝑒𝑡𝑒𝑐𝑡á𝑣𝑒𝑖𝑠∑ 𝐹𝑎𝑙ℎ𝑎𝑠 𝑃𝑒𝑟𝑖𝑔𝑜𝑠𝑎𝑠
Dessa forma, o DC pode ser resumido a partir da 
fórmula abaixo:Total de 
falhas 
perigosas
Total de 
falhas 
seguras
56
SFF
SFF: Fração de Falha Segura (Safe Failure Fraction) 
 Esse parâmetro é bem semelhante ao DC, porém ele considera 
também as falhas Seguras no cálculo.
 Esse valor deve sempre ser maior que o DC.
Total de Falhas
Falhas seguras
Falhas
perigosas
detectáveis
Falhas
perigosas não
detectáveis
𝑆𝐹𝐹 = ∑ 𝐹𝑎𝑙ℎ𝑎𝑠 𝑃𝑒𝑟𝑖𝑔𝑜𝑠𝑎𝑠 𝐷𝑒𝑡𝑒𝑐𝑡á𝑣𝑒𝑖𝑠 + ∑ 𝐹𝑎𝑙ℎ𝑎𝑠 𝑆𝑒𝑔𝑢𝑟𝑎𝑠 ∑ 𝐹𝑎𝑙ℎ𝑎𝑠 
Total de 
falhas 
perigosas
Total de 
falhas 
seguras
MTTF e MTTFd
MTTF: Tempo Médio de Falha (Mean Time to Failure)
MTTFd: Tempo Médio entre Falhas Perigosas (Mean Time to
Dangerous Failure)
 Esses parâmetros dizem respeito ao tempo estimado que o produto 
levará para apresentar uma falha qualquer (MTTF) ou apresentar 
uma falha perigosa (MTTFd)
 Em produtos Ple o MTTFd pode variar de 30 a 100 anos (de 
acordo com a norma ISO 13849-1)
57
PFH
 PFH: Probabilidade de uma falha perigosa por hora.(Probability of a 
dangerous Failure per Hour)
 Se a probabilidade de falha de um produto é uma para cada 100 anos, em 
uma hora essa probabilidade seria de:𝑃𝐹𝐻 = 1100 × 365 × 24 
PFH = 0,00000114155 ou 𝑃𝐹𝐻 = 1,14155 × 10
• Esses valores podem variar dependendo dos procedimentos de cálculo 
utilizados por cada norma.
• A tabela abaixo mostra a categoria de segurança de acordo com o PFH 
atingido peloproduto (de acordo com a ISSO 13849).
Performance 
Level (PL)
PFH
a ≥ 10 𝑎𝑡é 10
b ≥ 3 x 10 𝑎𝑡é 10
c ≥ 10 𝑎𝑡é 3 x 10
d ≥ 10 𝑎𝑡é 10 
e ≥ 10 𝑎𝑡é 10
PFH
 Para se ter uma ideia de quão pequeno é esse valor, a tabela 
abaixo mostra uma comparação com outras probabilidades:
Evento Probabilidade Evento Probabilidade por ano
Morte em acidente
aéreo (Brasil)
5,00 𝑥 10 Ganhar na Mega Sena 
(jogando 1x por mês)
2,3 𝑥 10
Morte por ser atingido 
por um raio
1,22 𝑥 10 Ser atingido por um 
meteorito
 6 𝑥 10
Morte por picada de 
abelha
1,59 𝑥 10 Desastres naturais 2 𝑥 10
Morte por mordida de 
cachorro
8,33 𝑥 10 Desenvolver Câncer 2,5 𝑥 10
Morte em terremoto 6,51 𝑥 10 Morte em acidente de 
carro (Brasil)
2,7 𝑥 10
De acordo com a IEC 61508, um produto SIL3 tem o PFH de no máximo 10 , ou seja, 8,7 x 10 por ano
Fonte: Conselho Nacional de Segurança dos EUA Fonte: Anuário estatístico das rodovias federais de 2010.
58
HFT
 HFT: Tolerância a Falha de Hardware (Hardware Fault
Tolerance) 
 Para atingir os níveis de PFH e MTTF exigidos pelas normas, os 
produtos voltados a segurança funcional frequentemente 
recorrem a um circuito elétrico concebido em redundância.
 São dois circuitos idênticos dentro do mesmo produto que se 
monitoram de forma cruzada.
 Isso significa que, caso um dos circuitos (ou canais) venha a 
falhar, ainda existe um outro circuito que identifica essa falha e 
entrar em estado seguro.
 Nesse caso o HFT seria igual a 1. Caso o produto fosse em 
canal simples, esse valor seria 0, ou seja, não teria nenhuma 
tolerância (ou resistência) a falhas de hardware.
CCF
 CCF: Falha de Causa Comum (Common Cause Failure)
 O CCF diz respeito a probabilidade dos dois canais falharem ao mesmo 
tempo e pela mesma causa.
 Exemplo: excesso de temperatura no circuito e falhas de projeto
 Dessa forma, quanto mais o projeto conseguir contemplar as possíveis 
falhas de causa comum, menor será o CCF. Abaixo seguem algumas 
práticas de projeto nesse sentido:
 Separação física dos dois canais;
 Usar componentes de fabricantes diferentes em cada canal;
 Medição de temperatura;
 Tempo de auto-diagnóstico curto. 
59
ISO 13849-1
116
Outras medidas também são necessárias para alcançar o PL de um 
sistema de controle, que são:
1. A categoria de segurança do sistema que deriva da arquitetura 
(estrutura) do sistema de controle e seu comportamento sob condições de 
falha.
2. MTTFd de componentes.
3. DC ou sistema de cobertura de diagnóstico.
4. CCF ou sistema Common Cause Failure.
117
Circuito Categoria 2 - PLc
Requerimentos:
A SRP/CS deve ser projetada, construída, selecionada, montada e
combinada de acordo com as normas relevantes e utilizando os princípios
básicos de segurança para a aplicação específica, de modo a resistir aos
esforços de operação esperados, por exemplo, a confiabilidade em relação
à capacidade de ruptura e frequência, à influência do material processado,
por exemplo, detergentes em uma máquina de lavar, e a outras influências
externas relevantes, por exemplo, vibração mecânica, interferência
eletromagnética, interrupções ou distúrbios na fonte de energia.
A SRP/CS da categoria 2 deve ser projetada de modo que suas funções
sejam verificadas(s) em intervalos adequados pelo sistema de controle da
máquina. A verificação das funções de segurança devem ser realizada
- na partida da máquina, e
- antes da inicialização de qualquer situação perigosa, por exemplo, início
de um novo ciclo, início de outros movimentos e/ou periodicamente durante
a operação se a apreciação de risco e o tipo de operação mostrarem que é
necessário.
60
118
Arquitetura Categoria 2 - PLc
Legenda
im meio de interconexão
I dispositivo de entrada, por exemplo, sensor
L lógica
m monitoramento
O dispositivo de saída, por exemplo, contator principal
TE equipamento de teste
OTE saída do TE 
As linhas tracejadas representam a detecção de defeito razoavelmente praticável 
Circuito Categoria 2 - PLc
119
61
Requisitos Categoria 3 - PLd
120
Para a categoria 3, os mesmos requisitos para a categoria 2 devem
aplicar-se . "Princípios de segurança devidamente comprovados"
devem ser seguidos. Além disso, aplica-se o seguinte.
A SRP/CS da categoria 3 deve ser projetada de modo que um único
defeito em qualquer uma dessas partes não leve à perda da função de
segurança. Sempre que for razoavelmente praticável, o defeito isolado
deve ser detectado durante ou antes da próxima solicitação da função
de segurança .
Arquitetura Categoria 3 - PLd
121
Legenda
im meio de interconexão
c monitoramento cruzado
I1, I2 dispositivo de entrada, por exemplo, sensor
L1, L2 lógica
m monitoramento
O1, O2 dispositivo de saída, por exemplo, contator principal
As linhas tracejadas representam a detecção de defeito razoavelmente praticável 
62
122
Circuito Categoria 3 - PLd
Requisitos Categoria 4 - PLe
123
Para a categoria 4, os mesmos requisitos para a categoria 3 devem
aplicar-se . "Princípios de segurança devidamente comprovados"
também devem ser seguidos. Além disso, aplica-se o seguinte.
A SRP/CS da categoria 4 deve ser projetada de tal forma que um
único defeito em qualquer uma dessas partes relacionadas à
segurança não leve a uma perda da função de segurança, e o
único defeito seja detectado durante ou antes da próxima solicitação
das funções de segurança , por exemplo, imediatamente, ao iniciar,
ou ao finalizar um ciclo de operação da máquina , porém, se
esta detecção não for possível, então um acúmulo de defeitos não
detectados não pode levar à perda da função de segurança.
63
Arquitetura Categoria 4 - PLe
124
Legenda
im meio de interconexão
c monitoramento cruzado
I1, I2 dispositivo de entrada, por exemplo, sensor
L1, L2 lógica
m monitoramento
O1, O2 dispositivo de saída, por exemplo, contator principal
As linhas tracejadas representam a detecção de defeito razoavelmente praticável 
125
Circuito Categoria 4 - PLe
64
Exemplo de cálculo
126
Para uma aplicação de segurança que exige nível de segurança 
PL-c foi proposto a solução abaixo:
Função de segurança
127
O motor que controla o martelo da prensa deve 
ser desligado se qualquer um dos botões de 
emergência forem pressionados.
Se os contatos do contator não abrirem, a função 
de segurança fica comprometida.
65
Diagrama de blocos de confiabilidade
128
Para a realização dos cálculos, o sistema deve ser separado em blocos, 
considerando apenas os blocos que, se falharem, comprometem a 
função de segurança.
Dessa forma, o Diagrama de blocos de confiabilidade (Reliability Block
Diagram) para o exemplo dado ficaria da seguinte forma:
B1
B1
Rele de segurança 
(CP-D) Contator
Estrutura Duplo 
Canal
Estrutura canal simples
Cálculo do MTTF Total
129
𝑀𝑇𝑇𝐹 = 11𝑀𝑇𝑇𝐹 + 1𝑀𝑇𝑇𝐹 … + 1𝑀𝑇𝑇𝐹
𝑀𝑇𝑇𝐹 = 23 𝑀𝑇𝑇𝐹 + 𝑀𝑇𝑇𝐹 − 11𝑀𝑇𝑇𝐹 + 1𝑀𝑇𝑇𝐹
Para o Cálculo do MTTF, são usadas as fórmulas abaixo:
Para estruturas em canal simples:
Para estruturas em Duplo Canal:
66
Cálculo do MTTF a partir do 𝐵
130
Os valores de MTTF para cada componente devem ser
fornecidos pelo fabricante.
Em alguns casos, como o de contatores, é fornecido um
parâmetro chamado 𝐵10 . Esse parâmetro informa quantos
ciclos de operação o produto suporta antes de apresentar uma
falha perigosa. Nesses casos o MTTF é calculado da seguinte
forma:
𝑁 = 𝑑 ℎ
Onde:𝑁 = Número de operações por ano𝐷 = Dias de Operação por anoℎ = quantidade de acionamentos por dia
𝑀𝑇𝑇𝐹 = 𝐵0,1 𝑛
Cálculo do MTTF para cada componente
131
Voltando ao exemplo anterior, os valores de MTTF ficam:𝐵10 = 1 × 10 (𝑃𝑎𝑟𝑎 𝑐𝑎𝑑𝑎 𝑐𝑜𝑛𝑡𝑎𝑡𝑜, 𝑐𝑎𝑑𝑎 𝑏𝑜𝑡ã𝑜 𝑑𝑒 𝑒𝑚𝑒𝑟𝑔ê𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑝𝑜𝑠𝑢𝑖 𝑑𝑜𝑖𝑠 𝑐𝑜𝑛𝑡𝑎𝑡𝑜𝑠)
Considerando que esses botões sejam pressionados 4 vezes por dia e que a máquina trabalha 365 dias 
por ano, tem-se:𝑁 = 𝑑 ℎ → 𝑁 = 365 4 = 1460 acionamentos por ano
Com o número de acionamentos por ano, pode-se calcular o MTTF para cada contato do botão de 
emergência:𝑀𝑇𝑇𝐹 = , → 𝑀𝑇𝑇𝐹= ×, → 𝑴𝑻𝑻𝑭𝒅 = 6849 anos
𝑴𝑻𝑻𝑭𝒅 = 100 anos
𝐵10 = 1,5 × 10
Considerando que esse contator seja acionado 4 vezes por dia e que a máquina trabalha 365 dias por ano, tem-
se:𝑁 = 𝑑 ℎ → 𝑁 = 365 4 = 1460 acionamentos por ano
Com o número de acionamentos por ano, pode-se calcular o MTTF para o contator:𝑀𝑇𝑇𝐹 = , → 𝑀𝑇𝑇𝐹 = , ×, → 𝑴𝑻𝑻𝑭𝒅 = 10273 anos
Obs: Valores validos para 
equipamentos WEG
67
Cálculo do 𝑀𝑇𝑇𝐹 total
132
Com os valores de𝑀𝑇𝑇𝐹 para cada componente, tem-se:
B1
B1
Rele de segurança 
(CP-D) Contator
𝑀𝑇𝑇𝐹 = = 97,6 𝑎𝑛𝑜𝑠
𝑀𝑇𝑇𝐹 = 23 6849 + 6849 − 116849 + 16849 = 6849 
Cálculo do MTTF para a parte duplo canal:
Cálculo do MTTF total:
Cálculo do DC
133
• O contator é monitorado pelo CP-D através do contato de feedback. 
DC=99% (Alto)
• O módulo de segurança CP-D tem um diagnóstico de cobertura de 
90% (médio).
• Nem todas as falhas podem ser detectadas em contatos conectados 
em série. Nesse caso, tem-se o DC 90% (médio).
• Nivelando pelo valor mais baixo, o DC para o sistema fica em 90% 
(médio).
• Para o sistema proposto, todos os componentes possuem os valores 
do “DC” especificados pelo fabricante, desta forma foi possível utilizar 
estes dados.
• Para sistemas com maior diversidade de componentes sem estes 
valores, é necessários realizar uma avaliação detalhada das possíveis 
falhas de todos os componentes e sua detecção para obter o valor DC.
68
Verificação do nível alcançado
134
DC médio X MTTF < 100 anos
PLc
Conclusão
 Através de dados fornecidos pelos fabricantes, analise da
segurança funcional do sistema e utilizando a metodologia definida
pela norma ISO 13849-1 é possível determinar um valor numérico
(quantitativo) para o risco associado à maquina ou sistema.
 O arranjo físico da maquina, sua funcionalidade e operação deve
ser levada em consideração para definir o seu estado seguro e seus
modo de falha, consequentemente as falhas seguras e falhas
perigosas.
 Para maior confiabilidade deste valor é fundamental sempre utilizar
equipamentos de proteção de fabricantes reconhecidos e
certificados por órgãos certificadores especializados em segurança
funcional (FS).
135DT-09 Adequação de Máquinas e Equipamentos a NR12
69
Documentação
136DT-09 Adequação de Máquinas e Equipamentos a NR12
A documentação deve demonstrar o procedimento que foi seguido e os 
resultados obtidos. Isto deve incluir quando relevante, documentações 
referentes
a) a máquina para a qual a apreciação de riscos tenha sido feita (por 
exemplo, especificações, limites, uso previsto);
b) a quaisquer premissas relevantes ou condições de contorno que 
tenham sido adotadas (cargas, forcas, fatores de segurança etc.);
c) aos perigos e situações perigosas identificadas e os eventos 
perigosos considerados na apreciação de risco;
AR – APRECIAÇÃO DE RISCO
Documentação
137DT-09 Adequação de Máquinas e Equipamentos a NR12
d) informações nas quais a apreciação de risco tenha sido baseada 
• dados utilizados e suas fontes (histórico de acidentes, experiência 
obtida com a redução de risco aplicada a maquinas similares etc.);
• as incertezas relativas aos dados utilizados e seus impactos na 
avaliação dos riscos;
e) aos objetivos de redução de riscos a serem atingidos pelas medidas 
de proteção;
f) as medidas de proteção implementadas destinadas a eliminar os 
perigos ou reduzir os riscos;
g) aos riscos residuais associados a maquina;
h) ao resultado da apreciação de riscos ;
i) a quaisquer formulários preenchidos durante a avaliação do risco.
AR – APRECIAÇÃO DE RISCO
70
138DT-09 Adequação de Máquinas e Equipamentos a NR12
NR - 12
SEGURANÇA NO TRABALHO EM MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS
139DT-09 Adequação de Máquinas e Equipamentos a NR12
Sumário
12.1 -Princípios gerais
12.2 -Arranjo físico e instalações.
12.3 -Instalações e dispositivos elétricos.
12.4 -Dispositivos de partida, acionamento e parada.
12.5 -Sistemas de segurança
12.6 -Dispositivos de parada de emergência.
12.7 -Componentes pressurizados.
12.8 -Transportadores de materiais.
12.9 -Aspectos ergonômicos
12.10 -Riscos adicionais.
12.11 -Manutenção, inspeção, preparação, ajuste, reparo e limpeza
12.12 -Sinalização.
12.13 -Manuais
12.14 -Procedimentos de trabalho e segurança.
NORMA REGULAMENTADORA Nº 12 – SEGURANÇA NO TRABALHO 
EM MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS
71
140DT-09 Adequação de Máquinas e Equipamentos a NR12
NR12 – Princípios gerais
12.15 Projeto, fabricação, importação, venda, locação, leilão, 
cessão a qualquer título e exposição.
12.16 Capacitação.
12.17 Outros requisitos específicos de segurança.
12.18 Disposições finais.
Anexo I - Requisitos para o uso de detectores de presença 
optoeletrônicos.
Anexo II - Conteúdo programático da capacitação.
Anexo III – Meios de acesso a máquinas e equipamentos.
Anexo IV – Glossário.
141DT-09 Adequação de Máquinas e Equipamentos a NR12
NR12 – Princípios gerais
Anexo V – Motosserras.
Anexo VI - Máquinas para panificação e confeitaria.
Anexo VII - Máquinas para açougue, mercearia, bares e 
restaurantes.
Anexo VIII - Prensas e similares.
Anexo IX - Injetora de materiais plásticos.
Anexo X - Máquinas para fabricação de calçados e afins.
Anexo XI - Máquinas e implementos para uso agrícola e 
florestal.
Anexo XII - Equipamentos de guindar para elevação de 
pessoas e realização de trabalho em altura.
72
142DT-09 Adequação de Máquinas e Equipamentos a NR12
.
NR12 – Princípios gerais
12.1.1 Esta Norma Regulamentadora - NR e seus anexos definem 
referências técnicas, princípios fundamentais e medidas de 
proteção para resguardar a saúde e a integridade física dos 
trabalhadores e estabelece requisitos mínimos para a prevenção de 
acidentes e doenças do trabalho nas fases de projeto e de utilização 
de máquinas e equipamentos, e ainda à sua fabricação, importação, 
comercialização, exposição e cessão a qualquer título, em todas as 
atividades econômicas, sem prejuízo da observância do disposto 
nas demais NR aprovadas pela Portaria n.º 3.214, de 8 de junho de 
1978, nas normas técnicas oficiais ou nas normas internacionais 
aplicáveis e, na ausência ou omissão destas, nas normas Europeias 
tipo C harmonizadas.
143DT-09 Adequação de Máquinas e Equipamentos a NR12
NR12 – Princípios gerais
12.1.4.1. Aplicam-se as disposições da NR-12 às máquinas 
existentes nos equipamentos estáticos.
12.1.5 É permitida a movimentação segura de máquinas e 
equipamentos fora das instalações físicas da empresa para 
reparos, adequações, modernização tecnológica, desativação, 
desmonte e descarte.
12.1.6 É permitida a segregação, o bloqueio e a sinalização que 
impeçam a utilização de máquinas e equipamentos, enquanto 
estiverem aguardando reparos, adequações de segurança, 
atualização tecnológica, desativação, desmonte e descarte.
73
144DT-09 Adequação de Máquinas e Equipamentos a NR12
NR12 – Princípios gerais
12.1.7 O empregador deve adotar medidas de proteção para o 
trabalho em máquinas e equipamentos, capazes de resguardar a 
saúde e a integridade física dos trabalhadores.
12.1.8 São consideradas medidas de proteção, a ser adotadas 
nessa ordem de prioridade:
a) medidas de proteção coletiva;
b) medidas administrativas ou de organização do trabalho; e
c) medidas de proteção individual
145DT-09 Adequação de Máquinas e Equipamentos a NR12
NR12 – Princípios gerais
12.1.9 Na aplicação desta NR e de seus anexos, devem-se 
considerar as características das máquinas e equipamentos, do 
processo, a apreciação de riscos e o estado da técnica.
12.1.9.1 A adoção de sistemas de segurança nas zonas de perigo 
deve considerar as características técnicas da máquina e do 
processo de trabalho e as medidas e alternativas técnicas 
existentes, de modo a atingir o nível necessário de segurança 
previsto nesta NR.
12.1.9.1.1 Entende-se por alternativas técnicas existentes as 
previstas nesta NR e em seus Anexos, bem como nas normas 
técnicas oficiais ou nas normas internacionais aplicáveis e, na 
ausência ou omissão destas,nas normas Europeias tipo C 
harmonizadas.
74
NR12 – Princípios gerais
146DT-09 Adequação de Máquinas e Equipamentos a NR12
12.1.9.2 Não é obrigatória a observação de novas exigências 
advindas de normas técnicas publicadas posteriormente à data de 
fabricação, importação ou adequação das máquinas e equipamentos, 
desde que atendam a Norma Regulamentadora nº 12, publicada pela 
Portaria SIT n.º 197, de 17 de dezembro de 2010, D.O.U. de 
24/12/2010, seus anexos e suas alterações posteriores, bem como às 
normas técnicas vigentes à época de sua fabricação, importação ou 
adequação.
147DT-09 Adequação de Máquinas e Equipamentos a NR12
NR12 – Princípios gerais
12.1.10 Cabe aos trabalhadores:
a) cumprir todas as orientações relativas aos procedimentos seguros 
de operação, alimentação, abastecimento, limpeza, manutenção, 
inspeção, transporte, desativação, desmonte e descarte das 
máquinas e equipamentos;
b) não realizar qualquer tipo de alteração nas proteções mecânicas 
ou dispositivos de segurança de máquinas e equipamentos, de
maneira que possa colocar em risco a sua saúde e integridade 
física ou de terceiros;
75
148DT-09 Adequação de Máquinas e Equipamentos a NR12
NR12 – Princípios gerais
c) comunicar seu superior imediato se uma proteção ou dispositivo 
de segurança foi removido, danificado ou se perdeu sua função;
d) participar dos treinamentos fornecidos pelo empregador para 
atender às exigências/requisitos descritos nesta NR;
e) colaborar com o empregador na implementação das disposições 
contidas nesta NR.
149DT-09 Adequação de Máquinas e Equipamentos a NR12
NR12 – Princípios gerais
12.1.11 As máquinas nacionais ou importadas fabricadas de 
acordo com a NBR ISO 13849, Partes 1 e 2, são consideradas em 
conformidade com os requisitos de segurança previstos nesta NR, 
com relação às partes de sistemas de comando relacionadas à
segurança.
12.1.12 Os sistemas robóticos que obedeçam às prescrições das 
normas ABNT ISO10218-1, ABNT ISO 10218-2, da ISO/TS 15066 
e demais normas técnicas oficiais ou, na ausência ou omissão 
destas, nas normas internacionais aplicáveis, estão em
conformidade com os requisitos de segurança previstos nessa NR.
76
150DT-09 Adequação de Máquinas e Equipamentos a NR12
EPC 
Equipamento de proteção coletiva
De acordo com a norma NBR13930 item 4.2 todos os acessos 
possíveis que levam a uma área de risco na máquina, devem ser 
protegidos por grades, dispositivos mecânicos, aparelhos 
eletrônicos.
Exemplo: Grade, cortina de luz, portões etc....
NR12 – Princípios gerais
151DT-09 Adequação de Máquinas e Equipamentos a NR12
• Relés de simultaneidade
• Relés de parada de emergência
• Relés auxiliares de segurança
• Comandos bimanual
• Cortina de Luz
• Controladores programáveis de 
segurança
Tipos de equipamentos de proteção
• Sensor de grade
• Grades de proteção
• Dispositivos mecânicos
• Calços de segurança
• Chaves de segurança 
• Botão de emergência
NR12 – Princípios gerais
77
152DT-09 Adequação de Máquinas e Equipamentos a NR12
NR12 – Princípios gerais
Equipamento de proteção individual (EPI)
Exemplo: Calçado, óculos, protetor auricular, capacete etc....
NR06:
6.3. A empresa é obrigada a fornecer aos empregados 
gratuitamente, EPI adequado ao risco, em perfeito estado de 
conservação e funcionamento, nas seguintes circunstâncias:
a) sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa 
proteção contra os riscos de acidentes do trabalho ou de doenças 
profissionais e do trabalho;
b) enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo 
implantadas; e,
c) para atender a situações de emergência.
NR12 – Instalações e dispositivos elétricos
12.3.1 Os circuitos elétricos de comando e potência das máquinas e 
equipamentos devem ser projetadas e mantidas de modo a prevenir, 
por meios seguros, os perigos de choque elétrico, incêndio, explosão 
e outros tipos de acidentes, conforme previsto nas normas técnicas 
oficiais e, na falta dessas, nas normas internacionais aplicáveis.
78
NR12 – Instalações e dispositivos elétricos
12.3.2 Devem ser aterrados, conforme as normas técnicas oficiais 
vigentes, as carcaças, invólucros, blindagens ou partes condutoras 
das máquinas e equipamentos que não façam parte dos circuitos 
elétricos, mas que possam ficar sob tensão.
12.3.3 Os circuitos elétricos de comando e potência das máquinas e 
equipamentos que estejam ou possam estar em contato direto ou 
indireto com água ou agentes corrosivos devem ser projetadas com 
meios e dispositivos que garantam sua blindagem, estanqueidade, 
isolamento e aterramento, de modo a prevenir a ocorrência de 
acidentes.
NR12 – Instalações e dispositivos elétricos
12.3.4 Os condutores de alimentação elétrica das máquinas e 
equipamentos devem atender aos seguintes requisitos mínimos de 
segurança:
a) oferecer resistência mecânica compatível com a sua utilização;
b) possuir proteção contra a possibilidade de rompimento mecânico, 
de contatos abrasivos e de contato com lubrificantes, combustíveis 
e calor;
c) localização de forma que nenhum segmento fique em contato 
com as partes móveis ou cantos vivos;
79
NR12 – Instalações e dispositivos elétricos
d) não dificultar o trânsito de pessoas e materiais ou a operação das
máquinas;
e) não oferecer quaisquer outros tipos de riscos na sua localização; e
f) ser constituídos de materiais que não propaguem o fogo.
NR12 – Instalações e dispositivos elétricos
12.3.5 Os quadros ou painéis de comando e potência das máquinas e 
equipamentos devem atender aos seguintes requisitos mínimos de 
segurança:
a) possuir porta de acesso mantida permanentemente fechada, 
exceto nas situações de manutenção, pesquisa de defeitos e 
outras intervenções, devendo ser observadas as condições 
previstas nas normas técnicas oficiais ou nas normas 
internacionais aplicáveis;
b) possuir sinalização quanto ao perigo de choque elétrico e restrição
de acesso por pessoas não autorizadas;
80
NR12 – Instalações e dispositivos elétricos
c) ser mantidos em bom estado de conservação, limpos e livres de 
objetos e ferramentas;
d) possuir proteção e identificação dos circuitos. e
e) observar ao grau de proteção adequado em função do ambiente 
de uso.
12.3.6 As ligações e derivações dos condutores elétricos das 
máquinas e equipamentos devem ser feitas mediante dispositivos 
apropriados e conforme as normas técnicas oficiais vigentes, de 
modo a assegurar resistência mecânica e contato elétrico 
adequado, com características equivalentes aos condutores 
elétricos utilizados e proteção contra riscos.
NR12 – Instalações e dispositivos elétricos
81
NR12 – Instalações e dispositivos elétricos
160DT-09 Adequação de Máquinas e Equipamentos a NR12
12.3.7 As instalações elétricas das máquinas e equipamentos 
que utilizem energia elétrica fornecida por fonte externa devem 
possuir dispositivo protetor contra sobrecorrente, dimensionado 
conforme a demanda de consumo do circuito.
NR12 – Instalações e dispositivos elétricos
161DT-09 Adequação de Máquinas e Equipamentos a NR12
12.3.7.1 As máquinas e equipamentos devem possuir dispositivo 
protetor contra sobretensão quando a elevação da tensão puder 
ocasionar risco de acidentes.
82
NR12 – Instalações e dispositivos elétricos
162DT-09 Adequação de Máquinas e Equipamentos a NR12
12.3.7.2 Nas máquinas e equipamentos em que a falta ou a 
inversão de fases da alimentação elétrica puder ocasionar riscos, 
deve haver dispositivo que impeça a ocorrência de acidentes.
NR12 – Instalações e dispositivos elétricos
12.3.8 São proibidas nas máquinas e equipamentos:
a) a utilização de chave geral como dispositivo de partida e parada;
b) a utilização de chaves tipo faca nos circuitos elétricos; e
c) a existência de partes energizadas expostas de circuitos que 
utilizam energia elétrica.
83
NR12 –12.4 Dispositivos de partida, acionamento e 
parada
164DT-09 Adequação de Máquinas e Equipamentos a NR12
12.4.1 Os dispositivos de partida, acionamento e parada das 
máquinas devem serprojetados, selecionados e instalados de modo 
que:
a) não se localizem em suas zonas perigosas;
b) possam ser acionados ou desligados em caso de emergência por 
outra pessoa que não seja o operador;
c) impeçam acionamento ou desligamento involuntário pelo operador 
ou por qualquer outra forma acidental;
d) não acarretem riscos adicionais; e
e) dificulte-se a burla.
165DT-09 Adequação de Máquinas e Equipamentos a NR12
NR12 – Dispositivos de partida, acionamento e parada
12.4.2 Os comandos de partida ou acionamento das máquinas 
devem possuir dispositivos que impeçam seu funcionamento 
automático ao serem energizadas.
84
NR12 – Dispositivos de partida, acionamento e parada
166DT-09 Adequação de Máquinas e Equipamentos a NR12
12.4.3 Quando forem utilizados dispositivos de acionamento 
bimanual, visando a manter as mãos do operador fora da zona de 
perigo, esses devem atender aos seguintes requisitos mínimos do 
comando:
a) possuir atuação síncrona, ou seja, um sinal de saída deve ser 
gerado somente quando os dois dispositivos de atuação do 
comando – botões - forem atuados com um retardo de tempo 
menor ou igual a 0,5 s (meio segundo);
b) estar sob monitoramento automático por interface de segurança,
se indicado pela apreciação de risco;
c) ter relação entre os sinais de entrada e saída, de modo que os
sinais de entrada aplicados a cada um dos dois dispositivos de
atuação devem juntos se iniciar e manter o sinal de saída 
somente durante a aplicação dos dois sinais;
NR12 – Dispositivos de partida, acionamento e parada
167DT-09 Adequação de Máquinas e Equipamentos a NR12
d) o sinal de saída deve terminar quando houver 
desacionamento de qualquer dos dispositivos de atuação;
e) possuir dispositivos de atuação que exijam intenção do 
operador em aciona-los a fim de minimizar a probabilidade de 
acionamento acidental;
f) possuir distanciamento, barreiras ou outras soluções previstas 
nas normas técnicas oficiais ou nas normas internacionais 
aplicáveis entre os dispositivos de atuação para dificultar a burla 
do efeito de proteção; e
g) tornar possível o reinício do sinal de saída somente após a 
desativação dos dois dispositivos de atuação.
85
Prevenção de burlas (NBR14152)
Deve se prever a distância de pelo menos 260 mm entre os 
botões para não serem acionados com apenas uma mão.
NR12 – Dispositivos de partida, acionamento e parada
Prevenção de burlas (NBR14152)
É uma distância mínima de 550 mm entre os botões para não 
serem acionados com mão e cotovelo do mesmo braço.
Obs: O nosso tem 300mm, porem tem anteparos, para evitar o acionamento
Anteparos
NR12 – Dispositivos de partida, acionamento e parada
86
Prevenção de burlas (NBR14152)
Também deve se prever o acionamento dos
botões com os quadris, devendo os
botões ter pelo menos 1100mm de altura.
NR12 – Dispositivos de partida, acionamento e parada
12.4.6 Os dispositivos de acionamento bimanual móveis instalados em 
pedestais devem: 
a) manter-se estáveis em sua posição de trabalho; e
b) possuir altura compatível com o alcance do operador em sua 
posição de trabalho. 
NR12 – Dispositivos de partida, acionamento e parada
171DT-09 Adequação de Máquinas e Equipamentos a NR12
87
172DT-09 Adequação de Máquinas e Equipamentos a NR12
NR12 – Dispositivos de partida, acionamento e parada
Modelos Disponíveis
CS-D – Comando de Simultaneidade
Tensão de Alimentação 24Vcc
02 Contatos NA de segurança
Modo continuo e pulsado
CS-D201 – Comando de Simultaneidade
Tensão de Alimentação 24Vcc
02 Contatos NA + NF de segurança
Modo continuo
NR12 – Dispositivos de partida, acionamento e parada
173DT-09 Adequação de Máquinas e Equipamentos a NR12
12.4.7 Nas máquinas e equipamentos cuja operação requeira a participação 
de mais de uma pessoa, o número de dispositivos de acionamento 
bimanual simultâneos deve corresponder ao número de operadores 
expostos aos perigos decorrentes de seu acionamento, de modo que o 
nível de proteção seja o mesmo para cada trabalhador.
12.4.7.1 Deve haver seletor do número de dispositivos de acionamento em 
utilização, com bloqueio que impeça a sua seleção por pessoas não 
autorizadas.
12.4.7.2 O circuito de acionamento deve ser projetado de modo a impedir o 
funcionamento dos dispositivos de acionamento bimanual habilitados pelo 
seletor enquanto os demais dispositivos de acionamento bimanuais não 
habilitados não forem desconectados. 
12.4.7.3 Quando utilizados dois ou mais dispositivos de comando bimanual 
simultâneos, devem possuir sinal luminoso que indique seu funcionamento.
88
NR12 – Dispositivos de partida, acionamento e parada
174DT-09 Adequação de Máquinas e Equipamentos a NR12
12.4.9 As máquinas e equipamentos, cujo acionamento por pessoas 
não autorizadas possam oferecer risco à saúde ou integridade física de 
qualquer pessoa, devem possuir sistema que possibilite o bloqueio de 
seus dispositivos de acionamento. 
12.4.13 Os componentes de partida, parada, acionamento e controles 
que compõem a interface de operação das máquinas e equipamentos 
fabricados a partir de 24 de Março de 2012 devem:
a) possibilitar a instalação e funcionamento do sistema de parada de 
emergência, quando aplicável, conforme itens e subitens do capítulo 
sobre dispositivos de parada de emergência, desta NR; e
b) operar em extrabaixa tensão de até 25VCA (vinte e cinco volts em 
corrente alternada) ou de até 60VCC (sessenta volts em corrente 
contínua).
NR12 – Dispositivos de partida, acionamento e parada
175DT-09 Adequação de Máquinas e Equipamentos a NR12
12.4.13.1 Os componentes de partida, parada, acionamento e 
controles que compõem a interface de operação das máquinas e 
equipamentos fabricados até 24 de março de 2012 devem:
a) possibilitar a instalação e funcionamento do sistema de parada 
de emergência, quando aplicável, conforme itens e subitens do 
capítulo dispositivos de parada de emergência, desta NR; e
b) quando a apreciação de risco indicar a necessidade de 
proteções contra choques elétricos, operar em extrabaixa tensão 
de até 25VCA (vinte e cinco volts em corrente alternada) ou de até 
60VCC (sessenta volts em corrente contínua).
89
NR12 – Dispositivos de partida, acionamento e parada
12.4.14 Se indicada pela apreciação de riscos a necessidade de 
redundância dos dispositivos responsáveis pela prevenção de partida 
inesperada ou pela função de parada relacionada à segurança, 
conforme a categoria de segurança requerida, o circuito elétrico da 
chave de partida de motores de máquinas e equipamentos deve:
a) possuir estrutura redundante; 
b) permitir que as falhas que comprometem a função de segurança 
sejam monitoradas; e
c) ser adequadamente dimensionado de acordo com o estabelecido 
pelas normas técnicas oficiais ou pelas normas internacionais 
aplicáveis.
177DT-09 Adequação de Máquinas e Equipamentos a NR12
NR12 – Dispositivos de partida, acionamento e parada
12.4.14.1 É permitida a parada controlada do motor, desde que não 
haja riscos decorrentes de sua parada não instantânea.
90
NR12 – Dispositivos de partida, acionamento e parada
178DT-09 Adequação de Máquinas e Equipamentos a NR12
Contatores para Aplicação de Segurança
 9 a 80 A (AC-3) CWBS;
 9 a 105 A (AC-3) CWMS;
 Certificação TUV para contatos mecanicamente 
ligados (IEC 60947-5-1 - Anexo L) e contatores 
espelho ((IEC 60947-4-1 - Anexo F);
 Cor diferenciada permitindo fácil identificação do 
componente no circuito de segurança;
 Contator a prova de manobra manual indevida;
 Possibilita montagem rápida em trilho DIN 
35mm ou por parafuso;
 Certificação CE e TUV; 
 Compacto com largura de 45mm até 80A e 
contatos auxiliares 1NA e 1NF inclusos;
 Possibilidade de até 6 contatos auxiliares 
montados de fabrica; 
Visão geral da linha
CWMS95...105
CWMS50...80
CWMS32...40
Largura (mm) 
Corrente nominal
(A)
CWBS9...38
9 12 18 25 32 380 40 50 65 80 95 105
45
55
66
75
91
180DT-09 Adequação de Máquinas e Equipamentos a NR12
NR12 – Dispositivos de partida, acionamento e paradaDrives com Função STO (Safe Torque Off)
181DT-09 Adequação de Máquinas e Equipamentos a NR12
NR12 – Dispositivos de partida, acionamento e parada
Drives com Função STO (Safe Torque Off)
Os Drives com função STO possuem um cartão adicional com dois
relés de segurança, que atuam diretamente no circuito de potência do
Drive e garantem que os IGBTs permaneçam desligados quando a
função parada de segurança estiver ativa, mesmo que ocorra uma
falha ou defeito interno.
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NR12.5– Sistemas de segurança
182DT-09 Adequação de Máquinas e Equipamentos a NR12
12.5.1 As zonas de perigo das máquinas e equipamentos devem 
possuir sistemas de segurança, caracterizados por proteções fixas, 
proteções móveis e dispositivos de segurança interligados, que 
resguardem proteção à saúde e à integridade física dos 
trabalhadores.
183DT-09 Adequação de Máquinas e Equipamentos a NR12
12.5 Sistemas de segurança.
12.5.1.1 Quando utilizadas proteções que restringem o acesso do 
corpo ou parte dele, devem ser observadas as distâncias mínimas 
conforme normas técnicas oficiais ou normas internacionais aplicáveis.
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184DT-09 Adequação de Máquinas e Equipamentos a NR12
NR12
SISTEMAS DE SEGURANÇA
12.5.2 Os sistemas de segurança devem ser selecionados e instalados de 
modo a atender aos seguintes requisitos:
a) ter categoria de segurança conforme apreciação de riscos prevista nas 
normas técnicas oficiais; 
b) estar sob a responsabilidade técnica de profissional legalmente 
habilitado;
c) possuir conformidade técnica com o sistema de comando a que são 
integrados;
d) instalação de modo que dificultem sua burla;
12.5 Sistemas de segurança
12.5 Sistemas de segurança
185DT-09 Adequação de Máquinas e Equipamentos a NR12
NR12
SISTEMAS DE SEGURANÇA
e) manterem-se sob vigilância automática, ou seja, monitoramento, se 
indicado pela apreciação de risco, de acordo com a categoria de 
segurança requerida, exceto para dispositivos de segurança 
exclusivamente mecânicos; e
f) paralisação dos movimentos perigosos e demais riscos quando 
ocorrerem falhas ou situações anormais de trabalho.
12.5.2.1 A instalação de sistemas de segurança deve ser realizada por 
profissional legalmente habilitado ou profissional qualificado ou 
capacitado, quando autorizados pela empresa.
94
NR12 – Sistemas de segurança
186DT-09 Adequação de Máquinas e Equipamentos a NR12
12.5.4 Para fins de aplicação desta NR, considera-se proteção o 
elemento especificamente utilizado para prover segurança por meio 
de barreira física, podendo ser:
a) proteção fixa, que deve ser mantida em sua posição de maneira 
permanente ou por meio de elementos de fixação que só permitam 
sua remoção ou abertura com o uso de ferramentas;
b) proteção móvel, que pode ser aberta sem o uso de ferramentas, 
geralmente ligada por elementos mecânicos à estrutura da máquina 
ou a um elemento fixo próximo, e deve se associar a dispositivos de 
intertravamento.
Proteções fixas
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Proteções Fixas
188DT-09 Adequação de Máquinas e Equipamentos a NR12
Proteções Móveis
189DT-09 Adequação de Máquinas e Equipamentos a NR12
12.5.6 A proteção deve ser móvel quando o acesso a uma zona de perigo 
for requerido mais de uma vez por turno de trabalho, observando-se que:
a) a proteção deve ser associada a um dispositivo de intertravamento 
quando sua abertura não possibilitar o acesso à zona de perigo antes 
da eliminação do risco; e
b) a proteção deve ser associada a um dispositivo de intertravamento 
com bloqueio quando sua abertura possibilitar o acesso à zona de perigo 
antes da eliminação do risco.
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Proteções Móveis
190DT-09 Adequação de Máquinas e Equipamentos a NR12
Proteções Móveis
191DT-09 Adequação de Máquinas e Equipamentos a NR12
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Proteções Móveis
192DT-09 Adequação de Máquinas e Equipamentos a NR12
NR12 – Sistemas de segurança
Anexo IV - Glossário
193DT-09 Adequação de Máquinas e Equipamentos a NR12
Comandos elétricos ou interfaces de segurança: dispositivos 
responsáveis por realizar o monitoramento que verificam a 
interligação, posição e funcionamento de outros dispositivos do 
sistema e impedem a ocorrência de falha que provoque a perda da 
função de segurança, como relés de segurança, controladores 
configuráveis de segurança e controlador lógico programável - CLP de 
segurança;
98
NR12 – Sistemas de segurança
Anexo IV - Glossário
194DT-09 Adequação de Máquinas e Equipamentos a NR12
Dispositivo de intertravamento: dispositivo associado a uma 
proteção, cujo propósito é prevenir o funcionamento de funções 
perigosas da máquina sob condições especificas (geralmente 
enquanto a proteção não está fechada), com atuação mecânica 
(com contato físico), como os dispositivos mecânicos de 
intertravamento, ou sem atuação mecânica (sem contato físico), 
como os dispositivos de intertravamento indutivos, magnéticos, 
capacitivos, ultrassônicos, óticos, e por rádio frequência. Podem ou 
não ser codificados, a depender da aplicação, e sua instalação 
deve dificultar a burla por meios simples, como chaves de fenda, 
pregos, arames, fitas, imãs comuns, objetos metálicos, etc. (ISO 
14119)
Chave Magnética de Segurança com RFID
Identificação por radiofrequência
195DT-09 Adequação de Máquinas e Equipamentos a NR12
O que é RFID?
Identificação por radiofrequência ou RFID (do inglês Radio 
Frequency IDentification) é um método de identificação 
automática através de sinais de rádio.
O transponder RFID possui uma micro antena que lhe permite 
responder aos sinais de rádio de uma base transmissora dentro 
do seu campo de atuação.
Atuador Chave
Receptor RFID
Receptor Magnético
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Chave Magnética de Segurança com RFID
Principais características
196DT-09 Adequação de Máquinas e Equipamentos a NR12
 RFID fornece alto grau de proteção e evita 
tentativas de fraude no sistema de segurança.
 Chave codificada com código único (1 para 32 
milhões de combinações): funciona apenas com o 
atuador fornecido no conjunto!
 Pode ser utilizado com os relés de segurança CP-D 
e CPA-D, não necessitando de relés especiais.
 Pode ser inteligado em série com outros sensores 
similares, chaves de intertravamento, botões de 
emergência e outros equipamentos da Linha Safety.
 Invólucro plástico resistente, com grau de proteção 
IP67, permitindo a utilização em qualquer tipo de 
ambiente.
 Não possui partes móveis: alta vida útil, resistente a 
choques e vibrações.
197DT-09 Adequação de Máquinas e Equipamentos a NR12
Chave Magnética de Segurança 
Principais características e diferenças
Não é possível acionar com um segundo 
atuador, mesmo que similar.
É possível acionar com um segundo atuador 
similar.
Monitoração ativa. Monitoração passiva.
Possui codificação e só atua com o atuador 
fornecido no conjunto. Não tem codificação.
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198DT-09 Adequação de Máquinas e Equipamentos a NR12
NR12 – Dispositivos de partida, acionamento e parada
Rele de segurança
RELE
Os relés são componentes eletromecânicos capazes de controlar
circuitos externos de grandes correntes a partir de pequenas
correntes ou tensões.
O funcionamento dos relés é bem simples: quando uma corrente
circula pela bobina, esta cria um campo magnético que atrai um ou
uma série de contatos, fechando ou abrindo circuitos. Ao cessar a
corrente da bobina o campo magnético também cessa, fazendo com
que os contatos voltem para a posição original.
199DT-09 Adequação de Máquinas e Equipamentos a NR12
NR12 – Dispositivos de partida, acionamento e parada
Rele de segurança
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200DT-09 Adequação de Máquinas e Equipamentos a NR12
Rele Desativado Rele Ativado
Contato NAContato NF Contato NA Contato NF
Guia Mecânica
NR12 – Dispositivos de partida, acionamento e parada
Rele de segurança
201DT-09 Adequação de Máquinas e Equipamentos a NR12
NR12 – Dispositivos de partida, acionamento e parada
Rele de segurança
102
202DT-09 Adequação de Máquinas e Equipamentos a NR12
Contato Colado
NF
Contato Aberto
NR12 – Dispositivos de partida, acionamento e parada
Rele de segurança
203DT-09

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