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DT - 09 Adequação de Máquinas e Equipamentos à NR12 CTC_DT- 09_08-2019 1 Fundação da Eletromotores Jaraguá em 16 de setembro de 1961 Cada vez mais se consolidando como fornecedor de sistemas elétricos industriais completos * Valor em 21/02/2017 1930 2016 1929 2015 1932 1999 2 ESTRUTURA SOCIETÁRIA Voigt 33,3% Silva 33,3% Werning- haus 33,3% Membros do Grupo de Controle 14% WPA Participações e Serviços S/A 50% Ações em Tesouraria e Administradores 1% Ações em Circulação 35% WEG S/A UNIDADES DE NEGÓCIO Motores Automação Energia Transmissão & Distribuição Tintas 3 Motores | Automação | Energia | Transmissão & Distribuição | Tintas Motores Motores Industriais de Baixa Tensão e Redutores Motores Comerciais e Residenciais Motores para as mais diversas aplicações industriais e para áreas classificadasMotores para movimentação de ar, condicionadores de ar, lavadoras de roupas e portão eletrônico Motores Industriais de Alta Tensão Motores | Automação | Energia | Transmissão & Distribuição | Tintas Automação (produtos) Partida e proteção de motores elétricos Proteção de circuitos elétricos Controls Correção do fator de potência Segurança de máquinas Segurança operacional de máquinas e equipamentos (NR12) Sensores para automação industrial Building & Infrastructure Equipamentos elétricos para construção civil e automação predial Critical Power Fontes de energia ininterruptas Variação de velocidade Drives Partida suave de motores 4 Painéis elétricos e automação de processos. Sistemas fornecidos pela WEG que atendem diversos ramos de atividades industriais: mineração, energia, usinas de açúcar e álcool, plantas químicas, siderurgia, naval, máquinas, papel e celulose. Automação (sistemas) Energia De 10 a 25.000 kVA Alternadores para Grupos Geradores Geradores para termelétricas CGHs até 5.000 kVA PCHs até 30.000 kVA UHEs até 200.000 kVA Geradores, turbinas hidráulicas e hidromecânicos Geradores para cogeração com biomassa, gás e outros 4 polos até 62.500 kVA 2 polos até 200.000 kVA Inversores para geração solar e Aerogeradores 5 Motores | Automação | Energia | Transmissão & Distribuição | Tintas Transmissão & Distribuição Subestações Convencionais Subestações Móveis Transformadores a Óleo Serviços de Reforma e Repotenciação SecionadoresTransformadores a Seco Segurança, economia de espaço e redução dos custos de manutenção Soluções práticas para restabelecimento de energia Motores | Automação | Energia | Transmissão & Distribuição | Tintas Industriais Anticorrosivas Tintas Tintas em Pó Vernizes EletroisolantesTintas Líquidas Linha branca Painéis elétricos Perfis metálicos Máquinas e equipamentos Móveis metálicos Esmaltação de fios Impregnação de estatores e bobinados Implementos agrícolas e rodoviários Estruturas metálicas Plataformas de petróleo Automotivas Repintura automotiva e rodas 6 FÁBRICAS E FILIAIS PRESENÇA GLOBAL (*) Jaraguá do Sul (SC); Guaramirim (SC); Blumenau (SC); Itajaí (SC); Joaçaba (SC); São José (SC); Gravataí (RS); São Bernardo do Campo (SP); Mauá (SP); Monte Alto (SP); Linhares (ES); Manaus (AM). Brasil(*) Argentina Colômbia Portugal China Índia África do Sul EUA Áustria Alemanha México Filial comercialFábrica Espanha Argentina Chile Colômbia Venezuela Peru Equador México Estados Unidos Portugal Itália Espanha França Áustria Reino Unido Alemanha Bélgica Holanda Suécia Emirados Árabes Rússia Índia Malásia Singapura China Japão Austrália Gana África do Sul PARQUES FABRIS AMÉRICA DO SUL Jaraguá do Sul/SC (Parque II) Área construída: 331.821 m2 Colaboradores: 11.871 Jaraguá do Sul/SC (Parque I) Área construída: 33.604 m2 Colaboradores: 1.068 Blumenau/SC Área construída: 51.121m2 Colaboradores: 1.117 7 PARQUES FABRIS AMÉRICA DO SUL Guaramirim/SC Área construída: 60.400 m2 Colaboradores: 1.006 Joaçaba/SC Área construída: 10.951 m2 Colaboradores: 222 São Bernardo do Campo/SP Área construída: 24.700 m2 Colaboradores: 252 Gravataí/RS Área construída: 19.985 m2 Colaboradores: 323 Manaus/AM Área construída: 7.650 m2 Colaboradores: 289 Linhares/ES Área construída: 63.106 m2 Colaboradores: 2.435 PARQUES FABRIS AMÉRICA DO SUL Monte Alto/SP Área construída: 26.891 m2 Colaboradores: 371 Mauá/SP Área construída: 11.665 m2 Colaboradores: 165 Itajaí/SC Área construída: 42.832 m2 Colaboradores: 727 8 PARQUES FABRIS AMÉRICA DO SUL Argentina - San Francisco Área construída: 12.089 m2 Colaboradores: 97 Argentina - Córdoba Área construída: 9.086 m2 Colaboradores: 255 Argentina - Buenos Aires Área construída: 3.500 m2 Colaboradores: 56 Colômbia - Sabaneta Área construída: 5.000 m2 Colaboradores: 115 Colômbia - Bogotá Área construída: 1.400 m2 Colaboradores: 93 PARQUES FABRIS AMÉRICA DO NORTE México - Huehuetoca Área construída: 50.044 m2 Colaboradores: 1.432 México - Huehuetoca Área construída: 11.492 m2 Colaboradores: 181 México - Tizayuca Área construída: 15.298 m2 Colaboradores: 527 9 PARQUES FABRIS AMÉRICA DO NORTE EUA – Washington/MO Área construída: 16.343 m2 Colaboradores: 279 EUA – Minneapolis/MN Área construída: 35.000 m2 Colaboradores: 154 EUA – Bluffton/IN Área construída: 37.000 m2 Colaboradores: 415 EUA – Washington/MO Área construída: 6.628 m2 Colaboradores: 120 EUA – Sylvania/OH Área construída: 1.850 m2 Colaboradores: 27 EUA – McHeny/IL Área construída: 5.100 m2 Colaboradores: 38 PARQUES FABRIS EUROPA Portugal - Maia Área construída: 12.256 m2 Colaboradores: 279 Alemanha - Hömberg Área construída: 8.979 m2 Colaboradores: 198 Áustria - Viena Área construída: 6.917 m2 Colaboradores: 151 Valencia - Espanha Área construída: 7.116 m2 Colaboradores: 132 Alemanha - Balingen Área construída: 5.554 m2 Colaboradores: 74 Portugal – Santo Tirso Área construída: 18.238 m2 Colaboradores: 219 10 PARQUES FABRIS ÁFRICA África do Sul - Johannesburg Área construída: 6.445 m2 Colaboradores: 261 África do Sul - Johannesburg Área construída: 7.821 m2 Colaboradores: 90 África do Sul - Johannesburg Área construída: 8.979 m2 Colaboradores: 138 África do Sul - Heidelberg (Gauteng) Área construída: 10.000 m2 Colaboradores: 123 África do Sul - Cape Town Área construída: 4.137 m2 Colaboradores: 32 PARQUES FABRIS ÁSIA China - Nantong Área construída: 20.300 m2 Colaboradores: 739 China - Changzou Área construída: 89.381 m2 Colaboradores: 1.351 Índia - Hosur Área construída: 31.000 m2 Colaboradores: 476 China - Rugao Área construída: 35.000 m2 Colaboradores: 596 11 57% Mercado Externo 43% Mercado Interno (R$ Milhões) RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA CRESCIMENTO CONTÍNUO E CONSISTENTE 35 3 37 2 46 6 52 7 62 8 80 0 1. 06 6 1. 28 2 1. 69 4 2. 20 4 2. 51 5 3. 09 9 3. 74 9 4. 50 2 4. 21 1 4. 39 2 5. 18 9 6. 17 4 6. 82 8 7. 84 0 9. 76 0 9. 36 7 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 Internacionalização Receita Operacional Líquida (ROL) - 2016 (US$) Million 1970 1980 1990 2000 2010 2016 Inicio das Exportações Abertura de Novos Mercados (Distribuidores) Estabelecimento de Filiais Comerciais Estabelecimento de Unidades Industriais - Aquisições Aquisições, JV e Greenfield PROCESSO DE INTERNACIONALIZAÇÃO 12 Total de colaboradores no Exterior: 8.933 Total: 29.194 Colaboradores WEG NO MUNDO NÚMERO DE COLABORADORES América do Norte 3.041 América do Sul 727 Brasil 20.261 África 644 Europa e Oriente Médio 1.251 Australásia 3.270 Dados de 31/12/2016 (1969) Comissões KaizenWEGPWQP (1991) (2016) OS PILARES DAGESTÃO 13 Criado em 1968, para jovens entre 16 e 18 anos Áreas de mecânica, eletrônica, eletrotécnica e química 160 vagas para os 7 cursos oferecidos Mais de 3.600 jovens já passaram pelo Centroweg 49% permanecem na empresa até hoje 133 alunos formados em 2016. CENTRO DE TREINAMENTO WEG CENTROWEG PRODUÇÃO Do primeiro motor a mais de 230 milhões já produzidos Maior planta de produção de motores elétricos do mundo Aproximadamente 250 mil toneladas de aço consumidas por ano Mais de 89.500 MVA em geradores produzidos (mais de 5 vezes a potência instalada da hidrelétrica de Itaipu) Mais de 800.000.000 produtos de automação industrial já fabricados Mais de 2.300 toneladas de tintas em pó/mêsMais de 1.700.000 litros de tintas líquidas/mês Maior fabricante de transformadores da América Latina, com 9 plantas produtivas 14 Mineração Água & Saneamento Agroindústria De um simples motor para aplicação em área rural para soluções que atendem a vários segmentos da indústria SEGMENTOS ATENDIDOS Petróleo & Gás Papel & Celulose Alimentos & Bebidas Açúcar & Etanol Siderurgia Naval Energia Infraestrutura NEGÓCIO WEG A Solução Global com máquinas elétricas e automação para a indústria e sistemas de energia DistribuiçãoTransmissãoGeração de Energia Building & Infrastructure Tração e Propulsão Elétrica Conversão de Energia, Controle de Movimento, Automação Industrial e Segurança de Máquinas • Manobra e Proteção de circuitos elétricos • Critical Power Tintas Cidades Indústrias Energia 15 PCH Eólica Solar Subestação Conversão de energia e movimentação de materiais Sistemas Industriais Controles de processos e revestimentos anticorrosivos Propulsão Elétrica Ônibus Híbrido Série Biomassa Segurança de Máquinas Building & Infrastructure APLICAÇÕES Parceria com as melhores escolas de engenharia: Wisconsin Zurich e Berna Hannover, Aachen e Wuppertal Nottingham, Glasgow e Manchester UFSC, UFMG, USP, UNESP, UFRGS, UFCG e UFPR Comitê de Tecnologia para discussão de inovações tecnológicas na área eletroeletrônica Laboratórios de pesquisa/ ensaios: 21 no Brasil | 12 no exterior CAPACIDADE DE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 Pesquisa & Desenvolvimento Receita Líquida 1,5% 2,5% 1,6% 1,8% 2,4% 2,3% 2,0% 2,0% 2,4% 2,6% 2,3% 2,7% 2,9% 2,6% INVESTIMENTOS CONSISTENTES EM P&D (R$ Milhões) 16 2.734 Engenheiros 1.520 no Brasil 1.214 no Exterior Dados de 31/10/2016 ENGENHEIROS NA WEG 727 em cargos de gestão 1.115 em áreas técnicas / fabris 747 na área de vendas 145 em outras funções CADEIA PRODUTIVA ADENSADA Processamento de 200 mil ton. chapa de aço / ano Fabricação e montagem de 2,1 milhões placas eletrônicas / ano Fabricação de 7,7 mil ton. peças alumínio / ano Fabricação de 650 ton peças plásticas injetadas / ano Usinagem de 90 mil ton. de peças ferro fundido/ ano Processamento de 22 mil ton. de barras de aço / ano Utilização de 25,2 milhões de mancais e rolamentos / ano Processamento de 17,4 mil ton. de vergalhão de cobre/ ano 2.734 Engenheiros 166 Mestres & Doutores Aplicação de 630 milhões de componentes eletrônicos / ano Produção de 44 milhões de contatos de prata / ano Processamento de 400 toneladas de filme de propileno / ano 17 “Se faltam máquinas você pode comprá-las. Se não há dinheiro, você toma emprestado. Mas homens, você não pode comprar, nem pedir emprestado. E homens motivados por uma ideia são a base do êxito.” Eggon João da Silva 18 Adequação de Máquinas a NR12 DT- 09 35DT-09 Adequação de Máquinas e Equipamentos a NR12 19 Objetivo do curso 36DT-09 Adequação de Máquinas e Equipamentos a NR12 Promover esclarecimento quanto a aplicação da NR12 em máquinas e equipamentos, visualizar formas de aplicar os produtos de segurança, e debater as principais dúvidas e cobranças feitas no mercado. 37DT-09 Adequação de Máquinas e Equipamentos a NR12 Cortinas de luz de segurança Calço de segurança para prensas Pedal de segurança de 3 estágios Comando bimanual Contatores para aplicações de segurança Botão de emergência com contato monitorado Relés de segurança Chave de emergência de segurança acionada por cab Chaves de intertravamento de seguranç Sensores magnéticos com função de segurança Botoeiras eletrônicas de esforço zero 20 Tópicos abordados 38DT-09 Adequação de Máquinas e Equipamentos a NR12 Legislação Apreciação de risco NBR ISO 12100 Análise qualitativa NBR14153 Análise quantitativa ISO 14121-1:2007 HRN PL Performance Level ISO 13849 NR12 Exemplos de aplicação Anexo A – Avaliação de conformidade Anexo C – Procedimentos para adequar o parque fabril Motores | Automação | Energia | Transmissão & Distribuição | Tintas LEGISLAÇÃO DT-09 Adequação de Máquinas e Equipamentos a NR12 39 21 Hierarquia da legislação 40DT-09 Adequação de Máquinas e Equipamentos a NR12 Artigo 5º Constituição da Republica Federativa do Brasil “Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes: I - homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta Constituição; II - ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei;" Legislação 22 Legislação 42DT-09 Adequação de Máquinas e Equipamentos a NR12 Artigo 3º da Lei de Introdução às normas do Direito Brasileiro “ Ninguém se escusa de cumprir a lei, alegando que não a conhece." Artigo 157 da CLT: "Cabe às empresas.... l.Cumprir e fazer cumprir as normas de segurança e medicina do trabalho; II. Instruir os empregados, através de ordens de serviço, quanto às precauções a tomar no sentido de evitar acidentes do trabalho ou doenças ocupacionais; III. Adotar as medidas que lhe sejam determinadas pelo órgão regional competente; IV. Facilitar o exercício da fiscalização pela autoridade competente." Legislação 43DT-09 Adequação de Máquinas e Equipamentos a NR12 Artigo 158 da CLTl: Cabe aos empregados: I - observar as normas de segurança e medicina do trabalho, inclusive as instruções de que trata o item II do artigo anterior; Il - colaborar com a empresa na aplicação dos dispositivos deste Capítulo. Parágrafo único - Constitui ato faltoso do empregado a recusa injustificada: a) à observância das instruções expedidas pelo empregador na forma do item II do artigo anterior; b) ao uso dos equipamentos de proteção individual fornecidos pela empresa. 23 Legislação 44DT-09 Adequação de Máquinas e Equipamentos a NR12 Artigo 161 da CLT: O Delegado Regional do Trabalho, à vista do laudo técnico do serviço competente que demonstre grave e iminente risco para o trabalhador, poderá interditar estabelecimento, setor de serviço, máquina ou equipamento, ou embargar obra, indicando na decisão, tomada com a brevidade que a ocorrência exigir, as providências que deverão ser adotadas para prevenção de infortúnios de trabalho. Artigo 184 da CLT: As máquinas e os equipamentos deverão ser dotados de dispositivos de partida e parada e outros que se fizerem necessários para a prevenção de acidentes do trabalho, especialmente quanto ao risco de acionamento acidental. 45DT-09 Adequação de Máquinas e Equipamentos a NR12 Legislação 24 46DT-09 Adequação de Máquinas e Equipamentos a NR12 Legislação Responsabilidade civil 47DT-09 Adequação de Máquinas e Equipamentos a NR12 Artigo 159 do Código Civil: "Aquele que por ação ou omissão voluntária, negligência, imprudência ou imperícia, causar dano a outra pessoa, obriga- se a indenizar o prejuízo." Legislação 25 Responsabilidade penal 48DT-09 Adequação de Máquinas e Equipamentos a NR12 Artigo 132 do Código Penal: "Expor a vida ou a saúde de outrem à perigodireto e iminente. Pena Prisão de 3 meses a 1 ano." Artigo 121 do Código Penal: Matar alguém: Pena - reclusão, de seis a vinte anos. "Quando o acidente decorre de culpa grave, caracterizado em processo criminal, o causador do evento fica sujeito: 1º - Se resulta morte do trabalhador § 3º - Detenção de 1 a 3 anos. § 4º - Aumento da pena de um terço se o crime foi resultante de inobservância de regra técnica de profissão." Legislação 49DT-09 Adequação de Máquinas e Equipamentos a NR12 Legislação Responsabilidade penal Artigo 129 do Código Penal: “Ofender a integridade corporal ou a saúde de outrem: Pena - detenção, de três meses a um ano. Lesão corporal de natureza grave § 1º Se resulta: II - perigo de vida; III - debilidade permanente de membro, sentido ou função; Pena - reclusão, de um a cinco anos. § 2° Se resulta: I - Incapacidade permanente para o trabalho; III - perda ou inutilização do membro, sentido ou função; IV - deformidade permanente; Pena - reclusão, de dois a oito anos. 26 Estatísticas de acidente de trabalho 50DT-09 Adequação de Máquinas e Equipamentos a NR12 O custo dos acidentes e doenças do trabalho para o Brasil chega a R$ 71 bilhões por ano, o equivalente a quase 9% da folha salarial do País, da ordem de R$ 800 bilhões. O cálculo é do sociólogo José Pastore, professor de relações do trabalho da Universidade de São Paulo (USP). “Trata-se de uma cifra colossal que se refere a muito sofrimento e perda de vidas humanas.” Fonte: Prof. José Pastore :Palestra proferida no Tribunal Superior do Trabalho, 20/10/2011 http://www.josepastore.com.br/artigos/rt/rt_320.htm Estatísticas de acidente de trabalho 51DT-09 Adequação de Máquinas e Equipamentos a NR12 Série histórica MPAS, 30% do total de acidentes registrados CID-10 mais incidentes: CID-10 S61 – Ferimento de punho e mão; CID-10 S62 – Fratura ao nível do punho e da mão; CID-10 S60 – Traumatismo superficial do punho e mão. OBS. “CID” Classificação Internacional de Doenças. 27 Máquinas adequadas à NR12 52DT-09 Adequação de Máquinas e Equipamentos a NR12 Antes Depois Acidente de trabalho Máquinas adequadas à NR12 Antes Depois Acidente de trabalho 28 Motores | Automação | Energia | Transmissão & Distribuição | Tintas AR – APRECIAÇÃO DE RISCO DT-09 Adequação de Máquinas e Equipamentos a NR12 54 55DT-09 Adequação de Máquinas e Equipamentos a NR12 A apreciação de riscos é um estudo técnico que visa identificar e analisar os possíveis riscos presentes no ambiente de trabalho, considerando o meio ambiente ( ex: limites da máquina) e presença de terceiros. AR – APRECIAÇÃO DE RISCO 29 Dentro do sistema de normas, existe uma separação; Normas são do tipo “A”, normas genéricas, onde podem ser aplicadas em qualquer situação. Normas do tipo “B”, são normas direcionadas a produtos que podem ser aplicados em diversas necessidades. Normas do tipo “C”, são normas especificas para produtos específicos, sendo bem dedicada, dizendo exatamente como deve ser feita determinado produto. 56DT-09 Adequação de Máquinas e Equipamentos a NR12 AR – APRECIAÇÃO DE RISCO 57 AR – APRECIAÇÃO DE RISCO 30 58DT-09 Adequação de Máquinas e Equipamentos a NR12 NBR ISO 12100 Segurança de máquinas – Princípios gerais de projetos – Apreciação e redução de riscos. (Metodologia) Apreciação de risco: processo complexo que compreende a analise de risco e a avaliação de risco AR – APRECIAÇÃO DE RISCO Definições (NBR ISO 12100) 59DT-09 Adequação de Máquinas e Equipamentos a NR12 Perigo - fonte potencial de dano NOTA 1 O termo "perigo" pode ser qualificado por meio de termos que especificam melhor a sua origem, como, por exemplo, perigo mecânico ou elétrico, ou termos que apontam a natureza do perigo potencial, como perigo de choque elétrico, perigo de esmagamento, perigo de corte por cisalhamento, perigo de intoxicação etc. NOTA 2 Nesta definição, estão sendo considerados perigos de ordem: Constante, durante o uso regular da maquina (por exemplo, movimentos perigosos de partes moveis, arcos elétricos em operações de solda, postura inadequada, emissão de ruídos, altas temperaturas), ou Esporádica, podendo surgir de forma inesperada (por exemplo, explosões, perigos de esmagamento em consequência de um comando inesperado ou não intencional, ejeções devido a quebras e quedas em função de acelerações/desacelerações). Risco - combinação da probabilidade de ocorrência de um dano e da severidade deste AR – APRECIAÇÃO DE RISCO 31 60DT-09 Adequação de Máquinas e Equipamentos a NR12 61DT-09 Adequação de Máquinas e Equipamentos a NR12 Figura 2 – Processo de redução de riscos do ponto de vista do projetista 32 Limites 62DT-09 Adequação de Máquinas e Equipamentos a NR12 Limites Identificação dos limites Limites de uso Modo de operação, experiência dos usuários Limites de tempo Vida útil da máquina, intervalos de serviço recomendados Limites de espaço Curso dos movimentos Outros limites Materiais a serem processados, organização e limpeza, meio ambiente AR – APRECIAÇÃO DE RISCO NR12 – Riscos adicionais 63DT-09 Adequação de Máquinas e Equipamentos a NR12 12.109. Devem ser adotadas medidas de proteção contra queimaduras causadas pelo contato da pele com superfícies aquecidas de máquinas e equipamentos, tais como a redução da temperatura superficial, isolação com materiais apropriados e barreiras, sempre que a temperatura da superfície for maior do que o limiar de queimaduras do material do qual é constituída, para um determinado período de contato. AR – APRECIAÇÃO DE RISCO 33 Perigos 64DT-09 Adequação de Máquinas e Equipamentos a NR12 Perigos mecânicos, elétricos, térmicos, ruídos, vibração, radiação, substâncias perigosas, ergonômicos, associados ao meio que a máquina é utilizada. AR – APRECIAÇÃO DE RISCO Ciclo de Vida de Segurança 65DT-09 Adequação de Máquinas e Equipamentos a NR12 Ciclo de vida de Segurança 5. Manutenção e Melhorias 4. Instalação e Validação 2. Elaboração de requerimentos funcionais 1. Avaliação de riscos ou perigos 3. Projeto e verificação 34 Estimativa de risco 66DT-09 Adequação de Máquinas e Equipamentos a NR12 Análise de risco oferece informações necessárias para a avaliação dos riscos, a qual permite que se façam os julgamentos quanto à necessidade ou não de redução destes. Estes julgamentos devem ser suportados por uma estimativa de risco qualitativa ou, quando apropriado, quantitativa, associada aos perigos presentes na máquina. AR – APRECIAÇÃO DE RISCO Análise qualitativa 67DT-09 Adequação de Máquinas e Equipamentos a NR12 NBR14153 – Partes de Sistemas de Comando relacionados a Segurança - Princípios gerais para projeto. PONTO DE PARTIDA PARA AVALIAÇÃO DO RISCO DE SEGURANÇA S – SEVERIDADE DO FERIMENTO S1 leve (normalmente reversível) S2 grave (normalmente irreversível) F – FREQÜÊNCIA E TEMPO DE EXPOSIÇÃO F1 raro a relativamente frequente e/ou baixo tempo de exposição F2 frequente até continuo e/ou tempo de exposição longo P – POSSIBILIDADE DE EVITAR O PERIGO P1 possível sob condições específicas P2 quase nunca possível Seleção de categoria Categoria desejável. Possível com medidas adicionais. Sobre dimensionado. AR – APRECIAÇÃO DE RISCO 35 Análise qualitativa 68DT-09 Adequação de Máquinas e Equipamentos a NR12 Categoria Resumos de requisitos Comportamento do sistema Princípios para atingir a segurança B Partes de sistemas de comando, relacionadas à segurança e/ou seus equipamentos de proteção, bem como seus componentes, devem ser projetados, construídos, selecionados, montados e combinados de acordo com as normas relevantes, de tal forma que resistam às influências esperadas. -A ocorrência de um defeito pode levar à perda da função de segurança. Principalmente caracterizado pela seleção de componentes. 1 Os requisitos de B se aplicam. Princípios comprovados e componentes de segurança bem testados devem ser utilizados. -A ocorrência de um defeito pode levar à perda da funçãode segurança, porém a probabilidade de ocorrência é menor que para a categoria B. 2 Os requisitos de B e a utilização de princípios de segurança comprovados se aplicam. A função de segurança deve ser verificada em intervalos adequados pelo sistema de comando da máquina. -A ocorrência de um defeito pode levar a perda da função de segurança entre as verificações. A perda da função de segurança é detectada pela verificação. Principalmente caracterizado pela estrutura. 3 Os requisitos de B e a utilização de princípios de segurança comprovados se aplicam. As partes relacionadas à segurança devem ser projetadas de tal forma que: - um defeito isolado em qualquer dessas partes não leve a perda da função de segurança, e - sempre que razoavelmente praticável, o defeito isolado seja detectado. - Quando um defeito isolado ocorre, a função de segurança é sempre cumprida. - Alguns defeitos, porém não todos, serão detectados. O acúmulo de defeitos não detectados pode levar a perda da função de segurança. Principalmente caracterizado pela estrutura. 4 Os requisitos de B e a utilização de princípios de segurança comprovados se aplicam. As partes relacionadas à segurança devem ser projetadas de tal forma que: -um defeito isolado em qualquer dessas partes não leve à perda da função de segurança, e -o defeito isolado seja detectado durante ou antes da próxima demanda da função de segurança. Se isso não for possível, o acúmulo de defeitos não pode levar à perda das funções de segurança. -Quando os defeitos ocorrem, a função de segurança é sempre cumprida. - Os defeitos serão detectados a tempo de impedir a perda das funções de segurança. Principalmente caracterizado pela estrutura. AR – APRECIAÇÃO DE RISCO Categoria B de segurança CH01 A ocorrência de um defeito pode levar à perda da função de segurança. Análise qualitativa AR – APRECIAÇÃO DE RISCO 36 Categoria 1 de segurança CH01 Análise qualitativa A ocorrência de um defeito pode levar à perda da função de segurança, porém a probabilidade de ocorrência é menor que para a categoria B. AR – APRECIAÇÃO DE RISCO Categoria 2 de segurança A ocorrência de um defeito pode levar à perda da função de segurança, porém a probabilidade de ocorrência é menor que para a categoria B. CH1 Análise qualitativa AR – APRECIAÇÃO DE RISCO 37 CH01 Análise qualitativa A ocorrência de um defeito pode levar à perda da função de segurança, porém a probabilidade de ocorrência é menor que para a categoria B. Categoria 2 de segurança AR – APRECIAÇÃO DE RISCO Categoria 3 de segurança CH01 Exclusão de falha Análise qualitativa Quando um defeito isolado ocorre, a função de segurança é sempre cumprida. Alguns defeitos, mas não todos, serão detectados. O acúmulo de defeitos não detectados pode levar a perda da função de segurança. AR – APRECIAÇÃO DE RISCO 38 Categoria 3 de segurança CH01 Exclusão de falha Análise qualitativa Quando um defeito isolado ocorre, a função de segurança é sempre cumprida. Alguns defeitos, porém não todos, serão detectados. O acúmulo de defeitos não detectados pode levar a perda da função de segurança. AR – APRECIAÇÃO DE RISCO Categoria 3 de segurança CH01 Monitoramento Análise qualitativa Quando um defeito isolado ocorre, a função de segurança é sempre cumprida. Alguns defeitos, mas não todos, serão detectados. O acúmulo de defeitos não detectados pode levar a perda da função de segurança. AR – APRECIAÇÃO DE RISCO 39 76DT-09 Adequação de Máquinas e Equipamentos a NR12 AR – APRECIAÇÃO DE RISCO Categoria 3 de segurança 77DT-09 Adequação de Máquinas e Equipamentos a NR12 AR – APRECIAÇÃO DE RISCO Categoria 3 de segurança 40 78DT-09 Adequação de Máquinas e Equipamentos a NR12 AR – APRECIAÇÃO DE RISCO Categoria 3 de segurança 79DT-09 Adequação de Máquinas e Equipamentos a NR12 AR – APRECIAÇÃO DE RISCO Categoria 3 de segurança 41 80DT-09 Adequação de Máquinas e Equipamentos a NR12 AR – APRECIAÇÃO DE RISCO Categoria 3 de segurança 81DT-09 Adequação de Máquinas e Equipamentos a NR12 AR – APRECIAÇÃO DE RISCO Categoria 3 de segurança 42 82DT-09 Adequação de Máquinas e Equipamentos a NR12 AR – APRECIAÇÃO DE RISCO Categoria 3 de segurança Categoria 4 de segurança CH01 Exclusão de falha Exclusão de falha Quando os defeitos ocorrem, a função de segurança é sempre cumprida. Os defeitos serão detectados a tempo de impedir a perda das funções de segurança. Análise qualitativa AR – APRECIAÇÃO DE RISCO 43 84DT-09 Adequação de Máquinas e Equipamentos a NR12 AR – APRECIAÇÃO DE RISCO Categoria 4 de segurança Categoria 4 de segurança CH01 Exclusão de falha Exclusão de falha Quando os defeitos ocorrem, a função de segurança é sempre cumprida. Os defeitos serão detectados a tempo de impedir a perda das funções de segurança. Análise qualitativa AR – APRECIAÇÃO DE RISCO 44 86DT-09 Adequação de Máquinas e Equipamentos a NR12 AR – APRECIAÇÃO DE RISCO Categoria 4 de segurança CH01 Exclusão de falha Exclusão de falha Quando os defeitos ocorrem, a função de segurança é sempre cumprida. Os defeitos serão detectados a tempo de impedir a perda das funções de segurança. Análise qualitativa Categoria 4 de segurança AR – APRECIAÇÃO DE RISCO 45 Análise quantitativa 88DT-09 Adequação de Máquinas e Equipamentos a NR12 AR – APRECIAÇÃO DE RISCO Análise quantitativa ISO14121 89DT-09 Adequação de Máquinas e Equipamentos a NR12 0.033 Quase Impossível 1 Altamente Improvável 1.5 Improvável 2 Possível 5 Alguma Chance 8 Provável 10 Muito Provável 15 Certo Probabilidade de Ocorrer (PO) 0.5 Anualmente 1.0 Mensalmente 1.5 Semanalmente 2.5 Diariamente 4 Em termos de hora 5 Constantemente Frequência de Exposição (FE) AR – APRECIAÇÃO DE RISCO 46 90DT-09 Adequação de Máquinas e Equipamentos a NR12 0.1 Arranhão / Contusão Leve 0.5 Dilaceração / Doenças Moderadas 2 Fratura / Enfermidade leve 4 Fratura / Enfermidade Grave 6 Perda de 1 membro / olho 10 Perda de 2 membros / olhos 15 Fatalidade 1 1-2 pessoas 2 3-7 pessoas 4 8-15 pessoas 8 16-50 pessoas 12 Mais que 50 pessoas Grau de Severidade (GS) Número de Pessoas Expostas (NP) AR – APRECIAÇÃO DE RISCO Análise quantitativa ISO14121 Análise quantitativa 91DT-09 Adequação de Máquinas e Equipamentos a NR12 NÍVEL DE RISCO = PO X FE X GS X NP AR – APRECIAÇÃO DE RISCO 47 Redução de risco 92DT-09 Adequação de Máquinas e Equipamentos a NR12 No primeiro passo da identificação do perigo, assumir que não existem proteções tais como: • Máscara de solda • Luvas para solda • Calço para evitar o movimento do caminhão • Aterramento da máquina de solda • Ponto de aterramento • Redundância e diversidade • Extintor de incêndio Redução de risco 93DT-09 Adequação de Máquinas e Equipamentos a NR12 O objetivo da redução de risco pode ser alcançado pela eliminação dos perigos, seja individualmente ou simultaneamente, reduzindo cada um dos mais elementos que determinam o risco a eles associado: • gravidade dos danos causados pelo perigo em questão; • probabilidade de ocorrência desse dano. Todas as medidas de proteção destinadas a alcançar este objetivo devem ser aplicadas na seguinte sequencia, definida como o método de três etapas. AR – APRECIAÇÃO DE RISCO 48 Redução de risco 94DT-09 Adequação de Máquinas e Equipamentos a NR12 Passo 1 : Medidas de segurança inerentes ao projeto Medidas de segurança inerentes ao projeto eliminam ou reduzem os riscos associados por meio de uma escolha apropriada das características de projeto da maquina em si, e/ou da interação entre as pessoas expostas e a máquina. NOTA 1 Esta fase é a única em que os perigos podem ser eliminados, evitando assim a necessidade da adoção de medidas de proteção adicionais, como proteções de segurança ou medidas de proteção complementares. AR – APRECIAÇÃODE RISCO Redução de risco 95DT-09 Adequação de Máquinas e Equipamentos a NR12 Passo 2: Proteções de segurança ou medidas de proteção implementares Considerando-se a utilização prevista e o mau uso razoavelmente previsível, proteções e medidas de proteção complementares adequadamente selecionadas devem ser usadas para reduzir o risco, quando não for possível eliminar o perigo, ou reduzir o seu risco associado de forma suficiente por meio de medidas de segurança inerentes ao projeto. AR – APRECIAÇÃO DE RISCO 49 Redução de risco 96DT-09 Adequação de Máquinas e Equipamentos a NR12 Passo 3: informações para uso Onde os riscos permanecerem, embora tenham sido consideradas medidas de segurança inerentes ao projeto, ou adotadas medidas de segurança complementares, os riscos residuais devem ser identificados nas informações de uso. As informações de uso devem incluir, mas não estar limitadas a, seguintes: • procedimentos operacionais para a utilização da maquina compatíveis com a capacitação dos usuários da maquina ou outras pessoas que possam ser expostas aos perigos relacionados a ela; • recomendações de praticas de trabalho seguras para o uso das maquinas e os requisitos de treinamento necessários, descritos adequadamente; AR – APRECIAÇÃO DE RISCO Redução de risco 97DT-09 Adequação de Máquinas e Equipamentos a NR12 Passo 3: informações para uso (continuação) • informações suficientes, incluindo avisos de riscos residuais, para as diferentes fases da vida útil da maquina • descrição de qualquer equipamento de proteção individual recomendado, incluindo detalhes sobre a sua necessidade, bem como o treinamento necessário para o seu uso AR – APRECIAÇÃO DE RISCO 50 ISO 13849-1 98 12.1.11 As máquinas nacionais ou importadas fabricadas de acordo com a NBR 13849, Partes 1 e 2, são consideradas em conformidade com os requisitos de segurança previstos nesta NR, com relação às partes de sistemas de comando relacionadas à segurança. AR – APRECIAÇÃO DE RISCO ISO 13849-1 99 EN ISO 13849 fornece ao usuario um método interativo para determinar se o risco de uma máquina pode ser limitado a um risco residual aceitável através de funções de segurança adequadas. O método adotado fornece para cada risco um ciclo de hipóteses e análise de validação, no final do qual deve ser demonstrado que cada função de segurança pretendido é adequada ao risco relacionada a ser considerada. O primeiro passo consiste na avaliação do nível de desempenho exigido por cada função de segurança. A EN 954-1 e também ISO 13849 realiza atravez de grafico a análise de risco função da máquina, em vez de uma categoria de segurança, obtemos um nível de desempenho exigido ou PLr para a função de segurança. AR – APRECIAÇÃO DE RISCO 51 ISO 13849-1 100 O fabricante de máquinas, a partir do ponto 1 no gráfico e respondendo a perguntas S, F e P, irá identificar o PLr para a função de segurança pretendida. Então devemos projetar um sistema para proteger o operador de máquinas com um nível de desempenho PL igual ou maior que o requerido. AR – APRECIAÇÃO DE RISCO ISO 13849 Parâmetros de risco: S severidade da lesão S1 leve (normalmente lesão reversível) S2 grave (normalmente lesão irreversível ou morte F frequência e/ou exposição ao perigo F1 raramente a menos frequente e/ou tempo de exposição curto F2 frequente a contínua e/ou tempo de exposição longo P possibilidade de se evitar o perigo ou limitação do dano P1 possível sob condições específicas P2 quase impossível AR – APRECIAÇÃO DE RISCO 52 ISO 13849-1 102 A ISO 13849-1 permite cinco estruturas de circuitos básicos diferentes denominados “Arquiteturas”. Essas arquiteturas, combinadas ao comportamento do modo de falhas e alguns valores mínimos de MTTFd, DC e CCF, indicam o controle do sistema de nivel de segurança AR – APRECIAÇÃO DE RISCO ISO 13849-1 103 Existem cinco niveis de segurança, do PLa ao Ple, e cada um deles identifica um intervalo numérico de probabilidade média de falha perigosa por hora Por exemplo PLd define que a probabilidade média de falha perigosa por hora está entre 1x10-6 e 1x10-7, que é cerca de 1 falha perigosa a cada 100-1000 anos AR – APRECIAÇÃO DE RISCO 53 Motores | Automação | Energia | Transmissão & Distribuição | Tintas Termos usados em segurança funcional Safety State Estado Seguro Em todas as aplicações de segurança, como por exemplo em monitoramento de botões de emergência para parada de máquinas, é necessário identificar qual é a condição em que, idealmente, se tem certeza que nenhum acidente vai acontecer. Geralmente essa condição é com a máquina desligada. Rele de segurança V 54 Falhas perigosas Do universo de falhas de um produto, as falhas perigosas são aquelas que, se ocorrerem, podem levar a uma situação de risco, causando danos a uma ou mais pessoas. Ex: Contatos de rele travados na posição aberto ou fechado. Já as falhas seguras são aquelas que, se ocorrerem, não comprometem a segurança do sistema monitorado. Ex: led de sinalização queimado. Total de Falhas Falhas seguras Falhas perigosas Falhas perigosas Dessa forma, nos projetos de produtos relacionados a segurança funcional são executadas severas análises de falha a fim de detectar o máximo possível delas e então tomar providências para eliminar ou detectar. Ex: usar dois reles nas saídas com contatos anti-valentes (um aberto e outro fechado). Total de Falhas Falhas seguras Falhas perigosas detectáveis Falhas perigosas não detectáveis 55 Falhas perigosas Mesmo com todas as análises possíveis, sempre existirá o risco de alguma falha acontecer e o produto não entrar em estado seguro. O nível de aprofundamento na análise e no controle dessas falhas será crucial para determinar os valores de PFH, MTTFd, etc. Total de Falhas Falhas seguras Falhas perigosas detectáveis Falhas perigosas não detectáveis DC Total de Falhas Falhas seguras Falhas perigosas detectáveis Falhas perigosas não detectáveis DC: Diagnostic Coverage – Diagnóstico de Cobertura • Do total de falhas perigosas que um produto pode apresentar, o parâmetro “DC” diz respeito a proporção dessas falhas que são detectáveis. • Se a falha é detectável, a função de segurança do produto não é comprometida. • Em outras palavras, o DC informa qual porcentagem de falhas perigosas que é “coberta” pelo produto. • Em produtos Ple, esse valor deve ser > 90%. 𝐷𝐶 = ∑ 𝐹𝑎𝑙ℎ𝑎𝑠 𝑃𝑒𝑟𝑖𝑔𝑜𝑠𝑎𝑠 𝐷𝑒𝑡𝑒𝑐𝑡á𝑣𝑒𝑖𝑠∑ 𝐹𝑎𝑙ℎ𝑎𝑠 𝑃𝑒𝑟𝑖𝑔𝑜𝑠𝑎𝑠 Dessa forma, o DC pode ser resumido a partir da fórmula abaixo:Total de falhas perigosas Total de falhas seguras 56 SFF SFF: Fração de Falha Segura (Safe Failure Fraction) Esse parâmetro é bem semelhante ao DC, porém ele considera também as falhas Seguras no cálculo. Esse valor deve sempre ser maior que o DC. Total de Falhas Falhas seguras Falhas perigosas detectáveis Falhas perigosas não detectáveis 𝑆𝐹𝐹 = ∑ 𝐹𝑎𝑙ℎ𝑎𝑠 𝑃𝑒𝑟𝑖𝑔𝑜𝑠𝑎𝑠 𝐷𝑒𝑡𝑒𝑐𝑡á𝑣𝑒𝑖𝑠 + ∑ 𝐹𝑎𝑙ℎ𝑎𝑠 𝑆𝑒𝑔𝑢𝑟𝑎𝑠 ∑ 𝐹𝑎𝑙ℎ𝑎𝑠 Total de falhas perigosas Total de falhas seguras MTTF e MTTFd MTTF: Tempo Médio de Falha (Mean Time to Failure) MTTFd: Tempo Médio entre Falhas Perigosas (Mean Time to Dangerous Failure) Esses parâmetros dizem respeito ao tempo estimado que o produto levará para apresentar uma falha qualquer (MTTF) ou apresentar uma falha perigosa (MTTFd) Em produtos Ple o MTTFd pode variar de 30 a 100 anos (de acordo com a norma ISO 13849-1) 57 PFH PFH: Probabilidade de uma falha perigosa por hora.(Probability of a dangerous Failure per Hour) Se a probabilidade de falha de um produto é uma para cada 100 anos, em uma hora essa probabilidade seria de:𝑃𝐹𝐻 = 1100 × 365 × 24 PFH = 0,00000114155 ou 𝑃𝐹𝐻 = 1,14155 × 10 • Esses valores podem variar dependendo dos procedimentos de cálculo utilizados por cada norma. • A tabela abaixo mostra a categoria de segurança de acordo com o PFH atingido peloproduto (de acordo com a ISSO 13849). Performance Level (PL) PFH a ≥ 10 𝑎𝑡é 10 b ≥ 3 x 10 𝑎𝑡é 10 c ≥ 10 𝑎𝑡é 3 x 10 d ≥ 10 𝑎𝑡é 10 e ≥ 10 𝑎𝑡é 10 PFH Para se ter uma ideia de quão pequeno é esse valor, a tabela abaixo mostra uma comparação com outras probabilidades: Evento Probabilidade Evento Probabilidade por ano Morte em acidente aéreo (Brasil) 5,00 𝑥 10 Ganhar na Mega Sena (jogando 1x por mês) 2,3 𝑥 10 Morte por ser atingido por um raio 1,22 𝑥 10 Ser atingido por um meteorito 6 𝑥 10 Morte por picada de abelha 1,59 𝑥 10 Desastres naturais 2 𝑥 10 Morte por mordida de cachorro 8,33 𝑥 10 Desenvolver Câncer 2,5 𝑥 10 Morte em terremoto 6,51 𝑥 10 Morte em acidente de carro (Brasil) 2,7 𝑥 10 De acordo com a IEC 61508, um produto SIL3 tem o PFH de no máximo 10 , ou seja, 8,7 x 10 por ano Fonte: Conselho Nacional de Segurança dos EUA Fonte: Anuário estatístico das rodovias federais de 2010. 58 HFT HFT: Tolerância a Falha de Hardware (Hardware Fault Tolerance) Para atingir os níveis de PFH e MTTF exigidos pelas normas, os produtos voltados a segurança funcional frequentemente recorrem a um circuito elétrico concebido em redundância. São dois circuitos idênticos dentro do mesmo produto que se monitoram de forma cruzada. Isso significa que, caso um dos circuitos (ou canais) venha a falhar, ainda existe um outro circuito que identifica essa falha e entrar em estado seguro. Nesse caso o HFT seria igual a 1. Caso o produto fosse em canal simples, esse valor seria 0, ou seja, não teria nenhuma tolerância (ou resistência) a falhas de hardware. CCF CCF: Falha de Causa Comum (Common Cause Failure) O CCF diz respeito a probabilidade dos dois canais falharem ao mesmo tempo e pela mesma causa. Exemplo: excesso de temperatura no circuito e falhas de projeto Dessa forma, quanto mais o projeto conseguir contemplar as possíveis falhas de causa comum, menor será o CCF. Abaixo seguem algumas práticas de projeto nesse sentido: Separação física dos dois canais; Usar componentes de fabricantes diferentes em cada canal; Medição de temperatura; Tempo de auto-diagnóstico curto. 59 ISO 13849-1 116 Outras medidas também são necessárias para alcançar o PL de um sistema de controle, que são: 1. A categoria de segurança do sistema que deriva da arquitetura (estrutura) do sistema de controle e seu comportamento sob condições de falha. 2. MTTFd de componentes. 3. DC ou sistema de cobertura de diagnóstico. 4. CCF ou sistema Common Cause Failure. 117 Circuito Categoria 2 - PLc Requerimentos: A SRP/CS deve ser projetada, construída, selecionada, montada e combinada de acordo com as normas relevantes e utilizando os princípios básicos de segurança para a aplicação específica, de modo a resistir aos esforços de operação esperados, por exemplo, a confiabilidade em relação à capacidade de ruptura e frequência, à influência do material processado, por exemplo, detergentes em uma máquina de lavar, e a outras influências externas relevantes, por exemplo, vibração mecânica, interferência eletromagnética, interrupções ou distúrbios na fonte de energia. A SRP/CS da categoria 2 deve ser projetada de modo que suas funções sejam verificadas(s) em intervalos adequados pelo sistema de controle da máquina. A verificação das funções de segurança devem ser realizada - na partida da máquina, e - antes da inicialização de qualquer situação perigosa, por exemplo, início de um novo ciclo, início de outros movimentos e/ou periodicamente durante a operação se a apreciação de risco e o tipo de operação mostrarem que é necessário. 60 118 Arquitetura Categoria 2 - PLc Legenda im meio de interconexão I dispositivo de entrada, por exemplo, sensor L lógica m monitoramento O dispositivo de saída, por exemplo, contator principal TE equipamento de teste OTE saída do TE As linhas tracejadas representam a detecção de defeito razoavelmente praticável Circuito Categoria 2 - PLc 119 61 Requisitos Categoria 3 - PLd 120 Para a categoria 3, os mesmos requisitos para a categoria 2 devem aplicar-se . "Princípios de segurança devidamente comprovados" devem ser seguidos. Além disso, aplica-se o seguinte. A SRP/CS da categoria 3 deve ser projetada de modo que um único defeito em qualquer uma dessas partes não leve à perda da função de segurança. Sempre que for razoavelmente praticável, o defeito isolado deve ser detectado durante ou antes da próxima solicitação da função de segurança . Arquitetura Categoria 3 - PLd 121 Legenda im meio de interconexão c monitoramento cruzado I1, I2 dispositivo de entrada, por exemplo, sensor L1, L2 lógica m monitoramento O1, O2 dispositivo de saída, por exemplo, contator principal As linhas tracejadas representam a detecção de defeito razoavelmente praticável 62 122 Circuito Categoria 3 - PLd Requisitos Categoria 4 - PLe 123 Para a categoria 4, os mesmos requisitos para a categoria 3 devem aplicar-se . "Princípios de segurança devidamente comprovados" também devem ser seguidos. Além disso, aplica-se o seguinte. A SRP/CS da categoria 4 deve ser projetada de tal forma que um único defeito em qualquer uma dessas partes relacionadas à segurança não leve a uma perda da função de segurança, e o único defeito seja detectado durante ou antes da próxima solicitação das funções de segurança , por exemplo, imediatamente, ao iniciar, ou ao finalizar um ciclo de operação da máquina , porém, se esta detecção não for possível, então um acúmulo de defeitos não detectados não pode levar à perda da função de segurança. 63 Arquitetura Categoria 4 - PLe 124 Legenda im meio de interconexão c monitoramento cruzado I1, I2 dispositivo de entrada, por exemplo, sensor L1, L2 lógica m monitoramento O1, O2 dispositivo de saída, por exemplo, contator principal As linhas tracejadas representam a detecção de defeito razoavelmente praticável 125 Circuito Categoria 4 - PLe 64 Exemplo de cálculo 126 Para uma aplicação de segurança que exige nível de segurança PL-c foi proposto a solução abaixo: Função de segurança 127 O motor que controla o martelo da prensa deve ser desligado se qualquer um dos botões de emergência forem pressionados. Se os contatos do contator não abrirem, a função de segurança fica comprometida. 65 Diagrama de blocos de confiabilidade 128 Para a realização dos cálculos, o sistema deve ser separado em blocos, considerando apenas os blocos que, se falharem, comprometem a função de segurança. Dessa forma, o Diagrama de blocos de confiabilidade (Reliability Block Diagram) para o exemplo dado ficaria da seguinte forma: B1 B1 Rele de segurança (CP-D) Contator Estrutura Duplo Canal Estrutura canal simples Cálculo do MTTF Total 129 𝑀𝑇𝑇𝐹 = 11𝑀𝑇𝑇𝐹 + 1𝑀𝑇𝑇𝐹 … + 1𝑀𝑇𝑇𝐹 𝑀𝑇𝑇𝐹 = 23 𝑀𝑇𝑇𝐹 + 𝑀𝑇𝑇𝐹 − 11𝑀𝑇𝑇𝐹 + 1𝑀𝑇𝑇𝐹 Para o Cálculo do MTTF, são usadas as fórmulas abaixo: Para estruturas em canal simples: Para estruturas em Duplo Canal: 66 Cálculo do MTTF a partir do 𝐵 130 Os valores de MTTF para cada componente devem ser fornecidos pelo fabricante. Em alguns casos, como o de contatores, é fornecido um parâmetro chamado 𝐵10 . Esse parâmetro informa quantos ciclos de operação o produto suporta antes de apresentar uma falha perigosa. Nesses casos o MTTF é calculado da seguinte forma: 𝑁 = 𝑑 ℎ Onde:𝑁 = Número de operações por ano𝐷 = Dias de Operação por anoℎ = quantidade de acionamentos por dia 𝑀𝑇𝑇𝐹 = 𝐵0,1 𝑛 Cálculo do MTTF para cada componente 131 Voltando ao exemplo anterior, os valores de MTTF ficam:𝐵10 = 1 × 10 (𝑃𝑎𝑟𝑎 𝑐𝑎𝑑𝑎 𝑐𝑜𝑛𝑡𝑎𝑡𝑜, 𝑐𝑎𝑑𝑎 𝑏𝑜𝑡ã𝑜 𝑑𝑒 𝑒𝑚𝑒𝑟𝑔ê𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑝𝑜𝑠𝑢𝑖 𝑑𝑜𝑖𝑠 𝑐𝑜𝑛𝑡𝑎𝑡𝑜𝑠) Considerando que esses botões sejam pressionados 4 vezes por dia e que a máquina trabalha 365 dias por ano, tem-se:𝑁 = 𝑑 ℎ → 𝑁 = 365 4 = 1460 acionamentos por ano Com o número de acionamentos por ano, pode-se calcular o MTTF para cada contato do botão de emergência:𝑀𝑇𝑇𝐹 = , → 𝑀𝑇𝑇𝐹= ×, → 𝑴𝑻𝑻𝑭𝒅 = 6849 anos 𝑴𝑻𝑻𝑭𝒅 = 100 anos 𝐵10 = 1,5 × 10 Considerando que esse contator seja acionado 4 vezes por dia e que a máquina trabalha 365 dias por ano, tem- se:𝑁 = 𝑑 ℎ → 𝑁 = 365 4 = 1460 acionamentos por ano Com o número de acionamentos por ano, pode-se calcular o MTTF para o contator:𝑀𝑇𝑇𝐹 = , → 𝑀𝑇𝑇𝐹 = , ×, → 𝑴𝑻𝑻𝑭𝒅 = 10273 anos Obs: Valores validos para equipamentos WEG 67 Cálculo do 𝑀𝑇𝑇𝐹 total 132 Com os valores de𝑀𝑇𝑇𝐹 para cada componente, tem-se: B1 B1 Rele de segurança (CP-D) Contator 𝑀𝑇𝑇𝐹 = = 97,6 𝑎𝑛𝑜𝑠 𝑀𝑇𝑇𝐹 = 23 6849 + 6849 − 116849 + 16849 = 6849 Cálculo do MTTF para a parte duplo canal: Cálculo do MTTF total: Cálculo do DC 133 • O contator é monitorado pelo CP-D através do contato de feedback. DC=99% (Alto) • O módulo de segurança CP-D tem um diagnóstico de cobertura de 90% (médio). • Nem todas as falhas podem ser detectadas em contatos conectados em série. Nesse caso, tem-se o DC 90% (médio). • Nivelando pelo valor mais baixo, o DC para o sistema fica em 90% (médio). • Para o sistema proposto, todos os componentes possuem os valores do “DC” especificados pelo fabricante, desta forma foi possível utilizar estes dados. • Para sistemas com maior diversidade de componentes sem estes valores, é necessários realizar uma avaliação detalhada das possíveis falhas de todos os componentes e sua detecção para obter o valor DC. 68 Verificação do nível alcançado 134 DC médio X MTTF < 100 anos PLc Conclusão Através de dados fornecidos pelos fabricantes, analise da segurança funcional do sistema e utilizando a metodologia definida pela norma ISO 13849-1 é possível determinar um valor numérico (quantitativo) para o risco associado à maquina ou sistema. O arranjo físico da maquina, sua funcionalidade e operação deve ser levada em consideração para definir o seu estado seguro e seus modo de falha, consequentemente as falhas seguras e falhas perigosas. Para maior confiabilidade deste valor é fundamental sempre utilizar equipamentos de proteção de fabricantes reconhecidos e certificados por órgãos certificadores especializados em segurança funcional (FS). 135DT-09 Adequação de Máquinas e Equipamentos a NR12 69 Documentação 136DT-09 Adequação de Máquinas e Equipamentos a NR12 A documentação deve demonstrar o procedimento que foi seguido e os resultados obtidos. Isto deve incluir quando relevante, documentações referentes a) a máquina para a qual a apreciação de riscos tenha sido feita (por exemplo, especificações, limites, uso previsto); b) a quaisquer premissas relevantes ou condições de contorno que tenham sido adotadas (cargas, forcas, fatores de segurança etc.); c) aos perigos e situações perigosas identificadas e os eventos perigosos considerados na apreciação de risco; AR – APRECIAÇÃO DE RISCO Documentação 137DT-09 Adequação de Máquinas e Equipamentos a NR12 d) informações nas quais a apreciação de risco tenha sido baseada • dados utilizados e suas fontes (histórico de acidentes, experiência obtida com a redução de risco aplicada a maquinas similares etc.); • as incertezas relativas aos dados utilizados e seus impactos na avaliação dos riscos; e) aos objetivos de redução de riscos a serem atingidos pelas medidas de proteção; f) as medidas de proteção implementadas destinadas a eliminar os perigos ou reduzir os riscos; g) aos riscos residuais associados a maquina; h) ao resultado da apreciação de riscos ; i) a quaisquer formulários preenchidos durante a avaliação do risco. AR – APRECIAÇÃO DE RISCO 70 138DT-09 Adequação de Máquinas e Equipamentos a NR12 NR - 12 SEGURANÇA NO TRABALHO EM MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS 139DT-09 Adequação de Máquinas e Equipamentos a NR12 Sumário 12.1 -Princípios gerais 12.2 -Arranjo físico e instalações. 12.3 -Instalações e dispositivos elétricos. 12.4 -Dispositivos de partida, acionamento e parada. 12.5 -Sistemas de segurança 12.6 -Dispositivos de parada de emergência. 12.7 -Componentes pressurizados. 12.8 -Transportadores de materiais. 12.9 -Aspectos ergonômicos 12.10 -Riscos adicionais. 12.11 -Manutenção, inspeção, preparação, ajuste, reparo e limpeza 12.12 -Sinalização. 12.13 -Manuais 12.14 -Procedimentos de trabalho e segurança. NORMA REGULAMENTADORA Nº 12 – SEGURANÇA NO TRABALHO EM MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS 71 140DT-09 Adequação de Máquinas e Equipamentos a NR12 NR12 – Princípios gerais 12.15 Projeto, fabricação, importação, venda, locação, leilão, cessão a qualquer título e exposição. 12.16 Capacitação. 12.17 Outros requisitos específicos de segurança. 12.18 Disposições finais. Anexo I - Requisitos para o uso de detectores de presença optoeletrônicos. Anexo II - Conteúdo programático da capacitação. Anexo III – Meios de acesso a máquinas e equipamentos. Anexo IV – Glossário. 141DT-09 Adequação de Máquinas e Equipamentos a NR12 NR12 – Princípios gerais Anexo V – Motosserras. Anexo VI - Máquinas para panificação e confeitaria. Anexo VII - Máquinas para açougue, mercearia, bares e restaurantes. Anexo VIII - Prensas e similares. Anexo IX - Injetora de materiais plásticos. Anexo X - Máquinas para fabricação de calçados e afins. Anexo XI - Máquinas e implementos para uso agrícola e florestal. Anexo XII - Equipamentos de guindar para elevação de pessoas e realização de trabalho em altura. 72 142DT-09 Adequação de Máquinas e Equipamentos a NR12 . NR12 – Princípios gerais 12.1.1 Esta Norma Regulamentadora - NR e seus anexos definem referências técnicas, princípios fundamentais e medidas de proteção para resguardar a saúde e a integridade física dos trabalhadores e estabelece requisitos mínimos para a prevenção de acidentes e doenças do trabalho nas fases de projeto e de utilização de máquinas e equipamentos, e ainda à sua fabricação, importação, comercialização, exposição e cessão a qualquer título, em todas as atividades econômicas, sem prejuízo da observância do disposto nas demais NR aprovadas pela Portaria n.º 3.214, de 8 de junho de 1978, nas normas técnicas oficiais ou nas normas internacionais aplicáveis e, na ausência ou omissão destas, nas normas Europeias tipo C harmonizadas. 143DT-09 Adequação de Máquinas e Equipamentos a NR12 NR12 – Princípios gerais 12.1.4.1. Aplicam-se as disposições da NR-12 às máquinas existentes nos equipamentos estáticos. 12.1.5 É permitida a movimentação segura de máquinas e equipamentos fora das instalações físicas da empresa para reparos, adequações, modernização tecnológica, desativação, desmonte e descarte. 12.1.6 É permitida a segregação, o bloqueio e a sinalização que impeçam a utilização de máquinas e equipamentos, enquanto estiverem aguardando reparos, adequações de segurança, atualização tecnológica, desativação, desmonte e descarte. 73 144DT-09 Adequação de Máquinas e Equipamentos a NR12 NR12 – Princípios gerais 12.1.7 O empregador deve adotar medidas de proteção para o trabalho em máquinas e equipamentos, capazes de resguardar a saúde e a integridade física dos trabalhadores. 12.1.8 São consideradas medidas de proteção, a ser adotadas nessa ordem de prioridade: a) medidas de proteção coletiva; b) medidas administrativas ou de organização do trabalho; e c) medidas de proteção individual 145DT-09 Adequação de Máquinas e Equipamentos a NR12 NR12 – Princípios gerais 12.1.9 Na aplicação desta NR e de seus anexos, devem-se considerar as características das máquinas e equipamentos, do processo, a apreciação de riscos e o estado da técnica. 12.1.9.1 A adoção de sistemas de segurança nas zonas de perigo deve considerar as características técnicas da máquina e do processo de trabalho e as medidas e alternativas técnicas existentes, de modo a atingir o nível necessário de segurança previsto nesta NR. 12.1.9.1.1 Entende-se por alternativas técnicas existentes as previstas nesta NR e em seus Anexos, bem como nas normas técnicas oficiais ou nas normas internacionais aplicáveis e, na ausência ou omissão destas,nas normas Europeias tipo C harmonizadas. 74 NR12 – Princípios gerais 146DT-09 Adequação de Máquinas e Equipamentos a NR12 12.1.9.2 Não é obrigatória a observação de novas exigências advindas de normas técnicas publicadas posteriormente à data de fabricação, importação ou adequação das máquinas e equipamentos, desde que atendam a Norma Regulamentadora nº 12, publicada pela Portaria SIT n.º 197, de 17 de dezembro de 2010, D.O.U. de 24/12/2010, seus anexos e suas alterações posteriores, bem como às normas técnicas vigentes à época de sua fabricação, importação ou adequação. 147DT-09 Adequação de Máquinas e Equipamentos a NR12 NR12 – Princípios gerais 12.1.10 Cabe aos trabalhadores: a) cumprir todas as orientações relativas aos procedimentos seguros de operação, alimentação, abastecimento, limpeza, manutenção, inspeção, transporte, desativação, desmonte e descarte das máquinas e equipamentos; b) não realizar qualquer tipo de alteração nas proteções mecânicas ou dispositivos de segurança de máquinas e equipamentos, de maneira que possa colocar em risco a sua saúde e integridade física ou de terceiros; 75 148DT-09 Adequação de Máquinas e Equipamentos a NR12 NR12 – Princípios gerais c) comunicar seu superior imediato se uma proteção ou dispositivo de segurança foi removido, danificado ou se perdeu sua função; d) participar dos treinamentos fornecidos pelo empregador para atender às exigências/requisitos descritos nesta NR; e) colaborar com o empregador na implementação das disposições contidas nesta NR. 149DT-09 Adequação de Máquinas e Equipamentos a NR12 NR12 – Princípios gerais 12.1.11 As máquinas nacionais ou importadas fabricadas de acordo com a NBR ISO 13849, Partes 1 e 2, são consideradas em conformidade com os requisitos de segurança previstos nesta NR, com relação às partes de sistemas de comando relacionadas à segurança. 12.1.12 Os sistemas robóticos que obedeçam às prescrições das normas ABNT ISO10218-1, ABNT ISO 10218-2, da ISO/TS 15066 e demais normas técnicas oficiais ou, na ausência ou omissão destas, nas normas internacionais aplicáveis, estão em conformidade com os requisitos de segurança previstos nessa NR. 76 150DT-09 Adequação de Máquinas e Equipamentos a NR12 EPC Equipamento de proteção coletiva De acordo com a norma NBR13930 item 4.2 todos os acessos possíveis que levam a uma área de risco na máquina, devem ser protegidos por grades, dispositivos mecânicos, aparelhos eletrônicos. Exemplo: Grade, cortina de luz, portões etc.... NR12 – Princípios gerais 151DT-09 Adequação de Máquinas e Equipamentos a NR12 • Relés de simultaneidade • Relés de parada de emergência • Relés auxiliares de segurança • Comandos bimanual • Cortina de Luz • Controladores programáveis de segurança Tipos de equipamentos de proteção • Sensor de grade • Grades de proteção • Dispositivos mecânicos • Calços de segurança • Chaves de segurança • Botão de emergência NR12 – Princípios gerais 77 152DT-09 Adequação de Máquinas e Equipamentos a NR12 NR12 – Princípios gerais Equipamento de proteção individual (EPI) Exemplo: Calçado, óculos, protetor auricular, capacete etc.... NR06: 6.3. A empresa é obrigada a fornecer aos empregados gratuitamente, EPI adequado ao risco, em perfeito estado de conservação e funcionamento, nas seguintes circunstâncias: a) sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção contra os riscos de acidentes do trabalho ou de doenças profissionais e do trabalho; b) enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo implantadas; e, c) para atender a situações de emergência. NR12 – Instalações e dispositivos elétricos 12.3.1 Os circuitos elétricos de comando e potência das máquinas e equipamentos devem ser projetadas e mantidas de modo a prevenir, por meios seguros, os perigos de choque elétrico, incêndio, explosão e outros tipos de acidentes, conforme previsto nas normas técnicas oficiais e, na falta dessas, nas normas internacionais aplicáveis. 78 NR12 – Instalações e dispositivos elétricos 12.3.2 Devem ser aterrados, conforme as normas técnicas oficiais vigentes, as carcaças, invólucros, blindagens ou partes condutoras das máquinas e equipamentos que não façam parte dos circuitos elétricos, mas que possam ficar sob tensão. 12.3.3 Os circuitos elétricos de comando e potência das máquinas e equipamentos que estejam ou possam estar em contato direto ou indireto com água ou agentes corrosivos devem ser projetadas com meios e dispositivos que garantam sua blindagem, estanqueidade, isolamento e aterramento, de modo a prevenir a ocorrência de acidentes. NR12 – Instalações e dispositivos elétricos 12.3.4 Os condutores de alimentação elétrica das máquinas e equipamentos devem atender aos seguintes requisitos mínimos de segurança: a) oferecer resistência mecânica compatível com a sua utilização; b) possuir proteção contra a possibilidade de rompimento mecânico, de contatos abrasivos e de contato com lubrificantes, combustíveis e calor; c) localização de forma que nenhum segmento fique em contato com as partes móveis ou cantos vivos; 79 NR12 – Instalações e dispositivos elétricos d) não dificultar o trânsito de pessoas e materiais ou a operação das máquinas; e) não oferecer quaisquer outros tipos de riscos na sua localização; e f) ser constituídos de materiais que não propaguem o fogo. NR12 – Instalações e dispositivos elétricos 12.3.5 Os quadros ou painéis de comando e potência das máquinas e equipamentos devem atender aos seguintes requisitos mínimos de segurança: a) possuir porta de acesso mantida permanentemente fechada, exceto nas situações de manutenção, pesquisa de defeitos e outras intervenções, devendo ser observadas as condições previstas nas normas técnicas oficiais ou nas normas internacionais aplicáveis; b) possuir sinalização quanto ao perigo de choque elétrico e restrição de acesso por pessoas não autorizadas; 80 NR12 – Instalações e dispositivos elétricos c) ser mantidos em bom estado de conservação, limpos e livres de objetos e ferramentas; d) possuir proteção e identificação dos circuitos. e e) observar ao grau de proteção adequado em função do ambiente de uso. 12.3.6 As ligações e derivações dos condutores elétricos das máquinas e equipamentos devem ser feitas mediante dispositivos apropriados e conforme as normas técnicas oficiais vigentes, de modo a assegurar resistência mecânica e contato elétrico adequado, com características equivalentes aos condutores elétricos utilizados e proteção contra riscos. NR12 – Instalações e dispositivos elétricos 81 NR12 – Instalações e dispositivos elétricos 160DT-09 Adequação de Máquinas e Equipamentos a NR12 12.3.7 As instalações elétricas das máquinas e equipamentos que utilizem energia elétrica fornecida por fonte externa devem possuir dispositivo protetor contra sobrecorrente, dimensionado conforme a demanda de consumo do circuito. NR12 – Instalações e dispositivos elétricos 161DT-09 Adequação de Máquinas e Equipamentos a NR12 12.3.7.1 As máquinas e equipamentos devem possuir dispositivo protetor contra sobretensão quando a elevação da tensão puder ocasionar risco de acidentes. 82 NR12 – Instalações e dispositivos elétricos 162DT-09 Adequação de Máquinas e Equipamentos a NR12 12.3.7.2 Nas máquinas e equipamentos em que a falta ou a inversão de fases da alimentação elétrica puder ocasionar riscos, deve haver dispositivo que impeça a ocorrência de acidentes. NR12 – Instalações e dispositivos elétricos 12.3.8 São proibidas nas máquinas e equipamentos: a) a utilização de chave geral como dispositivo de partida e parada; b) a utilização de chaves tipo faca nos circuitos elétricos; e c) a existência de partes energizadas expostas de circuitos que utilizam energia elétrica. 83 NR12 –12.4 Dispositivos de partida, acionamento e parada 164DT-09 Adequação de Máquinas e Equipamentos a NR12 12.4.1 Os dispositivos de partida, acionamento e parada das máquinas devem serprojetados, selecionados e instalados de modo que: a) não se localizem em suas zonas perigosas; b) possam ser acionados ou desligados em caso de emergência por outra pessoa que não seja o operador; c) impeçam acionamento ou desligamento involuntário pelo operador ou por qualquer outra forma acidental; d) não acarretem riscos adicionais; e e) dificulte-se a burla. 165DT-09 Adequação de Máquinas e Equipamentos a NR12 NR12 – Dispositivos de partida, acionamento e parada 12.4.2 Os comandos de partida ou acionamento das máquinas devem possuir dispositivos que impeçam seu funcionamento automático ao serem energizadas. 84 NR12 – Dispositivos de partida, acionamento e parada 166DT-09 Adequação de Máquinas e Equipamentos a NR12 12.4.3 Quando forem utilizados dispositivos de acionamento bimanual, visando a manter as mãos do operador fora da zona de perigo, esses devem atender aos seguintes requisitos mínimos do comando: a) possuir atuação síncrona, ou seja, um sinal de saída deve ser gerado somente quando os dois dispositivos de atuação do comando – botões - forem atuados com um retardo de tempo menor ou igual a 0,5 s (meio segundo); b) estar sob monitoramento automático por interface de segurança, se indicado pela apreciação de risco; c) ter relação entre os sinais de entrada e saída, de modo que os sinais de entrada aplicados a cada um dos dois dispositivos de atuação devem juntos se iniciar e manter o sinal de saída somente durante a aplicação dos dois sinais; NR12 – Dispositivos de partida, acionamento e parada 167DT-09 Adequação de Máquinas e Equipamentos a NR12 d) o sinal de saída deve terminar quando houver desacionamento de qualquer dos dispositivos de atuação; e) possuir dispositivos de atuação que exijam intenção do operador em aciona-los a fim de minimizar a probabilidade de acionamento acidental; f) possuir distanciamento, barreiras ou outras soluções previstas nas normas técnicas oficiais ou nas normas internacionais aplicáveis entre os dispositivos de atuação para dificultar a burla do efeito de proteção; e g) tornar possível o reinício do sinal de saída somente após a desativação dos dois dispositivos de atuação. 85 Prevenção de burlas (NBR14152) Deve se prever a distância de pelo menos 260 mm entre os botões para não serem acionados com apenas uma mão. NR12 – Dispositivos de partida, acionamento e parada Prevenção de burlas (NBR14152) É uma distância mínima de 550 mm entre os botões para não serem acionados com mão e cotovelo do mesmo braço. Obs: O nosso tem 300mm, porem tem anteparos, para evitar o acionamento Anteparos NR12 – Dispositivos de partida, acionamento e parada 86 Prevenção de burlas (NBR14152) Também deve se prever o acionamento dos botões com os quadris, devendo os botões ter pelo menos 1100mm de altura. NR12 – Dispositivos de partida, acionamento e parada 12.4.6 Os dispositivos de acionamento bimanual móveis instalados em pedestais devem: a) manter-se estáveis em sua posição de trabalho; e b) possuir altura compatível com o alcance do operador em sua posição de trabalho. NR12 – Dispositivos de partida, acionamento e parada 171DT-09 Adequação de Máquinas e Equipamentos a NR12 87 172DT-09 Adequação de Máquinas e Equipamentos a NR12 NR12 – Dispositivos de partida, acionamento e parada Modelos Disponíveis CS-D – Comando de Simultaneidade Tensão de Alimentação 24Vcc 02 Contatos NA de segurança Modo continuo e pulsado CS-D201 – Comando de Simultaneidade Tensão de Alimentação 24Vcc 02 Contatos NA + NF de segurança Modo continuo NR12 – Dispositivos de partida, acionamento e parada 173DT-09 Adequação de Máquinas e Equipamentos a NR12 12.4.7 Nas máquinas e equipamentos cuja operação requeira a participação de mais de uma pessoa, o número de dispositivos de acionamento bimanual simultâneos deve corresponder ao número de operadores expostos aos perigos decorrentes de seu acionamento, de modo que o nível de proteção seja o mesmo para cada trabalhador. 12.4.7.1 Deve haver seletor do número de dispositivos de acionamento em utilização, com bloqueio que impeça a sua seleção por pessoas não autorizadas. 12.4.7.2 O circuito de acionamento deve ser projetado de modo a impedir o funcionamento dos dispositivos de acionamento bimanual habilitados pelo seletor enquanto os demais dispositivos de acionamento bimanuais não habilitados não forem desconectados. 12.4.7.3 Quando utilizados dois ou mais dispositivos de comando bimanual simultâneos, devem possuir sinal luminoso que indique seu funcionamento. 88 NR12 – Dispositivos de partida, acionamento e parada 174DT-09 Adequação de Máquinas e Equipamentos a NR12 12.4.9 As máquinas e equipamentos, cujo acionamento por pessoas não autorizadas possam oferecer risco à saúde ou integridade física de qualquer pessoa, devem possuir sistema que possibilite o bloqueio de seus dispositivos de acionamento. 12.4.13 Os componentes de partida, parada, acionamento e controles que compõem a interface de operação das máquinas e equipamentos fabricados a partir de 24 de Março de 2012 devem: a) possibilitar a instalação e funcionamento do sistema de parada de emergência, quando aplicável, conforme itens e subitens do capítulo sobre dispositivos de parada de emergência, desta NR; e b) operar em extrabaixa tensão de até 25VCA (vinte e cinco volts em corrente alternada) ou de até 60VCC (sessenta volts em corrente contínua). NR12 – Dispositivos de partida, acionamento e parada 175DT-09 Adequação de Máquinas e Equipamentos a NR12 12.4.13.1 Os componentes de partida, parada, acionamento e controles que compõem a interface de operação das máquinas e equipamentos fabricados até 24 de março de 2012 devem: a) possibilitar a instalação e funcionamento do sistema de parada de emergência, quando aplicável, conforme itens e subitens do capítulo dispositivos de parada de emergência, desta NR; e b) quando a apreciação de risco indicar a necessidade de proteções contra choques elétricos, operar em extrabaixa tensão de até 25VCA (vinte e cinco volts em corrente alternada) ou de até 60VCC (sessenta volts em corrente contínua). 89 NR12 – Dispositivos de partida, acionamento e parada 12.4.14 Se indicada pela apreciação de riscos a necessidade de redundância dos dispositivos responsáveis pela prevenção de partida inesperada ou pela função de parada relacionada à segurança, conforme a categoria de segurança requerida, o circuito elétrico da chave de partida de motores de máquinas e equipamentos deve: a) possuir estrutura redundante; b) permitir que as falhas que comprometem a função de segurança sejam monitoradas; e c) ser adequadamente dimensionado de acordo com o estabelecido pelas normas técnicas oficiais ou pelas normas internacionais aplicáveis. 177DT-09 Adequação de Máquinas e Equipamentos a NR12 NR12 – Dispositivos de partida, acionamento e parada 12.4.14.1 É permitida a parada controlada do motor, desde que não haja riscos decorrentes de sua parada não instantânea. 90 NR12 – Dispositivos de partida, acionamento e parada 178DT-09 Adequação de Máquinas e Equipamentos a NR12 Contatores para Aplicação de Segurança 9 a 80 A (AC-3) CWBS; 9 a 105 A (AC-3) CWMS; Certificação TUV para contatos mecanicamente ligados (IEC 60947-5-1 - Anexo L) e contatores espelho ((IEC 60947-4-1 - Anexo F); Cor diferenciada permitindo fácil identificação do componente no circuito de segurança; Contator a prova de manobra manual indevida; Possibilita montagem rápida em trilho DIN 35mm ou por parafuso; Certificação CE e TUV; Compacto com largura de 45mm até 80A e contatos auxiliares 1NA e 1NF inclusos; Possibilidade de até 6 contatos auxiliares montados de fabrica; Visão geral da linha CWMS95...105 CWMS50...80 CWMS32...40 Largura (mm) Corrente nominal (A) CWBS9...38 9 12 18 25 32 380 40 50 65 80 95 105 45 55 66 75 91 180DT-09 Adequação de Máquinas e Equipamentos a NR12 NR12 – Dispositivos de partida, acionamento e paradaDrives com Função STO (Safe Torque Off) 181DT-09 Adequação de Máquinas e Equipamentos a NR12 NR12 – Dispositivos de partida, acionamento e parada Drives com Função STO (Safe Torque Off) Os Drives com função STO possuem um cartão adicional com dois relés de segurança, que atuam diretamente no circuito de potência do Drive e garantem que os IGBTs permaneçam desligados quando a função parada de segurança estiver ativa, mesmo que ocorra uma falha ou defeito interno. 92 NR12.5– Sistemas de segurança 182DT-09 Adequação de Máquinas e Equipamentos a NR12 12.5.1 As zonas de perigo das máquinas e equipamentos devem possuir sistemas de segurança, caracterizados por proteções fixas, proteções móveis e dispositivos de segurança interligados, que resguardem proteção à saúde e à integridade física dos trabalhadores. 183DT-09 Adequação de Máquinas e Equipamentos a NR12 12.5 Sistemas de segurança. 12.5.1.1 Quando utilizadas proteções que restringem o acesso do corpo ou parte dele, devem ser observadas as distâncias mínimas conforme normas técnicas oficiais ou normas internacionais aplicáveis. 93 184DT-09 Adequação de Máquinas e Equipamentos a NR12 NR12 SISTEMAS DE SEGURANÇA 12.5.2 Os sistemas de segurança devem ser selecionados e instalados de modo a atender aos seguintes requisitos: a) ter categoria de segurança conforme apreciação de riscos prevista nas normas técnicas oficiais; b) estar sob a responsabilidade técnica de profissional legalmente habilitado; c) possuir conformidade técnica com o sistema de comando a que são integrados; d) instalação de modo que dificultem sua burla; 12.5 Sistemas de segurança 12.5 Sistemas de segurança 185DT-09 Adequação de Máquinas e Equipamentos a NR12 NR12 SISTEMAS DE SEGURANÇA e) manterem-se sob vigilância automática, ou seja, monitoramento, se indicado pela apreciação de risco, de acordo com a categoria de segurança requerida, exceto para dispositivos de segurança exclusivamente mecânicos; e f) paralisação dos movimentos perigosos e demais riscos quando ocorrerem falhas ou situações anormais de trabalho. 12.5.2.1 A instalação de sistemas de segurança deve ser realizada por profissional legalmente habilitado ou profissional qualificado ou capacitado, quando autorizados pela empresa. 94 NR12 – Sistemas de segurança 186DT-09 Adequação de Máquinas e Equipamentos a NR12 12.5.4 Para fins de aplicação desta NR, considera-se proteção o elemento especificamente utilizado para prover segurança por meio de barreira física, podendo ser: a) proteção fixa, que deve ser mantida em sua posição de maneira permanente ou por meio de elementos de fixação que só permitam sua remoção ou abertura com o uso de ferramentas; b) proteção móvel, que pode ser aberta sem o uso de ferramentas, geralmente ligada por elementos mecânicos à estrutura da máquina ou a um elemento fixo próximo, e deve se associar a dispositivos de intertravamento. Proteções fixas 95 Proteções Fixas 188DT-09 Adequação de Máquinas e Equipamentos a NR12 Proteções Móveis 189DT-09 Adequação de Máquinas e Equipamentos a NR12 12.5.6 A proteção deve ser móvel quando o acesso a uma zona de perigo for requerido mais de uma vez por turno de trabalho, observando-se que: a) a proteção deve ser associada a um dispositivo de intertravamento quando sua abertura não possibilitar o acesso à zona de perigo antes da eliminação do risco; e b) a proteção deve ser associada a um dispositivo de intertravamento com bloqueio quando sua abertura possibilitar o acesso à zona de perigo antes da eliminação do risco. 96 Proteções Móveis 190DT-09 Adequação de Máquinas e Equipamentos a NR12 Proteções Móveis 191DT-09 Adequação de Máquinas e Equipamentos a NR12 97 Proteções Móveis 192DT-09 Adequação de Máquinas e Equipamentos a NR12 NR12 – Sistemas de segurança Anexo IV - Glossário 193DT-09 Adequação de Máquinas e Equipamentos a NR12 Comandos elétricos ou interfaces de segurança: dispositivos responsáveis por realizar o monitoramento que verificam a interligação, posição e funcionamento de outros dispositivos do sistema e impedem a ocorrência de falha que provoque a perda da função de segurança, como relés de segurança, controladores configuráveis de segurança e controlador lógico programável - CLP de segurança; 98 NR12 – Sistemas de segurança Anexo IV - Glossário 194DT-09 Adequação de Máquinas e Equipamentos a NR12 Dispositivo de intertravamento: dispositivo associado a uma proteção, cujo propósito é prevenir o funcionamento de funções perigosas da máquina sob condições especificas (geralmente enquanto a proteção não está fechada), com atuação mecânica (com contato físico), como os dispositivos mecânicos de intertravamento, ou sem atuação mecânica (sem contato físico), como os dispositivos de intertravamento indutivos, magnéticos, capacitivos, ultrassônicos, óticos, e por rádio frequência. Podem ou não ser codificados, a depender da aplicação, e sua instalação deve dificultar a burla por meios simples, como chaves de fenda, pregos, arames, fitas, imãs comuns, objetos metálicos, etc. (ISO 14119) Chave Magnética de Segurança com RFID Identificação por radiofrequência 195DT-09 Adequação de Máquinas e Equipamentos a NR12 O que é RFID? Identificação por radiofrequência ou RFID (do inglês Radio Frequency IDentification) é um método de identificação automática através de sinais de rádio. O transponder RFID possui uma micro antena que lhe permite responder aos sinais de rádio de uma base transmissora dentro do seu campo de atuação. Atuador Chave Receptor RFID Receptor Magnético 99 Chave Magnética de Segurança com RFID Principais características 196DT-09 Adequação de Máquinas e Equipamentos a NR12 RFID fornece alto grau de proteção e evita tentativas de fraude no sistema de segurança. Chave codificada com código único (1 para 32 milhões de combinações): funciona apenas com o atuador fornecido no conjunto! Pode ser utilizado com os relés de segurança CP-D e CPA-D, não necessitando de relés especiais. Pode ser inteligado em série com outros sensores similares, chaves de intertravamento, botões de emergência e outros equipamentos da Linha Safety. Invólucro plástico resistente, com grau de proteção IP67, permitindo a utilização em qualquer tipo de ambiente. Não possui partes móveis: alta vida útil, resistente a choques e vibrações. 197DT-09 Adequação de Máquinas e Equipamentos a NR12 Chave Magnética de Segurança Principais características e diferenças Não é possível acionar com um segundo atuador, mesmo que similar. É possível acionar com um segundo atuador similar. Monitoração ativa. Monitoração passiva. Possui codificação e só atua com o atuador fornecido no conjunto. Não tem codificação. 100 198DT-09 Adequação de Máquinas e Equipamentos a NR12 NR12 – Dispositivos de partida, acionamento e parada Rele de segurança RELE Os relés são componentes eletromecânicos capazes de controlar circuitos externos de grandes correntes a partir de pequenas correntes ou tensões. O funcionamento dos relés é bem simples: quando uma corrente circula pela bobina, esta cria um campo magnético que atrai um ou uma série de contatos, fechando ou abrindo circuitos. Ao cessar a corrente da bobina o campo magnético também cessa, fazendo com que os contatos voltem para a posição original. 199DT-09 Adequação de Máquinas e Equipamentos a NR12 NR12 – Dispositivos de partida, acionamento e parada Rele de segurança 101 200DT-09 Adequação de Máquinas e Equipamentos a NR12 Rele Desativado Rele Ativado Contato NAContato NF Contato NA Contato NF Guia Mecânica NR12 – Dispositivos de partida, acionamento e parada Rele de segurança 201DT-09 Adequação de Máquinas e Equipamentos a NR12 NR12 – Dispositivos de partida, acionamento e parada Rele de segurança 102 202DT-09 Adequação de Máquinas e Equipamentos a NR12 Contato Colado NF Contato Aberto NR12 – Dispositivos de partida, acionamento e parada Rele de segurança 203DT-09