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Crocodilianos: Biologia e Classificação

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Nayara Gross

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CROCO
DILIANOS
BRASILEIROS
Biologia geral e aplicações ecotoxicologicas
DIA 1
CROCODILIANOS
INTRODUÇÃO AOS
Origem aproximadamente 240 Mi
Archossauria
Maior grau de parentesco com as aves
Ecotótermicos aquáticos
archosauria
Ornithoauchidae
Phytosauria
Aetosauria
Rauisuchia
Crocodylomorpha
Dinousauros como os carnívoros bípedes
Crocodilos como phtytosauros
 Herbívoros que eram pesadamente blindados
 Dinousauros quadrúpedes carnivoros
 Dinoussaurs quadrúpedes carnivoros
Alligatoroidea
Crocodylidae
CROCO
DYLIA
Gavialoidea
Crocodyloidea
Gavialinae
Gryposuchinae
Outros gavialóideos
Gavialidae
Planocraniidae
Outros aligatoróides
Alligatoridae
Alligatorinae
Caimaninae
Outros crocodilóides
Mekosuchinae
Osteolaminae
Crocodylinae
Tomistominae
morfologia
BROCHU, 2003
OS GRUPOS
DIFERENÇA ENTRE A maior variação interespecífica observada nos
crocodilianos atuais refere-se à morfologia da
cabeça, relacionada a preferências e estratégias
alimentares.
uma família (Crocodylidae) e três subfamília
(Crocodylinae, Alligatorinae e Gavialinae)
Uma ordem e três famílias (Crocodylidae,
Alligatoridae e Gavialidae) 
Crocodylinae
Alligatorinae
Rostro mais largo e cabeça mais curta;
Américas e na China
Rostro relativamente estreito e cabeça
comprida; 
América central e do sul; quase toda
Áfica e na parte equatorial da Ásia
Gavialidae
Ásia
Cabeça comprida e rostro
estreito e longo
BÁSICO
PLANO CORPORAL
Predadores de emboscada,
plenamente adaptados aos
nichos ecológicos dos
ambientes de interface água-
terra, onde habitam. 
CRÂNIO
PLANO CORPORAL
Platirostria
curto/largo/
alongado/estreito
CRÂNIO
PLANO CORPORAL
alongadas: maior
área de impacto
focinho: varia de
acordo com a
espécie
músculos que
fecham : bem mais
maciços e potentes 
unidos à porção média
da mandíbula inferior e a
articulação mandibular
une-se à articulação
atlanto-occipital
CRÂNIO
PLANO CORPORAL
 2.125 lbf (9 500 N)
 3.700 lbf 
(16 000 N)
p>0.05 entre força
da mordida e forma
do focinho
CRÂNIO
PLANO CORPORAL
as mandíbulas dos gaviais são relativamente “fracas” e melhor adaptadas
para fechar rapidamente a boca
Deinosuchus: 1000.000 N > dinosauros terópodes como o Tyrannosaurus
DENTES
PLANO CORPORAL
- Em média: 80 dentes; 
- 35-75 anos;
- Polifodontes: 50x
- Tecondontes: únicos
não mamíferos com
alvéolos dentários
curtos e bulbosos (durofagia) finos e alongados (piscivoria)
BOCA
PLANO CORPORAL
Válvula palatal
musculatura 
mandibular
língua presa
OLHOS
PLANO CORPORAL
membrana
nictitante - glândula
de sal
tapetum lucindum
ORIFÍCIOS NASAIS
PLANO CORPORAL
possuem apenas uma
câmara olfativa
orgão vomeronasal
ausenta-se nos adultos
detectam tanto as
substâncias químicas do ar
e da água
OUVIDOS
PLANO CORPORAL
adaptados: ar e águamembranas timpânicas:
protegidas e móveis
elevada amplitude auditiva
MUSCULATURA
AXIAL
PLANO CORPORAL
REGIÃO CRANIOCERVICAL
CAUDAL
REGIÃO PÓS-
CRANIO
PLANO CORPORAL
osteodermos: couraça
dérmica com funções
protetoras, reprodutivas
e térmicas
MEMBROS
TORÁCICOS
PLANO CORPORAL
TORÁCICOSPÉLVICOS
LOCOMOÇÃO AQUÁTICA
PLANO CORPORAL
- ondulação axial com
propulsão;
- modo de vida
semiaquatico: desde o
período Cretáceo;
- Glândulas dessalinizadoras
CONTROLE DE
TEMPERATURA
PLANO CORPORAL
- ectotérmicos aquáticos;
- troca de energia com o
meio ambiente;
-Termorregulação:
reprodução, alimentação e
crescimento.
CARACTERÍSTICAS GERAIS
REPRODUÇÃO
- ovíparos, com postura em
ninhos ou covas;
- determinação sexual
dependente da temperatura
01
SÃO RECONHECIDAS 24
ESPÉCIES DE CROCODILIANOS
NO MUNDO
02 03
06 JACARÉS, 01
CROCODILO E 01 GAVIAL
GRIPOSSÚQUIO
04 05 06
AS 3 LINHAS EVOLUTIVAS:
DIVERGIRAM NO
CRETÁCEO há 85 milhões- 
Á de anos
ORDEM CROCODYLIA
DADOS GERAIS
BRASIL: 3 GENEROS E 06
ESPÉCIES
08 ESPÉCIES EXTINTAS
FORMALMENTE
DESCRITAS
Atingiram seu ápice e
déclinio ao longo dos
ultimos 6 milhões de
anos, na era Cenozóica
CROCODILIANOS BRASILEIROS
CLASSIFICAÇÃO
A. Caiman crocodilus
B. Caiman latirostris
C. Caiman yacare
CROCODILIANOS BRASILEIROS
CLASSIFICAÇÃO
D. Melanosuchus niger
E. Paleosuchus palpebrosus
F. Paleosuchus trigonatus
AMEAÇA DE
EXTINÇÃO
Todas espécies de crocodilianos do
Brasil estao classificados como não
ameaçdas de extinção, em nível
internacional e nacional. 
Nacional
Porém, C. latirostris figura em "Perigo de
extinção" na lista estadual do RJ e ES. 
Estadual
OCORRÊNCIA
Associados a rios, lagos e pântanos,
charcos e corpos de água provisórios,
além de ambientes urbanizados em
grande cidades. 
Ampla distribuição
até cinco espécies de jacarés: C.
crocodilus, C. yacare, M. niger, P.
palpebrosus e P. trigonatus. 
Amazônia
Reserva Piagaçu-Purus (AM)
C. latirostris : Mata Atlântica,
Pantanal, Caatinga, Cerrado e nos
Pampas sulinos.
57%
88%
64%
Caiman Spix, 1825
DO BRASIL
BIOLOGIA DOS JACARÉS 
Melanosuchus
Gray, 1862
Paleosuchus Gray, 1862
Caiman crocodilus (Linnaeus, 1758)
01. Caiman latirostris (Daudin, 1802)
02.
03. Caiman yacare (Daudin, 1802)
CAIMAN SPIX, 1985
 Caiman niger
 
não existe sinapomorfias morfológicas
que separem TODAS as espécies de
Caiman de Melanosuchus
Grupo monofilético (filogenia molecular)
B
palpebras completamente
ossificadas
filogenia baseada em caracteres morfológicos:
crista pré-orbital óssea
crista rostral
sinapomorias osteologicas
CAIMAN CROCODILUS
(DAUDIN, 1802)
CAIMAN SPIX, 1985
Jacaré-tinga
Machos: 2,7 - Fêmeas: 1,10m
Maturidade sexual: 1,73m
Coloração dorsal amarela olivácea,
com manchas na dorsal e cauda;
CAIMAN CROCODILUS
(DAUDIN, 1802)
CAIMAN SPIX, 1985
Não possuem manchas
escuras bem definidas nas
mandíbulas;
Crânio longirostris
Focinho comprido e
estreito
ausência de crista
rostral proeminente
CAIMAN CROCODILUS
(DAUDIN, 1802)
CAIMAN SPIX, 1985
Brasil: Nas bacias do Rio Amazonas, no Escudo
Brasileiro, no complexo das bacias costeiras do
Atlântico. 
América do Sul: Sul do México (em Chiapas),
na Guatemala, em El Salvador, Honduras
Nicarágua, Costa Rica, Panamá, Colômbia,
Venezuela, Trinidad e Tobago, Peru, Equador,
Guiana, Guiana Francesa, Suriname.
Populações exóticas em Cuba, Porto Rico e nos
Estados Unidos.
CAIMAN CROCODILUS
(DAUDIN, 1802)
CAIMAN SPIX, 1985
Hábitat: generalista
Ecossistemas lacustres, rios, manguezais, em
vários biomas como Amazônia, Caatinga,
Cerrado e Llanos.
Período reprodutivo: Chuvoso
Ninhadas: 17-38 ovos
Acasalamento: Poliândrico
Dieta: Generalista
Juvenil - invertebrados
Adultos - peixes
CAIMAN LATIROSTRIS 
(DAUDIN, 1802)
CAIMAN SPIX, 1985
Jacaré-do-papo-amarelo
3,5m - maior espécie do gênero
Machos: 3,0m - Fêmeas: 2,0m
Adultos: Coloração verde-oliva enquanto;
Filhotes: Amarronzados com costas listradas
em preto e pontos escuros na cabeça e lateral
da mandíbula.
CAIMAN LATIROSTRIS 
(DAUDIN, 1802)
CAIMAN SPIX, 1985
presença de cristas
rostrais evidentes
formato da cabeça
mais largo
focinho mais curto
CAIMAN LATIROSTRIS 
(DAUDIN, 1802)
CAIMAN SPIX, 1985
Brasil: Bacia costeira do atlântico, do
Rio Grande do Sul, nas bacias do
Paraná, São Francisco, Doce e
Jequitinhonha
América do Sul: Região do Chaco, Rio
Pilcomayo, Bolívia, Paraguai, Argentina,
Uruguai
CAIMAN LATIROSTRIS
(DAUDIN, 1802)
CAIMAN SPIX, 1985
Hábitat: generalista
lagos, calhas de rios, manguezais, pântanos e
em corpos hídricos em ambientes urbanizados
Período reprodutivo: Chuvoso
Ninhadas: 18-50 ovos em ninhos com material
orgânico vegeta e solo nas margens dos corpos de
água.
Acasalamento: Poliândrico (ARG)
Dieta: Generalista
Juvenil - invertebrados
Adultos - peixes, répteis, aves e mamíferos
CAIMAN YACARE
(DAUDIN, 1802)
CAIMAN SPIX, 1985
Jacaré-do-pantanal
Adultos: presença de manchas grandes
pretas na mandíbula e maxila e pelo padrão
de escamas na região lateral do corpo;
Não possui diferenças relacionadas à
conformação de escamas que as separe do C.
crocodilus.
manchas grandes pretas
na mandíbula e maxila
padrão de escamas na
região lateral docorpo
CAIMAN YACARE
(DAUDIN, 1802)
CAIMAN SPIX, 1985
CAIMAN YACARE
(DAUDIN, 1802)
CAIMAN SPIX, 1985
As populações
dos rios Beni
(Bolívia) e do
Madeira (Brasil),
possuem uma
variação clinal no
padrão de
coloração
CAIMAN YACARE
(DAUDIN, 1802)
CAIMAN SPIX, 1985
Ao longo do Rio Madeira,
existe uma zona onde C.
crocodilus e C. yacare
ocorrem em simpatria.
Entre os rios Madre de Dios
e Beni, na Bolívia e no Peru 
subespécie de C. crocodilus
CAIMAN YACARE
(DAUDIN, 1802)
CAIMAN SPIX, 1985
Rio Beni e pelas regiões alagadas do
nordeste e leste da Bolívia;
Nos afluentes do Rio Madeira;
Nos sistemas do Rio Paraná, 
No Paraguai, 
No Pantanal mato-grossense e
Nos rios Madeira, Mamoré e
Guaporé, no Brasil e
 No nordeste da Argentina
CAIMAN YACARE
(DAUDIN, 1802)
CAIMAN SPIX, 1985
Hábitat: generalista
lagos, calhas de rios, manguezais, pântanos e
em corpos hídricos em ambientes urbanizados
Período reprodutivo: Entre o meio e o final do
período seco do ano;
Ninhadas: 18-41 ovos em ninhos com material
orgânico vegeta e solo, em habitats de floresta
semidecidual, secundária e carandazal.
Dieta: Generalista
Juvenil - invertebrados
Adultos - peixes
 geralmente construídos na base de
árvores, distando até 200 metros dos
corpos de água
100 dias, com oviposição em janeiro e
nascimento dos filhotes ocorrendo no
final de março até o meio de abril
01. Melanosuchus niger Spix, 1825
MELANOSUCHUS
GRAY, 1862
MELANOSUCHUS NIGER SPIX, 1825
MELANOSUCHUS SPIX, 1862
Jacaré-açu
Machos: 4,0m- Fêmeas: 2,8m
Maturidade sexual: 1,73m
Adultos: Cor preta na maior parte do
corpo (dorso, cauda, flancos) e
coloração ventral branca ou
amarelada lateralmente
MELANOSUCHUS NIGER SPIX, 1825
MELANOSUCHUS SPIX, 1862
volumosa e sua cor varia de
marrom amarelado a cinza
esverdeado;
manchas circulares escuras
grandes, tanto na maxila
quanto na mandíbula
focinho largo, plano e
relativamente longo
cristas rostrais
proeminentes
as pálpebras superiores são
planas, estriadas e
levemente ossificadas
MELANOSUCHUS NIGER SPIX, 1825
MELANOSUCHUS SPIX, 1862
 Região Amazônica da Bolívia, Brasil,
Colômbia, Equador, Guiana Francesa,
Guiana e Peru. bacia hidrográfica do
Rio Amazonas, na bacia dos rios
Tocantins-Araguaia, além de algumas
bacias periféricas do escudo das
Guianas que drenam para o litoral
Atlântico
mais de 70%
Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins (Região Norte), Goiás e Mato-Grosso 
MELANOSUCHUS NIGER SPIX, 1825
MELANOSUCHUS SPIX, 1862
Hábitat: ambientes de águas
tranquilas
áreas de rios com menos
correnteza, lagos, várzeas e igapós
Predadores generalistas oportunistas
Juvenil - invertebrados
Adultos - peixes
Comportamento reprodutivo:
Poliândrico
Maturidade sexual fêmea: 8 anos -
2m de comprimento
Ninhada: 35-50 ovos
Comportamento reprodutivo:
Poliândrico
Maturidade sexual fêmea: 8 anos -
2m de comprimento
Ninhada: 35-50 ovos
ninhos em forma de montículos, a
partir de material vegetal, na beira de
lagos ou sobre ilhas de vegetação
01. Paleosuchus palpebrosus (Cuvier, 1807)
PALEOSUCHUS 
GRAY, 1862
02. Paleosuchus trigonatus (Schneider, 1801)
PALEOSUCHUS GRAY, 1862
Pequeno porte ( total: 2m)
Ausência de crista pré orbital óssea;
Presença de palpebras ossificadas;
Quatro dentes em cada pré maxilar;
Íris cor castanho-escuro
Escamas pós occipitais extremamente
quilhadas
PALEOSUCHUS GRAY, 1862
“jacaré-paguá”, “jacaré-ferro”, “jacaré-
pedra”, “jacaré-anão”, “tiritiri”;
Menor crocodiliano vivente:
- Machos: 2,0m; Fêmeas: 1,4m
PALEOSUCHUS PALPEBROSUS (CUVIER, 1807)
PALEOSUCHUS GRAY, 1862
PALEOSUCHUS PALPEBROSUS (CUVIER, 1807)
mais largo, curto e volumoso
focinho curto, com ponta
larga e voltada para cima
abertura nasal mais
estreita
região pré-orbital mais
inclinada
presença de canthus rostralis
entre ossos lacrimais
 quarto dente maxilar
PALEOSUCHUS GRAY, 1862
PALEOSUCHUS PALPEBROSUS (CUVIER, 1807)
teto craniano de adultos
marrom avermelhado e juvenis
amarelados
dorsalmente: a coloração do corpo
e cauda são marrom escura ou
enegrecida, sendo menos evidente
conforme a idade do jacaré,
coloração é preta
brilhante, com áreas de
cinza claro 
PALEOSUCHUS GRAY, 1862
PALEOSUCHUS PALPEBROSUS (CUVIER, 1807)
América do Sul: olívia, Brasil, Colômbia,
Equador, Guiana, Guiana Francesa, Suriname,
Paraguai, Peru e Venezuela: 
América central: Ilha de Trinidad
Brasil: Biomas da Amazônia, Caatinga,
Cerrado, Mata Atlântica e áreas no entorno do
Pantanal 
PALEOSUCHUS GRAY, 1862
PALEOSUCHUS PALPEBROSUS (CUVIER, 1807)
Hábitat: variados
Na Amazônia, ocupa áreas de floresta alagada
próximas a grandes rios e lagos, poças
artificiais ao longo de rodovias, e veredas de
buritizais 
Idade reprodutiva fêmeas: 8 anos - 60cm CRC
Período reprodutivo: Entre o meio e o final do
período seco do ano;
Dieta: peixes, crustáceos, moluscos e
invertebrados terrestres, vertebrados terrestres,
como mamíferos, aves, répteis e anuros de
pequeno porte
Estivação: Em buracos durante os meses frios
e secos, mantendo baixa temperatura corporal
Na bacia do Alto rio Paraguai, ocorre nas
cabeceiras de rios e riachos de corredeiras com
substrato rochoso no entorno do Pantanal 
PALEOSUCHUS GRAY, 1862
Jacaré-Coroa
Menores crocodilianos viventes
CM: 2,3m
Machos: 1,7m - Fêmeas: 1,4m
Maturidade reprodutiva:
 Machos - 20 anos; Fêmeas - 11 anos
Ninhos: Montes de folhas caídas;
Comportamento de defesa do ninho
Ninhada: 10-20 ovos
Dieta: vertebrados terrestres
PALEOSUCHUS TRIGONATUS (SCHNEIDER, 1801)
PALEOSUCHUS GRAY, 1862
PALEOSUCHUS TRIGONATUS (SCHNEIDER, 1801)
crânio mais estreito, longo e raso focinho alongado
e estreito com
projeção dos
ossos nasais para
dentro da
abertura nasal
ausência de
canthus
rostralis
crânio menos robusto e ossificado
PALEOSUCHUS GRAY, 1862
PALEOSUCHUS TRIGONATUS (SCHNEIDER, 1801)
teto craniano: marrom escurro em
adultos e amarronzado em juvenil
Ventralmente
apresenta coloração
creme, com áreas de
pigmentação escura
menos extensiva, 
PALEOSUCHUS GRAY, 1862
PALEOSUCHUS TRIGONATUS (SCHNEIDER, 1801)
América do Sul: Bolívia, Brasil,
Colômbia, Equador, Guiana, Guiana
Francesa, Suriname, Peru e Venezuela 
Brasil: Bioma Amazônia e entre os
biomas Amazônia-Cerrado
Bacia do Rio Juruena, no rios Sangue,
Claro, Marapi e Alegre, no Cerrado,
Estado do Mato Grosso
PALEOSUCHUS GRAY, 1862
PALEOSUCHUS TRIGONATUS (SCHNEIDER, 1801)
Hábitat: variados
Amazônia: rios e riachos em áreas
densamente florestadas, águas abertas ou
áreas próximas de cachoeiras de grandes rios,
como os rios Madeira, Mamoré, Guaporé e
Abunã.
comportamento críptico: é raramente
observado na natureza e permanece a maior
parte do tempo em abrigos terrestres,
escondido em buracos, troncos ocos e
cavidades debaixo de árvores caídas.
Amazônia central: Florestas de igapó e
savanas do Rio Branco-Rupununi.
Áreas de transição entre a Amazônia e o
Cerrado nas cabeceiras do rio Juruena.
CROCO
DILIANOS
BRASILEIROS
Biologia geral e aplicações ecotoxicologicas
DIA 2
CROCO
DILIANOS
BRASILEIROS
Biologia geral e aplicações ecotoxicologicas
DIA 2
Ecossistemas aquáticos: aporte de mais de 100
mil tipos de contaminantes
Intensificação + Exposição crônica
Toxicidade subletal aos organismos
CROCODILIANOS COMO BIOMONITORES
AMBIENTAIS
parâmetros moleculares, bioquímicos,
histológicos e comportamentais 
mudanças climáticas, alteração e perda de
habitat, captura incidental, e contaminantes
antropogênicos.
CROCODILIANOS COMO BIOMONITORES
AMBIENTAIS
Escassez de estudos sobre bioacumulação e
efeitos
ingestão de água e alimentos contaminados, ingestão de solo, inalação, transferência materna para
ovos/jovens, exposição dérmica e absorção de contaminantes pela superfície dos ovos 
EFEITOS 
CROCODILIANOS COMO BIOMONITORES
AMBIENTAIS
alteração de esteróides sexuais,
atividade enzimática, e
cromossômicas, desenvolvimento
sexual alterado, anormalidades no
desenvolvimento e reversão sexual
CROCODILIANOS COMO BIOMONITORES
AMBIENTAIS
LAGO APOPKA - EUA
Nos anos 80,o lago Apopka sofreu um grave
derramamento de DDD, DDE, DDT e ácido
sulfúrico. 
Aporte de pesticidas agrícolas e nutrientes nos
últimos 40 anos.
Nos anos seguintes ao derramamento,
jacarés masculinos e femininos exibiram
uma variedade de efeitos adversos
notáveis
CROCODILIANOS COMO BIOMONITORES
AMBIENTAIS
LAGO APOPKA - EUA
Machos do Lago Apopka tinham metade dos
níveis de testosterona e duas vezes os
níveis de estradiol do que os machos de um
lago de referência;
Jacarés de ambos os sexos apresentaram
morfologia anormal da gônada e
esteroidogênese alterada da gônada.
Despencou 90% dentro de 4 anos após o
derramamento
BIOMONITORES
CROCODILIANOS COMO BIOMONITORES
AMBIENTAIS
São organismo ou parte de um organismo ou
comunidade que contém informações quantitativas
sobre a qualidade ambiental.
metais pesados
contaminantes orgânicos
disruptores endócrinos
tecidos
órgãos
organismo
Também são considerados os maiores
transportadores de contaminantes
através das teias tróficas; 
São relativamente fáceis de capturar e
possuem uma grande quantidade de matrizes
não-letais que podem ser acessadas e
utilizadas em análises de pesquisa;
Importância cultural e socieconômica.
CROCODILIANOS COMO BIOMONITORES
AMBIENTAIS
CARACTERISTICAS
Possuem altas densidades populacionais; 
São espécies sentinela que controlam a
homeostase de ecossistemas aquáticos; 
Possuem o ciclo de vida longo e
complexo, com grande variabilidade de
itens alimentares ao longo da vida;
CROCODILIANOS COMO BIOMONITORES
AMBIENTAIS
Substâncias liberadas através do descarte
inadequado de resíduos sólidos;
Aumento na demanda bioquímica de
oxigênio, proliferação de algas plânctons;
Insuficiência de oxigênio necessários para
manter a vida aquática.
Grupo de Poluentes 1
Rejeitos provenientes de atividade industrial,
mineração, queima de petróleo, entre outros;
Metais pesados, poluentes orgânicos, gases de
efeito estufa;
Continuam como fontes pontuais e difusas em
resposta ao crescimento populacional urbano.
Grupo de Poluentes 2
CROCODILIANOS COMO BIOMONITORES
AMBIENTAIS
CONTAMINANTES INORGÂNICOS
CONTAMINANTES ORGÂNICOS
DISRUPTORES ENDÓCRINOS 
CROCODILIANOS COMO BIOMONITORES
AMBIENTAIS
CONTAMINANTES INORGÂNICOS
Densidade 4,0g/cm³
Número atômico <20
Maioria presente nos ecossistemas e
serem essenciais na manutenção da
homeostase dos organismos em suas
funções fisiológicas;
Altas taxas de mortalidade, mutação
genética, diminuição da longevidade e
potencial reprodutivo.
CROCODILIANOS COMO BIOMONITORES
AMBIENTAIS
Elementos essenciais: Sódio, Potássio, Cálcio, Ferro, Zinco, Cobre, Níquel e Magnésio;
Elementos essenciais e micro-contaminantes: Cromo, Zinco, Ferro , Cobalto, Manganês e
Níquel;
Micro-contaminantes ambientais: Arsênio, Chumbo, Cádmio, Mercúrio, Alumínio, Titânio,
Estanho e Tungstênio.
CONTAMINANTES INORGÂNICOS
CROCODILIANOS COMO BIOMONITORES
AMBIENTAIS
BIODISPONIBILIDADE
A toxicidade de cada metal dependerá da
sua biodisponibilidade e espécie química.
parâmetro que mede a capacidade de
determinado elemento químico em ser
absorvido pelos seres vivos.
depende da fração de elementos
biodisponíveis no meio.
a forma mais tóxica de um metal não é a
metálica e sim quando este se encontra
como cátion ou ligado a cadeias carbônicas
CONTAMINANTES INORGÂNICOS
CROCODILIANOS COMO BIOMONITORES
AMBIENTAIS
BIOMAGNIFICAÇÃO
Lago Ontário foi observada a biomagnificação
de PCB (policloretos de bifenilas), desde os
fitoplânctons e zooplânctons até trutas e
gaivotas.
250x
500x
2.800.000x
25.000.000x
CONTAMINANTES INORGÂNICOS
CROCODILIANOS COMO BIOMONITORES
AMBIENTAIS
capacidade de causar disturbios, estudos
relacionados à contaminação por elementos
inorgânicos em crocodilianos têm sido
documentados em diversas partes do mundo.
focados principalmente na detecção e
monitoramento das concentrações desses
elementos no ambiente.
CONTAMINANTES
INORGÂNICOS
apenas a quantificação química;
quantificação e efeito
EUA: American Alligator
Hg, Cd, Pb
CROCODILIANOS COMO BIOMONITORES
AMBIENTAIS
 O primeiro estudo foi publicado por Lance et al.
(1983);
não essenciais e tóxicos
mas como são realizados esses estudos ?
CONTAMINANTES INORGÂNICOS
amostras biológicas
letais não letais
fígado rins
músculo escama sangue garra
CROCODILIANOS COMO BIOMONITORES
AMBIENTAIS
MATRIZES
CONTAMINANTES INORGÂNICOS
CROCODILIANOS COMO BIOMONITORES
AMBIENTAIS
VARIÁVEIS QUE INTERFEREM NAS CONCENTRAÇÕES DE METAIS
o fator biológico “dieta” deve ser levado em consideração ao estudar o
mercúrio
DIETA/ESPÉCIE
Caiman crocodilus (menor) X Melanosuchus niger (maior)
CONTAMINANTES INORGÂNICOS
CROCODILIANOS COMO BIOMONITORES
AMBIENTAIS
SEXO
machos, fêmeas e juvenis armazenam
elementos inorgânicos de diferentes maneiras
machos > fêmeas
processos de nidificação e oviposição
os ovos fornecem registros importantes de
contaminação via reprodução,
demonstrando diferenças significativas
entre o conteúdo (gema) e a casca
CONTAMINANTES INORGÂNICOS
CROCODILIANOS COMO BIOMONITORES
AMBIENTAIS
IDADE/TAMANHO
animais maiores > maiores concentrações
aumento da idade e redução nas taxas de eliminação;
mudança na dieta quando os animais crescem (presas maiores);
animais maiores > maiores presas > maiores concentrações;
maior tempo de exposição > concentrações mais altas
CONTAMINANTES INORGÂNICOS
Hidrocarbonetos
Solventes orgânicos: 
- Benzeno, touleno, xileno 
- Pesticidas: 
- Herbicidas, inseticidas e fungicidas
Poluentes orgânicos persistentes:
- Pesticidas organoclorados, dioxinas e furanos
CROCODILIANOS COMO BIOMONITORES
AMBIENTAIS
CONTAMINANTES ORGÂNICOS
contaminantes compostos por carbono oriundos de processos industriais, agrícolas, resíduos urbanos,
descarga de esgoto entre outros
derivados de petróleo, como óleo
diesel, gasolina e óleos lubrificantes. 
comuns usados em muitos processos
industriais. 
Incluindo herbicidas,
inseticidas e fungicidas
pesticidas organoclorados, dioxinas e
furanos
CROCODILIANOS COMO BIOMONITORES
AMBIENTAIS
CONTAMINANTES ORGÂNICOS
A degradação de compostos orgânicos pode variar amplamente dependendo da natureza específica
desses compostos. 
Estrutura Molecular;
Solubilidade em água;
Presença de grupos funcionais;
Condições ambientais;
Tempo.
CROCODILIANOS COMO BIOMONITORES
AMBIENTAIS
CONTAMINANTES ORGÂNICOS
contribuindo para em larga
extensão para poluição do
solo, agua e poluição
um dos maiores contaminantes
ambientais estudados
está sujeito a vários processos físicos,
químicos e biológicos
afeta sua degradação e interação com
os componentes ambientais
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Mesmo nos habitats
mais isolados
crocodilianos estão
expostos a COs
bifenilos
policlorados (PCB) e
pesticidas 
Distribuídos em todo o mundo
através da atmosfera
distribuídos no planeta através
da atmosfera
diclorodifeniltricloroet
ano (DDT) e os PCB
proibidos na maioria dos
países desenvolvidos
seus resíduos persistirão
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Enfraquecer o sistema imune;
Deformidades;
Falhas reprodutivas;
Indução enzimática;
Aumento da mortalidade
embrionária;
Efeitos adversos de
desenvolvimento;
Desreguladores endócrinos
Machos de A. mississippiensis apresentaram níveis plasmático de
testosterona reduzido e tamanho do penis reduzido
Enfraquecer o sistema imune;
Deformidades;
Falhas reprodutivas;
Indução enzimática;
Aumento da mortalidade
embrionária;
Efeitos adversos de
desenvolvimento;
Desreguladores endócrinos
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resíduos organoclorados foram encontrados em todos os ovos de
Crocodylus moreletti avaliados
Complicações reprodutivas quando expostos durante o
desenvolvimento embrionário ou após a eclosão
Proveninentes de transferência materna
Enfraquecer o sistema imune;
Deformidades;
Falhas reprodutivas;
Indução enzimática;
Aumento da mortalidadeembrionária;
Efeitos adversos de
desenvolvimento;
Desreguladores endócrinos
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Confirmaram que C. latirostris é uma espécie com TSD 
Demonstramos que o BPA causa efeitos de desenvolvimento
semelhantes aos do estrogênio, revertendo o sexo e alterando a
histoarquitetura gonadal.
respostas biológicas de exposição a químicos ambientais ou efeitos
tóxicos relacionados.
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BIOMARCADORES AMBIENTAIS
 Peakall (1994)
manifestam-se após logos períodos
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Biomarcadores de exposição;
 Biomarcadores de efeito;
Biomarcadores de suscetibilidade.
NCR (1987)
detecção e medição de
substâncias (ou seus
metabólitos) dentro de algum
compartimento dos
organismos.
alterações mensuráveis em
tecidos e fluidos corporais
como alterações fisiológicas e
bioquímicas
aptidão própria ou adquirida de um
organismo em reagir a exposição a
um determina xenobiótico
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Biomarcadores de de defesa
 Biomarcadores de dano
Lafontaine et al. (2000)
mecanismos de defesa do
organismo na presença de
substâncias potencialmente
tóxicas e incluem as enzimas de
biotransformação de fase I, II e
III, metalotioneínas e moléculas
do sistema de defesa
antioxidante. 
demonstram problemas
biológicos responsáveis por
efeitos nos ciclos reprodutivos
e/ou sobrevivência dos
organismos.
elucidar precocemente sinais que precedem níveis de resposta posteriores em níveis
hierárquicos mais altos, elucidar precocemente sinais que precedem níveis de resposta
posteriores em níveis hierárquicos mais altos 
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Biomarcadores bioquímicos;
Biomarcadores moleculares;
Biomarcadores celulares;
Biomarcadores sistêmicos em órgãos e tecido;
Indicadores de desevolvimento e respostas individuais (comportamento/reprodução)
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biomarcadores em répteis 
determinação da atividade enzimática/proteicas;1.
efeitos causados por desreguladores endócrinos;2.
marcadores de genotoxicidade3.
Diversidade na composição alimentar;
Ciclo de vida longo 
Altas posições na cadeia trófica
Alta concentração de lipídios;
Anos 80: efeitos da contaminação química
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ao mesmo tempo em que eram realizadas
quantificações dos poluentes avaliados
Guillette: avaliam efeitos de xenobióticos
e alterações reprodutivas causadas em
populações de jacarés americanos
(Alligator mississippiensis) do lago Apopka
Anos depois: A tolerância de intoxicação pelos
crocodilianos a uma diversidade de
contaminantes
 Controle - Referência
Hipóteses de exposição e efeito
América do Sul (2000)
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Poletta e colaboradores
“Proyecto Yacaré”, Santa Fé/ARG;
Linhas de base para os biomarcadores bioquímicos e genotóxicos
em C. latirostris;
Organismo sentinela
Roundup® - herbicida sistêmico de amplo espectro à
base de glifosato quanto ao seu ingrediente ativo
Glifosato
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induzem efeitos genotóxicos,
bioquímicos,
metabólicos e de desenvolvimento
(BURELLA; ODETTI; SIMONIELLO; POLETTA, 2018; BURELLA; SIMONIELLO; POLETTA, 2016; POLETTA;
KLEINSORGE; PAONESSA; MUDRY et al., 2011).(ODETTI; LÓPEZ GONZÁLEZ; ROMITO; SIMONIELLO et al., 2020).
Buenfil-Rojas et al. (2015-2022) no México: Crocodylus moreletii
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Concentrações dos metais Hg e Cd em populações cativas e
de áreas naturais;
Plasma, eritrócito e sangue total, escama, pele e garras;
Correlação: metalotioneínas;
Correlação: entre matrizes
BUENFIL-ROJAS; ALVAREZ-LEGORRETA; CEDEÑO-VAZQUEZ; RENDÓN-VON OSTEN et al., 2020; BUENFIL-ROJAS; ALVAREZ-
LEGORRETA; CEDEÑO-VÁZQUEZ, 2018; BUENFIL-ROJAS; ALVAREZ-LEGORRETA; GONZÁLEZ-JÁUREGUI; RENDÓN-VON
OSTEN et al., 2022; BUENFIL-ROJAS; ÁLVAREZ-LEGORRETA; CEDEÑO-VÁZQUEZ, 2015).
Brasil: poucos registros
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Biomarcadores de genotoxicidade: Danos genéticos
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Danos genéticos são capazes de causar
problemas no desenvolvimento dos
organismos e podem inclusive ser oriundos de
exposição crônicas, mesmo em concentrações
muito baixas.
independente do tempo de exposição a
genotoxicidade é induzida em indivíduos
no período embrionário;
misturas binárias e ternárias dos
inseticidas endosulfan, cipermetrina e
clorpirifos em embriões e filhotes.
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ESTUDO DE CASO
DE CONTATO
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81995749280
@2cientistas
Recife, Pernambuco
rayssalimasantos00@gmail.com
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