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Resumo Introdução ao Estudo do Direito 
 
Conhecimento científico 
 
• Objeto determinado 
o Objeto Material e Formal 
Objeto é algo difícil de definir, mas da para classificar 
 
• Classificação dos objetos 
 Físico – com especialidade 
1. Objeto Natural Psíquico – sem especialidade, pautada no sentimento 
a. Ser 
- Certas coisas para existirem independem da ação humana. 
b. Realidade – coisa 
- O objeto natural é uma matéria. 
c. Temporalidade 
- Tem começo, meio e fim. 
d. Causalidade 
- Ser causa de e ser causado por. Ex: Somos causados pois viemos dos 
nossos pais e vamos causar decomposição. 
- A causalidade vem do fato do Objeto Natural ser atemporal. 
 
Sentimento é objeto natural! 
Um sentimento pode causar o outro. Ex: Amor causa Ódio. 
“To sentindo uma coisa” 
O sentimento é natural, porém seu conceito é ideal! 
 
2. Objeto ideal 
a. Ser 
- Ele é pensado, e não existido como coisa. 
- Ex: números, figuras geométricas, preposições. 
b. Idealismo – ideia 
- Uma ideia faz se pensar em outra. 
- Ex: 2 + 2 é/implica no 4 
 Se fosse natural, 2+2 iria sumir porque surgiu o 4 
c. Atemporal 
- Há uma forma como sempre vemos aquilo. 
d. Aplicabilidade 
- São suscitados por aplicação. 
 Objeto natural e objeto ideal são neutros ao valor! 
 
3. Objeto cultural 
a. Todo objeto cultural tem: 
Suporte/Estrutura (substrato) + significado (valor) 
Mármore (natural) Estética mesa 
Palavras (ideal) Estética poema 
Tela e Tinta (cultural) Estética quadro 
 
Obj. natural 
Obj. ideal VALOR Objeto cultural 
Obj. cultural (axiologia) 
 
b. Valor 
- Valor é um padrão/parâmetro ético. 
- Valoração = tornar as coisas valiosas. 
 
c. Objeto cultural 
- Fruto da ação humana e intervenção do homem. 
- Tudo o que o homem constroi tem uma finalidade/objetivo. 
 “Ser enquanto deve ser” = ser enquanto tem finalidade! 
 
 
Axiologia 
Ou teoria do valor 
 
• Juizo de realidade X Juizo de valor 
“A lousa é branca” “A lousa é bonita” 
• Sobre o valor: 
- Há sempre um padrão de valor. Ex: Padrão de beleza. 
- Valor adere ao objeto, mas não é só a qualidade das coisas mas só no plano 
metodológico e não no campo da realidade. 
Ex: Separar a norma (objeto) de justiça (valor) só da no campo teórico. 
• Se o valor é objeto ele é objeto de que tipo? 
1. Miguel Reale Objeto autônomo 
- O valor para existir independe de outros objetos (natural, ideal e cultural). 
- Objetos: 
 Naturais Valor valer 
 Ideais 
*As coisas são porque devem ser 
 
 
 
Cultural 
Ser 
2. Renan Objeto ideal, com restrição 
- Todo objeto ideal (valor) é formado de: 
 a. Continente - forma b. Ideal 
 c. Conteúdo d. Histórico Cultural 
- A restrição é que o valor é um objeto ideal só na sua forma, pois as formas só 
existem como ideia. 
 Ex: Conceito de justiça é ideal só se pensar na sua forma, e a forma é muito 
genérica. 
 “Justiça é dar aquilo que é seu” É genérico e seu conteúdo é posto 
dependendo do seu contexto cultural. 
 
 
Características dos valores 
 
1. Objetividade 
 
a. Subjetivistas 
 
- Quem coloca valor nas coisas são pessoas. 
- Ato de colocar valor nas coisas: valoração. 
- Valor é vetorial = aponta para algo na perspectiva de alguém. 
- Valor é simplesmente individual, vem de cada um. 
- Desiberalidade = quanto mais se deseja, maios o valor para pessoa e 
mais grandeza ele tem. 
- A valoração depende do desejo e vontade individual. 
- O sujeito institui o valor. 
 
b. Objetivistas 
- O ato de valorar é externo, ou seja, o sujeito reconhece o valor. 
 Ex: Juiz só reconhece o valor das leis, e não cria elas. 
i. Sociologistas (axiológicos) 
- O conteúdo viria da consciência coletiva. 
ii. Ontologistas axiológicos 
- O valor é um mero objeto ideal tem sempre um mesmo 
conteúdo, e esse conteúdo vem da intuição do homem. 
- O valor não tem nada a ver com a cultura ou com a essência 
individual. 
iii. Históristas – culturais 
- O valor tem uma construção histórica. 
 
2. Historicidade 
- O conteúdo do valor depende da história. 
 
 
 valor 
Hedonistas 
Volentaristas 
 
 
reconhecimento 
valor 
3. Bipolaridade dos valores 
- A todo valor sempre se contrapõe a um desvalor. 
 Ex: Justiça Injustiça; Belo Feio. 
- Sempre que se pensa em um lado, se pensa no outro na mesma medida. 
- Só se entende valor quando se tem noção do desvalor. 
- A bipolaridade da animo (vida) ao direito, os opostos e contraditórios que 
firmam o direito sempre há dois lados. 
- A bipolaridade da e mede o que é bom ou não para o direito. 
 
4. Realizibilidade 
- O valor se relaciona nas coisas. 
 Ex: Belo se realiza na obra de arte/na música 
 valor coisa 
- O valor em si, sem poder se realizar não tem importância nenhuma. 
 
5. Inesgotabilidade/Inexauribilidade 
- O valor é inesgotável, ou seja, o valor nunca acaba, podendo ser realizado várias 
vezes sem limite. 
Ex: Justiça não se esgota/acaba com algo que foi justo. 
 
6. Implicação recíproca 
- A realização de um valor implica ou interfere na realização de outros. 
- Dar mais importância a um valor, esse valor vai se refletir em outros, 
olhando sua perspectiva sobre outros valores. 
- Um valor influencia no outro. 
 
7. Referibilidade 
- Todo valor se refere a alguma coisa na perspectiva de alguém, que resolveu 
determinar certo valor para certa coisa. 
- O valor é vetorial. 
 
8. Preferibilidade 
- O homem não é indiferente em relação a uma realidade. 
- O homem prefere um valor em relação a outro, ele escolhe um valor que 
preferir e deixa os outros. 
 
9. Hierarquizabilidade 
- Poder organizar em uma ordem de importância/hierarquia. 
- Elencar em ordem de importância. 
- Uma tabua de valores. 
Conceitos e tipos 
Conceptual 
• Sobre os conceitos 
- Os conceitos cientificamente precisam ser específicos. 
 
 
• Conceituar 
- Conceituar vem da lógica, apreensão do conceito de uma coisa. 
 
• Essencialista - Renan 
- O conceito viria por um processo de abstração, chegar aos elementos essenciais. 
 
• Conceito no Direito 
- Direito não se vale mais de conceitos e sim de tipos, pois conceito é muito restrito e 
fechado. 
- Tipos conceito intermediário = meio termo entre o específico e o abrangente. 
- Chega-se no “tipo” através do contexto de abstração. 
- Não se pode trabalhar com conceitos muito bem fechados 
- Conceito intermediário tem mais que categorizar do que conceituar; 
 Ex: Contratos tem vários tipos, assim como os crimes. 
 
• Direito é tipológico 
- Direito é tipológico pois trabalha com vários tipos, com conceitos intermediários. 
 Ex: Crime roubo, furto, homicídio 
 Feminicídio Infanticídio 
- Encontra-se a diferença específica que faz reconhecer a espécie dentro do seu 
gênero (mais específico). crime 
 Homicídio grau de abstração maior 
 
 
Métodos 
 
• “Forma ordenada e disciplinada de apreender a realidade” (Renan) 
 
• Método de procedimento 
- Métodos específicos de cada ciência. 
• Método de abordagem 
- Como se vai abordar determinado objeto. 
 
• “Disciplina rigorosa de formas quase sempre espontâneas de observar a realidade” 
 
1. Empírico indutivo 
a. Particular Geral 
- Parte de verdades particulares para gerais. 
Ex: Muitos metais se dilatam ao aquecer, então todos os metais se 
dilatam. 
 Particular Total 
 Individual Geral 
 
* As coisas tem que teruma certa regularidade para poder utilizar 
dessa tese. 
b. Completa ou rigorosa 
- Pega-se o conjunto de algo e faz o experimento com todos os 
elementos desse conjunto. 
 
c. Incompleta ou ampliada 
- Não se faz o experimento com todos os elementos de um conjunto, 
mas sim só se faz com alguns elementos, tirando a conclusão para o 
todo, mesmo não tendo feito o experimento em todos. 
* Tem-se uma aproximação com a certeza é bom para a produção do 
processo de conhecimento. 
 
d. Sociologismos jurídicos 
- Estuda mais a sociedade do que premissas pré-estabelecidas. 
- Trabalha com as práticas concretas para se chegar ao geral. 
 
2. Racional Dedutivo 
- Se preocupa mais com as regras de racionalidade formal. 
- Se preocupa mais com a forma/validade do que com o conteúdo. 
 
 Todo X é Y Premissa maior * X é médio pois serve para 
 Todo Z é X Premissa menor aproximar os outros dois 
 Todo Z é Y Conclusão termos com a conclusão. 
 
 
 Ex: Todo homem é mortal 
 Socrates é homem 
 Socrates é mortal 
 
a. Analítica 
- A conclusão está na própria premissa, mas está se decompondo. 
- Quando não precisa da conclusão do termo. 
 Ex: Mortal Conclusão 
 
b. Sintética Amplificadora 
- Tem que fazer uma análise do texto, a palavra ainda não está bem 
delimitada. 
 
 ... 
 
 conclusão 
 
 
3. Dialético 
X 
Y 
Z 
 
 
Premisas Analisa a palavra, compreensão e 
extensão, define o termo para voltar a 
conclusão. 
- Apreensão discursiva do pensamento a partir de lados opostos. 
- Mundo em movimento (cambiante). 
 1- Antítese: é o oposto. 
 - Contrário: oposição menos radical. 
 Ex: Branco Outras cores 
 - Contraditório: absolutamente o oposto. 
 Ex: Branco Preto (tem uma terceira oportunidade de 
encontrar outras ideias). 
2- Síntese: Situação nova em relação a tese e a antítese. 
 - Elementos resultantes da tensão de opostos da tese e da antítese. 
 - Se fundem. 
 
• Complementaridade Aspectos correlacionados coexistentes 
- Aspectos da realidade vão se completar. 
- Tem aspectos diferentes, mas eles não vão se fundir em uma coisa só, só vão se 
completar. 
- Dois ou mais aspectos da realidade se coexistem em complementação. 
- Escolas culturisticas. 
- Ex: Norma Resulta de fato e valor 
 estão em contraposição 
 - Só existe norma porque o valor incide sobre o fato e eles se correlacionam. 
 
Sistemas 
Conhecimento científico sistemático 
• Sistema Complexo Ordenar 
- Sistema é ordenar algo muito complexo. 
- Ciência usa muitas classificações com muitos elementos (por isso ela é complexa). 
- Quando há classificação, mostra que o que está se fazendo é sistematizar. 
 
• Elementos (Repertório) 
• Estrutura (Regras e Relações) 
 Princípios ordenadores 
- Separar é fazer regras e relações, para que haja uma conexão com os elementos, 
estabelecendo um critério para a distribuição. 
 Ex: Vertebrados e não vertebrados, separação de civil. 
- Não é necessário só os elementos, como, também a estrutura. 
 Ex: Uma sala tem carteiras viradas para a lousa. 
 
• A sistematização também é revelada 
 
 
 
 
TESE 
ANTÍNTESE1 
SÍNTESE2 
Leis 
“Enunciado que 
manifesta uma relação 
constante entre os 
fenômenos” 
Princípios 
“Formulação muito 
geral que serve de 
base para outras 
menos gerais” 
* Não são leis nem princípios 
jurídicos, pois se trata de todo 
conhecimento científico. 
Ex: leis e princípios da física, da 
biologia, da matemática, etc. 
• Normas Regras 
 Jurídicas Princípios 
 
- As leis tem que manifestar questões gerais e constantes, o que não da para se aplicar 
ao direito, pois nada é exato e geral nele. 
 
• Lei de necessidade Leis explicativas 
- Dado um fenômeno, a consequência que vem é sempre a mesma. 
 Ex: Quando se aquece um metal ele dilata 
 Quando acontece uma causa necessariamente haverá uma consequência 
 - É uma regra mais utilizada para as ciências naturais. 
 - Essa visão não se aplica para as ciências humanas, pois ela gera lei de tendência, ou 
seja, algo que tem tendência a acontecer, mas não acontece necessariamente. 
 
• Leis compreensivas normativas momentos da normatividade 
- É utilizado no direito. 
- O direito usa de leis compreensivas para impor normas. 
 Ex: A pena tende a ser Não é isso que se utiliza 
 A pena é Leis compreensivas normativas. 
 
• Princípios: começo/início 
- São pontos de partida. 
- Princípios teriam que ser uma formulação mais genérica um princípio não pode 
partir e gerar outro princípio. 
- Tem princípio que vale para qualquer ciência e princípios que valem apenas para 
algumas ciências. 
- Princípios são divididos: 
 a. Monovalentes: Todos. Ex: Princípio da lógica. 
 b. Plurivalente: Vários. Ex: Princípio da causalidade. 
- Princípios nos ajudam a sistematizar. 
- Princípios que ajudam a construir a ciência, não em relação normativa. 
- Todo conhecimento científico é passível de críticas, pois ele pode ser contestado. 
 
• Princípio da casualidade X Princípio da imputação 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ex: metal dilata 
causa 
crime pena 
imputação 
 
Todo fenômeno que gera 
um efeito vem de uma 
causa usado 
principalmente nas 
ciências naturais. 
Liga o antecedente ao 
consequente. 
A é, B é 
* Direito não se baseia 
nela, pois o direito não é 
uma situação de causa e 
efeito. 
 
É o homem que 
estabelece um 
antecedente e imputa 
um consequente. 
Se A é, B deve ser 
* Homem imputa algo 
que ele entenda que 
tem que ser assim, 
forçando uma 
consequência. 
• Conclusão sobre o conhecimento científico: 
- Objetivo próprio. 
- Conceitos e tipo. 
- Metódico. 
- Sistemático e crítico. 
 
• Direito é ciência 
 
Escolas do pensamento jurídico 
Natureza objetiva do direito 
 
• Segundo Noberto Bobbio, são três visões reducionalistas: 
1. Reduz a validade a justiça valor Jusnaturalismo 
2. Reduz validade a eficácia fatos sociais Sociologismo Jurídico 
3. Reduz a justiça à validade norma Positivismo 
 - Reducionalistas são quem reduzem o direito a apenas uma visão. 
 - 1: Reduz a validade do direito a justiça, que é um valor. 
 - 2: Eficácia em relação aos fatos e ações sociais. 
 
Jusnaturalismo 
 
 Direito Natural Direito Positivo 
Abrangência Universal Particular 
Mutação Imutável Mutável 
Fonte Natura – Natureza Potesta Populos – Poder do Povo 
Forma de conhecimento Razão Declaração de vontade (alheia) 
Objetivo Comportamentos bons (maus) em si 
mesmo 
Comportamento, em si mesmo, 
indiferente 
Valoração das ações Estabelece o que é bom em si Estabelece o que é útil 
 
• O Direito positivo é: 
- Particular: pois cada lugar cria e tem seu próprio direito e o coloca em vigor. 
- Mutável: pois as normas colocam o que são úteis naquele momento. 
- Estabelece o que é útil: Pois não tem o compromisso de se preocupar com o que é justo. 
 
• Características do Jusnaturalismo: 
a. Fatores Principais: Justiça e bem. 
b. Direito Natural acima do positivo: 
- Não há negação da existência do Direito Positivo, só que ele estaria sustentado 
no Direito Natural. 
- O Direito Natural é um direito superior ao Direito Positivo. 
- O Positivismosó tem legitimidade quando está embasado no Direito Natural. 
- Não tem Direito positivo que se rompe com o Direito natural. 
c. Valor tem bipolaridade = Sempre há dois valores. 
d. Direito natural nos é dado, e o positivo é posto. 
e. O Direito natural é um direito que independe de qualquer ato humano para que 
entre em vigor. 
- O Direito natural é instintivo, conseguimos sentir, intuir os valores com o 
sentimento inato de justiça, sendo sua fonte a natureza (Deus por exemplo). 
f. Direito natural Razão 
- O Direito natural vem da razão, sendo sua fonte o homem, pois o direito tem que 
ser reconhecido em todas as religiões, crenças e Estados autônomos. 
 
Positivismo Jurídico 
O direito como norma 
• Direito positivo como única realidade jurídica a ser levada em conta. 
- O direito vem a partir do direito posto, não é o que é bom em si mesmo (justo, natural) 
mas aquilo que é útil. 
- O direito natural não interessa. 
- O direito vem do Estado. 
- Justo por natureza X Justo por lei Direito posto. 
 
• Contextualização. 
 
• Alguns fatores que estão ligados ao Positivismo. 
- Direito de uma forma mais racional. 
 
• Codificação: Olhar o direito na perspectiva de um código. 
- Código: Algo que conseguisse juntar tosas as normas. 
 
• Exegese: Interpretação restrita do código. 
- A interpretação se é utilizada só para entender o legislador e o que ele quis dizer, para 
seguir a lei da maneira correta. 
 
• Século XIX: Direito como ciência adotar hipóteses e fazer experimentos. 
- O saber tem que ser um saber específico. 
 
• Positivismo no Brasil: No Brasil, o positivismo ganha força na república: ordem e 
progresso. 
 
• Direito positivo Positivismo jurídico 
- É positivismo jurídico, e não direito positivo pois não tem dicotomia/contraponto vom o 
direito natural, visto que ele é ignorado. 
 
• Importância da lei 
- A lei vai levar a um progresso e a um desenvolvimento. 
- Se a lei está lá, ela tem que ser aplicada, pois o legislador já pensou se ela é justa ou não 
e o jurista só deve, então, aplicar a lei. 
 
• Características que contribuíram para o positivismo: 
a. Direito Escrito. 
b. Adoção do direito romano = hierarquia das fontes, onde a lei é a principal fonte do 
direito. 
c. Estado monista concentra no Estado os poderes, principalmente o direito de 
legislar. 
d. Soberania nacional. 
e. Separação dos poderes = poder específico para legislar 
- Lei assumindo um papel importante. 
- Neutralização do judiciário. 
 
Positivismo 
 
• Expressão ambígua = Hans Kelsen, Alf Ross, Helbert Hart, Noberto Bobbio. 
 
• Reduz direito a norma (Direito Positivo) 
- Aprofunda o estudo do direito sobre a norma. 
- O positivismo faz uma lógica do direito. 
- Objeto do direito normas jurídicas. 
 
• H. Kelsen: Propõe Purificação – Retirando elementos estranhos à preocupação do jurista. 
(Não ignora a concretização de valores – mas estes não entram na análise a ciência do 
direito). 
- Purificação = ciência descritiva do direito é puro, porém o direito em si não é puro. 
- A pureza é afastar as opiniões do jurista. 
- Analisar o direito na perspectiva da sua validade. 
- A preocupação é se o direito é válido ou não. 
 
 Ciência Direito 
 
 Escalonamento Norma 
 
 Validade Aplicação 
 
Ex: Matar alguém = Pena de morte 
 
 
• Cisão entre direito e ciência do direito 
Faz separação de interpretação como 
 
 
 
 
 
 
CF
CP
Ex: Matar alguém: 
 Justo ou injusto? 
 Bom ou ruim? 
 É valido ou não? 
 
 É o que importa! 
Não 
importa 
É válido? 
 Tem que analisar se a norma é 
válida do ponto de vista da norma 
superior! Sua validade que importa, 
e não se ela é justa ou não! 
Ato de vontade – Direito (juiz) 
Há um espaço de mobilidade sobre qual 
o juiz pode se movimentar para 
interpretar e resolver o problema 
semântico = Encontrar a melhor solução 
para aplicar no caso concreto e decidir. 
 Espaço de 
 Mobilidade norma moldura 
do interprete (conduta) (a norma que a traz) 
 
 Caso concreto Problema + semântica 
 Sentença + significado + alcance 
 Interpretação como ato de conhecimento 
 
 CF 
 CC 
 Sentença individual 
 
 
 
• Escalonamento das normas (validade) e norma fundamental 
 ideia de pirâmide 
 - A validade da norma é consultada por um nível superior dentro da cadeia. 
 - A validade é analisada de forma piramidal. 
 - A pureza não está na lei e sim na ciência do direito (que leva em consideração a validade da 
lei). 
 - Uma norma vale porque ela está validade por uma norma superior.
 
 
- Quem válida constituição é a norma fundamental (não é posta e sim pressuposta – Existe na 
existência de um plano ideal, nem conteúdo ela tem) Caráter meramente lógico para fechar 
o sistema É apenas uma ficção, algo pensado, um pressuposto lógico Não tem 
conteúdo, mas se tivesse seria: o que está na constituição é válido existe e nós aceitamos 
como início A norma fundamental não vem do direito natural (Se não, não seria 
jusnaturalismo). 
CF
CC
Sentença
- Feita pelo jurista. 
- Quer encontrar a validade da 
norma, os significados. 
- Análise de forma objetiva e neutra. 
- É pura pois não se preocupa com 
elementos estranhos. 
 
 
É válido pela CF? 
É válido pela CC? 
* Sentença é a norma individual. 
* A CF é a primeira constituição histórica = que 
inaugura um Estado, e não se prende a 
nenhuma norma anterior. 
* A CF do Brasil é a de 88.

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