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Manejo de Pragas da Berinjela Discentes: Adriano Francis Dorigan DEFERS Universidade Estadual Paulista Campus de Ilha Solteira, Ilha Solteira, SP, Brasil Docente: Prof. Dr. Alcebíades Ribeiro Campos Cultura da Berinjela - Introdução Classificação Botânica: Família – Solanaceae Genêro – Solanum Espécie – Solanum melongena L. Clima: Tropical e Subtropical T média diurna: 25-350C T média noturna: 20-270C Centro de Origem: Regiões tropicais do Oriente Índia, Birmânia e China A berinjela, botanicamente classificada como Solanum melongena L., pertence à família Solanaceae, assim como o tomate, pimenta, pimentão, batata e jiló. Foi introduzida à dieta brasileira por emigrantes árabes (portugueses colonização), sendo consumida principalmente nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Paraná. 2 Cultura da Berinjela - Introdução Maiores Produtores: São Paulo, seguido de Minas Gerais e da região Sul. Produção/Produtividade: 15Kg de frutos por planta e atingir a 100t/há. Estabelecimentos Produção (t) Valor da Produção R$ Brasil 78217 77682 48125 Norte 334 485 394 Nordeste 1434 3292 7674 Sudeste 3792 61969 32657 Sul 1564 9277 5002 Centro-Oeste 809 3195 2417 Fonte: IBGE, Censo Agropecuário 2006. Maiores Produtores: Cultivada em maior escala nos estados de São Paulo, seguido de Minas Gerais e da região Sul do país. 3 A cultura é relativamente resistente a Pragas. Presença de inimigos naturais. Piretróides apenas no final do ciclo, devido a hormoligose. Cultura da Berinjela - Introdução Benefícios para a Saúde: Tratamento de asma Diabetes Cólera Bronquite Controle colesterol no sangue Boa fonte de sais minerais, vitaminas e o valor nutricional comparado ao tomate. Cultura da Berinjela - Introdução Ácaros Ácaro Rajado (Tetranychus urticae) Ácaro Vermelho (Tetranychus evansi) Ácaro Vermelho (Tetranychus ludeni) Ácaro branco (Polyphagotarsonemus latus) Ácaro do bronzeamento (Aculops lycopersici) Lagartas Lagarta rosca (Agrotis ípsilon) Broca pequena (Neoleucinodes elegantalis) Broca grande (Helicoverpa zea) Lagarta-das-solanáceas (Mechanitis lysimnia) Mosca Branca Mosca Branca (Bemisia tabaci e Bemisia argentifolii) Pragas Principais da Berinjela Pragas da Berinjela: Ácaros Principais pragas da berinjela !!! A B C D Bioecologia: Ciclo: 10 à 14 dias Comprimento: 0,25 a 0,75 mm Condições favoráveis: Alta (T) e baixa (UR) Localização/oviposição: Parte inferior da folha. Pragas da Berinjela: Ácaros Principal praga Os ácaros principais pragas são as da berinjela. Em geral, altas populações estão associadas a altas temperaturas, baixa umidade relativa do ar e uso exagerado de inseticidas, que eliminam os seus inimigos naturais Por serem disseminados principalmente pelo vento, é muito importante a destruição dos restos culturais 8 Redução da área foliar e fotossíntese Causam necrose Queda das folhas e morte da planta Os frutos tornam-se pequenos e ondulados, e a casca apresenta áreas ásperas e claras. Pragas da Berinjela: Ácaros Sintomas gerais do ataque de ácaros Família Tetranychidae Ácaro Rajado (Tetranychus urticae) Ácaro Vermelho (Tetranychus evansi) Ácaro Vermelho (Tetranychus ludeni) Pragas da Berinjela: Ácaros Acaro vermelho: Tetranychus evansi, Tetranychus ludeni: Apresenta uma coloração vermelha muito intensa e Encontrados na face inferior das folhas. Ácaro Rajado : Tetranychus urticae: Apresenta duas manchas pretas em seu dorso e pode apresentar coloração branca, verde, alaranjada e vermelha e sua Localização: face inferior das folhas . 10 Aparecimento de teias envolvendo as folhas. Clorose generalizada nas folhas, elevada queda de folhas e morte de plantas. Ácaros: Família Tetranychidae Injúrias No início do ataque, produzem manchas cloróticas nas folhas do terço inferior da planta. Altas populações, que normalmente ocorrem no final do ciclo da planta, resultam na formação de teias nas folhas superiores da planta. 11 Ácaros: Família Tetranychidae Família Tarsonemidae Ácaro branco (Polyphagotarsonemus latus) Pragas da Berinjela: Ácaros Polyphagotarsonemus latus . Localização: parte apical das plantas, nos brotos terminais. Os adultos apresentam forma cilíndrica e cor branca ou amarelada. Danos: As folhas ficam coriáceas e com bordos recurvados ventralmente.Folhas de coloração bronzeada. 13 Enrolamento das bordas das folhas do ponteiro. Folhas espessas, coriáceas e quebradiças ao toque. Família Tarsonemidae Injúrias Produz enrolamento das bordas das folhas do ponteiro ou do terço superior das plantas. A sua atividade interfere na expansão foliar, tornando as folhas espessas, coriáceas e quebradiças ao toque. 14 Família Eriofiidae Ácaro do bronzeamento (Aculops lycopersici) Pragas da Berinjela: Ácaros A berinjela é o seu melhor hospedeiro. Coloniza a base da haste principal e as folhas do terço inferior, bronzeamento das folhas. Inflorescência: Injúrias nos cálices das flores e deformação dos frutos ainda em formação. Injúrias Família Eriofiidae Produz enrolamento das bordas das folhas do ponteiro ou do terço superior das plantas. A sua atividade interfere na expansão foliar, tornando as folhas espessas, coriáceas e quebradiças ao toque. Os principais são quando o ataque ocorre na inflorescências, tais como: danos nos cálices das flores e deformação dos frutos ainda em formação e nos formados; lesões irreversíveis que aumentam com o desenvolvimento do fruto. 16 Polo 500 SC a base de diafentiurom (feniltiouréia) na dose de 800 mL/ha. Sulficamp a base de enxofre (inorgânico) na dose de 400 g/100 L. Abamectin Nortox a base de abamectina na dose de 50-100 mL/100L. Vertimec a base de abamectina na dose de 50-100 ml/100L. Tedion a base de tetradifona na dose de 300 ml/100L. Grimectin a base de abamectina na dose de 50-90 mL/100L. Pragas da Berinjela: Ácaros Inseticidas indicados para controle Todas os ácaros citados acima tem a maior concentração de ovos, ninfas e ácaros adultos na face inferior da folha, assim a pulverização de solução acaricida deve ser dirigida à parte inferior das folhas. 17 I) Lagarta rosca: Agrotis ípsilon (Lepidoptera: Noctuidae). Bioecologia: Adulto Mariposas de 35-50 mm de comprimento, com asas anteriores marrons com manchas pretas, e asas posteriores semitransparentes. Lagarta rosca Oviposição: Grande capacidade (+- 1000 ovos), colocados nas folhas (Externa). Larva: Presentes no solo cortam a base do caule da plântula. Danos: Desde a fase de sementeira até a terceira semana após o transplante. Lagarta rosca As lagartas cortam as plantas novas, na região do colo. Podem alimentar-se dos bulbos no campo, em períodos de seca prolongada, favorecendo seu apodrecimento durante o armazenamento. Solos com elevado teor de matéria orgânica favorecem sua ocorrência. 19 Controle: Pulverizações com inseticidas ao entardecer, dirigindo o jato de solução ao solo, junto à base da planta. Lagarta rosca A cobertura do solo é contra-indicada, porque favorece a proteção das lagartas, sendo comum encontrar danos nos ponteiros de plantas com 30 a 40 dias de idade. 20 II) Broca pequena: Neoleucinodes elegantalis (Lepidoptera: Pyralidae). Bioecologia: Adulto Asas anteriores possuem uma mancha cor de tijolo e as posteriores, pequenas manchas marrons. Mancha cor de tijolo. Broca pequena Adulto vive 6 dias. 21 Oviposição: Podendo ser 3 por fruto, em média, depositados junto ao cálice ou sobre as sépalas (Externa). Larvas: Rosada uniforme, com o primeiro segmento torácico amarelado. Pupa: Localizada nas proximidades do solo, nos detritos existentes em torno da planta. 11 a 13 mm Broca pequena A larva alimenta-se dentro do fruto deixando no local uma ferida que permitirá a entrada de microrga-nismos patógenos no fruto. Broca pequena Ataca solanáceas, particularmente tomate, berinjela e pimentão. Fêmeas fertilizadas - ovos nas bases dos frutos (debaixo do cáliceda flor) Quando eclodem as larvas perfuram o fruto, cicatriz que reconhece o ataque. 23 Helicoverpa zea III) Broca grande: Helicoverpa zea (Lepidoptera: Noctuidae). Bioecologia: Adulto Asas anteriores amarelo-parda, com uma faixa transversal mais escura e também manchas escuras dispersas sobre as asas. Asas posteriores são mais claras, com uma faixa nas bordas externas. Helicoverpa zea Faixa na borda externa. Faixa transversal mais escura 40 mm envergadura Ovos: Esféricos e com saliências laterais (1 mm de diâmetro) são depositados individualmente (Externa) e (Isolada). Larva: Coloração entre verde-claro, rosa, marrom ou quase preta, com partes mais claras. Helicoverpa zea 35,0 mm IV) Lagarta-das-solanáceas: Mechanitis lysimnia (Lepidoptera: Nymphalidae). Bioecologia: Adulto Borboleta colorida de cores preta, amarela e vermelha. Lagarta-das-Solanáceas 6,5 cm envergadura Vôo lento, varia a altura ou se mantém próximo do solo. 27 Oviposição: Face superior da folha (Externa) e muito próximos um do outro, chegando a formar uma placa de ovos (Agregada). Larva: Esbranquiçada, com saliências laterais amareladas. Lagarta-das-Solanáceas Danos: Danifica as folhagens durante o processo de alimentação, acarretando em atraso no desenvolvimento da planta. Controle Biológico: Parasitados por dípteros da família Tachinidae. Lagarta-das-Solanáceas Rumo WG a base de indoxacarbe na dose de 8 g/100L. Decis 25 EC a base de deltametrina na dose de 40 ml/100L. Kaiso 250 CS a base de lambda-cialotrina na dose de 5-10 mL/100L. Inseticidas indicados para controle Lagartas desfolhadoras da Berinjela Mosca-branca: Bemisia tabaci e Bemisia argentifolii (Diptera: Aleyrodidae). Ameaça à cultura pelo seu potencial biológico e ciclo de hospedeiros (algodão, repolho, tomate e plantas ornamentais). Migração é favorecida pelo estado vegetativo da planta e pelo vento. Clima seco favorece. Mosca-Branca Bioecologia: Adulto Coloração branca a amarelo-pálido, os olhos são negros e se destacam no corpo do inseto. Mede de 1 a 2 milímetros Em repouso, mantém as asas fechadas, parecendo haver um par somente. Mosca-Branca A espécie tem um potencial de até 15 gerações por ano. Afeta toda a planta, principalmente folhas e botões. Oviposição: Face inferior da folha, isoladamente ou em grupos (Endofítica) e (Isolada). Mosca-Branca Sintomas: Folhas enrugadas com coloração amareladas, amadurecimento irregular de frutos, redução de floração. Secreta substâncias açucaradas sobre as folhas (Honey-dew) que favorecem o crescimento de fungos dentre eles a Fumagina. Mosca-Branca Danos: Além da sucção de seiva que enfraquece as plantas, o depósito de toxinas que provocam crescimento desuniforme dos tecidos vegetais. Redução de área foliar e a taxa fotossintética. Grande habilidade na transmissão de viroses em especial do gênero Begomovirus – Geminiviridae. Mosca-Branca Controle Biológico Mosca-Branca Inimigos naturais: Orius, Crysopa, Scolothip, Amblyseius, Aleochar, Anthocoris. Parasitoides: Hymenopteras (Eretmocerus spp. e Encarsia spp.) Predadores: Coleopteras (joaninhas), e Aracnídeos (aranhas de várias espécies). Mosca-Branca Inseticidas indicados para controle Fonte: Adaptado Agrofit/MAPA (2005) e Agrotis (2005) Adulto Pragas da Berinjela: Tripes Ordem Thysanoptera 0,5 a 1,5mm Família Thripidae castanha branca ou Os tripes são em sua maioria herbívoros ou predadores, e muitos polinizam flores. 38 Pragas da Berinjela: Tripes Thrips palmi Ordem Thysanoptera 1,0 mm Amarelo-palha a marrom-clara 1,4 mm 1-1,2 mm Marrom escura a preta Mais Claros 1-1,2 mm Frankliniella schultzei Thrips tabaci Thrips palmi: amarela-clara e dourada, a fêmea maior que o macho, ovos (branco-amarelado) - separadamente nas folhas e flores Ovo-ninfa-ninfa-pupa-pupa-adulto. De ninfa: 2º estágio jogam-se ao solo. Pupa: imóvel. Frankliniella schultzei: Conhecido como tripes do tomateiro. Entretanto, cuidado especial tem que ser tomado ao analisar os dados relatados, pois esta espécie é, muitas vezes, erroneamente identificada como Thrips tabaci. Thrips tabaci: Cada fêmea coloca de 20 a 100 ovos. 39 Oviposição: 20-100 ovos nas folhas, depositados individualmente e introduzidos em incisões feitas em flores ou folhas (Externa) e (Isolada). Ciclo de Vida: Exemplo: Thrips palmi Pragas da Berinjela: Tripes 2º estágio jogam-se ao solo Pupa Ninfa Adulto Ovo Ninfa Pupa Imóvel Pouca mobilidade Ciclo de vida: A ninfa emergente assemelha-se ao adulto, mas é mais pequena e de cor mais pálida. O ciclo de vida fica completo em duas a cinco semanas, dependendo da espécie e das condições ambientais. 40 Pragas da Berinjela: Tripes Ordem Thysanoptera: Injúrias Alimentação das ninfas (estágio entre ovo e adulto) cálice Folha e frutos no momento em que são formados Adultos nas folhas e flores Podem ser transmissores de viroses !!! As folhas inicialmente apresentam pontos brancos na face superior. Pontos prateados surgem na superfície inferior das folhas, resultantes da entrada de ar nos tecidos dos quais os tripes se alimentaram. Com o tempo, os tecidos mortos necrosam, ficam bronzeados ou ressecam e tornam-se quebradiços. Brotos foliares e botões florais, quando atacados, tendem a atrofiar. Pode também ocorrer uma queda prematura dos botões florais e vagens se a população de tripes for alta. Transmissores de uma virose que causa perdas na produção - Vira Cabeça (Tospovirus) Sintomas da doença: necrose do topo da planta, que pode levar a uma paralisação no crescimento da mesma. 41 Pragas da Berinjela: Tripes Controle Preventivo Instalar o viveiro longe de áreas de culturas que possam ser atacadas pelo tripes. Manter o viveiro limpo, assim como a área de transplante. Plantar na época de menor incidência da praga. Tratamento de sementes com inseticidas específicos. Arrancar e queimar as plantas com sintomas da virose. Sevin a base de carbaryl na dose de 0,8-2,4 L/ha. Sumithion a base de fenitrothion na dose de 150 mL/100L. Confidor a base de imidacloprid na dose de 200 g/ha. Calypso a base de thiacloprid na dose de 150 ml/ha. Provado a base de imidacloprid na dose de 350 ml/ha. Pragas da Berinjela: Tripes Inseticidas indicados para controle Sugadores: ocorrem em grande número e durante todo o ciclo da planta, independente da época de cultivo. Danos: frutos podem murchar e apodrecer Alta temperatura e baixa umidade. Polífagos com caráter migratório (exigem constante monitoramento, principalmente durante o pico de frutificação da planta) Ciclo biológico : 25 a 40 dias (facilmente controlados com a aplicação de inseticidas). Percevejos Percevejo do tomate: (Phthia picta) (Hemiptera : Coreoidae) Bioecologia - Adulto Adulto: 14 e 20 mm comp. Cor marrom-escura ou preta Olhos vermelhos Faixa amarela no dorso Tanto as ninfas como os adultos, sugam o suco dos frutos. Ovo – Ninfa – Adulto : 30 a 50 dias Percevejo do tomate 14 a 20 cm de comprimento Ovos: apresentam a face inferior achatada e superior convexa. Coloração verde-clara logo após a deposição, tornando-se castanhos ou castanho-escuros com o decorrer da incubação até a eclosão. Oviposição: Superfície das folhas, isoladamente ou em grupos. (Externa) e (Isolada). Percevejo do tomate Sintomas e Danos Grande prejuízo à solanáceas, pois atacam principalmente os frutos. Frutos manchados, murchos e apodrecidos. Sevin a base de carbaryl na dose de 0,8-2,4 L/ha. Percevejo do tomate Inseticidas recomendados para o Controle Percevejo rendado: (Corythaica cyathicollis) (Hemiptera : Tingidae) Bioecologia – Adulto Corpo reticulado (rendado) na parte superior. Coloração palha na parte dorsal, com manchas escuras. Fêmea coloca até 300 ovos. Ninfas são ápteras. Percevejo rendado Oviposição: Face inferior das folhas. Sintomas e Danos Manchas cloróticas na face superior das folhas Ataquesseveros Secamento e queda das folhas. Decis 25 EC a base de deltametrina na dose de 30 ml/100L. Percevejo rendado Inseticidas recomendados para o Controle Pulgão: (Myzus persicae) (Hemiptera : Aphididae). Não representa potencial de dano à cultura. Pulverizações para controle das outras pragas são eficientes para o controle de pulgões. Forma áptera: coloração verde clara. Forma alada é verde e cabeça, antena e tórax pretos. Pulgões Danos Diretos: Devido ao succionamento contínuo de seiva = prejudica o crescimento da planta e encarquilhamento das folhas. Danos Indiretos: Picada do inseto, que favorece a inoculação de vírus causadores de moléstias. Pulgões Pulgões Evidence 700 WG a base de imidacloprido na dose de 200 g/ha. Kohinor 200 SC a base de imidacloprido na dose de 700 ml/ha. Provado 200 SC a base de imidacloprido na dose de 35-50 mL/100L. Timon a base de imidacloprido na dose de 35-50 ml/ha. Inseticidas indicados para controle Considerações Finais Adotar o Manejo Integrado de Pragas (MIP) Atenção para a observação e identificação correta das Pragas. Conhecer a biologia do Inseto-Praga. Realizar um controle eficiente, evitando danos e perdas à cultura. EMBRAPA. Berinjela (Solanum melongena L.). Disponível em:<https://sistemasdeproducao.cnptia.embrapa.br/FontesHTML/Beringela/Beringela_Solanum_melongena_L/botanica.html>. Acesso em: 30 jan. 2016. EMBRAPA. Berinjela (Solanum melongena L.). Disponível em:<https://sistemasdeproducao.cnptia.embrapa.br/FontesHTML/Beringela/Beringela_Solanum_melongena_L/pragas.html>. Acesso em: 30 jan. 2016. Referências Bibliográficas Obrigado pela Atenção !!! image1.jpeg image2.jpeg image3.jpeg image4.jpeg image5.jpeg image6.png image7.jpeg image8.jpeg image9.jpeg image10.jpeg image11.png image12.png image13.jpeg image14.jpeg image15.jpeg image16.jpeg image17.jpeg image18.jpeg image19.jpeg image20.jpeg image21.jpeg image22.jpeg image23.jpeg image24.jpeg image25.jpeg image26.png image27.jpeg image28.jpeg image29.jpeg image30.jpeg image31.png image32.jpeg image33.jpeg image34.jpeg image35.jpeg image36.jpeg image37.jpeg image38.jpeg image39.jpeg image40.jpeg image41.png image42.jpeg image43.png image44.jpeg image45.jpeg image46.jpeg image47.jpeg image48.jpeg image49.jpeg image50.png image51.jpeg image52.jpeg image53.jpeg image54.jpeg image55.jpeg image56.jpeg image57.png image58.jpeg image59.jpeg image60.jpeg image61.jpeg image62.jpeg image63.jpeg image64.png image65.png image66.png image67.png image68.jpeg image69.png image70.png image71.jpeg image72.jpeg image73.jpeg image74.jpeg image75.jpeg image76.jpeg image77.jpeg image78.jpeg image79.png image80.jpeg image81.jpeg image82.png image83.jpeg image84.png image85.png image86.jpeg image87.jpeg