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07/11/2023, 14:40 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 1/6
 
MODULO 7- A DIMENSÃO ÉTICA EM AVALIAÇÃO PSICOLOGICA NA 
PSICOLOGIA:
OBJETIVO
Esse módulo visa trazer uma discussão sobre os embates éticos inerentes à prática profissional, focalizando particularmente
a avaliação psicologica, a questão da quebra do sigilo profissional e a elaboração de laudos psicológicos.
 INTRODUÇÃO
Segundo Pellini & Sá Leme ( 2019), o processo de avaliação psicológica pode ser compreendido como um processo técnico-
científico em que se colhe dados e informações com indivíduos ou grupos, por meio de questionários, métodos, instrumentos
psicológicos, entrevistas, entre outros.
Um dos os grandes dilemas profissionais da profissão na atualidade, encontra-se a dimensão ética presente na elaboração
das avaliações psicológicas nos diversos âmbitos: do judiciário ao educacional. O ano de 2011 foi eleito como o momento da 
avaliação psicológica pelo o Conselho Federal de Psicologia, afirmando que:
A avaliação psicológica é uma prática exclusiva do profissional de Psicologia e historicamente
contribuiu para a inserção profissional nos diferentes contextos de atuação. Assim, embora sua
importância já tenha sido devidamente reconhecida, como em qualquer outra área de
conhecimento, seus avanços são necessários principalmente quanto à importância da qualidade
de seus serviços. Adicionalmente, pode-se refletir também sobre a garantia dos direitos dos
cidadãos e dos cuidados éticos e técnicos dos profissionais no que tange aos processos de
avaliação e aos documentos deles decorrentes.( CFP, GT Avaliações Psicológicas, 2011)
Ambiel e Pacanaro (2019) relatam que o caminho histórico da Avaliação Psicológica no Brasil foi tumultuado, com um período
de entusiasmo inicial, com o uso indiscriminado e predominante de testes psicológicos.
 Desde 2003, existe um movimento do Conselho Federal de Psicologia (CFP) em direção a uma reorganização e
regulamentação em âmbito nacional.
Esse movimento crítico se deu, segundo os autores, pela baixa qualidade de formação dos alunos na questão da avaliação
psicológica e pela grande quantidade de cursos de Psicologia que abriram no Brasil. Uma das saída, segundo eles, tem sido
os cursos de Pós Graduação no assunto e a fundação do Instituto Brasileiro de Avaliação Psicológica (IBAP).
Reppold (2011) ainda complementa sobre o ensino:
Neste sentido, é primordial que o ensino da avaliação psicológica, exercício restrito aos psicólogos,
priorize, além de competências técnicas, a vivência de situações práticas que envolvam dilemas
relacionados à ética, ao respeito à dignidade e aos Direitos Humanos, à preocupação com o bem-
estar do outro e à responsabilidade social. ( REPPOLD, 2011, p. 24) 
Na história normativa, um dos ganhos foi a elaboração da Resolução 02/2003, realizada por um Grupo de Trabalho afiliado
ao Conselho Federal de Psicologia, em 2003, resultando num Manual Técnico e Ético sobre a elaboração de laudos e
avaliações psicológicas. Foi um marco importante, porque segundo Ambiel e Pacanaro (2019), o CFP criou um documento
com diretrizes claras e objetivas, e assim padronizou o instrumento, constituindo critérios mínimos de qualidade.
Segundo Pacanaro, Alves, Rabelo, Leme e Ambiel ( 2019, p 31), entre os principais requisitos de qualidade, encontram-se:
Apresentação da fundamentação teórica do instrumento com especial ênfase na definição do
construto; Apresentação de evidências empíricas de validade e precisao das interpretações 
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propostas para os escores do teste; Apresentacão de dados empíricos sobre as propriedades
psicométricas dos itens dos instrumentos;Informações sobre os procedimentos de correção e
interpretação dos resultados, comunicando detalhadamente o procedimento e o sistema de
interpretação no que se refere as normas brasileiras; Apresentação clara dos procedimentos de
aplicação e correção, bem como das condições nas quais o teste deve ser aplicado, para que haja
uniformidade dos procedimentos envolvidos na sua aplicação. (PACANARO, ALVES, RABELO,
LEME E AMBIEL, 2019, p 31)
Ainda no ano de 2003, o CFP propôs uma Comissão Nacional de Avaliação Psicológica, denominada Sistema de Avaliação
dos Testes Psicológicos (SATEPSI), que teve como função analisar as dificuldades que o psicólogo enfrentava no contexto
das avaliações psicológicas. Atualmente, todos os instrumentos e testes psicológicos passam pela avaliação dessa
comissão. Além disso, o CFP promulgou no ano de 2003, a resolução CFP n. 002/2003, sobre a produção e a utilização de
testes psicológicos. Resolução atualmente revogada e substituida pela Resolução CFP 009/2018, que estabelece diretrizes
 para a realização de Avaliação Psicológica no exercício profissional da psicóloga e do psicólogo, regulamenta o
 Sistema de Avaliação de Testes Psicológicos SA TEPSI e revoga as Resoluções n° 002/2003, nº 006/2004 e n°
 005/2012 e Notas Técnicas n° 01/2017 e 02/2017
Segundo Pacanaro, Alves, Rabelo, Leme e Ambiel ( 2019), o uso de testes psicológicos na atualidade tem sido direcionado a
mais um instrumento diagnóstico dentro de um contexto, do que o único meio como acontecia anteriormente.
Esses cuidados éticos com as avaliações diagnósticas derivam também do momento singular da profissão em 2003, quando
o Conselho Federal de Psicologia e a classe profissional se mobilizavam para criar um novo Código de Ética do psicólogo.
Um contexto favorecido por um gestão que priorizava a Cultura dos Direitos Humanos e o compromisso social da Psicologia
com a sociedade brasileira em transformação.
Reppold ( 2011) afirma que o processo de avaliação psicológica pode vir a promover os direitos humanos pelo seu caráter de
descrição e interpretação das condutas, viabilizando o encaminhamento dos sujeitos que possuem demandas psicossociais
para tratamentos adequados e dignos, evitando-se os cuidados inócuos.
A autora ainda indica que o processo de avaliação diagnóstica deveria respeitar e seguir os mesmos princípios bioéticos das
práticas de pesquisa pela Resolucão 466/12. São eles: autonomia, beneficência, não maleficência e justiça social. Dessa
forma, o psicólogo deveria ponderar entre os ganhos e riscos envolvidos no processo, assim como respeitar o direito à
devolutiva para o sujeito, garantindo que as pessoas sejam informadas sobre o processo avaliativo e as implicações no
diagnóstico e prognóstico. Deve-se ainda dar a devolutiva numa linguagem clara, objetiva e compreensível ao sujeito e usar
de instrumentos normatizados e validados para o grupo que será analisado.
Reppold ( 2011, p 24) alerta o fato de que a maioria das queixas éticas denunciadas ao Conselho Federal de Psicologia
refere-se a problemas com o exercício inadequado da avaliação diagnostica, como o uso de técnicas inapropriadas, falta de
orientações e encaminhamentos adequados, como também, a emissão de documentos sem a devida fundamentação teórica.
Nesse sentido, faz-se essencial rever o lugar da Avaliação Psicológica na formação do psicólogo brasileiro, pois conforme
Schmidlin ( 2011) relata, é uma prática destacada nas Diretrizes Curriculares, no artigo 5, sobre os procedimentos para a
investigação científica e a “prática profissional, de forma a garantir tanto o domínio de instrumentos e estratégias de avaliação
e de intervenção quanto a competência para selecioná-los, avaliá-los e adequá-los a problemas e contextos específicos de
investigação e ação profissional” (Diretrizes Curriculares Nacionais para a Psicologia, 2004)
Pellini e Sá Leme (2019) concluem sobre a importância do contínuo aprimoramento do psicólogo:
Enfim, para que um profissional atue de forma ética quanto ao uso de instrumentos, deve
procurar manter contínuo aprimoramento profissional; utilizar,no contexto profissional,
apenas testes psicológicos com parecer favorável, que se encontram listados no site do
SATEPSI; realizar a avaliação psicológica em condições ambientais adequadas, de modo
a assegurar a qualidade e o sigilo das informações obtidas; guardar os documentos
produzidos decorrentes de Avaliação Psicológica em arquivos seguros e de acesso
controlado; proteger a integridade dos instrumentos, não os comercializando, publicando
ou ensinando aqueles que não são psicólogos. (Pellini e Sá Leme ,2019, p 171) 
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É necessário ressaltar também, a importância das resoluções resultantes do processo de amadurecimento da Psicologia com
as novas demandas psicossociais ( tais como a Resolução 009/2018, que revogou a REs CFP 002/2003), nas
quais encontram-se explícitos os cuidados com a escolha do método regulamentado a ser melhor utilizado pelo psicólogo. A
atenção ética com o sigilo profissional e a divulgação dos resultados são pontos importantes que também merecem
destaque.
A elaboração de documentos escritos produzidos pela(o) psicóloga(o) em sua prática profissional tem sido pauta no Sistema
Conselhos de Psicologia desde 2001, teve o objetivo de fornecer diretrizes para as(os) psicólogas(os), e garantir maior
uniformidade e qualidade na produção desses documentos. Na construção histórica das normativas a respeito desta
temática, destacamos as seguintes resoluções que versaram sobre elaboração de documentos escritos produzidos por
psicólogas(os): Resolução CFP n.º 30/2001, posteriormente revogada pela Resolução CFP n.º 17/2002 e pela Resolução
CFP n.º 07/2003. A Resolução CFP n.º 07/ 2003, revogada pela atual normativa (Res. CFP 006/2019), contemplava um
Manual de Elaboração de Documentos Escritos produzidos pela(o) psicóloga(o), com foco na prestação de serviços
decorrentes de avaliação psicológica e organizado sobre os seguintes itens: princípios norteadores; modalidades de
documentos; conceito/finalidade/estrutura; validade e guarda dos documentos. Considerando a complexidade do exercício
profissional da(o) psicóloga(o), a Resolução CFP n.º 06/2019 foi construída de modo a ampliar o leque de documentos
psicológicos para aqueles decorrentes do exercício profissional nos mais variados campos de atuação, fornecendo os
subsídios éticos e técnicos necessários para a elaboração qualificada da comunicação escrita. Nesse sentido, a presente
Resolução avança ao separar os documentos que são provenientes de avaliação psicológica de outros relativos às diversas
formas de atuação da(o) psicóloga(o), ao estabelecer o Relatório Multiprofissional e, também, ao regulamentar aspectos
referentes ao destino e envio de documentos e fatores relacionados à entrevista devolutiva. (IN:chrome-
extension://efaidnbmnnnibpcajpcglclefindmkaj/viewer.html?pdfurl=https://site.cfp.org.br/wp-
content/uploads/2019/09/Resolução-CFP-n-06-2019-comentada.pdf&chunk=true)
Surge desse exercício de contextualização, uma possibilidade ética, pois quando o psicólogo contextualiza critico e
reflexivamente o resultado de um processo de avaliação psicológica, ele está superando o viés adaptativo e eugênico,
presente na história da Psicologia Brasileira, quando:
tem-se constítuido como ferramenta de adequação e ajustamento intimizado, universal,
natural e a-histórico, não se colocando, assim, a questão que se refere a práticas datadas
historicamente, instituindo modelos de ser e de estar no mundo segundo padrões de
normalidade produzidos como únicos e verdadeiros, inferiorizando e desqualificando os
lugares ocupados pelos chamados diferentes, anormais, perigosos, desvinculando-os dos
seus contextos sócio-histórico-político-sociais, tornando-os não humanos. A estes seria
endereçado um constante monitoramento, vigilância e tutela. ( BICALHO, 2011, p. 90)
A Resolução 009/2018 confirma, portanto, o principio II do Código de Ética do psicólogo, que diz do trabalho psicológico
como promotor de saúde e que contribuirá para eliminação de quaisquer formas de negligência, discriminação, exploração,
violência, crueldade e opressão. Na Resolução, recusa-se também a segregação, quando afirma que nega sob toda e
qualquer condição, do uso dos instrumentos, técnicas psicológicas e da experiência profissional da Psicologia na sustentação
de modelos institucionais e ideológicos de perpetuação da segregação aos diferentes modos de subjetivação.
Outros cuidados éticos-técnicos presentes na Resolução 006/2019 importantes dizem respeito: ao documento que deve ter
uma clareza e rigorosidade na escrita para ser compreensível ao leitor; ter uma estrutura ordenada e lógica para ser
acompanhado; “sempre que o trabalho exigir, sugere-se uma intervenção sobre a própria demanda e a construção de um
projeto de trabalho que aponte para a reformulação dos condicionantes que provoquem o sofrimento psíquico”. Ainda, os
psicólogos, ao produzirem documentos escritos, devem se basear “exclusivamente nos instrumentais técnicos (entrevistas,
testes, observações, dinâmicas de grupo, escuta, intervenções verbais) que se configuram como métodos e técnicas
psicológicas para a coleta de dados”.
No Código de Ética da Psicologia, ainda encontra-se outro apontamento importante, no art 2º, é vedado ao psicólogo: “K) ser
perito, avaliador ou parecerista em situações nas quais seus vínculos pessoais ou profissionais, atuais ou anteriores, possam
afetar a qualidade do trabalho a ser realizado ou a fidelidade aos resultados da avaliação”.
Com relação à quebra de sigilo profissional em avaliações psicológicas, caso o psicólogo precise compartilhar informações
com equipe multiprofissional, é indicado apenas que compartilhe aquilo que for essencial para configurar o caso do ponto de
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vista psicológico, sem expor informações especificas que possam identificar o sujeito.
Reppold ( 2011) refere-se a importância da avaliação psicológica como prática responsável e promotora de uma cultura de
direitos humanos, como pode-se vislumbrar:
À luz dessa discussão, pode-se concluir que a prática de avaliação psicológica, quando realizada
de forma responsável e coerente com o contexto social do indivíduo e quando substanciada com
instrumentos validados e normatizados para a população da qual o indivíduo faz parte, busca
garantir atenção aos Direitos Humanos e, portanto, às diferenças individuais e às necessidades
dos indivíduos/grupos. É somente assim, reconhecendo as diferenças individuais, que pode
subsidiar novas práticas e intervenções que venham ao encontro das demandas que tais
diferenças implicam. (Reppold, 2011, p. 27)
Bicalho (2011) defende uma psicologia comprometida com sua sociedade e seu tempo, recusando quaisquer práticas
diagnósticas excludentes ou descontextualizadas. Esse deverá ser o desafio da Psicologia e das avaliações psicológicas no
século XXI:
Recusamos, aqui, a perspectiva que incompatibiliza Psicologia e política, um tipo hegemônico de
racionalidade que impõe a oposição dicotômica entre teoria e prática, ciência e ideologia.
Habitualmente, intervir como psicólogo pressupõe analisar um território individual, interiorizado ou,
no máximo, circunscrito a relações interpessoais, transferindo as produções políticas, sociais e
econômicas ao campo de estudos de um “outro especialista”. Tentar percorrer outros caminhos e
recusar esse destino, lançando mão de uma “caixa de ferramentas” teórico-conceitual, foi (é) o
desafio. Recusar o lugar de “ortopedista social”, com seus saberes prontos em planejamentos
metodológicos assépticos, mesmo sabendo que inúmeras vezes fomos (somos) capturados pelo
enfoque positivista. (BICALHO, 2011, p 92)
BIBLIOGRAFIAS BASICAS:
CONSELHO FEDERAL PSICOLOGIA . Relatório do Ano temático da Avaliação Psicológica. GT AvaliaçõesPsicológicas,
2011 disponível em https://site.cfp.org.br/publicacao/relatorio-do-ano-tematico-da-avaliacao-psicologica-20112012/ , acesso
em novembro 2013.
PELLINI E SÁ LEME. A ética no uso de testes no processo de Avaliação Psicológica. In AMBIEL, RABELO, PACANARO,
ALVES E LEME ( orgs). Avaliação Psicológica: Guia de consulta para estudantes e profissionais de psicologia. SP: Ed
Artesã, 2019.
ROMARO, R. A. Ética na psicologia. São Paulo: Ed. Vozes, 2006.
BIBLIOGRAFIAS COMPLEMENTARES
 AMBIEL, RABELO, PACANARO, ALVES E LEME (orgs). Avaliação Psicológica: Guia de consulta para estudantes e
profissionais de psicologia. SP: Ed Artesã, 2019.
AMBIEL E PACANARO (2019). Da testagem a Avaliação Psicológica: aspectos históricos e perspectivas futuras. In AMBIEL,
RABELO, PACANARO, ALVES E LEME ( orgs). Avaliação Psicológica: Guia de consulta para estudantes e
profissionais de psicologia. SP: Ed Artesã, 2019.
BICALHO, P. Ética e Direitos Humanos sob o crivo da avaliação psicológica: validade e fidedignidade em questão IN
CONSELHO FEDERAL PSICOLOGIA . Relatório do Ano temático da Avaliação Psicológica 2011-2012. GT Avaliações
Psicológicas, 2011 disponível em https://site.cfp.org.br/publicacao/relatorio-do-ano-tematico-da-avaliacao-psicologica-
20112012/ ,acesso em novembro 2013.
REPPOLD, C. Qualificação da avaliação psicológica: critérios de reconhecimento e validação a partir dos Direitos Humanos.
In CONSELHO FEDERAL PSICOLOGIA. Relatório do Ano temático da Avaliação Psicológica 2011-2012. GT Avaliações
Psicológicas, 2011 disponível em https://site.cfp.org.br/publicacao/relatorio-do-ano-tematico-da-avaliacao-psicologica-
20112012/ , acesso em novembro 2013.
https://site.cfp.org.br/publicacao/relatorio-do-ano-tematico-da-avaliacao-psicologica-20112012/%C3%8A
https://site.cfp.org.br/publicacao/relatorio-do-ano-tematico-da-avaliacao-psicologica-20112012/%C3%8A
https://site.cfp.org.br/publicacao/relatorio-do-ano-tematico-da-avaliacao-psicologica-20112012/%C3%8A
https://site.cfp.org.br/publicacao/relatorio-do-ano-tematico-da-avaliacao-psicologica-20112012/%C3%8A
https://site.cfp.org.br/publicacao/relatorio-do-ano-tematico-da-avaliacao-psicologica-20112012/%C3%8A
https://site.cfp.org.br/publicacao/relatorio-do-ano-tematico-da-avaliacao-psicologica-20112012/%C3%8A
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SCHMIDLIN, S. Avaliação psicológica na formação do profissional da Psicologia, algumas reflexões. In CONSELHO
FEDERAL PSICOLOGIA. Relatório do Ano temático da Avaliação Psicológica 2011-2012. GT Avaliações Psicológicas,
2011 disponível em https://site.cfp.org.br/publicacao/relatorio-do-ano-tematico-da-avaliacao-psicologica-20112012/ , acesso
em novembro 2013.
Uma Reflexão Inquietante: Leia o trecho do pensamento de Ricardo Moretzsohn e reflita, apesar da avaliação ser um
processo objetivo de diagnóstico psicológico, pode-se afirmar que é um processo conclusivo e fechado ao devir do sujeito?
Se os recursos da avaliação são finitos, não devemos nunca desconsiderar o infinito de possibilidades da expressão das
subjetividades que não cabem em nenhuma categoria, a não ser que, a cada encontro com o sujeito, inventássemos uma
nova categoria correspondente a essa novidade que é a expressão de cada subjetividade e, assim mesmo, ainda
deixaríamos de fora do campo da nossa percepção míope a infinita potencialidade criativa da experiência humana.
(Ricardo Moretzsohn , Relatório Avaliação dos testes psicológicos, 2004 , disponível
<https://www.pol.org.br/satepsi/CD_testes/pdf/relatoriotestes_cap1.pdf>, acesso novembro 2013)
 
Sugestão hipermidiática:
 Conheça melhor a Resolução 006/2019 que Institui regras para a elaboração de documentos escritos produzidos pela(o)
psicóloga(o) no exercício profissional e revoga a Resolução CFP nº 15/1996, a Resolução CFP nº 07/2003 e a Resolução
CFP nº 04/2019. no link externo e disponível em https://atosoficiais.com.br/cfp/resolucao-do-exercicio-profissional-n-6-2019-
institui-regras-para-a-elaboracao-de-documentos-escritos-produzidos-pela-o-psicologa-o-no-exercicio-profissional-e-revoga-a-
resolucao-cfp-no-15-1996-a-resolucao-cfp-no-07-2003-e-a-resolucao-cfp-no-04-2019?q=006/2019, acesso em
setembro/2021. Grife os trechos que julgar importantes.
 Atividade Prática: Imprima e leia as Resoluções no site do Conselho Federal de Psicologia ( https://www.pol.org.br) que
constituem a parte normativa sobre avaliação psicológica, depois as guarde na pasta de leis e documentos éticos
importantes.
Lei no 4.119/62: Agosto/1962: Dispõe sobre os cursos de formação em Psicologia e regulamenta a profissão de psicólogo.
Resolução CFP n° 012/2000?Dezembro/2000: Institui o Manual para Avaliação Psicológica de candidatos à Carteira Nacional
de Habilitação e condutores de veículos automotores.
Resolução CFP no 018/2000 (revogada pela Resolução CFP no 003/2007)-Dezembro de 2000: Institui a Consolidação das
Resoluções do Conselho de Federal de Psicologia. (Revogada)
Resolução CFP n° 025/2001 (revogada pela Resolução CFP n° 002/2003)-Novembro/2001:Define teste psicológico como
método de avaliação privativo do psicólogo e regulamenta sua elaboração, comercialização e uso. (Revogada)
Resolução CFP n° 30/2001 (revogada pela Resolução CFP n° 017/2002)-Dezembro/2001:Institui o Manual de Elaboração de
Documentos, produzidos pelo psicólogo, decorrentes de avaliações psicológicas. (Revogada)
Resolução CFP n° 001/2002-Abril/2002: Regulamenta a avaliação psicológica em concurso público e processos seletivos da
mesma natureza. (Revogada)
Resolução CFP n° 016/2002-Dezembro/2002: Dispõe acerca do trabalho do psicólogo na avaliação psicológica de candidatos
à Carteira Nacional de Habilitação e condutores de veículos automotores.(Revogada)
Resolução CFP n° 017/2002 (revogada pela Resolução CFP n° 007/2003)-Dezembro/2002: Institui o Manual de Elaboração
de Documentos, produzidos pelo psicólogo, decorrentes de avaliações psicológicas.(Revogada) 
Resolução CFP n° 002/2003- Março/2003: Define e regulamenta o uso, a elaboração e a comercialização de testes
psicológicos e revoga a Resolução CFP n° 025/2001.(Revogada)
https://site.cfp.org.br/publicacao/relatorio-do-ano-tematico-da-avaliacao-psicologica-20112012/%C3%8A
https://site.cfp.org.br/publicacao/relatorio-do-ano-tematico-da-avaliacao-psicologica-20112012/%C3%8A
https://www.pol.org.br/satepsi/CD_testes/pdf/relatoriotestes_cap1.pdf
https://atosoficiais.com.br/cfp/resolucao-do-exercicio-profissional-n-15-1996-institui-e-regulamenta-a-concessao-de-atestado-psicologico-para-tratamento-de-saude-por-problemas-psicologicos?origin=instituicao
https://atosoficiais.com.br/cfp/resolucao-do-exercicio-profissional-n-7-2003-institui-o-manual-de-elaboracao-de-documentos-escritos-produzidos-pelo-psicologo-decorrentes-de-avaliacao-psicologica-e-revoga-a-resolucao-cfp-172002?origin=instituicao
https://atosoficiais.com.br/cfp/resolucao-do-exercicio-profissional-n-4-2019-institui-as-regras-para-a-elaboracao-de-documentos-escritos-produzidos-pela-o-psicologa-o-no-exercicio-profissional-e-revoga-a-resolucao-cfp-072003-e-resolucao-cfp-n-15-1996?origin=instituicao
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https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 6/6
Resolução CFP n° 007/2003-Junho/2003:Institui o Manual de Elaboração de Documentos Escritos produzidos pelo psicólogo,
decorrentes de avaliação psicológica, e revoga a Resolução CFP no 17/2002.(Revogada)
Resolução CFP 007/2009 - Dispõe acerca do trabalho do psicólogo na avaliação psicológica de candidatos à Carteira
Nacional de Habilitação e condutores de veículos automotores.
Resolução CFP nº 002/2016 - Regulamenta aAvaliação Psicológica em Concurso Público e processos seletivos de natureza
pública e privada e revoga a Resolução CFP Nº 001/2002. Resolução CFP nº 002/2009 - Altera a Resolução CFP nº
018/2008 e dá outras providências.
Resolução CFP n° 009/2018 - Estabelece diretrizes para a realização de Avaliação Psicológica no exercício profissional
 da psicóloga e do psicólogo, regulamenta o Sistema de Avaliação de Testes Psicológicos SA TEPSI e revoga as
 Resoluções n° 002/2003, nº 006/2004 e n° 005/2012 e Notas Técnicas n° 01/2017 e 02/2017
Resolução CFP n° 006/2019 - Institui regras para a elaboração de documentos escritos produzidos pela(o) psicóloga(o) no
exercício profissional e revoga a Resolução CFP nº 15/1996, a Resolução CFP nº 07/2003 e a Resolução CFP nº 04/2019.
Resolução CFP no 03/2007-Fevereiro de 2007: Institui a Consolidação das Resoluções do Conselho Federal de Psicologia.
Exercício comentado:
Uma psicóloga forense foi designada como perita para efetuar uma avaliação psicológica de um casal em
separação litigiosa, o qual encontrava-se em disputa pela guarda de sua filha. Quando leu o processo notou que o
genitor da criança era um antigo amigo da época de colégio. Mesmo assim entrou em contato com ele, por
telefone e ambos conversaram bastante tempo sobre aquela época de suas vidas. Combinaram que não diriam
nada a ninguém sobre sua amizade e ela efetuou a avaliação do casal e da criança. Após alguns encontros, ela 
foi favorável ao genitor, elaborando um laudo sugerindo que fosse ele o guardião da filha. Leia os artigos e
parágrafos do novo Código de Ética e assinale aquele que configura a falta ética desse caso:
 a)É dever do psicólogo prestar serviços psicológicos de qualidade utilizando conhecimentos que façam interface
com novas teorias e técnicas de saúde.
b) Ao constatar casos ou suspeitas de maus-tratos o psicólogo deverá obrigatoriamente comunicar o Conselho
Tutelar da respectiva localidade,sem prejuízo de outras providências legais
 c) É dever do psicólogo assumir responsabilidades somente por atividades para as quais esteja capacitado
pessoal, teórica e tecnicamente
d) É proibido ao psicólogo realizar diagnósticos, divulgar procedimentos ou apresentar resultados de serviços
psicológicos em meios de comunicação, de forma a expor pessoas ,grupos ou organizações.
 e) Ser perito ,avaliador ou parecerista em situações nas quais seus vínculos pessoais ou profissionais,atuais ou
anteriores, possam afetar a qualidade do trabalho a ser realizado ou a fidelidade aos resultados da avaliação.
Comentários: o aluno deve compreender que na elaboração de uma avaliação psicológica não deve analisar casos
em que tenha algum tipo de vínculo emocional mais significativo, como é o caso aqui descrito. Dessa forma, deve
assinalar o item E que configura exatamente esse tipo de falta ética.
 
https://atosoficiais.com.br/cfp/resolucao-do-exercicio-profissional-n-15-1996-institui-e-regulamenta-a-concessao-de-atestado-psicologico-para-tratamento-de-saude-por-problemas-psicologicos?origin=instituicao
https://atosoficiais.com.br/cfp/resolucao-do-exercicio-profissional-n-7-2003-institui-o-manual-de-elaboracao-de-documentos-escritos-produzidos-pelo-psicologo-decorrentes-de-avaliacao-psicologica-e-revoga-a-resolucao-cfp-172002?origin=instituicao
https://atosoficiais.com.br/cfp/resolucao-do-exercicio-profissional-n-4-2019-institui-as-regras-para-a-elaboracao-de-documentos-escritos-produzidos-pela-o-psicologa-o-no-exercicio-profissional-e-revoga-a-resolucao-cfp-072003-e-resolucao-cfp-n-15-1996?origin=instituicao

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