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Aula 15
Concursos da Área Fiscal - Curso
Regular (Diversos Cargos - Área Fiscal e
Área Fiscal TI) Bizu Estratégico - 2023
Autor:
Elizabeth Menezes de Pinho Alves,
Leonardo Mathias, Aline Calado
Fernandes, Diogo Matias das
Neves, Fernanda Harumi Amaral
Jo, Guilherme Carvalho
30 de Janeiro de 2023
https://t.me/kakashi_copiador
 
 
 1 
 
BIZU ESTRATÉGICO DE CURSO BÁSICO DE ECONOMIA E 
FINANÇAS PÚBLICAS– ÁREA FISCAL (CURSO REGULAR) 
 
Olá, concurseiro! Tudo certo? 
Neste material, traremos uma seleção de bizus da disciplina de Curso Básico de Economia e 
Finanças Públicas para concursos da Área Fiscal (Curso Regular). 
 O objetivo é proporcionar uma revisão rápida e de alta qualidade aos alunos por meio de 
tópicos que possuem as maiores chances de incidência em prova. 
Vale lembrar que todos os bizus destinam-se àqueles que já estejam na fase final de revisão, 
ou seja, que já estudaram bastante o conteúdo teórico da disciplina e, nos últimos dias, precisam 
revisar por algum material bem curto e objetivo. Este bizu foi elaborado com base no curso de Curso 
Básico de Economia e Finanças Públicas do professor Celso Natale. 
 
 
 Aline Calado Leonardo Mathias 
 @alinecalado.f @profleomathias 
 
 
 
 
 
 
 
@ @J
Elizabeth Menezes de Pinho Alves, Leonardo Mathias, Aline Calado Fernandes, Diogo Matias das Neves, Fernanda Harumi Amaral Jo, Guilherme Carvalho
Aula 15
Concursos da Área Fiscal - Curso Regular (Diversos Cargos - Área Fiscal e Área Fiscal TI) Bizu Estratégico - 2023
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https://t.me/kakashi_copiador
 
 
 2 
 
ANÁLISE ESTATÍSTICA 
 
No conteúdo de Curso Básico de Economia e Finanças Públicas – Área Fiscal (Curso Regular) do 
nosso Bizu, abordaremos os pontos com maior incidência de cobrança em provas. Segue abaixo 
análise estatística dos conteúdos mais cobrados no âmbito da disciplina. Com base nessa análise, 
podemos verificar quais são os temas mais cobrados pelas principais bancas examinadoras e, com 
isso, focar nos principais pontos para revisar e detonar na prova! 
 
Assunto % de cobrança 
Teoria do Consumidor: restrição orçamentária, preferências, 
utilidade, escolha, efeito renda e efeito substituição. 
10,43% 
Agregados Monetários, criação e destruição de moeda, 
multiplicador monetário. 
10,43% 
Contas Nacionais. Contas Nacionais do Brasil. 9,82% 
Teoria da Tributação. Princípios tributários. Tipos de 
Impostos. Impacto da tributação nos mercados. 
9,82% 
Economia do Setor Público. Funções do Governo. Falhas de 
Mercado. Externalidades. Bens Públicos. 
8,59% 
Conceitos fundamentais de economia. Teoria elementar de 
equilíbrio do mercado. Fatores que influenciam a oferta e a 
procura por bens e serviços. 
6,75% 
Balanço de Pagamentos. 6,13% 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Elizabeth Menezes de Pinho Alves, Leonardo Mathias, Aline Calado Fernandes, Diogo Matias das Neves, Fernanda Harumi Amaral Jo, Guilherme Carvalho
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 3 
 
MAPA DO BIZU 
 
Segue abaixo tabela contendo a numeração dos Bizus referentes a cada tópico abordado e os 
respectivos cadernos de questões selecionadas no nosso SQ: 
Os cadernos de questões foram montados utilizando questões específicas de concursos realizados 
pelas principais bancas examinadoras nos últimos anos. 
Como já mencionado, neste material abordaremos apenas os temas mais importantes do edital, 
considerando tanto o percentual de incidência nas provas, quanto a extensão e complexidade do 
assunto. Veja como está estruturado o seu Bizu. 
 
Assunto Bizus 
Caderno de 
Questões 
Conceitos fundamentais de economia. Teoria 
elementar de equilíbrio do mercado. Fatores que 
influenciam a oferta e a procura por bens e 
serviços. 
1 http://questo.es/aggxp7 
Teoria do Consumidor: restrição orçamentária, 
preferências, utilidade, escolha, efeito renda e 
efeito substituição. 
2 http://questo.es/nqkvgy 
Contas Nacionais. Contas Nacionais do Brasil. 3 http://questo.es/l9jx7e 
Balanço de Pagamentos. 4 http://questo.es/mulqr2 
Agregados Monetários, criação e destruição de 
moeda, multiplicador monetário. 
5 http://questo.es/lufhrz 
Economia do Setor Público. Funções do Governo. 
Falhas de Mercado. Externalidades. Bens 
Públicos. 
6 http://questo.es/wdva5a 
Teoria da Tributação. Princípios tributários. Tipos 
de Impostos. Impacto da tributação nos 
mercados. 
7 http://questo.es/yqr5cn 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Elizabeth Menezes de Pinho Alves, Leonardo Mathias, Aline Calado Fernandes, Diogo Matias das Neves, Fernanda Harumi Amaral Jo, Guilherme Carvalho
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Concursos da Área Fiscal - Curso Regular (Diversos Cargos - Área Fiscal e Área Fiscal TI) Bizu Estratégico - 2023
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 4 
 
Apresentação 
Antes de começarmos, gostaria de me apresentar. Meu nome é Aline Calado, tenho 30 anos e 
sou natural de Pernambuco. Sou graduada em Ciências Contábeis pela UFPE e Pós-Graduanda em 
Contabilidade Pública e Auditoria. 
Atualmente, exerço o cargo de Auditora de Controle Externo (Agente da Fiscalização) no Tribunal 
de Contas do Estado de São Paulo (TCE-SP). 
Serei a responsável pelo seu Bizu Estratégico de Curso Básico de Economia e Finanças Públicas 
e, com ele, pretendo abordar os tópicos mais cobrados nessa disciplina, de maneira concisa e objetiva, 
por meio de uma linguagem bem clara! 
Espero que gostem! 
Um grande abraço e bons estudos! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Elizabeth Menezes de Pinho Alves, Leonardo Mathias, Aline Calado Fernandes, Diogo Matias das Neves, Fernanda Harumi Amaral Jo, Guilherme Carvalho
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==5617c==
 
 
 5 
 
1. Conceitos fundamentais de economia. Teoria elementar de 
equilíbrio do mercado. Fatores que influenciam a oferta e a 
procura por bens e serviços. 
 
CONCEITOS FUNDAMENTAIS 
 
• A economia estuda como a sociedade lida com recursos escassos; 
 
Princípios Econômicos 
 
• Princípio I: As pessoas enfrentam escolhas (tradeoffs) 
• Princípio II: Os custos de oportunidade 
• Princípio III: Incentivos 
• Princípio IV: Há benefícios no comércio 
• Princípio V: Os mercados rumam ao equilíbrio 
• Princípio VI: Quando os mercados falham, o governo pode ajudar 
• Princípio VII: Relação entre a produção e o padrão de vida de um país 
• Princípio VIII: Os preços sobem quando o governo emite moeda demais 
• Princípio IX: Há um tradeoff entre inflação e desemprego 
 
Formas de Organização da Atividade Econômica 
 
A atividade econômica (ou sistema econômico) pode ser organizada por meio de uma economia de 
mercado, por meio de uma economia planificada ou por meio de uma economia mista. 
Antes de definir o que é economia de mercado, vamos definir sistema econômico: 
 
O PROBLEMA ECON@MlCO FUNDAMENTAL
QUANDO
PRODUZIR
PARA
QUEM
SISTEMA ECONQMICO E SEUS ELEMENTO5 BQSICOS
Um sistema econfimico pode ser definido como sendo a forma politica, social e
econémica pelo qual é organizada uma sociedade. Engloba 0 tipo de
propriedade, a gestéio da economia, os processes de circulagéo das
mercadorias, 0 consumo, os niveis de desenvolvimento tecnolégico e da diviséo
do trabalho.
Conforme essa defini§§o, cs elementos bésioos de um sistema econémico 550:
1) Os estoques de recursos produtivos ou fatores do produgio, que 550 os
recursos humanos (trabalho e capacidade empresarial), 0 capital, a terra, as
reserves naturais e a tecnologia;
2) O complexo de uniclaclas da proclugio, que séo constituidas pelas empresas;
3) O conjunto do instituigfaespolrticas, juridicas, econémicas e sociais, que
constituem a base de organizaqio da sociadade.
Elizabeth Menezes de Pinho Alves, Leonardo Mathias, Aline Calado Fernandes, Diogo Matias das Neves, Fernanda Harumi Amaral Jo, Guilherme Carvalho
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 6 
 
• A economia de mercado é um sistema econômico típico das economias capitalistas, cujas 
características básicas são: 
o a livre iniciativa 
o a existência da propriedade privada dos meios de produção, tais como terras, fábricas. 
• Economia Planificada Centralmente: Esse tipo de sistema econômico é típico dos países 
socialistas, em que prevalece a propriedade estatal dos meios de produção. 
• Economia Mista: Nesse sistema, uma parte dos meios de produção pertence ao Estado e a outra 
parte pertence ao setor privado. 
 
Modelos Econômicos e Curva de Possibilidades de Produção (CPP) 
 
Os modelos econômicos são equações e gráficos utilizados para auxiliar na compreensão do mundo 
real. 
CPP: gráfico que demonstra as combinações de bens que uma economia pode produzir, dados os 
fatores de produção e a tecnologia de produção disponíveis. Um aumento na disponibilidade desses 
fatores deslocará a fronteira para a direita, fazendo com que seja possível alcançar produções mais 
elevadas dos fatores. 
 
Demanda 
 
Demanda é a quantidade de determinado bem que os consumidores desejam e podem comprar. 
Demanda não é a concretização da transação comercial (compra ou venda), mas sim o desejo do 
consumidor e sua capacidade de adquirir determinado bem. 
 
• Demanda é a quantidade de bens que os consumidores desejam e podem adquirir; 
• A curva de demanda demonstra a relação inversa entre preço e quantidade demanda; 
• Variações no preço provocam alterações ao longo da curva de demanda; 
• Variações em fatores exógenos deslocam a curva de demanda; 
• A função de demanda é uma equação que demonstra como a demanda varia em decorrência de 
valores assumidos pelas variáveis que a afetam. 
 
 
quantidade
produzfida
de pizza
finnfiili
/’
50 65 so 100'qu,,m;d,,dB
produzida
de mama]:
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 7 
 
Curva de Demanda 
 
A curva da demanda é a demonstração gráfica de qual quantidade os consumidores irão demandar, 
de determinado bem, a diferentes níveis de preço. 
Lei da demanda: Preço e quantidade demandada são inversamente relacionados: quando um 
cresce, o outro diminui. 
 
Fatores que Afetam a Demanda 
 
• Preço: preço e quantidade demandada são inversamente relacionados. Alterações no preço do 
bem resultam em deslocamentos ao longo da curva da demanda. Não é deslocamento da curva, 
já que ela não “se mexe”. 
 
• Renda: quando a renda aumenta é um aumento também na quantidade demandada dos bens 
em geral. 
 
 
Excepcionais: Bens inferiores e Bens de Giffen 
Os bens inferiores são aqueles que têm sua demanda aumentada quando a renda cai. Eles também 
são menos desejados quando a renda do consumidor aumenta. 
As variáveis preço e quantidade, no caso dos bens de Giffen, são positivamente relacionadas. Isso é 
uma clara exceção à Lei da Demanda. 
 
Bens Complementares: Supondo que nosso bem analisado seja feijão, podemos concluir que o arroz 
é um bem complementar. 
Bens Substitutos: Os bens substitutos são aqueles que cumprem as mesmas funções. Isso significa 
que, para o consumidor, tanto faz consumir um ou outro, de forma que, se o preço de um aumentar, 
a demanda do outro é que aumenta. 
P
12
Momemn L (p I 10 e q I 4)
10 ,_\~
\8 \‘
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6 \ M0w\sv=to2.(p=5‘aq=12}
4
024681012 q
Memento 1-; Ronda Origiml Mowwhto 2: R!-hdfl Auw-mtfldfl
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12 12
1O 10 - I
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4 4
024681012 q 024531012 q
Ouanticlade clernandacla: 6 unidacles Ouantidacla demandada: 10 unidacles
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 8 
 
Oferta 
 
A oferta de um bem é a quantidade que os produtores querem e podem vender. 
Assim como no caso da demanda, há diversos fatores que influenciam a quantidade ofertada de 
determinado bem. 
• Oferta é a quantidade de bens que os produtores desejam ofertar para cada nível de preço; 
• A curva de oferta demonstra a relação direta entre preço e quantidade ofertada; 
• Variações no preço provocam alterações ao longo da curva de oferta; 
• Variações em fatores exógenos deslocam a curva de oferta; 
• A função de oferta é uma equação que demonstra como a oferta varia em decorrência de valores 
assumidos pelas variáveis que a afetam. 
 
Curva de Oferta 
 
Quanto maior o preço, maior a oferta! A relação entre preço e quantidade ofertada é positiva. 
 
Fatores que Afetam a Oferta 
 
• Preço: Um aumento no preço torna mais atraente ao produtor aumentar a oferta. 
 
 
• Custos: O produtor vai sempre avaliar os custos nos quais irá incorrer para produzir determinado 
bem. É muito natural que, se esses custos aumentarem, o produtor diminua a oferta. 
 
 
P
12
10
II
8 ’,1
5 /"
I
Moments 2(p = 10 e 4 = 12}-
4 Momzutoi-(p=5eq=4—)
0246310
Momenfo 1-; Gusto Original
P
12
1U
8
6
4
U 2 4 E B 1U 12 Q
Quantidade ofertada: 10 unidades
12 q
Memento .1: Custa Ancmzntado
P
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10
8 4
6 '\
4
024681012 c|
Cluantidade ofertada: 7 unidades
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 9 
 
• Tecnologia: O desenvolvimento de novas tecnologias de produção costuma aumentar a eficiência 
do processo produtivo e reduzir os custos incorridos pelo produtor. 
 
• Preço de outros bens: Os produtores também levam em conta o preço de outros bens que 
possam utilizar o mesmo processo produtivo. 
 
• Expectativas: Os produtores podem decidir ofertar, no presente, mais ou menos de determinado 
bem se tiverem expectativa de que o preço irá, no futuro, diminuir ou aumentar, 
respectivamente. 
 
• Tamanho do Mercado: Sobre o tamanho do mercado, precisamos ter em mente que a curva da 
oferta de mercado é a soma horizontal das curvas de oferta individuais (as curvas de cada 
produtor). 
 
A curva de possibilidades de produção é um modelo que demonstra a produção máxima de dois 
bens diante da plena utilização dos fatores disponíveis, para dado nível de tecnologia. 
 
Equilíbrio 
 
• Os mercados movem-se em direção ao equilíbrio. 
• Mercado competitivo é aquele no qual nenhum produtor ou consumidor consegue, sozinho, 
determinar os preços de mercado. 
• Preço de equilíbrio é aquele no qual a quantidade ofertada é igual à quantidade demandada. 
 
Preço e Quantidade de Equilíbrio 
 
O ponto em que as curvas se cruzam, também chamado de ponto de intersecção, demonstra o preço 
e a quantidade de equilíbrio. 
O preço de equilíbrio é aquele que iguala oferta e demanda; 
Oferta e demanda entram em equilíbrio quando suas quantidades são iguais; 
 
 
 
 
R$ 3.000
Rs 7.000 ohm,
R$ 6.000
O R$ 5.000
E" Rs 41000 ----------------- --
°' Rs 3.000
RS 2.000
R$ 1.000 ‘
R$ 0
E
emanda
0 “D0300 Bw_QG°\‘2w‘gU°1'6w_Q$1Q°o_()Q°1-“(Q
Quantldade
I Aumento da oferta = diminuigfio do prego + aumentn da quantidadeI Redugfio da oferta = aumento do prego + redufio da quantidade
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 10 
 
Excedentes do Consumidor e do Produtor 
 
As curvas de oferta e de demanda, quando sobrepostos, nos mostram mais do preço e 
quantidade de equilíbrio: evidenciam os excedentes do consumidor e do produtor. 
Para o consumidor, excedente é aquilo que ele percebe como benefício por adquirir um 
bem por um valor inferior ao qual estava disposto a pagar. 
 
 
Álgebra de Equilíbrio 
 
• A função de demanda é uma equação que mostra como varia a quantidade demandada de 
acordo com mudanças nos fatores que afetam a demanda (normalmente, o preço); 
• A função de oferta é uma equação que mostra como varia a quantidade ofertada de acordo com 
mudanças nos fatores que afetam a oferta (normalmente, de novo, o preço); 
• O equilíbrio é definido no preço em que a quantidade ofertada é igual à quantidade demandada. 
 
2. Teoria do Consumidor: restrição orçamentária, preferências, 
utilidade, escolha, efeito renda e efeito substituição. 
 
 
Teoria do Consumidor 
 
A teoria do consumidor cabe em uma frase: O consumidor escolhe a melhor cesta de bens que pode 
adquirir. 
 
Cesta de Bens 
 
Uma cesta de bens nada mais é do que determinada variedade e determinada quantidade de algo 
que pode satisfazer alguma necessidade do consumidor (isso é o que significa “bem”, em Economia). 
São combinações entre quantidades de bens, representadas como X=(q1,q2). 
 
Oferln Demand:
Prngo pre go
RS 1500.00
as 1250,00
n$ 1000,00
RS 3150,00
RS 3.50000
HS 5250,00
RS 3000,00
RS 2750,00
HS 2500,00
n$ 2250,00
Rs 2000,00
RS 1750,00
RS; 1500,00
R$ 1250,00
HSJDDQOU
Taul Toul
15
1-I
13
12
11
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r-I|\-Ii-\lliU'lfl‘l'\|D3\O
1
2
'\D@‘-|a\L|'|-#-UJ
10
11
12
13
14
15
5000
4500
4000
3500
3000
2500
2000
1500
1000
500
0
lxcadalma do
ccnsumidul
Encldlllh do
Plodulor
O
D
1234 B
I-
10 11 12 13 14 15
quantldade
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 11 
 
Restrição Orçamentária 
 
A restrição orçamentária é uma reta que mostra as cestas que o consumidor pode adquirir com sua 
renda. 
 
Representação Gráfica da Restrição Orçamentária 
 
 
Inclinação da Restrição Orçamentária 
 
Sua inclinação depende do preço relativo dos bens, e é igual a -p1/p2. 
O valor da inclinação é a quantidade do bem 2 que o consumidor deve abrir mão para poder 
adquirir uma unidade adicional do bem 1. 
É maior quanto mais longe de 0 (zero) for seu valor, assim: 
 
E é por isso que quando P1 é superior a P2, a reta é mais inclinada. 
Algumas bancas, convencionalmente, ignoram o sinal de negativo. Quando isso acontecer, ignore-o 
também. 
 
Quantidade
do Bem 2
A
Cestas
(‘BS inace55 iveis
1‘‘"9-0
'9.
- @\ 8 _. _ I
Cestas ‘,6’/'.5‘ _
acessiveis (ff)?
iétimas )
>
Quantidade do Hem 1
Ill! 1 hm I B0012
L110
O
,-1
12*
4» P1 = P2
._1}
, I"? ‘IK/0
-00
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 12 
 
Alterações na Reta Orçamentária 
 
Existem dois tipos de alterações que uma reta orçamentária pode sofrer: 
• deslocamentos e 
• mudanças na inclinação. 
 
 
 
Premissas da Teoria do Consumidor 
 
Ela assume que as preferências do consumidor são: 
• Completas: preferências completas significam que o consumidor sempre será capaz de definir se 
prefere “A” a “B”, se prefere “B” a “A” ou se é indiferente às duas cestas. Portanto: A≻B, B≻A ou 
A∼B. Significa que as cestas podem ser comparadas entre si. Não tem teoria do consumidor se 
ele for simplesmente incapaz de dizer qual cesta prefere. 
• Transitivas: Se A≻B e B≻C, então A≻C. Afinal, não faz muito sentido dizer que prefere 5 pães de 
queijo e 3 cafés (Cesta A) a 6 pães de queijo e 2 cafés (Cesta B), e os 6 pães de queijo e 2 cafés a 
7 pães de queijo e 1 café (Cesta C), mas que prefere 7 pães de queijo e 1 café a 5 pães de queijo 
e 3 cafés. Nesse caso, você seria incapaz de escolher entre as A, B e C, pois independentemente 
de qual cesta escolhesse, haveria sempre outra preferível a ela. 
• Reflexivas: essa é a mais fácil de todas. Significa que uma cesta é pelo menos tão boa quanto ela 
mesma ou é indiferente em relação a ela mesma. Assim A≻A ou A∼A. 
 
Curvas de Indiferença 
 
• As curvas de indiferença mostram combinações entre os bens que trazem o mesmo nível de 
utilidade ao consumidor. 
• Curvas de indiferença mais altas são preferíveis às curvas mais baixas. 
• A inclinação da curva de indiferença é dada pela Taxa Marginal de Substituição (TSM), que 
mostra de quantas unidades de um bem o consumidor está disposto a abdicar caso obtenha 
unidades adicionais do outro bem. 
• Normalmente, as curvas de indiferença são convexas, e a TMS é decrescente. Nesse caso, a 
escolha do consumidor ocorre quando a curva de indiferença tem a mesma inclinação que a 
restrição orçamentária, ou seja, quando a TMS iguala a relação entre os preços. 
 
 
Mudangas no prago do hem 1
P Se for aumento, desloca o intercepto horizontal para a esq
P Se for diminuigio, desloca o intercepto horizontal para a d
F Alteram a inclinagao da reta orgamentaria.
Mudangas no prngo do bem 2
P Se for aumento, desloca o intercepto vertical para baixo;
P Se for diminuigio, clesloca o intercepto vertical para cima;
P Alteram a inclinaqéo da reta orgamentaria.
Mudangas na renda
P Se for aumento, desloca a reta orqamentéria para fora;
P Se for diminuicfio, desloca a reta orcgamentaria para dentro
P N50 al‘tera a inclinagao da reta orgamentaria.
uerda
ireta;
1
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 13 
 
Utilidade 
 
A utilidade é uma medida da satisfação do consumidor, que nos permite ordenar suas preferências 
(utilidade ordinal). 
 
Função Utilidade 
 
Uma função de utilidade estabelece a medida da utilidade em razão das quantidades consumidas. 
 
Utilidade Marginal 
 
A utilidade marginal é a utilidade trazida pelo consumo de uma unidade a mais de determinado bem. 
Para ser mais preciso: a utilidade marginal é a relação entre o acréscimo de utilidade resultante de 
um pequeno acréscimo no consumo. 
 
Impostos e Subsídios 
 
• Impostos sobre a renda, ao incidirem sobre o salário, deixam o consumidor mais “pobre”, ou 
seja, o dinheiro que ele tem disponível para consumir diminui. 
• Impostos sobre o consumo, ao serem cobrados na compra e venda de determinado bem, elevam 
o preço pago pelo consumidor, ou seja, tornam o bem relativamente mais caro. 
 
Curva de Engel 
 
A Curva de Engel mostra como varia a demanda de um bem diante de variações na renda do 
consumidor, com tudo mais mantido constante. 
A curva de Engel para bens inferiores é descendente. Também pode aparecer como negativamente 
inclinada ou decrescente. 
 
Efeito Substituição 
 
O efeito substituição mostra como varia a demanda do consumidor por um bem quando seu preço 
relativo muda. Ele é sempre negativo. 
 
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 14 
 
 
Efeito Renda 
 
O efeito renda mostra como varia a demanda do consumidor por um bem quando varia sua renda 
disponível em decorrência de mudanças no preço desse bem. Ele pode ser positivo ou negativo. 
 
Bens Inferiores 
 
Os bens inferiores são, por definição, aqueles que têm sua demanda reduzida quando aumenta a 
renda. Quando a renda cai, a demanda deles aumenta. Isso no nível individual, do consumidor. 
 
 
Educagé 0 ‘
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Efeito ‘in “hm ll-ll'l'lilfli 0
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Efeito rerida ‘\um.n“ 9 IJIIIIIIII 0 ODIIIIIIIIO
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Efaito substituigio
(Sempre) negative: PTEQO4 Demanda v
Efeito renda
pode ser
Positivo: Re-nda - Demanda ‘
OU
Nagativo: Renda- Demanda-
Bens norrnais: Efeito renda positive reforga 0 efeito substituigao > >
Bans inferioresz Efeito renda negative atenua efeite substituigée r > 4
Bans do Giflon: Efeito '0-acla negative supera efeite substituigao r 4 4
OBS: As setas para a esquerda ou para a direita indioam 0 efeito na demanda.
vnssuivimoo
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 15 
 
3. Contas Nacionais. Contas Nacionais do Brasil. 
 
 
Macroeconomia 
 
• A Macroeconomia estuda a economia como um todo, em nível agregado, por meio da análise 
dos grandes agregados econômicos, como a produção de um país inteiro. 
 
 
Objetivos da Macroeconomia 
 
I. Estabilidade de preços: significa manter o nível de preços dos bens sob controle, ou seja, significa 
controlar a inflação, definida como o aumento generalizado dos preços. A inflação causa diversos 
problemas sociais e econômicos, como a dificuldade de um país em obter financiamentos de longo 
prazo e a corrosão do poder de compra da classe trabalhadora. 
II. Alto nível de emprego: utilizamos o termo “emprego” para indicar a utilização dos fatores de 
produção na economia (trabalhadores, máquinas, equipamentos, terra etc.). Uma economia que 
utiliza seus recursos produz mais, consome mais e se desenvolve mais. Portanto, o alto nível de 
emprego implica em maior bem-estar. Desemprego, por outro lado, significa a não utilização dos 
recursos e diminuição do bem-estar. 
III. Crescimento e desenvolvimento econômico: normalmente mensuramos o tamanho de uma 
economia pelo tanto de bens que ela produz e consome. Determinar os elementos que fazem essa 
produção e esse consumo crescerem é objetivo da macroeconomia. 
IV. Distribuição de renda: o Brasil possui um dos maiores PIBs do planeta, na frente de Coréia do Sul 
e Dinamarca por exemplo. Mas além de termos uma população muito maior, essa renda é mal 
distribuída, concentrando-se nas mãos de poucos. Compreender os motivos que levam à 
concentração da renda e atuar em sua distribuição justa é um dos objetivos da macroeconomia. 
 
Agentes Econômicos: ▶Famílias ▶Empresas (firmas) ▶Governo ▶Resto do Mundo 
 
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 16 
 
Contabilidade Social 
 
Tem por objetivo auxiliar a sociedade e seus representantes na tomada de decisões econômicas, e é 
composta por diversos instrumentos, cada um com finalidades específicas e parâmetros 
internacionais bem definidos para aumentar a confiabilidade e comparabilidade dos números. 
 ▶ Contas Nacionais: mensura a produção, renda e despesa agregados. No Brasil, o Instituto 
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) é o responsável por sua apuração, e o faz de acordo com 
o System of Nacional Accounts (SNA) da Organização das Nações Unidas. ▶ Balanço de Pagamentos: registra as transações de um país com os demais países. Aqui no Brasil, 
o Banco Central é o responsável e segue o Balance of Payments Manual (BPM) do Fundo Monetário 
Internacional (FMI). ▶ Contas do Sistema Monetário: serve, principalmente, para controlar a moeda em circulação. 
Também fica por conta do Banco Central por aqui, que o faz conforme o Monetary and Financial 
Statistics Manual and Compilation Guide (MFSM), elaborado também pelo FMI. ▶ Contabilidades Fiscal: evidencia as contas do governo, com foco no impacto do governo na 
atividade econômica, e na dívida pública. O Banco Central e o Tesouro Nacional apuram essas contas, 
tendo por referência o Government Finance Statistics Manual (GFSM), do FMI. 
 
Contas Nacionais 
 
• As Contas Nacionais têm por objetivo a produção, o nível de renda e a despesa agregada de um 
país, e servem se subsídio para decisões dos agentes econômicos 
• As variáveis da contabilidade nacional são do tipo fluxo: medidas em determinado período de 
tempo. 
• Os conceitos-chave das Contas Nacionais são produto, renda, despesa, poupanças, investimento, 
consumo e absorção. 
 
CONTAS NACIONAIS: SETE CONCEITOS BÁSICOS 
• Produto: Trata-se do total da produção – tanto de bens quanto de serviços – de uma economia 
em determinado período de tempo. 
• Renda: Para produzir, a empresa precisa remunerar os fatores de produção, que são os 
elementos indispensáveis ao processo produtivo. 
• Consumo: Valor dos bens e serviços adquiridos pelos indivíduos para satisfação de seus desejos 
ou necessidades. 
• Poupança: Parte da renda que não é destinada ao consumo. 
• Investimento: Acréscimo de estoque físico de capital, incluindo a formação bruta de capital 
físico (FBKF) mais a variação dos estoques (ΔE). 
• Absorção: É aquilo que a sociedade absorve em bens e serviços para consumo ou para aumento 
do estoque de capital. 
• Despesa: consiste na mensuração desse gasto e contempla cada um dos quatro gastos dos 
respectivos agentes. 
 
 
 
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 17 
 
Identidades Macroeconômicas 
 
• A identidade macroeconômica fundamental é: Renda = Produto = Despesa. 
• O fluxo circular da riqueza é um modelo que demonstra o circuito real e o circuito monetário, 
demonstrando a identidade macroeconômica fundamental. 
• A Renda é a soma da remuneração dos fatores de produção: salários, juros, lucros e aluguéis. 
• A Produto é a soma do valor adicionado das etapas produtivas. 
• A Despesa é a soma dos gastos dos agentes econômicos. 
• Poupança = Investimento é outra identidade macroeconômica fundamental. 
 
Produto – bruto, líquido, interno, nacional, real e nominal 
 
• PIB – depreciação = PIL 
• PIB – RLEE = PNB 
• PIBPM – impostos líquidos = PIBCF 
• O deflator do PIB é PIBNOMINAL / PIBREAL 
 
 
 
 
-l-
INIPDSTOS DIRETOS x INDIREIDS
Enquante es impostos diretos incidem sobre a randa ou sobre 0 patrimfinio
das pessoas, es impostos indiretos saoaqueles que incidem sebre os proclutos
ou sarvigos adquiridos pelo consumidor.
Portanto, também podernos dizer que os impostos diretos séio aqueles qua
incidem sobre as pessoas, enquante os indiretes incidern sobre transagées.
Re-nda -a Patrimfinie l Produtos a SEEFH.-'I'§'I.\5
Fess oa l Transacao
Esses nemes surgem do fate de que sempre séo as pessoas que pagam pelos
impostos, mas no caso dos irnpostos diretos elas pagam diretamente ao governo
[seja per guiasfboletos, seja por declaragfies de ajuste ern case de recelhimento
antecipade), enquanto no case dos indiretes elas pagam para 0 vendedor ae
pagar pela transagao {corno comprar algo), e o vendedor repassa ao governo.
Nessa contaxto do Contas Nacionais estamns intarassados nos impostos
indirctos porqua sin alas qua tim impacto nos pregos.
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 18 
 
O Produto Nacional Bruto (PNB), ao contrário do Produto Interno Bruto (PIB), inclui as rendas dos 
residentes e das empresas domésticas auferidas no exterior e exclui as rendas de empresas e 
residentes estrangeiros que atuam no país. 
 
 
 
Identidade Macroeconômica e Aprofundamentos 
 
Poupança externa positiva não é algo “bom”, pois indica que o país está recebendo poupança do 
resto do mundo, está sendo financiado porque gasta e envia mais rendas do que recebe. É devedor 
líquido no período considerado, é deficitário. 
Poupança externa negativa, por outro lado, indica que o país em questão está financiando o resto do 
mundo; no período considerado, é credor, superavitário. 
Não confunda “poupança externa” com “reservas internacionais”, essas sim referentes aos recursos 
que um país possui em moedas estrangeiras, entre outros ativos. 
 
 ▶ Renda Pessoal = Renda Nacional – Lucros Retidos – Impostos sobre Lucros – Contribuições 
Previdenciárias + Transferências de renda recebidas pelos cidadãos ▶ Renda Pessoal Disponível = Renda Pessoal – Impostos Diretos ▶ Renda Disponível Bruta (RDB) = Renda Nacional Bruta + Transferência Unilaterais Correntes ▶ Renda Líquida do Governo (RLG) = impostos diretos + impostos Indiretos – transferências do 
governo – subsídios ▶ Renda Privada Disponível (RPD) = RDB – RLG = C + S. 
A custo de fatores
Hdepreciacao
A prego de mercado
(-} i.i. (+) subsidies
A custo de fatores
Produto (‘l'RLEE
(renda)
A prego de mercado
A prego de mercado
(-) i.i. (+) subsidios
(-) i.i. (+) subsidies
A custo de fatores
(-)deprecia<;5o
A prego de mercado
{-) i.i. (+) subsidies
A custo de fatores
R
wATEN(;i3iO
RNB ¢ Renda Nacional I RNLQF
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 19 
 
4. Balanço de Pagamentos. 
 
O BALANÇO DE PAGAMENTOS: CONCEITOS BÁSICOS 
 
O Balanço de Pagamentos é o registro sistemático de transações entre residentes de um 
país e não residentes, durante um determinado período de tempo. 
 
 
 
O termo transações deixa evidente a imprecisão do próprio termo “Balanço de Pagamentos”, uma 
vez que transações é um conceito mais amplo do que pagamentos. 
Isso quer dizer que o BP não registra somente pagamentos, mas também outros tipos de transações 
que não envolvem pagamentos de qualquer espécie. 
 
ESTRUTURA DO BALANÇO DE PAGAMENTOS 
 
O Balanço de Pagamentos é divido em três grandes contas e uma “conta de chegada”: 
• Conta-Corrente (transações correntes): registra o comércio de bens e serviços, as rendas de 
fatores de produção e as transferências unilaterais. 
• Conta de Capital: registra as transferências de ativos tangíveis ou intangíveis. 
• Conta Financeira: registra o fluxo de capitais. 
• Erros e Omissões: é a conta de chegada usada para que os valores “fechem”, eliminando 
discrepâncias entre as transações registradas nas outras contas e a variação efetivamente 
observada nas reservas internacionais. 
 
 
Nao residentes
Pessoas iisicas que cooperam na Pessoas fisicas que estao a turismo ou
fonnagfio/consumo do PIB de um pals negocios no pais em questfio
Pessoas que tém residéncia fixa no pais, Pesseasjuridicas instaladas fora do pais
incluindo estrangeiros e pesseas que estfio em questfio (inclusive filiais de empresas
no exterior em caréter nfio pe rmanente, brasileiras)
fazendo turismo ou viagens de neqocios
Pessoasjuridicas instaladas no pais Embaixadas instaladas no pais em questfio
(indusive filiais de empresas estrangeiras}
Embaixadas do pais no exterior Pessoas fisicas em trabalho temporério no
Funcionério em servigo no exterior pals em questao
Transagiies Correntes
|:3alan|;a SW” _Gs Remzias Rendas Conta Coma hrros e
Corriercial ' 5' Pri rriarias Secu r‘|di-irias Capital Finam;-eira orr'1issc'jes
lnvestirrento Mlvtis de
Exp‘3m3'3‘5e5 lrllpurlaljes Direto 2 Reserva
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 20 
 
 
 
• A Balança Comercial registra importações e exportações de bens e mercadorias 
tangíveis/visíveis pelo método FOB. 
• A Balança de Serviços registra as receitas e despesas com serviços que, por definição, são 
invisíveis ou intangíveis. 
• A Conta Renda Primária registra a entrada e saída de recursos decorrentes da remuneração 
desses fatores nas formas de: 
• lucros: remuneração do capital de risco; 
• juros: remuneração do capital de empréstimos e; 
• salários: remuneração do trabalho. 
• A Conta de Renda Secundária, denominada “Transferências Unilaterais” antes do BPM6, 
apresenta a renda gerada em uma economia e distribuída para outra. 
 
RELAÇÕES FUNDAMENTAIS DO BALANÇO DE PAGAMENTOS 
 
• O saldo em transações correntes do BP, com sinal invertido, é igual à variação da poupança 
externa naquele período considerado. 
A poupança externa não é a mesma coisa que ativos de reserva. A poupança externa é a poupança 
do resto do mundo (não é do Brasil). Sendo assim, poupança externa positiva significa que o resto do 
mundo está poupando, e não o Brasil. 
• O saldo do BP representa a variação de ativos de reservas. 
1 . Bnlnngl eomorcill {lxponagios I inportlgiln)
Exportaci 0
lmportaqfio
2. B-ll-Illsl do lorvigel [rl-coitus 0 dc-up-0|-ll}
Ma nufatura sobre insumos fisicos de terceiros
Ma nutenqfio e reparo
Transportes
Viag ens
Construofio
Sag uros
Fina nceiros
Outros
3. Ranch Prinilil {II-eoilll I clllpi-I-III
Ealairios e ord enados
Renda de investimentos
Dem ais re ndas prim arias
4. Rn-will so-cuncliril {rl-coin: I do-spinal]
Transferé ncias corrantes
Snlclo do I-clung: do Fagamlntol I-rn Tran:-lean! Corronloi [1 +2 -I-3-I-4}
5. Cont: Capital [reel-ital I dIlP{III-)
Ativos nio financeiros nio produzidos
Transferé ncias de capital
6. Cont: Finlnel-ill Enlrada liquida [-} ou saida liquida {+1
Investime nto direto
lnvestime nto em carteira
Derivatives
Dutros investimentcvs
Ativol ¢|I- roslrva
T. Erna I Omila-300
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 21 
 
5. Agregados Monetários, criação e destruição de moeda, 
multiplicador monetário. 
 
 
Moeda• Moeda é todo ativo que pode ser utilizado de forma imediata para realizar transações. 
 
Definições, Características e Funções da Moeda 
 
• Funções da moeda: 
 
 
• Características (atributos) da moeda: 
 
 
Rosorva do Valor: significa que a moeda pode ser guardada para comprar
coisas depeis. Em outras palavras, reter moeda é uma forma de transferir o
poder de compra presente para o future. Clare que essa reserva de valor nae
é perfeita, pois a inflagfio diminui o valor da moeda. E per isso que em
periodos de inflagfio alta, as pessoas trocam moeda per titulos que paguem
juros, ou até mesmo por moedas estrangeiras mais estaveis.
Unidade do conta: essa caracteristica da moeda é o que nos permite dizer
que uma camisa custa R$300 e que um retrigerante em lata custa R53. Graqas
a fungao de unidade de conta da moeda nae precisamos dizer que uma
camisa custa 100 refrigerantes; a mooda 6 o padrio oficial do progos. Por
isse, as bancas também chamam essa fun<;§o de Padrio do Valor.
Moio do troca: dizer que a moeda é o meio de troca é o me-smo que dizer
que ela é utilizada para cemprar qualquer tipo de bem ou senrigno. Por causa
dessa fun:;€-‘ro, eliminamos o oscambo da sociedade, que ocorre quando uma
mercadoria é trocada diretamente por outra. Antes do advento da meeda, se
alguém que tivesse uma ovelha precisasse de um casaoe, precisaria enoontrar
alguém com um casaco que precisasse de uma eve-lha... imagine otrabalhe!
((0 ll ,0
baixo custo de baixo cu to de . .estocagem tansagéo dificil de falsificar alto Clurabllldade
90'll
divislbllidade transportavel manuseavel hQ[‘[1Qgene|d3de
 
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 22 
 
• Tipos de moeda: 
 
 
Demanda por Moeda 
 
• A demanda por moeda é positivamente relacionada à renda por causa dos motivos transação e 
precaução, e negativamente relacionada à taxa de juros pelo motivo especulação. 
 
Oferta de Moeda 
 
• Do total do papel moeda emitido pelo Banco Central (PME), uma parte permanece com ele, em 
seus cofres (CXBACEN). O restante do papel moeda circula na economia (PMC), mas uma parte 
fica no caixa dos bancos comerciais (CXBACOMS). O que sobra, fica em poder do público (PMPP): 
PME=PMC+CXBACEN=PMPP+CXBACOMS+CXBACEN 
 
 
ll
/3‘..-
11
Mood:-mercadoria: civilizagaes mais antigas utilizavam como moeda
algumas mercadorias com valor inhinsoco, 0 que significa que a propria
moeda possuia algum valor de uso, podendo ser utilizada para algum fim
que além da transagao comercial. A palavra salario, por exemplo, vem
do sal oom qual eram pagos os soldados do império romano. O euro
também foi amplamente utilizado na antiguidade come moeda-
mercaderia. Mas ela nae esta extinta: ainda hoje, cigarros sae utilizados
come moeda-mercadoria em presidies do munde todo.
Quando voice olha do ponto de vista das caracteristicas [ou atributos) da
moeda, fica evidente que a moeda-mercadoria carece de
homogeneidade (duas ovelhas ou duas conchas nunca serao idénticas).
Padrio-ouro: uma moeda padrao-ouro é aquela que pode ser trocada
por determinado valor em euro, come se fosse um oertificado vinculade
a uma certa quantidade de ouro guardada em algum cofre. Por isso se
diz que a moeda possui lastro.
Fiduciaria: essa é aquela moeda que so tem valor porque 0 governo
disse que tem, e todo munde acreditou. Esses pedargos de papéis
coloridos no seu bolso nao tém nenhum valor de use pois, ao contrario
do sal ou do ouro, vocé nao pode temperar sua comida nem fazer joias
ou circuitos eletronicos com uma nota de cem reais. Esse é o tipo de
moeda que predemina no mundo contemporanee.
Escritural: moeda escritural é aquela representada pelos depositos a
vista que as pessoas tém nos Banoos Comerciais. Aqueles nfimeros
eletrénicos em sua conta bancario tém tanta liquidez e aceitagao quanto
a moeda fiduciaria e, portanto, também sao considerados moeda.
Veremos come isso funciona bem a fundo nesta aula.
Papel-moeda emitido |:|e|0 0.01.1.0 Central
calxa do
Pope|—moeda em circulagio 000:0
Central
Papal-moeda an mm dos
_ _ lroncos
pod" t Ftbllcn comerciais
pME=pMC'|'cXBAcEN=PMpp'|'CXsAcoMs‘|'CXBAcEr~i
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 23 
 
• Os agregados monetários são classificados conforme o sistema emissor e, não oficialmente, pela 
liquidez, desta forma: 
o M1 = Papel moeda em poder do público + Depósitos à Vista 
o M2 = M1 + Depósitos de Poupança + Títulos emitidos por Instituições Depositárias + 
Depósitos Especiais Remunerados 
o M3 = M2 + Cotas de Fundos de Investimentos + Operações Compromissadas Selic 
o M4 = M3 + Títulos Públicos Federais de Alta Liquidez 
• BASE MONETÁRIA = PMC + RESERVAS = PMPP+ CXBACOMS + RESERVAS 
• Sempre que ocorre uma transação em que o público recebe haveres monetários do setor 
bancário em troca de haveres não monetários, há criação de moeda. 
• Destruição de moeda, por outro lado, ocorre quando o público recebe haveres não monetários 
do setor bancário em troca de haveres monetários. 
Exemplos: 
 
 
Multiplicador Monetário 
 
O multiplicador monetário (m) é, por definição, a quantidade de vezes que os meios de pagamento 
(M1) são maiores do que a base monetária (B). Sua fórmula é a seguinte: m= 1/ 1-d(1-r) 
 
6. Economia do Setor Público. Funções do Governo. Falhas de 
Mercado. Externalidades. Bens Públicos. 
 
FINANÇAS PÚBLICAS (ECONOMIA DO SETOR PÚBLICO) 
 
Finanças públicas é uma área da economia que estuda o pagamento e o custeio das atividades 
públicas (coletivas ou governamentais), assim como a administração e o desempenho destas 
atividades. Deve sempre ter por finalidade o atendimento das necessidades da sociedade. 
 
A Atividade Financeira do Estado contempla: Receita Pública; Despesa Pública; Orçamento Público; 
Crédito Público; Dívida Pública. 
Criagao do moeda Destrulgao do moeda Neutra
Empresa resgata ap icacao
financeira.
Banco Central vonde titulos
pfiblicos para ompresa pllrblica.
ltaii transiere val ores ao
B-radesco a titulo d o
compensagao.
Banco Central compra titulos
piiblicos do barrco do
invostimentos. Note que o banco
do invostimonto nao capta
depositos a vista, portanto é
parto do "pfiblico".
B-anco comorcial rocobo
dopcisitos a prazo do ompresa
privada.
B-anco Central compra titulos
piiblicos do Santandor.
Possoa transioro saldo do sua
conta poupanga para conta
corronto.
Possoa aplica om CDBs_ Ministério da Fazorrda paga sous
servidores.
Elanco Central compra dcilaros do
exporladoros.
Banco Central vondo ddlaros
para importador-es
Banco do invostimontos
empresta dinheiro para uma
montadora do automoveis.
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 24 
 
 
Política Fiscal 
 
A política fiscal consiste nas decisões e ações relacionadas aos gastos e arrecadações do governo, 
que a utiliza para alterar no nível de produto da economia. 
No Brasil, a Secretaria do Tesouro Nacional (STN) é responsável por sua administração no âmbito 
federal, mas os estados e municípios também são agentes da política fiscal. 
 
 
 
Política Monetária 
 
A política monetária consiste na regulação da quantidade de moeda circulando na economia. No 
Brasil, ela é formulada pelo Conselho MonetárioNacional (CMN, chamamos de “Cemenê”), e 
executada pelo Banco Central do Brasil, que detém a competência exclusiva de emissão de moeda. 
 
G astos
lnstrurnentos
de Politica
Fiscal
Despesas
Transferéncias
Tributacao
Expansionistas
Aumento no valor do Bolsa Familia
(4\ G: transferéncias);
Aumento dos subsidies dos sewidores
pllblicos federais (1*G: despesas);
Construgao de uma nova sede do
Banco Central em Salvador MG:
despesas];
Redugao da aliquota do lmposto de
Renda HIT: impostos};
lsencae de IPI de eletredomésticos
(~l¢T: impostos).
E &
Restritivas
Recriagao cla CPMF (*T~T: impostos];
Fechamento do delegacias da Receita
Federal (416: despesas);
Aumento de idade minima para
aposentaria (~lvG: transferéncias);
Redugao de créditos subsidiados ao
agricultor [~l¢G: transferéncias);
Criacao do lmposto sobre Grandes
Fortunas ('l*T: impostos].
Polrtrcas Monetarias
Expansionistas
Compra, pelo Banco Central, de titulos
pllblicos no mercado aberto;
Redugao da taxa de redesconto;
Aumento dos redescontos (notou a
diferenga em relacao ao item acima?);
Emissao de moeda;
Diminuiqao das aliquotas de
reservasldepositos compulsorios;
Compra, pelo Banco Central, de
moeda estrangeira do exportadores
brasileiros.
Aumento da soguranga dos bancos
per meio de normatizagao de
garantias.
00
Restritivas
‘v"enda, pelo Bance Central, de titulos
pL'| blicos no mercado aberto;
Aumento da taxa do redesconte;
Redugao dos redescontos;
Aumento das aliquotas de
resenzas/depositos oompulsorios;
Venda, pelo Banco Central, de moeda
estrangeira aos importadores
brasileiros.
Aumento das exigéncias a serem
cumpridas pelos bancos, corno
direcionamento do crédito.
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Política Cambial 
 
 
 
 
Política Comercial 
 
É o conjunto de diretrizes e normas que o país adota em suas relações comerciais com outros países. 
Por exemplo, o governo pode proteger sua indústria aplicando ou elevando tarifas para importação 
de produtos. 
► Barreiras tarifárias: implicam no aumento da tributação incidente sobre as transações 
internacionais, ou seja, sobre o comércio exterior. Um exemplo é o imposto de importação, que se 
manifesta como desestímulo ao aumentar os custos dos bens estrangeiros. 
► Barreiras não tarifárias: além de serem definidas residualmente, ou seja, de serem aquelas que 
não se enquadram como tarifárias, podemos resumir como barreiras não financeiras, legais ou 
administrativas. Temos como exemplo barreiras sanitárias ambientais e técnicas. 
 
Objetivos – Falhas de Mercado 
 
 
CONVENQAO DO CERTO CONVENQAO DO INCERTO
lndica quanto vale a moeda doméstica em lndica o prego de uma moeda estrangeira
termos de moeda estrangeira. em unidades da moeda nacional
R$1,00 = U$O,33 U$1,00 = R$3,00
R$1,00 : €0,29 €1,00 : R$3,50
R$1,00 = £0,25 £1,011 = R$4,00
Adotado em paises de moeda forte: EUA Adotado nos demais paises, inclusive no
(délar), lnglaterra [libras} e Zona do Euro Brasil.
(euro).
Aumento da taxa de cambio Oueda da taxa de cambio
Desvalorizagao da taxa de cambio Valorizagao da taxa de cambio
Depreciagao da taxa de cambio Apreciagao da taxa de cambio
Desvalorizagao da moeda Valorizagao da moeda doméstica
doméstica
llVlPORTAN'l'E: apreciagae e valorizagao da taxa de cambio significam a mesma coisa em
termos oraticos, ou seia, significam valorizacao da moeda doméstica em relacao a moeda
estrangeira. Mas em termos conceituais, aprociagio ecorre como resu ltado das forgas do
oferta e demanda de mercado, enquanto valorizagao ocorre come resultado da atuagao
do governo e do Banco Central. O mesmo vale para doprcciagao e dosvalorizagio. Essa
diferenga ficara mais clara quando vermos regimes cambiais.
D objetivo da Economia do Setor Publico é compreender e corrigir falhas do mercado.
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FUNÇÕES DO ESTADO 
 
Visão clássica das funções do Estado 
 
A visão clássica delimita que o Estado deveria exercer apenas as seguintes funções: Defesa Nacional 
e Justiça. 
 
Função Distributiva 
 
O governo deve buscar distribuição justa, sob o ponto de vista da sociedade, da renda. A função 
distributiva é relacionada à redução das diferenças econômicas e sociais da população. 
Os instrumentos utilizados nessa função são: 
• Transferências; 
• Impostos (tributação); 
• Subsídios. 
 
Política distributiva: quando um benefício para as camadas mais pobres de sociedade é custeado 
(financiado) pela sociedade como um todo. 
Política redistributiva: quando um benefício para as camadas mais pobres de sociedade é custeado 
(financiado) pela camada mais rica da sociedade. 
 
Função Alocativa 
 
A função alocativa consiste, basicamente, na regulação ou fornecimento de bens públicos ou 
semipúblicos (como saúde e educação). 
Cabe, portanto, ao governo: 
1. Determinar quais bens públicos serão ofertados, para quem, e em qual quantidade; 
2. Determinar quem pagará por eles. 
 
A função alocativa busca a eficiência do mercado. 
Perceba que o governo tem três formas de cumprir essa função: produzindo, financiando ou 
regulando. 
► Estado produtor: produzindo diretamente bens e serviços à sociedade. 
► Estado financiador: fornecendo recursos financeiros, como empréstimos ou subsídios, para que 
o mercado atue de forma mais eficiente. 
► Estado regulador: controlando as atividades econômicas, por meio de normatização e fiscalização. 
 
Concessão X Privatização 
A concessão ocorre quando o Estado transfere a uma empresa, por tempo determinado, o direito de 
explorar alguma atividade de responsabilidade do governo, junto com as obrigações e 
responsabilidades relacionadas. O exemplo mais comum são as rodovias concedidas a empresas 
privadas pelos governos estaduais. As concessionárias têm direito de cobrar pedágio, mas não são 
donas da rodovia, e também precisam mantê-la em boas condições de uso. 
Em uma privatização, por outro lado, ocorre a venda definitiva, ou seja, é uma alienação de algo que 
pertencia ao Estado para a iniciativa privada, algo que acontece quando uma empresa pública ou 
sociedade de economia mista é vendida. 
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Função Estabilizadora 
 
Pode-se afirmar que a função estabilizadora consiste em proporcionar à economia crescimento, alto 
índice de emprego e preços estáveis. 
Cabe ao governo buscar atenuar os chamados ciclos econômicos e as oscilações, usando as políticas 
econômicas (fiscal, monetária e cambial) para tanto. 
 
Planos econômicos e a função estabilizadora 
Embora, na maior parte do tempo, o governo execute a função estabilizadora de forma pontual, 
como nos leilões de dólar do Banco Central ou na fixação da taxa básica de juros, algumas vezes a 
instabilidade é tamanha que são necessários planos robustos e complexos. 
Exemplos dessa situação são abundantes na economia brasileira dos anos 80 e 90, quando na 
tentativa de vencer a inflação foram implementados diversos planos: 
• Plano Cruzado 
• Plano Bresser 
• Plano Verão 
• Plano Collor 
• Plano Real 
Apenas o último foi bem-sucedido, mas todos são exemplos do governo desempenhando a função 
estabilizadora. 
 
7. Teoria daTributação. Princípios tributários. Tipos de Impostos. 
Impacto da tributação nos mercados. 
 
 
Princípios Tributários 
 
Os princípios de tributação servem para orientar o poder público para obter máxima eficiência, 
afetando o mínimo possível as atividades econômicas. São princípios teóricos, e não normativos. E 
isso significa que eles devem ser observados sempre que possível, embora nem sempre seja viável. 
Vejamos a seguir os princípios da tributação: 
o Equidade: a tributação deve tratar de forma igual àqueles que são iguais e dar tratamento 
diferenciado para os desiguais. Assim, a equidade apresenta duas abordagens: 
▪ Equidade horizontal: é a igualdade para os “iguais”, na qual se aplica a mesma regra de 
tributação para indivíduos na mesma situação renda. 
▪ Equidade vertical: na qual são aplicadas diferentes regras de arrecadação tributária para os 
indivíduos com rendas desiguais. 
o Capacidade: cada indivíduo deve ser tributado de acordo com sua capacidade de pagamento. 
Assim, agentes econômicos de maior renda e patrimônio são mais fortemente onerados. 
o Benefício: o contribuinte deve receber um benefício proporcional ao tributo que ele paga. 
o Neutralidade: determina que a tributação deva influenciar o mínimo possível na economia. Por sua 
vez, uma solução Pareto eficiente significa que um indivíduo não consegue ter sua situação 
melhorada sem que haja uma piora para outro indivíduo. 
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o Simplicidade: sistema tributário deve ser de fácil compreensão para a sociedade, bem como de 
fácil operacionalização pelo governo, atingindo assim a maior eficiência possível na arrecadação. 
 
Tributos 
 
Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, 
que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa 
plenamente vinculada. 
 
Portanto, para que algo possa ser considerado um tributo, é preciso que, cumulativamente: 
• Seja Prestação pecuniária (pagamento em dinheiro); 
• Seja Compulsório (obrigatório); 
• Seja em moeda ou que possa ser mensurado em moeda; 
• Não seja sanção de ato ilícito (punição civil ou penal); 
• Seja instituído em lei (apenas lei pode criar tributo); 
• Seja cobrado mediante atividade administrativa plenamente vinculada, ou seja, que o governo, por 
meio do fisco, seja obrigado a cobrar. 
 
Tipos de Impostos 
 
Vejamos agora alguns dos principais tipos de impostos: 
o Diretos: incidem sobre a renda ou sobre o patrimônio das pessoas; 
o Indiretos: incidem sobre os produtos ou serviços adquiridos pelo consumidor; 
o Proporcional: aplica a mesma alíquota para todas as diferentes faixas de renda; 
o Progressivo: são aplicados maiores percentuais de alíquotas para rendas mais altas; 
o Regressivo: as alíquotas não sofrem variação em relação à capacidade contributiva do contribuinte. 
Ou seja, as camadas ricas e pobres pagam a mesma alíquota sobre o tributo. Isso tende a onerar mais 
as camadas mais pobres; 
o Lump-Sum: cobrados em um montante fixo por pessoa, independentemente de qualquer 
circunstância. 
 
Tributação e Eficiência Econômica 
 
A Curva de Laffer é a representação gráfica que relaciona o nível de tributação e o nível de 
arrecadação do governo: 
o Conforme aumenta a tributação, o governo inicialmente aumenta sua arrecadação. Em 
determinado ponto, o governo atinge a arrecadação máxima (ponto ótimo). 
o Do ponto ótimo em diante, o aumento da tributação implica em redução da arrecadação. Isto 
ocorre porque a tributação excessiva provoca sonegação fiscal, fuga do consumo e desestímulo à 
produção. 
o Perceba no gráfico abaixo que, quando o nível de tributação passa de certo limite, a arrecadação 
do governo cai. 
 
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Incidência tributária (repartição do ônus do tributo): 
o O imposto recai sobre consumidores e produtores em proporções que variam a depender de suas 
respectivas elasticidades; 
o Assim, o lado menos elástico é apenado em maior grau pela incidência tributária, ao passo que o 
lado mais elástico sofre menos com a incidência do tributo; 
o A seguir, um quadro-resumo sobre repartição do ônus tributário: 
 
 
 
 
Então é isso pessoal, vamos ficando por aqui. 
Esperamos que tenha gostado do nosso Bizu! 
Bons estudos! 
 
 
 
 
 
 Aline Calado Leonardo Mathias 
@alinecalado.f @profleomathias 
‘ /-v Arrccadamo O+ii1m
Arrecadagao '1
I
V
0% Tributagao 100%
Situagio Repartiqio
Em > E00 Produtores arcam com a maior parte
Em < Ero Consumidores arcam com a maior parte
Demanda totalmente eléstica Produtores arcam com tudo
Demanda totalmente ineléstica Consumidores arcam com tudo
Oferta totalmente eléstica Consumidores arcam com tudo
Oferta totalmente ineléstica Produtores arcam com tudo
@J @J
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