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Ética e Moral
ÉTICA
ÉTICA E MORAL
Alguns autores mencionam que estamos entrando na era da ética – isto é, empresas 
privadas e órgãos públicos terão cada vez mais problemas se não tiverem um programa de 
ética para seus empregados.
Neste bloco, trataremos em grande parte da ética no campo filosófico. Trata-se de uma 
análise mais teórica.
Para iniciar, trataremos da distinção entre os conceitos de ética e de moral, que são 
muitas vezes confundidos por terem uma mesma raiz etimológica.
Na Grécia Antiga, os grandes filósofos gregos – Aristóteles, Platão e Sócrates, por exem-
plo – começaram a falar de ética nas ágoras (praças da cidade que sediam, de vez em 
quando, reuniões de debates). Especialmente, Aristóteles foi o primeiro que trouxe a ética 
para a teoria do conhecimento. Assim, sabe-se que a origem da palavra ética é grega.
A palavra ética deriva do grego ethos e significa costume (modo de ser), casa, morada 
(lugar, em sentido subjetivo, que se habita).
A ética é também conhecida por filosofia da moral. É chamada assim justamente porque 
estuda preceitos e valores morais. Trata-se de uma área de conhecimento que tem como 
objeto de investigação as ações humanas e seus princípios orientadores.
Toda cultura e toda sociedade estabelecem-se baseadas em valores definidos a partir 
de uma interpretação do que é o bem e o mal, o certo e o errado. Essas interpretações são 
fundamentadas em valores morais socialmente construídos, em que cabe à ética se dedicar 
ao estudo desses valores. 
Note que ética se relaciona com investigação, julgamento, estudo, reflexão e interpreta-
ção daquilo que uma dada sociedade está a definir como o que é bom e o que é mau, o que 
é certo e o que é errado (valores morais) etc. Tenha em mente que cada sociedade traz em 
si seu conjunto de preceitos e de normas.
Isto posto, cabe-nos definir o conceito de moral.
A palavra moral tem origem no latim mores ou mor, que significa “costumes”, “hábitos”. 
A palavra é raiz também de nossa palavra morada – isto é, “o lugar em que se mora” (do 
verbo morar).
Note que, de um lado, a ética se relaciona a onde se habita de forma subjetiva, abstrata; 
de outro lado, a moral se relaciona a onde se habita de forma concreta, em que se presume 
a possibilidade de mudança.
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Ética e Moral
ÉTICA
Moral é um código cultural de normas que orientam as ações dos indivíduos inseridos em 
um determinado contexto. Ela traz, então, uma característica contextual-temporal. Por exem-
plo, é comum que ações consideradas absurdas há um tempo passem a ser consideradas 
comuns a partir da força do tempo mais das reflexões éticas.
Moralis e morale são adjetivos usados para indicar o que é “relativo aos costumes”, o que 
traz a ideia de normas.
A moral tem como característica fundamental atuar como uma norma que orienta os 
comportamentos humanos. Ela irá desenvolver valores aos quais as ações devem estar 
submetidas.
Assim, embora tenham quase que uma mesma origem, moral e ética são conceitos dife-
rentes. A ética é a filosofia da moral – isto é, ela estuda a moral. E a partir desse estudo cria-
mos as regras na sociedade na qual estamos inseridos – essas regras são a moral, um con-
junto de costumes de uma sociedade. O conjunto de costumes que é aceito pela sociedade 
pode, posteriormente, se transformar em lei – tenha em mente que a lei é o que mais há de 
concreto derivado das reflexões e dos costumes morais.
Vale destacar que a moral de um país é diferente da moral de outro país, assim como 
a de uma sociedade é diferente da moral de outra, em que se considera o aspecto espaço-
-temporal. Por sua vez, por consistir no questionamento sobre o que é bom ou não, a ética 
alcança a universalidade. Isso não significa que ela seja perpétua: a forma de refletir e de 
pensar sobre varia de acordo com novas evidências que surgem. 
A título de organização, confira o seguinte quadro, que condensa o que está disposto acima.
Ética Moral
Universal Particular (no sentido de dizer respeito às partes de um 
todo)
Atemporal Temporal
Fundamenta-se na teoria (princípios) Fundamenta-se nos costumes e hábitos (comportamento)
Exemplos: deontologia/bioética Exemplos: moral cristã/moral grega
Reflexiva Normativa
Para esclarecer a força normativa da moral, observe que há pouco tempo, nas décadas 
passadas, pessoas que manifestassem seu desejo por se casar com pessoas do mesmo 
sexo eram muito discriminadas. A partir da década de 80, a sociedade brasileira passou a 
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Ética e Moral
ÉTICA
refletir sobre o tópico, questionando o direito à felicidade no que tange ao casamento homos-
sexual. As frequentes reflexões resultaram em um momento em que a sociedade está mais 
disposta a entender esse tipo de liberdade, de necessidade, de direito. Então, o direito de 
se relacionar e de oficializar essa união passou a ser reconhecido. Assim, em retrospectiva, 
observe como algo que era abominável em décadas passadas atualmente é aceito pela 
sociedade, ainda que de forma parcial.
Convém, mais uma vez, esclarecer que moral é o objeto de estudo da ética. A ética 
está associada ao estudo fundamentado dos valores morais que orientam o comportamento 
humano em sociedade. Por sua vez, a moral diz respeito aos costumes, regras, tabus e con-
venções estabelecidos por cada sociedade. Esses costumes, regras, tabus e convenções, 
ainda que estabelecidos, podem sofrer alterações a partir de reflexões mais a força do tempo. 
Note, ainda: a ética estuda a moral e determina o que é bom. A partir desse ponto de 
vista, ela estabelece como um indivíduo deve agir. Assim, diz-se da ética a teoria ou a ciência 
do comportamento moral.
Observe que ética e moral são discutidas com igual significado. No entanto, em um nível 
intelectual, enquanto a moral tende a ser particular pela concretude de seus objetos, a ética 
tende a ser universal pela abstração de seus princípios. Em suma, a ética é reflexiva.
É importante, neste momento, estabelecer os conceitos de universal, de particular... Uni-
versal é o que diz respeito a todos – todas as pessoas têm direito ao estudo e à reflexão. 
Em nível mais profundo, em plano cartesiano, particular diz respeito às partes de um todo – 
religiões e seus subgrupos são exemplos de particulares. No nível mais profundo, temos o 
singular, que diz respeito ao indivíduo em perspectiva individual.
Note que o que é particular ou é singular não pode ser transformado em universal, de 
forma obrigatória. A reflexão, o julgamento e a discussão, que são do campo teórico da ética, 
contemplam todos os níveis. Note que a iniciativa para isso parte da esfera singular, para daí 
avançar à esfera da coletividade.
Convém abordarmos sobre o agir ético. Ao falarmos que alguém está sendo antiético, 
estamos a utilizar esse conceito dentro da ética deontológica, dentro da teoria do dever, que 
faz parte da chamada ética normativa. Porém, quando falamos em agir ético, não estamos a 
falar de abstração, mas de concretude. Observe: agir eticamente é fazer o que é bom, respei-
tando o regramento social. Assim, por mais que o singular não concorde com a norma esta-
belecida na sociedade em que está inserido, ele deverá agir conforme a norma a fim de que 
aja eticamente. Assim, considera-se o agir ético como uma ação que leva em consideração 
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Ética e Moral
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as normas e os valores socialmente convencionados e que possui três variáveis: ação, inten-ção e circunstância. Logo, para sabermos que um indivíduo foi ético, devemos verificar sua 
ação, sua intenção e a circunstância. Observe desde já que identificar a intenção depende 
da manifestação do indivíduo que praticou a ação; sem que haja a manifestação, o campo 
que se apresenta é muito subjetivo para determinação, daí o estabelecimento do agir ético 
ser baseado na avaliação de três itens. Muitas vezes, a ação e a circunstância per si podem 
esclarecer a intenção de um indivíduo, ainda que ele tenha declarado que sua intenção fora 
contrária à que a ação e a circunstância apontam. 
Para fins de provas de concurso, antiético e aético são sinônimos de modo geral. Somente 
um autor os diferencia: Mário Sérgio Cortella.
Já amoral e imoral são conceitos distintos. Uma pessoa imoral é aquela que conhece as 
normas e, mesmo assim, opta por desrespeitá-las. Já uma pessoa amoral é aquela que des-
conhece o regramento social e, por não ter ciência, age contra o regramento.
É importante tratarmos brevemente da ética normativa. Ela integra o campo da ética 
geral. É uma área do conhecimento que se divide em ética axiológica e ética deontológica. 
De um lado, o sufixo axios refere-se a valores – logo, a ética axiológica é aquela que estuda 
os valores de uma dada sociedade. De outro lado, deontos refere-se a dever – liga-se, por-
tanto, à teoria do dever. A teoria do dever foi sistematizada em 1834. Trata-se da área do 
conhecimento que se encarrega de estudar os deveres e, consequentemente, de dar origem 
aos códigos de ética. Mais especificamente, é o ramo da ética em que o objeto de estudo são 
os fundamentos do dever e das normas. Ademais, a deontologia também pode ser o conjunto 
de princípios e regras de conduta ou deveres de uma determinada profissão – ou seja, cada 
profissional deve ter a sua deontologia para regular o exercício da profissão de acordo com 
o código de ética de sua categoria. Por exemplo, o código de ética para psicólogos dispõe 
que as informações prestadas pelo paciente não podem ser compartilhadas para terceiros 
pelo psicólogo que as recebeu, exceto quando essas informações apontarem a risco para um 
grupo de pessoas ou para o próprio paciente. 
DIRETO DO CONCURSO
1. (QUADRIX) No que se refere à ética e à responsabilidade social, temas amplamente 
debatidos nas organizações contemporâneas, julgue o item.
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Ética e Moral
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Enquanto reflexão filosófica acerca da moral, a ética é capaz de promover a modifica-
ção da moralidade de uma determinada sociedade.
COMENTÁRIO
Se a ética é a reflexão filosófica da moral, ela então é capaz de promover, ao longo do 
tempo, uma modificação nos regramentos morais.
2. Quanto à ética, às funções públicas e à ética no Setor Público, julgue o item.
Ética é uma palavra que deriva do latim e que significa comportamento, modo de ser, 
caráter e costume.
COMENTÁRIO
A palavra “ética” deriva da palavra grega ethos.
3. Julgue o item no que se refere às relações humanas, à ética e à responsabilidade social.
A ética, em seu significado mais abrangente, pode ser definida como o estudo dos ju-
ízos de valor relacionados à conduta humana sujeita à qualificação do ponto de vista 
do bem e do mal, seja relativamente a determinada sociedade, seja de modo absoluto.
COMENTÁRIO
A ética estuda a particularidade chamada moral – estuda o ponto de vista do bem e do mal. 
Em seu sentido mais abrangente, ela estuda os juízos de valor que determinada sociedade 
faz em relação ao que é bom, seja em relação a essa mesma sociedade ou a outra.
4. (CEBRASPE-CESPE) Com relação a moral e ética, julgue o item a seguir.
A ética é um ramo da filosofia que estuda a moral, os diferentes sistemas públicos de 
regras, seus fundamentos e suas características.
COMENTÁRIO
Confira a parte teórica deste bloco.
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Ética e Moral
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GABARITO
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��Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a aula 
preparada e ministrada pela professora Kátia Lima. 
A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do conteúdo 
ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura exclu-
siva deste material.
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Conceitos
ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO
CONCEITOS
Ética e moral – conceitos importantes
Neste bloco, continuaremos a tratar sobre o conceito de ética e moral, mas relacionados 
a uma parte mais filosófica. As bancas têm evoluído muito em quantidade e também na qua-
lidade das questões sobre o tema, o que nos obriga a estudar não apenas a diferença entre 
ética e moral, mas também o que é ética e moral dentro do pensamento de alguns filósofos 
da Antiguidade e modernos também.
Não se assuste: você não precisa saber a fundo esta matéria, com riqueza de detalhes 
– porém, tudo o que for exposto nesta aula é extremamente relevante para que você possa 
acertar questões de prova.
RELEMBRANDO
Ética tem a ver com o estudo, o julgamento, a interpretação, o questionamento a respeito 
da moral, dos valores morais, e daquilo que achamos que é bom ou não, em determinado 
tempo e local. A ética pode mudar a sua forma de refletir a respeito daquilo que é bom, 
assim como a moral também sofre mutações a partir de todas as reflexões que fazemos.
Teorias éticas
Neste bloco e no próximo, falaremos sobre as teorias éticas, começando por Aristóteles.
No entanto, veremos dois conceitos importantes antes disso:
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Conceitos
ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO
Ética do Fim: A conduta do ser humano deve ser orientada por um FIM, deduzindo-se fim 
e meios da natureza dos seres humanos. O papel da ética seria, portanto, revelar o fim que 
deve guiar o comportamento humano.
Ética do Móvel: Considera que o comportamento humano é movido por uma causa, um 
MOTIVO ou uma força. A ética, nesse sentido, “descobre” o que move a conduta humana.
Para Aristóteles, a finalidade de ser ético é buscar a felicidade. Logo, a conduta do ser 
humano, em Aristóteles, está baseada na ética do fim.
A ética do móvel, por seu turno, indica que o comportamento humano é movido por um 
motivo, uma causa, não por uma finalidade. Para Wittgenstein, o certo deve ser feito, porque 
é bom, sem recompensas. 
Aristóteles
• Primeiro filósofo a tratar a ética como área própria do conhecimento;
• A ética (do grego ethos, “costume”, “hábito” ou “caráter”) para Aristóteles está direta-
mente relacionada com a ideia de virtude (areté) e da felicidade (eudaimonia);
• a virtude é o “bem agir” baseado na capacidade humana de deliberar, escolher e agir;
Obs.: a ética, para Aristóteles, é racional, portanto.
• A virtude da felicidade é a mediania (justo meio);
• A maior virtude é a prudência;
• Ética associada à política. ( O homem é um animal politico);
• Ética do fim
Para Aristóteles, o ser humano é movido por vícios, que o afastam da felicidade (mesmo 
que o vício pareça bom). Por exemplo, a generosidade tem dois vícios associados a ela: 
a mesquinhez e, na outra polaridade, a prodigalidade (segundo a Bíblia, o “filho pródigo” 
era aquele que distribuía sua riqueza). Segundo Aristóteles, a generosidade estaria em um 
meio termo entre a mesquinhez e a prodigalidade, e a eudaimonia (felicidade) estaria nesse 
justo meio.
Aristóteles discorre muito sobre ética em um escrito chamado Ética a Nicômaco, onde 
ensina que ética e política (atividade na pólis, no coletivo) nãopodem ser dissociadas, pois o 
homem é um animal político e a virtude está associada à prudência. 
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Conceitos
ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO
ATENÇÃO
Em questões de Ética, o aluno deve estar ligado em interpretação de textos.
Estoicismo e epicurismo
São duas linhas filosóficas de contraponto: uma delas tem influência sobre a ética reli-
giosa e a outra influencia a ética hedonista (ideia do prazer acima de tudo).
Estoicismo
• A felicidade era encontrada na dominação do homem ante suas paixões (considerada 
um vício da alma) em detrimento da razão.
• Os estoicos cultivavam a perfeição moral e intelectual inspirada no conceito de “Apa-
thea”, que significa a indiferença em relação a tudo que é externo ao ser.
ATENÇÃO
O estoicismo influencia, na Idade média, a Ética da Religião.
Epicurismo
• Possui uma vertente relacionada ao Hedonismo, portanto à busca dos prazeres terre-
nos, desde a amizade, o amor, o sexo e os bens materiais;
• Para os epicuristas, diferente dos estoicos, os homens eram movidos por interesses 
individuais e o dever de cada um estava em buscar nos prazeres a felicidade.
Obs.: Atenas e Esparta eram culturas muito diferentes em relação a normas e regras. 
Enquanto os espartanos eram mais racionais, os atenienses eram mais voltados à 
questão do prazer. 
Antes de estudarmos Kant, vejamos dois conceitos importantes:
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Conceitos
ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO
Conceitos importantes
Ética Teleológica
• A ética teleológica tradicional tem como fundamentação a ideia da finalidade da ação.
• Para a tradição, as ações são morais quando relacionadas com seu fim que se deter-
mina como o objetivo das ações humanas. (Gregos, Igreja medieval, utilitarismo).
Ética Deontológica
• A deontologia kantiana se opõe à tradição ética, teleológica. Defende que racional-
mente chega-se a conclusão de que o dever é entendido como a finalidade da própria 
ação, rompendo com a tradição teleológica da ética, que julga as ações de acordo com 
sua finalidade (em grego, telos).
Obs.: o conceito de deontologia surgiu, sistematizado, em 1834. Antes disso, Kant já trazia 
essa ideia.
Obs. 2: vimos que, para os gregos, as ações serão morais quando estiverem no meio-termo 
na busca da eudaimonia (felicidade). Para a igreja medieval, o bem deveria ser feito 
com a finalidade de ir para o céu ou não ir para o inferno (ideia da finalidade).
Obs. 3: a finalidade da ação, na deontologia, é o próprio dever. Deve-se fazer o que é certo, 
o que a lei prescreve, porque isso é bom. Kant, como tem herança iluminista, critica 
muito a igreja medieval rompendo com a tradição de que se deveria fazer o que é 
certo para ganhar a recompensa em outra vida.
ATENÇÃO
O servidor público que é ético a fim de receber nota alta na avaliação de desempenho tem 
uma visão teleológica. Já o servidor público que é ético, pelo simples fato de que é seu 
dever ser ético, tem uma visão deontológica. 
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Conceitos
ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO
Kant
Kant foi influenciado por ideais iluministas e se opunha ao pensamento autoritário da 
igreja medieval;
Obs.: no período da igreja medieval, embora houvesse uma moral posta, as pessoas infrin-
giam essas regras apoiando-se nelas.
Heteronomia: Imposição de pensamento de fora para dentro (Igreja);
Autonomia e maturidade: as regras são estabelecidas de dentro para fora a partir da 
razão humana (capacidade de questionar) e sua capacidade de criar regras para sua pró-
pria conduta;
Obs.: a maturidade, para Kant, não tem a ver com a passagem do tempo, mas com a 
consciência.
Imperativo categórico
Em resumo, para o imperativo categórico de Kant, só se sabe se uma ação é ética ou não 
se essa ação for transformada em uma regra universal.
Fórmula moral para a resolução das questões relativas à ação;
As ações devem ser orientadas pela razão, sempre saindo do particular, da ação indivi-
dual, para o universal, da lei moral;
As 3 máximas de Kant são:
• Age como se a máxima de tua ação devesse ser erigida por tua vontade em lei univer-
sal da Natureza;
• Age de tal maneira que trates a humanidade, tanto na tua pessoa como na pessoa de 
outrem, sempre como um fim e nunca como um meio (os fins não justificam os meios);
• Age como se a máxima de tua ação devesse servir de lei universal para todos os seres 
racionais. 
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Conceitos
ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO
ATENÇÃO
O imperativo categórico tem sido muito cobrado em provas. Lembre-se também de que 
Kant é um dos “pais” da deontologia.
Como isso tem sido cobrado?
DIRETO DO CONCURSO
1. (CESPE/MPECE/TÉCNICO/2020) A respeito de moral, ética e valores, julgue o item 
que se segue.
O imperativo categórico, para ser considerado ético, deve limitar-se a determinado gru-
po social e, portanto, não possuir caráter universal.
2. (QUADRIX/CRPMS/ASSESSOR/2021) Julgue o item.
Segundo a ética do móvel, a conduta do ser humano deve ser orientada por um fim, 
deduzindo-se o fim e os meios a partir da natureza dos seres humanos.
COMENTÁRIO
Segundo a ética do fim, que é orientada por uma finalidade.
3. (CESPE/DEPEN/ENFERMEIRO/2021) Julgue o item a seguir, relacionados a ética, mo-
ral, princípios e valores.
Na filosofia moral de Kant, a satisfação dos desejos está necessariamente vinculada à 
liberdade de conduta do indivíduo.
COMENTÁRIO
A satisfação dos desejos está vinculada à regra. Não confunda autonomia em Kant com 
liberdade total. A autonomia é a livre escolha baseada na racionalidade, apartir da fórmula 
do imperativo categórico.
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Conceitos
ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO
4. (CESPE/PREFBOAVISTARR/PROCURADOR/2019) Acerca de ética no serviço públi-
co, moral e exercício da cidadania, julgue o item a seguir.
Segundo Aristóteles, a política e a ética são dissociadas, em razão não só da Inexis-
tência da política no exercício da cidadania, mas também da busca da plenitude éti-
ca na polis.
No próximo bloco, estudaremos o utilitarismo, entre outros tópicos. 
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Conceitos II
ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO
CONCEITOS II
RELEMBRANDO
No bloco anterior, começamos a tratar das teorias éticas. Vimos os conceitos de Aristóte-
les, de estoicismo e epicurismo, de Kant (imperativo categórico, este último muito impor-
tante para provas).
Neste bloco, veremos mais algumas teorias e resolveremos mais questões.
Utilitarismo
• Bentham e Mill;
Obs.: Bentham tem uma herança mais hedonista, enquanto Mill tem uma ideia de prazer 
relacionada a fazer aquilo que traz felicidade.
• A natureza volitiva da moral;
Obs.: volitivo é aquilo que parte de uma escolha.
• O bem estar coletivo deve ser superior ao individual;
• Considera a boa ação ou a boa regra de conduta caracterizáveis pelautilidade e pelo 
prazer que podem proporcionar a um indivíduo e, em extensão, à coletividade;
Segundo Mill, não é possível o indivíduo ser feliz em uma sociedade se o coletivo não 
estiver feliz. E uma ação ética é aquela que proporciona o máximo de prazer, de bem-estar 
para a coletividade. 
O serviço público tem uma herança do utilitarismo porque, dentro das regras deontoló-
gicas do setor público, tudo é voltado para o bem comum (o serviço público existe para o 
coletivo). Uma ação só é verdadeiramente ética se ela proporciona prazer, felicidade para o 
maior número de pessoas.
Em crítica à visão utilitarista, há o dilema do trem: entre escolher salvar a vida de 100 
pessoas em um trem e salvar a vida de um familiar próximo, de acordo com o utilitarismo, a 
escolha deveria ser salvar a vida das 100 pessoas, em detrimento da vida do familiar.
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Conceitos II
ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO
• Os utilitaristas ainda consideram que o principal objetivo da moral é melhorar o mundo, 
potencializando a felicidade e diminuindo os danos com a dor e sofrimento. Com isso, o 
que a torna verdadeira é sua capacidade de garantir bem-estar aos seres sencientes – 
aqueles que podem sentir dor e prazer, inclusive os não humanos (animais irracionais).
Bentham e Mill sofreram várias crítiicas. Porém, o que fica do utilitarismo é a ideia de que 
é necessário utilizar meios que garantam o bem-estar para o coletivo, para a maioria.
O PULO DO GATO
Se a questão associar o utilitarismo ao individual, ao bem-estar do indivíduo, o item estará 
incorreto.
ATENÇÃO
O próximo tema de que iremos tratar é muito importante em provas. Relativismo moral e 
relativismo cultural são diferentes. É possível usar de relativismo cultural sem necessaria-
mente acreditar no relativismo moral.
ATENÇÃO
O contrário do relativismo moral é o universalismo moral, enquanto o contrário do relativis-
mo cultural é o etnocentrismo (a ideia de que a cultura do indivíduo é o centro). 
Relativismo moral
Relativismo moral é acreditar que não há valores absolutos ou universais, mas que a 
moral é determinada pelas circunstâncias;
Assim, dependendo da circunstância, um indivíduo pode adotar determinada conduta, 
decidir por determinado valor.
Seria tanto a postura ética que julgamentos morais são verdadeiros ou falsos e os atos são 
certos ou errados somente sob uma perspectiva de uma comunidade particular. E nenhuma 
perspectiva pode ser superior à outra.
Opõe-se ao Universalismo moral.
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Conceitos II
ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO
É importante questionar o relativismo moral, na medida em que determinadas práticas 
de uma cultura ou grupo podem ser refutadas pela ciência (por serem desnecessárias ou até 
violentas).
Relativismo cultural
O relativismo cultural é ferramenta de trabalho da Antropologia (ciência que estuda os 
povos, seus valores, comportamentos e cotidiano).
Se, por exemplo, um antropólogo estuda os povos originários do Xingu, passando um 
tempo nesta tribo, não é possível chegar a esta tribo com uma ideia etnocêntrica (de que a 
cultura do cientista é superior a qualquer outra cultura). É preciso entender que não há cultu-
ras superiores, mas diferentes. E, a partir dessa diferença, a inserção no grupo é necessária 
ao estudo e compreensão.
Relativismo cultural é, como já dito, pressuposto de método de pesquisa que serve para 
descrever, analisar e avaliar a cultura de um grupo humano baseado em termos e valores 
daquele grupo.
Quando se refere aos aspectos morais, trata-se de um relativismo moral descritivo;
A suspensão a priori de juízos para compreensão da cultura alheia é o relativismo cultural;
ATENÇÃO
O relativismo cultural se opõe ao etnocentrismo. O etnocentrismo aconteceu, por exemplo, 
quando os portugueses chegaram ao Brasil e quando outras nações europeias chegaram 
à África. 
Weber: Ética da Convicção e Ética da responsabilidade
As ideias desenvolvidas por Weber influenciaram a ética na política, principalmente para 
governantes. Quando, em uma eleição, a maioria escolhe governantes ou legisladores, 
estes governantes e legisladores precisam dissociar a ética da convicção da ética da respon-
sabilidade.
A ética da convicção é, para Weber, o conjunto de normas e valores que orientam o com-
portamento do político na sua esfera privada.
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Conceitos II
ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO
Assim, por exemplo, para um político evangélico, católico, espírita ou judeu, há normas 
e valores que orientam seu comportamento no grupo social e na esfera privada. Porém, 
quando essa pessoa é eleita, é necessário também que ela esteja imbuída da ética da res-
ponsabilidade, pensando no que é melhor para a coletividade.
A ética da responsabilidade representa o conjunto de normas e valores que orientam a 
decisão do político a partir de sua posição como governante ou legislador (foco no grupo).
Exemplo: redução de impostos. Imagine que, na campanha, um político prometa redu-
ção de impostos em 50%, baseando-se na ética da convicção. Ocorre que, quando já eleito, 
esse mesmo político começa a analisar as contas públicas e verifica que, em determinado 
momento, não é possível reduzir impostos. Aqui, há duas posições: se agir pela ética da 
convicção, reduzindo os impostos, pode ser que não haja recursos para investir em saúde, 
educação ou segurança, prejudicando a maioria; por outro turno, se esse governante con-
cluir (apesar de sua convicção no sentido de que pagamos muitos impostos) que não é pos-
sível reduzir os impostos, estará agindo segundo a ética da responsabilidade e pensando 
no coletivo. Futuramente, com a organização das contas, aí sim, será possível pensar em 
reduzir impostos.
Para Weber, é possível que o político faça promessas em campanha, mas é necessário 
alinhar a ética da convicção à ética da responsabilidade. Isso porque a sua ação não deve 
ser definida somente por aquilo que acha que deve ser, mas principalmente por aquilo que 
deve ser feito para a maioria. É por isso que temos de eleger políticos que tenham plano de 
governo. 
Exemplo 2: a primeira ministra da Alemanha foi bastante criticada quando decidiu abrir 
as fronteiras do país, para acolher imigrantes sírios. Para os alemães, à época, a primeira 
ministra agiu de acordo com a ética da convicção, e não de acordo com a ética da responsa-
bilidade (não pensou em como essa medida impactaria o coletivo).
A partir do momento em que um governante é eleito, não deve agir de acordo com a ética 
da convicção, mas de acordo com a ética da responsabilidade, de modo que esta última 
prevaleça.
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Conceitos II
ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO
ATENÇÃO
O mesmo pode ser dito em relação ao servidor público – no exercício do cargo, o servidor 
representa os interesses de uma coletividade, de forma que, na sua atuação, deve preva-
lecer a ética da responsabilidade.
Como isso tem sido cobrado?
DIRETO DO CONCURSO
1. (NUCEPE/SEDUCPI/PROFESSOR/2015) Sobre a ética utilitarista, marque a alternati-
va CORRETA.
a. O utilitarismo é uma ética conceitualmente voltada para o egocentrismo, uma vez que 
toma como critério definidor do agir moral aquilo que resulta ser o mais útil para o 
indivíduo dentre os cursos de ação possíveis.
b. Segundo o utilitarismo, o conteúdo do agir correto se define pela maior quantidade de 
prazer ou utilidade para o indivíduo produzido pelo curso de ação indicado.
c. A ética utilitarista é uma éticado tipo deontológico, uma vez que não raciocina com a 
ideia de um fim último para o agir humano.
d. A ética utilitarista opera da perspectiva de um agir com consequências coletivas, ou 
seja, o valor moral da ação se define pela maior quantidade de bem-estar ou utilidade 
para o maior número de pessoas dentre os cursos de ação possíveis.
e. A ética utilitarista se reduz, ao final, a um hedonismo individual, uma vez que opera 
com o conceito central de prazer em sua estrutura teórica.
2. (QUADRIX/CRPMS/ASSESSOR/2021) Julgue o item.
O relativismo cultural estabelece que todos os seres humanos são, em si, os padrões 
conforme os quais suas ações deverão ser julgadas em termos éticos e morais.
COMENTÁRIO
Questão difícil. O conceito apresentado pelo item está mais ligado ao relativismo moral. 
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ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO
3. (QUADRIX/CRN2/NUTRICIONISTA/2020) Julgue o item acerca da ética.
A ética da responsabilidade separa o correto do incorreto a partir da conduta concreta.
COMENTÁRIO
Outra questão difícil. A ética da responsabilidade considera a conduta concreta, não a partir 
do que um indivíduo acha que é certo, mas daquilo que deve ser feito, em prol do coletivo.
4. Segundo o utilitarismo, uma ação somente pode ser considerada moralmente correta 
quando proporciona a maior quantidade de prazer (bem-estar) ao maior número de 
pessoas possível.
Coemntário
Trata-se de questão de fixação sobre o conceito de utilitarismo.
5. (CESPE/STM/TÉCNICO/2018) Julgue o seguinte item.
O relativismo moral opõe-se ao etnocentrismo, na medida em que reconhece que a 
pluralidade e a heterogeneidade das culturas influenciam as regras morais de cada 
grupo social.
COMENTÁRIO
O que se opõe ao etnocentrismo é o relativismo cultural.
6. (CESPE/DEPEN/ENFERMEIRO/2021) Julgue o item a seguir, relacionados a ética, mo-
ral, princípios e valores.
A reflexão ética no utilitarismo pode ser considerada como comportamental ou empíri-
ca, por ecoar elementos relacionados ao bem-estar coletivo.
COMENTÁRIO
Empírico é o estudo por observação.
No próximo bloco, estudaremos valores, virtudes e princípios, a diferença entre eles, e ve-
remos algumas questões sobre o tema.
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GABARITO
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Ética, Princípios e Valores
ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO
ÉTICA, PRINCÍPIOS E VALORES
As grandes bancas têm cobrado esses conceitos de princípios, valores e virtudes. O 
objetivo é saber diferenciá-los e entender o que são, como acontecem e como se modificam.
Ética e moral são dois construtos dentro do estudo da ética geral e há uma diferença 
entre esses conceitos. A ética diz respeito ao estudo, à reflexão, ao julgamento, às pondera-
ções a respeito dos regramentos morais. Então, a moral é o objeto de estudo da ética, tem 
uma concretude, uma temporalidade, por isso se modifica rapidamente.
Os princípios são de onde se parte para fazer uma coisa. Os valores também nortearão 
as pessoas na tomada de decisões a respeito de seus comportamentos. Então, esse con-
junto de coisas concretas é denominado de “moral”.
Princípios
São preceitos, leis ou pressupostos considerados universais que definem as regras de 
comportamento de uma pessoa. Em comparação com os valores, os princípios têm força 
maior. Os princípios são incontestáveis, porque a sua adoção está em consonância com a 
moral, a ética e a sociabilidade; e tem valor em qualquer âmbito.
O princípio está na base, é de onde se parte para tomar as próprias ações. O primeiro 
contato com os princípios está na família, que é a janela para a sociedade em que se está 
inserido. Ela irá reproduzir ou criar esse princípios em conjunto. 
• Princípios universais (comuns a todas as culturas): amor, felicidade, liberdade, paz e 
plenitude.
• Princípios constitucionais: LIMPE (legalidade, impessoalidade, moralidade, publici-
dade e eficiência).
Os princípios da pessoa devem estar em consonância com os princípios morais e as 
regras adotadas pelo grupo e podem ter força maior que os próprios princípios adotados 
pelo grupo.
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Ética, Princípios e Valores
ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO
Valores
Valores, princípios e virtudes não nascem com o indivíduo, logo, não são inatos, são 
adquiridos.
Os princípios são preceitos ou leis, mais concretos, algo de força maior, incontestáveis, 
enquanto os valores são normas ou padrões sociais desenvolvidos por determinado indiví-
duo, e dependem basicamente da sua cultura moral, ética e ambiente de inserção.
O princípio é adotado para algo bom, é de onde se parte para fazer os comportamen-
tos. Já os valores podem ser contestáveis e sofrem influência da personalidade e do caráter 
da pessoa. Pode-se ter um valor socialmente defendido que se toma em uma escala muito 
polarizada e que pode ser usado para fazer algo errado. Por exemplo: se o valor de alguém 
é a família e a defende, é o valor da sociedade também. Mas se esse indivíduo reconhece 
apenas um padrão de família e quem sai dele, por exemplo, deve ser morto, está usando o 
valor para algo não ético. 
Tipos de valores
Nos valores sociais, há um determinado grupo social com regras muito rígidas, com valo-
res marcados e com função de proteção da vida em comunidade, como proibição de jogar 
lixo no chão e incomodar os vizinhos. Existe uma ideia de bem comum estabelecida. Mas os 
valores sociais mudam de acordo com cada grupo, inclusive em uma mesma Nação.
Como exemplo de valores morais, pode-se admitir que, no Brasil, o grupo de brasileiros 
tem valores morais, que são defendidos e rotulados como certos ou errados. Na década de 
1950, por exemplo, era um valor moral a mulher não trabalhar, pois tinha de estar dentro de 
casa cuidando dos filhos. Havia vários valores morais para as mulheres que eram diferentes 
dos homens, o que ainda hoje existe, mas isso mudando ao longo do tempo, evoluindo por 
meio da reflexão ética.
Então, os valores morais são facilmente rotulados como certos ou errados e valem 
somente para aquele grupo. Quando se vai para outro grupo, outro país, há a possibilidade 
de haver valores morais diferentes.
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Ética, Princípios e Valores
ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO
Os valores éticos são os que mais caem em provas. Por mais que eles recebam esse 
nome, eles também têm relação com a moral do grupo, são construídos, mas como entram 
em qualidades universais, não são taxados como certos e errados, mas de acordo com 
aquilo que é bom.
Nos valores morais, taxa-se o que é certo e errado para determinado grupo, enquanto 
nos valores éticos trabalha-se com aquilo que é bom.
ATENÇÃO
Embora o nome seja “valores éticos”, eles também sofrem alterações com base nas re-
flexões da sociedade ou grupo. Algo que é considerado bom naquele momento pode ser 
desconsiderado como valor ético posteriormente. Por isso, é importante ressaltar:eles têm 
relação com tradições, tabus; portanto, podem ser alterados, evoluirem e serem modifica-
dos por meio da reflexão da sociedade. 
Em resumo:
Valores
• Os valores são modificáveis.
• Os valores não são inatos.
• Dependem da tradição e de outros construtos culturais.
• Os valores éticos e os valores morais têm influência direta do grupo social.
Virtude
Não se pode falar em virtudes duvidosas, ruins, pois isso é relacionado a valores, pois, 
como mencionado, é um atributo positivo do indivíduo.
Um dos pensadores que mais comentou a respeito da virtude foi Aristóteles, o qual asse-
verava que a virtude da felicidade é o justo meio. 
É mais forte que o valor, pois é um hábito adquirido desde cedo, repetido diversas vezes, 
que passa a fazer parte da vida como se fosse uma inação, porém por força do hábito.
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Ética, Princípios e Valores
ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO
Tipos de virtudes
• Virtude intelectual: é aquela que nasce e progride graças aos resultados da aprendiza-
gem e da educação.
• Virtude moral: aquela que não é gerada em nós por natureza (hábito), é o resultado do 
hábito que nos torna capazes de praticar atos justos.
• Virtudes teologais: consistem em três dons: a fé, a caridade e a esperança. A origem e 
a finalidade dessas virtudes são Deus. Elas dão forma às virtudes morais.
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
1. Os valores éticos de determinada sociedade são independentes da tradição.
COMENTÁRIO
A questão trata sobre “valores éticos” a fim de causar confusão, pois esses valores têm 
total relação com as questões morais, com as regras da sociedade. Portanto, não são inde-
pendentes da tradição, pois ela é um construto moral, tem a ver com uma norma repassada 
pelo tempo.
2. Comportamentos virtuosos no âmbito público são imprescindíveis para se incorporar à 
ética na Administração Pública.
COMENTÁRIO
Comportamentos virtuosos, principalmente ao pensar-se na virtude moral, são adquiridos 
pelo hábito. Então, são comportamentos bons praticados pelo indivíduo. Portanto, são im-
prescindíveis para se incorporar à ética na Administração Pública. 
3. Considerando as noções de ética e de moral, bem como os princípios e valores que 
conduzem nossa sociedade, julgue os itens seguintes.
 I – Um indivíduo em situação de miséria que encontrar, caída na rua, uma carteira e deci-
dir utilizar o cartão de crédito nela guardado para adquirir medicamentos ao seu filho 
terá agido de acordo com as normas éticas, mas não com os princípios morais.
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Ética, Princípios e Valores
ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO
 II – Os valores morais variam ao longo do tempo.
 III – O campo da filosofia dedicado a estudar os valores e princípios que orientam a con-
duta dos seres humanos em sociedade é denominado ética. 
Assinale a opção correta.
a. Apenas os itens I e II estão certos.
b. Apenas os itens I e III estão certos.
c. Apenas os itens II e III estão certos.
d. Todos os itens estão certos.
COMENTÁRIO
Comportamentos virtuosos, principalmente ao se pensar na virtude moral, são adquiridos 
pelo hábito. Então, são comportamentos bons praticados pelo indivíduo. Portanto, são im-
prescindíveis para se incorporar à ética na Administração Pública.
I – O ético também precisa respeitar as questões da sociedade. Os princípios estão liga-
dos à ética.
II – Os valores morais modificam-se ao longo do tempo e têm a ver com o que a sociedade 
julga como certo e errado.
III – O que estuda valores e princípios é o campo da ética chamado “axiologia”.
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Ética e Cidadania
ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO
ÉTICA E CIDADANIA
Quanto mais democrático é um país, mais ético ele tende a ser. Quanto mais um país tem 
uma democracia consolidada, com participação ativa das pessoas, com elas cobrando dos 
governantes ações em prol do bem comum, mais ético o país tende a ser.
Quanto mais cidadania um país tem, mais ético ele tende a ser. A cidadania tem a ver 
com deveres e tem a ver com direitos. Então, quanto mais consciência um povo tem dos 
seus direitos e quanto mais acesso a esses direitos e mais consciência dos próprios deveres, 
colocando-os em prática, mais ético um país tende a ser. Por exemplo: países desenvolvidos, 
como Nova Zelândia, Suíça e Suécia, que são mais desenvolvidos em termos de cidadania, 
de acesso aos direitos e de consciência dos deveres.
Fizeram uma pesquisa há um tempo questionando aos brasileiros se eles sabiam quais 
eram seus direitos. Um povo que não conhece seus direitos, como ele irá participar, cobrar e 
exigir dos governantes o cumprimento desses direitos?
Em contrapartida, as pessoas não têm consciência dos próprios deveres. Elas acham 
quem alguns deles são opcionais, por exemplo: não jogar lixo na rua, encontrar uma coisa 
alheia e devolver, não furtar objetos, pedir nota fiscal em estabelecimentos, dirigir de maneira 
a preservar a vida de todos.
Ética e democracia
Democracia é uma forma de organizar pessoas e tem como característica principal o fato 
de que as decisões são tomadas por todos direta e indiretamente.
• Democracia direta: quando as decisões são tomadas diretamente pelos mem-
bros do grupo.
• Democracia indireta (representativa): Quando as decisões são tomadas por represen-
tantes reconhecidos pelos membros do grupo.
• Democracia participativa: mistura aspectos diretos e indiretos.
O Brasil apresenta uma democracia participativa: por meio da participação popular direta 
em alguns mecanismos, como o plebiscito, a iniciativa popular e o referendo; por meio da 
participação indireta, no momento da escolha de governantes para representarem e defen-
derem os interesses coletivos dentro da ética da coletividade.
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Ética e Cidadania
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Ética e cidadania
• Cidadania vem do latim “civitas”, que significa cidade.
• Trata-se do conjunto de direitos e deveres pelo qual o individuo está sujeito no seu relacio-
namento com a sociedade em que vive.
• Cidadania é um dos fundamentos do Estado previsto no art. 1º da CF.
Cidadania implica relacionamento responsável, direitos e obrigações. Não há cidadania 
sem ética: para que haja cidadania, é indispensável ética.
Exercer a cidadania, por consequência, é também ser probo (honesto), agir com ética e 
assumir a responsabilidade que advém dos deveres como cidadão inserido no convívio social.
Por exemplo: ao pedir nota fiscal, cuida-se que o estabelecimento recolha impostos, 
que serão direcionados à maioria. No entanto, quando se faz o Imposto de Renda usando 
de estratégias para burlar e sonegar impostos, está-se atentando contra o dever de pres-
tar contas.
Cidadania – categorias
A cidadania é divida nas seguintes categorias:
ATENÇÃO
Um país com fortes bases éticas e morais apresenta uma forte cidadania. Um país 
com bases éticas frágeis acaba por ter, consequentemente, o conceito de cidadania mais 
fragilizado.
Exemplos de cidadania
A cidadania é um conjunto de direitos e deveres civis, políticos e sociais exercidos pelos 
cidadãos que fazem parte de um determinadoEstado.
Exemplos:
• Alistar-se como eleitor.
• Pedir nota fiscal.
• Praticar direção defensiva.
• Cobrar promessas feita em campanha política.
• Cuidar do patrimônio público.
• Cumprir a lei.
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Ética e Cidadania
ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO
Cidadania organizacional
Comportamento de cidadania organizacional (CCO) é um termo usado para descrever 
todas as ações e comportamentos positivos e construtivos dos funcionários que não fazem 
parte da descrição formal de suas funções; É tudo o que os funcionários fazem, por vontade 
própria, que apoia seus colegas e beneficia a organização como um todo.
Por exemplo:
• Altruísmo.
• Cortesia.
• Esportividade (saber perder, resiliência).
• Conscienciosidade (disciplina e planejamento).
• Virtude cívica (como representa a instituição).
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
1. Acerca da ética na função pública, julgue o item.
Cidadania quer dizer não somente titularidade de direitos pelo cidadão, mas também seu 
dever de adoção de uma conduta democrática e de preocupação com a coisa pública.
COMENTÁRIO
A questão cobrou todos os assuntos tratados nesta aula. A afirmação é verdadeira
2. “A sociedade passa por grave crise de valores, caracterizada pela falta de decoro, de 
respeito pelo outro e de limites” (E-TEC BRASIL, 2020). Ao encontro dessa temática, 
analise as afirmativas abaixo e identifique as corretas:
 I – O cidadão que cumpre a lei é, necessariamente, um sujeito ético.
 II – O que é legal nem sempre é ético.
 III – A lei é o mínimo da ética. É correto o que se afirma em:
a. I, apenas.
b. II e III, apenas
c. III, apenas.
d. I, II e III.
e. II, apenas.
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Ética e Cidadania
ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO
COMENTÁRIO
 I – Apenas cumprir a lei não garante ser ético, pois não impede de ser imoral, desonesto etc.
 II – O que é legal nem sempre é ético.
 III – A lei é a base para percorrer os outros caminhos até a ética.
3. Julgue o item abaixo:
A cidadania organizacional é frequentemente marcada pela espontaneidade, por sua 
natureza voluntária, pelo impacto construtivo sobre os resultados, pelo auxílio inespera-
do aos demais indivíduos e pelo fato de ser opcional.
COMENTÁRIO
A cidadania organizacional é opcional – isso não quer dizer que não se deve segui-la – por-
que é algo a mais que se faz pelo bom convívio dentro da instituição
4. Joga lixo no chão, como se fosse um lugar à esmo/ Aí da enchente, os mesmos recla-
mam do governo/ Que não governa nada, tá nem pro mal nem pro bem Ia governar 
como, se aqui ninguém ouve ninguém?/ Minha cidade trampa 24 horas por dia/ Os que 
não morrer de tédio, morre de asfixia /A CIA monitora isso que cê faz agora/ Mas não 
interfere, só fere, o pai da criança que chora /Nosso sofrimento dá prêmio pra quem se 
esconde em bairro nobre/ Tô cheio disso, igual as cadeias é cheias de pobre......Cidada-
nia onde?/ Nós cuspiu na lei de Gandhi /É quente memo, cidadão é uma cidade grande.
 Emicida. Cidadão.
Tendo o trecho da canção acima como referência inicial, assinale a opção correta, acer-
ca dos conceitos sociológicos que perpassam os temas cidadania e direitos (civis, po-
líticos, sociais e humanos).
a. Os direitos não são conquistados, mas sim imputados a todos os indivíduos, indepen-
dentemente da sociedade em que se está inserido.
b. A perda de um direito adquirido implica a perda de todos os outros direitos.
c. A falta de conhecimento acerca dos direitos e deveres que um indivíduo possui não 
afeta o exercício da cidadania plena.
d. O exercício de direitos sociais, políticos e civis implicam, em contrapartida, o exercí-
cio de deveres.
e. A cidadania plena refere-se à previsão legal dos direitos e deveres, mas não trata da 
garantia do exercício de tais direitos e deveres no cotidiano.
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Ética e Cidadania
ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO
COMENTÁRIO
a. Os direito podem ser conquistados, basta ver as lutas pelos direitos humanos, políticos, 
civis etc.
b. A perda de um direito adquirido não implica a perda dos outros.
c. A falta de conhecimento acerca de direitos e deveres afeta o exercício da cidadania plena
d. Ter direitos implica ter deveres.
e. A cidadania plena acontece quando há previsão de direitos e deveres e o exercício deles. 
A canção está criticando que existe a previsão legal, mas não há a garantia de exercício 
desses direitos. Quem mora no bairro nobre é protegido, mas quem é pobre não.
GABARITO
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Ética e Funcão Pública
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
ÉTICA E FUNCÃO PÚBLICA
O PULO DO GATO
Normalmente, quando esse tema vem no edital, algumas bancas vão exigir conhecimentos 
do Decreto 1171/94, mesmo quando ele não está literalmente previsto. Principalmente, em 
relação a deveres, vedações, regras tautológicas.
Função pública
• Função pública é a competência, atribuição ou encargo para o exercício de determi-
nada função;
• Padrão ético elevado;
• Caráter público das suas ações (comportamento dentro e fora do trabalho);
• Bem comum.
O Estado tem uma característica muito diferente e peculiar daquela empresa privada que 
presta serviço parecido.
Ética e Função pública
• A administração pública está envolvida em uma ética de mão dupla:
 – Ética da administração (bem comum)
 – Ética da gestão dos negócios públicos
O servidor, quando pensa em executar as ações do seu cargo, tem que pensar no bem 
comum e estar imbuído dessa ética da responsabilidade. 
Função pública e regras
• Regras: são trilhas a seguir.
Regras Imperativas:
• São regras que simplesmente proíbem ou ordenam, pressupondo que o sujeito saiba 
fazer o que se ordena e conheça as condutas proibidas.
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Ética e Funcão Pública
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Regras Construtivas:
• São regras que instruem as pessoas a fazer algo. Elas orientam o sujeito ético a reali-
zar ou construir o que se deseja. Como toda regra, elas limitam o leque de coisas que 
poderiam ser feitas. Contudo, ao contrário das regras imperativas, as regras constitu-
tivas mais orientam a ação do indivíduo do que a ordenam ou a proíbem.
Os próprios regramentos éticos que estão dentro de uma ética deontológica entram como 
regras mais construtivas ou constitutivas, porque o que se deve ou não fazer é mais no sen-
tido de orientação do que imperativo.
Ética e função Pública
• Existem várias normas que regulam como o agente público deve agir para exercer sua 
função pública, mas ele sempre deve respeitar os valores éticos e morais determina-
dos pela sociedade;
 – Para o servidor ser ético, ele precisa observar os regramentos morais. Recente-
mente, saiu uma instrução de um determinado Estado da federação obrigando os 
servidores públicos a tomarem a vacina. Embora a vacina seja uma opção do indi-
víduo, em uma situação pandêmica em que o servidor atua atendendo ao público, 
o gestor público entendeu que ele pode obrigar os seus servidores a tomarem a 
vacina. Existe uma norma social estabelecidade que as pessoas precisam tomar 
essa vacina para acabar com essa pandemia. 
• Ética deontológica
 – está dentro do campo da ética normativa e diz respeito à norma, às regras.
Decreto 1171/94: criado para os servidores públicos civis da União. Porém, ele pode ser 
utilizado por outros órgãos e entes da federação.
Princípios gerais aplicados aos servidores públicos
• Não é somente a legalidade (moral, honesto, justo);
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ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
• Cargo público e vida privada (dentro e fora do trabalho). O servidor público precisa 
levar a conduta ética fora do trabalho também; 
• Publicidade (tem exceções: segurança nacional e atos que estão restritos ou em segredo);
• Omissão à verdade: o servidor público não pode omitir a verdade, ainda que ela vá 
contra seus interesses ou da instituição;
• Atendimento ao público: eficiente, eficaz e para gerar efetividade. Quando se atende 
mal o usuário gera-se dano moral a ele;
• Ausência não justificada;
Principais deveres
• Hierarquia (exceções: ordem ilegal);
• Não utilizar o cargo para fins diversos do cargo;
• Resistir a pressões; 
• Manter-se atualizado;
• Ser disseminador;
• Prestar contas;
• Ser cortês e prestativo;
• Facilitar a fiscalização.
Proibições aos servidores
• É defeso (proibido) ao servidor público
 – Alterar ou deturpar teor de documentos;
 – Retirar sem autorização documento ou bens da repartição;
 – Deixar de utilizar avanços técnicos e científicos;
 – Uso de informações privilegiadas;
 – Apresentar-se embriagado (uso de substâncias entorpecentes) no serviço ou fora 
dele, habitualmente;
 – Vestimentas inadequadas.
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Ética e Funcão Pública
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
O PULO DO GATO
As bancas costumam usar situações para justificar o erro do servidor. Fins éticos exigem 
meios necessariamente éticos.
Princípios básicos de conduta do servidor
• Vocação
• Profissionalismo
• Imparcialidade
• Objetividade
• Excelência
• Decoro: é uma “postura” porque une a disposição interna para agir corretamente com a 
aparência desse agir. Decoro, do latim decorum, é “a face pública de um estado pessoal 
da honradez” (David Burchell). Decoro, portanto, compreende não apenas a retidão de 
uma ação, mas também a visão que a sociedade tem dessa ação como sendo correta. 
• Probidade é a qualidade de quem é probo e significa retidão, honradez, brio e obser-
vância rigorosa dos deveres da justiça e da ética.
• Integridade tem significado semelhante e é uma qualidade atribuída a uma pessoa 
honesta, incorruptível, cujos atos são irrepreensíveis.
DIRETO DO CONCURSO
1. Acerca da ética e função pública, assinale a alternativa incorreta.
a. É dever do servidor atender com presteza ao público em geral, prestando as informa-
ções requeridas, ressalvadas as protegidas por sigilo.
b. É dever do servidor exercer com zelo e dedicação as atribuições do cargo.
c. É dever do servidor participar de gerência ou administração de sociedade privada, 
personificada ou não personificada.
d. É dever do servidor cumprir as ordens superiores, exceto quando manifestamente ilegais.
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Ética e Funcão Pública
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
2. (CESPE/CEBRASPE) É proibido ao servidor público utilizar de notícia obtida em razão 
do exercício de suas funções em proveito próprio ou de terceiros.
3. (PROFESSORA KÁTIA QUESTÃO) Apesar de a função pública ser tida como exercício 
profissional, ela não se integra à vida particular do indivíduo e, portanto, os atos praticados 
em sua vida privada não poderão acrescer ou diminuir o seu conceito na vida funcional.
4. (PROFESSORA KÁTIA QUESTÃO) O servidor público que falta ao trabalho comete 
falta ética e desmoraliza o serviço público, o que pode acarretar desordem nas relações.
COMENTÁRIO
Se for justificado, não há desmoralização do serviço público.
5. (PROFESSORA KÁTIA QUESTÃO) É dever do servidor público manter-se atualizado, 
porém cabe às instituições públicas promover cursos de capacitação e auxiliar o servi-
dor no alcance da excelência.
6. (PROFESSORA KÁTIA QUESTÃO) Servidor que comparece ao trabalho embriagado 
de forma habitual pode receber penalidade de censura.
COMENTÁRIO
A censura é uma penalidade que o servidor recebe por falta ética. 
GABARITO
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Ética no Serviço Público
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
 ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO
Normalmente, quando se trata de ética no serviço público, costuma-se exigir o Decreto 
n. 1.171/1994. No entanto, muitas vezes o edital não prevê esse decreto explicitamente, mas 
apenas conceitos gerais.
O que é Ética?
Entre as diversas definições de “ética”, uma das mais exigidas em provas de múltipla 
escolha é a de Mário Sérgio Cortella, com exceção das bancas FGV, FCC e Cespe, que 
adotam outra definição.
Ética, segundo Cortella, “é o conjunto de valores e princípios que usamos para responder 
a três grandes questões da vida: (1) quero?; (2) devo?; (3) posso?”.
No entanto, algumas bancas compreendem a ética como um estudo, além do conjunto 
de valores, que seria mais próprio da moral. Nessa perspectiva, a ética englobaria a moral.
“Nem tudo que eu quero eu posso; nem tudo que eu posso eu devo; nem tudo que eu 
devo eu quero. Você tem paz de espírito quando aquilo que você quer é ao mesmo tempo o 
que você pode e o que você deve”, Mário Sérgio Cortella.
A ética se ocupa da reflexão crítica a respeito das normas da sociedade. Dessa maneira, 
quando se precisa fazer algo, mas se entende que isso não faz mais sentido em um deter-
minado contexto, pode-se questionar a norma, por meio da ética, utilizando dados científicos 
como base do questionamento, por exemplo.
No serviço público, algumas questões são ainda mais evidentes. Nem tudo que um servidor 
deseja fazer pode ser feito, porque a base da ética no serviço público é o bem comum, ou seja, 
o bem comum deve prevalecer. Além disso, o servidor público representa a sua instituição. 
Missão do Servidor Público
• Promover o bem comum;
• Representar a comunidade perante outras comunidades;
• Mediar as relações entre os cidadãos e o governo;
• Mediar as relações entre os próprios cidadãos (especialmente no Judiciário).
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Ética no Serviço Público
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Em razão de sua missão, exige-se do servidor público um comportamento diferente do 
que se exige do funcionário de uma empresa privada, por exemplo. Por essa razão, deve-se 
estudar a ética como um conjunto de deveres que compete ao servidor público.
Diferença entre Ética e Moral
Apesar de serem tratados como sinônimos, “ética” e “moral” são conceitos distintos. Pela 
própria etimologia da palavra, historicamente, esses conceitos se confundiram. “Ética” vem 
do grego, ethos, que significa “modo de vida”, “morada” e “costume”, no sentido de modo de 
vida. Já “moral” vem do latim, mors, e significa “costumes”, referindo-se a normas e regras de 
um determinado grupo social.Por esse motivo, não se pode afirmar que a moral é universal, 
porque se refere a um determinado grupo, em um determinado tempo. A moral, nesse sen-
tido, pode ser modificada ao longo do tempo, a partir das reflexões éticas.
Ética é o estudo dos princípios e valores morais. Dessa forma, caracteriza-se por ser 
racional, atemporal e transversal (independe do local).
Moral é a prática de costumes e valores locais e temporais. Está ligada a hábitos sociais 
micro (pessoais, familiares e religiosos) e macro (culturais, regionais e sociais).
A moral é objeto de estudo da ética. 
Ligação entre Ética e Cargo Público
No serviço público, “ética” não se refere à “ética” geral, reflexiva, mas à ética normativa e, 
ainda, da deontologia, que trata da teoria do dever. Assim, o servidor público possui deveres 
e vedações, ou seja, há coisas que o servidor público deve fazer, ainda que não queira, e 
coisas que ele jamais deve fazer.
“Cargo público é o conjunto de atribuições e responsabilidades, previstas em uma estru-
tura organizacional, as quais são assumidas pelos servidores públicos. A ocupação de um 
cargo público implica graus distintos de poder de mando e decisão” (Miranda, 2004).
Todo servidor deve estar atento às questões éticas ligadas à sua profissão e ao cargo 
público que ocupa. Assim, um servidor público não pode alegar que não sabia que determi-
nada conduta lhe era vedada, por exemplo. O servidor deve se atentar não só às questões 
éticas do seu cargo, mas também às da sua profissão. É o caso, por exemplo, de um analista 
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Ética no Serviço Público
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
judiciário psicólogo, que deve se atentar tanto ao código de ética dos psicólogos quanto aos 
deveres do cargo público que ocupa.
É importante lembrar que a ética nos incentiva a ir além das convenções sociais, ajuda-nos a 
quebrar paradigmas e a nivelar relações desiguais, transformando a sociedade. Nesse sentido, 
a ética pode contribuir para superar preconceitos, como os de raça e de gênero, por exemplo.
Responsabilidade Ética do Servidor
O servidor representa e está a serviço de uma coletividade. Muitas vezes, os desvios 
éticos no serviço público estão relacionados à ignorância desse aspecto, ou seja, o servidor 
acaba por ignorar sua condição de servidor da coletividade e coloca em primeiro lugar seus 
interesses individuais. Uma falta injustificada do servidor ao trabalho, por exemplo, pode pre-
judicar muitas pessoas, ocasionando longas filas, e deixando cidadãos sem acesso a deter-
minados direitos.
A responsabilidade do detentor de um cargo público corresponde a três aspectos da 
consciência político-moral:
• O servidor público zela por algo que não lhe pertence;
• O servidor público tem poder e autonomia proporcionais à sua missão (quanto maior 
sua missão, mais poder e autonomia possui);
• O servidor público realiza ações importantes, não em seu próprio nome, mas em nome 
de uma coletividade.
Um servidor público jamais pode abrir mão das questões éticas em sua conduta.
Tipos de Códigos de Conduta
Os Códigos de Conduta Imperativos são aqueles que não permitem decisão por parte 
do servidor, devendo ser cumpridos fielmente e obrigatoriamente, como a legislação.
Os Códigos de Conduta Constitutivos são aqueles que permitem algum grau de 
decisão e escolha por parte do servidor e variam sua forma nas instituições, nos departa-
mentos etc. 
Em Minas Gerais, por exemplo, há uma lei estadual sobre assédio no serviço público, que 
possui tanto dispositivos constitutivos quanto imperativos.
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ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Quando se fala em Códigos de Conduta Constitutivos deve-se lembrar que há certos 
aspectos do serviço público que não se medem pelo simples cumprimento exterior das 
normas, mas pela qualidade com que as regras são observadas. A conduta, portanto, leva 
em conta a subjetividade do agente. O servidor público deve fazer aquilo que é previsto em 
lei, mas isso não é suficiente, pois ele deve agir também com qualidade. Além de cumprir o 
que é legal, o servidor deve fazer aquilo que é moral, honesto e justo.
A Questão da Escolha
Em sua atuação, o servidor deve fazer uma deliberação, para saber o que escolher. Essa 
deliberação é invisível, mas a escolha é visível e esse aspecto que será passível de julga-
mento, porque a deliberação, a intenção do servidor, é invisível. 
Nessa perspectiva, é importante estar atento a questões de concurso que eventualmente 
mencionem uma “boa intenção” como atenuação de punição, por exemplo, porque o que efe-
tivamente será analisado e julgado é a escolha, a ação concreta, visível.
Deliberar com Mérito
Deliberar não é uma tarefa fácil, mas o administrador público sempre poderá contar com 
algumas ferramentas para balizar as ações administrativas.
São elas:
• Legislação vigente;
• Códigos de ética e códigos de conduta;
• Planejamento estratégico;
• Plano de ações;
• Atualização permanente;
• Reuniões intra e intersetoriais;
• Participação popular por meio de associações, audiência pública, comitês, assembleias etc.
– O Judiciário utiliza muitos recursos de participação popular, especialmente audiên-
cias públicas, antes de tomar decisões referentes a comportamentos, a valores etc.
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ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Assédio Moral
Esse tema tem sido cada vez mais frequente em provas de concurso público, assim como 
questões relacionadas a diversidade e responsabilidade social.
O assédio moral é toda e qualquer conduta abusiva (gesto, palavra, comportamento, ati-
tude) que atente, por sua repetição ou sistematização, contra a dignidade ou a integridade 
psíquica ou física de uma pessoa, ameaçando seu emprego ou degradando o clima de tra-
balho. No serviço público, o assédio moral tem se configurado cada vez mais como violência 
psicológica, sobretudo porque o servidor não pode perder o emprego tão facilmente como o 
funcionário de uma empresa privada.
Além disso, assédio moral pode envolver atitudes hostis, isolamento e recusa de comu-
nicação, atentado contra a dignidade, violência verbal, física ou sexual.
Pode ser vertical (ascendente – subordinado contra gestor – ou descendente – gestor 
contra subordinado) ou horizontal, entre pessoas de mesmo nível hierárquico. 
Em relação à responsabilidade social, deve-se ter em mente não apenas ações para pro-
teção do meio ambiente, por exemplo, mas também ações para proteger os subordinados e 
para gerar impacto positivo na comunidade em que uma organização está inserida.
No que diz respeito à diversidade, o objetivo é promover o respeito às diferenças e utilizar 
as diferenças para maximizar os resultados da organização.
Princípios Gerais Aplicados aos Servidores Públicos
• Penalidade aplicável pela Comissão de ética (somente censura);
• Omissão;
• Publicidade como regra, sigilo como exceção;
• Cargo público e vida privada;
• Atendimento ao público de qualidade (em caso contrário, gera-se dano moral ao usuário).
Eficiência, Eficácia e Efetividade
O servidor deve ser eficiente, isto é, deve observar a racionalização dos serviços públi-
cos; dever ser eficaz, isto é, apresentar resultados de qualidade; e deve ser efetivo, ou seja, 
contribuir para gerar um impacto positivo para a imagem da organização.
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ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
DIRETO DO CONCURSO
1. (CESPE/CEBRASPE) Julgue o item.
O servidordeve respeitar a hierarquia e não contrariar ordens de seu superior, ainda que 
estas estejam em desconformidade com os princípios norteadores da administração pública.
COMENTÁRIO
O servidor público deve respeitar a hierarquia, mas também deve agir corretamente e exigir 
o mesmo de seus gestores. 
2. (VUNESP)
A atitude destacada nessa charge que prejudica o ambiente de trabalho e, nesse con-
texto, a relação hierárquica é denominada:
a. assédio organizacional.
b. assédio intelectual.
c. insubordinação hierárquica.
d. manipulação hierárquica.
e. assédio moral.
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Ética no Serviço Público
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
3. Com relação a ética no serviço público, assinale a alternativa correta:
a. O código de ética de uma entidade pública não deve estabelecer um padrão geral 
de conduta.
b. A ética no serviço público se limita a legalidade, ou seja, a fazer tudo o que a lei preconiza.
c. Decoro compreende não apenas a retidão de uma ação, mas também a visão que a 
sociedade tem dessa ação como sendo correta.
d. Para que o servidor público seja ético, basta ser eficiente.
e. O objetivo de um código de ética no serviço público é apenas repetir o que assegura a lei.
COMENTÁRIO
• O código de ética de uma entidade pública deve estabelecer um padrão geral de conduta.
• A ética no serviço público não se limita a legalidade, ou seja, a fazer tudo o que a lei preconiza.
• Para que o servidor público seja ético, não basta ser eficiente, deve ser eficaz e efetivo.
• O objetivo de um código de ética no serviço público não é apenas repetir o que assegura a lei.
GABARITO
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 Decreto 1.171/94 – Regras Deontológicas
ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO
DECRETO 1.171/94 – REGRAS DEONTOLÓGICAS
Vamos estudar a primeira parte do Decreto, que dispõe sobre as regras deontológicas. 
No próximo bloco, serão estudados os deveres; depois, as vedações; e encerrar estudando 
sobre as comissões. Na segunda parte, esse Decreto está todo riscado, porque, a partir da 
criação do Decreto n. 6.029/07, diversos elementos foram eliminados do Capítulo II por esta-
rem disciplinados no Decreto n. 6.029/07, que é um Decreto mais difícil. Caso apareça no 
edital Decreto n 1.171, é isso que será estudado; caso apareça Decreto 1.171 com altera-
ções, o motivo é esse. Algumas bancas gostam de frisar que não precisa estudar o que está 
grifado, que foi disciplinado no Decreto n. 6.029
Estrutura do Decreto n. 1.171/94
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 Decreto 1.171/94 – Regras Deontológicas
ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO
Obs.: o capítulo 2 está muito riscado, pois foi normatizado no Decreto n. 6.029 de 2007. 
Percebe-se que demorou. De 94 até 2007, há resoluções da comissão de ética pú-
blica (resoluções de 1 a 10), que dispõem sobre comissão e algumas coisas que não 
estão no 1.171/94. Alguns concursos ainda cobram essas resoluções. Todas elas 
estão gravadas no Gran Cursos.
No capítulo 2, existe, de importante, a definição de servidor público para fins de apuração 
de falta ética e a penalidade (censura) para faltas éticas dentro do Decreto n. 1.171.
ATENÇÃO
Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal
Obs.: esse código de ética é um código de ética profissional. Muitas vezes, o edital coloca 
apenas “ética no serviço público”. Será preciso estudar isso, mas, talvez, seja preciso 
estudar o Decreto n. 1.171; em outros casos, não será preciso.
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 Decreto 1.171/94 – Regras Deontológicas
ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO
Obs.: o código de ética profissional foi criado para o servidor público civil do poder executi-
vo federal. O que isso quer dizer? No início da década de 1990, houve escândalos. O 
presidente Fernando Collor falava que o servidor público era marajá e não gostava de 
trabalhar. A imagem do serviço público estava muito prejudicada nessa época. Com 
a entrada do presidente Itamar Franco, ele começa a trabalhar a imagem do servidor 
público, disciplinando algumas coisas, e uma delas foi o Decreto n. 1.171/94, para 
mostrar que se prezava pela ética. 
Esse código é para o servidor público civil. Não envolve as Forças Armadas, que têm seu 
próprio de conduta, que é diferente e envolve a atividade dela. Esse servidor público civil é 
do Poder Executivo Federal, ou seja, é da União, não envolvendo estados, municípios, Judi-
ciário e Legislativo. No entanto, na ausência de um código de ética no judiciário/município/
estado, esse Decreto pode ser usado. A maioria dos códigos de ética pega coisas do Decreto 
n. 1.171/97, que, claro, precisa de atualização, pois a tecnologia cresceu, por exemplo.
Se você estiver fazendo concurso para prefeitura e esse código estiver sendo cobrado, 
está tudo bem. Mas é preciso lembrar que, para prova, a finalidade dele é estabelecer um 
código de conduta para o servidor civil do Executivo Federal (União; administração direita 
e indireta).
Regras deontológicas
• “Deontos” = dever
• Teorias de dever
ATENÇÃO
Algumas bancas gostam de confundir os conceitos de regras deontológicas e deveres. As 
regras deontológicas são mais filosóficas e elaboradoras; os deveres são mais imperativos 
(ex.: o servidor deve manter limpo seu ambiente de trabalho).
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 Decreto 1.171/94 – Regras Deontológicas
ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO
Regras iniciais - moralidade
• A dignidade, o decoro, o zelo, a eficácia e a consciência dos princípios morais são 
primados maiores que devem nortear o servidor público, seja no exercício do cargo 
ou função, ou fora dele, já que refletirá o exercício da vocação do próprio poder esta-
tal. Seus atos, comportamentos e atitudes serão direcionados para a preservação da 
honra e da tradição dos serviços públicos. 
Obs.: vale observar que não está escrito “princípios maiores”. Isso foi feito para que não 
haja confusão com o LIMPE (legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade, 
eficiência), que representa princípios constitucionais. No caso acima, fala-se em pri-
mados maiores no mesmo sentido de princípios, ou seja, manter a dignidade, o 
decoro, o zelo e a eficácia dos princípios morais é a base para o servidor. É o que 
deve nortear o servidor público, ou seja, dar norte para aonde se vai. O decoro é 
comportamento. Não basta ser ético. É preciso parecer ético.
É preciso manter a dignidade, o decoro e o zelo fora do trabalho também.
• O servidor público não poderá jamais desprezar o elemento ético de sua conduta. 
Assim, não terá que decidir somente entre o legal e o ilegal, o justo e o injusto, o con-
veniente e o inconveniente, o oportuno e o inoportuno, mas principalmente entre o 
honesto e o desonesto.
Obs.: recomenda-se decorar para a prova a parte que está em negrito. O servidor público 
jamais pode desprezar o elemento ético de sua conduta. Exemplo: suponha que 
um servidor público, na boa intenção de fazer uma fila andar mas rápido, começou a 
atender as pessoas de forma grosseira e ríspida. Esse servidor está errado,pois não 
há exceção: o servidor jamais pode desprezar o elemento ético de sua conduta.
É possível existir algo revestido de legalidade, mas que não é honesto. Nesse caso, isso 
não pode ser feito.
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 Decreto 1.171/94 – Regras Deontológicas
ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO
• A moralidade da Administração Pública não se limita à distinção entre o bem e o mal, 
devendo ser acrescida da ideia de que o fim é sempre o bem comum. O equilíbrio 
entre a legalidade e a finalidade, na conduta do servidor público, é que poderá conso-
lidar a moralidade do ato administrativo.
Obs.: recomenda-se decorar para a prova a parte que está em negrito. Portanto, um ato só 
será moral quando se coloca o equilíbrio entre legalidade e finalidade. Não basta ser 
legal. O fim a que ele se destina também precisa ser ético. Para o servidor público, 
os meios precisam ser éticos para que os fins também sejam éticos. A finalidade 
é sempre o bem comum.
Exemplo: imagine que a prefeita de uma cidade tenha uma religião. Isso não é errado. 
Imagine que a prefeita dê prioridade ao atendimento psicológico dentro da rede pública para 
as pessoas da mesma Igreja que ela. Isso não pode ser feito. A finalidade do prefeito é geren-
ciar para o bem comum. O servidor público também não pode fazer isso que a prefeita fez. 
Regras deontológicas
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 Decreto 1.171/94 – Regras Deontológicas
ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO
ATENÇÃO
O tópico a seguir é muito cobrado em prova.
Função pública e vida privada 
• A função pública deve ser tida como exercício profissional e, portanto, se integra na 
vida particular de cada servidor público. Assim, os fatos e atos verificados na conduta 
do dia a dia em sua vida privada poderão acrescer ou diminuir o seu bom conceito na 
vida funcional.
Obs.: por isso, a dignidade, o decoro, o zelo e a eficácia são primados maiores que devem 
ser levados para a vida funcional e para a vida privada.
Exemplo: servidor que, na vida privada, faz um trabalho bonito com crianças carentes. 
Ele apareceu na mídia e foi noticiado como “servidor do órgão tal faz um trabalho voluntário”. 
Isso eleva a imagem do órgão. Isso pode acrescer na vida funcional dele.
Outro exemplo: certa vez, apareceu na mídia que um determinado servidor do órgão tal 
foi parado em uma blitz e estava completamente embriagado. Ele falou ao agente de trân-
sito: “você sabe com quem está falando? Eu sou servidor do órgão tal.”. E assim apareceu no 
jornal local. A imagem do órgão foi prejudicada em razão da conduta desse servidor.
Publicidade
• É regra.
• Exceção: segurança nacional, investigações policiais ou interesse superior do Estado 
e da Administração Pública, a serem preservados em processo previamente decla-
rado sigiloso.
ATENÇÃO
Uma banca colocou posteriormente. O correto é previamente.
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 Decreto 1.171/94 – Regras Deontológicas
ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO
Direito à verdade 
• O servidor não pode omiti-la ou falseá-la, ainda que contrária aos interesses da própria 
pessoa interessada ou da Administração Pública.
Atendimento ao público
Obs.: em resumo, o servidor tem que tratar o público bem.
Regras deontológicas finais
Hierarquia:
O servidor deve prestar toda a sua atenção às ordens legais de seus superiores, velando 
atentamente por seu cumprimento, e, assim, evitando a conduta negligente. Os repetidos 
erros, o descaso e o acúmulo de desvios tornam-se, às vezes, difíceis de corrigir e caracteri-
zam até mesmo imprudência no desempenho da função pública.
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 Decreto 1.171/94 – Regras Deontológicas
ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO
Ausência ao trabalho:
Toda ausência injustificada do servidor de seu local de trabalho é fator de desmoralização 
do serviço público, o que quase sempre conduz à desordem nas relações humanas.
Relações humanas:
O servidor que trabalha em harmonia com a estrutura organizacional, respeitando seus 
colegas e cada concidadão, colabora e de todos pode receber colaboração, pois sua ativi-
dade pública é a grande oportunidade para o crescimento e o engrandecimento da Nação.
ATENÇÃO
O servidor que trabalha em harmonia com a estrutura organizacional, respeitando seus 
colegas e cada concidadão, colabora e de todos pode receber colaboração, pois sua ativi-
dade pública é a grande oportunidade para o crescimento e o engrandecimento da Nação.
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Decreto 1.171/94 - Deveres
ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO
DECRETO 1.171/94 – DEVERES
RELEMBRANDO
O Decreto n. 1.171 é destinado aos servidores públicos civis do Executivo Federal. Ele está 
dividido em capítulo 1 e capítulo 2 e os deveres fazem parte da seção 2.
Algumas bancas têm inovado e cobrado apenas deveres e vedações. Caso seja o caso do 
seu concurso, você deve assistir somente essa e a próxima aula. As regras deontológicas 
são deveres mais gerais. Agora, serão estudados aqueles mais específicos, que são liga-
dos a comportamento e conduta do servidor em relação cargo, à instituição, aos colegas e 
ao superior (e, claro, ao usuário).
Decreto n. 1.171/94: Deveres
Deveres sobre atendimento ao usuário
• Exercer suas atribuições com rapidez, perfeição e rendimento, pondo fim ou procu-
rando prioritariamente resolver situações procrastinatórias, principalmente diante de 
filas ou de qualquer outra espécie de atraso na prestação dos serviços pelo setor em 
que exerça suas atribuições, com o fim de evitar dano moral ao usuário;
Obs.: situação procrastinatória é aquela que já teve adiamento.
• Tratar cuidadosamente os usuários dos serviços aperfeiçoando o processo de comu-
nicação e contato com o público;
Obs.: não há apenas uma forma de se comunicar. É possível ter padronizações de proces-
sos e rotinas, mas a fala precisa ser adaptativa.
• Ser cortês, ter urbanidade, disponibilidade e atenção, respeitando a capacidade e as 
limitações individuais de todos os usuários do serviço público, sem qualquer espécie 
de preconceito ou distinção de raça, sexo, nacionalidade, cor, idade, religião, cunho 
político e posição social, abstendo-se, dessa forma, de causar-lhes dano moral;
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Decreto 1.171/94 - Deveres
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Obs.: ter urbanidade é tratar bem. No atendimento, o servidor lida com diversidades e ele 
precisa se lembrar que ele está representando o cargo, a instituição e a coletividade; 
por isso, ele não pode discriminar. Qualquer tipo de discriminação pode gerar pe-
nalização. 
Deveres relacionados à hierarquia
• Ter respeito à hierarquia, porém sem nenhum temor de representar contra qualquer 
comprometimento indevido da estrutura em que se funda o Poder Estatal;
• Comunicar imediatamente a seus superiores todo e qualquer ato ou fato contrário ao 
interesse público, exigindo as providências cabíveis.Obs.: nas regras deontológicas, estudou-se que é dever do servidor respeitar a hierarquia. 
Ele tem que atender as ordens legais do superior.
Obs.: na prática, isso é muito difícil. É muito difícil ir contra uma hierarquia rígida, principal-
mente em algumas instituições do executivo federal.
O servidor público não tem apenas um superior, por isso utiliza-se a expressão “a seus 
superiores”.
Deveres relacionados ao cargo público
• Desempenhar, a tempo, as atribuições do cargo, função ou emprego público de que 
seja titular;
Obs.: por “a tempo”, entende-se que deve ser sem procrastinação, com eficiência. O de-
creto n. 1.171 envolve a administração direta e indireta. Na administração indireta, 
existe essa figura do empregado público.
• Ser probo, reto, leal e justo, demonstrando toda a integridade do seu caráter, esco-
lhendo sempre, quando estiver diante de duas opções, a melhor e a mais vantajosa 
para o bem comum; 
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Decreto 1.171/94 - Deveres
ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO
Obs.: alguns códigos de ética utilizam a nomenclatura “código de conduta e integridade”. 
Integridade é característica daquilo que é inteiro. Nas regras deontológicas, estudou-
-se que o bem comum é o que está na base do serviço público. Nos deveres, isso 
aparece de novo. Em uma situação de dilema, o servidor deve escolher aquela em 
que prevalece o bem comum.
• Ter consciência de que seu trabalho é regido por princípios éticos que se materializam 
na adequada prestação dos serviços públicos;
• Exercer com estrita moderação as prerrogativas funcionais que lhe sejam atribuí-
das, abstendo-se de fazê-lo contrariamente aos legítimos interesses dos usuários do 
serviço público e dos jurisdicionados administrativos;
ATENÇÃO
Cuidado com a palavra abster. O abster pode envolver uma dupla negativa e deixar dúvida.
Abster é deixar de fazer.
• Abster-se, de forma absoluta, de exercer sua função, poder ou autoridade com finali-
dade estranha ao interesse público, mesmo que observando as formalidades legais 
e não cometendo qualquer violação expressa à lei;
Obs.: mesmo seguindo as formalidades legais e mesmo que a lei não proíba, não é possí-
vel utilizar o cargo com finalidade estranha ao interesse público. Lembre-se da ideia 
do bem comum. 
Outros deveres importantes
• Limpeza;
Obs.: é dever do servidor manter limpo seu ambiente de trabalho.
• Vestuário;
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Decreto 1.171/94 - Deveres
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Obs.: o servidor público deve vestir vestimentas adequadas (é aquela que não gera no 
usuário qualquer tipo de emoção negativa que pode impactar na correta prestação 
de serviço; é aquela que vai ao encontro da cultura organizacional).
• Atualização;
Obs.: é dever do servidor se manter atualizado.
• Participar de movimentos e estudos;
Obs.: essa ideia atende ao princípio da educação continuada.
• Prestação de contas;
• Facilitar fiscalização;
Obs.: lembre-se da questão da transparência.
• Ser assíduo e frequente;
• Ser multiplicador do código.
Obs.: ser multiplicador é falar do código para outras pessoas. 
Importantíssimo
É dever do servidor resistir a todas as pressões de superiores hierárquicos, de contratan-
tes, interessados e outros que visem obter quaisquer favores, benesses ou vantagens inde-
vidas em decorrência de ações imorais, ilegais ou aéticas e denunciá-las.
Zelar, no exercício do direito de greve, pelas exigências específicas da defesa da vida e 
da segurança coletiva.
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Decreto 1.171/94 - Deveres
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Como isso é cobrado?
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
1. Considerando as disposições do Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil 
do Poder Executivo Federal, julgue o item a seguir, relativo à ética e à moral no servi-
ço público.
Diante de uma situação urgente de escolha que exija do servidor público o cumprimento 
dos deveres fundamentais de rapidez e rendimento, ele deverá optar pela conduta le-
gal, justa e conveniente, podendo desconsiderar o elemento ético, a fim de atender com 
maior efetividade ao interesse público
COMENTÁRIO
O servidor público jamais poderá desconsiderar o elemento ético.
2. No que se refere a ética no serviço público, julgue o próximo item, com base no Decreto 
n.º 1.171/1994 — Código de Ética Profissional do Serviço Público.
Constitui dever fundamental do servidor público abster-se de exercer sua função com fi-
nalidade estranha ao interesse público, mesmo que observadas as formalidades legais.
3. No que se refere à ética no serviço público, julgue o item seguinte, à luz do disposto no 
Decreto n.º 1.171/1994 (Código de Ética Profissional do Serviço Público).
Não descumpre o dever de respeito à hierarquia o servidor que denunciar pressões de 
superiores hierárquicos que visem obter vantagens indevidas.
COMENTÁRIO
O servidor tem que resistir à pressão e denunciar.
4. É permitido ao servidor público deixar de prestar assistência ao cidadão quando não 
for do interesse pessoal daquele que tem por competência resolver a solução do pro-
blema deste.
COMENTÁRIO 
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Decreto 1.171/94 - Deveres
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Prevalece o bem comum e prevalece a coletividade. O que paira é a impessoalidade.
GABARITO
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 Decreto nº 1.171/1994 – Vedações
ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO
DECRETO N. 1.171/1994 - VEDAÇÕES – 277748
Nesse bloco serão trabalhadas todas as proibições para o servidor público federal.
RELEMBRANDO
O decreto foi escrito em 1993 e publicado em 1994 e fala das regras deontológicas, deve-
res e vedações para os servidores públicos civis do Poder Executivo Federal.
É direcionado à administração pública direta e indireta.
• Regras deontológicas: são mais filosóficas, mais detalhadas
• Deveres: são mais pontuais, envolvem deveres sobre atendimento, hierarquia, 
entre outros.
Vedações
Usar o cargo ou função, facilidades, amizades, tempo, posição e influências, para obter 
qualquer favorecimento, para si ou para outrem;
• Na prova podem vir as expressões: “é vedado ao servidor”, “é proibido ao servidor” ou 
“é defeso ao servidor”
• O que condiciona o servidor é a ideia do bem comum.
• A proibição de usar o cargo ou função, facilidades, amizades, tempo, posição e 
influências, para obter qualquer favorecimento, para si ou para outrem tem caído 
muito em prova.
• Por mais que intenção seja boa, o servidor não pode usar o cargo para obter favoreci-
mento para outra pessoa, nem para si mesmo.
Vedações
Pleitear, solicitar, provocar, sugerir ou receber qualquer tipo de ajuda financeira, gratifi-
cação, prêmio, comissão, doação ou vantagem de qualquer espécie, para si, familiares ou 
qualquer pessoa, para o cumprimento da sua missão ou para influenciar outro servidor para 
o mesmo fim; 
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 Decreto nº 1.171/1994 – Vedações
ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO
• A remuneração e todas as gratificações recebidas são para que o servidor faça o seu 
trabalho com qualidade, eficiência e eficácia.
• O servidor não pode receber valor a mais para desempenha a atividade para a qual ele 
já é remunerado.
• O servidor deve se pautar pela impessoalidade.
• E os presentes de até 100 reais? Isso está disposto no Código de conduta da Alta 
Administração. Se esses documentos não estiverem previstos no edital, não é neces-
sário se preocupar com isso.
Em regra, o servidor público não pode aceitar presentes, salvo em situações protoco-
lares em que haja reciprocidade. O servidor também pode receber brindes no valor de até 
R$100,00, pois estes não são presentes. 
Vedações sobre relações humanas
É vedado ao servidor público:
• Prejudicar deliberadamente a reputação de outros servidores ou de cidadãos que 
deles dependam;
• Permitir que perseguições, simpatias, antipatias, caprichos, paixões ou interesses de 
ordem pessoal interfiram no trato com o público, com os jurisdicionados administrati-
vos ou com colegas hierarquicamente superiores ou inferiores;
– Isso vale para o lado positivo ou negativo.
• Usar de artifícios para procrastinar ou dificultar o exercício regular de direito por qual-
quer pessoa, causando-lhe dano moral ou material; 
Vedações
• Ser, em função de seu espírito de solidariedade, conivente com erro ou infração a este 
Código de Ética ou ao Código de Ética de sua profissão;
– O servidor deve seguir o Código de Ética 1.171 e também o Código de Ética da sua 
profissão.
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 Decreto nº 1.171/1994 – Vedações
ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO
• Deixar de utilizar os avanços técnicos e científicos ao seu alcance ou do seu conheci-
mento para atendimento do seu mister.
– Lembra do dever da atualização? É dever do servidor público manter-se atualizado 
e é vedado a ele deixar de usar avanços técnicos e científicos que estão à sua 
disposição.
Vedações
• Desviar servidor público para atendimento a interesse particular; (servidor em sentido 
amplo também);
– O servidor está em sentido amplo (abrange desde o concursado até o estagiário). 
– Um deputado, por exemplo, não pode levar um servidor comissionado para trabalhar 
em sua residência, por exemplo, mesmo que a atividade seja eventual.
• Fazer uso de informações privilegiadas obtidas no âmbito interno de seu serviço, em 
benefício próprio, de parentes, de amigos ou de terceiros;
– O favorecimento não é apenas financeiro, ele também pode ser social.
Vedações importantes – atenção redobrada
• Alterar ou deturpar o teor de documentos que deva encaminhar para providências;
• Iludir ou tentar iludir qualquer pessoa que necessite do atendimento em servi-
ços públicos;
• Retirar da repartição pública, sem estar legalmente autorizado, qualquer documento, 
livro ou bem pertencente ao patrimônio público;
– Se estive legalmente autorizado, a retirada pode ser realizada. 
Vedações finais
• Apresentar-se embriagado no serviço ou fora dele habitualmente;
– A previsão em termos de apuração de falta ética é a embriaguez habitual, com fre-
quência, dentro ou fora do trabalho.
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 Decreto nº 1.171/1994 – Vedações
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• Dar o seu concurso a qualquer instituição que atente contra a moral, a honestidade ou 
a dignidade da pessoa humana;
• Exercer atividade profissional aética ou ligar o seu nome a empreendimentos de 
cunho duvidoso.
Como isso é cobrado?
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
1. Texto associado
Na atividade pública, espera‐se que o servidor eleja sempre a melhor conduta, man-
tendo padrões éticos de comportamento e visando ao interesse de toda a comunidade.
Com relação à ética no serviço público, julgue o item.
O servidor não pode se utilizar de amizades, do cargo ou da função para obter qualquer 
favorecimento, para si ou para outrem.
COMENTÁRIO
De fato, o servidor não pode se utilizar de amizades, do cargo ou da função para obter 
qualquer favorecimento, para si ou para outrem.
2. O servidor público pode receber contraprestação de particulares a fim de otimizar res-
postas no serviço público, uma vez que seu salário pode ser diretamente custeado pelo 
cidadão, desde que este valor não exceda 30% daquele pago pela União.
COMENTÁRIO
Jamais o servidor público poderá receber qualquer tipo de prêmio, salário ou contrapresta-
ção para fins de fazer alguma coisa ou influenciar alguém para fazê-la.
3. A ética tem a pretensão de ser universal, já que quer estabelecer valores e princípios 
que possam ser considerados como universais. Mas sua universalidade não ultrapas-
sa essa pretensão de encontro de valores e princípios universais, ou seja, válidos e 
obrigatórios para todo ser racional. Isso porque, como fonte perene, incessante, de 
investigação e indagação, a ética se transforma a c ada crítica e reflexão posta a si 
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 Decreto nº 1.171/1994 – Vedações
ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO
mesma. Leandro Bortoleto e Perla Müller. Noções de ética no serviço público para 
concursos de técnico e analista dos tribunais e do MPU. 3. a ed. Salvador: Editora 
Jus Podivm, 2018, p. 17 (com adaptações).
Tendo o texto acima como referência inicial, julgue o item acerca de ética e função pública.
O uso do cargo ou da função para obtenção de pequenos benefícios para si configura 
conduta ética a ser observada pelo servidor público.
COMENTÁRIO
Ainda que seja para obter pequenos benefícios, o servidor não pode se utilizar o cargo ou 
função para tanto.
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Decreto nº 1.171/1994 – Comissões e Exercícios
ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO
DECRETO N. 1.171/1994 – COMISSÕES E EXERCÍCIOS
Comissões e Exercícios
No capítulo II do Decreto, há o título “das comissões”, mas em 2007, houve a edição do 
Decreto 6.029, o qual descreveu como as Comissões de Ética iriam funcionar. Antes dele, 
havia a resolução n. 10 da Comissão de Ética Pública, que também fala da comissão de ética.
Definição de servidor público
Definição ampla
”Para fins de apuração do comprometimento ético, entende-se por servidor público todo 
aquele que, por força de lei, contrato ou de qualquer ato jurídico, preste serviços de natu-
reza permanente, temporária ou excepcional, ainda que sem retribuição financeira, desde 
que ligado direta ou indiretamente a qualquer órgão do poder estatal, como as autarquias, 
as fundações públicas, as entidades paraestatais, as empresas públicas e as sociedades de 
economia mista, ou em qualquer setor onde prevaleça o interesse do Estado”.
• Servidor Público para fins de apuração de falta ética não tem a mesma definição que 
a lei 8.112 traz, a qual é restrita.
• Servidor público inclui toda as pessoas que de alguma forma estejam ligadas ao ser-
viço público onde prevaleça o interesse o Estado.
Comissões de ética
Em todos os órgãos e entidades da Administração Pública Federal direta, indireta autár-
quica e fundacional, ou em qualquer órgão ou entidade que exerça atribuições delegadaspelo poder público, deverá ser criada uma Comissão de Ética.
• Inclui também as empresas públicas e sociedades de economia mista. 
• A comissão de ética que serão criadas são as reguladas pelo decreto 1.171/94. Isso 
não quer dizer que não possam ser criadas outras comissões de ética.
• Tais comissões estão dispostas no Decreto 6.029/2007.
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Decreto nº 1.171/1994 – Comissões e Exercícios
ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO
Função das comissões de ética
Encarregada de orientar e aconselhar sobre a ética profissional do servidor, no trata-
mento com as pessoas e com o patrimônio público, competindo-lhe conhecer concreta-
mente de imputação ou de procedimento susceptível de censura.
• O conhecimento vem por denúncia de qualquer pessoa ou por ação da comissão, que 
também pode agir de ofício.
Fornecer, aos organismos encarregados da execução do quadro de carreira dos servido-
res, os registros sobre sua conduta ética, para o efeito de instruir e fundamentar promoções 
e para todos os demais procedimentos próprios da carreira do servidor público.
• A conduta ética pode impactar na progressão funcional.
• O registro não é restrito, nem sigiloso.
Penalidade
Existe diversos desvios éticos, alguns deles, pela sua natureza, são também, crimes. 
Outros, podem ser também questões de área cível, além de ensejarem penalidades admi-
nistrativas.
Para fins de prova, é necessário saber que a única penalidade que a comissão de ética 
pode dar a um servidor, após o processo de apuração, é a censura. 
• Censura
• A pena aplicável ao servidor público pela Comissão de Ética é a de censura e sua fun-
damentação constará do respectivo parecer, assinado por todos os seus integrantes, 
com ciência do faltoso.
– O servidor possui o prazo de 10 dias para oferecer prova e contraprova.
• Como isso é feito? Resolução n.10 da Comissão de Ética Pública e decreto 6.029/2007
- Se o servidor for alta autoridade, o processo ocorrerá na Comissão de Ética 
Pública. Se o servidor for comum, ocorrerá na Comissão de Ética do órgão dela.
• Cuidado: CENSURA ÉTICA X CENSURA
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Decreto nº 1.171/1994 – Comissões e Exercícios
ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO
– Censura ética é para altas autoridades.
– Censura comum é para servidores comuns.
ATENÇÃO
• No campo de estudo das legislações sobre ética, existem outros documentos normati-
vos, como o código de conduta da alta administração, o decreto 6.029/07 e as resolu-
ções da Comissão de Ética Pública.
• Cuidado para não confundir assuntos que estão em outros documentos normativos, 
principalmente ao resolver questões.
• Resolva muitas questões e cuidado com a interpretação de texto.
Exercícios sobre o decreto 1.171/94
DIRETO DO CONCURSO
1. (CESPE) Constitui regra deontológica do Código de Ética Profissional do Servidor Pú-
blico Civil do Poder Executivo Federal o dever do servidor público de jamais desprezar 
o elemento ético de sua conduta.
COMENTÁRIO
Dificilmente a baca cespe vai confundir regras deontológicas com deveres. O servidor pú-
blico jamais deve desprezar o elemento ético de sua conduta.
2. (CESPE) Comissões de ética são obrigatórias para todos os órgãos da administração 
pública federal direta, sendo facultativas para entidades da administração indireta. 
COMENTÁRIO
Instituir comissões de ética é obrigatório para todos os órgãos públicos da administração 
direta e indireta.
3. (CESPE) É dever do servidor público facilitar a fiscalização de serviço público cuja pres-
tação esteja sob sua responsabilidade.
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Decreto nº 1.171/1994 – Comissões e Exercícios
ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO
COMENTÁRIO
É vedado ao servidor público dificultar o acesso à fiscalização, devendo facilitá-la.
4. (CESPE) Apesar de a função pública ser tida como exercício profissional, ela não se 
integra à vida particular do indivíduo e, portanto, os atos praticados em sua vida privada 
não poderão acrescer ou diminuir o seu conceito na vida funcional.
COMENTÁRIO
A moralidade acompanha o servidor de forma elástica até a sua vida privada. Tudo o que 
o servidor faz em sua vida privada pode acrescer ou diminuir o seu bom conceito na vida 
funcional.
5. (CESPE) A comissão de ética de um órgão, caso todos os seus integrantes estejam de 
acordo, pode aplicar penas que vão desde a censura até a demissão de um servidor.
COMENTÁRIO
Um servidor pode ser demitido por falta ética, mas não pela comissão de ética e sim dentro 
de uma esfera disciplinar.
6. (CESPE) O servidor que alegar desconhecimento de alguma norma de serviço ou legis-
lação inerente ao órgão em que atua contrariará os preceitos fundamentais de ética do 
setor público.
COMENTÁRIO
É dever do servidor público manter-se atualizado, logo ele não poderá alegar desconheci-
mento de alguma norma de serviço ou legislação inerente ao órgão em que atua
7. (CESPE) O uso do cargo ou função pública para obter favorecimento, desde que não 
haja prejuízo a outrem, não constitui afronta à ética e à moral do serviço público.
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ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO
COMENTÁRIO
Pelo ponto de vista filosófico, sempre haverá prejuízo, mesmo que este não seja visível. 
8. (CESPE) A ausência injustificada de um servidor público ao seu local de trabalho cons-
titui fator de desmoralização do serviço público.
COMENTÁRIO
A ausência injustificada de um servidor público ao seu local de trabalho constitui fator 
de desmoralização do serviço público e quase sempre conduz à desordem nas relações 
de trabalho.
9. (CESPE) Do ponto de vista atitudinal, o servidor público, no desempenho das suas 
atribuições, deve respeitar a hierarquia, tomando cuidado ao representar contra deter-
minados comprometimentos indevidos da estrutura em que se funda o poder estatal.
COMENTÁRIO
O texto traz a palavra “sem temor”, “sem temor ao representar contra determinados com-
prometimentos indevidos da estrutura em que se funda o poder estatal”
10. (CESPE) Servidor público apresentar-se ao trabalho com vestimentas inadequadas ao 
exercício do cargo não constitui vedação relativa a comportamento profissional e atitu-
des éticas no serviço.
COMENTÁRIO
É dever do servidor público utilizar vestimentas adequadas à cultura organizacional.
11. (CESPE) Não são considerados servidores públicos, para fins de apuração de com-
portamento ético pela Comissão de Ética, aqueles que prestem serviços de natureza 
excepcional à administração, com ou sem remuneração.
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Decreto nº 1.171/1994 – Comissões e Exercícios
ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO
COMENTÁRIO
São considerados servidores públicos, para fins de apuração de comportamento ético pela 
Comissão de Ética, aqueles que prestem serviços de natureza excepcional à administra-
ção, com ou sem remuneração.
A definição de servidor público é ampla.
12. (CESPE) Ao deixar de pedir a nota fiscal em uma compra, um servidor público descum-
pre seu dever como cidadão, ferindo princípios éticos que buscam a universalização e 
efetividade dos direitos e garantias, uma vez que ele deixa de colaborar para o custeio 
comum das despesas com os serviços prestados à população.
COMENTÁRIO
Constitui um dos deveres do servidor pedir nota fiscal. 
13. (CESPE) De acordo com a Constituição Federal de 1988, que resguarda a liberdadee 
a proteção da intimidade individual, os atos não criminosos praticados na esfera priva-
da não poderão ter repercussão na esfera ética dos agentes públicos, ainda que esses 
atos guardem relação com as atribuições de seu cargo.
COMENTÁRIO
Aquilo que o servidor público faz fora do trabalho e que exponha a imagem da instituição 
pode acrescer ou diminuir o seu conceito na vida funcional.
14. (CESPE) Situação hipotética: Servidor público, ocupante de cargo de chefia, flagrou 
um colega de trabalho assediando sexualmente a secretária da repartição onde ambos 
trabalham e, em solidariedade a esse colega, não denunciou o ato.
Assertiva: Nessa situação, como a motivação original para a omissão do fato foi o espírito 
de solidariedade, a atitude do servidor não poderá ser caracterizada como desvio ético.
COMENTÁRIO
É desvio ético do servidor não denunciar.
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ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO
15. (CESPE) A publicidade de qualquer ato administrativo constitui requisito de eficácia e 
moralidade, pois a omissão de informação resulta em comprometimento ético contra o 
bem comum.
COMENTÁRIO
A publicidade possui exceções, existem atos que não são públicos.
16. (CESPE) O ato de iludir pessoa que necessite do atendimento é uma das vedações 
previstas no Código de Ética Profissional do Servidor Público, porém a tentativa não 
encontra previsão expressa.
COMENTÁRIO
É vedado ao servidor público iludir ou tentar iludir.
17. (CESPE) Destratar uma pessoa pagadora de seus tributos, direta ou indiretamente, 
implica causar-lhe dano moral, tanto como danificar qualquer bem pertencente ao patri-
mônio público, deteriorando-o, por descuido ou má vontade. Ressalta-se que isso não 
constitui apenas um ultraje ao equipamento, às instalações ou ao Estado, mas a todos 
que participaram do certame de construção, o que demandou dessas pessoas esforço 
intelectual, tempo, perspectivas e bastante diligência para edificá-los.
COMENTÁRIO
Trata-se de uma regra deontológica.
18. (CESPE) O registro sobre a conduta ética do servidor será fornecido pela comissão de 
ética aos organismos encarregados da execução do quadro de carreira, com o objetivo 
de instruir e fundamentar promoções.
COMENTÁRIO
É o que está disposto no Capítulo II.
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19. (CESPE) Palavra ética, do grego ethos, significa caráter, qualidade do ser, enfim mo-
rada do ser.
Leandro Bortoleto e Perla Müller. Noções de ética no serviço público para os concursos 
de técnico e analista dos tribunais e do MPU. Editora Jus Podivm, 2018. p. 13.
Com relação à ética no Setor Público, julgue o item.
O servidor público deve atentar–se para não agir de modo negligente, bem como deve 
evitar omitir ou falsear a verdade.
COMENTÁRIO
O servidor não deve omitir ou falsear a verdade.
20. (CESPE) com relação à ética no Setor Público, julgue o item. O servidor público tem 
como deveres atender com presteza o público e cuidar da coisa pública, sendo–lhe, por 
isso, facultado apropriar–se apenas de pequenos bens, como papéis, grampos, clipes 
e canetas, à sua disposição no exercício de suas funções.
COMENTÁRIO
O servidor não pode apropriar-se de qualquer objeto.
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Decreto nº 1.171/1994 – Comissões e Exercícios
ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO
GABARITO
1. C
2. E
3. C
4. E
5. E
6. C
7. E
8. C
9. E
10. E
11. E
12. C
13. E
14. E
15. E
16. E
17. C
18. C
19. C
20. E
���������������������������Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a aula 
preparada e ministrada pela professora Kátia Lima.
�����A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do conteúdo 
ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura exclu-
siva deste material.
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Comportamento Profissional 
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COMPORTAMENTO PROFISSIONAL
Atitudes no serviço, organização do trabalho e prioridade em serviço.
Costuma ser cobrado muito senso comum, principalmente em provas de prefeituras, de 
empresas públicas.
Postura Profissional
Postura é forma como o indivíduo se porta (se comporta). As empresas, hoje, buscam 
pessoas que têm posturas adequadas para sua cultural organizacional, pois o funcionário 
reflete a imagem da organização.
• Competência técnica (é o que se trata do trabalho).
ATENÇÃO
A competência técnica não é suficiente para que o indivíduo tenha uma boa postura 
profissional.
• Competência interpessoal (saber lidar com outros de forma flexível).
• Hábitos (chegar na hora, priorizar as urgências, não invadir o espaço do outro).
• Atitudes (mobilização da competência técnica e interpessoal).
• Comportamento (adequado à cultural organizacional). 
• Conduta ética (fazer o que é correto).
Postura Profissional Adequada
• Não falar mal do órgão público para colegas ou em rede social (nova regra da ética 
profissional no mundo digital – pode gerar uma penalidade no serviço público).
• Evitar conversar ou rir muito alto (desrespeito ao espaço do outro).
• Cumprir prazos e chegar no horário (não procrastinação – absenteísmo).
• Avisar à chefia em caso de faltas e atrasos não previstos (emergência, trânsito, 
acidente).
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Comportamento Profissional 
GESTÃO DE PESSOAS
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• Evitar brincadeiras constrangedoras ou que envolvam preconceito de qualquer natu-
reza (pode ser considerado assédio moral horizontal – entre colegas de mesmo nível 
hierárquico – ou vertical – chefe hostiliza funcionário e vice-versa). 
ATENÇÃO
O ambiente de trabalho é para produção e entrega, evite fazer brincadeiras.
• Escuta ativa (prestar atenção no que o outro fala – cliente, chefia e colegas).
• Demonstrar interesse em progredir na carreira ou para outras atividades mais comple-
xas (funcionário proativo e interessado na organização).
• Desenvolver-se profissionalmente.
ATENÇÃO
Desenvolver-se profissionalmente é um dever do servidor e é dever da instituição 
proporcionar esse desenvolvimento, mas o interesse deve partir do servidor.
Atitudes no Serviço
Atitude é transformar o comportamento adequado em resultado, tornando-se mais palpável.
Atitude é um substantivo feminino. O termo vem da palavra em Italiano attitudine, que sig-
nifica “postura, disposição”, que vem do Latim aptitudo, que significa “adequação”, de aptus, 
que é “certo, adequado”.
Tem-se uma disposição para agir (atitude) de forma ética, mas de forma adequada.
O significado de Atitude é descrito como uma norma de procedimento que tem como 
objetivo determinar um comportamento, isto é, uma forma de se comportar ou agir que será 
com intenção ou propósito.
Atitudes Adequadas no Serviço Público
• Predisposição para o trabalho em equipe.
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Comportamento Profissional 
GESTÃO DE PESSOAS
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O trabalho é estruturado em equipes e ter a predisposição para trabalhar em equipe é um 
requisito fundamental.
• Iniciativa (criar algo novo, antes de ser demandado). 
• Disciplina.
• Criatividade (criar novos processos).
• Honestidade.
Novas Atitudes Requeridas dos Servidores
• Preparação para mudanças.
• Espírito empreendedor(querer fazer progresso).
• Inteligência emocional (preparo psicológico).
• Marketing pessoal (autopromoção, o que é capaz de fazer).
• Networking (redes de contato).
• Compartilhar conhecimento (era da gestão do conhecimento).
Comportamentos a Serem Evitados
• Falar demais.
• Falar mal dos outros.
• Sem higiene pessoal (também do ambiente do trabalho).
• Falta de respeito com as diferenças.
• Egoísmo (falta da vontade de compartilhar conhecimento).
• Inflexibilidade (não tem competência interpessoal). 
Organização do Trabalho
O objetivo é fazer com que tudo funcione bem.
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Comportamento Profissional 
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Senso de organização – separar por categoria.
Senso de utilização – respeitar o meio ambiente, descartando no lugar correto, 
com economia.
Trabalhar bem envolve as cinco vertentes.
Prioridades em Serviço
A prioridade é definida a partir da relação entre urgência e danos potenciais do não aten-
dimento. É relação entre urgência e danos potenciais.
Algo pode ser urgente, mas não causar tanto dano em caso de não atendimento, 
por exemplo.
1 – Classificar.
2 – Comparar.
3 – Priorizar.
4 – Fornecer o suporte inicial.
Embora não consiga resolver, é necessário fornecer suporte inicial.
Prioridades Definidas em Lei – Atendimento 
A Lei n. 10.048/2000 conferiu atendimento prioritário a determinado grupo de pessoas, o 
que foi regulamentado pelo Decreto n. 5.296/2004, sendo também estabelecidas prioridades 
pela Lei n. 12.008/2009, e, no que se refere especificamente às pessoas idosas, pela Lei n. 
10.741/2003 (Estatuto do Idoso).
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O artigo 1º da Lei n. 10.048/2000 passou a ter nova redação após o advento do Estatuto 
do Idoso, como se vê adiante:
As pessoas portadoras de deficiência, os idosos com idade igual ou superior a 60 (ses-
senta) anos, as gestantes, as lactantes e as pessoas acompanhadas por crianças de colo 
terão atendimento prioritário, nos termos desta lei.
ATENÇÃO
As pessoas citadas no art. 1º precisam ter prioridade no atendimento, pois pode ocorrer 
danos potenciais, caso não sejam atendidas.
Estão obrigadas a dispensar atendimento prioritário as repartições públicas e empresas 
concessionárias de serviços públicos, além das instituições financeiras, o que se dará por 
meio de serviços individualizados que assegurem tratamento diferenciado e atendimento 
imediato, conforme o disposto no art. 2º, caput e parágrafo único, da Lei n. 10.048/2000.
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
1. Em um órgão público, um funcionário do setor de TI foi promovido ao cargo de gerente 
- um cargo de nível tático. Em um cargo desse nível, o funcionário necessitará, prepon-
derantemente, para seu bom desempenho, de habilidades do tipo:
a. informacionais.
b. técnicas.
c. conceituais.
d. estratégicas.
e. humanas.
COMENTÁRIO
O líder precisa de diversas habilidades de relacionamento.
2. Assinale a alternativa que corresponde a um exemplo de vestimenta adequada para o 
ambiente de trabalho.
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a. roupas sujas.
b. roupas de grife e joias em ouro.
c. roupas decotadas e transparentes.
d. uniforme limpo ou roupas discretas e sóbrias.
e. roupas sensuais e com roupas íntimas à mostra.
COMENTÁRIO
O uniforme limpo ou roupas discretas e sóbrias valem tanto para homens como para 
mulheres.
3. As relações interpessoais no ambiente de trabalho são pautadas pela ética. Nesse sen-
tido, durante o exercício da atividade profissional, um colaborador manterá contato com 
clientes, usuários, profissionais e representantes de entidades que procurem a organi-
zação onde ele trabalha. Considerando essa informação, no que se refere à ética nas 
relações interpessoais, assinale a alternativa que apresenta um exemplo prático de falta 
de ética profissional.
a. Não ser voluntário para um trabalho fora do horário de expediente.
b. Intimidar, discriminar e perseguir um colega de trabalho, por ele ser diferente ou ter 
uma cultura diferente das demais pessoas.
c. Discordar do respectivo chefe imediato a respeito de uma ação a ser executada no 
setor em que se trabalha.
d. Informar ao chefe imediato uma falha grave ocorrida no setor.
e. Ausentar-se do trabalho por motivo de saúde.
COMENTÁRIO
a) Pode ser voluntário ou não. Negar não significa ser antiético.
b) Falta de ética profissional.
c) Pode discordar, mas não deixar de fazer.
d) Dever da ética profissional.
e) É possível se ausentar por motivo de saúde.
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4. Julgue o próximo item, relativos à competência interpessoal. A referida competência fun-
damenta-se na capacidade de formulação de novos padrões, por meio da criação de 
soluções e ideias inovadoras que visem ao desenvolvimento do trabalho e da empresa.
COMENTÁRIO
São competências técnicas.
Competência interpessoal envolve a habilidade de lidar bem com os outros de forma 
flexível.
GABARITO
1. e
2. d
3. b
4. e
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