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Faculdade Unyleya Aluna: Sheila Absalão Azevedo Atividade 4: Paciente sexo feminino, 50 anos, negra. Compareceu para avaliação de exame radiográfico, no qual se destaca presença de área radiolúcida circunscrita com diâmetro médio de 4 mm, no ápice dos elementos 32, 31, 41 e 42. Ao exame clínico, você notou ausência de sinais e sintomas, os elementos citados apresentavam-se hígidos e o teste de sensibilidade revelou vitalidade pulpar. Diante dessa descrição, qual seria a principal hipótese diagnóstica? Fundamente sua resposta. A hipótese diagnóstica sugerida para esse quadro é de Displasia Cemento-Óssea Periapical (DCOP). É uma lesão considerada benigna, que têm prevalência pelo sexo feminino e melanodermas com idades entre 30 e 50 anos e os dentes associados a essa lesão são vitais e quase nunca tem restaurações. Por ser uma condição assintomática, essa lesão só é descoberta quando são realizadas radiografias para outras finalidades. Podem ser diagnosticadas em três fases distintas: as lesões em estágio inicial (Osteolística) surgem como áreas radiolúcida circunscritas envolvendo a área periapical, similar à aparência do osso reabsorvido por uma necrose pulpar, porém na DCOP o dente apresentará vitalidade. Quando as lesões estão na fase intermediária (Cementoblástica), mais adjacentes, elas podem se fundir, formando um padrão linear de radioluscência envolvendo os ápices de vários dentes e se apresentam com uma mistura de densidades, criando um misto de Radiolucidez e radiopacidade. No estágio final (Maturação), surgem calcificações densas e circunscritas, circundada por um estreito halo radiolúcido. Nessa última fase, ocorre a máxima acumulação de tecido fibroso na região periapical. Tratamento: por ser assintomático, não necessita inicialmente de intervenções, apenas de avaliações clínicas e radiográficas associados a testes de vitalidade pulpar para monitoramento por um certo período de tempo, ou seja, de seis a doze meses, observando se existe alterações existentes no comportamento clinico-imaginológica dessa lesão. Referência: NEVILLE, Brad. Patologia Oral e Maxilofacial 3 ed. Rio de Janeiro. Elsevier, 2009. O QUE É DISPLASIA CEMENTO ÓSSEA PERIAPICAL?. Endotoday.com.br, 27/09/2023. Disponível em: https//www.endotoday.com.br/post/o-que-é-displasia-cemento-ossea-periapical