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NOME DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO 
 
 
 
NOME DO ALUNO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A IMPORTÂNCIA DA CONTABILIDADE NA EVOLUÇÃO HISTÓRICA E DO 
CONTADOR NA MANUTENÇÃO DOS BENS PATRIMONIAIS. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Local 
Ano 
NOME DO ALUNO 
 
 
 
A IMPORTÂNCIA DA CONTABILIDADE NA EVOLUÇÃO HISTÓRICA E DO 
CONTADOR NA MANUTENÇÃO DOS BENS PATRIMONIAIS. 
 
 
 
Relatório final, apresentado a 
Universidade _____, como parte das 
exigências para a obtenção do título de 
_____. 
 
 
 
Local, ____ de _____________ de _____. 
 
 
 
BANCA EXAMINADORA 
 
 
 
 
________________________________________ 
Prof. (Nome do orientador) 
Afiliações 
 
 
 
 
________________________________________ 
Prof. (Nome do professor avaliador) 
Afiliações 
 
 
 
 
________________________________________ 
Prof. (Nome do professor avaliador) 
Afiliações 
Resumo 
O presente trabalho apresenta uma evidenciação dos pontos principais da evolução 
contábil e sua importância na evolutiva da humanidade, mostra aqui uma complexa 
gama de questões históricas que fazem a contabilidade e a humanidade se 
entrelaçarem com intima necessidade mutua. É evidenciado aqui a história e a 
necessidade do profissional contábil na moderna sociedade. Utilizando de métodos 
diversos, como pesquisas em livros, pesquisas com o apoio da internet, consultas com 
profissionais da contabilidade e bem como professores e pensadores do setor 
contábil. Tem aqui presente o intuito de evidenciar de maneira bruta a evolução da 
ciência contábil e as relações humanas com tal ciência, evidencia-se também o 
contador como figura principal de um governo estável. 
 
Palavras-chave: Contabilidade, Historia Contábil, O Contador Moderno. 
ABSTRACT 
 
This presents work is an overview of the main points of accounting evolution and its 
importance in the evolution of humanity, see here a complex range of historical issues 
that make accounting and humanity intertwine with mutual need. The history and the 
need of the accounting professional in modern society is evidenced here. Using a 
variety of methods, such as book searches, web-based surveys, consultations with 
accounting professionals, so too teachers and thinkers in the accounting industry. It 
has here in mind the intention to grossly evidence the evolution of accounting science 
and human relations with such science, the accountant is also evidenced as the main 
figure of a stable government. 
 
Keywords: Accounting, Accounting History, The Modern Accountant. 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
1.INTRODUÇÃO..........................................................................................................1 
2.CONTABILIDADE.....................................................................................................2 
2.1 A CONTABILIDADE...............................................................................................2 
2.2 ETIMOLOGIA.........................................................................................................2 
2.2.1 CONCEITO..........................................................................................................3 
2.3 A CONTABILIDADE NA HISTÓRIA PRÉ ESCRITA..............................................3 
2.4 CONTABILIDADE DA ANTIGUIDADE..................................................................5 
2.4.1 A CONTABILIDADE É MATEMÁTICA................................................................6 
2.5 ERA MODERNA.....................................................................................................6 
2.6 ERA CONTEMPORÂNEA......................................................................................9 
2.7 NO SÉCULO XX...................................................................................................11 
3. A IMPORTÂNCIA DO CONTADOR.......................................................................13 
3.1 O CONTADOR.....................................................................................................13 
3.2 O CONTADOR BRASILEIRO..............................................................................15 
3.3 O ATUAL PROFISSIONAL CONTÁBIL...............................................................16 
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS...................................................................................18 
BIBLIOGRAFIA..........................................................................................................20 
 
 
1 
A IMPORTÂNCIA DA CONTABILIDADE NA EVOLUÇÃO HISTÓRICA E DO 
CONTADOR NA MANUTENÇÃO DOS BENS PATRIMONIAIS. 
 
 
1.INTRODUÇÃO 
A contabilidade é tão antiga quanto a própria matemática e sempre teve um 
caráter auxiliador nas decisões humanas sobre o patrimônio, o contabilista se torna 
de extrema importância para as tomadas de decisão e controle patrimonial, a ciência 
contábil faz assim, em primeiro momento, o papel de instrumento de tomada de 
decisões para melhor administração dos bens patrimoniais , além de fazer caráter 
fiscalizatório, servindo de instrumento de controle de fluxo dos bens que são 
rotacionados para geração de lucro, pagamentos de despesas e aplicação das 
finanças sobre o desejo do senhorio dos bens analisados pelo gestor contábil. 
“Os primeiros registros contábeis datam de 20.000 anos a.C., oriundos da 
necessidade humana de controlar suas riquezas. ” (Osni Hoss [et al.] 2012. P.1) 
Quanto mais evolui a sociedade também evolui o consumo e 
consequentemente a necessidade de se controlar os bens patrimoniais, sendo assim 
é de necessidade social a evolução da ciência contábil para uma melhor 
sistematização e, consequentemente, controle da vida social de bens e consumo. 
Nos primórdios da estruturação da sociedade estável teremos também uma 
forma de contabilidade arcaica, vista as limitações da matemática e da comunicação 
escrita. Mesmo com a faceta arcaica que se apresentava a contabilidade já se via de 
importância para o ordenamento das provisões básicas humanas de sociedade, como 
o controle dos animais pastorados, contagem e manutenção de provisões colhidas e 
posteriormente a fiscalização dos impostos coletados pelos governos arcaicos da 
antiguidade. 
Vistas estas primeiras concepções, é de fácil abstração que a ciência contábil 
se forma, se transforma, se consolida e evolui em consonância à evolutiva humana, 
sendo assim a história da contabilidade e da sociedade se entrelaçam de maneira a 
se fundir em uma única história. A ciência contábil evolui com a sociedade e a 
sociedade depende da evolução desta ciência. 
 
2 
Sendo assim a história da matemática, do cálculo, da sociedade estruturada, 
da escrita e da contabilidade convergem em uma só história entrelaçadas e de 
extrema complexidade pois seu surgimento remonta épocas de conhecimento arcaico 
e onde a escrita complexa não era conhecida, sendo desta maneira depende dos 
arqueólogos, historiadores e de extrema bondade do tempo em preservar a história 
humana arraigada à contabilidade. 
Conforme avança a história também avança a complexidade de se assegurar 
um controle patrimonial e é neste contexto que se vê necessária a contabilidade, o 
profissional contábil faz a administração de grandes patrimonial de grandes 
latifúndios; na era do grande império egípcio se mostra fixamente um controle de caixa 
verdadeiro nos latifúndios como abordaremos na integra mais à frente na presente 
pesquisa. 
2.CONTABILIDADE 
2.1 A CONTABILIDADE 
Para melhor adentrarmos a contabilidade se faz necessário entender esta 
ciência e o sentido da palavra contabilidade, sendo assim, vejamos primeiramente a 
etimologia bruta e simples. 
2.2 ETIMOLOGIA 
Para o sentido da palavra que dá o nome desta ciência termos aqui: 
“Contabilidade. [Do it.contabilità.] S. f. 1. Ciência que estuda e interpreta os registros 
dos fenômenos que afetam o patrimônio de uma entidade (empresa, instituição não 
lucrativa, etc.) ”(Aurélio 2009 p. 534) 
Tal palavra, Contabilidade, deriva do italiano “contabilità”, de mesmo sentido, 
que por sua vez deriva do Francês “comptabilité” também de mesmo sentido que em 
última raiz deriva do latim “computare” ato de calcular, contar; neste quesito vemos 
sua etimologia explicada em bravo sentido. 
 
 
 
3 
2.2.1 CONCEITO 
Para tornar de fácil entendimento o presente trabalho é necessário 
conceituarmos bem nosso objeto de estudo e devemos definir a contabilidade como a 
ciência presente de atual importância que merece; vejamos em sequência: 
Nas palavras de Eugênio Celso & Antônio Eustáquio p.1 2011 
“Ciência que tem por objeto o estudo do Patrimônio a partir da utilização de métodos 
especialmente desenvolvidos para coletar, registrar, acumular, resumir e analisar 
todos os fatos que afetam a situação patrimonial de uma pessoa. ” 
Ainda segundo o livro de 1988 da IBRACON: 
“A contabilidade é, objetivamente, um sistema de informações e avaliações destinado 
a prover seus usuários com demonstrações e analises de natureza econômica, 
financeira, física e de produtividade, com relação à entidade objeto de contabilização”. 
Exemplificando e conceituando superficialmente podemos abstrair com uma 
definição mais acurada que, em resumo, a contabilidade será vista como uma 
ferramenta a qual tem o objetivo de transmitir informações úteis sobre as operações 
e o estado de um sistema e com isso contribuir diretamente para a facilidade e 
exatidão da administração. 
2.3 A CONTABILIDADE NA HISTÓRIA PRÉ ESCRITA 
A origem da contabilidade é extremamente antiga, logo que a humanidade 
deixa de ser nômade e passa a cultivar o solo se concebe a necessidade de controlar 
as provisões, evitando roubos, assegurando quantidade de proventos suficientes para 
épocas de seca e/ou inverno; sendo esta a contabilidade arcaica e pouco 
desenvolvida. Disto não há tantos indícios, mas é de certa abstração que naquele 
tempo o ser humano se via necessariamente obrigado a controlar seus bens fungíveis; 
sendo isso uma forma de contabilidade. 
É Entre os sumero-babilonos que se encontra os primeiros registros de 
contabilidade como forma de controle efetivo e objetivo. Com o assentamento humano 
e a criação de sociedades complexas, a comercialização cresce e se define como 
meio de sobrevivência e essencial a sociedade, neste sentido veremos que o 
 
4 
comercio e a sociedade estão intimamente ligados e assim entra a contabilidade para 
regular o comercio para melhor atender a sociedade. 
Entre os sumero-babilonos existiam registos feitos em pequenas peças de 
argila para controle de caixa, fichas simbólicas para pagamentos, contagem de 
colheitas, controle de estoque, controle de rebanho, dentre outras funcionalidades 
destas peças de argila. (Antonio Lopes de Sá, 2010) 
 
 
Fichas de barro usadas no oriente antigo (Fonte: 
Museu do Louvre). 
 
Neste mesmo sentido de fichas, na sociedade antiga, o contabilista arcaico 
levantava dados sobre todos os acontecidos e faziam até previsões para os mais 
diversos fins, juntando as fichas se saberia quanto de mão de obra se gastou em uma 
colheita, quanto de recurso se obteve da mesma colheita e até qual o lucro se pode 
esperar desta, com isso o produtor da época já poderia pensar em melhor se adequar 
e investir para a próxima safra. 
 
 
 
5 
2.4 CONTABILIDADE DA ANTIGUIDADE 
Em mesmo sentido, no Egito antigo com a invenção do papiro se tem um melhor 
controle de questões e arquivamento de gastos. Além disso temos a escrita complexa 
neste tempo, facilitando assim o trabalho de pesquisa histórica. 
Ainda existe a função da escrita contábil ser precursora da escrita comum, com 
a invenção de tal escrita, segundo estudos, os livros caixa, as complexidades que 
demandam uma contabilidade deram origem a uma escritura complexa para atender 
em diversas funções a sociedade. 
Nesta época que nasce, segundo Antônio Lopes de Sá, o livro contábil, este 
livro já detinha uma complexidade matemática avançada para a época de seu uso 
existindo até matrizes matemáticas similares as da matéria de logica matemática. 
É na época de ouro grega que o ensino contábil se torna fundamental, todo 
matemático da época saberia a profissão contábil, os cálculos matemáticos 
necessários e uma forma rudimentar de controle fluxional de caixa. Vale lembrar que 
já nesta época os gregos ensinavam nas escolas sobre os cálculos matemáticos e as 
instrumentações de uma contabilidade, mesmo que de forma arcaica. Nesta mesma 
época se tornou comum a divisão de livros caixa, sendo assim existia um livro para 
cada função, o livro da colheita da oliva, o livro da produção do azeita e o livro do 
comercio dos produtos; dentre outros. 
A história da contabilidade arcaica é vasta porém em contrário do que se pode 
imaginar é de complexa feição acurada, vista a falta de registros confiáveis, muitos 
são os estudiosos que se dedicam a este estudo e diversas são as teorias sobre a 
verdadeira origem da contabilidade. 
Teremos, segundo afirma Antônio Lopes de Sá, meio milhar de estudiosos que 
se dedicam ou dedicavam seus estudos sobre a historiografia da contabilidade, tal 
doutrinador contábil ainda cita em sua obra meia centena de autores com confiáveis 
estudos sobre a historiografia do tema. 
“... Giusepe Brambilla, Giusepe Cerboni, Fábio Besta, Giovanni Rossi. P. 
Bariola, Ernesto Lucchini, Vicenzo Gitti, Carlos Ghidiglia, Antonio Gentii, Florence 
Edler, Albert Dupont ...” (Lopes de Sá, 1999: P.5) 
 
6 
 Ressalta ainda tal autor que obras de historiografia contábil de origem 
brasileira são escassas e de menor profundidade. 
2.4.1 A CONTABILIDADE É MATEMÁTICA 
A contabilidade se utiliza de cálculos, se liga com a matemática com íntima 
primazia e nasceu juntamente com ela. Como vimos antes a contabilidade nasce, 
segundo muitos, com a necessidade de controlar provisões, é nesse mesmo tempo 
que nasce a matemática. 
A matemática é uma ciência que utiliza de raciocínio logico para conceber, 
medidas quantidade, enumerar padrões, etc. Nesta questão a matemática tem 
diversos fins, quase tantos quantos os números naturais maiores que 0. 
Somar, prever, quantificar, analisar, controlar, dentre outras diversas questões, 
são as funções da contabilidade, para tudo isso a contabilidade usa como ferramenta 
primaria a matemática. Seria então a matemática tão importante para um contador 
como são as leis para um advogado. 
O surgimento da matemática é o surgimento da contabilidade. Não é pura 
coincidência que a contabilidade e a matemática estejam historicamente ligadas, não 
é coincidência que os maiores contabilistas também são os maiores matemáticos. 
O uso da matemática se torna fundamental no controle de recursos humanos, 
é este fato de controle de recursos, normalmente riquezas, que chamamos de 
contabilidade, podemos aqui então ver que há relação palpável entre a contabilidade 
e a matemática. 
2.5 ERA MODERNA 
Embora seja de complexa discussão sobre a origem da contabilidade arcaica 
uma coisa se matem em consonância na história contábil, Luca Pacioli (1445-1517) é 
interiormente e de ampla representação dito como pai da contabilidade. Luca Pacioli 
ao publicar, em Veneza na data de 1494, sua famosa obra “Summa de Arithmetica, 
Geometria proportioni et propornalità” (resumo de conhecimentos de aritmética, 
geometria, proporção e proporcionalidade; tradução adaptada) fez um inteiro capitulo 
sobre a contabilidade “Particulario de computies et scripturis”, tal capitulo trouxe um 
 
7 
novo instrumento contábil conhecido como “Metodo das partidas dobradas” ou ainda 
“Metodo veneziano”. 
Aludido método introduzido, em amplitude e com maestria, por Luca Pacioli é 
usado até hoje e sendo de grande importância nas transações financeiras e operações 
comerciais, tal método, segundo Antonio Lopes de sá, é uma maneira visional do 
registro tendo o bem sido adquirido e um valorpago pelo mesmo teremos ai um debito 
e um credito, ou seja um bem que entra e um valor pago pelo mesmo; em resumo. 
O aludido livro torna Luca Pacioli matemático conhecido e respeitado, sendo 
convidado a lecionar matemática na corte de Milão, Pacioli teve como aluno e amigo 
Leonardo da Vinci. Sendo em mesma inegável o reconhecimento e a influência de 
Luca Pacioli na história da matemática e da contabilidade como ciência. 
É logo após esta época de Luca Pacioli que a contabilidade se torna 
fundamental para a sociedade. Com o crescimento comercial criando força no século 
XV o controle de bens se torna de extrema necessidade, a temporada mercantil nasce 
com força nesta época devida a expansão marítima, o método de partidas dobradas 
é amplamente usado para controles, o contabilista se torna fundamental neste tempo 
de comercio fervoroso. 
Os governos da época acabam por se incumbirem quase que totalmente da 
tomada de impostos e comercialização, neste fluxo extremo de capital, criado por essa 
era de descobrimentos e mercantilismo, o contador presta fundamental serviço e com 
isso amadurece a ciência contábil. 
É de necessidade relembrar a importância do contador para os nobres do 
período moderno. Com a concentração de riquezas no clero e na nobreza necessitava 
uma ampla administração de recursos que iam para os mais diversos fins, desde 
suprimentos para os nobres, desenvolvimento de ciência e até armamentos para a 
segurança de suas propriedades. 
No período que vai do século XV ao século XVIII a contabilidade floresce e todo 
governo bem estruturado, sendo império ou republica, contém um contador, mesmo 
que visto como uma figura de auxiliar de finanças da corte. 
 
8 
Na era moderna, séculos XV ao XVIII, a contabilidade se consolida e expande 
juntamente com a comercialização e exploração marítima, esta época, dita como era 
de ouro do conhecimento, dissemina o conhecimento contábil e consequentemente 
matemático em nível global. 
A contabilidade é inclusive direta responsável pela expansão do comercio 
marítimo, é através do contator desta época que se mostra eficaz os transportes de 
mercadoria por mar, vistas ao baixo custo evidenciados por contadores da época; é 
também estes mesmos contadores antigos que se incumbem de assegurar controles 
de provisão para viagens tão longas adentre o mar, balanceando assim os custos de 
comercialização marítima e assegurando bons lucros aos comerciantes. 
A invenção da prensa de móvel, prensa de Gutenberg, faz com que o 
conhecimento matemático e consequentemente o contábil se acure com extrema 
precisão, fazendo assim dessa profissão uma ciência que se toma essencial à boa 
administração de recursos. 
A era iluminista também é de importância para a contabilidade, tal época 
consolida a escola italiana como a mais acurada na sabedoria contábil, a Itália se torna 
berço dessa disciplina e faz tal matéria florescer com maestria por grandes 
matemáticos que abordavam as questões contábeis; vale relembrar o maior deles foi 
Luca Pacioli. 
O método das partidas dobradas chega a ser decretado obrigatória em certa 
época, como é o caso da corte portuguesa que, em 1808, para não ficar à mercê de 
qualquer revisor de finanças da época, edita regras gerais ordenando o uso das 
partidas dobradas nas contas públicas. 
É neste período que se dissemina pela Europa a contabilidade de forma 
profissional, com toda a expansão se coloca fundamental o controle de estoque de 
mercadorias em portos de exportação e uma criação de centros contábeis, onde se 
controlava as finanças de certa entidade. 
Neste tempo não existe uma contabilidade global e moderna como hoje, mas 
já se esboça um real reconhecimento da extrema importância contábil. Sendo 
indissociável grandes fortunas e o profissional contábil da época. 
 
9 
Com o acumulo de riquezas por governos e grandes latifundiários/comerciantes 
se torna necessário um complexo ordenamento financeiro com uma sistematização 
da contabilidade, neste espaço de tempo entre o século XVIII e XIX a contabilidade 
se consolida e vira essencial para o sucesso de uma boa empresa. 
2.6 ERA CONTEMPORÂNEA 
Neste tempo passa a contabilidade de uma profissão especifica, para uma 
ciência necessária ao governo e também necessária para a indústria, em meados do 
final do século XVIII com a revolução francesa se formam princípios norteadores da 
contabilidade contemporânea. 
A revolução francesa é fator marcante para a mudança de eras, entrando nessa 
época da contemporaneidade temos a consolidação do capitalismo como método 
econômico principal, neste tempo nascem os setores industriais onde o capital é a 
medida dos bens. 
É neste contexto de expansão capitalista e industrialização que teremos a 
criação das escolas de pensamentos contábeis como as conhecemos hoje, destas 
escolas se destacam a escola administrativa ou escola lombarda advinda da época 
florida contábil italiana, ou seja, esta é uma escola advinda ainda do pensamento 
italiano sobre a contabilidade. 
Outra questão importante é a consolidação do que agora se chama escola 
europeia que se forma com a disseminação dos conhecimentos de Francesco Villa e 
Antonio Tonzig, esses pensadores dão as medidas de conhecimento para que outros 
grandes pensadores contábeis façam essa ciência evoluir na Europa e com isso 
marcam o nascimento de uma grande escola fixa de contabilidade na Europa; esta 
escola é extremamente arraigada à escola italiana e basicamente a consolidação dos 
pensamentos contábeis italianos, vale lembrar que esta escola é de grande influência 
na conjectura brasileira contábil. 
Francesco Villa, publica em 1840 “La contabilità” livro que fixa a escola lombarda e 
expõe a contabilidade como ciência que é, passa então a contabilidade a ter uma 
visão mais cientifica sendo sua função mais exata e acurada na administração. 
 
10 
Antonio Tonzig, faz também parte desta escola, Tonzig faz afirmações polemicas ao 
colocar a administração em mercê da contabilidade, Antonio Tonzig fixava que a 
contabilidade e a administração seriam indissociáveis e mutuamente necessárias; 
Antonio Tonzig também afirmava que a contabilidade era uma ciência fixa. 
Note que a medida que o tempo evolui e a evolução da contabilidade se fixa como é 
hoje, podemos ver que cada vez mais a contabilidade é exprimida como ciência. 
Neste tempo passa a contabilidade de uma profissão especifica, para uma 
ciência necessária ao governo e também necessária para a indústria, em meados do 
final do século XVIII vem a luz os grandes contadores contemporâneos dos quais se 
destacam: 
Fábio Besta, em grande obra “La Ragioneria” funda um pensamento sobre os 
objetivos da contabilidade, em tal obra ele afirma que o objetivo central e finalístico da 
contabilidade é um controle de fatos econômicos, em outras palavras a contabilidade 
cuida apenas daquilo que afeta o patrimônio; Fabio Besta também foi grande 
pensador em distinguir a contabilidade geral que incide sobre a vida privada e a 
contabilidade aplicada a qual incide apenas no bem público. 
Estas contribuições de Fábio Besta se tornam importantes para os séculos seguintes 
onde os governos se utilizam cada vez mais da contabilidade como controle social e 
regulatório de finanças internas. 
O advento da doutrina capitalista faz com que exista uma mercantilização de 
todos os bens possíveis, o capital passa a ser quesito norteador em qualquer questão, 
o acumulo de riquezas cresce no século XIX com força extrema e neste patamar se 
consolida a administração como profissão necessária aos métodos de produção da 
revolução industrial. 
A contabilidade serve de instrumento mais que fundamental nesta época, vista 
aos métodos voláteis de mercado e produção, a extrema volatilidade da economia do 
século XIX faz com que a contabilidade sirva de ferramenta de administração base 
para uma boa produção. 
 
 
 
11 
2.7 NO SÉCULO XXGino Zappa, Aldo Amaduzzi, Teodoro D’lppolito, são esses importantes do século 
XX que fixam os ditames da contabilidade como ela é hoje. 
Fixa aqui a importante escola americana ou escola anglo-saxônica como se referem 
alguns autores, neste tempo com o surgimento de grandes corporações temos um 
fértil terreno para aprimorar a contabilidade, terreno fértil esse que se evidencia com 
maestria na América do Norte, local que teve de bases a contabilidade inglesa e no 
século XX tem uma evolução comercial tamanha que se evidencia até os tempos 
atuais. 
Neste fervoroso século XX passa a se regular a contabilidade por decretos e 
leis em todo o globo, são fixadas normas gerais sobre tal ciência e colocada como 
essencial aos governos e prestações de contas das entidades. 
Grande marco para a contabilidade brasileira é a chegada da família real em 
1808, tal chegada faz com que as despesas cresçam exponencialmente e aumenta a 
demanda de contadores e de regras para a fiscalização de despesas da nobreza. 
Em 1850 com o advento do código comercial brasileiro, promulgada por D. 
Pedro II, se toma como norte uma fiscalização mais incisiva, neste tempo o código 
comercial brasileiro define como essencial o trabalho da fiscalização e impede que 
qualquer entidade mercantil esconda seus livros da fiscalização. 
Neste tempo o príncipe regente D. João VI edita leis regulamentando normas fiscais 
obrigatórias: 
Para o método de Escrituração e fórmulas de Contabilidade de minha real 
fazenda não fique arbitrário a maneira de pensar de cada um dos contadores 
gerais, que sou servido criarem para o referido Erário: - ordeno que a 
escrituração seja mercantil por partidas, por ser a única seguida pelas nações 
mais civilizadas, assim pela sua brevidade, para o manejo de grandes somas 
como por ser mais clara e a que menos lugar dá a erros e subterfúgios, onde 
se esconde a malícia e a fraude dos prevaricadores. 
 
Nesta aludida época os cursos de contabilidade não existiam no Brasil e eram 
mais conhecidos como Aulas de comercio, sendo assim existia um real curso de 
 
12 
contabilidade, mas sua nomenclatura era uma com forte resquício da época de 
expansão mercantil. 
Segundo evidencia Sérgio de Iudícibus a primeira escola contábil brasileira é a 
Escola De Comércio Álvares Penteado, criada em 1902. Outros autores dizem que a 
contabilidade e ensinada antes da Escola Alvares Penteado, evidenciam esses 
autores que na Escola Politecnica de São Pauloja existia a matéria de escritura 
mercantil; defende, Sérgio de Iudícibus, sobre esse aspecto que a existência de tal 
matéria não é a evidenciação do curso de contabilidade, é neste caso uma mera 
fragmentação da contabilidade e não o curso em si. 
Em 1946 se fixa o curso de contabilidade como conhecemos, nasce na USP o 
curso de Ciências Contábeis e Atuariais, tal curso era dado nos finos moldes Norte 
Americanos, ou seja, os professores se dedicavam integralmente para este curso, 
produziam artigos e se dedicavam ao estudo e aprimoramento da área. 
Na década de 40 com o advento de um decreto-lei de número 9.295 se impõe 
as legislações brasileiras sobre as normas de um contador, tais legislações se tornam 
asseguradoras de direito e evidenciantes de deveres, tais normas regulam 
principalmente o direito público e criam cada vez mais temas de proteção do setor 
público para assegurar a administração e a boa contabilidade. 
O Brasil em 1964 edita mais normas gerais sobre os controles financeiros de 
instituições públicas e com isso fixa as partidas dobradas como obrigatórias, o Art. 86 
da Lei 4.320 fixa como obrigatório tal método nas contas públicas. 
Com esse advento da regulação surgem os grandes conselhos de 
contabilidade, surgem as instituições normativas e consultoras de contabilidade geral, 
neste tempo teremos a formação de institutos e organizações como: CFC (conselho 
federal de contabilidade), CRC (conselho regional de contabilidade), CPC (Comitê de 
pronunciamentos contábeis), mais recentemente a IBRACON que foi uma fusão de 
entidade, e também IASC (International Accounting Standards Committee) que eita 
princípios basilares de contabilidade; existe ainda tantas entidades outras tantas que 
servem como norteadoras da vida e evolução contábil. 
 
 
13 
3. A IMPORTÂNCIA DO CONTADOR 
3.1 O CONTADOR 
Ao buscar a etimologia da palavra “Contador” há de se abstrair diversos 
sentidos para esta única palavra, sendo assim existem diversos homônimos perfeitos. 
Em outra explicação a palavra “Contador” abarca consigo diversos significados; no 
Dicionário Aurélio “Contador” tem 11 sentidos diferentes trazendo 19 linhas para 
explicar todos esses significados. 
Já para o profissional de tal ciência teremos a palavra “Contabilista” que é, no 
dicionário Aurélio “Contabilista. [De contábil + ista] S. 2g. Especialista em 
contabilidade. ” (Aurélio 2009 p. 534). 
Vista a etimologia passemos para os afazeres e incumbências desta função tão 
importante na história. O contador mantem uma história de extrema complexidade de 
estudos sobre a origem, vista a existência de registros contábeis nos primórdios da 
civilização. 
Há quem diga que os próprios números e a escrita arcaica foram necessidade 
de uma seguridade de contagem de bens na antiguidade, sendo assim existiria um 
“contador” arcaico, sendo ele o criador de símbolos, números, e maneiras que 
representassem uma quantidade do seu rebanho, da sua colheita ou qualquer bem 
que necessitasse controle. 
Com a referência histórica anteriormente vista podemos afirmar que a figura de 
contador existe desde os primórdios da sociedade e assim como evoluiu a 
contabilidade evoluiu o contador que utiliza desta ciência para diversas funções; 
funções que abordaremos mais à frente. 
Os primeiros indícios verdadeiros de um contador como profissão são 
encontrados na mesopotâmia por volta de 2000 antes de cristo, o contador da época 
era visto como uma espécie de escriba e registrava, com a escrita cuneiforme, tabuas 
de barro com inscrições de balanços periódicos do comercio administrado. 
 
14 
 
Tábua de barro de 2040 a.C. 
com balanço anual de uma oficina de cerâmica, com registros de matérias-primas e dias de trabalho 
(Museu do Louvre, imagem de domínio público) 
 
Os escribas tinham conhecimento matemático aprofundado, conhecimento de 
literatura, de linguagem, dos Hieróglifo de arte e muito mais; no geral os ensinamentos 
de um escriba iniciava aos 4 ou 5 anos de idade para que possa ele ter um 
conhecimento aprofundado ao florescer da idade. 
Dentre os egípcios veremos a profissão verdadeira de um escriba, era ele, o 
escriba, um funcionário público de serviços diversos que em geral se tratava de 
escritor das leis, copiar e arquivar textos, escrever copias de textos sagrados e muitas 
funções relacionadas a escrita. 
Além destas vistas funções do escriba, que era diversificado funcionário, 
detinha também a função de arquivos de controle de caixa, calcular e registrar fluxos 
dos bens públicos e a importante tarefa da contabilidade do faraó; teremos aqui então 
pela primeira vez o contador como função assegurada e funcional no governo. Vale 
ressaltar aqui que o escriba egípcio arquivava os dados contábeis em papiros e não 
mais em tabuas com escrita cuneiforme. 
 
15 
O verdadeiro “contador” ,como se tem na palavra, é visto na época do século 
XV, nos anos de 1437 e 1442 o Rei Dom João II emite ordens, com força de lei, onde 
nos deparamos pela primeira vez com as expressões Contador e Contadoria, em 
tradução adaptada, são essas as primeiras vistas do que é a palavra contador. 
3.2 O CONTADOR BRASILEIRO 
Pouco mais de 30 anos de descobrimento do brasil criam neste local as 
primeiras alfandegas para controle fluxional de produtos, nestes locais alfandegários 
existiam contadores da coroa para fins de fiscalização. É nesta época que teremos 
Gaspar Lamengo como contador geral da terra brasileira,é ele o primeiro grande 
contador conhecido. 
Em 1679, através de uma Carta Régia, se cria a Casa dos Contos, é este um 
órgão o primeiro a ter uma grande incumbência em fiscalizar as receitas do governo, 
entretanto este órgão não era independente e passa a ter função autônoma total 
apenas no reinado de João I. 
Em 1870 pelo advento do Decreto Imperial Nº 4.475 se institui a profissão do 
Guarda livros ao reconhecer legalmente a Associação do Guarda livros, tal lei 
disciplinava totalmente esta associação regulando desde as funções do Orador até os 
deveres e direitos do Guarda livros. É esta figura do Guarda livros da corte que vem 
a tornar-se um contador posteriormente no século XXI. 
Esse profissional de guarda livros é até hoje lembrado, naquela época se 
utilizava de métodos deveras estranhos para a seguridade dos livros contábeis, dentre 
tal método está o método de cópia por gelatina e seda. Claudemir da Silva, professor 
de contabilidade e contador desta época, relembra que o método de gelatina era 
deveras estranho e trabalhoso, além de ser meio complexo. 
O profissional contábil não é reconhecido por muito tempo, em uma ampla 
batalha pelo reconhecimento da profissão existiu a figura do que foi o primeiro 
contador oficial do país, Senador João Lyra. É este senador que tem o primeiro 
registro profissional contábil do CRC, ele é homenageado com esta honraria devia a 
sua militância para reconhecimento da profissão contábil no país. 
 
16 
Em 1946 sobre a égide do Decreto-Lei 9.295 Se institui em definitivo os órgãos 
fiscais da profissão contábil, o CFC (Conselho Federal de Contabilidade) e o CRC 
(Conselho Regional de Contabilidade); com tais positivações em lei, finamente, se 
reconhece o Profissional Contábil como o conhecemos hoje. 
3.3 O ATUAL PROFISSIONAL CONTÁBIL 
O pouco conhecimento sobre essa profissão faz com que o brasileiro médio 
tenha as vistas de um contador como apenas aquela pessoa que cuida do imposto de 
renda, é de amplo conhecimento que o imposto de renda é uma incumbência do 
contador, o contador executa essa tarefa com primazia e absoluta maestria. 
O profissional contábil do século XXI abarca consigo muito mais amplitude do 
que apenas a pessoa que faz o trabalho do imposto de renda, as áreas de atuação de 
um profissional contábil são extensas e de certa complexidade. Existem legislações a 
serem respeitadas, princípios a serem analisados e respeitados, existe a questão da 
idoneidade do servidor contábil e a intima relação com a matemática que torna o 
serviço árduo e complexo. 
O trabalho do contabilista é , embora muitas vezes desconhecido, essencial a 
sociedade, em todos os fatos sociais hoje existe uma relação com o patrimônio e 
consequentemente com a contabilidade, a ida contábil é extensa e muitoss são os 
ramos que um contador pode atuar, o próprio governo não se fixaria estável sem um 
profissional contábil para regular a fiscalização de impostos e o controle dos gastos, 
dentre outras funções 
O profissional da contabilidade pode atuar em áreas como: 
• Fiscal contábil: Fiscaliza a dação de contribuintes, bem como toda a estrutura 
fiscal normativa. Profissão que é bem conhecida pela própria população 
mediana brasileira, nesta área se consagra o perito contábil, vista a intima 
ligação do contador e das finanças no geral. 
• Área Atuarial – Área extremamente respeitada por sua complexidade e por lidar 
com grandes riscos, neste ramo o profissional atuarial tem como incumbência 
a tomada de decisões sobre os riscos e em bons casos fornecer a entidade 
 
17 
necessária a real propensão de riscos para qualquer ação. Também chamada 
de contabilidade estatística. 
• Perícia Contábil – onde o profissional da contabilidade vai servir de analista, 
levando ao judiciário dados confiáveis para o andamento de um processo 
judicial, neste campo de atuação o perito contábil necessita acurada exatidão 
em seus métodos e conclusões. 
• Pesquisa – Evidencia aqui a criação de pensamentos e emissão de opiniões 
fundadas em estudos e a criação de doutrinas sobre os meios contábeis da 
atualidade. 
• Auditoria: neste ramo contábil tem o contador como papel fundamental emitir 
um parecer sobre as entidades analisadas por ele; algumas dessas entidades 
seriam: Sociedades com certo valor quantitativo de arrecadação, companhias 
de capital aberto, tais como as de lançamentos em bolsas de valores, bancos, 
agencias de consorcio, corretoras de seguro, dentre outras. 
• Gestão de Empresas – Profissão muitas vezes descrita como exclusiva do 
administrador e dos profissionais oriundos dos cursos de Administração, mas 
que em bons casos pode ser exercida pelo profissional contábil, vista a 
excelência em gerencia e controle sobre os gastos, parte fundamental da boa 
gestão empresarial. 
• Gestão de Empresa Pública – Excelente área para o profissional assíduo de 
caráter e com caráter ansioso por democracia direta, é de extrema necessidade 
que o profissional contábil atue comece a vigorar neste local para estancar as 
gastanças e que se controle com melhor eficiência a riqueza pública. 
• Consultoria – trata-se de um ramo amplo de prestação de conhecimento para 
os mais diversos fins, desde a uma simples consulta de mercado, até a tarefas 
complexas sobre uma ação financeira viável em tempos complexos. 
• Ensino – Profissão acadêmica em que o indivíduo se dedica a docência ou 
manutenção da mesma, neste ramo devemos ter a passagem de conhecimento 
e a formação de novos profissionais. 
Em todas estas áreas, sem exceções, o profissional contábil é necessário, ele 
se relaciona de uma maneira ou outra com as questões das entidades, desde uma 
simples fiscalização até o complexo trabalho de gerenciamento e tomada de decisões 
nas entidades. 
 
18 
No atual mundo capitalista o profissional contábil é de extrema importância, 
como todos os bens tem relação com o patrimônio o contador faz o trabalho de se 
relacionar, estudar e quantificar tais bens para diversas funções. 
É complexo o trabalho de um contador, vistas as legislações dispares, não há 
compêndios específicos das legislações próprias do contador, e além disto não há 
espaços para erros, o profissional contábil tem o dever de executar teu trabalho com 
maestria e idoneidade para que as funções sejam de segura e de acurada certeza. 
Em tempos de crise o profissional contábil se presta ao dever de controlar 
gastos, gerenciar empresas para que escapem da crise e evitem a falência, observar 
o mercado e com os mecanismos da atuaria prestar papel de extrema necessidade 
aos ramos das finanças e em importante papel controlar, ajudar e ordenar a gestão 
pública. 
Na situação atual, ano de 2017, de mercado brasileiro a profissão de contador 
é mais necessária do que nunca, nestas épocas de fuga de uma crise o contador tem 
papel fundamental em aliar o controle dos bens e tomada de ações para o crescimento 
rápido de uma empresa. 
 Faz se necessário no atual mercado o profissional contábil na área de 
Atuaria, este profissional se destaca hoje em dia pois tem papel fundamental de dar 
as expectativas de mercado e em ligação com o setor de finanças pode prever os 
melhores locais de investimentos, pode prever as percas e controlar com exatidão os 
lucros e despesas futuras de uma entidade. 
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
A figura do contador se entrelaça nos primórdios com a figura do matemático 
puro e é dessa figura entrelaçada que nasce os maiores avanços do mundo, os 
números em geral, a escrita, o ábaco e a calculadora são invenções necessárias e 
criadas por figuras desse tipo. 
A evolução social acompanha intimamente a contabilidade e o profissional 
contábil, desde que o ser humano se fixa em uma terra se toma necessário a 
contagem e consequentemente o contador. 
 
19 
Podemos perceber então que o papel de um contador na vida e evolução 
humana é crucial, não existe época que o contador e acontabilidade não estejam 
presentes na sociedade. 
As pirâmides não seriam construídas, as colheitas e comercio gregos não 
vingariam, a expansão marítima não seria possivel, novos mundos não descobertos, 
governos iriam falir e muitas grandes nações não nasceriam se a figura de um 
profissional contábil não existisse. 
Sendo assim o contabilista desde tempos arcaicos na figura do escriba, em 
tempos modernos com a figura do Guarda livros e hoje em dia com a certa 
nomenclatura de contabilista, é e sempre foi essencial ao governo, ao comerciante, e 
também, essencial ao desenvolvimento e manutenção da sociedade. 
No mundo moderno com os advento e filosofias do capitalismo tudo é 
“coisificado”, segundo diz a escola de social de Frankfurt, nesta época moderna onde 
tudo gira em torno do valor dos bens o profissional contábil se toma de grande dever 
pois é ele o primordial profissional em relação aos bens. É a contabilidade que cuida, 
assegura, prevê e quantifica com primazia os bens de uma entidade. 
O ser humano complexo do século XXI se vê cada vez mais ligado ao ramo da 
contabilidade, nenhuma empresa prospera, nenhum mercado se estabiliza sem a 
imagem de um bom contador em suas costas. 
A figura do contabilista se diversifica e torna-se complexa neste mundo pós-
moderno, segundo o sociólogo Anthony Giddens a sociedade atual se fixa com várias 
fichas simbólicas para expressar os bens e ações. O contabilista se vê como 
instrumento de controle, previsão, manutenção e ordenamento desses bens e ações. 
É com o profissional de contabilidade que podemos ter um acurado controle que 
necessita o século XXI 
Diante de todo este trabalho é facilmente concluído que o ser humano e seus 
bens necessitam de um profissional contábil, o governo, as organizações, as 
empresas, e o globo em geral precisam de um profissional contábil de qualidade. 
Sendo assim o ramo da contabilidade tende a ser o maior e mais vasto campo do 
 
20 
mundo moderno, tudo gira ao redor dos bens e o profissional contábil é o mais íntimo 
profissional destes bens, podendo ele controlar, gerenciar, prever e quantificar os 
bens de toda e qualquer entidade. 
 
Bibliografia 
 
Novo dicionário Aurélio da língua portuguesa / AURÉLIO BUARQUE DE HOLANDA 
FERREIRA; COORDENAÇÃO MARINA BAIRD FERREIRA, MARGARIDA DOS 
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SÁ, António Lopes de. História Geral e das Doutrinas da Contabilidade, 2. ed. 
Lisboa: Vislis Editores, 1998. 
Teoria da contabilidade / Sérgio de Iudícibus – 10 ed. – são Paulo: atlas 2010 
SANTOS, J. L. e SCHMIDT, P. História do pensamento contábil. São Paulo: Atlas, 
2006. 
Silva, Bernardino José da - Contabilidade pública, 4.ed. - Palhoça: UnisulVirtual, 
2011 
Mol, Rogério Santos (2013). Introdução à História da Matemática. 
Contabilidade geral / Eugênio Celso Gonçalves; Antônio Eustáquio Baptista. – 7. ed. 
– São Paulo: Atlas, 2011. 
Introdução à contabilidade: ensino e decisão / Osni Hoss... [et al.]. -- São Paulo: 
Atlas, 2012. 
Bases da contabilidade: uma discussão introdutoria / David F, Hastings - 2. ed - São 
Paulo: Saraiva, 2010 
Teoria da contabilidade / antonio Lopes de sá - 5ª ed. – são Paulo: atlas 2010 
Principios contábeis - IBRACON – 2ª ed. são Paulo: atlas, 1992 
 
 
21 
ASSINATURAS DOS RESPONSÁVEIS 
 
 
 
__________________________________ 
Acadêmico: Fulano de Tal 
 
 
 
__________________________________ 
Orientador: Professor Fulano de Tal 
 
 
 
Local/Ano

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