Este problema mental é mais provável de ocorrer em mulheres de meia-idade sem filhos

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Este problema mental é mais provável de ocorrer em mulheres
de meia-idade sem filhos
Crédito da imagem: Unsplash+
Nos últimos anos, houve um aumento preocupante no consumo excessivo de álcool e problemas de saúde
relacionados ao álcool entre as mulheres, especialmente aquelas no final dos anos 20 e 30.
Pesquisadores da Escola de Saúde Pública da Universidade de Boston lançaram luz sobre essa tendência
através de um estudo recente publicado na revista “Addiction”.
O estudo revela uma conexão significativa entre esse aumento e a escolha que muitas mulheres estão
fazendo para atrasar ou evitar completamente ter filhos.
A pesquisa analisou especificamente mulheres que não se tornaram mães aos 35 anos ou que atingiram
essa idade nos últimos anos. Essas mulheres foram encontradas em um risco consideravelmente maior de
binge drinking e mostrando sinais de transtorno do uso de álcool (AUD).
Isso marca a primeira vez que tal estudo foi realizado com foco nas novas gerações de mulheres de meia-
idade e examinando como a paternidade atrasada se correlaciona com o uso excessivo de álcool.
O estudo analisou dados de quase 10.000 mulheres que relataram seu consumo de álcool aos 35 anos
durante o período de 1993 a 2019. Os resultados foram surpreendentes.
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As mulheres que completaram 35 anos em 2018 a 2019 tiveram quase 60% mais chances de se envolver
em consumo excessivo de álcool ou exibir sintomas de AUD em comparação com seus colegas que
completaram 35 anos entre 1993 e 1997.
Além disso, a proporção de mulheres que tiveram filhos antes de completar 30 anos caiu significativamente
durante esse período – de 54% na coorte anterior para apenas 39% na coorte posterior.
Diversas mudanças culturais estão influenciando essas tendências. Hoje, mais mulheres estão priorizando o
ensino superior e o crescimento da carreira sobre a maternidade em uma idade mais jovem. Além disso, o
papel do álcool na vida diária tornou-se mais normalizado e até mesmo glamourizado em alguns aspectos
da cultura dos EUA.
Isso geralmente é refletido e amplificado pelas mídias sociais, onde os memes e conteúdo da “mom do
vinho” podem servir para normalizar o consumo regular e excessivo de álcool.
Dadas as terríveis implicações dessa tendência – que incluem um risco aumentado de doença hepática,
lesões ligadas ao álcool, câncer de mama e um aumento notável nas mortes relacionadas ao álcool – há
uma necessidade premente de estratégias direcionadas de saúde pública.
Essas estratégias devem ressoar com todas as mulheres de meia-idade, reconhecendo que o consumo
excessivo de álcool está aumentando entre esse grupo e apresenta sérios riscos à saúde.
Pesquisas futuras são essenciais para entender melhor como as mídias sociais e as estratégias de
marketing direcionadas às mulheres influenciam os comportamentos de beber.
Além disso, as iniciativas de saúde pública precisam se concentrar em tornar o tratamento AUD mais
acessível para as mulheres, incluindo o combate ao estigma em torno da busca de ajuda, a criação de
ambientes de tratamento mais centrados nas mulheres e o fornecimento de opções de tratamento flexíveis
que possam acomodar estilos de vida variados.
Este estudo serve como um apelo à ação para que a comunidade de saúde pública desenvolva e
implemente intervenções eficazes que possam conter o aumento da maré do uso de álcool entre as
mulheres e mitigar seus impactos nocivos sobre os indivíduos e a sociedade em geral.
Se você se preocupa com a saúde, leia estudos de que a vitamina D pode ajudar a reduzir a inflamação, e a
vitamina K pode reduzir o risco de doença cardíaca em um terço.
Para mais informações sobre saúde, consulte estudos recentes sobre novas maneiras de interromper a
inflamação excessiva e os resultados que mostram alimentos que podem causar inflamação.
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