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Porto Alegre
“A arquitetura de
computadores é a forma
como os diversos
componentes de um
computador são
organizados, determina
aspectos relacionados à
qualidade, ao desempenho
e à aplicação para a qual o
dispositivo vai ser
orientado.”
BEM-VINDO À ETCR
Seja muito bem-vindo
ao nosso material
didático! Parabéns pela
iniciativa de ter iniciado
um novo ciclo na sua
vida acadêmica.
Gostaria que soubesse
que nós da ETCR
estaremos sempre
dispostos a ajudar em
sua nova jornada.
Esperamos que você
aproveite ao máximo o
nosso material didático
e que ele possa
contribuir para o seu
sucesso no curso.
Caso tenha alguma
dúvida ou precise de
ajuda, por favor, não
hesite em entrar em
contato conosco, pelos
canais:
https://linktr.ee/etcr.
Acesse abaixo o
catálogo on-line da
Escola.
Atenciosamente,
Coordenação.
https://linktr.ee/etcr
Diretor: Carlos Milioli
Diretora Pedagógica: Sheila Guarilha
Coordenadora do Curso: Daiane Medeiros
Diagramação: Andréa Fontoura da Silva
Revisão de Língua Portuguesa: Andréa Fontoura da Silva
Projeto Gráfico e Capa: Andréa Fontoura da Silva
Normalização: Andréa Fontoura da Silva (CRB 10/1416)
FICHA CATALOGRÁFICA
SUMÁRIO
História e Evolução dos Computadores............................................................................................7
Voltando ao passado............................................................................................................... 8
O computador mais antigo: Mecanismo de Antikhytera......................................................................8
Máquina Pascalina..................................................................................................................9
Aperfeiçoamento da Máquina Pascalina:......................................................................................10
Tear Automático.................................................................................................................. 10
Máquina Analítica.................................................................................................................11
Herman Hollerith................................................................................................................. 11
Ada Lovelace...................................................................................................................... 11
GERAÇÕES DOS COMPUTADORES................................................................................................12
1a Geração (1940 – 1952)........................................................................................................12
2a Geração (1952 – 1964)........................................................................................................13
3a Geração (1964 – 1971)........................................................................................................14
4a Geração (1971 – 1980)........................................................................................................15
5a Geração (1980 – 1999)........................................................................................................16
6a Geração (2000 – atualmente)............................................................................................... 16
Fundamentos de Hardware.........................................................................................................17
O que é Hardware................................................................................................................ 18
Caracterizando o Computador..................................................................................................18
Componentes básicos de um computador.................................................................................... 19
Eletricidade e informática..........................................................................................................27
Eletricidade........................................................................................................................28
Eletricidade Dinâmica............................................................................................................28
Eletricidade Estática............................................................................................................. 29
Potencial Elétrico.................................................................................................................29
Corrente Elétrica................................................................................................................. 30
Tensões Domésticas: 127 e 220 V.............................................................................................. 31
A Tomada do Computador....................................................................................................... 32
Aterramento.......................................................................................................................33
Unidades de Medida em Tecnologia da Informação......................................................................... 34
EPI – EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL............................................................................. 36
Pulseira Antiestática............................................................................................................. 37
Calçado e calcanheira antiestática............................................................................................ 37
Manta Antiestática............................................................................................................... 38
Luvas e Jaleco Antiestático..................................................................................................... 38
Equipamentos para a manutenção de PCs.................................................................................... 39
FUNDAMENTOS DE ARQUITETURA DE.............................................................................................41
COMPUTADORES...................................................................................................................... 41
Fundamentos...................................................................................................................... 42
Arquitetura aberta x Arquitetura Fechada................................................................................... 43
Arquitetura Aberta............................................................................................................... 44
Arquitetura Fechada............................................................................................................. 47
Análise técnica sobre os principais componentes de um computador:...................................................49
Barramentos...........................................................................................................................50
Barramentos e Suas Funções....................................................................................................51
Barramento de Dados............................................................................................................ 51
Barramento de Endereços:...................................................................................................... 52
Barramento de Controle:........................................................................................................ 52
Barramento Local:................................................................................................................53
Barramento do Sistema:......................................................................................................... 53
Barramento de Expansão:....................................................................................................... 53
Unidade de Controle e Unidade Lógica Aritmética............................................................................57
Unidade Lógica Aritmética......................................................................................................58
Unidade de Controle............................................................................................................. 59
Controladores de Entrada e Saída..............................................................................................60
Registradores, Memória Principal, Secundária e Cachê...................................................................... 62
Registradores, Memória Principal, Secundária e Cachê.....................................................................63
Registradores...................................................................................................................... 64
Memória Cachê....................................................................................................................65
Memória Principal................................................................................................................ 65
Memória Secundária..............................................................................................................66
Encapsulamento...................................................................................................................... 67
Encapsulamento.................................................................................................................. 68
Tipos de Encapsulamento....................................................................................................... 68
Montagem de Computadores...................................................................................................................................... 71
Identificação e Localização dos Componentes da Placa Mãe.................................................................72
Precauções para instalação da PLaca Mãe............................................................................................ 76
Instalação da CPU...................................................................................................................................77
Exemplo de instalação da memória.........................................................................................................80
Exemplo de Encaixe em gabinete........................................................................................................... 82
CAPÍTULO 1
HISTÓRIA E EVOLUÇÃO DOS COMPUTADORES
CAPÍTULO 1
HISTÓRIA E EVOLUÇÃO DOS COMPUTADORES
VOLTANDO AO PASSADO
A iniciativa de buscar desenvolver vários artefatos ou artifícios para
quantificar objetos e coisas (o Cálculo) em dispositivos físicos e
máquinas faz parte da história do processamento de dados, desde a
invenção do ábaco, há mais de 5.000 anos atrás.
Ábaco: um instrumento para auxiliar nos
cálculos. Conhecido em chinês como Suan-pan e
em japonês como Soroban, ainda é muito
utilizado nos países asiáticos e em alguns
centros de ensino pelo mundo.
O COMPUTADOR MAIS ANTIGO: MECANISMO DE
ANTIKHYTERA
O mecanismo de Antikythera, que tem cerca de 2 mil anos e foi
encontrado em 1901 quando um grupo de mergulhadores chegou a um
antigo navio romano naufragado na costa da Grécia e é considerado o
computador mais antigo do mundo, teve seu interior revelado com o uso
de um equipamento de raio X.
O objeto tem aproximadamente o tamanho de um laptop moderno e
contém várias rodas de transmissão e engrenagens.
Acredita-se que ele tenha sido usado para prever eclipses solares e,
de acordo com descobertas recentes, o mecanismo também servia para
calcular as datas das Olimpíadas na Grécia Antiga. A equipe
internacional de cientistas conseguiu juntar em um computador mais de 3
mil projeções de raios X, montando uma imagem tridimensional. Com
estas imagens, os cientistas conseguiram compreender o mecanismo e
suas engrenagens.
MÁQUINA PASCALINA
Blaise Pascal, matemático francês, inventou a primeira máquina de
somar em 1642; construída com rodas dentadas, seu intuito era
simplificar o ofício do pai, que era contador.
APERFEIÇOAMENTO DA MÁQUINA PASCALINA:
Gottfried Wilhelm Von Leibnitz, matemático
alemão, aperfeiçoou a máquina Pascalina em torno
de 1670, introduzindo um mecanismo capaz de
multiplicar e dividir.
TEAR AUTOMÁTICO
Joseph Marie Jacquard, técnico de
tecelagem francês, criou o tear automático
controlado por cartões perfurados, em
1801.
MÁQUINA ANALÍTICA
Charles P. Babbage, matemático inglês,
projetou a Máquina das Diferenças em 1822,
e a Máquina Analítica, em 1833. É
considerado o precursor do computador
eletrônico digital, pois sua máquina analítica
possuía três estágios fundamentais (como os computadores atuais): (a)
entrada (com cartões perfurados), (b) processamento utilizando memória
(de engrenagens), abrigando o programa em execução e (c) saída.
HERMAN HOLLERITH
Engenheiro americano, inventou um conjunto de
máquinas de processamento de dados que
operava com cartões perfurados (baseado no tear
de Jacquard) para processar o Censo Americano
de 1890.
ADA LOVELACE
A condessa de Lovelace, filha de Lord Byron, junto
com seu companheiro Charles Babbage, iniciou o
ambicioso projeto de construção da Máquina Analítica. Ada
é uma das poucas mulheres a figurar na história do
processamento de dados. Matemática talentosa,
compreendeu o funcionamento da Máquina Analítica e
escreveu os melhores relatos sobre o processo. Criou programas para a
máquina, tornando-se a primeira programadora de computador do
mundo.
Em 1953, mais de cem anos depois de sua morte, as notas de Ada sobre
a máquina analítica de Babbage foram republicadas. A máquina foi
reconhecida como um primeiro modelo de computador e as notas de Ada
como a descrição de um computador e um software.
As notas de Ada foram classificadas alfabeticamente de A a G. Na nota
G ela descreve o algoritmo para a máquina analítica computar a
Sequência de Bernoulli. É considerado o primeiro algoritmo
especificamente criado para ser implementado num computador, e Ada é
recorrentemente citada como a primeira pessoa programadora por esta
razão.
A Sequência de Bernoulli serve, atualmente, para fazer a verificação
matemática de possibilidades, tentativas bem sucedidas ou fracassadas
em uma aplicação. Exemplo: dispositivos de validação biométrica.
GERAÇÕES DOS COMPUTADORES
1A GERAÇÃO (1940 – 1952)
● Os primeiros computadores eram constituídos de válvulas à vácuo.
● Elas eram grandes, caras, lentas e queimavam com grande
facilidade.
● O computador tinha apenas uso científico e militar e estava
instalado nos grandes centros de pesquisa.
● Estas válvulas eram ligadas por quilômetros de fios ligados
manualmente. Isto explica as enormes dimensões físicas dos
computadores.
● A programação era feita diretamente em linguagem de máquina que
além de difícil era demorado.
● As operações de cálculos eram realizadas em milissegundos,
realizando 39.000 adições/segundos.
● A única forma de armazenar dados era através de cartões
perfurados.
2A GERAÇÃO (1952 – 1964)
• Esta Geração foi originada pela revolução dos transistores os quais
substituíram as volumosas válvulas.
• Houve uma enorme diminuição em cabos e fios, tendo em vista que
cada transistor substituía dezenas de válvulas. Desta maneira os
computadores tornaram-se consideravelmente menores e devido a isso,
muito mais velozes.
• O computador começa a ser utilizado nas grandes empresas.
• Tanto a válvula quanto o transistor realizavam um processamento de
cada vez.
• Com o desenvolvimento das técnicas de integração, surgiram os
Circuitos Integrados, onde numa pequena cápsula continha, várias
dezenas, centenas ou milhares de transistores, ocupando uma área
menor que uma unha, dando o nome de microprocessador (processador
miniatura).
• A linguagem de
programação foi
simplificada e já se
podia programar através de mnemônicos (comandos abreviados). Esta
linguagem denomina-se ASSEMBLER.
• As operações de cálculos eram realizadas em milionésimos de
segundos, realizando 204.000 adições/segundos.
• Além do surgimento dos núcleos de ferrite, fitase tambores magnéticos
passam a ser usados como memória.
3A GERAÇÃO (1964 – 1971)
• Utilização dos Circuitos Integrados feitos de silício - SLT (Solid Logic
Technology) uma técnica de micro circuitos. Nesta geração os
computadores podiam realizar vários processamentos simultâneos.
• Também conhecidos como microchips, os CIs eram construídos
integrando um grande número de transistores, o que possibilitou a
construção de equipamentos menores e mais baratos.
• A programação dos computadores desta geração foi facilitada pelo
aparecimento de linguagens orientadas para o problema específico.
• As linguagens são de natureza universal e assemelham-se cada vez
mais a linguagem do homem.
• As operações de cálculos eram realizadas em bilionésimos de
segundos, realizando 1.280.000 adições/segundos.
Didaticamente os circuitos integrados são categorizados de acordo com
a quantidade de integração que eles possuem:
● LSI (Large Scale Integration - 100 transistores): computadores da
terceira geração
● VLSI (Very Large Scale Integration - 1.000 transistores):
computadores da quarta geração
● ULSI (Ultra-Large Scale Integration - milhões de transistores):
computadores da quinta geração
4A GERAÇÃO (1971 – 1980)
• Tem como marco inicial o surgimento do microprocessador, a
redução no tamanho dos computadores foi muito grande.
• Surgem muitas linguagens de alto nível e nasce à teleinformática,
transmissão de dados entre computadores através de rede.
• Sistemas operacionais como MS-DOS, UNIX, Apple’s Macintosh
foram construídos;
• Linguagens de programação orientadas a objeto como C++ e
Smalltalk foram desenvolvidas.
• Discos rígidos eram utilizados como memória secundária.
• Impressoras matriciais foram criadas nesta época.
5A GERAÇÃO (1980 – 1999)
• Supercomputadores;
• Automação de escritórios;
• Automação comercial e industrial;
• CAD/CAM e CAE;
• Robótica;
• Imagem virtual;
• Multimídia;
• Era on-line (comunicação através da Internet).
6A GERAÇÃO (2000 – ATUALMENTE)
• Alta velocidade e processamento paralelo combinado com
processamento vetorial;
• Crescimento e evolução das redes de computadores;
• Utilização de supercondutores como matéria-prima para os
processadores. Utilizando da supercondutividade esses processadores
não perderiam eletricidade para o calor devido a resistência, ganhando
performance e economizando energia.
CAPÍTULO 2
FUNDAMENTOS DE HARDWARE
CAPÍTULO 2
FUNDAMENTOS DE HARDWARE
O QUE É HARDWARE
Quando falamos em hardware, estamos
falando dos componentes físicos e tangíveis
de um sistema computacional, incluindo todas
as partes que podem ser tocadas e
manipuladas. Engloba elementos como
processadores, memória RAM, placas-mãe, unidades de
armazenamento, placas de vídeo, periféricos como teclados e mouses,
entre outros. Esses componentes formam a infraestrutura necessária
para a execução de operações e a manipulação de dados, interagindo de
maneira sinérgica com o software, que engloba programas e aplicativos.
O constante desenvolvimento de novas tecnologias de hardware
impulsiona avanços na capacidade e desempenho dos dispositivos,
sendo essencial para o funcionamento eficiente dos sistemas
computacionais em todos os setores.
CARACTERIZANDO O COMPUTADOR
Um computador é uma máquina versátil, capaz de executar diversas
tarefas, dependendo da programação do desenvolvedor ou da orientação
do usuário. Ao contrário de dispositivos eletrônicos estáticos, como
televisões, os computadores destacam-se pela flexibilidade. É possível
modificar suas funções introduzindo novos programas, proporcionando
uma adaptabilidade única às necessidades do usuário.
Os computadores não realizam ações de forma autônoma, eles
executam tarefas de acordo com instruções previamente programadas e
dependendo de orientações específicas para desempenhar suas
funções. Sua utilidade e eficácia estão ligadas à programação e à
interação com o usuário, tornando-os ferramentas personalizáveis para
diversas finalidades.
COMPONENTES BÁSICOS DE UM COMPUTADOR
A modularidade é uma das grandes estratégias dos computadores
desktops, contribuindo para seu enorme sucesso no mercado.
Construídos com diferentes componentes individuais, os computadores
permitem milhares de configurações. Existem componentes internos
(Placa Mãe, Processador, HD, etc.) e externos (gabinete, periféricos,
etc.). Alguns componentes são comuns na maioria dos PCs:
Processador (CPU): O processador, também
conhecido como Unidade Central de Processamento
(CPU), desempenha um papel central no
funcionamento de um computador. Ele é
essencialmente o "cérebro" da máquina, responsável
por controlar e executar todas as operações do sistema. Sua capacidade
de processamento é medida em Hertz (Hz), indicando a quantidade de
ciclos de processamento que pode executar por segundo. Além disso, o
desempenho de um processador é influenciado por fatores como o
número de núcleos e threads, a arquitetura, a velocidade do clock e a
eficiência energética. A constante evolução tecnológica resultou em
processadores mais rápidos, eficientes e capazes de lidar com tarefas
complexas, desde a execução de aplicativos cotidianos até o
processamento de dados em ambientes mais exigentes, como design
gráfico avançado, modelagem 3D e jogos intensivos. A escolha do
processador adequado é crucial para otimizar o desempenho do sistema,
atendendo às necessidades específicas do usuário e acompanhando as
demandas cada vez mais sofisticadas do mundo digital.
Placa Mãe: A Placa Mãe, muitas vezes chamada de "coração" do
computador, desempenha um papel fundamental na integração e
funcionamento harmonioso de todos os componentes do sistema. Sua
responsabilidade vai além de ser apenas uma plataforma física, sendo
verdadeiramente o centro nervoso que acolhe e controla todos os outros
elementos.
Funções Principais da Placa Mãe:
Conectividade e Interligação: A principal função
da placa mãe é fornecer os meios para conectar
todos os componentes essenciais do computador.
Isso inclui o processador, a memória RAM, os
dispositivos de armazenamento, as placas de
expansão e outros periféricos. Cada um desses elementos é conectado a
pontos específicos na placa mãe, criando uma rede eficiente para a troca
de dados.
Energia e Distribuição de Recursos: Além de fornecer conexões
físicas, a placa mãe também distribui energia elétrica para os diferentes
componentes. A gestão eficiente da energia é crucial para o desempenho
geral do sistema, e a placa mãe desempenha um papel vital nesse
aspecto, garantindo que cada parte do computador receba a quantidade
adequada de energia.
Comunicação entre Componentes: A placa mãe utiliza um conjunto de
trilhas e circuitos para permitir a comunicação entre os diversos
componentes do computador. Isso é essencial para garantir que o
processador possa acessar a memória RAM, que os dispositivos de
armazenamento possam transferir dados, e que as placas de expansão
possam se integrar perfeitamente ao sistema.
Componentes Integrados:
Além dessas funções principais, muitas placas mãe modernas vêm
equipadas com componentes integrados, como placas de áudio,
adaptadores de rede, e, em alguns casos, até mesmo placas de vídeo.
Esses elementos adicionais fornecem funcionalidades essenciais sem a
necessidade de placas de expansão separadas.
Formatos e Padrões:
As placas mãe vêm em diferentes formatos e padrões, como ATX,
Micro-ATX e Mini-ITX, determinando fatores como o tamanho físico e a
quantidade de slots de expansão disponíveis. A escolha do formato
geralmente depende das necessidades específicas do usuário e das
características do gabinete em que será instalada.
Em resumo, a placa mãe é o elemento central que possibilita a
comunicação e cooperação entre todos os componentes do computador.
Sua escolha e configuração adequadas desempenham um papel crucial
na eficiência e desempenho do sistema como um todo.
Memória RAM: Memória de curta duração, armazenaprogramas em uso, esvaziando ao fechar os
programas. Quanto mais RAM, mais rápido o
computador.
Existem vários tipos de Memória RAM (Random Access Memory), cada
um com características distintas para atender às diversas demandas
computacionais. A DRAM (Dynamic RAM) é amplamente utilizada devido
à sua boa densidade de armazenamento, enquanto a SRAM (Static
RAM) destaca-se por sua velocidade superior, sendo comumente
empregada em caches de processadores. A evolução das tecnologias
resultou em gerações de DDR SDRAM (Double Data Rate Synchronous
RAM), como DDR, DDR2, DDR3, DDR4 e DDR5, cada uma oferecendo
melhorias progressivas na largura de banda e eficiência. Para
dispositivos móveis, a LPDDR (Low Power DDR) combina desempenho
sólido com eficiência energética. Em ambientes gráficos intensivos, como
jogos, a GDDR (Graphics DDR) proporciona uma largura de banda
superior. Além disso, a ECC RAM (Error-Correcting Code RAM) é muito
importante em aplicações críticas, corrigindo erros para garantir a
confiabilidade em sistemas como servidores. A escolha entre esses tipos
de RAM depende das necessidades específicas do usuário,
considerando fatores como desempenho, eficiência energética e
orçamento.
HD (Disco Rígido): Grava todos os arquivos usados
para iniciar o sistema e programas. Armazena
documentos, fotos, músicas e outros dados mesmo
quando o computador é desligado.
Os tipos de HD (Hard Drive ou Disco Rígido) oferecem opções distintas
para armazenamento de dados, atendendo a diversas necessidades do
usuário. Os HDDs (Hard Disk Drives) tradicionais utilizam discos
magnéticos rotativos para armazenar informações, sendo uma escolha
comum para armazenamento em grande escala devido à sua capacidade
e custo. Os SSHDs (Solid State Hybrid Drives) combinam
armazenamento magnético com um pequeno SSD (Solid State Drive)
para melhorar o desempenho. Já os SSDs (Solid State Drives) utilizam
memória flash, oferecendo tempos de acesso mais rápidos e maior
durabilidade em comparação com os HDDs. A categoria avançada inclui
SSDs NVMe (Non-Volatile Memory Express), que utilizam uma interface
mais rápida para comunicação com a placa-mãe,
proporcionando velocidades de leitura e gravação ainda
mais elevadas. Essa variedade de HDs permite aos
usuários escolher a opção mais adequada às suas
demandas específicas, equilibrando capacidade,
desempenho e eficiência.
Gabinete: Local onde (quase) todos os
componentes são fixados, como placa mãe, CPU,
memória RAM, HDs, etc.
Bateria: A bateria (pilha de relógio) alimenta a BIOS ou UEFI em
sistemas modernos, armazenando informações essenciais do
computador. Substituir a bateria restabelece configurações como data e
hora.
Bios ou UEFI: São responsáveis por inicializar o
hardware antes do carregamento do sistema
operacional. A BIOS, mais tradicional, fornece uma
camada básica de interface entre o sistema
operacional e o hardware, controlando funções
essenciais como o boot do sistema e a configuração inicial. Por outro
lado, a UEFI é uma evolução mais moderna, oferecendo recursos
avançados, suporte a discos rígidos maiores e interfaces gráficas. Ambas
desempenham o papel vital de preparar o sistema para a carga do
sistema operacional, sendo a UEFI uma alternativa mais flexível e
poderosa em comparação com a BIOS, contribuindo para a eficiência e
aprimoramento das capacidades dos computadores contemporâneos.
Periféricos de Entrada
Os periféricos de entrada são dispositivos que possibilitam a
interação do usuário com o computador, permitindo a inserção de dados,
comandos e informações. Esses componentes desempenham um papel
crucial na comunicação entre o usuário e a máquina, tornando possível a
execução de diversas tarefas.
Mouse: Considerado um periférico essencial para a interação
humano-computador, o mouse traduz o movimento físico em ações
correspondentes na tela. Oferece funcionalidades como seleção, clique
direito e roda de rolagem, proporcionando uma experiência intuitiva e
eficiente.
Teclado: Facilitando a comunicação, o teclado
permite a inserção de texto, comandos e atalhos.
Com um layout padronizado, teclas de função e
controle, oferece feedback tátil para uma digitação
eficiente, sendo uma peça fundamental na interação cotidiana com o
computador.
Periféricos de Saída
Os periféricos de saída, por outro lado, são responsáveis por apresentar
as informações processadas pelo computador ao usuário de maneira
compreensível e utilizável.
Monitor/Tela: Este componente fundamental oferece a
interface visual entre o usuário e o computador.
Utilizando tecnologias como LED, LCD e OLED,
proporciona exibições nítidas e coloridas. Monitores
modernos incluem conectividade avançada para suportar múltiplos
dispositivos, promovendo uma experiência visual rica e envolvente.
Impressora: Ao traduzir dados digitais em formatos
físicos, a impressora possibilita a materialização de
documentos e imagens. Com diversas tecnologias disponíveis, como jato
de tinta, laser e matriz de ponto, oferece opções versáteis para atender a
uma variedade de necessidades de impressão.
Essa distinção entre periféricos de entrada e saída é essencial para
compreender como os dispositivos se integram no ecossistema
computacional, proporcionando uma interação bidirecional que viabiliza
uma ampla gama de atividades e aplicações.
CAPÍTULO 3
ELETRICIDADE E
INFORMÁTICA
CAPÍTULO 3
ELETRICIDADE E INFORMÁTICA
ELETRICIDADE
Eletricidade é o movimento dos elétrons em
excesso: eles podem fluir como corrente nos fios ou
líquidos condutores, fazendo as lâmpadas
acenderem e os motores funcionarem; ou podem
ficar acumulados como eletricidade estática.
Quando a carga é grande o suficiente, ela “pula”, como no choque da
maçaneta da porta ou no raio durante uma tempestade.
ELETRICIDADE DINÂMICA
Este tipo de eletricidade consiste em elétrons ou íons em
movimento. É gerada por geradores elétricos, como por exemplo, nas
usinas hidrelétricas ou em pequenos geradores residenciais e é
transmitida através de cabos ou fios metálicos. Serve para acionar os
grandes equipamentos elétricos ou até mesmo os pequenos
equipamentos residenciais.
ELETRICIDADE ESTÁTICA
Este tipo de eletricidade consiste em elétrons ou
íons que não estão em movimento, e sim
armazenados em um determinado corpo. Pode-se
produzir eletricidade estática esfregando dois objetos,
como por exemplo, uma caneta esferográfica em um
blusão de lã sintética.
Este tipo de eletricidade é muito perigoso para equipamentos
eletrônicos como o computador, pois pode danificar parcialmente ou
totalmente tais equipamentos.
POTENCIAL ELÉTRICO
Uma carga elétrica gera em seu redor um
campo elétrico. Dá-se o nome de potencial
elétrico à medida associada ao nível de energia
potencial de um ponto de um campo elétrico.
Colocando uma carga de prova em um ponto P
de um campo elétrico, essa carga adquire uma energia devido ao
potencial elétrico deste ponto. A unidade de medida do potencial elétrico
é o volt (V).
A tensão elétrica (V), que também é medida em volt (V) é a
diferença de potencial elétrico entre dois pontos. A tensão elétrica indica
o trabalho que deve ser feito, por unidade de carga, contra um campo
elétrico para se movimentar uma carga qualquer.
Quando uma carga de prova é submetida a uma tensão elétrica, ela
move-se da região de maior potencial para a região de menor potencial.
A tensão elétrica é a grande responsável pelo surgimento da corrente
elétrica.
CORRENTE ELÉTRICA
O deslocamento de cargas elétricas para uma determinada direção
e sentido é o que se chama de corrente elétrica. A corrente elétrica
origina-se por meio de uma tensão elétrica aplicada entre dois pontos
distintos no espaço.O fluxo de elétrons pode ser dividido em dois tipos:
Corrente contínua (DC – Direct Current) Quando um aparelho elétrico
está ligado a uma fonte do tipo bateria ou pilha, a polaridade em seus
terminais é fixa, ou seja, o campo elétrico tem um sentidoconstante na
fiação do aparelho que está em funcionamento ligado a essa fonte.
Portanto, dizemos que o movimento dos elétrons livres no fio do aparelho
se dá sempre no mesmo sentido.
Corrente alternada (AC – Alternate Current) Outros aparelhos, como
geladeiras, chuveiros, ventiladores e liquidificadores, são alimentados por
fontes (geradores de usinas) que alternam, de forma constante, sua
polaridade. Por isso, o sentido do campo na fiação da residência em que
um aparelho elétrico esteja funcionando ligado a uma tomada de 110V ou
220V também se alterna. Consequentemente, o movimento extra dos
elétrons livres é ora para um lado, ora para outro.
TENSÕES DOMÉSTICAS: 127 E 220 V
As tensões elétricas domiciliares são de 127 ou 220 volts. São elas
que dão origem ao que chamamos de corrente elétrica, e é através dela
que os aparelhos elétricos funcionam.
Todo aparelho ligado na tomada consome uma determinada
quantidade de energia, e isso é medido de acordo com a sua potência. O
resultado dessa medição é calculado em Watts. Para você entender
melhor, uma tomada ligada a uma rede de tensão de 220 volts, trabalha
com cabos mais finos que, oferecem menor resistência e assim facilitam
a passagem da corrente elétrica, consumindo menos energia. Este tipo
de sistema é ideal para aparelhos que exigem correntes mais altas para
funcionar, um exemplo é o chuveiro, que é mais econômico quando
ligado a 220V, e os aparelhos de ar-condicionado SPLIT.
Embora seja muito comum falar 110V, no Brasil existem apenas dois
tipos de tensão: a tensão 127 volts e a 220 volts. Essa confusão
acontece porque existia a tensão 110 volts no país, que está sendo
extinta e dando lugar à de 127 volts, que representa uma média de
tensão mais realista e eficaz do que a de 110 volts.
A escolha do sistema de 110 volts ou de 220 volts dependeu do país
de origem das primeiras empresas e de uma análise de custos: a
quantidade de consumidores por metro quadrado, o dinheiro para a
instalação e para os materiais necessários, como transformadores e
cabos.
E se ligar um aparelho 127V em uma tomada 220V?
Se ligar um aparelho 127 volts em uma tomada 220 volts é provável
que ele queime devido a forte tensão elétrica. Agora, se for ao contrário,
pode não trazer tanto prejuízo porque uma tomada de 127 volts não vai
fornecer energia suficiente para que ele funcione de forma certa . Uma
opção são os aparelhos bivolt, onde este pode ser regulado de acordo
com o tipo de tomada disponível.
A TOMADA DO COMPUTADOR
A conexão entre o computador e a rede elétrica é feita através de
um cabo de força. Este cabo é conectado na fonte de alimentação do
computador e na tomada da rede elétrica. No Brasil, o padrão de tomada
foi alterado com a norma da ABNT NBR 14136:2002. Este novo padrão
possui dois formatos de plugues:
• Dois pinos redondos;
• Três pinos redondos.
Como se trata de um padrão novo, a
maioria das residências e empresas ainda
possui as suas tomadas no padrão antigo, que
é o padrão norte-americano, com dois plugues
chatos e um redondo. Neste caso, é necessário um adaptador para
possibilitar a conexão do cabo de força à tomada da rede elétrica.
A tomada de um computador possui as seguintes configurações:
• O fio fase deve ser instalado no polo da
direita da tomada;
• O fio neutro deve ser instalado no polo
da esquerda da tomada;
• O fio terra deve ser instalado no polo inferior da tomada.
ATERRAMENTO
O sistema de aterramento consiste em uma viga cravada na terra que é
conectada a um fio, geralmente de cor verde e amarela, que percorre
toda a casa. Ele tem como objetivo diminuir a variação de tensão de uma
rede elétrica, eliminar as fugas de energia e proteger os usuários de um
possível choque elétrico.
Para realizar o aterramento, são introduzidas ao solo barras de
cobre, ferro galvanizado ou de aço, sendo que a mais empregada é a de
cobre. Estas hastes devem possuir tamanhos iguais ou superiores a
1,5m.
UNIDADES DE MEDIDA EM TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
Semelhante aos sistemas de medidas e pesos, que utilizam gramas
(g), quilogramas (kg), centímetros (cm) e metros (m), a Tecnologia da
Informação possui suas próprias unidades de medida.
Medidas de Armazenamento:
Os dados, ou informações, em um computador são mensurados
através da unidade de medida chamada byte (B). Cada byte é composto
por 8 bits (b), que representam a menor unidade de dado.
Assim como 1 kg corresponde a 1000 g, 1 KB equivale
aproximadamente a 1000 B.
Tabela de Medidas:
● 1000 B = 1 KB
● 1000 KB = 1 MB
● 1000 MB = 1 GB
● 1000 GB = 1 TB
Essas unidades, que seguem uma lógica decimal, facilitam a
compreensão e a representação dos volumes crescentes de dados
presentes no universo da tecnologia. Entender essas medidas é
importante para lidar eficientemente com o armazenamento e a
transferência de informações no contexto digital.
Na prática, a capacidade da memória RAM é predominantemente
expressa em gigabytes (GB), e quanto maior essa capacidade, melhor o
desempenho do computador, resultando em uma operação mais rápida.
No caso do HD, também mensurado em gigabytes (GB), uma
capacidade maior significa mais espaço para armazenamento de
informações. É importante destacar que, ao contrário da memória RAM,
o HD tem uma influência limitada na velocidade geral do computador.
Medidas de Velocidade (Frequência)
O processador do computador que, como já vimos, é o responsável
por executar e controlar as operações solicitadas pelo sistema
operacional, tem sua velocidade medida por sua frequência. A unidade
de medida utilizada é o Herz(Hz). A lógica é parecida com a dos Bytes,
1KHz é igual a 1000Hz, 1MHz = 1KHz e 1GHz é igual a 1000MHz.
Na prática: Os processadores modernos trabalham com frequência de
2Ghz ou mais. Questione e compare sempre as frequências dos
processadores na hora de compra do computador. Quanto maior a
frequência, mais rápido será.
Vários computadores trabalham com tecnologia de mais de um
núcleo de processamento, como é o caso dos Dual Core, Quad Core,
dos Intel Core i3,i5,i7 e outros. Isso faz com que a velocidade seja
dobrada no caso de dois núcleos ou quadruplicada no caso de quatro
núcleos e assim por diante. Por exemplo: Um Intel Core i3 de 2.0GHz,
opera na verdade, a 4GHz.
EPI – EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO
INDIVIDUAL
A eletricidade estática é definida como uma carga elétrica causada por
um desbalanceamento dos elétrons na superfície de um material,
especialmente dos isolantes.
Essa carga produz um campo elétrico que pode ser medido e pode afetar
outros objetos à distância. Descarga eletrostática, ou ESD (do inglês
ElectroStatic Discharge), é definida como a transferência dessa carga
entre corpos com potenciais elétricos diferentes.
Para proteger os equipamentos é necessária a utilização de
equipamentos de proteção individual (EPI).
PULSEIRA ANTIESTÁTICA
CALÇADO E CALCANHEIRA ANTIESTÁTICA
MANTA ANTIESTÁTICA
LUVAS E JALECO ANTIESTÁTICO
EQUIPAMENTOS PARA A MANUTENÇÃO DE PCS
Para darmos início à desmontagem deveremos ter em mãos um kit de
ferramentas e acessórios, pois, a utilização de ferramentas adequadas é
essencial para realizarmos um bom trabalho e evitarmos danos aos
componentes, principalmente os parafusos, que estão presentes em
grande quantidade e formatos variados em um computador.
• Chaves de fenda (Soquetes
3/16” e 1/8”);
• Chave Phillips (#0 e #1);
• Chave Canhão T15;
• Alicate de bico fino de 5”;
• 1 Multímetro
• Spray limpa-contatos – Necessário para a limpeza dos terminais das
placas e slots da placa-mãe.
• 1 Borracha – Útil para limpar os terminais das placas.
• Alicate de Crimpagem – Necessário a crimpagem de cabos de rede.
• Conector RJ-45 – Para montagem de cabos Par Trançado.
• Pano antiestético ou que não solte fiapos (de
preferência, de poliéster) – Ajuda a remover
resíduos nas placas.
• Pincéis de cerdas sintéticas – Ajuda a remover
resíduos de poeira de lugares difíceis de se
alcançar com o pano.
• Aspiradorde pó ou spray de ar comprimido –
Ajuda a tirar o pó do local onde o pincel não alcança.
• Chave de teste 100V – 250V;
• Extrator de componentes com garras;
• Pinça T1;
• Pinça para chips antiestática;
• Cortador de fios;
• Tesoura;
• Estilete;
• Abraçadeiras plásticas;
• Testador de cabos.
CAPÍTULO 4
FUNDAMENTOS DE
ARQUITETURA DE
COMPUTADORES
CAPÍTULO 4
FUNDAMENTOS DE ARQUITETURA DE
COMPUTADORES
FUNDAMENTOS
A computação, como ciência fundamental na era digital, é
sustentada pela compreensão dos princípios da arquitetura de
computadores. O computador, enquanto máquina, é uma entidade
composta por elementos físicos que, quando combinados, têm a
capacidade de executar uma sequência de instruções previamente
definidas. Essas instruções, denominadas algoritmos, são concebidas
através da interação humana e destinam-se a produzir resultados
específicos.
O termo "hardware" abrange todos os componentes físicos que
compõem um computador. Por outro lado, um algoritmo é um conjunto de
regras, organizadas de forma lógica, que são interpretadas e executadas
pelo computador para realizar uma determinada tarefa. Assim, um ou
mais algoritmos formam a base do que chamamos de programa de
computador ou software.
A arquitetura de computadores, como a conhecemos hoje, é uma
evolução do modelo proposto por John Von Neumann em 1946.
Seguindo os princípios desse modelo, os computadores contemporâneos
consistem em quatro componentes principais: a Unidade Central de
Processamento (UCP), que inclui a Unidade Lógica e Aritmética (ULA) e
a Unidade de Controle (UC), a memória e os dispositivos de entrada e
saída. Esses elementos, agrupados em módulos específicos, formam a
estrutura básica de um computador.
A arquitetura de computadores é responsável pelo projeto e pela
análise da estrutura operacional de sistemas de computadores. Seu
objetivo primordial é examinar os requisitos essenciais para o
funcionamento adequado de um computador e, adicionalmente,
desenvolver estratégias para organizar seus diversos componentes
visando a obtenção de desempenho otimizado.
ARQUITETURA ABERTA X ARQUITETURA FECHADA
Nas décadas de 50, 60 e 70, o cenário da informática era marcado
pela competição entre diferentes fabricantes, cada um desenvolvendo
seu próprio hardware e software. Essa fragmentação resultava em falta
de compatibilidade entre as arquiteturas, gerando ineficiências
generalizadas. Por exemplo, se uma empresa possuísse um computador
do fabricante X e quisesse adquirir um software do fabricante Y, seria
necessário desenvolver o software do zero pelo fabricante X, desde a
placa mãe até o sistema operacional.
Diante da popularização dos computadores no final da década de
70, surgiu a necessidade premente de estabelecer um padrão que
permitisse a interoperabilidade entre os equipamentos. Na década de
1980, apenas duas arquiteturas se destacaram: o PC (Personal
Computer), desenvolvido pela IBM, e o Macintosh, da Apple Inc.
Com o computador pessoal da IBM emergindo como a arquitetura
dominante da época, acabou por se tornar o padrão que moldou os
computadores modernos. Tomando como exemplo o cenário descrito
anteriormente, podemos considerar dois tipos básicos de arquitetura:
ARQUITETURA ABERTA
Na era da tecnologia da informação, a arquitetura aberta se destaca
como a abordagem mais prevalente no mercado. Ela visa permitir que
diversos fabricantes desenvolvam tecnologias compatíveis dentro da
mesma estrutura, garantindo ao usuário final uma gama de opções para
montar seu computador de acordo com suas necessidades específicas e
orçamento disponível.
Para que uma arquitetura seja classificada como aberta, ela deve
atender uma série de critérios definidos:
Especificação Bem Definida: O sistema deve aderir a uma
especificação claramente definida e amplamente disponível para toda a
indústria.
Múltiplas Implementações: A especificação deve ser adotada por
diversos produtos independentes de diferentes empresas.
Descentralização de Controle: A especificação não deve estar sob o
controle de um grupo restrito de empresas, garantindo a
descentralização do desenvolvimento e da inovação.
Independência Tecnológica: A especificação não deve estar vinculada
a uma arquitetura ou tecnologia específica, permitindo flexibilidade e
evolução ao longo do tempo.
As características distintivas da arquitetura aberta são fundamentais
para seu sucesso e adoção por diversos fabricantes:
Utilização em Ambientes Multiusuário: Ideal para ambientes onde
múltiplos usuários interagem simultaneamente com o sistema.
Processadores Potentes: Equipados com processadores poderosos
capazes de gerenciar uma grande quantidade de terminais e armazenar
enormes volumes de dados.
Integração de Sistemas: Facilitam a integração de diversos
subsistemas de informação em um único banco de dados, promovendo
eficiência e coerência nos dados.
Economia e Flexibilidade: São mais acessíveis financeiramente,
apresentam complexidade mínima e oferecem maior flexibilidade em
comparação com sistemas proprietários.
Compatibilidade de Hardware: Não estão vinculados a um único tipo de
hardware proprietário, permitindo a utilização de uma variedade de
componentes.
Ambiente de Informação Integrado: Proporcionam um ambiente
unificado para acesso e gerenciamento de informações.
Adoção de Padrões: Cumprem ou estabelecem padrões reconhecidos
pela indústria.
Especificações Gerais: Suas especificações são formuladas de forma
genérica, promovendo interoperabilidade e compatibilidade.
Portabilidade do Software: O software desenvolvido para essa
arquitetura é altamente portável entre diferentes plataformas.
Flexibilidade Linguística: Oferecem flexibilidade nas linguagens de
programação suportadas.
Conectividade Facilitada: Permitem uma fácil conexão com dispositivos
e programas desenvolvidos por outras empresas.
ARQUITETURA FECHADA
A arquitetura fechada representa um modelo no qual o uso por
outros fabricantes não é permitido, ou então, o fabricante detém controle
total sobre as empresas que fabricam sua arquitetura. Essa abordagem
visa minimizar conflitos de hardware, otimizando o desempenho e
mantendo a qualidade do dispositivo. No entanto, essa rigidez limita as
escolhas dos usuários, restringindo-os aos produtos oferecidos pela
empresa e impedindo a montagem personalizada de computadores.
As características da arquitetura fechada incluem:
Utilização Empresarial: Ideal para ambientes corporativos onde é
necessária uma integração controlada de hardware e software.
Altos Custos de Manutenção: A manutenção desses sistemas tende a
ser mais dispendiosa devido à dependência de hardware específico e à
necessidade de suporte especializado.
Hardware Proprietário: Dependência de hardware exclusivo fornecido
pela empresa proprietária, limitando a interoperabilidade com
componentes de terceiros.
Baixa Portabilidade do Hardware: O hardware associado a essa
arquitetura geralmente carece de portabilidade, o que significa que é
difícil ou impossível transferi-lo para plataformas diferentes.
Restrições linguísticas: As linguagens de programação utilizadas são
ditadas pela empresa específica responsável pelo desenvolvimento do
software, reduzindo a flexibilidade e a escolha do programador.
Imodificabilidade do Software: Os programas desenvolvidos para essa
arquitetura são imodificáveis por programadores externos, limitando a
capacidade de personalização.
Especificações: As especificações não são gerais e são estritamente
controladas pela empresa proprietária.
Limitação de Escalabilidade: Essa arquitetura é mais adequada para
ambientes com requisitos específicos e não escaláveis.
Processamento de Volume Elevado de Informações: Apresenta
capacidade de processamento superior, ideal para lidar com grandes
volumes de dados.
Qualidade Visual Aprimorada: Capacidade de fornecer uma qualidade
visual superior em comparação com arquiteturas abertas.
Exemplo: Atualmente, a Applese situa em uma posição intermediária,
oferecendo produtos que abrangem tanto a arquitetura fechada quanto a
aberta. A empresa produz computadores que podem executar seu
sistema operacional de forma legal, enquanto também participa do
mercado de compatíveis IBM, oferecendo uma gama de produtos para os
consumidores.
ANÁLISE TÉCNICA SOBRE OS PRINCIPAIS COMPONENTES DE
UM COMPUTADOR:
UCP (Unidade Central de Processamento): A UCP, também conhecida
como CPU (Central Processing Unit), é o cérebro do computador. É
responsável por executar as instruções e processar os dados
armazenados na memória. Alguns indivíduos se referem a ela como o
processador ou microprocessador.
Memória: A memória é o componente responsável por armazenar todos
os dados e programas em execução no computador. Existem vários tipos
de memória, como RAM, ROM, cache e registradores. No entanto, a
memória principal é de vital importância, pois sem ela os programas e
dados não poderiam ser disponibilizados para processamento pela CPU.
Dispositivos de Entrada e Saída (E/S): Esses dispositivos, como
teclado, mouse e webcam, são responsáveis pela interação entre o
computador e o mundo externo, facilitando as entradas e saídas de
dados.
Barramento: Este componente é responsável por interligar todos os
componentes mencionados acima. Trata-se de uma via de comunicação
composta por vários fios ou condutores elétricos, através dos quais os
dados manipulados pelo computador são transmitidos.
CAPÍTULO 5
BARRAMENTOS
CAPÍTULO 5
BARRAMENTOS
BARRAMENTOS E SUAS FUNÇÕES
Os barramentos, também conhecidos como "bus" em inglês,
constituem conjuntos de micro condutores elétricos que conectam os
diversos componentes de um computador, além de circuitos eletrônicos
que regulam o fluxo dos bits. Em sua maioria, os barramentos são
bidirecionais, o que significa que coordenam o fluxo de informações,
tanto para envio quanto para recebimento, permitindo que dados,
instruções, endereços e elementos de controle sejam transmitidos de
forma sincronizada.
Existem três tipos principais de barramentos em um
microprocessador, cada um ligado a uma de suas unidades primárias.
Abordaremos esses componentes destacando suas características e
funcionalidades.
BARRAMENTO DE DADOS
Este barramento conecta a Unidade Lógica e Aritmética (ULA) à
memória principal, possibilitando a transferência bidirecional de
instruções ou dados a serem executados. Sua largura influencia
diretamente no desempenho do sistema, pois determina o número de bits
transferidos por vez. Barramentos atuais podem ter larguras de 32, 64 ou
128 bits, o que significa que cada operação pode processar blocos de 32,
64 ou 128 dígitos binários. A largura do barramento de dados também é
conhecida como "palavra", indicando o tamanho do bloco de dados
processados pelo processador.
BARRAMENTO DE ENDEREÇOS:
Localizado na UCP, o barramento de endereços interliga o Registrador
de Endereços de Memória (REM) à memória principal. Ele transmite os
elementos que compõem os endereços de memória necessários para
localizar uma instrução ou dado a ser executado. Este barramento é
unidirecional, já que apenas a UCP acessa a memória principal para
operações de leitura ou escrita. O número de vias de transmissão é
determinado pelos bits que representam o valor de um endereço.
BARRAMENTO DE CONTROLE:
Este barramento conecta a UCP, especificamente a Unidade de Controle
(UC), aos demais componentes, como memória principal e dispositivos
de entrada e saída, para transmitir sinais de controle gerados pelo
sistema. É bidirecional, pois a UCP pode enviar sinais de controle para a
memória principal, indicando operações de leitura ou escrita, enquanto a
memória principal pode enviar sinais "wait" (espera) para a UCP
aguardar o término da operação.
Por meio desses barramentos, o computador realiza uma comunicação
interna eficiente, coordenando o fluxo de dados e garantindo a
sincronização das operações entre seus componentes vitais.
Os projetistas de sistemas de computação, diante da diversidade de
dispositivos e da necessidade de garantir eficiência nas comunicações
internas, desenvolveram uma variedade de tipos de barramentos. Cada
tipo de barramento é projetado com uma taxa de transferência de bits
específica, adequada às velocidades dos componentes interconectados.
Isso resulta em uma hierarquia organizacional dos barramentos, onde
cada nível desempenha um papel distinto no funcionamento do sistema:
BARRAMENTO LOCAL:
Este barramento possui alta velocidade de transferência de dados e
opera normalmente na mesma frequência do clock do processador. Ele
conecta o processador aos dispositivos de maior velocidade, como a
memória cache e a memória principal, garantindo que as operações do
processador não sejam atrasadas.
BARRAMENTO DO SISTEMA:
Este barramento, opcional em alguns sistemas, conecta o processador à
memória cache. Na arquitetura do barramento do sistema, a memória
cache se conecta aos módulos de memória principal (RAM) através de
um circuito integrado chamado ponte (chipset), que sincroniza o acesso
entre as memórias.
BARRAMENTO DE EXPANSÃO:
Também conhecido como barramento de entrada e saída (E/S), esse
barramento interconecta os dispositivos de entrada e saída, como
monitor de vídeo, impressoras e dispositivos de armazenamento, aos
demais componentes do computador. Uma ponte é utilizada para
sincronizar as diferentes velocidades dos barramentos e conectar-se ao
barramento do sistema.
Olhando para a diversidade de velocidades entre os diferentes
dispositivos de entrada e saída disponíveis hoje em dia, foi adotada uma
estratégia para otimizar a performance nas transferências de dados:
dividir o barramento de expansão (também chamado de barramento de
E/S) em dois. Um deles é de alta velocidade, destinado aos dispositivos
mais rápidos, como placas de rede e placas de vídeo, enquanto o outro é
de menor velocidade, apropriado para dispositivos mais lentos, como
teclados e mouses.
O desempenho geral de um sistema computacional é grandemente
influenciado pela largura do barramento, que se refere à quantidade de
informações (em bits) que podem ser transmitidas simultaneamente por
ele. Podemos pensar na largura do barramento em termos de suas vias,
ou seja, quanto mais vias, maior a largura e, consequentemente, maior a
capacidade de transmissão de dados.
A taxa de transferência, medida em bits por segundo (Kilobits,
Megabits, etc.), determina a quantidade de bits que podem ser
trafegados em um barramento. Cada um dos tipos de barramento
permite o compartilhamento com outros componentes do sistema. No
entanto, para garantir um compartilhamento eficiente, é necessário um
mecanismo de controle de acesso baseado em regras, conhecido como
protocolo. Esse protocolo assegura que, quando um dispositivo estiver
utilizando o barramento, outros dispositivos aguardem sua vez para
acessá-lo.
Neste contexto, o fabricante e as características físicas dos
componentes tornam-se secundários, desde que estejam em
conformidade com os padrões de protocolos estabelecidos pela indústria
de computadores. Abaixo estão alguns dos mais populares:
A) ISA (Industry Standard Adapter): Desenvolvido pela IBM, embora
tenha uma taxa de transferência baixa, foi amplamente adotado pela
indústria. Entretanto, os sistemas atuais não mais utilizam esse padrão.
B) PCI (Peripheral Component Interconnect): Desenvolvido pela Intel,
tornou-se praticamente um padrão para todo o mercado como um
barramento de alta velocidade. Oferece transferência de dados em 32 ou
64 bits a velocidades de 33 MHz e 66 MHz.
C) USB (Universal Serial Bus): Destaca-se por permitir a conexão de
múltiplos periféricos simultaneamente (até 127 dispositivos em um único
barramento) por meio de uma porta centralizada. Amplamente adotado,
os dispositivos USB são conhecidos por sua capacidade plug-and-play,
facilitando o uso imediato após a conexão.
D) AGP (Accelerated GraphicsPort): Este barramento, liderado pela Intel
e desenvolvido por vários fabricantes, visa acelerar as transferências de
dados gráficos para a memória principal, especialmente em aplicações
3D, como jogos.
E) PCI Express (Peripheral Component Interconnect Express): Criado
pelo grupo de empresas PCI-SIG, composto por Intel, AMD, IBM, HP e
Microsoft, em resposta à demanda por maior velocidade devido aos
avanços em chips gráficos e tecnologias de rede. Substituiu
gradualmente o PCI e o AGP, oferecendo altas taxas de transferência.
Esses padrões de barramentos garantem a compatibilidade e o
desempenho adequado dos sistemas computacionais, permitindo uma
comunicação eficiente entre os diversos componentes.
CAPÍTULO 6
UNIDADE DE CONTROLE E UNIDADE
LÓGICA ARITMÉTICA
CAPÍTULO 6
UNIDADE DE CONTROLE E UNIDADE LÓGICA ARITMÉTICA
UNIDADE LÓGICA ARITMÉTICA
Os computadores, por natureza, são dispositivos voltados para a
realização de cálculos e operações lógicas. A Unidade Lógica Aritmética
(ULA) é um componente essencial do processador, responsável por
executar eficientemente essas operações fundamentais.
A ULA desempenha uma ampla variedade de funções, desde operações
aritméticas básicas, como adição, subtração, multiplicação e divisão, até
operações lógicas mais complexas, incluindo deslocamento,
transferência, comparação e classificação. Essas operações formam a
base de todo o processamento de dados realizado pelos computadores.
Quando um programa requer uma operação matemática, a Unidade de
Controle atua como o "cérebro" do processador, coordenando a entrega
dos dados necessários à ULA juntamente com a operação a ser
realizada. A ULA, então, executa o cálculo solicitado de forma eficaz e
precisa. Após concluir a operação, os resultados são imediatamente
devolvidos à Unidade de Controle para posterior manipulação e
processamento até que o objetivo final seja alcançado.
É importante ressaltar que a ULA desempenha um papel crítico não
apenas em operações matemáticas, mas também em operações lógicas
que são essenciais para o funcionamento de sistemas computacionais
complexos. Sua eficiência e precisão influenciam diretamente no
desempenho geral do computador.
Em resumo, a Unidade Lógica Aritmética é um componente vital em
qualquer sistema computacional, garantindo a realização eficaz e precisa
de uma ampla variedade de operações matemáticas e lógicas,
essenciais para o processamento de dados.
UNIDADE DE CONTROLE
A Unidade de Controle (UC) representa a estrutura mais intricada dentro
da CPU ou processador. Sua função primordial consiste em gerenciar e
coordenar todas as atividades da CPU em relação às demais unidades
do sistema. Todas as operações internas de um computador específico
são meticulosamente controladas por essa unidade.
Além de supervisionar o funcionamento da Unidade Lógica Aritmética
(ULA), a UC abriga a lógica essencial para facilitar a transferência de
dados e instruções de e para a CPU. Isso é realizado por meio da
emissão de sinais de controle em momentos cronometrados durante a
execução do ciclo de instruções.
As responsabilidades fundamentais da Unidade de Controle incluem:
Gerenciamento da entrada de dados;
Interpretação de cada instrução de um programa;
Coordenação do armazenamento de informações;
Análise das instruções dos programas;
Supervisão da saída dos dados;
Decodificação dos dados, entre outras funções essenciais.
CONTROLADORES DE ENTRADA E SAÍDA
Os controladores de entrada e saída (E/S) representam o terceiro
elemento crucial em um sistema de computação, complementando o
processador e o conjunto de módulos de memória. Cada um desses
módulos de E/S atua como uma interface entre os dispositivos periféricos
e o barramento do sistema, controlando um ou mais dispositivos
externos. Não se trata apenas de um conector mecânico, mas sim de um
componente que contém inteligência própria para facilitar a comunicação
entre os periféricos e o barramento.
Agora, por que não conectar os periféricos diretamente ao barramento de
sistema? Existem várias razões para isso. Primeiro, devido à vasta
variedade de periféricos com diferentes métodos de operação, seria
impraticável incorporar toda a lógica necessária dentro do processador
para controlar essa gama de dispositivos. Além disso, a taxa de
transferência de dados dos periféricos muitas vezes é significativamente
mais baixa do que a da memória do processador, tornando impraticável o
uso do barramento de alta velocidade para comunicação direta com um
periférico. Além disso, os periféricos frequentemente utilizam formatos de
dados e tamanhos de palavras diferentes dos do computador ao qual
estão conectados.
Portanto, é necessário um controlador de E/S. Este módulo desempenha
duas funções principais: estabelecer a interface com o processador e a
memória por meio do barramento de sistema ou do comutador central, e
estabelecer a interface com um ou mais dispositivos periféricos por meio
de conexões especializadas para dados.
CAPÍTULO 7
REGISTRADORES, MEMÓRIA
PRINCIPAL, SECUNDÁRIA E CACHÊ
CAPÍTULO 7
REGISTRADORES, MEMÓRIA PRINCIPAL, SECUNDÁRIA E
CACHÊ
REGISTRADORES, MEMÓRIA PRINCIPAL, SECUNDÁRIA E
CACHÊ
O conceito de computador digital binário, com programa e dados
armazenados em memória, que é amplamente utilizado hoje em dia, tem
suas origens na arquitetura proposta por Von Neumann, um proeminente
matemático húngaro. De acordo com o modelo de Von Neumann, a
principal função da Unidade Central de Processamento (UCP) ou
processador é capturar os dados e instruções que compõem um
programa e executar seu processamento, sem se preocupar com sua
origem ou destino. No entanto, para que o processador seja capaz de
executar os programas, é essencial que seus dados e instruções estejam
previamente armazenados na memória.
Dessa forma, a memória dos computadores se torna um componente
crucial, tão essencial quanto a Unidade Central de Processamento
(CPU). É por meio da memória que o computador consegue armazenar
dados de maneira temporária ou permanente.
O termo "memória" engloba uma variedade de componentes de um
sistema que têm a capacidade de armazenar programas e dados. A
unidade básica de memória é o bit, um dígito binário que pode conter os
valores 0 ou 1. Este é o menor componente possível.
Mas por que limitar-se aos valores 0 ou 1? A explicação reside na
interpretação dos possíveis estados em um sistema eletroeletrônico:
desligado (zero) e ligado (um). Um sistema que armazenasse apenas um
desses valores não seria capaz de formar a base de um sistema de
memória. No entanto, ao combinar esses valores, é possível representar
qualquer número ou letra do alfabeto.
De forma básica, existem dois tipos principais de memória: as memórias
internas, localizadas dentro do processador, que são voláteis e perdem
seus dados na ausência de energia, como a memória cache e os
registradores; e as memórias externas, que são não voláteis e mantêm
os dados enquanto o computador está em uso, não perdendo as
informações quando desligado, como é o caso do disco rígido e da
memória flash (pendrive).
REGISTRADORES
Os registradores constituem um tipo de memória com altas taxas de
transferência, resultando em baixa capacidade de armazenamento e
custo elevado. Localizados dentro do processador, sua função principal é
registrar todas as tarefas executadas por este e gerenciar os endereços
dos dados, indicando ao processador qual posição de memória acessar
para executar uma determinada tarefa.
Na prática, sua função se assemelha à memória de uma calculadora,
onde números, operações e resultados são armazenados em
compartimentos distintos para que o processador possa realizar cálculos.
A concepção dos registradores surge da necessidade do processador em
armazenar temporariamente dados intermediários durante o
processamento.
Por exemplo, quando o resultado de uma operação precisa ser mantido
até que o resultado de uma busca na memória estejadisponível para
realizar uma nova operação. Os registradores são dispositivos de
armazenamento temporário, localizados no interior do processador
(CPU). Devido à tecnologia empregada, os registradores são
extremamente rápidos e de alto custo, o que limita sua disponibilidade
em um computador. Cada registrador tem capacidade para armazenar
apenas um dado (uma palavra).
MEMÓRIA CACHÊ
Para garantir a eficiência do processamento, o processador precisa
buscar dados e instruções na memória principal do sistema. No entanto,
devido à diferença significativa de velocidade entre o processador e a
memória principal, surgiu a necessidade de reduzir o atraso causado
pela transferência de dados entre eles. Para resolver esse problema, foi
desenvolvida uma técnica que envolve a inclusão de um dispositivo de
memória entre o processador e a memória principal, conhecido como
memória cache.
MEMÓRIA PRINCIPAL
A memória principal é essencial para o funcionamento do computador,
pois permite que o processador acesse os dados diretamente. Sua
principal função é armazenar os programas e dados necessários para o
processador em um determinado momento. Um exemplo comum de
memória principal é a RAM (Random Access Memory), que é uma
memória volátil de semicondutores, permitindo o acesso aleatório às
palavras individuais de memória.
MEMÓRIA SECUNDÁRIA
As memórias secundárias, também conhecidas como memórias de
armazenamento em massa, são responsáveis pelo armazenamento
permanente de dados. Embora não sejam acessadas diretamente pelo
processador, essas memórias precisam que as informações sejam
carregadas na memória principal antes de serem processadas. São não
voláteis, o que permite que os dados sejam retidos permanentemente.
Exemplos de memórias secundárias incluem discos rígidos, CDs, DVDs,
Blu-Rays, disquetes e fitas magnéticas.
CAPÍTULO 8
ENCAPSULAMENTO
CAPÍTULO 8
ENCAPSULAMENTO
ENCAPSULAMENTO
O encapsulamento é essencialmente a camada física que envolve um
chip ou circuito integrado. Trata-se de um dispositivo microeletrônico,
constituído por material semicondutor e de dimensões extremamente
reduzidas. Esse invólucro abriga diversos transistores e outros
componentes interconectados, permitindo que o chip execute uma
variedade de funções.
TIPOS DE ENCAPSULAMENTO
DIP (Dual In-line Package) - O encapsulamento em Linha Dupla é um
dos formatos mais convencionais para circuitos integrados. Consiste em
duas fileiras paralelas de terminais, conferindo ao chip a aparência de
uma "centopeia preta". No entanto, esse tipo de invólucro está
gradualmente sendo substituído por outras opções mais modernas.
SOJ (Small Outline J-Lead) - Similar ao DIP, o SOJ se diferencia por não
possuir encaixes. Seu nome deriva do formato das perninhas do chip,
que se dobram em formato de letra "J". Esse tipo de encapsulamento é
amplamente utilizado atualmente em placas de circuito, empregando
uma técnica de montagem conhecida como tecnologia de montagem em
superfície (SMT).
TSOP (Thin Small Outline Package) - Este formato de invólucro possui
uma espessura consideravelmente reduzida em comparação com os
padrões anteriores, sendo cerca de um terço mais fino que o SOJ. Seus
terminais de contato são menores e mais finos, minimizando a
interferência na comunicação. É comumente utilizado em módulos de
memória SDRAM e DDR. Uma variação mais delgada desse
encapsulamento é conhecida como STSOP (Shrink Thin Small Outline
Package).
QFP (Quad Flat Package) - O invólucro quadrado apresenta terminais
que se estendem a partir de cada um dos quatro lados. Esse formato é
exclusivamente utilizado em tecnologia de montagem em superfície
(SMT), não permitindo o uso de soquetes ou furos de passagem
(thru-holes), que se referem a um método de montagem envolvendo a
soldagem de pinos dos componentes em superfícies no lado oposto.
Existem variantes desse encapsulamento com quantidades de terminais
que variam de 32 até mais de 200. Embora tenha se popularizado na
Europa e nos EUA nos anos 90, os componentes QFP já eram
empregados em produtos eletrônicos japoneses desde os anos 70.
TQFP (Thin Plastic Quad Flat Package) - Este formato de
encapsulamento é semelhante ao LCC, porém é consideravelmente mais
fino que o QFP. Seus terminais são soldados diretamente em placas de
circuito impresso, dispensando o uso de soquetes. A fixação é realizada
por meio de uma técnica especial chamada montagem em superfície
(SMT).
LCC (Leaded Chip Carrier) - Este tipo de encapsulamento apresenta
contatos padrão, com os terminais saindo dos quatro lados do circuito
integrado. Os terminais são dobrados para baixo e requerem um soquete
apropriado para serem encaixados. Essa versão do encapsulamento
QFP é projetada para uso com soquetes. Uma de suas variantes mais
comuns é a PLCC (Plastic Leaded Chip Carrier).
PGA (Pin Grid Array) - Matriz de Pinos. Este tipo de encapsulamento
possui os terminais localizados na parte inferior e é instalado em
soquetes apropriados. Geralmente, os pinos têm um espaçamento de
cerca de 2,54 mm entre eles.
BGA (Ball Grid Array) - Matriz de Esferas. O padrão de encapsulamento
é baseado no PGA, mas os pinos são substituídos por pequenas esferas.
O chip é soldado à placa de circuito impresso por meio de soldagem de
montagem em superfície (SMD). O processo de soldagem é realizado em
uma câmara de vapor a aproximadamente 180 graus Celsius,
temperatura na qual a solda funde sem afetar os demais componentes
da placa-mãe, como conectores plásticos e outros chips, que suportam
temperaturas mais altas. Entre as vantagens do BGA, além da
capacidade de suportar uma grande quantidade de terminais (superior a
208 pinos), estão a ausência de pinos que possam ser dobrados e a
proteção dos terminais contra danos externos, pois não ficam expostos.
CAPÍTULO 9
MONTAGEM DE COMPUTADORES
CAPÍTULO 9
MONTAGEM DE COMPUTADORES
IDENTIFICAÇÃO E LOCALIZAÇÃO DOS COMPONENTES DA
PLACA MÃE
Para montar um computador, é essencial identificar e compreender
os componentes envolvidos e adotar algumas precauções para garantir
uma instalação sem problemas. A Figura 8.1 mostra uma placa-mãe
típica de um computador atual, e a seguir descreveremos seus principais
componentes.
a) Conector de energia ATX 12 volts (2 × 2 pinos) – o conector de
energia
de 12 V fornece principalmente energia para a CPU. Caso o conector de
energia de 12 V não esteja conectado, o computador não ligará.
b) Soquete do processador.
c) Slots de memória (DDR3, dual channel).
d) Conector principal de energia ATX (2 × 12 pinos) – com o uso do
conector de energia, a fonte de alimentação pode fornecer energia
estável
suficiente para todos os componentes na placa-mãe. O conector de
energia possui um desenho que impede a conexão de forma incorreta.
Caso
a fonte utilizada não proporcione energia suficiente, poderá resultar em
um sistema instável ou incapaz de iniciar.
e) Chipset.
f) BIOS.
g) Conectores SATA 6 Gb/s (SATA 3).
h) Conector de ventoinha da fonte de alimentação (PWR_FAN, 3 pinos).
i) Conectores SATA 3 Gb/s (SATA 2).
j) Jumper limpar CMOS (CLR_CMOS) – use este jumper para limpar os
valores CMOS (exemplo ¬– informação de data e configurações BIOS) e
retorne os valores CMOS às predefinições de fábrica. Para limpar os
valores
de CMOS, coloque a capa do jumper nos dois pinos para causar curto
temporário dos dois pinos ou use um objeto de metal como uma chave
de fenda para tocar os dois pinos durante alguns segundos.
k) Conectores do painel frontal – possuem os conectores do interruptor
de energia (Power SW), botão de reinicialização (Reset SW), LED do HD
(HDD Led) e LED de energia (Power Led). Opcionalmente podem ser
conectados o alto-falante do sistema, o conector de intrusão no gabinete
e um LED de indicação de baixo consumo de energia/stand-by. A Figura
a seguir, apresenta os pinos dos conectores do painel frontal.
l) Conectores USB 2.0/1.1 – cada conector pode fornecer duas portas
USB,sendo cada uma composta por 4 pinos: VCC, D-, D+ e GND. A Figura
seguinte
apresenta os pinos do conector USB.
m) Conector Trusted Platform Module (TPM).
n) Conector de ventoinha do sistema (SYS_FAN2, 4 pinos) – para melhor
dissipação de calor, recomenda-se que a ventoinha do sistema seja
instalada dentro do gabinete.
o) Conector S/PDIF de saída – este conector suporta a saída S/PDIF
digital e
conecta um cabo de áudio digital S/PDIF (fornecido pelas placas de
expansão) para saída de áudio digital da sua placa-mãe a certas placas
de
expansão, como placas de vídeo e placas de som.
p) Conector de áudio do painel frontal – suportam áudio de alta definição
Intel (HD) e áudio AC’97, que pode ser conectado no módulo de áudio
do painel frontal do gabinete.
q) Slot PCI.
r) Slot PCI Express x4.
s) Bateria – a bateria fornece energia para manter os valores (tais como
configurações BIOS, data e informação de tempo) no CMOS quando o
computador é desligado.
t) Slot PCI Express x1.
u) Slot PCI Express x16.
v) Conector de ventoinha do sistema (SYS_FAN1, 3 pinos).
w) Conector de ventoinha da CPU (CPU_FAN, 4 pinos) – a placa-mãe
suporta controle de velocidade da ventoinha da CPU.
x) Conectores do painel traseiro – conectores dos dispositivos on-board
da
placa-mãe.
a) Porta USB 2.0/1.1.
b) Porta teclado/mouse PS/2.
c) Porta paralela.
d) Porta serial.
e) Conector de saída S/PDIF optical.
f) Porta USB 3.0/2.0.
g) Porta RJ-45 LAN.
h) Conector de entrada de áudio (azul).
i) Conector de saída de áudio (verde).
j) Conector de entrada do microfone (rosa).
PRECAUÇÕES PARA INSTALAÇÃO DA PLACA MÃE
Para garantir uma instalação segura da placa-mãe e evitar danos
aos seus delicados circuitos eletrônicos, é importante seguir alguns
procedimentos e precauções. Aqui estão algumas orientações sugeridas
pelo manual do usuário da GIGABYTE (2018):
- Sempre desconecte o cabo de energia da tomada antes de instalar,
remover a placa-mãe ou outros componentes de hardware.
- Ao conectar componentes de hardware nos conectores internos da
placa-mãe, certifique-se de que estejam conectados firmemente e de
maneira segura.
- Ao manusear a placa-mãe, evite tocar nos condutores de metal ou
conectores.
- Recomenda-se o uso de uma pulseira de descarga eletrostática (ESD)
ao manusear componentes eletrônicos. Se não tiver uma pulseira ESD,
mantenha as mãos secas e toque em um objeto de metal primeiro para
eliminar a eletricidade estática.
- Antes de ligar a energia, verifique se a voltagem da fonte de
alimentação está de acordo com o padrão local de voltagem.
- Para evitar danos à placa-mãe, não permita que parafusos entrem em
contato com os circuitos da placa-mãe ou seus componentes.
- Certifique-se de não esquecer parafusos ou componentes de metal
colocados na placa-mãe ou dentro do gabinete do computador.
INSTALAÇÃO DA CPU
Antes de iniciar a instalação da CPU, é fundamental garantir que o
soquete da CPU na placa-mãe seja compatível com a CPU que será
instalada. Siga os seguintes passos:
a) Pressione a alavanca do soquete da CPU para baixo e para longe do
soquete e, em seguida, levante completamente a alavanca do soquete
da CPU com a placa metálica. Remova a tampa do soquete da CPU
conforme mostrado na Figura 8.5, mantendo o dedo indicador sobre a
faixa traseira da tampa do soquete e deslizando a extremidade frontal
(próximo à marca "REMOVER"), retirando a tampa. Evite tocar nos
contatos do soquete. Para proteger o soquete da CPU, mantenha
sempre a cobertura de proteção do soquete quando a CPU não estiver
instalada.
b) Localize os chanfros de alinhamento no soquete de CPU na
placa-mãe e
as marcações na CPU, conforme a Figura
c) Alinhe o pino 1 de marcação (triângulo) da CPU com o canto do pino
1 do soquete da CPU (ou alinhe as marcas da CPU com os chanfros de
alinhamento do soquete) e cuidadosamente insira a CPU na sua posição
d) Após inserir corretamente a CPU, utilize uma mão para segurar a
alavanca do soquete e, com a outra mão, reposicione a placa metálica
delicadamente. Ao reposicionar a placa de carga, certifique-se de que a
extremidade frontal esteja sob o parafuso de apoio, conforme mostrado
na Figura. Em seguida, empurre novamente a alavanca do soquete da
CPU para a posição travada.
e) Aplique uma camada uniforme e fina de pasta térmica na superfície da
CPU instalada.
f) Antes de instalar o cooler, repare a direção da seta no pino macho,
conforme a Figura 8.9, girando o pino na direção da seta para remover o
cooler, e no sentido oposto para instalar.
g) Coloque o cooler em cima da CPU alinhando os quatro pinos nos
orifícios
da placa-mãe. Empurre os pinos diagonalmente até ouvir um “clique”.
Verifique se os pinos de encaixe macho e fêmea estão bem juntos,
conforme a Figura
h) Após a instalação, verifique a parte traseira da placa-mãe. Caso o pino
esteja inserido conforme a Figura 8.11a, a instalação está completa.
Finalmente, fixe o conector de energia do cooler da CPU no conector da
ventoinha da CPU (CPU_FAN) na placa-mãe, conforme a Figura
EXEMPLO DE INSTALAÇÃO DA MEMÓRIA
Antes de proceder à instalação de um módulo de memória, é
fundamental verificar se a placa-mãe suporta o tipo específico de
memória que será utilizada. É recomendável que os módulos de memória
tenham a mesma capacidade, marca, velocidade e chips para garantir a
compatibilidade e o desempenho adequado do sistema. Além disso,
certifique-se de desligar o computador antes de instalar ou remover
qualquer módulo de memória. Esta precaução é essencial para evitar
danos aos componentes e garantir uma instalação segura e eficaz.
Os módulos de memória são projetados com encaixes que impedem a
conexão invertida e em conectores não compatíveis, como ilustrado na
Figura. Se você não conseguir inserir o módulo no slot, tente trocar a
direção e verifique se o módulo de memória é compatível com o slot. É
importante observar que os módulos de memória DDR3 e DDR2 não são
compatíveis entre si, nem com os módulos DDR. Essa incompatibilidade
deve ser levada em consideração ao escolher e instalar os módulos de
memória no sistema.
Para instalar um módulo de memória, siga estas etapas:
a) Abra os clipes de retenção localizados em ambas as extremidades do
soquete de memória. Posicione o módulo de memória sobre o soquete.
Com cuidado, pressione o módulo para baixo e insira-o verticalmente no
soquete de memória, conforme mostrado na Figura 8.13a.
b) Os clipes de retenção nas extremidades do slot se ajustarão
automaticamente quando o módulo de memória estiver inserido
corretamente e de forma segura, conforme ilustrado na Figura.
EXEMPLO DE ENCAIXE EM GABINETE
O próximo passo consiste em instalar os componentes no gabinete. Para
isso,
siga os seguintes passos:
a) Remova os parafusos que fixam as laterais do gabinete.
b) Desencaixe e remova as tampas laterais do gabinete.
c) Remova a chapa traseira dos conectores padrão do gabinete,
conforme a Figura e instale a chapa correta que acompanha a
placa-mãe.
d) Conecte os conectores do painel frontal de acordo com a
especificação
do manual da placa-mãe, conforme o exemplo da Figura 8.2.
e) Fixe no gabinete o disco rígido (HD), os drives óticos (DVD ou Blu-ray)
e
o leitor de cartão, conforme a Figura
f) Conecte os conectores das portas USB frontais, de acordo com a
especificação do manual da placa-mãe, conforme a Figura. A conexão
incorreta do conector USB frontal na placa-mãe provoca danos
nos dispositivos.
g) Fixe a placa-mãe no gabinete usando os parafusos ou conectores
adequados. Jamais coloque a espuma antiestática (da embalagem da
placas-mãe) entre a placa-mãe e o chassi metálico do gabinete, pois isso
impede a correta circulação do ar e dissipação do calor.
h) Conecte os cabos de energia nos drives, o conector principal da fonte
ATX (24 pinos) e o conector ATX 12 V (4 pinos) nos respectivos encaixes
na placa-mãe. Algumas fontes e algumas placas-mãe possuem um
conector 12 V de 8 pinos.A Figura apresenta os conectores da fonte
de alimentação.
i) Conecte o cabo SATA no HD, DVD e Blu-ray e no respectivo conector
da
placa-mãe, conforme a Figura
j) Conecte os conectores das ventoinhas do sistema (SYS_FAN1 e
SYS_FAN2),
se tiver.
k) Se tiver placas de expansão, localize um slot de expansão que suporte
a
sua placa. Remova a tampa metálica do slot do painel traseiro do
gabinete. Alinhe a placa com o slot e pressione-a para baixo até que
esteja
completamente assentada no slot. Certifique-se que os contatos de metal
na placa estejam completamente inseridos no slot. Prenda o suporte
de metal da placa ao painel traseiro do gabinete com um parafuso. Para
remover a placa, pressione a trava na extremidade final da fenda para
PCI
Express de forma a liberar a placa e depois puxe a placa para cima a
partir
da fenda, conforme a Figura
l) Recoloque as tampas laterais do gabinete, fixando-as com os
parafusos.
Observação Final:
Vale salientar que a inovação tecnológica é constante e para o
técnico é tão importante conhecer aparelhos antigos em que ele
eventualmente trabalhará quanto conhecer as últimas novidades
lançadas.

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