Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.

Prévia do material em texto

Alguns grupos, como os vaga-lumes, emitem 
luminescência. Muitos destroem lavouras. 
Outros, como a joaninha, são úteis à agricul-
tura, pois atacam os pulgões.
Ordem Hymenoptera (do grego humén = mem-
brana; pteros = asa) – formigas, vespas e abelhas; 
muitos formam sociedades. Alguns, como a for-
miga saúva, podem se transformar em pragas 
para a agricultura. Outros, como a abelha, contri-
buem para a polinização das plantas, além de 
produzir mel.
Ordem Diptera (do grego di = dois; pteros = asa) 
– moscas e mosquitos; possuem um par de 
asas membranosas e outro par transformado 
em balancins ou halteres, que ajudam no equi-
líbrio do corpo. Há inúmeros transmissores de 
agentes patogênicos, como o Anopheles (que 
transmite o Plasmodium, causador da malá-
ria), o Aedes (que transmite o vírus causador 
da febre amarela) e o Culex (que transmite o 
nematódeo causador da elefantíase).
Ordem Lepidoptera (do grego lepis = escama; 
pteros = asa) – borboletas e mariposas; suas asas 
são revestidas de escamas, e a maioria das es-
pécies possui uma tromba para retirar o néctar 
ou pólen das plantas. As borboletas têm hábitos 
diurnos e as mariposas, noturnos. A larva da 
mariposa Bombyx mori produz a seda.
 2. As diversas receitas encontradas permitem que o 
estudante entre em contato com o uso que o ser 
humano faz de alguns crustáceos e moluscos, 
utilizando-os como alimento, além de permitir 
uma maior interação com a comunidade escolar.
 3. A palavra sambaqui é de origem guarani: tambá 
significa “concha”, e qui, “morro, amontoado”. Os 
sambaquis são morros de conchas que podem 
atingir até 30 metros de altura. Eles foram forma-
dos entre 5 mil e mil anos atrás por grupos huma-
nos que habitavam várias áreas do litoral brasilei-
ro. Esses grupos alimentavam-se de moluscos e 
formavam montes com as cascas. Os maiores 
sambaquis são encontrados no estado de Santa 
Catarina. Os sambaquis permitem aos arqueólo-
gos e etnólogos estudar o modo de vida desses 
povos, já que neles encontramos várias ferramen-
tas, instrumentos de cozinha, ossos de animais 
consumidos, adornos, etc.
 4. A entomologia forense é o ramo da Biologia que 
se aplica à investigação criminal, permitindo de-
terminar o local e tempo decorrido dos fatos por 
meio da análise de vestígios e do estágio de de-
senvolvimento de insetos encontrados em locais 
de crime ou em objetos alvo de perícia.
CAPítulo 13
 1. a) Simetria radial.
 b) Cnidários são diblásticos e equinodermos são 
triblásticos.
 2. Larva: simetria bilateral; adulto: simetria radial. 
Esta é uma adaptação à vida sedentária.
 3. As lontras se alimentam dos ouriços-do-mar. 
Quando o número de lontras diminui, menos 
ouriços-do-mar são predados (a população deles 
aumenta). Como os ouriços-do-mar se alimentam 
de algas, o crescimento da população de ouriços 
faz com que o número de algas diminua. Portanto, 
a proibição da caça às lontras leva à diminuição 
da população de ouriços e aumenta a de algas.
 4. Tanto a estrela-do-mar quanto os vertebrados 
apresentam deuterostomia e possuem um esque-
leto derivado da mesoderme. Já os insetos são 
protostômios e o esqueleto deriva da ectoderme.
 5. Ao contrário da ascídia adulta, que é séssil, a larva 
é móvel (natante), o que contribui para a dispersão 
do animal.
 6. a) Geralmente os organismos na fase adulta apre-
sentam simetria bilateral. No caso dos equino-
dermos, essa simetria bilateral é observada na 
fase de larva, pois na fase adulta eles possuem 
simetria radial.
 b) Artrópodes apresentam exoesqueleto quitinoso 
enquanto os equinodermos apresentam en-
doesqueleto formado por placas calcárias. 
 7. a) Enterocelomados, isto é, celoma originado do 
tubo digestório, e deuterostomados, ou seja, 
ânus com origem no blastóporo. 
 b) A definição sobre o parentesco se baseia na si-
metria das formas imaturas (larvas dos equino-
dermos e embriões de cordados) de ambos os 
filos, que é bilateral.
 8. e
 9. a
 10. d
Manual do Professor 369
BiologiaHoje_V2_PNLD2018_MP_PE_313a384.indd 369 25/05/16 18:41
CAPítulo 14
 1. Forma alongada e hidrodinâmica do corpo, da 
maioria dos peixes, capaz de vencer a maior resis-
tência ao movimento do meio aquático; presença 
de uma cauda que impulsiona o corpo e de nada-
deiras flexíveis, que permitem manobras rápidas; 
escamas e muco, que deixam a pele bem lisa, o 
que diminui o atrito com a água.
 2. Com malhas muito finas são capturados também 
filhotes, que ainda não procriaram. Isso impede a 
reposição natural da população de peixes e até 
ameaça a espécie de extinção.
 3. Não. Se esses peixes forem consumidos em uma 
velocidade maior do que a de sua reposição natu-
ral, seus estoques deverão diminuir gradativamen-
te, até chegar ao fim.
 4. a) O grupo dos ágnatos. O exemplo atual é a lam-
preia.
 b) Possibilita a alimentação por predação e forne-
ce uma defesa mais eficiente.
 5. a) Isso não ocorre porque esses animais eliminam 
urina em grande quantidade e muito diluída 
através de muitos glomérulos bem desenvol-
vidos. A perda de sais por causa da grande pro-
dução de urina (a reabsorção no túbulo renal 
não compensa essa perda) e da difusão pelas 
brânquias é compensada pela absorção por 
transporte ativo (com gasto de energia) de sais 
minerais do ambiente pelas próprias brân-
quias. Além disso, o animal repõe parte dos sais 
perdidos no alimento que ingere.
 b) A pressão da água do mar, rica em sais, é supe-
rior à do sangue dos peixes de água salgada, 
que perdem água por osmose e ganham sais 
por difusão através das brânquias. Os rins (com 
glomérulos reduzidos), embora eliminem pouca 
urina, não reabsorvem água em quantidade 
suficiente. Para compensar a perda de água, 
esse peixes bebem muita água do mar, que é 
absorvida, com os sais, pelo tubo digestório. O 
excesso de sais, adquiridos também por meio 
das brânquias, é eliminado por transporte ativo 
nas brânquias.
 6. a) Em alguns peixes, a bexiga natatória assume 
função de pulmão. Normalmente esse órgão 
serve de flutuador, tendo função hidrostática.
 b) O pirarucu seria o mais afetado, pois tem que 
subir à superfície para respirar, e a película de 
petróleo atua como barreira à entrada de ar no 
organismo do animal.
 7. Peixes cartilaginosos têm esqueleto de cartilagem, 
boca ventral, válvula espiral e não têm bexiga 
natatória. Peixes ósseos têm esqueleto ósseo, boca 
anterior ou terminal, não têm válvula espiral e 
possuem bexiga natatória.
 8. e
 9. b
 10. b
 11. d
 12. c
 13. e
 14. a
 15. c
Trabalho em equipe
 a) Entre os peixes marinhos podem ser citados vá-
rios tipos de tubarão (tubarão-tigre, cabeça-cha-
ta, tubarão-martelo, etc.) e de raias (raia-sapo, 
treme-treme, viola), sardinha, bagre-do-mar, 
congro, peixe-agulha, cavalo-marinho, merluza, 
robalo, badejo, garoupa, linguado, corvina, ver-
melho, pescada, namorado, cherne, baiacu, etc.
 b) Entre os peixes de água doce podem ser citados: 
pirarucu, dourado, lambari, piranha, jaú, tam-
baqui, traíra, bagre, poraquê, pintado, acará, 
tucunaré, pacu, piramboia, etc.
 c) A resposta vai depender dos resultados das pes-
quisas. A pesquisa de receitas aproxima os alu-
nos da comunidade e ajuda na valorização da 
diversidade cultural.
Atividade prática
A atividade permite que os alunos conheçam 
melhor as partes dos peixes, aprendendo a identifi-
cá-las num peixe fresco (olhos brilhantes e transpa-
rentes, pele firme e elástica – que não se desmancha 
quando tocada –, cheiro normal de peixe, isto é, não 
muito forte ou desagradável, e brânquias vermelho-
-vivo são características indicadoras de que o peixe 
ainda não está em processo avançado de decompo-
sição, o que é fundamental quando o destino do 
animal for o consumo). Permite também que eles 
Manual do Professor370
BiologiaHoje_V2_PNLD2018_MP_PE_313a384.indd 370 25/05/16 18:41
compreendam melhor como são as brânquias (acor 
vermelha deve-se à grande quantidade de sangue 
que passa por elas), que têm função respiratória 
(troca de gases). Com o lápis, os alunos podem per-
ceber que a abertura dos opérculos, sob o qual estão 
as brânquias, se comunica com a boca do peixe: a 
água com o oxigênio, que será absorvido pelo san-
gue, entra pela boca e, depois de banhar as brân-
quias, sai pelos opérculos.
CAPítulo 15
 1. Tanto anfíbios como musgos dependem da água 
para a reprodução e, por isso, geralmente, são en-
contrados em ambientes úmidos.
 2. A pele dos anfíbios é fina e rica em vasos sanguí-
neos, sendo capaz de absorver oxigênio e, no caso, 
também água.
 3. Anfíbios têm respiração cutânea e, por isso, a pele 
desses animais não apresenta muita proteção 
contra a perda de água, o que justifica o compor-
tamento citado: enterrados no solo eles podem 
reduzir a perda de água pela pele e evitar, assim, 
o risco de desidratação.
 4. Como, ao contrário dos peixes, os anfíbios vivem 
em ambiente terrestre, eles necessitam de glân-
dulas lacrimais para manter os olhos úmidos; já 
as pálpebras são importantes para espalhar as 
lágrimas, ajudando a evitar o ressecamento 
dos olhos.
 5. O pulmão apresenta maior superfície para as tro-
cas gasosas, tornando dispensável a respiração 
cutânea, o que permite que a pele seja querati-
nizada. Uma vez que a queratina impede a perda 
de água para o ambiente, isso representa uma 
adaptação do animal ao ambiente mais seco. 
Além disso, répteis não dependem da água para 
a reprodução, porque apresentam fecundação 
interna e o embrião se desenvolve no interior de 
um ovo com casca e âmnio, ficando menos 
exposto à desidratação.
 6. Os lagartos pertencem ao grupo dos répteis e seu 
corpo é coberto por escamas. As salamandras per-
tencem ao grupo dos anfíbios e sua pele é lisa, sem 
escamas.
 7. A contração muscular produz calor e, desse modo, 
ajuda no desenvolvimento dos ovos.
 8. A posição dos olhos e das narinas em elevações no 
alto da cabeça permite a permanência dos croco-
dilos e jacarés na água, sem que a respiração e a 
capacidade de detectar presas e predadores fi-
quem prejudicadas.
 9. Porque eles têm pulmões e precisam ir para a su-
perfície para respirar.
 10. a) Por ser ectotérmico, o sapo aumenta seu me-
tabolismo em temperaturas mais altas; nesse 
caso a respiração pulmonar deve incrementar 
a quantidade de oxigênio, favorecendo o au-
mento do metabolismo.
 b) Água. Porque o oxigênio radioativo participa da 
respiração aeróbia como aceptor final de elé-
trons e hidrogênios, formando água.
 11. O tratamento imediato a ser feito no caso de pi-
cada de serpente peçonhenta é a aplicação do soro 
antiofídico. O soro contém anticorpos que neutra-
lizam o efeito do veneno no corpo humano. O co-
nhecimento da espécie de serpente peçonhenta 
que provocou o acidente é importante porque, 
nesse caso, é administrado o soro específico, com 
efeito mais rápido e mais intenso. Os soros espe-
cíficos são: o anticrotálico, contra o veneno de 
cascavéis; antibotrópico contra o veneno de jara-
racas; antielapídico contra o veneno de corais ver-
dadeiras; antilaquético, contra o veneno da suru-
cucu; entre outros.
 12. a) A lâmpada na caixa aumenta a temperatura 
ambiental e intensifica a taxa metabólica do 
lagarto, que é um animal ectotérmico. Em seu 
habitat natural esse réptil fica exposto algu-
mas horas do dia à radiação solar. 
 b) Se a caixa fosse deixada na vitrine diretamente 
sob a luz solar intensa durante todo o dia, o la-
garto poderia ser prejudicado, pois com a eleva-
ção da temperatura poderia ocorrer a desnatu-
ração enzimática, o que prejudica o metabolismo. 
O animal não conseguiria dissipar o excesso de 
calor por mecanismos fisiológicos. Essa situação 
poderia levá-lo à morte.
 13. A grande superfície pulmonar faz com que o animal 
tenha apenas esse tipo de respiração, não depen-
dendo da pele, a qual pode ser seca e impermeável, 
impedindo a desidratação. Tais condições favore-
cem a vida em ambiente terrestre, como ocorre em 
répteis, aves e mamíferos. Nos anfíbios, que têm 
Manual do Professor 371
BiologiaHoje_V2_PNLD2018_MP_PE_313a384.indd 371 25/05/16 18:41

Mais conteúdos dessa disciplina