Prévia do material em texto
Prof.: Carlos Arthur Cavalcante 78 2.11.2 Exemplo-Ilustrativo 20 – Movimentos Dependentes. Problema-Resolvido 11.5 (Beer, Johnston; 9ª Edição). A polia 𝐷 está presa a um cursor que é puxado para baixo com velocidade constante de 7,5 𝑐𝑚/𝑠. No instante 𝑡 = 0, o cursor 𝐴 começa a se mover para baixo a partir do ponto 𝐾 com aceleração constante e velocidade inicial nula. Sabendo que a velocidade do cursor 𝐴 é de 30 𝑐𝑚/𝑠 ao passar pelo ponto 𝐿, determine a variação na elevação, a variação na velocidade e a variação na aceleração do bloco 𝐵 quando o bloco 𝐴 passar por 𝐿. SOLUÇÃO: São três partículas (o cursor 𝐴, a polia/ cursor 𝐷 e o bloco 𝐵), em movimentos dependentes através do vínculo estabelecido pelo cabo e pelas polias. Todos os movimentos são retilíneos e na mesma direção. Adotamos o sistema de coordenadas como um eixo 𝑥 orientado positivo para baixo (todos os movimentos serão estabelecidos por suas respectivas componentes 𝑥). Movimento do cursor 𝑨. O movimento do cursor 𝐴 é um Movimento Retilíneo Uniformemente Acelerado para baixo (no sentido positivo do eixo 𝑥 adotado). Portanto, seu movimento é regido pelas seguintes equações: 𝑎𝐴 = 𝑐𝑡𝑒 ≥ 0 𝑣𝐴 = 𝑣0𝐴 + 𝑎𝐴𝑡 𝑣𝐴 2 = 𝑣0𝐴 2 + 2𝑎𝐴(𝑥𝐴 − 𝑥0𝐴) 𝑥𝐴 = 𝑥0𝐴 + 𝑣0𝐴𝑡 + 1 2 𝑎𝐴𝑡 2 Dados do movimento do cursor 𝐴 (em conformidade com o eixo ordenado 𝑥 adotado para descrever os movimentos retilíneos). 𝑥𝐴(𝐿) − 𝑥0𝐴 = 20 𝑐𝑚 𝑣𝐴(𝐿) = 30 𝑐𝑚 𝑠⁄ 𝑣0𝐴 = 0 Sendo 𝑡1 é o instante em que o cursor 𝐴 passa pelo ponto 𝐿, podemos escrever, 𝑣𝐴(𝑡1) 2 = 𝑣0𝐴 2 + 2𝑎𝐴(𝑥𝐴(𝑡1) − 𝑥0𝐴) Para obter, 302 = 02 + 2𝑎𝐴(20) 𝑎𝐴 = 22,5 𝑐𝑚 𝑠2⁄ E escrever que, 𝑣𝐴(𝑡1) = 𝑣0𝐴 + 𝑎𝐴(𝑡1) Para obter, 30 = 0 + 22,5(𝑡1) 𝑡1 = 30 22,5⁄ = 1,3333 𝑠 Movimento da polia 𝑫. O movimento da polia 𝐷 é um Movimento Retilíneo Uniforme para baixo (sentido positivo do eixo 𝑥 adotado). Portanto, seu movimento é regido pelas seguintes equações: 𝑎𝐷 = 0 𝑣𝐷 = 𝑣0𝐷 𝑥𝐷 = 𝑥0𝐷 + 𝑣0𝐷𝑡 𝑥