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Teorias do Serviço Social As teorias do Serviço Social desempenham um papel crucial na fundamentação e na prática dessa profissão, oferecendo um arcabouço conceitual e metodológico para compreender e intervir nas questões sociais. Ao longo da história, diversas teorias emergiram, cada uma com enfoques e perspectivas distintas, contribuindo para a evolução e a diversificação do campo do Serviço Social. Uma das teorias fundamentais é o Funcionalismo Estrutural, que enfatiza a interação entre as instituições sociais e a manutenção do equilíbrio social. Esta abordagem busca entender como diferentes partes da sociedade se organizam para cumprir funções específicas e como o Serviço Social pode intervir para fortalecer essas estruturas ou promover mudanças quando necessário. Contrastando com o funcionalismo, o Marxismo oferece uma crítica radical das estruturas sociais, destacando as desigualdades de poder e as contradições entre classes. Para os teóricos marxistas do Serviço Social, a intervenção profissional deve visar não apenas mitigar as consequências da exploração capitalista, mas também transformar as estruturas que perpetuam a opressão e a injustiça. Outra influência significativa é o Interacionismo Simbólico, que foca nas interações individuais e nos significados que as pessoas atribuem às suas experiências sociais. Esta teoria ressalta a importância da compreensão das perspectivas e das experiências dos indivíduos atendidos pelo Serviço Social, reconhecendo que as mudanças sociais podem começar nas interações cotidianas. Além dessas teorias principais, há uma diversidade de abordagens contemporâneas no campo do Serviço Social, como o Feminismo, que destaca as questões de gênero e a luta contra a discriminação sexista, e o Pós-modernismo, que questiona as verdades universais e valoriza a diversidade de vozes e experiências. Cada uma dessas teorias oferece perspectivas únicas e ferramentas conceituais para os assistentes sociais enfrentarem os desafios complexos que encontram em suas práticas. Ao escolher uma abordagem teórica, os profissionais podem não apenas compreender melhor as causas subjacentes dos problemas sociais, mas também desenvolver estratégias mais eficazes para promover a justiça social, a igualdade e o bem-estar das pessoas e comunidades que servem. Assim, as teorias do Serviço Social não são apenas acadêmicas, mas instrumentos vitais para uma prática profissional ética e eficaz, capacitando os assistentes sociais a serem agentes de mudança positiva em um mundo em constante transformação.