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Alfabetização e Letramento: Estratégias Práticas para o Professor O curso de capacitação on-line "Alfabetização e letramento: estratégias práticas para professores" abordará o processo de alfabetização de nossos alunos e como eles podem lidar com as dificuldades de aprendizado que surgem nessa fase do processo, reduzindo assim a necessidade de repetir os estudos. Carga Horária: 60 horas PARA QUEM É ESSE CURSO? Professores de Educação Infantil, Professores de Educação Especial, Professores de AEE, APAEs, Professores, Psicopedagogos, Professores do Ensino Fundamental I e II, Neuropsicopedagogos, Alunos de Pedagogia, Terapeutas Ocupacionais. Aula 1 - Aprenda a diferença de Alfabetização e Letramento Ao discutir as diferenças entre alfabetização e letramento, esta aula apresentará atividades para trabalhar em sala de aula sobre os dois. Aula 2 - Aprenda como estimular a leitura no processo de Alfabetização O que vamos ensinar primeiro? Ler ou escrever? Nesta aula também discutiremos a importância da leitura no processo de alfabetização e como o professor pode ajudar as crianças a aprender esta habilidade de forma divertida. Aula 3 – Saiba mais sobre as Dificuldades de Aprendizagem no processo de Alfabetização e como intervir Vamos discutir quais são os maiores desafios e dificuldades de aprendizagem que as crianças podem enfrentar ao aprender a ler e escrever, bem como as maneiras pelas quais o professor pode agir para ajudar as crianças a superar essas dificuldades. Aula 4 – Aprenda a aplicar na prática Jogos Matemáticos para trabalhar com crianças que apresentam dificuldades na tabuada Vamos trabalhar com crianças que não conseguem aprender tabuada com jogos matemáticos nesta aula. Aula 1 - Aprenda a diferença de Alfabetização e Letramento Alfabetização e letramento: qual a diferença? A alfabetização é uma forma de aprendizagem em que o indivíduo aprende a ler e escrever, enquanto a educação trata da função social dessa leitura e este material escrito. São operações complicadas, mas que Deveriam caminhar juntos, e esse pode ser o maior obstáculo de professores que ensinam alfabetização. Pode-se dizer que a qualidade com que uma pessoa domina a leitura e a escrita seja uma diferença essencial entre ser alfabetizado e ser letrado. Ou seja, enquanto aquele que é alfabetizado reconhece o sistema de escrita, o letrado vai além e utiliza a leitura e a escrita nos mais variados contextos, interpreta, compreende e organiza discursos e reflexões. Letramento de verdade: (https://novaescola.org.br/conteudo/2601/letramento-de-verdade) A alfabetização e o letramento são duas portas de entrada para o mundo da leitura e da escrita, mesmo sendo processos distintos, eles são indissociáveis. Portanto, é necessário trabalhá-los concomitantemente. Entendemos por alfabetização a ação de ler e escrever, já o letramento é a utilização desta tecnologia em práticas sociais de leitura e de escrita. Segundo Soares (2003), não adianta aprender uma técnica e não saber usá-la. Assim, devemos ensinar a técnica, mas também envolvê-las nas práticas sociais de leitura e escrita. A alfabetização no século XIX passou a ter uma característica fortemente marcada na sua prática em sala de aula envolvendo a padronização do ato de ler e escrever, isto porque se baseava na codificação e decodificação de textos ou palavras, integrada a métodos específicos, a exemplo do método sintético e analítico, que sistematizava o desenvolvimento da leitura e escrita (ALBUQUERQUE,2007, p. 11), assim sendo as práticas escolares neste período considerava a alfabetização um conjunto de regras compensatórias para construir habilidades e competências em torno da aprendizagem, apenas dos códigos escritos. Sabemos que muitas crianças são alfabetizadas, contudo não compreendem o que leem, tornando-se analfabetas funcionais, desarticulando a função social que a leitura e escrita desempenha numa sociedade, surge então no Brasil, a partir de 1990 o termo letramento, justamente não funcionando como método ou habilidade de alfabetização, mas passando a exercer uma dimensão mais heterogênea das facetas que o circundam tanto no contexto escolar, familiar e social. A alfabetização e o letramento são conceitos distintos, porém se integram para ascender o processo de aprendizagem da criança ou adulto de forma mais ampla, em que alfabetizar letrando significa decodificar e codificar a língua escrita, mas introduzir a compreensão real da palavra no contexto social. O presente trabalho tem por objetivo instigar a discussão teórica sobre essas duas vertentes “Alfabetização e Letramento”, trazendo no bojo das reflexões algumas considerações, a partir do delineamento do processo histórico que circunda essas duas expressões. O estudo é norteado pelos aportes teóricos, como Albuquerque (2007); Kleiman (2005) e Soares (2003), (2018) Portanto, é cada vez mais necessário tanto saber ler e escrever, quanto saber seus usos. Pois, eles surgem em contextos diferentes, como por exemplo: ler uma bula de um remédio não é a mesma coisa que ler uma carta, como também ler um jornal, não tem o mesmo significado que a leitura de um artigo científico. Diante disso, o estudo proposto busca abordar a alfabetização e o letramento, assim como, seus conceitos, e as diferenças entre eles. Afinal o que é a alfabetização? E o letramento? O que dizem esses estudiosos ao se trabalhar a questão do sucesso escolar atribuído a estas práticas como efeito do desenvolvimento dos aspectos linguísticos, cognitivos, culturais e sociais das crianças no processo de aquisição da leitura e escrita, nesta condição demarcar algumas considerações acerca desses conceitos irá contribuir para repensarmos o quanto se torna imprescindível a formação do educador, enquanto agente ativo em potencializar uma educação não pautada nos métodos de alfabetização e letramento, mas que proporcione a autonomia dos alunos/as frente as demandas existentes na sociedade. A alfabetização e o letramento são conceitos distintos, porém se integram para ascender o processo de aprendizagem da criança ou adulto de forma mais ampla, em que alfabetizar letrando significa decodificar e codificar a língua escrita, mas introduzir a compreensão real da palavra no contexto social. Com base nos autores estudados é possível perceber que o conceito mais utilizado para definir o que é alfabetização é que se trata de um processo da aprendizagem inicial da leitura e escrita, ou seja, alfabetizada é quem é capaz de ler e escrever, ou, domina as habilidades básicas do uso da leitura e escrita. De acordo com Albuquerque (2007) “A alfabetização considerada como o ensino das habilidades de ‘codificação’ e ‘decodificação’ foi transposta para a sala de aula, no final do século XIX, mediante a criação de diferentes métodos de alfabetização [...]”. Nas últimas décadas do século XIX, a questão dos métodos não era primordial, pois, compreendia-se que aprender a ler e escrever consistia na decodificação e codificação, ou seja, na assimilação de consoantes e vogais, mais conhecido como método da soletração, desprezando a intersecção som/grafema. O estudo inicial da língua escrita, na possibilidade de uma prática pedagógica alterou-se entre as décadas do século XX. Do método da soletração para os métodos fônicos e silábicos que, se apresentam pelo nome se sintéticos, neste sentido o princípio característico dele era a leitura (pronúncia das letras, silabas, palavras); logo após surge o método da palavração (analítico), no Brasil mais identificado pela cartilha maternal João de Deus, nos anos 1880. A intencionalidade tanto dos métodos sintéticos quanto analíticos é a “aprendizagem, do sistema alfabético-ortográfico da escrita” (SOARES, 2018, p.19), assim o método analítico se articula ao analisar primeiro o texto, depois, frases, palavras e por fim silabas e letras. As duas formas caminham no domínio do código escrito um alimenta o direcionamento na percepção auditiva (sintético) e o outro na visual (analítico), no propósito que a criança construahabilidades de uso da leitura e escrita, desta maneira os dois interagem na condição de que, a aprendizagem do sistema de escrita demanda um conjunto de saberes adequados com a intenção de apreender-se a uma tecnologia da escrita. A modificação de paradigmas e da geração de métodos tem configurado o fracasso no desenvolvimento da língua escrita, Magda Soares afirma que a resolução do fracasso em meados da década de 1980 estava centralizado no método, uns dos vestígios foram a evasão, repetência e reprovação. Prosseguia a mudança de um método para outro, porventura a questão dos métodos e a luta pelo combate ao fracasso na alfabetização contribui na reflexão que, esse episódio ia além de uma metodologia, avançando ao âmbito social. Mesmo com a introdução do construtivismo o fracasso perdurava, principalmente no início do século XXI o fracasso estaria relacionado às avaliações internas as escolas, no entanto o mesmo só é homologado por diagnósticos externos à escola, não se centraliza só nas series iniciais, mas ao longo do ensino fundamental, a exemplo neste ciclo estava a precariedade do conhecimento da língua escrita. Nos anos 1980 a leitura antecipava o ensino da língua escrita, neste quesito a produção do escrito era tratado como processo natural, neste caso uma consequência do ato de ler, urge o dilema sobre o objeto da alfabetização, ora ensina-se a escrever ou a ler, és a questão, por sua vez o construtivismo surge enfatizando o protagonismo da escrita inventiva ou criativa realizada pela criança o que, contempla a escrita de gêneros textuais distintos. O nascedouro do letramento abastece o princípio da leitura e escrita representar uma prática social, na qual crianças se insiram para representar sua cultura. Portanto a aprendizagem inicial da língua escrita deve percorrer três eixos: a escrita cópia (alfabetização); a inventiva (construtivismo) e a cultura do escrito (letramento), desta maneira não se trata da questão de um método, mas dos métodos, possibilidades para desconstrução da alfabetização, apenas atribuída ao seu viés da decodificação e codificação. A partir do ano de 1984 com os estudos realizados por Emília Ferreiro e Ana Teberosky, foi verificado um novo sistema, que conhecemos como sistema alfabético, nesse sistema é constatado que, “é interagindo com a língua escrita através de seus usos e funções que essa aprendizagem ocorreria, e não a partir da leitura de textos ‘forjados’ como os presentes nas ‘cartilhas tradicionais’.” (ALBUQUERQUE, 2007, p.16) Porém, atualmente ainda é muito comum o uso das práticas pedagógicas tradicionais que tem como base o uso metodológico de cartilhas e do bê a bá, então, torna-se necessário que os professores ao escolherem o método de alfabetização, optem por aquele que mostre a importância de ler e escrever, e que esteja dentro de um contexto vivenciado pelos alunos. Desde o ano de 1990 o conceito de alfabetização passou a ser utilizado ligado ao letramento, que de acordo com Soares (2003) letramento proveio da palavra literacy da língua inglesa, literacy deriva do latim littera que quer dizer letra, o sufixo cy denota qualidade, condição, estado, fato de ser. Portanto, literacy é a condição que assume aquele que aprende a ler e a escrever. Nessa perspectiva, letramento é estado ou a condição daquele que se apropriou do uso da leitura e da escrita. A alfabetização e o letramento estão ligados entre si, porém, algumas pessoas podem não ser totalmente alfabetizadas, ou, ainda não está nesses dois processos simultaneamente, ou seja, Um indivíduo alfabetizado não é necessariamente um indivíduo letrado; alfabetizado é aquele indivíduo que sabe ler e escrever; já o indivíduo letrado, o indivíduo que vive em estado de letramento, é não só aquele que sabe ler e escrever, mas aquele que usa socialmente a leitura e a escrita, pratica a leitura e a escrita , responde adequadamente às demandas sociais de leitura e de escrita (SOARES, 2003, p. 40). Desse modo, apenas saber codificar e decodificar a língua escrita não é suficiente para responder às demandas do meio social. É necessário, pois, que o indivíduo seja letrado, ou seja, autônomo quando se refere ao uso da leitura e escrita em diferentes contextos. Dessa forma, percebemos que ser alfabetizado não é o mesmo que ser letrado, e ser letrado não é o mesmo que ser alfabetizado. De acordo com Soares (2003, p. 47), “o ideal seria alfabetizar letrando, ou seja, ensinar a ler e a escrever no contexto das práticas sociais da leitura e da escrita, de modo que o indivíduo se tornasse, ao mesmo tempo, alfabetizado e letrado”. Isto é, criar situações em que o aluno se aproprie do código escrito, utilizando materiais presentes na sociedade, tornando a aprendizagem das práticas de leitura e de escrita mais significativas. Assim, podemos perceber que as práticas de letramento na sociedade são diferentes da que se exige no âmbito escolar, segundo Kleiman (2005, p. 33) “as práticas de letramento fora da escola têm objetivos sociais relevantes para os participantes da situação. As práticas de letramento escolares visam ao desenvolvimento de habilidades e competências no aluno e isso pode, ou não, ser relevante para o estudante.” Isso quer dizer, que na sociedade o indivíduo usa a leitura para atender a uma demanda, com uma finalidade, já nas práticas de letramento utilizadas na escola, a leitura tem uma finalidade escolar, não social, o que torna essas práticas muitas das vezes irrelevantes para o aluno. Segundo Soares (2018) a aprendizagem inicial da língua escrita engloba as facetas da alfabetização e letramento, primeiro aprender a ler e escrever, segundo fazer uso no cotidiano, não tomaria a parte pelo toda a questão de estigmatizar um método pela divulgação do fracasso como aconteceu na ruptura de paradigmas é uma hipótese discriminatória, porque um método não é o todo, mas parte essencial que constitui o todo, desta forma articular a análise das facetas, integrando suas funções primordiais na garantia do acesso à criança ao universo da leitura e escrita. Neste sentido, a formação do professor/a é fundamental, pois ele tem o papel de mediador na construção do conhecimento. A formação do professor/a alfabetizador/a deve obter uma gama de saberes relacionados à alfabetização e letramento que, envolve aspectos linguísticos, fonológicos, psicológicos e sociolinguísticos, desta maneira entenderá qual é o processo da criança na entrada no mundo da escrita, também metodizar e sistematizar a aprendizagem da cultura escrita, neste sentido é necessário que os educadores sejam bem formados para acompanhar o processo de aquisição da língua escrita pela criança, muito se tem debatido a questão do método mais adequado, porém não existe uma formula, ou seja, uma receita, porque as crianças são heterogêneas. O papel político do educador é diagnosticar na sua ação educativa a leitura e escrita como direito inalienável as crianças de camadas populares ou não, outra visão é do profissionalismo, deixando uma postura ingênua, nesta abordagem possuir um caráter de investigador, refletindo e agindo, tomando consciência do ator político, social, cultural que desempenha no âmbito da educação. Diante dos estudos de Albuquerque (2007), Kleiman (2005) e Soares (2003), (2018), destaca-se a importância de práticas escolares que exercem a busca numa atividade educativa pautada no elo entre alfabetização e letramento. Portanto, verifica-se que, a alfabetização e o letramento são processos indissociáveis, devendo ser ensinados simultaneamente, pois, a entrada do indivíduo no mundo da leitura e da escrita deve acontecer tanto pela aquisição do sistema convencional de escrita, como também pelo desenvolvimento de capacidades de uso desse sistema em atividades de leitura e escrita, diretamente ligadas às práticas sociais. Conclui-se, portanto, que a alfabetização e o letramento deve ocorrer concomitantemente, pois, alfabetizar na perspectiva do letramento, propicia que o indivíduo entre em contato com os mais variados usos da leiturae da escrita, fazendo com que eles consigam entender por que e para que se usa a leitura e a escrita. Conforme Soares (2003, p. 38) “aprender a ler e a escrever e, além disso, fazer uso da leitura e da escrita transformam o indivíduo, levam o indivíduo a um outro estado ou condição sob vários aspectos: social, cultural, cognitivo, linguístico, entre outros”. Assim, podemos refletir que, mesmo a alfabetização e o letramento possuindo sentidos diferentes, a sua interação fornece subsídios no fortalecimento da aprendizagem inicial da língua escrita, em que a criança se torna capaz de progredir na aquisição do domínio da língua escrita, desta maneira a função da alfabetização, não se restringirá, apenas a transformar os sons da fala em grafemas, mas exercer o papel dos usos sociais e culturais da escrita, como corrobora o letramento. Magda Soares Alfabetização e Letramento https://www.google.com/search?q=sugest%C3%B5es+de+video+alfabetiza%C3%A7%C3%A3o+e+letramento&sca_esv=dc736f9a64ee1390&rlz=1CAJYDF_enBR1117&tbm=vid&sxsrf=ADLYWILFHEkspzxW4x1yXJQO4u9XBHTQWA:1720320559027&ei=LwKKZoWdAabU1sQP4tyE-Ac&start=20&sa=N&ved=2ahUKEwjF8Me-9ZOHAxUmqpUCHWIuAX84ChDw0wN6BAgVEBk&biw=1187&bih=499&dpr=1.15#fpstate=ive&vld=cid:f23c9781,vid:A7Cn921Osps,st:0 As atividades de alfabetização e letramento são fundamentais para o desenvolvimento das habilidades de leitura e escrita das crianças. Existem diversas propostas lúdicas e dinâmicas que podem ser realizadas na escola ou em casa, com o apoio de professores e pais. Algumas sugestões são: · Atividades com letras móveis: as crianças podem usar letras móveis para formar palavras ou escrever nomes de amigos e parentes. Essa atividade trabalha com palavras estáveis e permite, também, que as crianças levantem suas hipóteses sobre o sistema de escrita; Atividade: leitura e escrita de listas com as letras móveis A primeira escrita feita pelos alunos com as letras é o nome completo de todos. Ela fica fixa na carteira de cada um, e serve como uma das referências para as escritas das listas, além dos nomes dos alunos da turma. No uso das letras móveis, as crianças percebem melhor o formato e as diferenças entre as letras. Isso facilita a identificação para a escrita e dá mais autonomia aos pequenos. Depois que eles escrevem suas listas, sento com cada um para fazer as intervenções pedagógicas, questionando-os sobre a construção de suas escritas. É nesse momento também que eles, ao lerem as próprias palavras escritas, conseguem perceber com mais facilidade as letras que faltam, que não são necessárias ou que precisam ser trocadas. Proponho também, em alguns momentos, as escritas em duplas produtivas de alunos com hipóteses próximas. Em outros momentos, dou aos alunos as letras certas para escrita de uma determinada palavra, quando dito palavras que devem fazer parte da lista. Essa variação na atividade faz com que o aluno reflita, confronte suas hipóteses e consequentemente avance. · Atividades com sílabas: as crianças podem brincar de formar palavras com sílabas móveis, recortar e colar sílabas em um quadro, completar palavras com as sílabas que faltam, separar as sílabas das palavras etc. Essas atividades ajudam a desenvolver a consciência fonológica e a compreender o sistema alfabético; Jogo das sílabas 1. O JOGO DAS 3 PALAVRAS - BRINCANDO COM AS SÍLABAS PREENCHA ESTE PRIMEIRO QUADRO COM AS SÍLABAS QUE FOREM DITADAS E ENCONTRE 3 PALAVRAS, NA CARTELA,QUE PODEM SER COMPLETADAS COM CADA SÍLABA, TANTO NO INÍCIO, NO MEIO E NO FIM DAS PALAVRAS. 2. ANALISE AS PALAVRAS DA CARTELA ACIMA COM MUITA ATENÇÃO, SEPARE-AS EM SÍLABAS E VEJA SE ENCONTRA OUTRAS PALAVRAS A PARTIR DELAS · · Caça-palavras: os pequenos podem procurar palavras escondidas em uma grade de letras, seguindo uma lista ou um tema. Essa atividade estimula a atenção, a memória, o vocabulário e a ortografia; Organize as carteiras em um ou dois semi-círculos voltados para o quadro ou tela de projeção. Na parede para a qual os alunos estão dando as costas, deixe afixadas as fichas com as palavras, Anuncie aos alunos que, com o objetivo de conhecer mais brincadeiras para a composição do álbum, nesta aula e nas próximas vocês irão explorar o site “Mapa do brincar”. · Mostre aos alunos as sete fichas (disponível em https://docs.google.com/document/d/1klFTsPEf4Uw-aSRM6ukhBt16hknom_6EIgHvatd76-Q/edit ), contendo nomes de algumas das brincadeiras disponíveis no site “Mapa do brincar”, que foram afixadas nas paredes, espalhadas em diferentes pontos da sala de aula. (É importante que o tamanho da fonte e da imagem não seja discriminado claramente de nenhuma posição em que as crianças estão sentadas.) · GettyImages AMARELINHA GettyImages BOLA GettyImages CANTADAS GettyImages ELÁSTICO GettyImages PEGAR GettyImages PIÃO GettyImages CORDA GettyImages PIPA · · · · Combine um sinal (um assobio, ‘valendo’, ‘já’) para que, a partir dele, os alunos se dirijam a uma das fichas (a ordem é aleatória) de mãos vazias (caderno e lápis devem estar em suas mesas), pois o intuito principal dessa atividade é fazer com que as crianças exercitem a memorização da forma gráfica das palavras para registrá-las com correção, isto é, aprendam o procedimento da cópia. · · Assim que acharem que já sabem como escrever a palavra, oriente que retornem aos seus lugares e registrem-na no caderno. Cada criança pode permanecer o tempo que julgar necessário diante da palavra em questão. Se necessário, pode retornar à palavra para conferir se o modo com que a grafou está idêntico ao modelo. · · Circule pelas mesas verificando se todos concluíram a cópia das sete palavras, auxiliando os que demandarem maior ajuda. · · De acordo com o desempenho da turma, os alunos que já tiverem finalizado a cópia podem auxiliar os colegas que apresentarem maior dificuldade. · · Concluída a atividade, recolha as fichas afixadas nas paredes. · Escreva as palavras no quadro para que as crianças verifiquem se escreveram cada uma delas com correção. · · Caso alguma criança não tenha conseguido escrever a palavra corretamente, empreste a ficha com a palavra em questão para facilitar os ajustes necessários. · Ordem alfabética: os alunos podem ordenar palavras de acordo com a ordem das letras do alfabeto, usando cartões, fichas ou listas. Essa atividade favorece o reconhecimento das letras e a organização das informações; · Ligar imagens e palavras: a turma pode associar imagens com as palavras que as representam, usando linhas, setas ou colagens. Essa atividade promove a leitura de palavras e a compreensão do significado; · Ler para brincar: as crianças podem aprender novas brincadeiras a partir da leitura de textos que explicam as regras e o passo a passo. Essa atividade motiva a leitura com propósito e diversão; · Escrever legendas: os pequenos podem observar imagens e escrever frases curtas que as descrevam ou comentem. Essa atividade desenvolve a produção de texto e a relação entre imagem e linguagem; · Cantigas de roda: os estudantes podem cantar, dançar e brincar com músicas populares que exploram rimas, ritmos e sons. Essa atividade trabalha a oralidade, a musicalidade e a consciência fonêmica; · Jogo da memória: a turma pode construir um jogo da memória personalizado com fotos e nomes dos colegas da turma. Essa atividade envolve a escrita e a leitura de nomes próprios e o reconhecimento dos pares; · Análise de letras: os alunos podem comparar diferentes tipos de letras (bastão, cursiva, maiúscula, minúscula etc.) e identificar suas características e usos. Essa atividade amplia o repertório gráfico e a percepção visual; · Atividades online: as crianças podem acessar sites ou aplicativos que oferecem jogos interativos de alfabetização, como cruzadinhas, quebra-cabeças, forca etc. Essa atividade utiliza recursos tecnológicos para potencializar a aprendizagem. Para que as atividades de alfabetização e letramento funcionem corretamente, é importante utilizar algumas estratégias. São elas: · Explorar diferentes gêneros textuais, como contos,poemas, notícias, receitas, cartas, etc., e discutir suas características, funções e estruturas; · Propor atividades de produção de textos (orais e escritos), incentivando os alunos a expressarem suas ideias, opiniões e sentimentos, e orientando-os sobre os aspectos ortográficos, gramaticais e discursivos; · Realizar atividades de leitura compartilhada, em que o professor lê um texto em voz alta para os alunos, fazendo pausas para comentar, questionar e interpretar o conteúdo; · Promover situações de leitura autônoma, em que os alunos escolhem os textos de seu interesse e leem individualmente ou em pequenos grupos, podendo trocar impressões e recomendações com os colegas; · Utilizar recursos multimídia, como vídeos, músicas, jogos, aplicativos, etc., para ampliar as possibilidades de contato com a linguagem escrita e oral, e estimular o desenvolvimento de competências digitais; · Manter os murais da sala atualizados com palavras estáveis como nomes das crianças da turma, lista de livros, letras de músicas, etc.; · Criar um ambiente alfabetizador na sala de aula, disponibilizando materiais escritos variados, como livros infantis, revistas, jornais, cartazes, etiquetas, etc., além de recursos como letras móveis e quadro de números, e incentivando os alunos a interagirem com eles. Bibliografia ALBUQUERQUE, Eliana Borges Correia de. Conceituando alfabetização e letramento. In: SANTOS, C.F.; MENDONÇA, M. (Org). Alfabetização e Letramento: Conceitos e relações. Belo Horizonte: Autêntica, 2007. P. 11-22 GIL, Antonio Carlos. Como elaborar um projeto de pesquisa. São Paulo: Atlas, 2002. GOLDENBERG, Mirian. A arte de pesquisar: como fazer pesquisa qualitativa em Ciências Sociais. Rio de Janeiro: Record, 2004. KLEIMAN, Angela. Preciso ensinar o letramento? Não basta ensinar a ler e escrever? Campinas: CEFIEL/UNICAMP, 2005. (Coleção Linguagem e Letramento em foco). SOARES, Magda. Letramento: um tema em três gêneros. Belo Horizonte: Autêntica, 2003. SOARES, Magda. Alfabetização: a questão dos métodos. São Paulo: Contexto, 2018. image8.png image4.png image7.png image5.png image6.png image2.png image3.png image1.png image17.jpg image14.jpg image11.jpg image10.jpg image12.jpg image15.jpg image13.jpg image16.jpg image9.png