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Escrita Lição 2, Betel, O Verdadeiro Discípulo de CRISTO serve às pessoas e 
não a si mesmo, 4Tr23, Pr. Henrique – EBD NA TV 
 
Para me ajudar PIX 33195781620 (CPF) Luiz Henrique de Almeida Silva 
 
4° Trimestre de 2023, EBD – BETEL 
TÍTULO: Terceira Epistola de João – Instituindo o discipulado baseado na verdade, no 
amor e fortalecendo os laços da fraternidade Cristã 
 
https://youtu.be/c6yhAyOLJME?si=YsTbpGvG-b8BpHMp Vídeo 
Escrita https://ebdnatv.blogspot.com/2023/09/escrita-licao-2-betel-o-verdadeiro.html 
Slides https://ebdnatv.blogspot.com/2023/09/slides-escrita-licao-2-betel-o.html 
Point Point https://www.slideshare.net/henriqueebdnatv/slides-lio-2-betel-o-verdadeiro-
discpulo-de-cristo-serve-s-pessoas-e-no-a-si-mesmopptx 
 
 
TEXTO ÁUREO 
“Amado, procedes fielmente em tudo o que fazes para com os irmãos e para com os 
estranhos” 
3 João 5 
 
 
VERDADE APLICADA 
Como JESUS, devemos abundar em amor e, assim, sermos servos uns dos outros. 
 
 
OBJETIVOS DA LIÇÃO 
Mostrar que o poder está em servir ao menor. 
Expor o verdadeiro sentido do serviço cristão 
Ensinar que o propósito de DEUS para a discípulo é servir 
 
 
TEXTOS DE REFERÈNCIA - Filipenses 2.1-5 
FILIPENSES 2 
1- Portanto, se há algum conforto em CRISTO, se alguma consolação de amor, se 
alguma comunhão no ESPÍRITO, se alguns entranháveis afetos e compaixões, 
2- Completai o meu gozo, para que sintais o mesmo, tendo o mesmo amor, o mesmo 
ânimo, sentindo uma mesma coisa. 
3- Nada façais por contenda ou por vanglória, mas por humildade; cada um considere 
os outros superiores a si mesmo. 
4- Não atente cada um para o que é propriamente seu, mas cada qual também para o 
que é dos outros. 
5- De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em CRISTO 
JESUS 
https://youtu.be/c6yhAyOLJME?si=YsTbpGvG-b8BpHMp
https://ebdnatv.blogspot.com/2023/09/escrita-licao-2-betel-o-verdadeiro.html
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https://www.slideshare.net/henriqueebdnatv/slides-lio-2-betel-o-verdadeiro-discpulo-de-cristo-serve-s-pessoas-e-no-a-si-mesmopptx
https://www.slideshare.net/henriqueebdnatv/slides-lio-2-betel-o-verdadeiro-discpulo-de-cristo-serve-s-pessoas-e-no-a-si-mesmopptx
 
 
LEITURA COMPLEMENTARES 
SEGUNDA – Mt 20.28 O verdadeiro discípulo tem prazer em servir. 
TERÇA – Mt 23.11 O maior deve servir o menor. 
QUARTA – Jo 12.26 O que serve será honrado por DEUS. 
QUINTA – 1 Co 10.33 Trabalhar em prol dos outros. 
SEXTA – 1Pe 4.10 Servir como despenseiro de DEUS. 
SÁBADO – 1 Pe 5.3 Ser o exemplo do rebanho. 
 
 
HINOS SUGERIDOS: 93, 283, 418 
 
 
MOTIVO DE ORAÇÃO 
Ore para que os ministros de DEUS tenham o mesmo sentimento de JESUS. 
 
 
ESBOÇO DA LIÇÃO 
1- O QUE É SERVIR 
1.1. Fazer o que DEUS manda 
1.2. Ser humilde imitando JESUS 
1.3. Amar e obedecer 
2- A QUEM SERVIR 
2.1. A DEUS 
2.2. Ao povo 
2.3. A Igreja 
3- CHAMADO PARA SERVIR 
3.1. Como um diácono à mesa 
3.2. Como um pastor no aprisco 
3.3. Como um samaritano na rua 
 
 
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SUBSÍDIOS EXTRAS PARA A LIÇÃO 
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SERVO - עבד Ìebed (hebraico) 
1) escravo, servo 
1a) escravo, servo, servidor 
1b) súditos 
1c) servos, adoradores (referindo-se a Deus) 
1d) servo (em sentido especial como profetas, levitas, etc.) 
1e) servo (referindo-se a Israel) 
1f) servo (como forma de dirigir-se entre iguais) 
 
SERVO - δουλος doulos (grego) 
1) escravo, servo, homem de condição servil 
1a) um escravo 
1b) metáf., alguém que se rende à vontade de outro; aqueles cujo serviço é aceito por 
Cristo para estender e avançar a sua causa entre os homens 
1c) dedicado ao próximo, mesmo em detrimento dos próprios interesses 
2) servo, atendente 
 
PARA HAVER UNIDADE É PRECISO HUMILDADE 
 
1. O modo digno do viver cristão. 
"Andem de modo digno da vocação” (4.1). O crente é filho de DEUS, é membro do 
corpo de CRISTO, portanto deve portar-se dignamente. 
Não sabeis vós que os vossos corpos são membros de CRISTO? Tomarei, pois, os 
membros de CRISTO e fá-los-ei membros de uma meretriz? Não, por certo. Ou não 
sabeis que o que se ajunta com a meretriz faz-se um corpo com ela? Porque serão, 
disse, dois numa só carne. Mas o que se ajunta com o Senhor é um mesmo espírito. 
Fugi da prostituição. Todo pecado que o homem comete é fora do corpo; mas o que 
se prostitui peca contra o seu próprio corpo. Ou não sabeis que o nosso corpo é o 
templo do ESPÍRITO SANTO, que habita em vós, proveniente de DEUS, e que não 
sois de vós mesmos? Porque fostes comprados por bom preço; glorificai, pois, a 
DEUS no vosso corpo e no vosso espírito, os quais pertencem a DEUS. 1 Coríntios 
6:15-20 
 
A união e intimidade com DEUS pelo ESPÍRITO SANTO que nele habita, faz com que 
o crente seja luz em meio às trevas, seja exemplo para todos, seja representante de 
CRISTO em meio ao mundo que jaz no maligno. 
JESUS, vendo a multidão, subiu a um monte, e, assentando-se, aproximaram-se dele 
os seus discípulos; e, abrindo a boca, os ensinava, dizendo: Bem-aventurados os 
pobres de espírito, porque deles é o Reino dos céus; bem-aventurados os que 
choram, porque eles serão consolados; bem-aventurados os mansos, porque eles 
herdarão a terra; bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque eles 
serão fartos; bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão 
misericórdia; bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão a DEUS; 
bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de DEUS; 
bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o 
Reino dos céus; bem-aventurados sois vós quando vos injuriarem, e perseguirem, e, 
mentindo, disserem todo o mal contra vós, por minha causa. Exultai e alegrai- porque 
é grande o vosso galardão nos céus; porque assim perseguiram os profetas que antes 
de vós. Vós sois o sal da terra; e, se o sal for insípido, com que se há de salgar? Para 
nada mais presta, senão para se lançar fora e ser pisado pelos homens. Vós sois a luz 
do mundo; não se pode esconder uma cidade edificada sobre um monte; nem se 
acende a candeia e se coloca debaixo do alqueire, mas, no velador, e dá luz a todos 
que estão na casa. Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que 
vejam as vossas boas obras e glorifiquem o vosso Pai, que nos céus. Mateus 5:1-16 
 
A Palavra de DEUS nos apresenta pelo menos três virtudes essenciais, a humildade, 
a mansidão e a longanimidade (4.2) para seguirmos unidos a DEUS e a Igreja na 
realização da obra de DEUS. 
Estas três virtudes essenciais são produzidas e são do ESPÍRITO SANTO, sendo 
desenvolvidas no crente a partir de sua comunhão com o mesmo ESPÍRITO SANTO, 
em CRISTO e em louvor e glória ao PAI. 
 
 
2. A humildade. 
 
HUMILDADE - (Strong português) - ταπεινοφροσυνη tapeinophrosune 
1) ter uma opinião humilde de si mesmo 
2) senso profundo de insignificância (moral) 
3) modéstia, humildade, submissão de mente 
 
1. O termo aparece 11 vezes na versão ARC em português. 
A palavra gr. tapeinophrosyne é usada outras seis vezes e traduzida na versão KJV 
em inglês como “humildade” de pensamento (Fp 2.3; Ef 4.2), e como “humildade” (At 
20.19; Cl 2.18,23; 1 Pe 5.5). Várias versões o traduzem, de forma geral, como 
“humildade” (Fp 2.3; At 20.19; 1 Pe 5.5; Ef 4.2; Cl 2.18,23). 
 
 
2. Uma característica cristã. 
É aquela graça específica desenvolvida no cristão pelo ESPÍRITO de DEUS, em que 
ele sinceramente reconhece que tudo o que tem e é deve-se ao DEUS Trino, que 
opera de forma dinâmica a seu favor. Ele então se submete voluntariamente à mão de 
DEUS (Tg 4.610 1־; Pe 5.5-7). Assim, a humildade não deve ser equiparada a um 
piedoso complexo de inferioridade. Ela pode ser fingida pelos falsos mestres (Cl 
2.18,23) por meio de atos de auto humilhação. 
Esta qualidade é louvada no AT (Pv 15.33; 18.12; 22.4). O termo heb. 'anatva (de 
'anah, “ser afligido”) sugere que a humildade de espírito é frequentemente o resultadoda aflição. A vida de muitos reis de Judá e de Israel foram avaliadas de acordo com 
esta característica (1 Rs 21.29; 2 Cr 32.26; 33.23; 34.27; 36.12). Humilhar-se é o 
primeiro passo para o verdadeiro avivamento (2 Cr 7.14; cf. Mq 6.8). O próprio DEUS, 
que é sublime e grandioso, deleita-se em habitar com aquele que tem um espírito 
contrito e humilde, a fim de avivá-lo (Is 57.15). 
JESUS CRISTO, como o supremo exemplo de humildade (Mt 11.29), forneceu aos 
seus discípulos uma demonstração visível de humildade ao lavar-lhes os pés (Jo 13.3-
16). Uma importante passagem cristológica no NT (Fp 2.5-11) encontra seu ponto-
chave no cultivo desse traço de JESUS CRISTO por parte do crente. F.R.H. 
 
Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de 
coração, e encontrareis descanso para a vossa alma. Mateus 11:29 
De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em CRISTO 
JESUS, 
que, sendo em forma de DEUS, não teve por usurpação ser igual a DEUS. Mas 
aniquilou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos 
homens; e, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente 
até à morte e morte de cruz. Filipenses 2:5-8 
 
A humildade, muitas vezes, é confundida com covardia, falta de amor-próprio ou 
alguma coisa negativa, porém, para o cristão é uma qualidade aprendida de JESUS. 
“não teve por usurpação ser igual a DEUS. Mas aniquilou-se a si mesmo, tomando a 
forma de servo” (Fp 2.6,7). JESUS deixou todas as prerrogativas divinas para se 
tornar como um de nós, para assim, ser nosso parente próximo e nos comprar para 
DEUS (Lv 25.12, 47-55; 1 Co 6.20, 7.23 - nossa redenção), tomando sobre Ele nossos 
pecados e doenças e enfermidades e maldições e morrendo por nós na cruz (Is 53.4; 
Mt 8.17; Gl 3.13; 1 Pe 2. 24, 5.7). 
 
JESUS demonstrou na prática a humildade ao lavar os pés dos apóstolos (Jo 13.13-
15). 
Esta virtude essencial é produzidas pelo ESPÍRITO SANTO, sendo desenvolvida no 
crente a partir de sua comunhão com o mesmo ESPÍRITO SANTO, em CRISTO e em 
louvor e glória ao PAI. 
 
 
3. A verdadeira humildade. 
Humildade expressa a modéstia, em oposição ao orgulho e a arrogância (2 Co 12.20). 
Favorece o bem da coletividade no lugar do egoísmo (Jo 17.21-23). Coopera para a 
harmonia nos relacionamentos e promove a unidade no Corpo de CRISTO (1 Co 
12.25). 
 
Estas três virtudes essenciais são produzidas e são do ESPÍRITO SANTO, sendo 
desenvolvidas no crente a apartir de sua comunhão com o mesmo ESPÍRITO SANTO, 
em CRISTO e em louvor e glória ao PAI. Não há quem possa desenvolver tal conduta 
sem que o ESPÍRITO SANTO o transforme (Gl 5.16). 
Nada de orgulho portanto, pois, tudo vem de DEUS e é para DEUS. - Digo, porém: 
Andai em ESPÍRITO e não cumprireis a concupiscência da carne. Gálatas 5:16 
Mas o fruto do ESPÍRITO é: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, 
fé, mansidão, temperança. Contra essas coisas não há lei. E os que são de CRISTO 
crucificaram a carne com as suas paixões e concupiscências. Se vivemos no 
ESPÍRITO, andemos também no ESPÍRITO. Não sejamos cobiçosos de vanglórias, 
irritando-nos uns aos outros, invejando-nos uns aos outros. Gálatas 5:22-26 
 
Importante frisar que o FRUTO (um fruto só) é do ESPÍRITO SANTO. Possui 9 
qualidades, ou virtudes, ou atributos, ou aspectos. Quanto maior submissão ao 
ESPÍRITO SANTO, mas aparecem as tais qualidades. 
 
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Filipenses 2 BEP – CPAD 
Filipenses 2.3 POR HUMILDADE. Devido ao egocentrismo inato do homem caído, o 
mundo não tem em alta estima a humildade e a modéstia. A Bíblia, no entanto, com 
seu conceito teocêntrico do homem e da salvação, atribui máxima importância à 
humildade. (1) A humildade bíblica subentende a consciência das nossas fraquezas e 
a decisão de atribuir de imediato todo crédito DEUS e ao próximo, por aquilo que 
realizamos (Jo 3.27; 5.19; 14.10; Tg 4.6). (2) Devemos ser humildes porque somos 
simples criaturas (Gn 18.27); somos pecaminosos à parte de CRISTO (Lc 18.9-14) e 
não podemos jactar-nos de nada (Rm 7.18; Gl 6.3), a não ser no Senhor (2 Co 10.17). 
Logo, dependemos de DEUS para nosso valor e para nossa frutificação, e não 
podemos realizar nada de valor permanente sem a ajuda de DEUS e do próximo (Sl 
8.4,5; Jo 15.1-16). (3) A presença de DEUS acompanha aqueles que andam em 
humildade (Is 57.15; Mq 6.8). Maior graça é dada aos humildes, mas DEUS resiste 
aos soberbos (Tg 4.6; 1 Pe 5.5). Os mais zelosos filhos de DEUS servem "ao Senhor 
com toda a humildade" (At 20.19). (4) Como crentes, devemos viver em humildade 
uns para com os outros, considerando-os superiores a nós mesmos (cf. Rm 12.3). (5) 
O oposto da humildade é a soberba, um senso exagerado da importância e da 
autoestima da pessoa que confia no seu próprio mérito, superioridade e realizações. A 
tendência inevitável da natureza humana e do mundo é sempre à soberba, e não à 
humildade (1 Jo 2.16; cf. Is 14.13,14; Ez 28.17; 1 Tm 6.17). 
2.5 HAJA EM VÓS O MESMO SENTIMENTO. Paulo enfatiza como o Senhor JESUS 
deixou a glória incomparável do céu e humilhou-se como um servo, sendo obediente 
até à morte para o benefício dos outros (vv. 5-8). A humildade integral de CRISTO 
deve existir nos seus seguidores, os quais foram chamados para viver com sacrifício e 
renúncia, cuidando dos outros e fazendo-lhes o bem. 
2.6 SENDO EM FORMA DE DEUS. JESUS sempre foi DEUS pela sua própria 
natureza e igual ao Pai antes, durante e depois da sua permanência na terra (ver Jo 
1.1; 8.58; 17.24; Cl 1.15,17; ver Mc 1.11; Jo 20.28). CRISTO, no entanto, não se 
apegou aos seus direitos divinos, mas abriu mão dos seus privilégios e glória no céu, 
a fim de que nós, na terra, fôssemos salvos. 
2.7 ANIQUILOU-SE A SI MESMO. O texto grego do qual foi traduzida esta frase, diz 
literalmente, que ele "se esvaziou", i.e., deixou de lado sua glória celestial (Jo 17.4), 
posição (Jo 5.30; Hb 5.8), riquezas (2 Co 8.9), direitos (Lc 22.27; Mt 20.28) e o uso de 
prerrogativas divinas (Jo 5.19; 8.28; 14.10). Esse "esvaziar-se" importava não 
somente em restrição voluntária dos seus atributos e privilégios divinos, mas também 
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na aceitação do sofrimento, da incompreensão, dos maus tratos, do ódio e, 
finalmente, da morte de maldição na cruz (vv. 7,8). 
2.7 A FORMA DE SERVO... SEMELHANTE AOS HOMENS. Para trechos na Bíblia 
que tratam de CRISTO assumindo a forma de servo, ver Mc 13.32; Lc 2.40-52; Rm 
8.3; 2 Co 8.9; Hb 2.7,14. Embora permanecesse em tudo divino, CRISTO tomou sobre 
si uma natureza humana com suas tentações, humilhações e fraquezas, porém sem 
pecado (vv. 7,8; Hb 4.15). 
 
 
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Recomendação ao Amor Fraternal. A Glória e Condescendência de CRISTO 
Filipenses 2:1-11 
Nesse capítulo, o apóstolo retoma o assunto onde o deixou no capítulo anterior, com 
mais exortações aos deveres cristãos. Ele os compele a terem o mesmo parecer e 
serem humildes, em conformidade com o exemplo do Senhor JESUS, o grande 
padrão de humildade e amor. Aqui podemos observar: 
I 
 O grande preceito do evangelho incentivado em nós; isto é, de amarmos uns aos 
outros. Essa é a lei do reino de CRISTO, o lema da sua escola, a vestimenta da sua 
família. Ele tipifica isso dizendo o seguinte (v. 2): “...para que sintais o mesmo, tendo o 
mesmo amor, o mesmo ânimo, sentindo uma mesma coisa”. Sentimos o mesmo 
quando temos o mesmo amor. Os cristãos deveriam ser um em relação ao amor, quer 
tenham a mesma percepção ou não. Isso está sempre ao alcance deles, e sempre 
será o seu dever, e é o caminho mais provável para aproximá-los do julgamento. 
Tendo o mesmo amor. Observe: O mesmo amor que devemos expressar aos outros, 
estes são compelidos a expressá-lo a nós. O amor cristão deve ser um amor mútuo. 
Ame e você será amado. Sendo unidos de alma e mente; não impedir e contrariar ou 
incentivar interesses separados,mas concordar a respeito das grandes coisas de 
DEUS e manter a unidade do ESPÍRITO em outras diferenças. Observe o seguinte: 
1. A urgência tocante do dever. Ele é muito insistente com eles, sabendo a evidência 
que isso dá acerca da nossa sinceridade e o recurso de preservação e edificação do 
corpo de CRISTO. As persuasões ao amor fraternal são estas: (1) “Se há algum 
conforto em CRISTO. Vocês experimentaram a consolação em CRISTO? Então 
evidenciem essa experiência amando uns aos outros”. A doçura que encontramos na 
doutrina de CRISTO deveria abrandar nossos espíritos. Esperamos o conforto em 
CRISTO? Se não queremos ser desapontados, devemos amar uns aos outros. Se não 
tivermos conforto em CRISTO, onde mais poderemos esperar encontrá-lo? Aqueles 
que têm um interesse por CRISTO têm conforto nele, uma consolação firme e 
duradoura (Hb 6.18; 2 Ts 2.16), e, portanto, devem amar uns aos outros. (2) 
“...consolação de amor. Se há algum consolo no amor cristão, no amor de DEUS por 
tw://bible.*/?id=58.2.14|_AUTODETECT_|
vocês, e no amor de vocês por DEUS, ou no amor dos seus irmãos por nós, em 
consideração a tudo isso, tenham o mesmo sentimento. Se vocês alguma vez 
chegaram a encontrar essa consolação, e se, na verdade, acreditam que a graça do 
amor é uma graça consoladora, sejam abundantes nela”. (3) “...comunhão no 
ESPÍRITO. Se existe, de fato, a comunhão com DEUS e com CRISTO pelo 
ESPÍRITO, se existe a comunhão dos santos, pelo fato de serem estimulados e 
impulsionados pelo mesmo ESPÍRITO, então sintam o mesmo; porque o amor cristão 
e o mesmo parecer preservarão a nossa comunhão com DEUS e uns com os outros”. 
(4) “...entranháveis afetos e compaixões, em DEUS e CRISTO, para com vocês. Se 
vocês esperam o benefício das compaixões de DEUS, sejam compassivos uns com 
os outros. Se realmente existir a compaixão entre os seguidores de CRISTO, se todos 
os que são santificados tiverem uma disposição à piedade santa, que isso se torne 
evidente entre vocês”. Quão convincentes e irrefutáveis são esses argumentos! 
Acreditamos que essas coisas seriam suficientes para domar o mais rebelde, e 
amolecer o mais duro, coração. (5) Mais um argumento seria o seu próprio consolo: 
“...completai o meu gozo”. Os ministros sentem grande gozo quando vêem o povo 
tendo o mesmo sentimento e vivendo em amor. Ele tinha sido usado por DEUS para 
levá-los à graça de CRISTO e ao amor de DEUS. “Agora”, diz ele, “se encontraram 
qualquer benefício pela sua participação no evangelho de CRISTO, se tiveram 
qualquer consolo nele, ou vantagem nele, completem o gozo do seu necessitado 
ministro, que pregou o evangelho a vocês”. 
2. Ele propõe alguns meios para promover a unidade do ESPÍRITO. (1) “Nada façais 
por contenda ou por vanglória” (v. 3). Não há maior inimigo para o amor cristão do que 
o orgulho e a paixão. Se fazemos coisas em oposição aos nossos irmãos, nós as 
fazemos por meio da contenda; se as fazemos por meio da ostentação de nós 
mesmos, nós as fazemos por meio da vanglória: ambas destroem o amor cristão e 
inflamam sentimentos não-cristãos. CRISTO veio para destruir todos os inimigos; 
portanto, que não haja entre os cristãos um espírito de oposição e hostilidade. 
CRISTO veio para nos humilhar, e, portanto, não deve haver entre nós um espírito de 
orgulho. (2) “...cada um considere os outros superiores a si mesmo”. Devemos ser 
severos em relação às nossas próprias faltas e caridosos em nossos julgamentos para 
com os outros; devemos ser rápidos em reconhecer nossos próprios defeitos e 
fragilidades, mas prontos para ser tolerantes em relação aos defeitos dos outros. 
Devemos considerar o bem nos outros mais do que o que está em nós; porque 
ninguém melhor do que nós mesmos para conhecer a nossa própria indignidade e 
imperfeições. (3) Devemos nos interessar pelas preocupações dos outros, não por 
curiosidade e com o objetivo de condenar, ou como pessoas intrometidas em assuntos 
alheios, mas por amor e compaixão cristã: “Não atente cada um para o que é 
propriamente seu, mas cada qual também para o que é dos outros” (v. 4). Um espírito 
egoísta destrói o amor cristão. Não devemos estar preocupados somente com a nossa 
honra, nosso bem-estar físico e segurança, mas com os outros também; e regozijar-
nos na prosperidade dos outros tanto quanto em nossa própria prosperidade. 
Devemos amar nosso próximo como a nós mesmos e tornar nossa a causa dele. 
II 
 Aqui está um padrão do evangelho proposto para nossa imitação, e esse é o exemplo 
do nosso Senhor JESUS CRISTO: “De sorte que haja em vós o mesmo sentimento 
que houve também em CRISTO JESUS” (v. 5). Observe: Os cristãos devem ter o 
mesmo sentimento de CRISTO. Devemos imitar a sua vida, se queremos nos 
beneficiar da sua morte. “Se alguém não tem o ESPÍRITO de CRISTO, esse tal não é 
dele” (Rm 8.9). Qual era o sentimento de CRISTO? Ele era notavelmente humilde; 
precisamos aprender isso dele. “...aprendei de mim, que sou manso e humilde de 
coração” (Mt 11.29). Se somos, de fato, humildes, devemos sentir o mesmo; e, se 
queremos ser semelhantes a CRISTO, devemos ser humildes. Devemos andar no 
mesmo espírito e nos mesmos passos do Senhor JESUS, que se humilhou a si 
mesmo a ponto de sofrer e morrer por nós. Não somente para satisfazer a justiça de 
DEUS, e pagar o preço da nossa redenção, mas para servir de exemplo, para que 
sigamos os seus passos. Temos aqui as duas naturezas e os dois estados do nosso 
Senhor JESUS. É perceptível que o apóstolo, tendo oportunidade de mencionar o 
Senhor JESUS, e em virtude do sentimento que havia nele, busca alongar-se acerca 
da descrição da sua pessoa. Este é um assunto agradável, e um ministro do 
evangelho deve ter prazer em discorrer a respeito dele. Qualquer oportunidade 
deveria ser prontamente aproveitada. 
1. Temos aqui as duas naturezas de CRISTO: sua natureza divina e sua natureza 
humana. (1) “...que, sendo em forma de DEUS...” (v. 6), tomando parte da natureza 
divina, como o unigênito e eterno Filho de DEUS. Isso está de acordo com João 1.1: 
“No princípio, era o Verbo, e o Verbo estava com DEUS”: isso significa a mesma coisa 
que ser a “...imagem do DEUS invisível” (Cl 1.15), e “...o resplendor da sua glória, e a 
expressa imagem da sua pessoa” (Hb 1.3). “...não teve por usurpação ser igual a 
DEUS”. Ele não se sentiu culpado de violar algo que não pertencia a Ele, ou apropriar-
se de direito alheio. Ele disse: “Eu e o Pai somos um” (Jo 10.30). É o grau mais alto de 
usurpação para qualquer mero ser humano ou criatura aspirar ser igual a DEUS, ou 
professar ser um com o Pai. Isto não é roubar a DEUS nos dízimos e nas ofertas, mas 
no direito da sua divindade (Ml 3.8). Alguns entendem que a expressão sendo em 
forma de DEUS – en morphe Theou huyparchon se refere à sua manifestação em 
uma glória divina e majestosa aos patriarcas, e aos judeus, no Antigo Testamento, que 
com freqüência era chamada de glória, de Shequiná. A palavra é usada nesse sentido 
pela LXX e pelo Novo Testamento. Ele “...manifestou-se a dois deles”, en hetera 
morphe – em outra forma (Mc 16.12). Metemorphote – Ele foi transfigurado diante 
deles (Mt 17.2, versão inglesa KJV). E “...não teve por usurpação ser igual a DEUS”. 
Ele não buscou agarrar-se a essa glória, nem cobiçar aparecer nela. Ele esvaziou-se 
da majestade do seu aspecto anterior enquanto esteve nesta terra, o que parece ser o 
sentido da expressão peculiar: ouk harpagmon hegesato. (2) Sua natureza humana: 
“...fazendo-se semelhante aos homens” e “...achado na forma de homem”. Ele 
realmente se tornou homem, participou da nossa carne e sangue, apareceu com a 
natureza humana e assumiu essa natureza voluntariamente; foi seu próprio ato e por 
seu próprio consentimento. Não podemos dizer que a nossa participação na natureza 
humana é assim. Ele, na verdade, “...aniquilou-se a si mesmo”, esvaziou-se das 
honras e glórias do mundo acima e da sua aparência anterior,para vestir-se com os 
trapos da natureza humana. Ele foi, em tudo, semelhante a nós (Hb 2.17). 
2. Vemos então os seus dois estados, o de humilhação e o de exaltação. (1) Seu 
estado de humilhação. Ele não só tomou sobre si a semelhança e forma de homem, 
mas a forma de servo, isto é, um homem em um estado desprezível. Ele não era 
apenas o servo de DEUS que fora escolhido, mas veio para ministrar aos homens, e 
esteve no meio deles como alguém que serviu em um estado desprezível e servil. 
Imaginaríamos que o Senhor JESUS, ao se tornar homem, se tornasse um príncipe e 
aparecesse em esplendor. Mas ocorreu exatamente o oposto: “...tomando a forma de 
servo”. Ele foi criado de maneira humilde, provavelmente trabalhando com seu pai na 
sua profissão. Toda a sua vida foi uma vida de humilhação, baixeza, pobreza e 
desgraça; Ele não tinha onde reclinar a sua cabeça, vivia de esmolas, era “...homem 
de dores, experimentado nos trabalhos”, não demonstrava pompa exterior ou qualquer 
marca de distinção em relação às outras pessoas. Essa foi a humilhação da sua vida. 
Mas o passo mais desprezível da sua humilhação foi a sua morte na cruz. Ele foi 
“...obediente até à morte e morte de cruz”. Ele não somente sofreu, mas foi 
voluntariamente obediente; Ele obedeceu à lei, sob a qual se colocou voluntariamente 
como Mediador, e por meio da qual foi obrigado a morrer. “...tenho poder para a dar e 
poder para tornar a tomá-la. Esse mandamento recebi de meu Pai” (Jo 10.18). Ele 
nasceu sob a lei (Gl 4.4). Ressalta-se a maneira da sua morte, que tinha nela todas as 
circunstâncias possíveis de humilhação: “...e morte de cruz”, uma morte maldita, 
dolorosa e vergonhosa – uma morte amaldiçoada pela lei (“Maldito todo aquele que for 
pendurado no madeiro”, veja Gl 3.13), cheia de dor, o corpo pregado através das 
partes nervosas (das mãos e dos pés) e pendurado com todo o seu peso sobre a cruz; 
e a morte de um malfeitor e um escravo, não de um homem livre, exposto como 
espetáculo público. Tal era a condescendência do JESUS bendito. (2) Sua exaltação: 
“Pelo que também DEUS o exaltou soberanamente”. Sua exaltação foi a recompensa 
da sua humilhação. Pelo fato de Ele se humilhar, DEUS o exaltou; e o exaltou 
soberanamente, hyperypsose – a uma posição extraordinariamente elevada. Ele 
exaltou sua pessoa completa, a natureza humana, bem como a divina; porque Ele 
veio na forma de DEUS bem como na forma de homem. Com sua natureza divina, 
tinha seus direitos e a manifestação da “...glória que tinha contigo antes que o mundo 
existisse” (Jo 17.5), não uma nova obtenção de glória; e assim o próprio Pai é 
exaltado. Mas a exaltação distintiva relacionava-se à sua natureza humana que, 
sozinha, parece ser capaz disso, embora em conjunção com a divina. Sua exaltação 
aqui consiste em honra e poder. Em honra, pois assim Ele recebeu “...um nome que é 
sobre todo o nome”, um título de dignidade acima de todas as criaturas, homens e 
anjos. E, em poder: “...para que ao nome de JESUS se dobre todo joelho...”. Toda 
criação deve estar sujeita a Ele: “...dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da 
terra”, os habitantes do céu e da terra, os vivos e os mortos. Ao nome de JESUS; não 
ao som da palavra, mas da autoridade de JESUS; todos devem prestar uma 
homenagem solene. E que “...toda língua confesse que JESUS CRISTO é o Senhor, 
para glória de DEUS Pai” – cada nação e língua deveria publicamente reconhecer o 
império universal do Redentor exaltado, que disse: “É-me dado todo o poder no céu e 
na terra” (Mt 28.18). Observe a vasta extensão do reino de CRISTO; ele alcança o céu 
e a terra, e a todas as criaturas que neles estão, anjos e homens, mortos e vivos. 
“...para glória de DEUS Pai”. Observe: Confessamos que JESUS CRISTO é Senhor 
para a glória de DEUS, o Pai; porque é sua vontade que todos honrem o Filho, como 
honram o Pai. Todo respeito prestado a CRISTO redunda na honra do Pai. “...quem 
me recebe a mim, recebe aquele que me enviou” (Mt 10.40). Com. Bíblico - Matthew 
Henry (Exaustivo) AT e NT 
 
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Escrita Lição 2, Betel, O Verdadeiro Discípulo de CRISTO serve às pessoas e 
não a si mesmo, 4Tr23, Pr. Henrique – EBD NA TV 
 
4° Trimestre de 2023, EBD – BETEL 
TÍTULO: Terceira Epistola de João – Instituindo o discipulado baseado na verdade, no 
amor e fortalecendo os laços da fraternidade Cristã 
 
TEXTO ÁUREO 
“Amado, procedes fielmente em tudo o que fazes para com os irmãos e para com os 
estranhos” 
3 João 5 
 
VERDADE APLICADA 
Como JESUS, devemos abundar em amor e, assim, sermos servos uns dos outros. 
 
OBJETIVOS DA LIÇÃO 
Mostrar que o poder está em servir ao menor. 
Expor o verdadeiro sentido do serviço cristão 
Ensinar que o propósito de DEUS para a discípulo é servir 
 
TEXTOS DE REFERÈNCIA - Filipenses 2.1-5 
FILIPENSES 2 
1- Portanto, se há algum conforto em CRISTO, se alguma consolação de amor, se 
alguma comunhão no ESPÍRITO, se alguns entranháveis afetos e compaixões, 
2- Completai o meu gozo, para que sintais o mesmo, tendo o mesmo amor, o mesmo 
ânimo, sentindo uma mesma coisa. 
3- Nada façais por contenda ou por vanglória, mas por humildade; cada um considere 
os outros superiores a si mesmo. 
4- Não atente cada um para o que é propriamente seu, mas cada qual também para o 
que é dos outros. 
5- De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em CRISTO 
JESUS 
 
LEITURA COMPLEMENTARES 
SEGUNDA – Mt 20.28 O verdadeiro discípulo tem prazer em servir. 
TERÇA – Mt 23.11 O maior deve servir o menor. 
QUARTA – Jo 12.26 O que serve será honrado por DEUS. 
QUINTA – 1 Co 10.33 Trabalhar em prol dos outros. 
SEXTA – 1Pe 4.10 Servir como despenseiro de DEUS. 
SÁBADO – 1 Pe 5.3 Ser o exemplo do rebanho. 
 
HINOS SUGERIDOS: 93, 283, 418 
 
MOTIVO DE ORAÇÃO 
Ore para que os ministros de DEUS tenham o mesmo sentimento de JESUS. 
 
ESBOÇO DA LIÇÃO 
1- O QUE É SERVIR 
1.1. Fazer o que DEUS manda 
1.2. Ser humilde imitando JESUS 
1.3. Amar e obedecer 
2- A QUEM SERVIR 
2.1. A DEUS 
2.2. Ao povo 
2.3. A Igreja 
3- CHAMADO PARA SERVIR 
3.1. Como um diácono à mesa 
3.2. Como um pastor no aprisco 
3.3. Como um samaritano na rua 
 
INTRODUÇÃO 
JESUS é o maior e mais perfeito exemplo de serviço ao próximo. Ele é o DEUS que 
deixou a Sua glória para servir com Sua própria vida, mostrando que o verdadeiro poder 
de um discípulo é quando se torna servo. 
 
1- O QUE É SERVIR 
O conceito de servir é bastante amplo, no entanto, de forma resumida, o dicionário diz 
que é: “Ser útil a alguém ou algo, auxiliando-o a realizar ou conseguir alguma coisa; 
estar às ordens; atender a um propósito; zelar por alguém “. Nesse contexto, é 
impossível e desafiador ser um discípulo de CRISTO e não se aplicar a essas atividades 
[1Pe 4.10]. É ser obediente a DEUS, é seguir uma vocação [1Co 15.58], é amar “os 
irmãos e os estranhos”, é imitar JESUS e tê-lo como fiel modelo a ser seguido [1Co 
11.1]. 
 
1.1. Fazer o que DEUS manda 
JESUS disse que quem não dá fruto, Ele corta; e o que dá fruto Ele poda, para frutificar 
ainda mais [Jo 15.2]. Isso significa que DEUS espera dos seus discípulos que sirvam 
com excelência! Trabalhar para DEUS é fazer o que Ele manda. JESUS foi um 
“trabalhador” do Pai, servindo debaixo de obediência [Fp 2.8]. Quando o discípulo deixa 
de glorificar a DEUS e de fazer seu trabalho, que é servir, está “seguindo o mau 
exemplo”, como Diótrefes [3 Jo 11]. 
Tiago 4.17 diz: “Aquele, pois, que sabe fazer o bem e o não faz, comete pecado”. Já 
recebemos uma ordem de DEUS, quando disse: “Não me escolhestes vós a mim, mas 
eu vos escolhi a vós, e vos nomeei, para que vades e deis fruto, e o vosso fruto 
permaneça, a fim de que tudo quanto em meu nome pedirdes ao Pai ele vo-lo conceda. 
Isto vos mando: que vos ameis uns aos outros.” [Jo 15.16-17]. O verdadeiro discípulo 
pressupõe disposição para servir, e não para ser servido. Uma excelente companhia 
para o discípulo é a virtude da humildade que,infelizmente, nos dias de hoje, não tem 
sido mais considerada uma virtude. Agindo assim, opõe-se a JESUS, que declarou: 
“Bem como o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e para dar a 
sua vida em resgate de muitos.” [Mt 20.28]. Ser discípulo não é “dar ordens”, é receber 
uma ordem e cumpri-la. 
 
1.2. Ser humilde imitando JESUS 
O termo humildade tem origem no latim humus, que significa “terra, chão”. Ser humilde 
não é, portanto, estar nas alturas; JESUS, que estava, desceu. A humildade de JESUS 
é um dos grandes destaques em Sua liderança. Ele diz sobre si mesmo: “… pois sou 
manso e humilde de coração” [Mt 11.29]. Mesmo sendo DEUS, JESUS se humilhou, 
fazendo-se homem e servo, conforme relata Filipenses 2. O orgulho é oposição à 
humildade, por isso “DEUS resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes” [Tg 4.6]. 
O discípulo orgulhoso, que despreza a humildade por se achar mais importante que 
qualquer outro, está manifestando a “Síndrome de Diótrefes” e será destituído do que 
ele julga ser “seu poder”. Qualquer discípulo sem humildade, que fale com arrogância, 
não é um bom líder [Jr 48.29]. Mas os que imitam JESUS, sua forma de interagir com 
as pessoas, acertam em todos os aspectos de sua vida, demonstrando compaixão, 
altruísmo, empatia e amor [Jo 8.3-11]. 
O Autêntico discípulo é comprometido com CRISTO e está alinhado aos seus valores: 
é humilde, não grita, não manipula nem intimida as pessoas. Afinal de contas, quem 
tem bons argumentos não precisa elevar o tom de sua voz nem fazer intimidações. 
Quanto mais alguém se impuser por meio da acidez verbal, menos será ouvido, falar 
com grosseria é próprio de quem é moralmente fraco, e precisa, pela intimidação, impor 
aquilo que não consegue pela razão. 
 
1.3. Amar e obedecer 
Por amor, DEUS enviou JESUS para nos salvar [Jo 3.16]; e o Filho, em obediência, 
cumpriu Seu chamado, dando Sua vida por amor a nós [Ef 5.1-2]. CRISTO foi o maior 
exemplo de servo por Sua obediência. Em Filipenses 2.8, Paulo escreve que JESUS foi 
“obediente até à morte, e morte de cruz” e nos exorta a termos “o mesmo sentimento 
que houve em CRISTO JESUS” [Fp 2.5]. 
O amor e a obediência são importantes traços do caráter de um verdadeiro cristão. Ao 
contrário do que muitos pensam, ser discípulo não significa ser autônomo, fazer o que 
quiser. Mas amar as pessoas e servi-las. Warren W. Wiersbe disse: “Um dos problemas 
das igrejas de hoje é o número excessivo de celebridades e a falta de servos”. João 
exorta a procedermos “fielmente em tudo o que fazemos para com os irmãos, e para 
com os estranhos”. Diferentemente de Diótrefes, que só pensava em vantagens 
pessoais, a igreja também tinha Demétrio e Gaio, dispostos a servir. 
 
2- A QUEM SERVIR 
O discípulo de CRISTO demonstra amor a DEUS enquanto serve aos diversos grupos 
de pessoas [Hb 6.10] que carecem de sua assistência espiritual, social e amor. Entre 
eles: os pobres, órfãos e viúvas, prioritariamente [Tg 1.27]; a comunidade de fé [Gl 6.10]; 
os conhecidos e desconhecidos [Lc 10.25-37]; os nacionais e os estrangeiros [Mc 
16.15]. O fato é que servir se refere a dar suporte ao outro, ajudando a levar as cargas 
pesadas [Gl 6.2]. Assim, a expressão que melhor caracteriza um autêntico discípulo é 
a de servo. 
 
2.1. A DEUS 
Servir a DEUS é cumprir com alegria e dedicação as tarefas que nos foram dadas [SI 
100.2]. JESUS sintetizou assim: “Em verdade vos digo que quando o fizestes a um 
destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes” [Mt 25.40]. A mensagem é simples: 
fazer aos outros é servir a DEUS! Diótrefes não tinha esta visão, ele servia a si próprio. 
João escreve: “Quem faz bem é de DEUS; mas quem faz mal não tem visto a DEUS” 
[3Jo 11]. 
John R. W. Stott (1, 2 e 3 João – Introdução e comentário, Vida Nova, 1982, p. 196): 
“João deixa a sua descrição do dano que estava sendo feito por Diótrefes para dar uma 
palavra de conselho pessoal a Gaio, seguida de uma recomendação de Demétrio. 
Talvez esteja preocupado, temendo que mesmo Gaio fosse influenciado por Diótrefes. 
(…) O imperativo “sigas” é mimou, imites. Todo indivíduo é um imitador. É-nos natural 
olhar outras pessoas como nosso modelo e copiá-las. (…) mas Gaio deve escolher 
cuidadosamente o seu modelo”. Nós também precisamos estar bem atentos quanto aos 
nossos referenciais, principalmente quanto à nossa atuação em uma igreja local. 
 
2.2. Ao povo 
Gaio foi reconhecido por João por ser um cristão generoso e hospitaleiro, que dava 
abrigo aos missionários [3 Jo 3-8]. Com isso, além de estar participando ativamente da 
evangelização, também era um promotor de edificação e bom testemunho na igreja 
local. Diótrefes não tinha a mesma atitude altruísta. Ao contrário, era ambicioso e 
arrogante. A qualidade do verdadeiro discípulo é mensurada pelo amor demonstrado 
aos outros. Ser um verdadeiro discípulo é considerar as pessoas superiores a si mesmo 
[Fp 2.3]. O zelo de JESUS fez com que nenhum daqueles que DEUS o havia dado se 
perdesse [Jo 17.12]. 
Gaio e Demétrio eram homens comprometidos com a verdade, amorosos e humildes, 
participantes dos sofrimentos de CRISTO. Quanto a Diótrefes, tratava-se de um 
prepotente, cuja energia física e emocional era gasta naquilo que não era essencial. O 
discípulo que se inspira em JESUS serve em seu ministério tendo JESUS como modelo, 
construindo um relacionamento com base no amor e no respeito a todos sem distinção. 
 
2.3. A Igreja 
Pedro, um dos primeiros líderes da igreja, recomendou: “Apascentai o rebanho de 
DEUS, que está entre vós, tendo cuidado dele, não por força, mas voluntariamente; 
nem por torpe ganância, mas de ânimo pronto.” [1Pe 5.2]. A responsabilidade do 
verdadeiro discípulo é cuidar do rebanho de CRISTO, como recomendou e exemplificou 
o apóstolo Paulo [2Co 11.28]. A igreja é formada por pessoas e servi-las é servir a 
DEUS. JESUS disse claramente a Pedro: “Amas-me? (…) Apascenta as minhas 
ovelhas” [Jo 21.16]. Paulo ensina que o amor fraternal e a honra devem ser regra no 
serviço à comunidade cristã [Rm 12.10]. 
João mostra que Diótrefes errou ao não se inspirar em JESUS, o Cabeça, que ama e 
defende a Igreja. Ele julgava ser o senhor da igreja, por isso excluía quem não acatava 
“suas” proibições e ordens abusivas, tendo, assim, seu discipulado reprovado [3Jo 10]. 
Além disso, demonstrava não conhecer o Senhor da Igreja [Cl 1.18]. 
 
3- CHAMADO PARA SERVIR 
JESUS deixou Sua glória para servir. Ele próprio explica Sua missão ao dizer que não 
“veio para ser servido, mas para servir” [Mt 20.28]. E fala ainda que “o servo não é maior 
que seu senhor” [Jo 13.16], indicando que nós também fomos chamados para servir. 
 
3.1. Como um diácono à mesa 
Em Atos 6, vemos a instituição do diaconato na igreja, diante de uma necessidade que 
os líderes passaram a ter, à medida que a igreja crescia [At 2.41, 47]. O termo diácono 
vem do grego e significa “ministro”, “servo”, “ajudante”. Essa função se tornou crucial 
para que os apóstolos se dedicassem à pregação e à oração, enquanto os diáconos 
serviam aos irmãos: “Não é razoável que nós deixemos a palavra de DEUS e sirvamos 
às mesas. Escolhei, pois, irmãos … de boa reputação, cheios do ESPÍRITO SANTO e 
de sabedoria” [At 6.2-3a]. Eles deveriam servir bem nesta função, para com isso adquirir 
para si uma boa posição e muita confiança na fé em CRISTO [1 Tm 3.13]. 
Todos devem servir, mas cabe aos diáconos um serviço primordial de acolhimento e 
assistência social aos necessitados. A função diaconal foi instituída porque as viúvas 
estavam sendo esquecidas [At 6.1]. Assim, foram “escolhidos para servir à mesa”. 
 
3.2. Como um pastor no aprisco 
O discípulo que exerce a liderança, assim como um pastor de ovelhas, é um zelador e, 
também, um guia que cuida (apascenta) das ovelhas no aprisco [SI 23]. Um discípulo 
verdadeiro, assim como um pastor de ovelhas, assume o cuidado e responsabilidades 
para garantir a segurança do rebanho, bem como a orientação para mantê-lo vivo; 
nenhuma ovelha subsistirá sem o cuidadodo pastor, assim também o discípulo sem o 
Mestre Supremo. A liderança deve alimentá-las com a Palavra de DEUS e ser capaz de 
ajudar a aumentar a fé de suas ovelhas [Rm 10.17]. Pedro, que foi chamado para 
apascentar as ovelhas de CRISTO [Jo 21.17], elenca uma série de atividades próprias 
da liderança que cumpre corretamente seu chamado [1 Pe 5.2-3]. 
O discípulo de CRISTO precisa estar sempre aberto ao diálogo e desejoso para fazer a 
vontade de DEUS [2Co 6.11]. Ele usa sua autoridade de forma que promova a obra de 
DEUS e não qualquer agenda pessoal. Diótrefes olhava para a igreja local do alto do 
pedestal, abusando das suas atribuições. Para ele, ser um autêntico discípulo era 
exercitar arbitrariamente o poder. Esse nunca foi o comportamento avalizado por DEUS. 
JESUS disse: “Eu sou o bom Pastor; o bom Pastor dá a sua vida pelas ovelhas. Mas o 
mercenário, que não é pastor, de quem não são as ovelhas, vê vir o lobo, e deixa as 
ovelhas, e foge; e o lobo as arrebata e dispersa.” [Jo 10.11-12]. 
 
3.3. Como um samaritano na rua 
Servir não diz respeito às quatro paredes de uma igreja, mas mostrar o amor e 
misericórdia de DEUS em qualquer lugar [Lm 3.22]. Na Parábola do “Bom Samaritano”, 
JESUS mostra isso a um doutor da lei (religioso) que queria saber como herdar a vida 
eterna. Com as figuras de um sacerdote, um levita e um samaritano, CRISTO mostra 
que apenas este último serviu àquele que estava ferido na estrada, enquanto os outros 
sequer pararam para socorrer aquele homem [Lc 10.25-37]. 
A essência do cristianismo é servir ao próximo. E isso acontece quando deixamos 
nossas próprias necessidades para atender, socorrer, amparar, aconselhar, cuidar 
daquele que precisa de ajuda. Não se trata de cargos, mas de serviço. Não é necessário 
atribuição ministerial para ser mais sensível ao clamor do necessitado, servindo seu 
próximo com amor [At 9.36]. 
 
CONCLUSÃO 
Quando entendemos o que significa servir, estamos conscientes de que este é o 
chamado primordial do ministério cristão, tendo JESUS como nosso principal exemplo. 
Além disso, compreendemos que o alvo de nosso serviço deve ser as pessoas, na igreja 
e em outros ambientes que frequentamos, e não nós mesmos.

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